SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 7
Alunos: Geiza Batista / Nº 09
Jonathan Junio / Nº 18
Mariana Almeida / Nº 27
Newton Júnior / Nº 42
Série / Turma: 3º “G”
Professora: Áurea
Liberalismo e Democracia
1º Liberdade ou Igualdade?
No século XIX, as exigências democráticas não partiam apenas dos burgueses, cujo o número
crescia consideravelmente, já que a Revolução Industrial, iniciada no século anterior,
aumentara a concentração urbana.
O impacto das recentes organizações da massa deram a tônica do pensamento político do
século XIX. Diante das novas exigências de igualdade, segundo as quais a liberdade deveria se
estender a um número cada vez maior de pessoas por meio da legislação e de garantias
jurídicas.
As reivindicações de igualdade manifestaram-se das mais variadas maneiras:
Ampliando das formas de representação (partidos, sindicatos);
Exigências de liberdade de imprensa.
Implantação da escola elementar universal, leiga, gratuita e obrigatória, cuja luta se
mostrou bem-sucedida na Europa e nos Estados Unidos.
Desse Modo, os polos de liberdade e igualdade representam um confronto que ficou
claro no século XIX, mas que até hoje dilacera o pensamento liberal, dando origem a
duas tendências principais;
o liberalismo conservados, que defende a liberdade, mas não a democracia: nele não
prevalecem aspirações igualitárias;
o liberalismo radical, que, além da liberdade, defende a igualdade, a extensão dos
benefícios a todos.
2º O Liberalismo inglês
No século XIX, a Inglaterra constituía o país mais poderoso do mundo, pois o império colonial
britânico expandira-se pelos diversos continentes. No campo da filosofia, desenvolvia-se a
teoria utilitarista, cujos principais representantes foram Jeremy Bentham e Jhon Stuart Mill.
Jeremy Bentham é o fundadordo utilitarismo. A teoria utilitarista pretende ser instrumento de
renovação social, com base em um método rigorosamente científico.
Bentham substituiu a teoria do direito natural, típica dos filósofos contratualistas do século
anterior, pelo “princípio da utilidade”: o único critério para orientar o legislador é criar leis que
promovam a felicidade para o maior número de cidadãos e, nesse sentido, critica as resoluções
liberais que levam ao egoísmo.
Sob a influência de sua mulher, Harriet Taylor, feminista e socialista, participou da fundação da
primeira sociedade defensora do direito de voto para as mulheres.
3º O Liberalismo Francês
Enquanto na Inglaterra e nos Estados Unidos as instituições políticas e sociais consolidavam os
ideais liberais, a franca enfrentou no século XIX experiências difíceis e contraditórias, após a
esperança de “liberdade, igualdade e fraternidade”, representada pela Revolução Francesa:
o governo do revolucionário Robespierre, declaradamente ultrademocrático,
descambou no Terror.;
Napoleão Bonaparte foi coroado imperador;
Com Napoleão III, a Franca entrou no segundo Império, distanciando-se cada vez mais
dos ideais democráticos.
4º Hegel: a crítica ao contratualíssimo.
Friedrich Hegel, filosofo alemão, acompanhou apaixonadamente os acontecimentos que
marcaram um ponto de ruptura da história: a derrocada do mundo feudal e o fortalecimento
da ordem burguesa. É essa contradição dialética cuja resolução Hegel aponta como a tarefa da
Razão.
A dialética do senhor e do escravo.
Na obra Fenomenologia do espírito, Hegel desenvolve uma passagem importante para
compreender a maneira dialética pela qual ele explica como a consciência torna-se
autoconsciência.
O Estado: síntese final
A dialética da consciência-de-si não deve nos fazer supor que Hegel estaria, como os
contratualistas, explicando um possível “estado de natureza”.
Segundo a concepção dialética hegeliana, o Estado sintetiza, numa realidade coletiva, a
totalidade dos interesses contraditórios entre os indivíduos.
A influência hegeliana
Hegel exerceu grande influência na política posterior, e seus seguidores dividiram-se em dois
grupos opostos, denominados direita e esquerda hegeliana. Entre esses últimos, encontram-se
Marx e Engels.
5º as contradições do século XIX
Em comparação com as teorias liberais dos dois séculos anteriores, os pensadores do século
