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DISCIPLINA DE UROLOGIA
      ANATOMA E FISIOLOGIA DA
            MICÇÃO
Prof. Dr. Cristiano Silveira Paiva
Urologista da Fundação CECON
Chefe do Serviço de Urologia – UFAM/HUGV
Fellowship em Uro-oncologia – UNIFESP/EPM
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia
Fellowship em Laparoscopia Urológica – UNIFESP/EPM
Bexiga
• Órgão muscular cavitado
  – epitélio transicional - urotélio.
  – lâmina própria
  – camada muscular lisa
  – camada adventícia



                                  Fonte:www.pucrs.br/fabio/histologia/atlasvirtual
Assoalho pélvico




        Fonte: Uroginecologia, 2006
Assoalho pélvico




        Fonte: Uroginecologia, 2006
Assoalho pélvico




        Fonte: Uroginecologia, 2006
Pelve Feminina




        Fonte: Uroginecologia, 2006
Pelve Masculina




        Fonte: Uroginecologia, 2006
Estrutura vésico-uretral
 Masculina x feminina
Inervação
   • Funcionamento coordenado por diferentes níveis do SNC
   • Perifericamente:

    Parassimpáticas             Simpáticas                Somáticas.

• S2 a S4                • T10 a L2                 • Inervação da
• fibras pré-            • Plexo hipogástrico         musculatura estriada
  ganglionares pelo        superior (pré-aórtico)     do esfíncter uretral
  nervo pélvico até os   • Nervo hipogástrico       • S2-S4
  gânglios no plexo                                 • núcleo de ONUF
  pélvico.                                          • Nervos pudendos

 Nervos aferentes: musculatura detrusora e na lâmina própria.
Fonte: Campbell-Walsh, 2007
Fisiologia
Contração vesical
Células musculares lisas :
   – Formato de fuso
   – Filamentos no citoplasma:                 Fonte: Campbell-Walsh, 2007

        • espessos (miosina), finos (actina) e intermediários
          (vimentina)
   – SN parassimpático
                                                Elevação
                           Receptores
     Acetilcolina                           intracitoplasm      Contração
                           muscarínicos
                                             ática de Ca2+

                    • subtipos M2 e M3
Fonte: Urol Fundamental, 2010
Fonte: Urol Fundamental, 2010
Controle esfincteriano

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  – Controle e Condução
• Esfíncteres liso e estriado
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  – Na base vesical/colo : em especialα1ae α1d.
     • Estimulação =
        – contração do colo vesical
        – aumento da resistência na uretra prostática
        – Bloqueadores – Alfuzosina, Doxazosina, Tansulozina
  – Esfíncter estriado: controle voluntário.
Tônus esfincteriano

• Drogas
  – Efedrina
  – Fenilpropanolamina
  – Imipramina
  – Amitriptilina
  – Sertralina
Fisiologia

   Bexiga            Lugar e
    atinge          momento
                                        Micção
capacidade        socialmente
 fisiológica       adequados




     Perfeita
                  Integridade
    função e
                      das
  coordenação                    Continência
                  estruturas e
   da bexiga e
                 vias nervosas
      uretra
Fisiologia

Diurese

• Fatores individuais:
  – Hábitos de ingesta de líquido
  – Ritmo respiratório
  – Atividade física                Fonte: www.fabiohenriquefc.blogspot.com



  – Fatores ambientais ( temperatura, umidade)
  – Capacidade vesical (350 a 500 ml)
Fisiologia

       Fases da Micção:


        Enchimento
        • Bexiga: boa capacidade e complacência
          Esfíncter: manter o tônus



                  Esvaziamento
                  • Bexiga: manter contração apropriada
                  • Esfíncter: relaxar adequadamente
                  • Objetivo : Bom fluxo, baixa pressão e
                    resíduo desprezível
Estudo Urodinâmico

                     • Estudo objetivo função vesical e
                     esfincteriana

                     •Fluxometria (ml/s)

                     • Estudo pressão fluxo

                     • medida das pressões abdominal
                     e vesical

                     • Obstrução infra-vesical

                     • Falência esfincteriana

                     •Contrações involuntárias

                     •Discinergiavesico-esfincteriana
Traumatismo Raquimedular




 Fonte: Urol Fundamental, 2010
INTRODUÇÃO

• Causas mais freqüentes:

   – ferimentos por armas de fogo

   – acidentes automobilísticos

   – quedas e mergulhos em águas rasas

• Brasil: média de 4500/ano, pacientes do sexo masculino
  e <30 anos

• As conseqüências dependem da localização e da
  extensão da lesão medular
INTRODUÇÃO

