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Social Media
Toolkit
De Social Media
Marketing II




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Social Media
Toolkit
                     Social Media                                   

De Social Media   Tollkit de Social Media Marketing II
Marketing II
                                             


                              Jorge Manuel Braz
                                         
                                     prefácio
                            Nuno Machado Lopes
                                CEO do Tudo Mudou
                                www.tudomudou.com
                                         
                                         
                                         
                                         
                                         
                                         
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                  Autor do e-Book: Toolkit Social Media Marketing




                        
                                                                
                                         
                      
                                      Edição
                                         
                                         
                                         
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              Índice
Social Media
        Prefácio de Nuno Machado Lopes                                     4
Toolkit
             Introdução                                                         7
De Social Media      As redes sociais e o Marketing                                     7
Marketing II
                     A Construção Da Marca Em Social Media                              8

                     Redes Sociais, Uma Oportunidade Nas Empresas                       9

                     As Redes Social estão mais femininas                              10
                     Meios Baratos e Socialmente Globais                               11
                     Planear uma Estratégia em Social Media                            14
                     A Importância do Tempo em Social Media                            15
                     LinkedIn também existe para empresas                              16
                     As Ferramentas de Social Media Que Não Pode Esquecer              17
                     Se Não Usar As Redes Sociais O Seu Negócio Terá Outro Rumo        19
                     Como as Empresas Devem Estar Em Social Media                      20
                     A Marca Como Criação De Valor                                      22
                     O que Significa o Like no Facebook                                 23
                     Empresas Recrutam Mais Através Das Redes Sociais                   24
                     Três Conselhos Para Gerir as Redes Sociais                        25
                     Construir Um Plano de Social Media                                26
                     A Visão do Amanhã com O Social Empresarial                        27
                     As Redes Sociais e a Imagem Profissional                          28
                     Dica para utilizar o Social Media                                 29
                     Uma Boa Conduta Nas Redes Sociais                                 30
                     Fornecedores Não Respondem a Clientes                             31
                     O Mundo Digital está Aí! Não o Pode Ignorar!                      32
                     Webmarketing: Importante Para Quem Está Online                     34
                     Aumentar a Visualização do Site                                    38
                     As Empresas Que Vivem Em Comunidade                               39
                     O Futuro do Comércio Sem Tecnologia                               40
                     Os Clientes São os Nossos Melhores Vendedores                      41
                     A Importância dos Momentos de Magia                                42
                     Agradecimento Aos Leitores Digitais                               44
                     Bibliografia                                                      45
                     
                     
                     
                     

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Pensar
              Prefácio 
Social Media
        Muito se tem escrito sobre os efeitos positivos e negativos de social media na nossa sociedade
Toolkit
             e nos negócios: a exposição dos adolescentes a predadores sexuais; o custo, ou as perdas,
De Social Media      atribuídos à utilização de social media no trabalho; a exposição das empresas a conversas
                     negativas e, em alguns casos, destrutivas, constituem, entre outros, temas recorrentes.
Marketing II
                     Alguns, como Andrew Keen, escondem-se por detrás de falsas e, em alguns casos,
                     escandalosas, suposições, editando livros como o Cult of the Amateur, dissiminando o conceito
                     de que estamos à beira de uma catástrofe, fazendo dinheiro de forma vergonhosa, utilizando
                     as mesmas práticas que os próprios condenam – o amadorismo.
                     Outros, aqueles social media “experts”, dir-nos-ão que os media tradicionais morreram, sendo
                     que se torna condição sine qua non investir em social media, sob pena de o destino Ser,
                     incontornavelmente, o suicídio corporativo.
                     Outros ainda citam estudos “altamente rigorosos” que comprovam que um tweet mau, ou um
                     comentário negativo no Facebook pode custar-lhe até 30 clientes (Convergys Corp.). Na
                     realidade, um mau serviço e/ou uma equipa de colaboradores mal preparada ou desmotivada
                     custar-lhe-á, provavelmente, o seu negocio, mas mesmo assim, continua a contratá-los.
                     É verdade que social media tornou-se num novo canal para reclamações de clientes, não tanto
                     daqueles que pouca vergonha têm em reclamar cara-a-cara, mas sim para aqueles que, no
                     passado, se tem esquivado do confronto, simplesmente abandonando a marca.
                     Não consistirá esta uma oportunidade, já que a maioria dos clientes abandona a marca sem
                     que a mesma perceba quando, como e porquê? Afigura-se-me a altura ideal e o ambiente
                     perfeito para confrontar aquilo que necessita de ser mudado na organização. Por pouco que
                     parece, só pode ser melhor do que culpar o tempo, a economia, a concorrência desleal ou o
                     simples azar, já para não falar naqueles que ainda acreditam que os clientes são estúpidos ou,
                     na melhor das hipóteses, chatos.
                     Segundo outros, ainda, como é caso do Dr. Sigman, as redes sociais, tal como Facebook,
                     podem aumentar o risco de doenças graves (cancro e doenças cardíacas), visto que,
                     aparentemente, diminuem os níveis de comunicação cara-a-cara, imprescindíveis à nossa
                     existência. O termo por ele utilizado - “increased isolation”- define-se como os efeitos negativos
                     (incluindo a forma como os genes funcionam, alterando os índices de imunidade, os níveis
                     hormonais e o correto funcionamento das artérias) no ser humano.
                     Todavia, a mais escandalosa alegação: em última análise, o mesmo poderá prejudicar o
                     desempenho cerebral. Percebi mal, ou foram estas as brilhantes acepções transmitidas na
                     televisão? Sendo assim, ficamos todos mais descansados ao “percebermos”, finalmente, que
                     a falta de exercício parece ser o problema. Podemos, pois culpar o McDonald’s, televisão por
                     cabo ou até a Internet...ou podemos enfrentar o facto de que, como em tudo na vida, a
                     moderação é fundamental, valor ao qual está subjacente, quer o exercício, quer uma dieta
                     equilibrada.



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Pensar
              Lee Siegal partilhou a sua tese de que se perspetiva-se um movimento de retrocesso cultural

Social Media
        contra a Internet, pelo que, as pessoas submeter-se-ão, em breve, a uma sobrecarga de
                     informação disponível na ponta dos seus dedos. A substância será tão avassaladora que a
Toolkit
             informação deixará de fazer qualquer sentido e tudo se confundirá.
De Social Media
                     Contudo, Google parece estar a cumprir a sua promessa de identificar e apresentar a
Marketing II
                     informação mais relevante, enquanto relega a restante para as infinitas páginas que nenhum
                     ser humano alguma vez quererá explorar. Até porque, depois da última página de resultados,
                     existirá, certamente, uma porta que nos leva para a escuridão – o fim da Internet.
                     Ironicamente, porém, enquanto Siegal vai mais longe, explicando que estamos a perder a
                     capacidade de conseguirmos ficar sozinhos connosco próprios, para nos conhecermos
                     melhor, Dr. Sigman afirma que o isolamento matar-nos-á. Quem está certo? Bem, na verdade,
                     nenhum deles.
                     Profissionais da área de IT afirmam que social media apresenta uma ameaça à intranet e
                     drena recursos, mas a banda larga continua a aumentar em velocidade através da utilização
                     de fibra, enquanto a competição leva a uma diminuição do preço. Será que defenderão o
                     mesmo quando a nova geração de líderes decidir pagar ordenados através dos seus
                     dispositivos móveis?
                     Social Engineering, ou seja, a arte de manipular indivíduos para que partilhem informação
                     confidencial, explica que, na realidade, riscos inerentes à segurança de sistemas residem nos
                     erros humanos na maioria dos casos. Na essência, enquanto existirem seres humanos, não
                     haverá nenhuma tecnologia que proteja totalmente a empresa. A melhor arma é, na verdade, o
                     conhecimento e a formação.
                     Ainda me surpreendo com o facto de existirem alguns clientes de bancos que acumulam a
                     ignorância e a paciência de divulgarem, ao telefone, todos os números que se encontram nas
                     matrizes, fornecidos pelos bancos, através de cartões que me lembram o jogo “Batalha Naval”.
                     Será que, em tempo algum, estes clientes refletirão sobre a racionalidade do mesmo?
                     Poderão até ser as mesmas pessoas que acreditam na existência de um testamento legado
                     por um homem de negócios da Nigéria, que têm 130 milhões de USD, sendo que, perante a
                     inexistência de um herdeiro, torna-se necessário fornecerem os seus dados e informações
                     bancarias para concretizar a transação, dando-lhes 10 milhões de USD pelas inconveniências
                     causadas.
                     Os RH (recursos humanos) utilizam alguns estudos para informar a Administração de que as
                     empresas estão a perder milhões e milhões de USD através da utilização de sites como o
                     Facebook e o YouTube, por parte dos colaboradores. Imaginando o tempo que esses
                     mesmos colaboradores perderão ao telefone com as namoradas, amigos e familiares, no outro
                     lado do mundo, deveremos considerar a hipótese de lhes ser também retirado o telefone?
                     

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Pensar
              Não será este um problema de gestão de pessoal? Colaboradores que se revelam inúteis,

Social Media
        mas que se mantêm na organização. Dada a falta de imputabilidade e responsabilidade em
                     alterar a situação, são um problema de gestão e não de social media.
Toolkit
De Social Media      Mais tarde ou mais cedo a questão de ROI (return on investment) surgirá, não como medida
                     importante, mas sim como impedimento, uma vez que a maioria argumenta que social media
Marketing II
                     é diferente. ROI é importante, mas somente em contexto e não como forma de terminar uma
                     conversa. A maioria até nem percebe a simplicidade de ROI.
                     Por fim, e de forma mais pessoal, se enquanto pais, nunca permitiríamos que os nossos filhos
                     vissem programas inapropriados, por que os deixamos navegar na Internet, na privacidade
                     dos seus quartos, sem a devida diligência e controlos eficazes? Se os avisamos dos perigos
                     de falar na rua com desconhecidos, por que não expandimos as nossa preocupações para
                     uma presença online? Admito que esta não é a altura para nos despreocuparmos – na
                     realidade, um grau de paranoia nunca nos fez mal algum – pelo contrário.
                     As nossa vidas online tornaram-se um extensão da nossa persona offline com todos os riscos
                     e as recompensas que nos são apresentados. Como tudo na vida, o bom senso, a
                     perspicácia, a moderação e a compreensão levar-nos-ão longe.
                     Social media não é diferente.
                     
                     Nuno Machado Lopes
                     Serial Entrepreneur, fundador do TudoMudou.com, Docente e orador em Social Media. Investe
                     de igual forma em projetos com base na excelência do serviço, tal como o Silk Club.
                      
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
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Pensar
              Introdução
Social Media
        
Toolkit
             Este livro dirige-se a todos os utilizadores que querem entender o admirável
De Social Media      mundo do Social Media e do mundo digital.
Marketing II         Muito devido ao comportamento dos consumidores que, face a uma variada
                     oferta de tecnologia, se assume com comportamentos de procura e de compra,
                     não se limitando a ouvir e agir por impulso motivados por aquilo que viu
                     passivamente offline. 
                     Há um novo padrão de comportamentos a surgir no consumidor que não se
                     deve ignorar, pois vivemos numa geração de conteúdos. Nesta era da Digital
                     Native, (adaptação da geração que nasceu na era da tecnologia digital -
                     Marketing Digital, Filipe Carrera, 2009 e Bennet, Maton & Kervin 2008) torna-se
                     cada vez mais importante, estarmos presentes, por que é lá que surgem os
                     mais variadíssimos comentários sobre o quotidiano, as marcas, as experiências
                     de compra e de consumo, trocam opiniões, recomendações e críticas. 
                     As redes sociais trouxeram alterações significativas e mesmo radicais de como
                     as marcas se devem comportar com os seus públicos.
                     A Comunicação deixou de ser unidireccional para passar a ser participativa e
                     as empresas passam a necessitar de acompanhar o diálogo com o seu público,
                     convicta da potencial falta de controlo sobre alguns consumidores. 
                     Transformamos milhares de quilómetros, num bater de tecla do computador,
                     valorizamos e difundimos o nosso currículo na rede (importante para o
                     recrutamento), expressamos ideias, criamos conteúdos, somos produtores,
                     somos editores; criamos o nosso público, somos ouvidos e partilhados;
                     SOMOS ACTIVOS!
                     
                     As Redes Sociais e o Marketing
                     
                     Os Social Media podem ser uma boa ferramenta de marketing para uma
                     empresa.
                     As redes sociais vendem! Podem ser questionadas, e dizer que o foco das
                     redes sociais não é a venda mas sim a comunicação através da interacção
                     com os clientes e potenciais clientes do seu negócio.
                     As redes sociais podem ser usadas de diversas maneiras por empresas, sites,
                     blogues e por pessoas que não têm um objectivo "comercial" envolvido.




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Pensar
              As empresas podem ter como objectivo o atendimento rápido aos seus clientes

Social Media
        e a monitorização das suas marcas com o intuito de antecipar alguns factos
                     indesejáveis.
Toolkit
De Social Media      Pode também servir de barómetro para avaliar como sua marca/produto/
                     serviço está posicionado e visto pelo mercado.
Marketing II
                     Além disto, as redes sociais podem ser usadas para interagir com o seu
                     público-alvo, realizar promoções, concursos, sorteios e discussões onde o
                     tema esteja relacionado a um assunto que esteja ligado à empresa.
                     As empresas vendem os seus produtos de várias formas. A partir do momento
                     que começam a interagir com seus seguidores, a oferecerem conteúdos com
                     significado e que os direcionam para os seus sites com o objectivo de
                     fortalecer a marca.
                     
                     A Construção Da Marca Em Social Media
                     
                     Os comerciantes e as empresas são atraídos para os social media para
                     comunicarem as suas ofertas e programas, porque os massmedia tradicionais
                     não têm cobertura necessária e são cada vez mais fragmentados, caros e
                     ineficazes. Os social media são a salvação aparente, embora seja difícil de
                     gerir, em parte, devido à falta de controlo e, para algumas marcas, chegam a
                     ser assustadores.
                     No entanto, devemos ver os social media num outro prisma. Eles podem
                     aumentar a procura e ampliar a percepção de valor. Se o aumento dos social
                     media é convincente, eles podem mudar o que as pessoas compram.
                     David Aaker refere que ao fazer-se concorrentes irrelevantes, evidencia que a
                     única maneira real para alcançar um crescimento significativo das vendas é a
                     criação de novas categorias ou subcategorias de marcas. Em contraste, a
                     prática de concorrência entre marcas de preferência em categorias
                     estabelecidas ou subcategorias normalmente não altera, mesmo com
                     orçamentos agressivos de marketing.
                     Como pode o social media network aumentar a oferta de criar uma nova
                     categoria ou subcategoria? Há diversas maneiras, mas o objectivo final deve
                     ser o de criar uma comunidade que proporcione não só benefícios funcionais,
                     mas também emocionais, sociais e benefícios auto-expressivos.
                     Um projecto bem sucedido de implementação da experiência de social media,
                     vai resultar em obstáculos à lealdade que os concorrentes vão achar difícil de
                     superar.



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Pensar
              Para criar uma nova categoria ou subcategoria com barreiras aos

Social Media
        concorrentes, a experiência social precisa de ser gerida com recursos e não
                     com respostas automáticas. As marcas precisam de ter um projecto para ser
Toolkit
             eficaz, com colaboradores internos ou externos, simpáticos e competentes.
De Social Media
Marketing II         
                     Redes Sociais, Uma Oportunidade Nas Empresas
                     
                     Uma  rede social  que pode parecer perfeita para a comunicação de um
                     negócio pode ser uma receita para o desastre de uma empresa. Os
                     concorrentes estão por todo o lado. Será solução tentar copiá-los e tentar ser
                     omnipresentes em todas as redes sociais? Será que estar presente em todos
                     os canais de Social Media é benéfico para a sua empresa?

                     Como escolher e  decidir as redes sociais em que sua empresa deve estar
                     presente?
                     A sua empresa precisa
                     O critério mais importante para seleccionar uma rede social é avaliá-la com as
                     necessidades actuais e futuras do seu negócio. Por exemplo, se quer ter uma
                     presença social, principalmente para manter contacto com parceiros,
                     revendedores, futuros colaboradores e quer desenvolver um relacionamento
                     puramente profissional, o LinkedIn é talvez o melhor lugar para começar.
                     Se quiser chegar aos clientes e ofertas no segmento B2C, Twitter e Facebook
                     são os ideais.
                     Se pretender fazer demonstrações de produtos ou de uma boa ideia, configure
                     um canal no YouTube dedicado ao seu negócio.
                     Curva de Aprendizagem
                     Apesar do crescimento explosivo da Internet, nem todos são conhecedores de
                     tecnologia. Eu recomendo o Twitter como plataforma de partida para as
                     empresas que se preocupam com a  curva de aprendizagem. Mas, depois de
                     entrar e ganhar alguma experiência deve alargar a experiência ao Facebook e
                     outras redes sociais.
                     Privacidade
                     O Facebook pode  ser a principal rede social do mundo, com quase 600
                     milhões de usuários, mas a sua privacidade ainda deixa muito a desejar. No
                     entanto, há ferramentas para controlo e monitorização de posts, bem como de
                     métricas. 
                     Devemos estar nas redes como somos na vida privada.
                     