XIX Representam um avanço em direção as ideias de liberdade e igualdade. No entanto, nesses
período ainda persistiam inúmeras contradições:
Nem sempre a implantação das aspirações liberais conciliou os interesses econômicos
aos aspectos éticos e intelectuais que essas mesmas teorias defendiam.
As teorias socialistas
1º A origem do proletariado
No início do século XIX, as revoluções burguesas do século anterior encontravam-se ameaçadas
pelas forças conservadores do feudalismo em decomposição, representadas pela nobreza e pelo
clero, ansiosas para restaurar o absolutismo e excluir a burguesia do poder político.
A partir de 1848, o proletariado procurava expressas sua própria ideologia, oposta as pensamento
liberal e inspiradora de início no socialismo utópico, deixando mais clara a cisão entre burgueses e
proletários.
As cidades inchavam com a massa de operários mal acomodados em moradias precárias,
trabalhando em fabricas insalubres e recebendo baixos salários. Miséria, jornada de trabalho
excessiva e exploração de mão de obra infantil configuravam um estado de injustiça social que
gerava protestos e anseios de mudança.
2º O socialismo utópico
Os teóricos do socialismos elaboraram teorias distintas e propuseram soluções diversas, mas e
possível observar alguns traços comuns entre eles.
Owen
Para o britânico Robert Owen, o trabalho e criado de riqueza, que não e usufruída pelo operário,
mas, ao contrário, lhe e extorquida.
Saint-Simon
O francês Henri de Saind-Simon estabeleceu o plano de uma sociedade industrial dirigida pelos
produtores, entendendo por produtores não so a classe operaria, mas todos os que criam, sejam
banqueiros, empresários, sábios ou artistas. Seu objetivo era melhoras a sorte da classe mais
numerosa e mais pobre.
Fourier
Também Charles Fourier não destaca o antagonismo entre as classes. Faz uma critica arguta e
impiedosa ao sistema capitalista e á cobiça dos comerciantes, mas seu plano de associação
voluntária, o falanstério.
Proudhon
Outros caminhos foram percorridos por Pierre Joseph Proudhon. Deputado atualmente, criou um
banco popular para oferecer empréstimos a baixos juros, defendeu a instrução pública e participou
ativamente da Primeira Internacional.
Crítica marxista ao socialismo utópico
Foram Marx e Engels que classificaram as teorias que os antecederam como socialismo utópico, a
elas contrapondo o que chamaram de socialismo cientifico.
3º O marxismo
No século XIX, a Alemanha ainda se encontrava dividida. A unificação politica ocorreria apenas em
1871, após três guerras e muitas tentativas de unificação econômica. Portanto, foi numa Alemanha
agitada e cheia de problemas eu surgiu o marxismo, elaborado por Karl Marx e Friedrich Engls.
Além da colaboração ideológica, Engls era industrial e pôde, por diversas vezes, ajudar Marx
financeiramente nos momentos mais críticos de sua vida pessoal.
Para a elaboração da doutrina, partiram da leitura dos economistas ingleses Adam Smith e David
Ricardo, da filosofia de Hegel, dos filósofos do socialismo utópico e de Ludwig Feuerbach.
O materialismo dialético
Ao contrário do idealismo de Hegel, para Marx a Matéria e o dado primário, a fonte da consciência,
e esta é um dado secundário, derivado, pois é reflexo da matéria.
O materialismo mecanicista parte da constatação de um mundo composto de coisas e, em
últimaanálise, de partículas materiais que se combinam de forma inerte.
O materialismo histórico
O materialismo histórico é a teoria que explica os princípios do materialismo dialético ao
campo da história. Como o próprio nome indica, é a explicação da história por fatores
matérias, ou seja, econômicos e técnicos.
A Mais-valia
O sistema capitalista sustenta-se pela produção de mercadorias.
Mercadora e tudo o que e produzido tendo em vista o valor de troca e não o valor de uso.
Ou seja, a mercadoria é o que se vende, enquanto o valor de uso está, por exemplo, na
roupa que fazemos para nosso próprio uso.
A crítica ao Estado
Marx não escreveu uma obra especifica sobre a análise do Estado, mas as críticas
permeiam sua produção teórica. A concepção negativa do Estado se distingue da tradição
jusnaturalista, que via no Estado9 da sociabilidade.
4º o anarquismo: principais ideias