• Complicações urológicas:
   – infecção urinária de repetição

   – refluxo vesico-ureteral

   – Litíase

   – uretero-hidronefrose

   – insuficiência renal

• Objetivo principal do tratamento: preservação da
  função renal.
DIAGNÓSTICO


• Anamnese

• Exame físico neurológico

• Exames de imagem: raios X, TC e RNM

• Sondagem vesical:presença de hematúria
Traumatismo Raquimedular

                                 •Fase aguda – choque medular

                                 • Fase crônica –padrão vesical

                                    • atonia
                                    •hipe-rreflexa
                                    •discinergismo V-E




 Fonte: Urol Fundamental, 2010
FASE AGUDA – CHOQUE MEDULAR

 Atendimento inicial

 • Arreflexia por 6-8 semanas
 • Comportamento clínico: retenção urinária
 • Período independe do nível da lesão
 • Cateter de Foley: primeiros dias – hidratação venosa e
   controle rigoroso do débito urinário
 • Cateterismo intermitente: A cada 4-6hrs-cateter uretral n10
   ou 12 Fr - 3/3h
 • Internação: cateterismo estéril - germes hospitalares.
FASE AGUDA – CHOQUE MEDULAR

Alta Hospitalar

• autocateterismo limpo
• Primeiros três meses: profilaxia antibiótica- metade da dose
  terapêutica
• Bacteriúria tratada se sintomática
• Processos infecciosos por sonda de Foley: uretrite, prostatite,
  cistite de repetição, além de fístulas, cálculos e estenose da
  uretra;
• Cistostomia se necessário
• Retorno dos reflexos - controle esfíncterianoe contratilidade
  vesical
FASE CRÔNICA
• Identificação de problemas
   urológicos pregressos e estado
   atual para tratamento
• Rx, US, urografia excretora,
   uretrocistografia;
• Estudo urodinâmico: definir o
   comportamento vesical
  1- Normal
  2- Hipocontratilidadevesical
  3- Hipercontratilidade sem
   dissinergiaesfincteriana
  4- Hipercontratilidade com
   dissinergiaesfincteriana
HIPERRREFLEXIA DETRUSORA


• Contrações involuntárias de causas conhecidas
• Incontinência urinária - coletores externos (condons)
• Pacientes sem sensibilidade na região genital: dispositivos
  podem provocar escaras ou dermatite amoniacal
• Coletores auto-adesivos
• Medicações anti-colinérgicas: oxibutinina, tolterodine e
  brometo de propantelina;
• Associação com cateterismo intermitente.
HIPERRREFLEXIA COM DISSINERGIA

• Lesões cervicais e torácicas
• Incontinência urinária com elevada pressão intravesical e
  esvaziamento incompleto da bexiga – LESÃO DO TRATO
  SUPERIOR
• TTO inicial: drogas anticolinérgicas + CIL
• Evolução para : infecção urinária, divertículos vesicais e
  refluxo vesicoureteral
   CD - Drenagem contínua com sonda de Foley
• Disreflexia autonômica( lesão acima de T6) - hipertensão
  arterial, bradicardia, sudorese e palidez cutânea.
   CD - Esvaziamento vesical
DISSSINERGIA V-E


             Dogas anti-colinérgicas

             •Oxibitinina (Retemic ®)

             •Tolterodina (Detrusitol®)

             • Darifenacina (Enablex®)
DISSSINERGIA V-E
ARREFLEXIA DETRUSORA



• Lesões sacrais

• Retenção urinária ou incontinência urinária por
  transbordamento

• A manutenção da atividade esfincteriana basal: fator
  obstrutivo crônico

• TTO: CIL
TRATAMENTO CIRÚRGICO


• Esfincterotomia via transuretral

• Injeção intravesical de toxina
  botulínica

• Ampliação vesical com íleo +
  conduto cateterisável

• Técnicas de denervação (rizotomia)
DISFUNÇÃO SEXUAL


• Ereção pode ser ausente ou ter duração curta e reflexa
• Dissociada do desejo sexual
• Incapacidade de ejaculação
• Tratamento inicial: sildenafilVO
• Injeções intracavernosas de prostaglandinas associadas à
  papaverina e fentolamina
• Bombas à vácuo
• Próteses peninanas
• Vibroejaculação ou eletrocoagulação com fertilização
  assistida: procriação
OUTRAS CAUSAS DE BEXIGA
HIPERATIVA


• Doença de Parkinson
• Esclerose múltipla
• Diabetes Melito
• AVC
• Paralisia cerebral
• Mielomeningocele
Incontinência Urinária




 Fonte: Urol Fundamental, 2010
Incontinência Urinária




 •Feminino – alteração anatomia perineal (partos normais, histerectomia)

 • Masculino – HPB, PO prostatectomia radical

 Fonte: Urol Fundamental, 2010
SLING FEMININO
RTU-PRÓSTATA A LASER
Incontinênciaparar de crescer...
  Se vc não quiser Urinária
                                                     ...Tome Decisões.
                                                       Sun Tsú (A Arte da Guerra).