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Pensar
              Conteúdo

Social Media
        Se precisa de actualizar frequentemente conteúdos aos clientes, recomenda-se
Toolkit
             manter um blogue activo sincronizando-o com a sua conta no Facebook e
De Social Media      Twitter ou outras redes se assim o desejar, sempre de acordo com o interesse
                     do negócio da sua empresa.
Marketing II
                     Página personalizada
                     O Facebook é talvez a melhor opção, pois oferece uma grande flexibilidade na
                     concepção das páginas do seu negócio.
                     Qualidade em detrimento da quantidade…
                     Devemos privilegiar a qualidade em detrimento da quantidade, quando se trata
                     de utilizar as redes sociais num negócio. No entanto, não significa que se deva
                     restringir apenas a uma rede social. É importante ter uma estratégia de social
                     media, que permitirá aproveitar o melhor de cada rede social.
                     O meu conselho passa por iniciar-se numa rede social que pareça mais
                     adequada ao seu negócio e de seguida expandir-se para outras redes.
                     Redução de custos em tempos de crise…
                     Estar on-line e junto dos seus cliente a um baixo custo é uma vantagem
                     competitiva. Os seus melhores vendedores estão on-line e são os seus
                     clientes. As redes sociais propiciam um investimento baixo em comunicação e
                     a sua repercussão é elevadíssima.
                     São uma oportunidade a explorar neste tempo de crise, em que devemos
                     cortar nos custos e chegar a novos clientes, descobrir uma nova procura e
                     reter os actuais clientes. Nada melhor, que estar onde eles estão e interagir
                     com eles. Que rede social é a mais adequada para o seu negócio? Coloque o
                     seu comentário para se definir qual a melhor ideia para estar em Social Media.
                     Elas não são um problema, são uma oportunidade!
                     
                     As Redes Sociais estão mais femininas
                     
                     As redes sociais estão cada vez mais na boca do mundo e dos marketeers.
                     Elas são utilizadas tanto nas relações sociais como nos  negócios. Mas um
                     estudo revela que elas são cada vez mais femininas.
                     Um novo estudo do centro Pew Research acaba de revelar que as mulheres
                     constituem 58% dos utilizadores das redes sociais, como o Facebook e Twitter.
                     Os  investigadores do Pew Research  (daily mail) mostram como o número de
                     pessoas registadas nas redes sociais duplicou de 2008 para 2010. Em 850




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Pensar
              milhões de utilizadores, o público masculino caiu 3% durante estes dois anos, o

Social Media
        que corresponde a cerca de 25,5 milhões de utilizadores.
                     O autor do estudo Keith Hampton afirma que os homens estão menos
Toolkit
             interessados nas redes sociais como forma de expressão. Para este autor, as
De Social Media      mulheres foram desde sempre o sexo mais social e relacional.
Marketing II         Keith, desabafa mesmo, “que levará muito tempo a desenhar uma Web em que
                     os homens se sintam confortáveis a interagir”.
                     
                     Meios Baratos e Socialmente Globais
                     
                     Todas as pessoas têm mensagens a
                     transmitir. Os media não são capital
                     tecnológico, mas sim capital social. As
                     ferramentas atuais dos media tornam-se
                     socialmente interessantes se não forem
                     tecnologicamente enfadonhas e pesadas.
                     Estes meios são baratos e socialmente
                     globais. Aproveite!
                     Os meios de Comunicação Social são cada
                     vez mais sociais. A inovação pode acontecer
                     em qualquer sítio. Quando as pessoas
                     interiorizam a ideia de que estamos ou
                     queremos ficar juntos, é quando começam a
                     ver o panorama global dos Meios de
                     Comunicação Social.
                     A inovação está a acontecer em todo o lado e
                     a um ritmo alucinante. Desloca-se
                     abruptamente de um lado para o outro. Este
                     mundo de grande transformação está a tornar-se verdadeiramente fantástico.
                     Estamos no maior aumento de capacidade expressiva da história da
                     humanidade. Os meios de Comunicação tornaram-se expressivos e são os
                     grupos que constroem as notícias. De grupo para grupos. Esta é a revolução!
                     Existem 5 períodos fundamentais no desenvolvimento dos meios de
                     comunicação nos últimos 500 anos. Os Meios de Comunicação mudaram
                     tanto, que esta mudança se pode denominar de Revolução.
                     1.º – Imprensa – Prensa e tinta à base de óleo tornaram a impressão possível.
                     Revolução na Europa a partir da primeira metade do Século XV;




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Pensar
              2.º – Há 200 anos atrás houve a inovação da comunicação bilateral. (meio de

Social Media
        comunicação conversacional) – primeiro foi o telégrafo e depois o telefone. As
                     conversas são lentas e à base da escrita.
Toolkit
             3.º – Há 150 anos  atrás houve a revolução nos meios de comunicação
De Social Media      gravados. Primeiro as fotos, o som gravado e depois os filmes. Tudo era
Marketing II         codificado em objetos físicos.
                     4.º – Há 100 anos  o espectro  electromagnético  para enviar som e imagem
                     através do ar começava a funcionar. Estavam no ar as emissões de Rádio e
                     TV.
                     Este é o panorama dos meios de comunicação social tal como o conhecíamos
                     no século XX.
                     Mas há um pormenor curioso nesta história!  Os meios de comunicação que
                     são bons a gerar conversas não são bons a gerar grupos. Neste mundo são
                     sempre tomados como uma  outra pessoa, no singular.
                     Se quisermos dirigir-nos a um grupo, pensamos numa mensagem e
                     transmitimo-la a todos os membros do grupo. Normalmente isto era efetuado
                     através da torre de transmissão. Mas a participação do Grupo era nulo. Apenas
                     recebiam o que lhes transmitiam.
                     5.º O que mudou o Mundo? - A Internet!
                     No Mapa da Internet de Bill Cheswick são traçadas as bordas das redes
                     individuais que são codificadas com cores.
                     A Internet é o primeiro meio da história que tem um apoio nativo para os grupos
                     e conversas ao mesmo tempo (em simultâneo).
                     Enquanto o telefone nos deu uma comunicação bidirecional, de um para um,
                     enquanto a imprensa, televisão, livros, revistas surgiam de um grupo pequeno
                     de pessoas para muitas, a Internet surgiu de muitos para muitos. Toda a
                     informação armazenada de todos fica ao serviço de todas as pessoas. Esta é a
                     verdadeira Revolução.
                     1.ª Grande mudança  – Pela primeira vez os meios de comunicação são por
                     natureza bons no suporte ao tipo de conversas em grupo.
                     2.ª Grande mudança -  À medida que todos os meios de comunicação são
                     digitalizados, a internet também se torna um meio de transporte para todos os
                     outros meios de comunicação.
                     As chamadas telefónicas migram para internet, bem como os livros, as revistas,
                     os jornais, as televisões e os filmes.
                     Isto significa que todos os meios estão lado a lado com todos os outros meios.
                     Tornam-se cada vez menos uma fonte de informação e passam a ser um meio
                     de coordenação da informação.




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Pensar
              Grupos que ouvem, veem ou assistem a alguma coisa, podem juntar-se e

Social Media
        também falar uns com os outros.
                     3.ª Grande mudança – Membros da primeira audiência (como Dan Gilmore os
Toolkit
             chama), podem ser agora produtores e não consumidores.
De Social Media      De cada vez que um novo consumidor se junta a este panorama dos meios de
Marketing II         comunicação, também se junta um novo produtor. Porque os mesmos
                     equipamentos, telemóveis e computadores, permitem consumir, mas também
                     produzir. É como se tivéssemos um telefone que se transformasse em rádio e
                     ganhasse um visor enorme quando se pensasse em ver televisão.
                     Durante 20 anos tivemos a internet, mas está constantemente a mudar, à
                     medida que os meios de comunicação se tornam mais sociais.
                     4.ª Grande mudança – A informação/comunicação propaga-se antes de serem
                     conhecidas oficialmente. O  Twitter, Facebook, Youtube entre outras redes
                     contribuem para isso. O Twitter informa primeiro da morte dos dois jornalistas
                     na Síria que qualquer jornal ou Televisão.
                     Começam a alcançar-se todas as pessoas com meios baratos e socialmente
                     globais. Toda a audiência pode falar. Não fala e pensa com a organização, mas
                     fala entre grupos e entre si à margem das organizações. Este facto surge
                     porque os antigos consumidores são agora produtores.
                     A audiência começa a falar uma com a outra. Existem muito mais amadores do
                     que profissionais! O tamanho da Rede proporciona o aumento dos produtores.
                     5.ª Grande mudança – A participação dos grupos e dos utilizadores/produtores
                     nas organizações. A criação de ideias, produtores de ideias de gestão,
                     produtores de produtos. Há empresas que chegam a convidar utilizadores para
                     os quadros da própria empresa.
                     Agora sim, o mundo começa a estar globalizado socialmente com a
                     participação de todos. O medo da participação e da produção dos utilizadores
                     leva algumas empresas a não entrarem em estratégias e planos de Social
                     Media.
                     Mas os clientes olham cada vez menos para anúncios de televisão e de
                     imprensa escrita e de outdoors. Os clientes que estão online, querem participar
                     na empresa e sabem que, mais cedo ou mais tarde, as empresas estarão onde
                     eles estiverem.
                     
                     
                     
                     
                     
                     
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Pensar
              Planear uma Estratégia em Social Media
Social Media
        
                     As Redes Sociais devem ser utilizadas nos negócios após um bom Plano de
Toolkit
                     Social Media. Os Social Media devem ser utilizados como qualquer ferramenta
De Social Media
                     de Marketing. Deve orientar-se uma estratégia tendo em conta o público-alvo.
Marketing II
                     Na primeira fase temos a descoberta e o escutar. Em Social Media deve-se
                     escutar muito, descobrir o nosso Target, definir os objectivos do nosso Plano,




                     perceber as capacidades das ferramentas a utilizar em Social Media e o tão
                     importante Modelo de Governação da empresa.
                     Na segunda fase temos a estratégia onde delineamos os Canais que queremos
                     utilizar, o conteúdo, a abordagem e dinamização do Blogue. Devemos ter em
                     atenção que devemos ouvir muito os utilizadores.
                     Na terceira etapa temos a  Gestão e a Monitorização, onde temos as
                     ferramentas de análise das audiências, monitorização das redes sociais e na
                     WEB. Um Plano de Social Media deve ser corrigido sempre de acordo com as
                     análise de audiências.
                     A tabela que criámos apresenta os pontos necessários para a criação de
                     um Plano de Social Media.
                     Para além destes pontos não se esqueça de responder às seguintes questões:




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Pensar
              Como é que a sua empresa pode utilizar o Social Media fora da alçada do

Social Media
        Marketing da organização?    (algumas ideias: atendimento ao cliente,
                     programas de advocacia, desenvolvimento de produto, desenvolvimento de
Toolkit
             Mercado e Vendas);
De Social Media      Quem são os líderes e os interessados internamente que podem desenvolver
Marketing II         um plano para a integração social em vários departamentos e unidades de
                     negócio?    Considere e pense num    Centro de Excelência    ou numa equipa
                     interna para conduzir isso.
                     A empresa tem uma biblioteca de conteúdos que pode ser utilizada para a
                     atividade social?
                     Como vamos ter várias equipas e departamentos, ativos em Social Media de
                     forma organizada?   (Isso pode resultar de uma política de governance, mas é
                     importante ter uma solução de tecnologia ou um conjunto de ferramentas para
                     auxiliar na gestão e monitorização)
                     Como se poderá criar fluxos de trabalho para garantir que as equipas estão
                     devidamente envolvidas a responder e otimizar iniciativas de social media?
                     Quais são os  canais de social media  para cada iniciativa de negócios e onde
                     devem ser incluídos na interação?
                     Como se pode treinar os colaboradores e habilitar-se as empresas, a participar
                     de forma adequada em todos os canais de Social Media?
                     Como conseguir o Retorno do Investimento ROI?
                     
                     A Importância do Tempo em Social Media
                     
                     No Social Media há o poder de valorizar ou destruir uma ideia a qualquer
                     momento, quando menos se espera. O tempo é um bem muito escasso. E
                     quem demora muito tempo perde. O perdão é coisa que não existe.  Os
                     utilizadores não são bons com quem não está com total transparência nas
                     redes sociais.
                     Um dos problemas das empresas em social media é pensar no produto ou na
                     marca como sua e esquecer-se do consumidor, do utilizador. As ideias, os
                     produtos não são para a empresa, mas sim para o consumidor.
                     Os marketeers e as empresas devem olhar na perspetiva do cliente e
                     perguntarem-se: – Se eu fosse um cliente que utilidade tinha esta mensagem?
                     O marketeer tem que vestir a pele do consumidor e antecipar os erros que
                     pode ter cometido como empresa.
                     O otimismo, a confiança e a criatividade, levam-nos muitas vezes a esquecer o
                     consumidor.




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Pensar
              Por que em vez de  benchmarking  repetitivo, não estudar o consumidor em

Social Media
        pesquisas de mercado, antecipar tendências, efectuar pesquisa por
                     observação? Por que não visitar lojas, por que não observar?  O Marketeer
Toolkit
             deve escutar e observar muito!
De Social Media      Muitas vezes, este “fechar de porta” ao consumidor/cliente, traduz-se numa
Marketing II         cegueira e numa ilusão de confiança que pode ser fatal para a marca. 
                     Esquecemo-nos sistematicamente que somos incompetentes sem ter
                     consciência disso! 
                     Em 1871 Charles Darwin dizia que “a ignorância gera mais confiança do que o
                     conhecimento”. Em Social Media, o conteúdo é muito importante, mas o tempo
                     assume um papel fundamental.  Ideias extraordinárias apenas são bem
                     sucedidas se apresentadas na hora certa e bem segmentadas.
                     A ação tem que ser rápida, oportunista e no momento certo. Em social media
                     estamos em real time.  Precisamos de estar atentos para não perder o
                     momento certo para lançar a ação de Social Media. 
                     
                     O LinkedIn também existe para empresas
                     
                     LinkedIn é uma ferramenta poderosa e cada vez mais popular. Este canal de
                     Networking tem o objetivo de estabelecer relações no mundo dos negócios. O
                     seu currículo deve estar online no Linkedin. Recentemente no Brasil o currículo
                     em papel foi descontinuado.
                     
                     Esta plataforma é muito importante pata atrair novos talentos para a sua
                     empresa, se utilizar toda as potencialidades que o LinkedIn oferece.
                     Enquanto há os que publicam avisos de empregos nos media tradicionais, no
                     LinkedIn o perfil e as aptidões não ficam visíveis por tempo definido. O tempo
                     aqui é  ilimitado. Para ter sucesso deve incorporar a maior quantidade de
                     detalhes possível à cerca da sua posição e estado. As suas qualidade devem
                     estar espelhadas no seu perfil, bem como as necessidades requeridas. Aqui o
                     candidato tem acesso à maior quantidade de informação sobre as empresas e
                     sobre as empresas que trabalham nelas.
                     Crie o perfil da sua empresa em 3 passos:
                     Dentro do menu do linkedIn carregue em “empresas” e seleccione inserir
                     empresa;
                     Deve introduzir informação básica sobre a sua empresa e uma breve
                     descrição, o que faz, a que se dedica, e que pessoas trabalham nela;




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Pensar
              A seguir, o assistente LinkedIn sugere para criar o perfil da empresa, onde se

Social Media
        podem colocar logotipos, a localidade da sede e o site da empresa. Pode
                     colocar Banners.
Toolkit
             Depois destes passos, a sua empresa está preparada para utilizar o Linkedin. A
De Social Media      partir daqui as coisas começam a ser mais fáceis para o recrutamento e
Marketing II         contacto com fornecedores. Fique a saber que todos os anúncios de empregos
                     aparecerão na página da sua empresa e fará com que recrute melhor, os mais
                     empreendedores, os mais ousados, os que podem trazer uma mais valia à sua
                     empresa. As melhores empresas do mundo estão no linkedIn.

                     Saiba que já é possível até incorporar vídeos no seu perfil, como o vídeo da
                     empresa, da produção, da equipa de vendas. Aproveite estar on line, numa
                     altura em que é importante reduzir custos em todos os setores da empresa,
                     inclusivé na comunicação e recursos humanos. As empresas precisam dos
                     melhores.
                     