E comum as pessoas identificarem anarquismo com “caos”, “bagunça”. Na verdade, não se
trata disso. O princípio que rege o anarquismo é a preferência por alternativas de
organização voluntária em oposição ao Estado, considerado noviço e desnecessário. Para
os anarquistas, se a religião, o Estado e a propriedade contribuíram em determinado
momento histórico para o desenvolvimento humano, passaram depois de restringir sua
emancipação.
5º O socialismo no Século XX
A revolução socialista ocorreu em 1917, na Rússia, país de monarquia absolutista e de
economia semifeudal, cuja industrialização começara apenas no final do século XIX.
Os teóricos que repensaram Marx e Engels no início do século XX o fizeram a partir da
Revolução Russa de 1917. Lênin, cujo verdadeiro nome era Vladimir, escreveu entre outras
obras, “Que fazer? e “O Estado e a Revolução”. O trabalho teórico por ele desenvolvido
não se separa do ativista e revolucionário que foi. Todos os seus escritos têm uma
finalidade pratica, política.
6º Fim da utopia socialista?
Quando Gorbatchev subiu ao poder em 1985, iniciou uma série de mudanças de
reestruturação da economia e reformas nas instituições políticas, visando à renovação dos
quadros da velha e autoritária elite burocrática dirigente. Liberou os presos políticos e
garantiu a imprensa livre e a liberdade individual.
O rápido desencadear dos fatos históricos que marcaram o final do século xx provocou
espanto, independentemente da ideologia das pessoas. Para os socialistas, porém, o sonho
da sociedade igualitária não acabou, mesmo porque o chamado” socialismo real” nunca foi
de fato o socialismo esperado, e muitos o acusaram de degeneração da proposta inicial.
O liberalismo contemporâneo
1º Um retrospecto
São complexos os caminhos da política contemporânea. Vejamos como a teoria liberal
assumiu posições diferentes, conforme sua orientação tenha se inclinado mais para a
defesa das liberdades ou para igualdade de oportunidades.
2º Liberalismo Social
Um dos ideais do liberalismo clássico e o ideal do Estado não intervencionista, que deixa
o mercado livre para sua autor regulação. Trata-se do ESTADO minimalista, de baixa
intervenção, ou seja, da Prevalência do livre Mercado.
As extremas desigualdades sociais, no entanto, levaram alguns a admitir que a ênfase na
economia livre deveria ser atenuada, a fim de possibilitar a igualdade de oportunidades e
auxiliar o crescimento da individualidade.
3º Liberalismo de Esquerda
Na Itália floresceram teorias que visavam desencadear movimentos de cunho popular e
resgatar os ideais socialistas, embora adaptando-se ao liberalismo, daí o nome liberalismo
de esquerda. Em vez de se oporem simplesmente ao marxismo, atraíram dele os
elementos positivos, repudiando, sobretudo, a concepção revolucionária de Marx. Trata-se
de uma espécie de “terceira vi”, que recusa a tese de que o liberalismo e socialismo seriam
inconciliáveis, admitindo que essa passagem poderia ser gradual e pacífica.
4º Neoliberalismo
As teorias de intervenção estatal começaram a dar sinais de desgaste em razão das
frequentes dificuldades dos Estados em arcar com as responsabilidades sociais assumidas.
Aumento de déficit público, crise fiscal, inflação e instabilidade social tornearam-se
justificativas suficientemente fortes para limitar a ação assistencial do Estado.
Os neoliberais retomaram, então, o ideal do Estado minimalista, cuja ação restringe-se a
policiamento, justiça e defesa nacional. O que, segundo eles, não implica o
enfraquecimento, já que se pretende reduzir seus encargos.
5º Para não finalizar
Se são verdadeiras as críticas feitas ao socialismo real e ao capitalismo real, é preciso
reinventar a política. Como disse Bobbio, o capitalismo é o estado da injustiça, pois de
desigualdade, e o socialismo real configurou-se como o da liberdade. Daí se preciso
descobrir como conciliar a igualdade de oportunidades com a liberdade. Afinal, entre os
extremos do laissez-faire e do estatismo, devem existir fórmulas as mais variadas e
inteligentes de controle da economia.
Observação: As Resenhas Feita São dos Capítulos 25, 26 e 27.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Aula liberalismo
Aula liberalismoAula liberalismo
Aula liberalismoOver Lane
 