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  Fonte: Urol Fundamental, 2010
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Anatomia e fisiologia da micção

  • 1. DISCIPLINA DE UROLOGIA ANATOMA E FISIOLOGIA DA MICÇÃO Prof. Dr. Cristiano Silveira Paiva Urologista da Fundação CECON Chefe do Serviço de Urologia – UFAM/HUGV Fellowship em Uro-oncologia – UNIFESP/EPM Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia Fellowship em Laparoscopia Urológica – UNIFESP/EPM
  • 2. Bexiga • Órgão muscular cavitado – epitélio transicional - urotélio. – lâmina própria – camada muscular lisa – camada adventícia Fonte:www.pucrs.br/fabio/histologia/atlasvirtual
  • 3. Assoalho pélvico Fonte: Uroginecologia, 2006
  • 4. Assoalho pélvico Fonte: Uroginecologia, 2006
  • 5. Assoalho pélvico Fonte: Uroginecologia, 2006
  • 6. Pelve Feminina Fonte: Uroginecologia, 2006
  • 7. Pelve Masculina Fonte: Uroginecologia, 2006
  • 9.
  • 10.
  • 11. Inervação • Funcionamento coordenado por diferentes níveis do SNC • Perifericamente: Parassimpáticas Simpáticas Somáticas. • S2 a S4 • T10 a L2 • Inervação da • fibras pré- • Plexo hipogástrico musculatura estriada ganglionares pelo superior (pré-aórtico) do esfíncter uretral nervo pélvico até os • Nervo hipogástrico • S2-S4 gânglios no plexo • núcleo de ONUF pélvico. • Nervos pudendos Nervos aferentes: musculatura detrusora e na lâmina própria.
  • 13.
  • 14. Fisiologia Contração vesical Células musculares lisas : – Formato de fuso – Filamentos no citoplasma: Fonte: Campbell-Walsh, 2007 • espessos (miosina), finos (actina) e intermediários (vimentina) – SN parassimpático Elevação Receptores Acetilcolina intracitoplasm Contração muscarínicos ática de Ca2+ • subtipos M2 e M3
  • 17. Controle esfincteriano • Uretra, Dupla função: – Controle e Condução • Esfíncteres liso e estriado – fibras simpáticas e parassimpáticas. – Na base vesical/colo : em especialα1ae α1d. • Estimulação = – contração do colo vesical – aumento da resistência na uretra prostática – Bloqueadores – Alfuzosina, Doxazosina, Tansulozina – Esfíncter estriado: controle voluntário.
  • 18. Tônus esfincteriano • Drogas – Efedrina – Fenilpropanolamina – Imipramina – Amitriptilina – Sertralina
  • 19. Fisiologia Bexiga Lugar e atinge momento Micção capacidade socialmente fisiológica adequados Perfeita Integridade função e das coordenação Continência estruturas e da bexiga e vias nervosas uretra
  • 20. Fisiologia Diurese • Fatores individuais: – Hábitos de ingesta de líquido – Ritmo respiratório – Atividade física Fonte: www.fabiohenriquefc.blogspot.com – Fatores ambientais ( temperatura, umidade) – Capacidade vesical (350 a 500 ml)
  • 21. Fisiologia Fases da Micção: Enchimento • Bexiga: boa capacidade e complacência Esfíncter: manter o tônus Esvaziamento • Bexiga: manter contração apropriada • Esfíncter: relaxar adequadamente • Objetivo : Bom fluxo, baixa pressão e resíduo desprezível
  • 22. Estudo Urodinâmico • Estudo objetivo função vesical e esfincteriana •Fluxometria (ml/s) • Estudo pressão fluxo • medida das pressões abdominal e vesical • Obstrução infra-vesical • Falência esfincteriana •Contrações involuntárias •Discinergiavesico-esfincteriana
  • 23. Traumatismo Raquimedular Fonte: Urol Fundamental, 2010
  • 24. INTRODUÇÃO • Causas mais freqüentes: – ferimentos por armas de fogo – acidentes automobilísticos – quedas e mergulhos em águas rasas • Brasil: média de 4500/ano, pacientes do sexo masculino e <30 anos • As conseqüências dependem da localização e da extensão da lesão medular
  • 25. INTRODUÇÃO • Complicações urológicas: – infecção urinária de repetição – refluxo vesico-ureteral – Litíase – uretero-hidronefrose – insuficiência renal • Objetivo principal do tratamento: preservação da função renal.