                     As Ferramentas de Social Media Que Não Pode Esquecer
                     
                     Os  social media  classificam-se em duas categorias: os expressivos e os
                     colaborativos.
                     A indústria do marketing está a evoluir drasticamente devido aos progressos
                     tecnológicos que oferecem novas maneiras de alcançar os clientes. Na
                     verdade, os conceitos de marketing estão a mudar tão rapidamente que já
                     existem publicações diárias dedicadas inteiramente a estes temas. Os blogues
                     são um dos desenvolvimentos mais recentes deste exemplo.
                     Os media expressivos incluem os Blogues, o Facebook, YouTube, Twitter, o
                     LinkedIn, o Flickr que permite a partilha de imagens, bem como outros sites de
                     membros e comunidades.
                     Na categoria de  media  colaborativos está a Wikipédia e outros sites do
                     género, onde se colabora e se cria informação por colaboração para servir toda
                     a comunidade.
                     O comportamento humano e os valores estão cada vez mais abertos à opinião
                     pública e a uma crítica social.
                     O Blogue
                     Um blogue é um tipo de site, página de internet que permite ao utilizador
                     escrever as suas ideias sobre temas que lhe são relevantes e que têm
                     interesse para a comunidade. O Blogue permite manter a presença ativa
                     do  bloguer  na  Web. Os Blogues são como uma diário público, como um livro
                     que nunca foi editado, um espaço de opinião, e permite subscrições através de
                     RSS,  feeds RSS  que permitem aos seguidores dos blogues receberem as



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Pensar
              atualizações assim que o blogue sofra alterações, ou postes novos e

Social Media
        comentários.
                     Sites que alojam e permitem criar Blogues:  www.bloguer.com,
Toolkit
             www.blog.com,www.wordpress.com, http://blogs.sapo.pt, www.thoughts.com e
De Social Media      entre outros. Através do Blogue pode-se interagir com o nosso público através
Marketing II         das redes sociais. Através do Blogue consegue-se partilhar a informações e
                     assuntos de interesse à nossa comunidade.
                     A Rede Social Facebook
                     Em 2004, um grupo de estudantes da Universidade de Harvard criou uma rede
                     social exclusiva para os estudantes dessa universidade. Entretanto a rede foi
                     expandida a outras universidades de Boston e a todas as pessoas maiores de
                     13 anos.
                     O  Facebook  tornou-se um caso de sucesso tornando a maior rede social a
                     nível mundial.
                     Hoje, se o Facebook fosse um País era o terceiro o mais populoso do mundo.
                     Cada vez mais profissionais e empresa utilizam o Facebook para promover os
                     seus produtos e serviços. É possível criar páginas de que se  gosta  ou nos
                     tornamos fãs.
                     Há uma semana esta famosa rede social fundada por Mark Zuckerberg entra
                     em Bolsa. Uma estreia aguardada há muito! Com a entrada do Facebook na
                     Bolsa de Nova Iorque o valor da empresa poderá rondar entre 75 mil milhões
                     de dólares e 100 mil milhões. Espera-se que seja uma das maiores estreia de
                     sempre.
                     O Twitter faz-se Twitando…
                     O  Twitter  cresceu exponencialmente nos últimos anos e contagiou as redes
                     sociais. Chama-se a este tipo de redes sociais  Microblogging. É quase um
                     diário que permite escrever 140 caracteres, onde se pode adicionar fotos,
                     vídeos, artigos de blogues e de sites onde existem as hiperligações das redes
                     sociais.
                     O Twitter é o mais famoso serviço de  microbloguing. Pode-se  twittar  em
                     qualquer lado, já existem aplicações para telemóveis à semelhança das
                     do Facebook. Há muitas empresas presentes com os seus produtos e serviços.
                     As empresas começam a estar onde se encontram os seus públicos. É raro
                     numa hora de maior audiência televisiva não haver computadores distribuídos
                     pela família a navegar na WEB.
                     Youtube ou Viddler ou o seu Canal de Televisão
                     Este serviço permite a publicação de vídeos na internet e possibilita que
                     tenhamos o nosso próprio canal. Com os telemóveis de terceira e quarta
                     geração com pacotes de internet barata podemos filmar em qualquer lugar e



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Pensar
              publicar os nossos conteúdos na Web e partilhá-los nas diversas redes sociais

Social Media
        que utilizamos. Os vídeos devem ter legendas e um áudio que identifique a sua
                     origem. Assim, mesmo que alguém os partilhe divulga a sua marca.
Toolkit
             No entanto, já existem inúmeros sites que aceitam colocação de vídeos on-line
De Social Media      podendo mesmo obter-se as métricas de visualizações.
Marketing II         Linkedin, o seu currículo on line!
                     O Linkedin e os sites de Social Networking estão a mudar a forma de recrutar
                     pessoas. Potenciais clientes, fornecedores, parceiros e empresas de
                     recrutamento utilizam cada vez mais estes meios on line.
                     A pessoa certa no lugar certo.
                     O Curriculum Vitae tradicional é um papel passivo, quase secreto, selecionado
                     sem critérios de segmentação. Muitos caem diretamente no caixote do lixo.
                     Para resolver esta questão surge o  Linkedin. O  Linkedin  foi lançado em Maio
                     de 2003, sendo um dos primeiros sites do género, o que o permitiu chegar a
                     mais de 135 milhões de utilizadores em todo o mundo, atualmente.
                     Ao tornar-se membro cria um perfil, que resume a sua vida profissional e a sua
                     formação. A partir desse momento pode convidar outros contactos para fazer
                     parte da sua rede de contactos. É importante o marketing Pessoal. Cuidado
                     com o que se escreve e a escolha da Foto. Não se deve colocar
                     no Linkedin uma foto em fato de banho, a não ser que seja nadador salvador!
                     Estas são as redes com mais sucesso no Mundo e as que podem ser uma
                     mais-valia tanto para o utilizador como para as empresas. Um bom Plano de
                     Social Media não pode, de todo, ignorar estas redes sociais.
                     Uma rede social recente, mas em ascensão convicta, é o Google Plus e a
                     Pinteret.
                     
                     Se Não Usar As Redes Sociais O Seu Negócio Terá Outro Rumo
                     
                     O mais rápido crescimento demográfico no Facebook, disse Stern um dia, é o
                     das mulheres dos 55 aos 65 anos – Esta é uma excelente base de
                     conselheiros de clientes.
                     Atualmente, há maior transferência de riqueza das gerações mais velhas para
                     as gerações mais jovens, o que deixa uma enorme oportunidade para os
                     assessores das redes sociais. Permite mostrarem os seus atributos a esses
                     novos clientes e conhecê-los onde eles estão: Twitter, Facebook e LinkedIn.
                     O Facebook é o maior site em termos de tempo gasto por utilizador, em média
                     um utilizador gasta 55 minutos em cada dois dias.
                     No Social Media a decisão de se envolver, cabe-lhe a si decidir se quer fazer
                     parte da conversa…



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Pensar
              Uma coisa é certa. Vai haver sempre uma conversa com ou sem a sua

Social Media
        presença!
                     
Toolkit
             Como as Empresas Devem Estar Em Social Media
De Social Media      
Marketing II         Grande parte das empresas fazem negócios com outras empresas. É natural
                     que isto aconteça. Numa relação empresarial de negócio há fornecedores,
                     empresa compradora que por sua vez, têm clientes. Como é que as empresas
                     devem estar em Social Media? 
                     O Segmento B2B ou Business-to-Business é quando as empresas fazem
                     negócios entre empresas. Estas empresas continuam reticentes em utilizar o
                     social media como plataforma de oportunidades ao negócio. O Social Media
                     continua a não fazer parte da estratégia de comunicação. Estamos numa altura
                     crucial para cortar nos custos fixos e variáveis e estes canais são ferramentas
                     poderosas.
                     Uma grande parte destas empresas apenas pensa no Social Media quando o
                     seu negócio passa para B2C, Bussiness-to-Consumer. Este negócio surge
                     quando se trata da relação com o consumidor final, o utilizador que está on
                     line, que partilha e interage com as marcas e os produtos.
                     Relembro os Marketeers, muito enraizados nos meios de  comunicação  tra-
                     dicionais, que há aspectos importantes que devem ter em mente:
                     O negócio tem por base a confiança e o relacionamento só existe, quando
                     existem pessoas. Deve ser-se espontâneo e humano. A voz humana deve ser
                     ouvida em Social Media. O Social Media é sempre uma extensão da vida das
                     empresas off line. Quando se fala como uma empresa está a falar-se com uma
                     pessoa, que pode ser um vendedor, secretária ou administrativa. Estas
                     pessoas podem ter  LinkedIn,  Facebook, Twitter e Google Plus. Pesquise os
                     seus contactos profissionais nas  redes sociais. Faça Networking on line e off
                     line. Aproveite esses contactos para alimentar o CRM   - Gestão de
                     Relacionamento com o Cliente na sua empresa. O CRM gere a sua atividade
                     comercial e de negócio. Neste momento já existe o CRM Social.
                     O know-how e a competência é essencial. No segmento B2B, a competência e
                     a experiência assumem um papel relevante. Há empresas que compram os
                     seus produtos e serviços, porque acreditam na experiência da sua empresa e
                     nas pessoas que estão na liderança. É preciso competência, credibilidade e
                     confiança. A comunicação deve refletir a verdade. O desempenho da empresa
                     on line deve ser sempre uma extensão do seu processo produtivo, do serviço
                     ou dos produtos que trabalha off line. A coerência é essencial para
                     a credibilidade.



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Pensar
              O Conteúdo deve ser ajustado ao seu público-alvo. Preocupe-se em ter um

Social Media
        conteúdo e uma mensagem diferente no negócio B2B do conteúdo da
                     comunicação para o consumidor final. Toda a mensagem tem que
Toolkit
             ser relevante, interessante e ter muita utilidade.
De Social Media      Quais os meios a utilizar? No negócio, Business-to-Business, da empresa com
Marketing II         outras empresas, o projeto de Social Media deve ser claro nos  meios de
                     comunicação a utilizar. Neste tipo de negócio é eficaz utilizar-se o
                     Blogue,  LinkedIn, Twitter, Fóruns, Clube de Proprietários, Comunidades e
                     Youtube com vídeos da empresa. Em todos os meios é preciso ouvir, participar,
                     interagir e contribuir.
                     Para estar em Social Media é preciso perceber que estamos a  comunicar  e
                     a criar relacionamentos com o objetivo final das vendas, não o inverso.
                     Para Philip Kotler, existem quatro tipos de empresas: As que fazem as coisas
                     acontecerem, as que observam as coisas acontecerem e reagem, as que
                     observam as coisas acontecerem e não reagem e, por fim, as que nem
                     percebem que algo está a acontecer. Não admira que as empresas, em média,
                     não durem mais de 20 anos.
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                     
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Pensar
              A Marca Como Criação De Valor
Social Media
        
                     O valor das marcas adquiriu nos anos 80 uma importância acrescida com a
Toolkit
             venda de empresas e de marcas. A comunicação em geral, bem como   a
De Social Media      publicidade, contribuem para o sucesso das grandes marcas mundiais.
Marketing II         A Marca é um contrato, é uma garantia de origem e uma garantia de qualidade,
                     que assegura um desempenho  standard, que tem como objetivo diminuir o
                     risco para o cliente. A marca funciona sempre como uma garantia de origem.
                     A marca diferencia os  produtos e as experiências, com os clientes, dão-lhe
                     sentido. São as imagens de marca que permite diferenciar dois produtos. Por
                     exemplo, é a imagem do Skip e do Ariel que se diferenciam.
                     A marca  valoriza  o cliente. Costuma afirmar-se que o consumidor ao comprar
                     uma marca procede à valorização de si próprio. As marcas são mais caras que
                     os produtos sem marca, ou mais precisamente a chamada marca das próprias
                     lojas, mas marcas  “low-cost”. Estas marcas mais baratas, normalmente, são
                     colocadas nas  prateleiras mais altas das estantes dos distribuidores.
                     Normalmente, as marcas conseguem fazer sentir que somos capazes de sentir
                     a qualidade e compramos porque as merecemos.
                     A marca é um valor financeiro e comercial. É um activo negociável. É um meio
                     de venda mais caro. O consumidor não se importa de pagar mais caro!
                     O mundo está conectado e as marcas deverão integrar essa nova realidade.
                     Mas há consequências directas para a marca. Não é por acaso que a
                     generalidade dos bancos não se preparou para o social media marketing.
                     Na Web e em Social Media, todos os utilizadores tendem a considerar-
                     se experts. Todos dão a sua opinião sobre tudo. Dou o exemplo do consumer
                     review  no eBay. Isto é fabuloso para as marcas. Exige das marcas a
                     “excelência”. Será que estão todas preparadas? A resposta é: Não!
                     Os comerciantes e as empresas são atraídos para os social media
                     para comunicarem as suas ofertas e programas, porque os media tradicionais
                     não conseguem a cobertura necessária e são cada vez mais fragmentados,
                     caros e ineficazes.
                     O social media são a salvação aparente, embora seja difícil de gerir, em parte,
                     devido à falta de controlo e, para algumas marcas, chegam a ser assustadores.
                     No entanto, devemos ver o social media ou o conjunto de redes sociais,
                     definidas no Plano de Marketing ou no Projecto de Social Media, num outro
                     prisma. Estes meios englobados no  mix da comunicação  podem aumentar a
                     procura e ampliar a perceção de Valor.
                     Se o aumento do social media é convincente, eles podem mudar o que as
                     pessoas compram.



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Pensar
              David Aaker refere que ao fazerem-se concorrentes irrelevantes, evidencia que

Social Media
        a única maneira real para alcançar um crescimento significativo das vendas é a
                     criação de novas categorias ou subcategorias das marcas. Em contraste, a
Toolkit
             prática de concorrência entre marcas de preferência em categorias
De Social Media      estabelecidas ou subcategorias, normalmente não altera, mesmo com
Marketing II         orçamentos agressivos de marketing.
                     Como pode o social media network aumentar a oferta de criar uma nova
                     categoria ou subcategoria? Há diversas maneiras,  mas o objectivo final deve
                     ser o de criar uma comunidade que proporcione não só benefícios funcionais,
                     mas também emocionais, sociais e benefícios auto-expressivos.
                     Um projecto bem sucedido de implementação da experiência de social media
                     vai criar obstáculos à lealdade dos concorrentes e isso é difícil de superar.
                     Para criar uma nova categoria ou subcategoria com barreiras aos
                     concorrentes, a experiência social precisa de ser gerida com recursos e não
                     com respostas automáticas. As marcas precisam de ter um projecto para serem
                     eficazes, com colaboradores internos ou externos, simpáticos e competentes.
                     As marcas exploram assim novas formas de estudos de Consumer Intelligence
                     que renovam as técnicas de estudos tradicionais. (ver caso Coca-Cola)
                     Os consumidores ajudam na Internet e formam grupos a um ritmo  alucinante e
                     fora de controlo de qualquer tipo de autoridade. É este o “medo” dos CEO‘s.
                     Hoje em dia, a força de uma marca não se mede pela sua capacidade de
                     emissão e difusão. Isso acabou.  (veja-se o caso do Presidente da República
                     nas redes sociais)  As marcas devem tentar entrar no diálogo com os
                     consumidores, interagir com os utilizadores. Esta é uma nova forma de
                     comunicação não hierarquizada e, as marcas vão ter de a aceitar, mais cedo
                     ou mais tarde.
                     
                     O que Significa o Like no Facebook
                     
                     As empresas, no Facebook, estão sempre à procura de um like, na esperança
                     de captarem e conquistarem defensores das suas marcas.  Fãs  nas redes
                     Sociais.
                     42% dos utilizadores da rede social de Mark Zuckerberg, nos Estados Unidos
                     da América, consideraram num estudo, que os marketeers devem interpretar
                     um like desta forma. As empresas estão sempre a tentar captar Likes no
                     facebook, para terem defensores das suas marcas e, por isso fãs.
                     Mas, os utilizadores têm a noção clara em relação ao que esperam quando
                     fazem um Like a uma empresa ou uma marca no Facebook. 54% pensam ser
                     “invadidos” com mensagens e anúncios, enquanto 45% não querem dar



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Pensar
              acesso às empresas das suas informações pessoais. 31% dos inquiridos

Social Media
        afirmam que não querem que os seus amigos tenham acesso aos seus likes e
                     às suas opções e gostos.
Toolkit
             A maioria das vezes com as ofertas de promoções, muitos
De Social Media      dos utilizadores esperam regalias ao tornarem-se seguidores das páginas. 58%
Marketing II         defendem que tem acesso a conteúdos exclusivos, como saldos   e eventos,
                     enquanto que 58% quer também ter direito a descontos e promoções.
                     Os jovens consumidores têm menos expetativas. Neste target o Like funciona
                     mais como uma forma de expressão do que como um meio para obter regalias.
                     Mas lembro, mais importantes do que um like numa página, são os amigos dos
                     fãs de uma página e a interação que podem ter com a mensagem. Um Fã de
                     uma página de uma empresa pode fazer chegar essa marca a milhares de
                     amigos das rede social.
                     
                     Empresas Recrutam Mais Através Das Redes Sociais
                     
                     As empresas estão cada vez mais on line e começam a ter os seus
                     Departamentos de Recursos Humanos preparados para recrutar através das
                     redes sociais. Já são 9 em cada 10. Quando se fala em redes sociais, para
                     além da rede especializada LinkedIn, também se recruta através do Facebook
                     e Twitter. 
                     As empresas servem-se cada vez mais das redes sociais para procurar
                     candidatos aos postos de trabalho. Esta tendência traduz-se em 89 por cento,
                     mas mais de 65% desta percentagem é bem-sucedida e chega a formalizar
                     contratações satisfatórias.
                     Os dados são de um estudo da Career Enlightenment, empresa de orientação
                     profissional especializada na Web. Em 2010, noventa e dois por cento dos
                     empregadores planearam utilizar as  Redes Sociais  ou chegaram mesmo a
                     recorrer a elas para recrutar candidatos. A rede mais usada para este fim foi
                     o LinkedIn, seguido pelo Facebook e pelo Twitter.
                     Até ao final de 2011, a tendência não se alterou significativamente. Durante o
                     ano 2011, oitenta por cento das grandes empresas recorreram ao LinkedIn,
                     cinquenta por cento ao Facebook e quarenta e cinco por cento ao Twitter.
                     Cerca de 14,4 milhões de pessoas encontraram o último trabalho através das
                     redes sociais.
                     Recrutar em Portugal através das redes sociais está a ficar na moda. Mande o
                     seu currículo tradicional para o lixo!
                     Empresas em Portugal como a Sonae, o Ikea ou a Microsoft já aderiram a esta
                     nova forma de contratação de colaboradores.



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Pensar
              Atualize o currículo online, crie interações com amigos, empresas e com

Social Media
        páginas que estão nas Redes Sociais.
                     As vantagens são muitas e com um investimento reduzido. As redes sociais
Toolkit
             contêm muito mais informação do que os currículos e, por isso, tornam-se mais
De Social Media      ricas enquanto fonte de investigação de talentos e de aptidões.
Marketing II         As Redes Sociais são um canal de recolha de informação para além das notas
                     curriculares. Através da Web é possível saber mais sobre as pessoas e o seu
                     percurso, bem como recolher feedback do próprio e também de terceiros,
                     analisando a forma como interage com a comunidade.
                     No entanto, segundo alguns especialistas de RH, as Redes Sociais devem ser
                     vistas como complementares no processo de recrutamento, visto que ainda há
                     variáveis que apenas o contacto pessoal permite avaliar.
                     