Ética e Humanidades - Liberalismo e Socialismo
Ética e Humanidades - Liberalismo e SocialismoÉtica e Humanidades - Liberalismo e Socialismo
Ética e Humanidades - Liberalismo e SocialismoCairo Martins
 
Aula sobre Socialismo
Aula sobre SocialismoAula sobre Socialismo
Aula sobre Socialismoclauverlevy
 
Estado sovietico
Estado sovieticoEstado sovietico
Estado sovieticod-tga
 
Estado e mercado power point
Estado e mercado power pointEstado e mercado power point
Estado e mercado power pointsaaah10
 
Liberalismo 2° Fase (Eja)
Liberalismo 2° Fase (Eja)Liberalismo 2° Fase (Eja)
Liberalismo 2° Fase (Eja)guest147da1
 
Liberalismo
LiberalismoLiberalismo
Liberalismocattonia
 
Ideologias políticas do século xix
Ideologias políticas do século xixIdeologias políticas do século xix
Ideologias políticas do século xixPrivada
 
As teorias liberais e socialistas na idade moderna
As teorias liberais e socialistas na idade modernaAs teorias liberais e socialistas na idade moderna
As teorias liberais e socialistas na idade modernaMARISE VON FRUHAUF HUBLARD
 
Conceitos liberalismo, anarquismo socialismo
Conceitos liberalismo, anarquismo socialismo Conceitos liberalismo, anarquismo socialismo
Conceitos liberalismo, anarquismo socialismo Dismael Sagás
 
Séc xix o mundo em transformação - socialismo - liberalismo
Séc xix   o mundo em transformação - socialismo - liberalismoSéc xix   o mundo em transformação - socialismo - liberalismo
Séc xix o mundo em transformação - socialismo - liberalismoDouglas Barraqui
 
Teorias sociais do século xix
Teorias  sociais do século xixTeorias  sociais do século xix
Teorias sociais do século xixEducador Lamarão
 
Doutrinas sociais
Doutrinas sociaisDoutrinas sociais
Doutrinas sociaisCRIATIVO
 

La actualidad más candente (20)

Estado
EstadoEstado
Estado
 
Aula liberalismo
Aula liberalismoAula liberalismo
Aula liberalismo
 
Ética e Humanidades - Liberalismo e Socialismo
Ética e Humanidades - Liberalismo e SocialismoÉtica e Humanidades - Liberalismo e Socialismo
Ética e Humanidades - Liberalismo e Socialismo
 
Aula sobre Socialismo
Aula sobre SocialismoAula sobre Socialismo
Aula sobre Socialismo
 
Estado sovietico
Estado sovieticoEstado sovietico
Estado sovietico
 
Liberalismo
LiberalismoLiberalismo
Liberalismo
 
Estado e mercado power point
Estado e mercado power pointEstado e mercado power point
Estado e mercado power point
 
Liberalismo divisão
Liberalismo divisãoLiberalismo divisão
Liberalismo divisão
 
Liberalismo 2° Fase (Eja)
Liberalismo 2° Fase (Eja)Liberalismo 2° Fase (Eja)
Liberalismo 2° Fase (Eja)
 
Liberalismo
LiberalismoLiberalismo
Liberalismo
 
Ideologias políticas do século xix
Ideologias políticas do século xixIdeologias políticas do século xix
Ideologias políticas do século xix
 
As teorias liberais e socialistas na idade moderna
As teorias liberais e socialistas na idade modernaAs teorias liberais e socialistas na idade moderna
As teorias liberais e socialistas na idade moderna
 
Conceitos liberalismo, anarquismo socialismo
Conceitos liberalismo, anarquismo socialismo Conceitos liberalismo, anarquismo socialismo
Conceitos liberalismo, anarquismo socialismo
 
Doutrinas sociais do séc xix
Doutrinas  sociais do séc xix Doutrinas  sociais do séc xix
Doutrinas sociais do séc xix
 
Doutrinas sociais
Doutrinas sociaisDoutrinas sociais
Doutrinas sociais
 
Séc xix o mundo em transformação - socialismo - liberalismo
Séc xix   o mundo em transformação - socialismo - liberalismoSéc xix   o mundo em transformação - socialismo - liberalismo
Séc xix o mundo em transformação - socialismo - liberalismo
 
Teorias sociais do século xix
Teorias  sociais do século xixTeorias  sociais do século xix
Teorias sociais do século xix
 
