4. CRISE DO PETRÓLEO
A primeira fase ocorreu, em 1956, depois que o presidente do Egito Gamal
Nasser nacionalizou o Canal de Suez até então propriedade de uma empresa
Anglo-Francesa. O canal é uma importante passagem de exportação de
produtos da região para países ocidentais, pelo que, em virtude dessa crise,
o abastecimento foi interrompido, com o bloqueio do Canal, levando a um
aumento súbito do preço do petróleo.
A segunda fase aconteceu, em 1973, em protesto pelo apoio prestado pelos
Estados Unidos a Israel durante a Guerra do Yom Kippur, tendo os países
árabes organizados na OPEP, aumentado o preço do petróleo em mais de
300% (6).
5. A terceira fase ocorreu, na segunda metade da década de
1970, durante a crise política no Irã e a consequente
deposição de Xá Reza Pahlevi, que desorganizou todo o
setor de produção no Irã, onde os preços aumentaram em
mais de 1000%. Na sequência da Revolução iraniana,
travou-se a Guerra Irã-Iraque, tendo o preço disparado em
face da súbita diminuição da produção dos dois países.
A quarta fase foi na Guerra do Golfo, em 1991, depois de o
Iraque, governado por Saddam Hussein ter invadido o país
vizinho Kuwait, quando foram incendiados alguns poços de
petróleo, provocando uma crise econômica e ecológica.
A quinta fase deu-se no ano de 2008, quando os preços
subiram, em virtude de movimentos especulativos em nível
global (7).
7. Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo), as reservas
de petróleo e gás natural da Petrobrás no Brasil ficaram em
13,920 bilhões barris de óleo em 2007.
Uma nova estimativa prevê que a reserva recentemente
encontrada no pré-sal, tem potencial para dobrar o volume de
óleo e de gás que poderá ser extraído do subsolo brasileiro.
Outras estimativas apontam que o Pré-Sal pode colocar o
Brasil entre os dez maiores produtores de petróleo do
mundo.
Maior demanda por mão de obra especializada e
investimentos, com a contratação de navios-sonda e
plataformas.