                     Três Conselhos Para Gerir as Redes Sociais
                     
                     Social Media e as Redes Sociais começaram a ser vistas como componentes
                     importante do Marketing. Como forma de chegar mais facilmente ao cliente, o
                     objectivo principal foi acabar com alguma insatisfação por parte do consumidor
                     e possibilitar uma integração do cliente no processo de marketing das
                     empresas. Estar onde está o cliente.
                     Em Portugal a história é recente e a maioria começa agora a tomar consciência
                     da existência de Social Media Marketing. Mas, o medo, a incerteza e
                     a preguiça dos pequenos empresários, acabam por afectar a organização e o
                     seu desempenho.
                     Há 3 aspectos importantes e que não se devem esquecer:
                     1.° - Depois de estar nas Redes Sociais não há um botão para
                     desligar: Quando se entra na web 2.0 ou 3.0 ou nas Redes Sociais, não existe
                     um botão para desligar a rede ou uma porta para fechar, ela mantém-se
                     sempre aberta e é como uma auto-estrada sem saída. Devemos, pelo menos
                     duas vezes por semana, publicar coisas interessantes para o negócio da
                     empresa e que contribua para a satisfação do utilizador/consumidor. Analisei
                     uma página do  comércio tradicional, onde entram poucos clientes por dia:
                     deparei-me com uma página inactiva, com publicação com quinze dias e sem
                     uma única interação do seu administrador. Lembro que as páginas devem ter
                     um rosto. Interessa manter as páginas activas com publicações diárias, com
                     ementas, promoções, novas coleções, etc. Quanto mais se partilha, mais
                     interações existem e mais visualização atingimos.
                     2.º - Devemos diferenciar o perfil de negócios do “pessoal”:  Quantas vezes
                     viram páginas de empresas no Facebook e o Twitter como páginas pessoais.



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Pensar
              As empresas não têm amigos, têm fãs ou  Likes. Construa o seu perfil de

Social Media
        negócios diferente do seu pessoal. As páginas das empresas devem ser de
                     negócios e terem um URL com o nome da empresa.
Toolkit
             Este pormenor é importante para a página ter o nome da marca. No entanto,
De Social Media      uma página vive dos amigos dos fãs da página. Cada seguidor da página que
Marketing II         interaja com o seu conteúdo divulga a sua interações por todos os amigos. É
                     isto que tem interesse.
                     3.º - Ter um plano de marketing claro no que toca ao projecto de Social
                     Media:  Se queremos estar em Social Media, o Plano de Social Media
                     Marketing é essencial para avaliar os meios a utilizar e quais os objectivos.
                     Devem estabelecer-se metas claras:
                     Objectivos nas métricas;
                     Quantos fãs ou likes;
                     Não esquecer o  ROI  (return on investment), não esquecer que uma empresa
                     existe para dar lucro;
                     Quantas vezes por dia se perspetiva actualizar as redes sociais;
                     Que tipo de monitorização a efectuar;
                     Não esquecer a calendarização nem de calcular o ROI ou o Custo/Benefício.
                     Um  Plano de Social Media  deve ser levado a sério. Pode aumentar a
                     rentabilidade do seu negócio. Aproveite a oportunidade de estar junto dos seus
                     clientes com uma redução de custos significativa. Os  Smartphones permitem
                     interagir em tempo real com os clientes e ajudam a ter a sua página sempre
                     atualizada.
                     
                     Construir um Plano de Social Media    
                     
                     Pequenas e grandes empresas têm trabalhado em torno do Social Media com
                     o objetivo de tentar ajudar e alavancar o esforço do marketing.
                     As empresas que começaram com simples táticas de Social Media,
                     rapidamente se transformaram em verdadeiras empresas sociais e
                     conseguiram sinergias válidas dos Planos de Marketing. Os Marketeers
                     começam agora a olhar para as redes sociais como uma oportunidade de
                     redução de custos e, ao mesmo tempo, atingem mais consumidores que com
                     os meios tradicionais.
                     Os Marketeers e as suas equipas começaram a reconhecer o impacto desses
                     meios nos objetivos de negócio.
                     Nas empresas do futuro:
                     Uma equipa de Atendimento ao Cliente responde a perguntas na página do
                     Facebook para ajudar a aumentar a sua base de clientes;



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Pensar
              Um representante de vendas consegue o contacto do cliente no Twitter, depois

Social Media
        do produto da empresa ter sido mencionado;
                     Apoia-se as causas sociais e envolvem-se os colaboradores. A empresa deve
Toolkit
             estar onde estão as causas sociais relevantes para a sociedade;
De Social Media      Um diretor de RH promove as vagas da sua empresa no LinkedIn e promove a
Marketing II         sua própria empresa que se encontra em crescimento, por isso precisa de
                     clientes, mas também de fornecedores.
                     As empresas do futuro, ou as que se preparam ao nível do marketing para as
                     oportunidades que aí vêm, identificam os meios de comunicação e os meios a
                     utilizar de social media.
                     Nos próximos anos, o Social Media Marketing não será o único foco. Vai dar-se
                     prioridade ao foco do negócio social – ampla adoção do Social Media
                     empresarial nos objetivos de negócios – esta competência vai crescer nas
                     empresas em termos de importância.
                     
                     A Visão do Amanhã: O Social Empresarial
                     
                     O avanço é rápido. Marcas como a Nokia têm expandido o uso do Social Media
                     para se concentrar no atendimento ao cliente com a sua  iniciativa Nokia Care,
                     nos EUA.
                     Entidades sem fins lucrativos estão a usar o Social Media para    ativar a sua
                     comunidade  virtual  para conseguir dinheiro e estão a ser elogiadas pelo uso
                     das redes sociais para impulsionar a consciencialização de causas
                     importantes. Analise-se o caso da DELL.
                     O conceito de  negócio social  tornou-se uma nova realidade. Esta evolução do
                     Marketing para o Social Media vai fazer com que o ADN do negócio da
                     empresa seja uma força motriz a partir de 2012. Estamos a entrar no marketing
                     3.0. (ver artigo em MediasSociais)
                     Mas existem muitas perguntas que precisam de respostas, como por exemplo:
                     Como é que a sua empresa pode utilizar o Social Media fora da alçada do
                     Marketing da organização?    (algumas ideias: Atendimento ao cliente,
                     programas de advocacia, Desenvolvimento de Produto, Desenvolvimento de
                     Mercado e Vendas);
                     Quem são os líderes e os interessados internamente que podem desenvolver
                     um plano para a integração social em vários departamentos e unidades de
                     negócio?    Considere e pense num    Centro de Excelência    ou numa equipa
                     interna para conduzir isso.
                     A empresa tem uma biblioteca de conteúdos que pode ser utilizada para a
                     atividade social?



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Pensar
              Como vamos ter várias equipas e departamentos, ativos em Social Media de

Social Media
        forma organizada?   (Isso pode resultar de uma política de governance, mas é
                     importante ter uma solução de tecnologia ou um conjunto de ferramentas para
Toolkit
             auxiliar na gestão e monitorização)
De Social Media      Como se poderá criar fluxos de trabalho para garantir que as equipas estão
Marketing II         devidamente envolvidas a responder e otimizar iniciativas de social media?
                     Quais são os canais de social media para cada iniciativa de negócios e onde
                     devem ser incluídos na iteração?
                     Como se pode treinar os colaboradores e habilitar-se as empresas, a participar
                     de forma adequada em todos os canais de Social Media?
                     Como conseguir o Retorno do Investimento ROI?
                     Estas são apenas algumas ideias de como começar a pensar em fazer um
                     plano de social media e olhar o negócio como um todo.
                     Mas é claro, a melhor maneira de crescer e fazer evoluir esta lista, será a de
                     aprender com as marcas e organizações que estão na linha da frente
                     da inovação e adoção do Social Media Marketing.
                     
                     As Redes Sociais e a Imagem Profissional
                     
                     As redes sociais são cada vez mais o nosso currículo on line. O LinkedIn está
                     longe de ter esse papel na exclusividade.
                     Um dia destes estava a falar com um amigo, que se lamentava do péssimo
                     ambiente que tinha no seu local de trabalho devido a um comentário
                     inadequado de uma colega numa rede social.
                     Este comentário está ligado a várias pessoas do seu local de trabalho,
                     incluindo chefias diretas e indiretas.  Segundo esse meu amigo, o desabafo da
                     colega foi mais ou menos deste género “estou farta de aturar esse gajo… ele
                     não presta…” e, segundo ele, começou a desvendar na rede social todas as
                     atitudes das chefias, funcionamento da organização e as amizades entre
                     colegas. Ainda por cima, o desabafo foi feito na Rede Social, no seu horário de
                     trabalho. Esta história é verídica e a colega desse meu amigo está prestes a
                     ser despedida.
                     As pessoas estão a usar cada vez mais as redes sociais de forma descuidada.
                     Esquecem-se muitas vezes que estão a denegrir a imagem da organização
                     que lhes dá trabalho e a sua própria imagem. Tudo ficará registado para uma
                     futura seleção e recrutamento.
                     Quando se chega ao limite de despedir, quase sempre o assunto passa por
                     divulgação de assuntos confidenciais e despreocupação com o modelo




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Pensar
              de governance da própria instituição, tais como ofender colegas, não respeitar

Social Media
        a hierarquia, divulgar dados sigilosos da empresa, produtos e serviços, etc…
                     Convém referir que deve ter-se a máxima atenção com os comentários, a
Toolkit
             imagem é projetada por milhares de pessoas e podem chegar a clientes da
De Social Media      organização, repercutindo-se num problema sério de descrédito.
Marketing II         Leia o artigo “15 regras para não fracassar em social media”.
                     
                     Dica para utilizar o Social Media
                     
                     Nunca se deve estar nas redes sociais no horário de trabalho. Há empresas
                     que começam a monitorizar os funcionários no acesso à internet. Nos dias de
                     hoje é extremamente fácil saber-se o que se faz, onde se acede e a que horas
                     andou nas redes sociais.   Deve aceder à Web e às Redes Sociais fora do
                     horário de trabalho da empresa. Nunca utilize o computador da empresa.
                     Deve adaptar a sua rede profissional à sua realidade do dia a dia. Não se
                     esqueça que o on line é sempre uma extensão do off line e, como utilizador,
                     pode ser mal percecionado. Configure a privacidade de acordo com o seu
                     público. O nosso público não são apenas as pessoas, que nos seguem ou que
                     são nossos amigos. Basta um seu amigo comentar o seu post para todos os
                     amigos ou seguidores do seu amigo terem acesso ao que escreveu.  É assim
                     que a informação chega, muitas vezes, onde menos se espera.  Se não quiser
                     exposição reserve o seu perfil. Mas lembre-se que a WEB, nunca é 100%
                     privada.
                     Tenha bom senso. Controle os impulsos e tente não abordar temas
                     profissionais ou que interfiram com a sua empresa, produtos e serviços.  Se
                     considerar que está mal pago, queixe-se diretamente ao seu chefe, não se
                     queixe nas redes sociais, nem na Web. Tudo fica gravado e por muito tempo.
                     Basta efetuar-se uma pesquisa no Google.
                     A estrutura da imagem profissional deve ser preservada e uma atitude
                     irrefletida pode denegrir a sua vida profissional para sempre.
                     Cuidado com as fotos impróprias ou os vídeos escaldantes que publica. Tudo o
                     que publica pode ser ampliado com partilhas e interações. Modere o seu perfil.
                     Lembre-se que cada coisa que publica está a ser visto por milhares de
                     pessoas, que na sua maioria não conhece. O seu post pode atingir milhares de
                     pessoas! O seu curriculo deixou de ser em papel e passou a estar nas redes
                     sociais. As empresas recrutam cada vez mais através da WEB.  Devemos
                     comportar-nos na rede social como nos comportamos na empresa.
                     Já pensou que as redes sociais podem ajudá-lo a ter uma notoriedade
                     fantástica, a ser seguido por pessoas que nunca pensou que o seguissem, a



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Pensar
              ter sucessos profissionais extraordinários, a relacionar-se com pessoas que

Social Media
        nunca imaginou conhecer. Contudo, se não nos precavermos, elas também
                     podem atuar negativamente sobre nós.
Toolkit
             
De Social Media      Uma Boa Conduta Nas Redes Sociais
Marketing II         
                     Com uma liberdade quase plena, a internet também proporciona um ambiente
                     propício ao anonimato, mas como sabemos pode ser utilizada para o bem e
                     para o mal. Por isso, nada melhor que Uma Boa Conduta nas Redes Sociais.
                     Muitas vezes chegam notícias de pirataria  informática, redes de pedofilia,
                     organização de redes terroristas. Tudo está na e nas redes sociais.
                     É importante estabelecer um conjunto de regras que auto-regulem a nossa
                     atitude, o nosso perfil, a nossa privacidade e a nossa conduta em comunidade.
                     Não podemos esquecer a importância de uma boa password:
                     A password é um requisito extremamente importante para manter o seu perfil
                     afastado de qualquer invasor.  Evite ter passwords com o seu nome, com o seu
                     e-mail, com a data do seu aniversário ou com o nome do seu filho. Lembre-se
                     que quanto mais fácil é a password, mais vulnerável estamos a uma visita
                     indesejada;
                     Não aceitar qualquer pedido de amizade:
                     Devemos estar na Web e nas redes sociais como estamos na vida. O exemplo
                     da vida deve-nos guiar para o novo mundo digital. A nossa conduta
                     na Web deve ser uma extensão da nossa vida offline. Procure amigos, não se
                     limite a aceitar todas as pessoas que lhe aparecem para adicionar, ou seguir. A
                     pessoa que deseja o seu contacto deve conhecê-la, ou então deve apresentar-
                     se primeiro numa conversa pessoal, por mensagem privada.  Muita atenção às
                     subscrições e aos subscritores, eles são aos milhares e há de tudo on line.
                     Um bom Antivirus:
                     Um bom antivírus é crucial para quem navega abertamente e em rede. Há
                     vírus a serem produzidos ao segundo e a proliferarem pelos nossos
                     computadores. Lembre-se que o portátil que usa nas redes sociais e sites, vai
                     servir para efetuar, mais tarde, uma transferência bancária. O antivírus free não
                     o protege dos vírus mais sofisticados. Estes alojam-se no computador e
                     consegue reter as passwords e as posições do cartão matriz. O computador
                     com vírus pode danificar os computadores dos seus amigos e por em causa a
                     segurança.
                     Utilizar Emoticons:
                     Um  emoticon, palavra derivada da junção dos seguintes termos em
                     inglês: emotion (emoção) + icon (ícone), muitas vezes chamado smiley é uma



www.jorgemanuelbraz.com                                                                   Página 30
Pensar
              sequência de caracteres tipográficos, tais como: :  -)e ;  -); ou, também, uma

Social Media
        imagem (usualmente, pequena), que traduz ou quer transmitir o estado
                     psicológico, emotivo, de quem os emprega, por meio de ícones ilustrativos de
Toolkit
             uma expressão facial. Os seus comentário, devem levar um emoticon no final,
De Social Media      para se ter a certeza da ideia que quer transmitir. Aquilo que se escreve, muitas
Marketing II         vezes, é percepcionado de forma diferente. Nada, como Emoticon no final de
                     cada frase. 
                      
                     Deixo aqui alguns símbolos de emoticon: :- ) Felicidade; :- D Gargalhada; :’- )
                     muito feliz; :- ( triste; :’- ( Muito triste; :- O assombrado; ;- ) sarcástico a piscar o
                     olho; :- Q a fumar; 8- x beijoqueiro; 8- ) com óculos; B-) com óculos de Sol; :-d
                     língua de fora; :-{ com bigode; :-{} com lábios pintados; :-@ a gritar; P-) a piscar
                     o olho; :’( a chorar; >:-[ Chateado; |-O a bocejar; : -| indiferente; :-& com alígua
                     atada; O:-) Sou um Santo; :-$ a falar de dinheiro; d:-) com boné; :-/ céptico; :-0
                     Não gritar; @= a favor da guerra nuclear; @—->—- uma flor.
                     
                     Fornecedores Não Respondem A Clientes
                     
                     As empresas estão cada vez mais cientes que as redes sociais são uma faca
                     com dois gumes. O “passa-palavra” espalha-se na rede em segundos e pode
                     destruir uma marca valiosa no mercado. Leia o que a MaketTools descobriu.
                     Redes Sociais: Há fornecedores que não respondem aos clientes!
                     As marcas têm uma oportunidade enorme de interagir com os utilizadores,
                     partilhar as experiências de vários consumidores que interagem com a marca,
                     mas também podem ser “apanhadas” pelos comentários negativos.




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Pensar
              As empresas devem ter um cuidado redobrado, porque sabem que os

Social Media
        consumidores estão cada vez mais on line e utilizam as redes como o
                     Facebook e o Twitter para reclamarem e isso torna-se evidente num estudo da
Toolkit
             MarkTools. No entanto, quase metade das empresas afirma não ter razões de
De Social Media      queixa dos clientes e seguidores da marca.
Marketing II         Apesar de algumas empresas não terem que se preocupar, deve-se estar
                     ciente que muitos utilizadores estão a utilizar as redes sociais como o
                     Facebook e o Twitter para espalhar facilmente e de forma rápida a sua
                     mensagem, tornando-a viral e expressarem, assim, a sua frustração. As
                     empresas devem estar conscientes das queixas que podem surgir.
                     A MarketTools, descobriu que muitas perguntas e reclamações dos cliente on
                     line, ficam sem resposta. No Twitter, 29% das empresas disseram que não
                     respondeu, enquanto que 17% disseram o mesmo em relação à rede social
                     Facebook.
                     Apenas 25% das empresas com Páginas no Facebook e 18% no Twitter dizem
                     que responderam às reclamações dos clientes nestas redes sociais.
                     Este estudo revela também que os consumidores não ficaram satisfeitos com
                     estes resultados e com a frequência das respostas dos seus fornecedores.
                     A pesquisa chegou à conclusão que os utilizadores querem que as empresas
                     respondam e que interação on line com o representante da marca, pode alterar
                     radicalmente a opinião dos utilizadores e pôr fim ao feedback negativo.
                     
                     O Mundo Digital Está Aí! Não Pode Ignorar!
                     