O Iluminismo
O IluminismoO Iluminismo
O Iluminismo
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Doutrinas sociais
Doutrinas sociaisDoutrinas sociais
Doutrinas sociais
 

Similar a Filosofia

Capitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e Liberismo
Capitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e LiberismoCapitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e Liberismo
Capitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e LiberismoInês Oliveira
 
O embate entre as correntes liberaias e os socialismos no século xix ppt
O embate entre as correntes liberaias e os socialismos no século xix pptO embate entre as correntes liberaias e os socialismos no século xix ppt
O embate entre as correntes liberaias e os socialismos no século xix pptAliceLani
 
Socialismo 9º Ano
Socialismo 9º AnoSocialismo 9º Ano
Socialismo 9º AnoLucas Weiby
 
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuro
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuroProjeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuro
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuroFernando Alcoforado
 
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuro
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuroProjeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuro
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuroFernando Alcoforado
 
A afinidade do liberalismo com o fascismo
A afinidade do liberalismo com o fascismo A afinidade do liberalismo com o fascismo
A afinidade do liberalismo com o fascismo Fernando Alcoforado
 
Anarquismo e Socialismo Utópico
Anarquismo e Socialismo UtópicoAnarquismo e Socialismo Utópico
Anarquismo e Socialismo UtópicoCarla Brígida
 
Socialismo utopico e cientifico
Socialismo utopico e cientificoSocialismo utopico e cientifico
Socialismo utopico e cientificoJooBina
 
A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO E SEUS EFEITOS SOBRE A ECONOMIA MUNDIAL AO...
A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO E SEUS EFEITOS SOBRE A ECONOMIA MUNDIAL AO...A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO E SEUS EFEITOS SOBRE A ECONOMIA MUNDIAL AO...
A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO E SEUS EFEITOS SOBRE A ECONOMIA MUNDIAL AO...Fernando Alcoforado
 
Em defesa de um novo projeto iluminista
Em defesa de um novo projeto iluministaEm defesa de um novo projeto iluminista
Em defesa de um novo projeto iluministaFernando Alcoforado
 
Karl max e as teorias socialistas
Karl max e as teorias socialistasKarl max e as teorias socialistas
Karl max e as teorias socialistasespacoaberto
 

Similar a Filosofia (20)

Capitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e Liberismo
Capitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e LiberismoCapitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e Liberismo
Capitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e Liberismo
 
O embate entre as correntes liberaias e os socialismos no século xix ppt
O embate entre as correntes liberaias e os socialismos no século xix pptO embate entre as correntes liberaias e os socialismos no século xix ppt
O embate entre as correntes liberaias e os socialismos no século xix ppt
 
Socialismos e anarquismo
Socialismos e anarquismoSocialismos e anarquismo
Socialismos e anarquismo
 
Socialismos e anarquismo
Socialismos e anarquismoSocialismos e anarquismo
Socialismos e anarquismo
 
Socialismo 9º Ano
Socialismo 9º AnoSocialismo 9º Ano
Socialismo 9º Ano
 
Karl marx
Karl marxKarl marx
Karl marx
 
Karl marx
Karl marxKarl marx
Karl marx
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Doutrinas sociais
Doutrinas sociaisDoutrinas sociais
Doutrinas sociais
 
O iluminismo
O iluminismoO iluminismo
O iluminismo
 
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuro
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuroProjeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuro
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuro
 
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuro
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuroProjeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuro
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuro
 
A afinidade do liberalismo com o fascismo
A afinidade do liberalismo com o fascismo A afinidade do liberalismo com o fascismo
A afinidade do liberalismo com o fascismo
 
Anarquismo e Socialismo Utópico
Anarquismo e Socialismo UtópicoAnarquismo e Socialismo Utópico
Anarquismo e Socialismo Utópico
 
Socialismo utopico e cientifico
Socialismo utopico e cientificoSocialismo utopico e cientifico
Socialismo utopico e cientifico
 
A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO E SEUS EFEITOS SOBRE A ECONOMIA MUNDIAL AO...
A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO E SEUS EFEITOS SOBRE A ECONOMIA MUNDIAL AO...A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO E SEUS EFEITOS SOBRE A ECONOMIA MUNDIAL AO...
A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO E SEUS EFEITOS SOBRE A ECONOMIA MUNDIAL AO...
 
