O documento resume um discurso feito em resposta à oposição, defendendo que o PSD está a liderar o país na direção certa para a prosperidade, apesar das dificuldades. Celebra o 25 de Abril e a liberdade conquistada, mas critica os partidos de esquerda por tentarem diminuir os esforços do PSD no resgate da economia e criação de emprego.
PSD celebra 25 de Abril e defende ações do governo
1. 30 de Abril de 2014.
PS lidera a Junta de Freguesia das Águas Livres e está coligado com o PSD
(temos 2 companheiros no executivo)
(Fiz esta intervenção, simples, na Assembleia de Freguesia, em resposta às intervenções
da CDU e BE contra o nosso partido, políticas e liderança)
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Comemorar o 25 de Abril é um exercício frenético por força da liberdade com que o
mesmo pode ser celebrado. Mais do que fazer o histórico ou a história do que foi o 25
de Abril o importante é pois considerar que a liberdade é um exercício que se constrói
em todos os momentos, em toda a parte e contra os radicalismos de toda a espécie.
Neste rescaldo do dia da liberdade alcançado em 1974, apesar de alguns discursos
derrotistas, inflamados ou pretensamente ideológicos do ponto de vista da orientação
possível de um caminho para a felicidade ideal, Portugal se mantém com consciência e
racionalidade colectiva, rumo a um propósito a que o Governo de Portugal, através do
PSD/CDS e da liderança do companheiro Dr. Pedro Passos Coelho têm sabido dar
corpo.
Chegados a estes 40 anos de liberdade e contrariando os discursos que menorizam em
último ver o esforço do povo português, é importante recordar que uma vez mais o PSD
retoma as rédeas de um país enredado em frugais condições socioeconómicas, e que
infelizmente o caminho das dificuldades foram impostos pela via dos facilitismos do
passado. Hoje celebrar os 40 anos do dia da libertação de Portugal e dos povos irmãos
do jugo imposto pela história do antes 25 de Abril de 1974, impõe-se como um valor
demasiado alto para que os demais partidos políticos à nossa esquerda, ou para lá da
nossa esquerda possam considerar-se como intocáveis ou legitimados de alguma forma
especial, com o propósito de diminuírem o esforço e sofrimento de outros.
2. Contrariando a demagogia fácil e escorreita dos partidos da oposição o PSD assume
com certeza que as dificuldades impostas pelos esforços de recuperação do país da
quase bancarrota empurraram os portugueses para sérias dificuldades. Mas tão sério é
assumirmos a realidade como ela é, a realidade de que se não fosse o PSD a retomar os
destinos do país hoje com certeza estaríamos pior, sendo que para mais ou menos nunca
se pode contar com o PCP e os Verdes para nada.
Neste momento histórico em que nós o Partido Social Democrata demonstramos aqui
com relevância o respeito que temos pelos orquestradores do golpe militar que derrubou
o sistema político anterior, que assumimos a liberdade como um valor consequente para
o futuro do contínuo desenvolvimento e prosperidade de Portugal, e incontornável em
quaisquer circunstâncias, gostaríamos de ver pelo menos uma única vez, neste
momento, o PCP/CDU abandonar o discurso de eterno ‘revangismo’, de conflito
permanente interior, de mágoa e revolta por não terem dominado Portugal na altura do
PREC.
Minhas senhoras, meus senhores, congratulamo-nos pela vitória da democracia e
pluralidade de pensamento e de escolhas e tudo o mais que a liberdade de Abril nos
trouxe. E é neste contexto que o PSD demonstra com os actualizados índices da retoma
da economia, com a criação de novos empregos e recuo do desemprego em 2,3% (dados
Eustat), com a recuperação da credibilidade externa… estamos no rumo certo.
Viva o 25 de Abril,
Viva a Amadora,
Viva Portugal,
Viva o PSD.
Obrigado pela vossa atenção.