                     82% dos marketeers preveem aumentar o uso das redes sociais no
                     relacionamento com clientes. Mas a maioria também afirma que ainda não está
                     preparada para isso.
                     A  IBM  anunciou os resultados de uma pesquisa realizada a 1,7 mil chefe-
                     executivos de marketing (CMOs – Chief Marketing Officers). O estudo
                     contempla 19 segmentos de mercado de 64 países e revela que a maioria dos
                     Marketeers Chefes reconhece que existe uma mudança e um desafio no setor.
                     O estudo revela ainda que as grandes maiorias dos CMO’s não se sentem
                     preparados para gerirem e adaptar-se a esta transformação, devido à evolução
                     no volume de dados e utilização de social media.
                     Enquanto 82% dos CMOs (Chief Marketing Officers) esperam aumentar o uso
                     das redes sociais no relacionamento com os clientes nos próximos três a cinco
                     anos, apenas 26% afirmam já terem adotado apenas os blogues. Este estudo
                     revela ainda, que menos de metade não monitoriza opiniões de terceiros 41%
                     e análises de consumidores nas redes sociais 48%, para ajudar a redefinir as



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Pensar
              estratégias de marketing e mais de 50% não se consideram preparados para

Social Media
        gerir e monitorizar o  social media  e o aumento do relacionamento com os
                     clientes.
Toolkit
             Este estudo revela ainda, que há uma necessidade enorme de aumentar o
De Social Media      desenvolvimento tecnológico de monitorização e de controlo do modelo de
Marketing II         governance das própria empresa.
                     Veja-se o caso da EDP recentemente, depois de “um simples post em que um
                     consumidor discordou da marca pondo em causa os seus valores, a EDP
                     enfrentou uma crise de comunicação e decidiu encerrar o Facebook”, como
                     noticiou o site Tudo Mudou. Este caso revela que a empresa não estava
                     preparada para o relacionamento com o consumidor/utilizador e esqueceu-se
                     da importância do seu Goodwill. O Goodwill representa o valor da parte
                     intangível do negócio nomeadamente o valor da marca, o valor da base de
                     clientes existentes e potenciais, o valor das relações com a banca e com os
                     fornecedores e outro tipo de vantagens intangíveis.
                     A empresa, os estagiários, ou uma empresa externa “especializada” em Social
                     Media, não soube lidar com as redes sociais e com o utilizador, clientes da
                     EDP. Resolução fácil… acabou-se com o canal. Mas a história não acabou,
                     porque continua a falar-se e a chegar-se à conclusão que a EDP não estava
                     preparada para estar nas Redes Sociais, nem os gestores das redes
                     percebiam nada do assunto.
                     A grande preocupação de todos os profissionais de marketing e da
                     comunicação prende-se com a monitorização e este estudo dedica-se também
                     a esta questão, no que se refere a quatro desafios dos próximo três a cinco
                     anos:
                     Explosão de dados: Cerca de 90% de todos os dados processados do mundo
                     foram criados nos últimos dois anos. Como analisar esses esta vasta
                     informação e como usá-la com eficácia na experiência dos clientes;
                     Plataformas sociais:  As redes sociais permitem que qualquer um se torne um
                     editor, produtor e crítico.
                     Os mais ou menos 500 milhões de usuários do youtube, por exemplo, fazem
                     upload’s de mais conteúdos de vídeo num período de 60 dias do que as três
                     principais estações televisão dos Estados Unidos criaram em 60 anos.
                     Opções de canais e dispositivos:  o aumento no número de canais e
                     dispositivos, como smartphones a tablets, é uma prioridade para os
                     marketeers. O estudo estima que o comércio móvel atinja US$ 31 bilhões em
                     2016, com uma taxa anual de crescimento de 39% entre 2011 e 2016.
                     Enquanto que o mercado de tablets deve atingir 70 milhões de unidades no
                     mundo até o final deste ano.



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Pensar Social Media
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Pensar Social Media