Socialismos e anarquismo
Socialismos e anarquismoSocialismos e anarquismo
Socialismos e anarquismo
 
Em defesa de um novo projeto iluminista
Em defesa de um novo projeto iluministaEm defesa de um novo projeto iluminista
Em defesa de um novo projeto iluminista
 
Periodo Entre Guerras
Periodo Entre Guerras Periodo Entre Guerras
Periodo Entre Guerras
 
Karl max e as teorias socialistas
Karl max e as teorias socialistasKarl max e as teorias socialistas
Karl max e as teorias socialistas
 

Último

Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 

Último (20)

Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 

Filosofia

  • 1. Alunos: Geiza Batista / Nº 09 Jonathan Junio / Nº 18 Mariana Almeida / Nº 27 Newton Júnior / Nº 42 Série / Turma: 3º “G” Professora: Áurea
  • 2. Liberalismo e Democracia 1º Liberdade ou Igualdade? No século XIX, as exigências democráticas não partiam apenas dos burgueses, cujo o número crescia consideravelmente, já que a Revolução Industrial, iniciada no século anterior, aumentara a concentração urbana. O impacto das recentes organizações da massa deram a tônica do pensamento político do século XIX. Diante das novas exigências de igualdade, segundo as quais a liberdade deveria se estender a um número cada vez maior de pessoas por meio da legislação e de garantias jurídicas. As reivindicações de igualdade manifestaram-se das mais variadas maneiras: Ampliando das formas de representação (partidos, sindicatos); Exigências de liberdade de imprensa. Implantação da escola elementar universal, leiga, gratuita e obrigatória, cuja luta se mostrou bem-sucedida na Europa e nos Estados Unidos. Desse Modo, os polos de liberdade e igualdade representam um confronto que ficou claro no século XIX, mas que até hoje dilacera o pensamento liberal, dando origem a duas tendências principais; o liberalismo conservados, que defende a liberdade, mas não a democracia: nele não prevalecem aspirações igualitárias; o liberalismo radical, que, além da liberdade, defende a igualdade, a extensão dos benefícios a todos. 2º O Liberalismo inglês No século XIX, a Inglaterra constituía o país mais poderoso do mundo, pois o império colonial britânico expandira-se pelos diversos continentes. No campo da filosofia, desenvolvia-se a teoria utilitarista, cujos principais representantes foram Jeremy Bentham e Jhon Stuart Mill. Jeremy Bentham é o fundadordo utilitarismo. A teoria utilitarista pretende ser instrumento de renovação social, com base em um método rigorosamente científico. Bentham substituiu a teoria do direito natural, típica dos filósofos contratualistas do século anterior, pelo “princípio da utilidade”: o único critério para orientar o legislador é criar leis que promovam a felicidade para o maior número de cidadãos e, nesse sentido, critica as resoluções liberais que levam ao egoísmo.
  • 3. Sob a influência de sua mulher, Harriet Taylor, feminista e socialista, participou da fundação da primeira sociedade defensora do direito de voto para as mulheres. 3º O Liberalismo Francês Enquanto na Inglaterra e nos Estados Unidos as instituições políticas e sociais consolidavam os ideais liberais, a franca enfrentou no século XIX experiências difíceis e contraditórias, após a esperança de “liberdade, igualdade e fraternidade”, representada pela Revolução Francesa: o governo do revolucionário Robespierre, declaradamente ultrademocrático, descambou no Terror.; Napoleão Bonaparte foi coroado imperador; Com Napoleão III, a Franca entrou no segundo Império, distanciando-se cada vez mais dos ideais democráticos. 4º Hegel: a crítica ao contratualíssimo. Friedrich Hegel, filosofo alemão, acompanhou apaixonadamente os acontecimentos que marcaram um ponto de ruptura da história: a derrocada do mundo feudal e o fortalecimento da ordem burguesa. É essa contradição dialética cuja resolução Hegel aponta como a tarefa da Razão. A dialética do senhor e do escravo. Na obra Fenomenologia do espírito, Hegel desenvolve uma passagem importante para compreender a maneira dialética pela qual ele explica como a consciência torna-se autoconsciência. O Estado: síntese final A dialética da consciência-de-si não deve nos fazer supor que Hegel estaria, como os contratualistas, explicando um possível “estado de natureza”. Segundo a concepção dialética hegeliana, o Estado sintetiza, numa realidade coletiva, a totalidade dos interesses contraditórios entre os indivíduos. A influência hegeliana Hegel exerceu grande influência na política posterior, e seus seguidores dividiram-se em dois grupos opostos, denominados direita e esquerda hegeliana. Entre esses últimos, encontram-se Marx e Engels. 5º as contradições do século XIX Em comparação com as teorias liberais dos dois séculos anteriores, os pensadores do século XIX Representam um avanço em direção as ideias de liberdade e igualdade. No entanto, nesses período ainda persistiam inúmeras contradições:
  • 4. Nem sempre a implantação das aspirações liberais conciliou os interesses econômicos aos aspectos éticos e intelectuais que essas mesmas teorias defendiam. As teorias socialistas 1º A origem do proletariado No início do século XIX, as revoluções burguesas do século anterior encontravam-se ameaçadas pelas forças conservadores do feudalismo em decomposição, representadas pela nobreza e pelo clero, ansiosas para restaurar o absolutismo e excluir a burguesia do poder político. A partir de 1848, o proletariado procurava expressas sua própria ideologia, oposta as pensamento liberal e inspiradora de início no socialismo utópico, deixando mais clara a cisão entre burgueses e proletários. As cidades inchavam com a massa de operários mal acomodados em moradias precárias, trabalhando em fabricas insalubres e recebendo baixos salários. Miséria, jornada de trabalho excessiva e exploração de mão de obra infantil configuravam um estado de injustiça social que gerava protestos e anseios de mudança. 2º O socialismo utópico Os teóricos do socialismos elaboraram teorias distintas e propuseram soluções diversas, mas e possível observar alguns traços comuns entre eles. Owen Para o britânico Robert Owen, o trabalho e criado de riqueza, que não e usufruída pelo operário, mas, ao contrário, lhe e extorquida. Saint-Simon O francês Henri de Saind-Simon estabeleceu o plano de uma sociedade industrial dirigida pelos produtores, entendendo por produtores não so a classe operaria, mas todos os que criam, sejam banqueiros, empresários, sábios ou artistas. Seu objetivo era melhoras a sorte da classe mais numerosa e mais pobre. Fourier Também Charles Fourier não destaca o antagonismo entre as classes. Faz uma critica arguta e impiedosa ao sistema capitalista e á cobiça dos comerciantes, mas seu plano de associação voluntária, o falanstério. Proudhon Outros caminhos foram percorridos por Pierre Joseph Proudhon. Deputado atualmente, criou um banco popular para oferecer empréstimos a baixos juros, defendeu a instrução pública e participou ativamente da Primeira Internacional.
  • 5. Crítica marxista ao socialismo utópico Foram Marx e Engels que classificaram as teorias que os antecederam como socialismo utópico, a elas contrapondo o que chamaram de socialismo cientifico. 3º O marxismo No século XIX, a Alemanha ainda se encontrava dividida. A unificação politica ocorreria apenas em 1871, após três guerras e muitas tentativas de unificação econômica. Portanto, foi numa Alemanha agitada e cheia de problemas eu surgiu o marxismo, elaborado por Karl Marx e Friedrich Engls. Além da colaboração ideológica, Engls era industrial e pôde, por diversas vezes, ajudar Marx financeiramente nos momentos mais críticos de sua vida pessoal. Para a elaboração da doutrina, partiram da leitura dos economistas ingleses Adam Smith e David Ricardo, da filosofia de Hegel, dos filósofos do socialismo utópico e de Ludwig Feuerbach. O materialismo dialético Ao contrário do idealismo de Hegel, para Marx a Matéria e o dado primário, a fonte da consciência, e esta é um dado secundário, derivado, pois é reflexo da matéria. O materialismo mecanicista parte da constatação de um mundo composto de coisas e, em últimaanálise, de partículas materiais que se combinam de forma inerte. O materialismo histórico O materialismo histórico é a teoria que explica os princípios do materialismo dialético ao campo da história. Como o próprio nome indica, é a explicação da história por fatores matérias, ou seja, econômicos e técnicos. A Mais-valia O sistema capitalista sustenta-se pela produção de mercadorias. Mercadora e tudo o que e produzido tendo em vista o valor de troca e não o valor de uso. Ou seja, a mercadoria é o que se vende, enquanto o valor de uso está, por exemplo, na roupa que fazemos para nosso próprio uso. A crítica ao Estado Marx não escreveu uma obra especifica sobre a análise do Estado, mas as críticas permeiam sua produção teórica. A concepção negativa do Estado se distingue da tradição jusnaturalista, que via no Estado9 da sociabilidade. 4º o anarquismo: principais ideias