  • 26. DIAGNÓSTICO • Anamnese • Exame físico neurológico • Exames de imagem: raios X, TC e RNM • Sondagem vesical:presença de hematúria
  • 27. Traumatismo Raquimedular •Fase aguda – choque medular • Fase crônica –padrão vesical • atonia •hipe-rreflexa •discinergismo V-E Fonte: Urol Fundamental, 2010
  • 28. FASE AGUDA – CHOQUE MEDULAR Atendimento inicial • Arreflexia por 6-8 semanas • Comportamento clínico: retenção urinária • Período independe do nível da lesão • Cateter de Foley: primeiros dias – hidratação venosa e controle rigoroso do débito urinário • Cateterismo intermitente: A cada 4-6hrs-cateter uretral n10 ou 12 Fr - 3/3h • Internação: cateterismo estéril - germes hospitalares.
  • 29. FASE AGUDA – CHOQUE MEDULAR Alta Hospitalar • autocateterismo limpo • Primeiros três meses: profilaxia antibiótica- metade da dose terapêutica • Bacteriúria tratada se sintomática • Processos infecciosos por sonda de Foley: uretrite, prostatite, cistite de repetição, além de fístulas, cálculos e estenose da uretra; • Cistostomia se necessário • Retorno dos reflexos - controle esfíncterianoe contratilidade vesical
  • 30. FASE CRÔNICA • Identificação de problemas urológicos pregressos e estado atual para tratamento • Rx, US, urografia excretora, uretrocistografia; • Estudo urodinâmico: definir o comportamento vesical 1- Normal 2- Hipocontratilidadevesical 3- Hipercontratilidade sem dissinergiaesfincteriana 4- Hipercontratilidade com dissinergiaesfincteriana
  • 31. HIPERRREFLEXIA DETRUSORA • Contrações involuntárias de causas conhecidas • Incontinência urinária - coletores externos (condons) • Pacientes sem sensibilidade na região genital: dispositivos podem provocar escaras ou dermatite amoniacal • Coletores auto-adesivos • Medicações anti-colinérgicas: oxibutinina, tolterodine e brometo de propantelina; • Associação com cateterismo intermitente.
  • 32. HIPERRREFLEXIA COM DISSINERGIA • Lesões cervicais e torácicas • Incontinência urinária com elevada pressão intravesical e esvaziamento incompleto da bexiga – LESÃO DO TRATO SUPERIOR • TTO inicial: drogas anticolinérgicas + CIL • Evolução para : infecção urinária, divertículos vesicais e refluxo vesicoureteral CD - Drenagem contínua com sonda de Foley • Disreflexia autonômica( lesão acima de T6) - hipertensão arterial, bradicardia, sudorese e palidez cutânea. CD - Esvaziamento vesical
  • 33. DISSSINERGIA V-E Dogas anti-colinérgicas •Oxibitinina (Retemic ®) •Tolterodina (Detrusitol®) • Darifenacina (Enablex®)
  • 35. ARREFLEXIA DETRUSORA • Lesões sacrais • Retenção urinária ou incontinência urinária por transbordamento • A manutenção da atividade esfincteriana basal: fator obstrutivo crônico • TTO: CIL
  • 36. TRATAMENTO CIRÚRGICO • Esfincterotomia via transuretral • Injeção intravesical de toxina botulínica • Ampliação vesical com íleo + conduto cateterisável • Técnicas de denervação (rizotomia)
  • 37. DISFUNÇÃO SEXUAL • Ereção pode ser ausente ou ter duração curta e reflexa • Dissociada do desejo sexual • Incapacidade de ejaculação • Tratamento inicial: sildenafilVO • Injeções intracavernosas de prostaglandinas associadas à papaverina e fentolamina • Bombas à vácuo • Próteses peninanas • Vibroejaculação ou eletrocoagulação com fertilização assistida: procriação
  • 38. OUTRAS CAUSAS DE BEXIGA HIPERATIVA • Doença de Parkinson • Esclerose múltipla • Diabetes Melito • AVC • Paralisia cerebral • Mielomeningocele
  • 39. Incontinência Urinária Fonte: Urol Fundamental, 2010
  • 40. Incontinência Urinária •Feminino – alteração anatomia perineal (partos normais, histerectomia) • Masculino – HPB, PO prostatectomia radical Fonte: Urol Fundamental, 2010
  • 43. Incontinênciaparar de crescer... Se vc não quiser Urinária ...Tome Decisões. Sun Tsú (A Arte da Guerra). • Mulher – instabilidade perineal (parto normal, histerectomia) •Homen – HPB, PO prostatectomia radical Fonte: Urol Fundamental, 2010