  • 1. Pensar Social Media Toolkit De Social Media Marketing II www.jorgemanuelbraz.com Página 1
  • 2. Pensar Pensar Social Media Toolkit Social Media De Social Media Tollkit de Social Media Marketing II Marketing II Jorge Manuel Braz prefácio Nuno Machado Lopes CEO do Tudo Mudou www.tudomudou.com Facebook: www.facebook/jorgemanuelbraz Twitter: @jmanuelbraz Twitter: @mediassociais LinkedIn: pt.linkedin.com/in/jorgemanuelbraz Autor do e-Book: Toolkit Social Media Marketing Edição www.jorgemanuelbraz.com www.jorgemanuelbraz.com Página 2
  • 3. Pensar Índice Social Media Prefácio de Nuno Machado Lopes 4 Toolkit Introdução 7 De Social Media As redes sociais e o Marketing 7 Marketing II A Construção Da Marca Em Social Media 8 Redes Sociais, Uma Oportunidade Nas Empresas 9 As Redes Social estão mais femininas 10 Meios Baratos e Socialmente Globais 11 Planear uma Estratégia em Social Media 14 A Importância do Tempo em Social Media 15 LinkedIn também existe para empresas 16 As Ferramentas de Social Media Que Não Pode Esquecer 17 Se Não Usar As Redes Sociais O Seu Negócio Terá Outro Rumo 19 Como as Empresas Devem Estar Em Social Media 20 A Marca Como Criação De Valor 22 O que Significa o Like no Facebook 23 Empresas Recrutam Mais Através Das Redes Sociais 24 Três Conselhos Para Gerir as Redes Sociais 25 Construir Um Plano de Social Media 26 A Visão do Amanhã com O Social Empresarial 27 As Redes Sociais e a Imagem Profissional 28 Dica para utilizar o Social Media 29 Uma Boa Conduta Nas Redes Sociais 30 Fornecedores Não Respondem a Clientes 31 O Mundo Digital está Aí! Não o Pode Ignorar! 32 Webmarketing: Importante Para Quem Está Online 34 Aumentar a Visualização do Site 38 As Empresas Que Vivem Em Comunidade 39 O Futuro do Comércio Sem Tecnologia 40 Os Clientes São os Nossos Melhores Vendedores 41 A Importância dos Momentos de Magia 42 Agradecimento Aos Leitores Digitais 44 Bibliografia 45 www.jorgemanuelbraz.com Página 3
  • 4. Pensar Prefácio Social Media Muito se tem escrito sobre os efeitos positivos e negativos de social media na nossa sociedade Toolkit e nos negócios: a exposição dos adolescentes a predadores sexuais; o custo, ou as perdas, De Social Media atribuídos à utilização de social media no trabalho; a exposição das empresas a conversas negativas e, em alguns casos, destrutivas, constituem, entre outros, temas recorrentes. Marketing II Alguns, como Andrew Keen, escondem-se por detrás de falsas e, em alguns casos, escandalosas, suposições, editando livros como o Cult of the Amateur, dissiminando o conceito de que estamos à beira de uma catástrofe, fazendo dinheiro de forma vergonhosa, utilizando as mesmas práticas que os próprios condenam – o amadorismo. Outros, aqueles social media “experts”, dir-nos-ão que os media tradicionais morreram, sendo que se torna condição sine qua non investir em social media, sob pena de o destino Ser, incontornavelmente, o suicídio corporativo. Outros ainda citam estudos “altamente rigorosos” que comprovam que um tweet mau, ou um comentário negativo no Facebook pode custar-lhe até 30 clientes (Convergys Corp.). Na realidade, um mau serviço e/ou uma equipa de colaboradores mal preparada ou desmotivada custar-lhe-á, provavelmente, o seu negocio, mas mesmo assim, continua a contratá-los. É verdade que social media tornou-se num novo canal para reclamações de clientes, não tanto daqueles que pouca vergonha têm em reclamar cara-a-cara, mas sim para aqueles que, no passado, se tem esquivado do confronto, simplesmente abandonando a marca. Não consistirá esta uma oportunidade, já que a maioria dos clientes abandona a marca sem que a mesma perceba quando, como e porquê? Afigura-se-me a altura ideal e o ambiente perfeito para confrontar aquilo que necessita de ser mudado na organização. Por pouco que parece, só pode ser melhor do que culpar o tempo, a economia, a concorrência desleal ou o simples azar, já para não falar naqueles que ainda acreditam que os clientes são estúpidos ou, na melhor das hipóteses, chatos. Segundo outros, ainda, como é caso do Dr. Sigman, as redes sociais, tal como Facebook, podem aumentar o risco de doenças graves (cancro e doenças cardíacas), visto que, aparentemente, diminuem os níveis de comunicação cara-a-cara, imprescindíveis à nossa existência. O termo por ele utilizado - “increased isolation”- define-se como os efeitos negativos (incluindo a forma como os genes funcionam, alterando os índices de imunidade, os níveis hormonais e o correto funcionamento das artérias) no ser humano. Todavia, a mais escandalosa alegação: em última análise, o mesmo poderá prejudicar o desempenho cerebral. Percebi mal, ou foram estas as brilhantes acepções transmitidas na televisão? Sendo assim, ficamos todos mais descansados ao “percebermos”, finalmente, que a falta de exercício parece ser o problema. Podemos, pois culpar o McDonald’s, televisão por cabo ou até a Internet...ou podemos enfrentar o facto de que, como em tudo na vida, a moderação é fundamental, valor ao qual está subjacente, quer o exercício, quer uma dieta equilibrada. www.jorgemanuelbraz.com Página 4
  • 5. Pensar Lee Siegal partilhou a sua tese de que se perspetiva-se um movimento de retrocesso cultural Social Media contra a Internet, pelo que, as pessoas submeter-se-ão, em breve, a uma sobrecarga de informação disponível na ponta dos seus dedos. A substância será tão avassaladora que a Toolkit informação deixará de fazer qualquer sentido e tudo se confundirá. De Social Media Contudo, Google parece estar a cumprir a sua promessa de identificar e apresentar a Marketing II informação mais relevante, enquanto relega a restante para as infinitas páginas que nenhum ser humano alguma vez quererá explorar. Até porque, depois da última página de resultados, existirá, certamente, uma porta que nos leva para a escuridão – o fim da Internet. Ironicamente, porém, enquanto Siegal vai mais longe, explicando que estamos a perder a capacidade de conseguirmos ficar sozinhos connosco próprios, para nos conhecermos melhor, Dr. Sigman afirma que o isolamento matar-nos-á. Quem está certo? Bem, na verdade, nenhum deles. Profissionais da área de IT afirmam que social media apresenta uma ameaça à intranet e drena recursos, mas a banda larga continua a aumentar em velocidade através da utilização de fibra, enquanto a competição leva a uma diminuição do preço. Será que defenderão o mesmo quando a nova geração de líderes decidir pagar ordenados através dos seus dispositivos móveis? Social Engineering, ou seja, a arte de manipular indivíduos para que partilhem informação confidencial, explica que, na realidade, riscos inerentes à segurança de sistemas residem nos erros humanos na maioria dos casos. Na essência, enquanto existirem seres humanos, não haverá nenhuma tecnologia que proteja totalmente a empresa. A melhor arma é, na verdade, o conhecimento e a formação. Ainda me surpreendo com o facto de existirem alguns clientes de bancos que acumulam a ignorância e a paciência de divulgarem, ao telefone, todos os números que se encontram nas matrizes, fornecidos pelos bancos, através de cartões que me lembram o jogo “Batalha Naval”. Será que, em tempo algum, estes clientes refletirão sobre a racionalidade do mesmo? Poderão até ser as mesmas pessoas que acreditam na existência de um testamento legado por um homem de negócios da Nigéria, que têm 130 milhões de USD, sendo que, perante a inexistência de um herdeiro, torna-se necessário fornecerem os seus dados e informações bancarias para concretizar a transação, dando-lhes 10 milhões de USD pelas inconveniências causadas. Os RH (recursos humanos) utilizam alguns estudos para informar a Administração de que as empresas estão a perder milhões e milhões de USD através da utilização de sites como o Facebook e o YouTube, por parte dos colaboradores. Imaginando o tempo que esses mesmos colaboradores perderão ao telefone com as namoradas, amigos e familiares, no outro lado do mundo, deveremos considerar a hipótese de lhes ser também retirado o telefone? www.jorgemanuelbraz.com Página 5
  • 6. Pensar Não será este um problema de gestão de pessoal? Colaboradores que se revelam inúteis, Social Media mas que se mantêm na organização. Dada a falta de imputabilidade e responsabilidade em alterar a situação, são um problema de gestão e não de social media. Toolkit De Social Media Mais tarde ou mais cedo a questão de ROI (return on investment) surgirá, não como medida importante, mas sim como impedimento, uma vez que a maioria argumenta que social media Marketing II é diferente. ROI é importante, mas somente em contexto e não como forma de terminar uma conversa. A maioria até nem percebe a simplicidade de ROI. Por fim, e de forma mais pessoal, se enquanto pais, nunca permitiríamos que os nossos filhos vissem programas inapropriados, por que os deixamos navegar na Internet, na privacidade dos seus quartos, sem a devida diligência e controlos eficazes? Se os avisamos dos perigos de falar na rua com desconhecidos, por que não expandimos as nossa preocupações para uma presença online? Admito que esta não é a altura para nos despreocuparmos – na realidade, um grau de paranoia nunca nos fez mal algum – pelo contrário. As nossa vidas online tornaram-se um extensão da nossa persona offline com todos os riscos e as recompensas que nos são apresentados. Como tudo na vida, o bom senso, a perspicácia, a moderação e a compreensão levar-nos-ão longe. Social media não é diferente. Nuno Machado Lopes Serial Entrepreneur, fundador do TudoMudou.com, Docente e orador em Social Media. Investe de igual forma em projetos com base na excelência do serviço, tal como o Silk Club.   www.jorgemanuelbraz.com Página 6
  • 7. Pensar Introdução Social Media Toolkit Este livro dirige-se a todos os utilizadores que querem entender o admirável De Social Media mundo do Social Media e do mundo digital. Marketing II Muito devido ao comportamento dos consumidores que, face a uma variada oferta de tecnologia, se assume com comportamentos de procura e de compra, não se limitando a ouvir e agir por impulso motivados por aquilo que viu passivamente offline. Há um novo padrão de comportamentos a surgir no consumidor que não se deve ignorar, pois vivemos numa geração de conteúdos. Nesta era da Digital Native, (adaptação da geração que nasceu na era da tecnologia digital - Marketing Digital, Filipe Carrera, 2009 e Bennet, Maton & Kervin 2008) torna-se cada vez mais importante, estarmos presentes, por que é lá que surgem os mais variadíssimos comentários sobre o quotidiano, as marcas, as experiências de compra e de consumo, trocam opiniões, recomendações e críticas. As redes sociais trouxeram alterações significativas e mesmo radicais de como as marcas se devem comportar com os seus públicos. A Comunicação deixou de ser unidireccional para passar a ser participativa e as empresas passam a necessitar de acompanhar o diálogo com o seu público, convicta da potencial falta de controlo sobre alguns consumidores. Transformamos milhares de quilómetros, num bater de tecla do computador, valorizamos e difundimos o nosso currículo na rede (importante para o recrutamento), expressamos ideias, criamos conteúdos, somos produtores, somos editores; criamos o nosso público, somos ouvidos e partilhados; SOMOS ACTIVOS! As Redes Sociais e o Marketing Os Social Media podem ser uma boa ferramenta de marketing para uma empresa. As redes sociais vendem! Podem ser questionadas, e dizer que o foco das redes sociais não é a venda mas sim a comunicação através da interacção com os clientes e potenciais clientes do seu negócio. As redes sociais podem ser usadas de diversas maneiras por empresas, sites, blogues e por pessoas que não têm um objectivo "comercial" envolvido. www.jorgemanuelbraz.com Página 7
  • 8. Pensar As empresas podem ter como objectivo o atendimento rápido aos seus clientes Social Media e a monitorização das suas marcas com o intuito de antecipar alguns factos indesejáveis. Toolkit De Social Media Pode também servir de barómetro para avaliar como sua marca/produto/ serviço está posicionado e visto pelo mercado. Marketing II Além disto, as redes sociais podem ser usadas para interagir com o seu público-alvo, realizar promoções, concursos, sorteios e discussões onde o tema esteja relacionado a um assunto que esteja ligado à empresa. As empresas vendem os seus produtos de várias formas. A partir do momento que começam a interagir com seus seguidores, a oferecerem conteúdos com significado e que os direcionam para os seus sites com o objectivo de fortalecer a marca. A Construção Da Marca Em Social Media Os comerciantes e as empresas são atraídos para os social media para comunicarem as suas ofertas e programas, porque os massmedia tradicionais não têm cobertura necessária e são cada vez mais fragmentados, caros e ineficazes. Os social media são a salvação aparente, embora seja difícil de gerir, em parte, devido à falta de controlo e, para algumas marcas, chegam a ser assustadores. No entanto, devemos ver os social media num outro prisma. Eles podem aumentar a procura e ampliar a percepção de valor. Se o aumento dos social media é convincente, eles podem mudar o que as pessoas compram. David Aaker refere que ao fazer-se concorrentes irrelevantes, evidencia que a única maneira real para alcançar um crescimento significativo das vendas é a criação de novas categorias ou subcategorias de marcas. Em contraste, a prática de concorrência entre marcas de preferência em categorias estabelecidas ou subcategorias normalmente não altera, mesmo com orçamentos agressivos de marketing. Como pode o social media network aumentar a oferta de criar uma nova categoria ou subcategoria? Há diversas maneiras, mas o objectivo final deve ser o de criar uma comunidade que proporcione não só benefícios funcionais, mas também emocionais, sociais e benefícios auto-expressivos. Um projecto bem sucedido de implementação da experiência de social media, vai resultar em obstáculos à lealdade que os concorrentes vão achar difícil de superar. www.jorgemanuelbraz.com Página 8
  • 9. Pensar Para criar uma nova categoria ou subcategoria com barreiras aos Social Media concorrentes, a experiência social precisa de ser gerida com recursos e não com respostas automáticas. As marcas precisam de ter um projecto para ser Toolkit eficaz, com colaboradores internos ou externos, simpáticos e competentes. De Social Media Marketing II Redes Sociais, Uma Oportunidade Nas Empresas Uma  rede social  que pode parecer perfeita para a comunicação de um negócio pode ser uma receita para o desastre de uma empresa. Os concorrentes estão por todo o lado. Será solução tentar copiá-los e tentar ser omnipresentes em todas as redes sociais? Será que estar presente em todos os canais de Social Media é benéfico para a sua empresa?
 Como escolher e  decidir as redes sociais em que sua empresa deve estar presente? A sua empresa precisa O critério mais importante para seleccionar uma rede social é avaliá-la com as necessidades actuais e futuras do seu negócio. Por exemplo, se quer ter uma presença social, principalmente para manter contacto com parceiros, revendedores, futuros colaboradores e quer desenvolver um relacionamento puramente profissional, o LinkedIn é talvez o melhor lugar para começar. Se quiser chegar aos clientes e ofertas no segmento B2C, Twitter e Facebook são os ideais. Se pretender fazer demonstrações de produtos ou de uma boa ideia, configure um canal no YouTube dedicado ao seu negócio. Curva de Aprendizagem Apesar do crescimento explosivo da Internet, nem todos são conhecedores de tecnologia. Eu recomendo o Twitter como plataforma de partida para as empresas que se preocupam com a  curva de aprendizagem. Mas, depois de entrar e ganhar alguma experiência deve alargar a experiência ao Facebook e outras redes sociais. Privacidade O Facebook pode  ser a principal rede social do mundo, com quase 600 milhões de usuários, mas a sua privacidade ainda deixa muito a desejar. No entanto, há ferramentas para controlo e monitorização de posts, bem como de métricas. Devemos estar nas redes como somos na vida privada. www.jorgemanuelbraz.com Página 9
  • 10. Pensar Conteúdo Social Media Se precisa de actualizar frequentemente conteúdos aos clientes, recomenda-se Toolkit manter um blogue activo sincronizando-o com a sua conta no Facebook e De Social Media Twitter ou outras redes se assim o desejar, sempre de acordo com o interesse do negócio da sua empresa. Marketing II Página personalizada O Facebook é talvez a melhor opção, pois oferece uma grande flexibilidade na concepção das páginas do seu negócio. Qualidade em detrimento da quantidade… Devemos privilegiar a qualidade em detrimento da quantidade, quando se trata de utilizar as redes sociais num negócio. No entanto, não significa que se deva restringir apenas a uma rede social. É importante ter uma estratégia de social media, que permitirá aproveitar o melhor de cada rede social. O meu conselho passa por iniciar-se numa rede social que pareça mais adequada ao seu negócio e de seguida expandir-se para outras redes. Redução de custos em tempos de crise… Estar on-line e junto dos seus cliente a um baixo custo é uma vantagem competitiva. Os seus melhores vendedores estão on-line e são os seus clientes. As redes sociais propiciam um investimento baixo em comunicação e a sua repercussão é elevadíssima. São uma oportunidade a explorar neste tempo de crise, em que devemos cortar nos custos e chegar a novos clientes, descobrir uma nova procura e reter os actuais clientes. Nada melhor, que estar onde eles estão e interagir com eles. Que rede social é a mais adequada para o seu negócio? Coloque o seu comentário para se definir qual a melhor ideia para estar em Social Media. Elas não são um problema, são uma oportunidade! As Redes Sociais estão mais femininas As redes sociais estão cada vez mais na boca do mundo e dos marketeers. Elas são utilizadas tanto nas relações sociais como nos  negócios. Mas um estudo revela que elas são cada vez mais femininas. Um novo estudo do centro Pew Research acaba de revelar que as mulheres constituem 58% dos utilizadores das redes sociais, como o Facebook e Twitter. Os  investigadores do Pew Research  (daily mail) mostram como o número de pessoas registadas nas redes sociais duplicou de 2008 para 2010. Em 850 www.jorgemanuelbraz.com Página 10
  • 11. Pensar milhões de utilizadores, o público masculino caiu 3% durante estes dois anos, o Social Media que corresponde a cerca de 25,5 milhões de utilizadores. O autor do estudo Keith Hampton afirma que os homens estão menos Toolkit interessados nas redes sociais como forma de expressão. Para este autor, as De Social Media mulheres foram desde sempre o sexo mais social e relacional. Marketing II Keith, desabafa mesmo, “que levará muito tempo a desenhar uma Web em que os homens se sintam confortáveis a interagir”. Meios Baratos e Socialmente Globais Todas as pessoas têm mensagens a transmitir. Os media não são capital tecnológico, mas sim capital social. As ferramentas atuais dos media tornam-se socialmente interessantes se não forem tecnologicamente enfadonhas e pesadas. Estes meios são baratos e socialmente globais. Aproveite! Os meios de Comunicação Social são cada vez mais sociais. A inovação pode acontecer em qualquer sítio. Quando as pessoas interiorizam a ideia de que estamos ou queremos ficar juntos, é quando começam a ver o panorama global dos Meios de Comunicação Social. A inovação está a acontecer em todo o lado e a um ritmo alucinante. Desloca-se abruptamente de um lado para o outro. Este mundo de grande transformação está a tornar-se verdadeiramente fantástico. Estamos no maior aumento de capacidade expressiva da história da humanidade. Os meios de Comunicação tornaram-se expressivos e são os grupos que constroem as notícias. De grupo para grupos. Esta é a revolução! Existem 5 períodos fundamentais no desenvolvimento dos meios de comunicação nos últimos 500 anos. Os Meios de Comunicação mudaram tanto, que esta mudança se pode denominar de Revolução. 1.º – Imprensa – Prensa e tinta à base de óleo tornaram a impressão possível. Revolução na Europa a partir da primeira metade do Século XV; www.jorgemanuelbraz.com Página 11
  • 12. Pensar 2.º – Há 200 anos atrás houve a inovação da comunicação bilateral. (meio de Social Media comunicação conversacional) – primeiro foi o telégrafo e depois o telefone. As conversas são lentas e à base da escrita. Toolkit 3.º – Há 150 anos  atrás houve a revolução nos meios de comunicação De Social Media gravados. Primeiro as fotos, o som gravado e depois os filmes. Tudo era Marketing II codificado em objetos físicos. 4.º – Há 100 anos  o espectro  electromagnético  para enviar som e imagem através do ar começava a funcionar. Estavam no ar as emissões de Rádio e TV. Este é o panorama dos meios de comunicação social tal como o conhecíamos no século XX. Mas há um pormenor curioso nesta história!  Os meios de comunicação que são bons a gerar conversas não são bons a gerar grupos. Neste mundo são sempre tomados como uma  outra pessoa, no singular. Se quisermos dirigir-nos a um grupo, pensamos numa mensagem e transmitimo-la a todos os membros do grupo. Normalmente isto era efetuado através da torre de transmissão. Mas a participação do Grupo era nulo. Apenas recebiam o que lhes transmitiam. 5.º O que mudou o Mundo? - A Internet! No Mapa da Internet de Bill Cheswick são traçadas as bordas das redes individuais que são codificadas com cores. A Internet é o primeiro meio da história que tem um apoio nativo para os grupos e conversas ao mesmo tempo (em simultâneo). Enquanto o telefone nos deu uma comunicação bidirecional, de um para um, enquanto a imprensa, televisão, livros, revistas surgiam de um grupo pequeno de pessoas para muitas, a Internet surgiu de muitos para muitos. Toda a informação armazenada de todos fica ao serviço de todas as pessoas. Esta é a verdadeira Revolução. 1.ª Grande mudança  – Pela primeira vez os meios de comunicação são por natureza bons no suporte ao tipo de conversas em grupo. 2.ª Grande mudança -  À medida que todos os meios de comunicação são digitalizados, a internet também se torna um meio de transporte para todos os outros meios de comunicação. As chamadas telefónicas migram para internet, bem como os livros, as revistas, os jornais, as televisões e os filmes. Isto significa que todos os meios estão lado a lado com todos os outros meios. Tornam-se cada vez menos uma fonte de informação e passam a ser um meio de coordenação da informação. www.jorgemanuelbraz.com Página 12