  • 6. E comum as pessoas identificarem anarquismo com “caos”, “bagunça”. Na verdade, não se trata disso. O princípio que rege o anarquismo é a preferência por alternativas de organização voluntária em oposição ao Estado, considerado noviço e desnecessário. Para os anarquistas, se a religião, o Estado e a propriedade contribuíram em determinado momento histórico para o desenvolvimento humano, passaram depois de restringir sua emancipação. 5º O socialismo no Século XX A revolução socialista ocorreu em 1917, na Rússia, país de monarquia absolutista e de economia semifeudal, cuja industrialização começara apenas no final do século XIX. Os teóricos que repensaram Marx e Engels no início do século XX o fizeram a partir da Revolução Russa de 1917. Lênin, cujo verdadeiro nome era Vladimir, escreveu entre outras obras, “Que fazer? e “O Estado e a Revolução”. O trabalho teórico por ele desenvolvido não se separa do ativista e revolucionário que foi. Todos os seus escritos têm uma finalidade pratica, política. 6º Fim da utopia socialista? Quando Gorbatchev subiu ao poder em 1985, iniciou uma série de mudanças de reestruturação da economia e reformas nas instituições políticas, visando à renovação dos quadros da velha e autoritária elite burocrática dirigente. Liberou os presos políticos e garantiu a imprensa livre e a liberdade individual. O rápido desencadear dos fatos históricos que marcaram o final do século xx provocou espanto, independentemente da ideologia das pessoas. Para os socialistas, porém, o sonho da sociedade igualitária não acabou, mesmo porque o chamado” socialismo real” nunca foi de fato o socialismo esperado, e muitos o acusaram de degeneração da proposta inicial. O liberalismo contemporâneo 1º Um retrospecto São complexos os caminhos da política contemporânea. Vejamos como a teoria liberal assumiu posições diferentes, conforme sua orientação tenha se inclinado mais para a defesa das liberdades ou para igualdade de oportunidades. 2º Liberalismo Social Um dos ideais do liberalismo clássico e o ideal do Estado não intervencionista, que deixa o mercado livre para sua autor regulação. Trata-se do ESTADO minimalista, de baixa intervenção, ou seja, da Prevalência do livre Mercado. As extremas desigualdades sociais, no entanto, levaram alguns a admitir que a ênfase na economia livre deveria ser atenuada, a fim de possibilitar a igualdade de oportunidades e auxiliar o crescimento da individualidade. 3º Liberalismo de Esquerda Na Itália floresceram teorias que visavam desencadear movimentos de cunho popular e resgatar os ideais socialistas, embora adaptando-se ao liberalismo, daí o nome liberalismo
  • 7. de esquerda. Em vez de se oporem simplesmente ao marxismo, atraíram dele os elementos positivos, repudiando, sobretudo, a concepção revolucionária de Marx. Trata-se de uma espécie de “terceira vi”, que recusa a tese de que o liberalismo e socialismo seriam inconciliáveis, admitindo que essa passagem poderia ser gradual e pacífica. 4º Neoliberalismo As teorias de intervenção estatal começaram a dar sinais de desgaste em razão das frequentes dificuldades dos Estados em arcar com as responsabilidades sociais assumidas. Aumento de déficit público, crise fiscal, inflação e instabilidade social tornearam-se justificativas suficientemente fortes para limitar a ação assistencial do Estado. Os neoliberais retomaram, então, o ideal do Estado minimalista, cuja ação restringe-se a policiamento, justiça e defesa nacional. O que, segundo eles, não implica o enfraquecimento, já que se pretende reduzir seus encargos. 5º Para não finalizar Se são verdadeiras as críticas feitas ao socialismo real e ao capitalismo real, é preciso reinventar a política. Como disse Bobbio, o capitalismo é o estado da injustiça, pois de desigualdade, e o socialismo real configurou-se como o da liberdade. Daí se preciso descobrir como conciliar a igualdade de oportunidades com a liberdade. Afinal, entre os extremos do laissez-faire e do estatismo, devem existir fórmulas as mais variadas e inteligentes de controle da economia. Observação: As Resenhas Feita São dos Capítulos 25, 26 e 27.