  • 13. Pensar Grupos que ouvem, veem ou assistem a alguma coisa, podem juntar-se e Social Media também falar uns com os outros. 3.ª Grande mudança – Membros da primeira audiência (como Dan Gilmore os Toolkit chama), podem ser agora produtores e não consumidores. De Social Media De cada vez que um novo consumidor se junta a este panorama dos meios de Marketing II comunicação, também se junta um novo produtor. Porque os mesmos equipamentos, telemóveis e computadores, permitem consumir, mas também produzir. É como se tivéssemos um telefone que se transformasse em rádio e ganhasse um visor enorme quando se pensasse em ver televisão. Durante 20 anos tivemos a internet, mas está constantemente a mudar, à medida que os meios de comunicação se tornam mais sociais. 4.ª Grande mudança – A informação/comunicação propaga-se antes de serem conhecidas oficialmente. O  Twitter, Facebook, Youtube entre outras redes contribuem para isso. O Twitter informa primeiro da morte dos dois jornalistas na Síria que qualquer jornal ou Televisão. Começam a alcançar-se todas as pessoas com meios baratos e socialmente globais. Toda a audiência pode falar. Não fala e pensa com a organização, mas fala entre grupos e entre si à margem das organizações. Este facto surge porque os antigos consumidores são agora produtores. A audiência começa a falar uma com a outra. Existem muito mais amadores do que profissionais! O tamanho da Rede proporciona o aumento dos produtores. 5.ª Grande mudança – A participação dos grupos e dos utilizadores/produtores nas organizações. A criação de ideias, produtores de ideias de gestão, produtores de produtos. Há empresas que chegam a convidar utilizadores para os quadros da própria empresa. Agora sim, o mundo começa a estar globalizado socialmente com a participação de todos. O medo da participação e da produção dos utilizadores leva algumas empresas a não entrarem em estratégias e planos de Social Media. Mas os clientes olham cada vez menos para anúncios de televisão e de imprensa escrita e de outdoors. Os clientes que estão online, querem participar na empresa e sabem que, mais cedo ou mais tarde, as empresas estarão onde eles estiverem. www.jorgemanuelbraz.com Página 13
  • 14. Pensar Planear uma Estratégia em Social Media Social Media As Redes Sociais devem ser utilizadas nos negócios após um bom Plano de Toolkit Social Media. Os Social Media devem ser utilizados como qualquer ferramenta De Social Media de Marketing. Deve orientar-se uma estratégia tendo em conta o público-alvo. Marketing II Na primeira fase temos a descoberta e o escutar. Em Social Media deve-se escutar muito, descobrir o nosso Target, definir os objectivos do nosso Plano, perceber as capacidades das ferramentas a utilizar em Social Media e o tão importante Modelo de Governação da empresa. Na segunda fase temos a estratégia onde delineamos os Canais que queremos utilizar, o conteúdo, a abordagem e dinamização do Blogue. Devemos ter em atenção que devemos ouvir muito os utilizadores. Na terceira etapa temos a  Gestão e a Monitorização, onde temos as ferramentas de análise das audiências, monitorização das redes sociais e na WEB. Um Plano de Social Media deve ser corrigido sempre de acordo com as análise de audiências. A tabela que criámos apresenta os pontos necessários para a criação de um Plano de Social Media. Para além destes pontos não se esqueça de responder às seguintes questões: www.jorgemanuelbraz.com Página 14
  • 15. Pensar Como é que a sua empresa pode utilizar o Social Media fora da alçada do Social Media Marketing da organização?    (algumas ideias: atendimento ao cliente, programas de advocacia, desenvolvimento de produto, desenvolvimento de Toolkit Mercado e Vendas); De Social Media Quem são os líderes e os interessados internamente que podem desenvolver Marketing II um plano para a integração social em vários departamentos e unidades de negócio?    Considere e pense num    Centro de Excelência    ou numa equipa interna para conduzir isso. A empresa tem uma biblioteca de conteúdos que pode ser utilizada para a atividade social? Como vamos ter várias equipas e departamentos, ativos em Social Media de forma organizada?   (Isso pode resultar de uma política de governance, mas é importante ter uma solução de tecnologia ou um conjunto de ferramentas para auxiliar na gestão e monitorização) Como se poderá criar fluxos de trabalho para garantir que as equipas estão devidamente envolvidas a responder e otimizar iniciativas de social media? Quais são os  canais de social media  para cada iniciativa de negócios e onde devem ser incluídos na interação? Como se pode treinar os colaboradores e habilitar-se as empresas, a participar de forma adequada em todos os canais de Social Media? Como conseguir o Retorno do Investimento ROI? A Importância do Tempo em Social Media No Social Media há o poder de valorizar ou destruir uma ideia a qualquer momento, quando menos se espera. O tempo é um bem muito escasso. E quem demora muito tempo perde. O perdão é coisa que não existe.  Os utilizadores não são bons com quem não está com total transparência nas redes sociais. Um dos problemas das empresas em social media é pensar no produto ou na marca como sua e esquecer-se do consumidor, do utilizador. As ideias, os produtos não são para a empresa, mas sim para o consumidor. Os marketeers e as empresas devem olhar na perspetiva do cliente e perguntarem-se: – Se eu fosse um cliente que utilidade tinha esta mensagem? O marketeer tem que vestir a pele do consumidor e antecipar os erros que pode ter cometido como empresa. O otimismo, a confiança e a criatividade, levam-nos muitas vezes a esquecer o consumidor. www.jorgemanuelbraz.com Página 15
  • 16. Pensar Por que em vez de  benchmarking  repetitivo, não estudar o consumidor em Social Media pesquisas de mercado, antecipar tendências, efectuar pesquisa por observação? Por que não visitar lojas, por que não observar?  O Marketeer Toolkit deve escutar e observar muito! De Social Media Muitas vezes, este “fechar de porta” ao consumidor/cliente, traduz-se numa Marketing II cegueira e numa ilusão de confiança que pode ser fatal para a marca.  Esquecemo-nos sistematicamente que somos incompetentes sem ter consciência disso!  Em 1871 Charles Darwin dizia que “a ignorância gera mais confiança do que o conhecimento”. Em Social Media, o conteúdo é muito importante, mas o tempo assume um papel fundamental.  Ideias extraordinárias apenas são bem sucedidas se apresentadas na hora certa e bem segmentadas. A ação tem que ser rápida, oportunista e no momento certo. Em social media estamos em real time.  Precisamos de estar atentos para não perder o momento certo para lançar a ação de Social Media.  O LinkedIn também existe para empresas LinkedIn é uma ferramenta poderosa e cada vez mais popular. Este canal de Networking tem o objetivo de estabelecer relações no mundo dos negócios. O seu currículo deve estar online no Linkedin. Recentemente no Brasil o currículo em papel foi descontinuado. Esta plataforma é muito importante pata atrair novos talentos para a sua empresa, se utilizar toda as potencialidades que o LinkedIn oferece. Enquanto há os que publicam avisos de empregos nos media tradicionais, no LinkedIn o perfil e as aptidões não ficam visíveis por tempo definido. O tempo aqui é  ilimitado. Para ter sucesso deve incorporar a maior quantidade de detalhes possível à cerca da sua posição e estado. As suas qualidade devem estar espelhadas no seu perfil, bem como as necessidades requeridas. Aqui o candidato tem acesso à maior quantidade de informação sobre as empresas e sobre as empresas que trabalham nelas. Crie o perfil da sua empresa em 3 passos: Dentro do menu do linkedIn carregue em “empresas” e seleccione inserir empresa; Deve introduzir informação básica sobre a sua empresa e uma breve descrição, o que faz, a que se dedica, e que pessoas trabalham nela; www.jorgemanuelbraz.com Página 16
  • 17. Pensar A seguir, o assistente LinkedIn sugere para criar o perfil da empresa, onde se Social Media podem colocar logotipos, a localidade da sede e o site da empresa. Pode colocar Banners. Toolkit Depois destes passos, a sua empresa está preparada para utilizar o Linkedin. A De Social Media partir daqui as coisas começam a ser mais fáceis para o recrutamento e Marketing II contacto com fornecedores. Fique a saber que todos os anúncios de empregos aparecerão na página da sua empresa e fará com que recrute melhor, os mais empreendedores, os mais ousados, os que podem trazer uma mais valia à sua empresa. As melhores empresas do mundo estão no linkedIn.
 Saiba que já é possível até incorporar vídeos no seu perfil, como o vídeo da empresa, da produção, da equipa de vendas. Aproveite estar on line, numa altura em que é importante reduzir custos em todos os setores da empresa, inclusivé na comunicação e recursos humanos. As empresas precisam dos melhores. As Ferramentas de Social Media Que Não Pode Esquecer Os  social media  classificam-se em duas categorias: os expressivos e os colaborativos. A indústria do marketing está a evoluir drasticamente devido aos progressos tecnológicos que oferecem novas maneiras de alcançar os clientes. Na verdade, os conceitos de marketing estão a mudar tão rapidamente que já existem publicações diárias dedicadas inteiramente a estes temas. Os blogues são um dos desenvolvimentos mais recentes deste exemplo. Os media expressivos incluem os Blogues, o Facebook, YouTube, Twitter, o LinkedIn, o Flickr que permite a partilha de imagens, bem como outros sites de membros e comunidades. Na categoria de  media  colaborativos está a Wikipédia e outros sites do género, onde se colabora e se cria informação por colaboração para servir toda a comunidade. O comportamento humano e os valores estão cada vez mais abertos à opinião pública e a uma crítica social. O Blogue Um blogue é um tipo de site, página de internet que permite ao utilizador escrever as suas ideias sobre temas que lhe são relevantes e que têm interesse para a comunidade. O Blogue permite manter a presença ativa do  bloguer  na  Web. Os Blogues são como uma diário público, como um livro que nunca foi editado, um espaço de opinião, e permite subscrições através de RSS,  feeds RSS  que permitem aos seguidores dos blogues receberem as www.jorgemanuelbraz.com Página 17
  • 18. Pensar atualizações assim que o blogue sofra alterações, ou postes novos e Social Media comentários. Sites que alojam e permitem criar Blogues:  www.bloguer.com, Toolkit www.blog.com,www.wordpress.com, http://blogs.sapo.pt, www.thoughts.com e De Social Media entre outros. Através do Blogue pode-se interagir com o nosso público através Marketing II das redes sociais. Através do Blogue consegue-se partilhar a informações e assuntos de interesse à nossa comunidade. A Rede Social Facebook Em 2004, um grupo de estudantes da Universidade de Harvard criou uma rede social exclusiva para os estudantes dessa universidade. Entretanto a rede foi expandida a outras universidades de Boston e a todas as pessoas maiores de 13 anos. O  Facebook  tornou-se um caso de sucesso tornando a maior rede social a nível mundial. Hoje, se o Facebook fosse um País era o terceiro o mais populoso do mundo. Cada vez mais profissionais e empresa utilizam o Facebook para promover os seus produtos e serviços. É possível criar páginas de que se  gosta  ou nos tornamos fãs. Há uma semana esta famosa rede social fundada por Mark Zuckerberg entra em Bolsa. Uma estreia aguardada há muito! Com a entrada do Facebook na Bolsa de Nova Iorque o valor da empresa poderá rondar entre 75 mil milhões de dólares e 100 mil milhões. Espera-se que seja uma das maiores estreia de sempre. O Twitter faz-se Twitando… O  Twitter  cresceu exponencialmente nos últimos anos e contagiou as redes sociais. Chama-se a este tipo de redes sociais  Microblogging. É quase um diário que permite escrever 140 caracteres, onde se pode adicionar fotos, vídeos, artigos de blogues e de sites onde existem as hiperligações das redes sociais. O Twitter é o mais famoso serviço de  microbloguing. Pode-se  twittar  em qualquer lado, já existem aplicações para telemóveis à semelhança das do Facebook. Há muitas empresas presentes com os seus produtos e serviços. As empresas começam a estar onde se encontram os seus públicos. É raro numa hora de maior audiência televisiva não haver computadores distribuídos pela família a navegar na WEB. Youtube ou Viddler ou o seu Canal de Televisão Este serviço permite a publicação de vídeos na internet e possibilita que tenhamos o nosso próprio canal. Com os telemóveis de terceira e quarta geração com pacotes de internet barata podemos filmar em qualquer lugar e www.jorgemanuelbraz.com Página 18
  • 19. Pensar publicar os nossos conteúdos na Web e partilhá-los nas diversas redes sociais Social Media que utilizamos. Os vídeos devem ter legendas e um áudio que identifique a sua origem. Assim, mesmo que alguém os partilhe divulga a sua marca. Toolkit No entanto, já existem inúmeros sites que aceitam colocação de vídeos on-line De Social Media podendo mesmo obter-se as métricas de visualizações. Marketing II Linkedin, o seu currículo on line! O Linkedin e os sites de Social Networking estão a mudar a forma de recrutar pessoas. Potenciais clientes, fornecedores, parceiros e empresas de recrutamento utilizam cada vez mais estes meios on line. A pessoa certa no lugar certo. O Curriculum Vitae tradicional é um papel passivo, quase secreto, selecionado sem critérios de segmentação. Muitos caem diretamente no caixote do lixo. Para resolver esta questão surge o  Linkedin. O  Linkedin  foi lançado em Maio de 2003, sendo um dos primeiros sites do género, o que o permitiu chegar a mais de 135 milhões de utilizadores em todo o mundo, atualmente. Ao tornar-se membro cria um perfil, que resume a sua vida profissional e a sua formação. A partir desse momento pode convidar outros contactos para fazer parte da sua rede de contactos. É importante o marketing Pessoal. Cuidado com o que se escreve e a escolha da Foto. Não se deve colocar no Linkedin uma foto em fato de banho, a não ser que seja nadador salvador! Estas são as redes com mais sucesso no Mundo e as que podem ser uma mais-valia tanto para o utilizador como para as empresas. Um bom Plano de Social Media não pode, de todo, ignorar estas redes sociais. Uma rede social recente, mas em ascensão convicta, é o Google Plus e a Pinteret. Se Não Usar As Redes Sociais O Seu Negócio Terá Outro Rumo O mais rápido crescimento demográfico no Facebook, disse Stern um dia, é o das mulheres dos 55 aos 65 anos – Esta é uma excelente base de conselheiros de clientes. Atualmente, há maior transferência de riqueza das gerações mais velhas para as gerações mais jovens, o que deixa uma enorme oportunidade para os assessores das redes sociais. Permite mostrarem os seus atributos a esses novos clientes e conhecê-los onde eles estão: Twitter, Facebook e LinkedIn. O Facebook é o maior site em termos de tempo gasto por utilizador, em média um utilizador gasta 55 minutos em cada dois dias. No Social Media a decisão de se envolver, cabe-lhe a si decidir se quer fazer parte da conversa… www.jorgemanuelbraz.com Página 19
  • 20. Pensar Uma coisa é certa. Vai haver sempre uma conversa com ou sem a sua Social Media presença! Toolkit Como as Empresas Devem Estar Em Social Media De Social Media Marketing II Grande parte das empresas fazem negócios com outras empresas. É natural que isto aconteça. Numa relação empresarial de negócio há fornecedores, empresa compradora que por sua vez, têm clientes. Como é que as empresas devem estar em Social Media?  O Segmento B2B ou Business-to-Business é quando as empresas fazem negócios entre empresas. Estas empresas continuam reticentes em utilizar o social media como plataforma de oportunidades ao negócio. O Social Media continua a não fazer parte da estratégia de comunicação. Estamos numa altura crucial para cortar nos custos fixos e variáveis e estes canais são ferramentas poderosas. Uma grande parte destas empresas apenas pensa no Social Media quando o seu negócio passa para B2C, Bussiness-to-Consumer. Este negócio surge quando se trata da relação com o consumidor final, o utilizador que está on line, que partilha e interage com as marcas e os produtos. Relembro os Marketeers, muito enraizados nos meios de  comunicação  tra- dicionais, que há aspectos importantes que devem ter em mente: O negócio tem por base a confiança e o relacionamento só existe, quando existem pessoas. Deve ser-se espontâneo e humano. A voz humana deve ser ouvida em Social Media. O Social Media é sempre uma extensão da vida das empresas off line. Quando se fala como uma empresa está a falar-se com uma pessoa, que pode ser um vendedor, secretária ou administrativa. Estas pessoas podem ter  LinkedIn,  Facebook, Twitter e Google Plus. Pesquise os seus contactos profissionais nas  redes sociais. Faça Networking on line e off line. Aproveite esses contactos para alimentar o CRM   - Gestão de Relacionamento com o Cliente na sua empresa. O CRM gere a sua atividade comercial e de negócio. Neste momento já existe o CRM Social. O know-how e a competência é essencial. No segmento B2B, a competência e a experiência assumem um papel relevante. Há empresas que compram os seus produtos e serviços, porque acreditam na experiência da sua empresa e nas pessoas que estão na liderança. É preciso competência, credibilidade e confiança. A comunicação deve refletir a verdade. O desempenho da empresa on line deve ser sempre uma extensão do seu processo produtivo, do serviço ou dos produtos que trabalha off line. A coerência é essencial para a credibilidade. www.jorgemanuelbraz.com Página 20
  • 21. Pensar O Conteúdo deve ser ajustado ao seu público-alvo. Preocupe-se em ter um Social Media conteúdo e uma mensagem diferente no negócio B2B do conteúdo da comunicação para o consumidor final. Toda a mensagem tem que Toolkit ser relevante, interessante e ter muita utilidade. De Social Media Quais os meios a utilizar? No negócio, Business-to-Business, da empresa com Marketing II outras empresas, o projeto de Social Media deve ser claro nos  meios de comunicação a utilizar. Neste tipo de negócio é eficaz utilizar-se o Blogue,  LinkedIn, Twitter, Fóruns, Clube de Proprietários, Comunidades e Youtube com vídeos da empresa. Em todos os meios é preciso ouvir, participar, interagir e contribuir. Para estar em Social Media é preciso perceber que estamos a  comunicar  e a criar relacionamentos com o objetivo final das vendas, não o inverso. Para Philip Kotler, existem quatro tipos de empresas: As que fazem as coisas acontecerem, as que observam as coisas acontecerem e reagem, as que observam as coisas acontecerem e não reagem e, por fim, as que nem percebem que algo está a acontecer. Não admira que as empresas, em média, não durem mais de 20 anos. www.jorgemanuelbraz.com Página 21
  • 22. Pensar A Marca Como Criação De Valor Social Media O valor das marcas adquiriu nos anos 80 uma importância acrescida com a Toolkit venda de empresas e de marcas. A comunicação em geral, bem como   a De Social Media publicidade, contribuem para o sucesso das grandes marcas mundiais. Marketing II A Marca é um contrato, é uma garantia de origem e uma garantia de qualidade, que assegura um desempenho  standard, que tem como objetivo diminuir o risco para o cliente. A marca funciona sempre como uma garantia de origem. A marca diferencia os  produtos e as experiências, com os clientes, dão-lhe sentido. São as imagens de marca que permite diferenciar dois produtos. Por exemplo, é a imagem do Skip e do Ariel que se diferenciam. A marca  valoriza  o cliente. Costuma afirmar-se que o consumidor ao comprar uma marca procede à valorização de si próprio. As marcas são mais caras que os produtos sem marca, ou mais precisamente a chamada marca das próprias lojas, mas marcas  “low-cost”. Estas marcas mais baratas, normalmente, são colocadas nas  prateleiras mais altas das estantes dos distribuidores. Normalmente, as marcas conseguem fazer sentir que somos capazes de sentir a qualidade e compramos porque as merecemos. A marca é um valor financeiro e comercial. É um activo negociável. É um meio de venda mais caro. O consumidor não se importa de pagar mais caro! O mundo está conectado e as marcas deverão integrar essa nova realidade. Mas há consequências directas para a marca. Não é por acaso que a generalidade dos bancos não se preparou para o social media marketing. Na Web e em Social Media, todos os utilizadores tendem a considerar- se experts. Todos dão a sua opinião sobre tudo. Dou o exemplo do consumer review  no eBay. Isto é fabuloso para as marcas. Exige das marcas a “excelência”. Será que estão todas preparadas? A resposta é: Não! Os comerciantes e as empresas são atraídos para os social media para comunicarem as suas ofertas e programas, porque os media tradicionais não conseguem a cobertura necessária e são cada vez mais fragmentados, caros e ineficazes. O social media são a salvação aparente, embora seja difícil de gerir, em parte, devido à falta de controlo e, para algumas marcas, chegam a ser assustadores. No entanto, devemos ver o social media ou o conjunto de redes sociais, definidas no Plano de Marketing ou no Projecto de Social Media, num outro prisma. Estes meios englobados no  mix da comunicação  podem aumentar a procura e ampliar a perceção de Valor. Se o aumento do social media é convincente, eles podem mudar o que as pessoas compram. www.jorgemanuelbraz.com Página 22
  • 23. Pensar David Aaker refere que ao fazerem-se concorrentes irrelevantes, evidencia que Social Media a única maneira real para alcançar um crescimento significativo das vendas é a criação de novas categorias ou subcategorias das marcas. Em contraste, a Toolkit prática de concorrência entre marcas de preferência em categorias De Social Media estabelecidas ou subcategorias, normalmente não altera, mesmo com Marketing II orçamentos agressivos de marketing. Como pode o social media network aumentar a oferta de criar uma nova categoria ou subcategoria? Há diversas maneiras,  mas o objectivo final deve ser o de criar uma comunidade que proporcione não só benefícios funcionais, mas também emocionais, sociais e benefícios auto-expressivos. Um projecto bem sucedido de implementação da experiência de social media vai criar obstáculos à lealdade dos concorrentes e isso é difícil de superar. Para criar uma nova categoria ou subcategoria com barreiras aos concorrentes, a experiência social precisa de ser gerida com recursos e não com respostas automáticas. As marcas precisam de ter um projecto para serem eficazes, com colaboradores internos ou externos, simpáticos e competentes. As marcas exploram assim novas formas de estudos de Consumer Intelligence que renovam as técnicas de estudos tradicionais. (ver caso Coca-Cola) Os consumidores ajudam na Internet e formam grupos a um ritmo  alucinante e fora de controlo de qualquer tipo de autoridade. É este o “medo” dos CEO‘s. Hoje em dia, a força de uma marca não se mede pela sua capacidade de emissão e difusão. Isso acabou.  (veja-se o caso do Presidente da República nas redes sociais)  As marcas devem tentar entrar no diálogo com os consumidores, interagir com os utilizadores. Esta é uma nova forma de comunicação não hierarquizada e, as marcas vão ter de a aceitar, mais cedo ou mais tarde. O que Significa o Like no Facebook As empresas, no Facebook, estão sempre à procura de um like, na esperança de captarem e conquistarem defensores das suas marcas.  Fãs  nas redes Sociais. 42% dos utilizadores da rede social de Mark Zuckerberg, nos Estados Unidos da América, consideraram num estudo, que os marketeers devem interpretar um like desta forma. As empresas estão sempre a tentar captar Likes no facebook, para terem defensores das suas marcas e, por isso fãs. Mas, os utilizadores têm a noção clara em relação ao que esperam quando fazem um Like a uma empresa ou uma marca no Facebook. 54% pensam ser “invadidos” com mensagens e anúncios, enquanto 45% não querem dar www.jorgemanuelbraz.com Página 23
  • 24. Pensar acesso às empresas das suas informações pessoais. 31% dos inquiridos Social Media afirmam que não querem que os seus amigos tenham acesso aos seus likes e às suas opções e gostos. Toolkit A maioria das vezes com as ofertas de promoções, muitos De Social Media dos utilizadores esperam regalias ao tornarem-se seguidores das páginas. 58% Marketing II defendem que tem acesso a conteúdos exclusivos, como saldos   e eventos, enquanto que 58% quer também ter direito a descontos e promoções. Os jovens consumidores têm menos expetativas. Neste target o Like funciona mais como uma forma de expressão do que como um meio para obter regalias. Mas lembro, mais importantes do que um like numa página, são os amigos dos fãs de uma página e a interação que podem ter com a mensagem. Um Fã de uma página de uma empresa pode fazer chegar essa marca a milhares de amigos das rede social. Empresas Recrutam Mais Através Das Redes Sociais As empresas estão cada vez mais on line e começam a ter os seus Departamentos de Recursos Humanos preparados para recrutar através das redes sociais. Já são 9 em cada 10. Quando se fala em redes sociais, para além da rede especializada LinkedIn, também se recruta através do Facebook e Twitter.  As empresas servem-se cada vez mais das redes sociais para procurar candidatos aos postos de trabalho. Esta tendência traduz-se em 89 por cento, mas mais de 65% desta percentagem é bem-sucedida e chega a formalizar contratações satisfatórias. Os dados são de um estudo da Career Enlightenment, empresa de orientação profissional especializada na Web. Em 2010, noventa e dois por cento dos empregadores planearam utilizar as  Redes Sociais  ou chegaram mesmo a recorrer a elas para recrutar candidatos. A rede mais usada para este fim foi o LinkedIn, seguido pelo Facebook e pelo Twitter. Até ao final de 2011, a tendência não se alterou significativamente. Durante o ano 2011, oitenta por cento das grandes empresas recorreram ao LinkedIn, cinquenta por cento ao Facebook e quarenta e cinco por cento ao Twitter. Cerca de 14,4 milhões de pessoas encontraram o último trabalho através das redes sociais. Recrutar em Portugal através das redes sociais está a ficar na moda. Mande o seu currículo tradicional para o lixo! Empresas em Portugal como a Sonae, o Ikea ou a Microsoft já aderiram a esta nova forma de contratação de colaboradores. www.jorgemanuelbraz.com Página 24
  • 25. Pensar Atualize o currículo online, crie interações com amigos, empresas e com Social Media páginas que estão nas Redes Sociais. As vantagens são muitas e com um investimento reduzido. As redes sociais Toolkit contêm muito mais informação do que os currículos e, por isso, tornam-se mais De Social Media ricas enquanto fonte de investigação de talentos e de aptidões. Marketing II As Redes Sociais são um canal de recolha de informação para além das notas curriculares. Através da Web é possível saber mais sobre as pessoas e o seu percurso, bem como recolher feedback do próprio e também de terceiros, analisando a forma como interage com a comunidade. No entanto, segundo alguns especialistas de RH, as Redes Sociais devem ser vistas como complementares no processo de recrutamento, visto que ainda há variáveis que apenas o contacto pessoal permite avaliar. Três Conselhos Para Gerir as Redes Sociais Social Media e as Redes Sociais começaram a ser vistas como componentes importante do Marketing. Como forma de chegar mais facilmente ao cliente, o objectivo principal foi acabar com alguma insatisfação por parte do consumidor e possibilitar uma integração do cliente no processo de marketing das empresas. Estar onde está o cliente. Em Portugal a história é recente e a maioria começa agora a tomar consciência da existência de Social Media Marketing. Mas, o medo, a incerteza e a preguiça dos pequenos empresários, acabam por afectar a organização e o seu desempenho. Há 3 aspectos importantes e que não se devem esquecer: 1.° - Depois de estar nas Redes Sociais não há um botão para desligar: Quando se entra na web 2.0 ou 3.0 ou nas Redes Sociais, não existe um botão para desligar a rede ou uma porta para fechar, ela mantém-se sempre aberta e é como uma auto-estrada sem saída. Devemos, pelo menos duas vezes por semana, publicar coisas interessantes para o negócio da empresa e que contribua para a satisfação do utilizador/consumidor. Analisei uma página do  comércio tradicional, onde entram poucos clientes por dia: deparei-me com uma página inactiva, com publicação com quinze dias e sem uma única interação do seu administrador. Lembro que as páginas devem ter um rosto. Interessa manter as páginas activas com publicações diárias, com ementas, promoções, novas coleções, etc. Quanto mais se partilha, mais interações existem e mais visualização atingimos. 2.º - Devemos diferenciar o perfil de negócios do “pessoal”:  Quantas vezes viram páginas de empresas no Facebook e o Twitter como páginas pessoais. www.jorgemanuelbraz.com Página 25
  • 26. Pensar As empresas não têm amigos, têm fãs ou  Likes. Construa o seu perfil de Social Media negócios diferente do seu pessoal. As páginas das empresas devem ser de negócios e terem um URL com o nome da empresa. Toolkit Este pormenor é importante para a página ter o nome da marca. No entanto, De Social Media uma página vive dos amigos dos fãs da página. Cada seguidor da página que Marketing II interaja com o seu conteúdo divulga a sua interações por todos os amigos. É isto que tem interesse. 3.º - Ter um plano de marketing claro no que toca ao projecto de Social Media:  Se queremos estar em Social Media, o Plano de Social Media Marketing é essencial para avaliar os meios a utilizar e quais os objectivos. Devem estabelecer-se metas claras: Objectivos nas métricas; Quantos fãs ou likes; Não esquecer o  ROI  (return on investment), não esquecer que uma empresa existe para dar lucro; Quantas vezes por dia se perspetiva actualizar as redes sociais; Que tipo de monitorização a efectuar; Não esquecer a calendarização nem de calcular o ROI ou o Custo/Benefício. Um  Plano de Social Media  deve ser levado a sério. Pode aumentar a rentabilidade do seu negócio. Aproveite a oportunidade de estar junto dos seus clientes com uma redução de custos significativa. Os  Smartphones permitem interagir em tempo real com os clientes e ajudam a ter a sua página sempre atualizada. Construir um Plano de Social Media Pequenas e grandes empresas têm trabalhado em torno do Social Media com o objetivo de tentar ajudar e alavancar o esforço do marketing. As empresas que começaram com simples táticas de Social Media, rapidamente se transformaram em verdadeiras empresas sociais e conseguiram sinergias válidas dos Planos de Marketing. Os Marketeers começam agora a olhar para as redes sociais como uma oportunidade de redução de custos e, ao mesmo tempo, atingem mais consumidores que com os meios tradicionais. Os Marketeers e as suas equipas começaram a reconhecer o impacto desses meios nos objetivos de negócio. Nas empresas do futuro: Uma equipa de Atendimento ao Cliente responde a perguntas na página do Facebook para ajudar a aumentar a sua base de clientes; www.jorgemanuelbraz.com Página 26
  • 27. Pensar Um representante de vendas consegue o contacto do cliente no Twitter, depois Social Media do produto da empresa ter sido mencionado; Apoia-se as causas sociais e envolvem-se os colaboradores. A empresa deve Toolkit estar onde estão as causas sociais relevantes para a sociedade; De Social Media Um diretor de RH promove as vagas da sua empresa no LinkedIn e promove a Marketing II sua própria empresa que se encontra em crescimento, por isso precisa de clientes, mas também de fornecedores. As empresas do futuro, ou as que se preparam ao nível do marketing para as oportunidades que aí vêm, identificam os meios de comunicação e os meios a utilizar de social media. Nos próximos anos, o Social Media Marketing não será o único foco. Vai dar-se prioridade ao foco do negócio social – ampla adoção do Social Media empresarial nos objetivos de negócios – esta competência vai crescer nas empresas em termos de importância. A Visão do Amanhã: O Social Empresarial O avanço é rápido. Marcas como a Nokia têm expandido o uso do Social Media para se concentrar no atendimento ao cliente com a sua  iniciativa Nokia Care, nos EUA. Entidades sem fins lucrativos estão a usar o Social Media para    ativar a sua comunidade  virtual  para conseguir dinheiro e estão a ser elogiadas pelo uso das redes sociais para impulsionar a consciencialização de causas importantes. Analise-se o caso da DELL. O conceito de  negócio social  tornou-se uma nova realidade. Esta evolução do Marketing para o Social Media vai fazer com que o ADN do negócio da empresa seja uma força motriz a partir de 2012. Estamos a entrar no marketing 3.0. (ver artigo em MediasSociais) Mas existem muitas perguntas que precisam de respostas, como por exemplo: Como é que a sua empresa pode utilizar o Social Media fora da alçada do Marketing da organização?    (algumas ideias: Atendimento ao cliente, programas de advocacia, Desenvolvimento de Produto, Desenvolvimento de Mercado e Vendas); Quem são os líderes e os interessados internamente que podem desenvolver um plano para a integração social em vários departamentos e unidades de negócio?    Considere e pense num    Centro de Excelência    ou numa equipa interna para conduzir isso. A empresa tem uma biblioteca de conteúdos que pode ser utilizada para a atividade social? www.jorgemanuelbraz.com Página 27
  • 28. Pensar Como vamos ter várias equipas e departamentos, ativos em Social Media de Social Media forma organizada?   (Isso pode resultar de uma política de governance, mas é importante ter uma solução de tecnologia ou um conjunto de ferramentas para Toolkit auxiliar na gestão e monitorização) De Social Media Como se poderá criar fluxos de trabalho para garantir que as equipas estão Marketing II devidamente envolvidas a responder e otimizar iniciativas de social media? Quais são os canais de social media para cada iniciativa de negócios e onde devem ser incluídos na iteração? Como se pode treinar os colaboradores e habilitar-se as empresas, a participar de forma adequada em todos os canais de Social Media? Como conseguir o Retorno do Investimento ROI? Estas são apenas algumas ideias de como começar a pensar em fazer um plano de social media e olhar o negócio como um todo. Mas é claro, a melhor maneira de crescer e fazer evoluir esta lista, será a de aprender com as marcas e organizações que estão na linha da frente da inovação e adoção do Social Media Marketing. As Redes Sociais e a Imagem Profissional As redes sociais são cada vez mais o nosso currículo on line. O LinkedIn está longe de ter esse papel na exclusividade. Um dia destes estava a falar com um amigo, que se lamentava do péssimo ambiente que tinha no seu local de trabalho devido a um comentário inadequado de uma colega numa rede social. Este comentário está ligado a várias pessoas do seu local de trabalho, incluindo chefias diretas e indiretas.  Segundo esse meu amigo, o desabafo da colega foi mais ou menos deste género “estou farta de aturar esse gajo… ele não presta…” e, segundo ele, começou a desvendar na rede social todas as atitudes das chefias, funcionamento da organização e as amizades entre colegas. Ainda por cima, o desabafo foi feito na Rede Social, no seu horário de trabalho. Esta história é verídica e a colega desse meu amigo está prestes a ser despedida. As pessoas estão a usar cada vez mais as redes sociais de forma descuidada. Esquecem-se muitas vezes que estão a denegrir a imagem da organização que lhes dá trabalho e a sua própria imagem. Tudo ficará registado para uma futura seleção e recrutamento. Quando se chega ao limite de despedir, quase sempre o assunto passa por divulgação de assuntos confidenciais e despreocupação com o modelo www.jorgemanuelbraz.com Página 28
  • 29. Pensar de governance da própria instituição, tais como ofender colegas, não respeitar Social Media a hierarquia, divulgar dados sigilosos da empresa, produtos e serviços, etc… Convém referir que deve ter-se a máxima atenção com os comentários, a Toolkit imagem é projetada por milhares de pessoas e podem chegar a clientes da De Social Media organização, repercutindo-se num problema sério de descrédito. Marketing II Leia o artigo “15 regras para não fracassar em social media”. Dica para utilizar o Social Media Nunca se deve estar nas redes sociais no horário de trabalho. Há empresas que começam a monitorizar os funcionários no acesso à internet. Nos dias de hoje é extremamente fácil saber-se o que se faz, onde se acede e a que horas andou nas redes sociais.   Deve aceder à Web e às Redes Sociais fora do horário de trabalho da empresa. Nunca utilize o computador da empresa. Deve adaptar a sua rede profissional à sua realidade do dia a dia. Não se esqueça que o on line é sempre uma extensão do off line e, como utilizador, pode ser mal percecionado. Configure a privacidade de acordo com o seu público. O nosso público não são apenas as pessoas, que nos seguem ou que são nossos amigos. Basta um seu amigo comentar o seu post para todos os amigos ou seguidores do seu amigo terem acesso ao que escreveu.  É assim que a informação chega, muitas vezes, onde menos se espera.  Se não quiser exposição reserve o seu perfil. Mas lembre-se que a WEB, nunca é 100% privada. Tenha bom senso. Controle os impulsos e tente não abordar temas profissionais ou que interfiram com a sua empresa, produtos e serviços.  Se considerar que está mal pago, queixe-se diretamente ao seu chefe, não se queixe nas redes sociais, nem na Web. Tudo fica gravado e por muito tempo. Basta efetuar-se uma pesquisa no Google. A estrutura da imagem profissional deve ser preservada e uma atitude irrefletida pode denegrir a sua vida profissional para sempre. Cuidado com as fotos impróprias ou os vídeos escaldantes que publica. Tudo o que publica pode ser ampliado com partilhas e interações. Modere o seu perfil. Lembre-se que cada coisa que publica está a ser visto por milhares de pessoas, que na sua maioria não conhece. O seu post pode atingir milhares de pessoas! O seu curriculo deixou de ser em papel e passou a estar nas redes sociais. As empresas recrutam cada vez mais através da WEB.  Devemos comportar-nos na rede social como nos comportamos na empresa. Já pensou que as redes sociais podem ajudá-lo a ter uma notoriedade fantástica, a ser seguido por pessoas que nunca pensou que o seguissem, a www.jorgemanuelbraz.com Página 29
  • 30. Pensar ter sucessos profissionais extraordinários, a relacionar-se com pessoas que Social Media nunca imaginou conhecer. Contudo, se não nos precavermos, elas também podem atuar negativamente sobre nós. Toolkit De Social Media Uma Boa Conduta Nas Redes Sociais Marketing II Com uma liberdade quase plena, a internet também proporciona um ambiente propício ao anonimato, mas como sabemos pode ser utilizada para o bem e para o mal. Por isso, nada melhor que Uma Boa Conduta nas Redes Sociais. Muitas vezes chegam notícias de pirataria  informática, redes de pedofilia, organização de redes terroristas. Tudo está na e nas redes sociais. É importante estabelecer um conjunto de regras que auto-regulem a nossa atitude, o nosso perfil, a nossa privacidade e a nossa conduta em comunidade. Não podemos esquecer a importância de uma boa password: A password é um requisito extremamente importante para manter o seu perfil afastado de qualquer invasor.  Evite ter passwords com o seu nome, com o seu e-mail, com a data do seu aniversário ou com o nome do seu filho. Lembre-se que quanto mais fácil é a password, mais vulnerável estamos a uma visita indesejada; Não aceitar qualquer pedido de amizade: Devemos estar na Web e nas redes sociais como estamos na vida. O exemplo da vida deve-nos guiar para o novo mundo digital. A nossa conduta na Web deve ser uma extensão da nossa vida offline. Procure amigos, não se limite a aceitar todas as pessoas que lhe aparecem para adicionar, ou seguir. A pessoa que deseja o seu contacto deve conhecê-la, ou então deve apresentar- se primeiro numa conversa pessoal, por mensagem privada.  Muita atenção às subscrições e aos subscritores, eles são aos milhares e há de tudo on line. Um bom Antivirus: Um bom antivírus é crucial para quem navega abertamente e em rede. Há vírus a serem produzidos ao segundo e a proliferarem pelos nossos computadores. Lembre-se que o portátil que usa nas redes sociais e sites, vai servir para efetuar, mais tarde, uma transferência bancária. O antivírus free não o protege dos vírus mais sofisticados. Estes alojam-se no computador e consegue reter as passwords e as posições do cartão matriz. O computador com vírus pode danificar os computadores dos seus amigos e por em causa a segurança. Utilizar Emoticons: Um  emoticon, palavra derivada da junção dos seguintes termos em inglês: emotion (emoção) + icon (ícone), muitas vezes chamado smiley é uma www.jorgemanuelbraz.com Página 30
  • 31. Pensar sequência de caracteres tipográficos, tais como: :  -)e ;  -); ou, também, uma Social Media imagem (usualmente, pequena), que traduz ou quer transmitir o estado psicológico, emotivo, de quem os emprega, por meio de ícones ilustrativos de Toolkit uma expressão facial. Os seus comentário, devem levar um emoticon no final, De Social Media para se ter a certeza da ideia que quer transmitir. Aquilo que se escreve, muitas Marketing II vezes, é percepcionado de forma diferente. Nada, como Emoticon no final de cada frase.    Deixo aqui alguns símbolos de emoticon: :- ) Felicidade; :- D Gargalhada; :’- ) muito feliz; :- ( triste; :’- ( Muito triste; :- O assombrado; ;- ) sarcástico a piscar o olho; :- Q a fumar; 8- x beijoqueiro; 8- ) com óculos; B-) com óculos de Sol; :-d língua de fora; :-{ com bigode; :-{} com lábios pintados; :-@ a gritar; P-) a piscar o olho; :’( a chorar; >:-[ Chateado; |-O a bocejar; : -| indiferente; :-& com alígua atada; O:-) Sou um Santo; :-$ a falar de dinheiro; d:-) com boné; :-/ céptico; :-0 Não gritar; @= a favor da guerra nuclear; @—->—- uma flor. Fornecedores Não Respondem A Clientes As empresas estão cada vez mais cientes que as redes sociais são uma faca com dois gumes. O “passa-palavra” espalha-se na rede em segundos e pode destruir uma marca valiosa no mercado. Leia o que a MaketTools descobriu. Redes Sociais: Há fornecedores que não respondem aos clientes! As marcas têm uma oportunidade enorme de interagir com os utilizadores, partilhar as experiências de vários consumidores que interagem com a marca, mas também podem ser “apanhadas” pelos comentários negativos. www.jorgemanuelbraz.com Página 31
  • 32. Pensar As empresas devem ter um cuidado redobrado, porque sabem que os Social Media consumidores estão cada vez mais on line e utilizam as redes como o Facebook e o Twitter para reclamarem e isso torna-se evidente num estudo da Toolkit MarkTools. No entanto, quase metade das empresas afirma não ter razões de De Social Media queixa dos clientes e seguidores da marca. Marketing II Apesar de algumas empresas não terem que se preocupar, deve-se estar ciente que muitos utilizadores estão a utilizar as redes sociais como o Facebook e o Twitter para espalhar facilmente e de forma rápida a sua mensagem, tornando-a viral e expressarem, assim, a sua frustração. As empresas devem estar conscientes das queixas que podem surgir. A MarketTools, descobriu que muitas perguntas e reclamações dos cliente on line, ficam sem resposta. No Twitter, 29% das empresas disseram que não respondeu, enquanto que 17% disseram o mesmo em relação à rede social Facebook. Apenas 25% das empresas com Páginas no Facebook e 18% no Twitter dizem que responderam às reclamações dos clientes nestas redes sociais. Este estudo revela também que os consumidores não ficaram satisfeitos com estes resultados e com a frequência das respostas dos seus fornecedores. A pesquisa chegou à conclusão que os utilizadores querem que as empresas respondam e que interação on line com o representante da marca, pode alterar radicalmente a opinião dos utilizadores e pôr fim ao feedback negativo. O Mundo Digital Está Aí! Não Pode Ignorar! 82% dos marketeers preveem aumentar o uso das redes sociais no relacionamento com clientes. Mas a maioria também afirma que ainda não está preparada para isso. A  IBM  anunciou os resultados de uma pesquisa realizada a 1,7 mil chefe- executivos de marketing (CMOs – Chief Marketing Officers). O estudo contempla 19 segmentos de mercado de 64 países e revela que a maioria dos Marketeers Chefes reconhece que existe uma mudança e um desafio no setor. O estudo revela ainda que as grandes maiorias dos CMO’s não se sentem preparados para gerirem e adaptar-se a esta transformação, devido à evolução no volume de dados e utilização de social media. Enquanto 82% dos CMOs (Chief Marketing Officers) esperam aumentar o uso das redes sociais no relacionamento com os clientes nos próximos três a cinco anos, apenas 26% afirmam já terem adotado apenas os blogues. Este estudo revela ainda, que menos de metade não monitoriza opiniões de terceiros 41% e análises de consumidores nas redes sociais 48%, para ajudar a redefinir as www.jorgemanuelbraz.com Página 32
  • 33. Pensar estratégias de marketing e mais de 50% não se consideram preparados para Social Media gerir e monitorizar o  social media  e o aumento do relacionamento com os clientes. Toolkit Este estudo revela ainda, que há uma necessidade enorme de aumentar o De Social Media desenvolvimento tecnológico de monitorização e de controlo do modelo de Marketing II governance das própria empresa. Veja-se o caso da EDP recentemente, depois de “um simples post em que um consumidor discordou da marca pondo em causa os seus valores, a EDP enfrentou uma crise de comunicação e decidiu encerrar o Facebook”, como noticiou o site Tudo Mudou. Este caso revela que a empresa não estava preparada para o relacionamento com o consumidor/utilizador e esqueceu-se da importância do seu Goodwill. O Goodwill representa o valor da parte intangível do negócio nomeadamente o valor da marca, o valor da base de clientes existentes e potenciais, o valor das relações com a banca e com os fornecedores e outro tipo de vantagens intangíveis. A empresa, os estagiários, ou uma empresa externa “especializada” em Social Media, não soube lidar com as redes sociais e com o utilizador, clientes da EDP. Resolução fácil… acabou-se com o canal. Mas a história não acabou, porque continua a falar-se e a chegar-se à conclusão que a EDP não estava preparada para estar nas Redes Sociais, nem os gestores das redes percebiam nada do assunto. A grande preocupação de todos os profissionais de marketing e da comunicação prende-se com a monitorização e este estudo dedica-se também a esta questão, no que se refere a quatro desafios dos próximo três a cinco anos: Explosão de dados: Cerca de 90% de todos os dados processados do mundo foram criados nos últimos dois anos. Como analisar esses esta vasta informação e como usá-la com eficácia na experiência dos clientes; Plataformas sociais:  As redes sociais permitem que qualquer um se torne um editor, produtor e crítico. Os mais ou menos 500 milhões de usuários do youtube, por exemplo, fazem upload’s de mais conteúdos de vídeo num período de 60 dias do que as três principais estações televisão dos Estados Unidos criaram em 60 anos. Opções de canais e dispositivos:  o aumento no número de canais e dispositivos, como smartphones a tablets, é uma prioridade para os marketeers. O estudo estima que o comércio móvel atinja US$ 31 bilhões em 2016, com uma taxa anual de crescimento de 39% entre 2011 e 2016. Enquanto que o mercado de tablets deve atingir 70 milhões de unidades no mundo até o final deste ano. www.jorgemanuelbraz.com Página 33