1. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MACEDA E ARADA | FOLHAS SOLTAS | MARÇO 2012
FOLHAS SOLTAS | Ano XIV | Nº2
I folha e meia
ÍNDICE
AMBIENTE E SAÚDE ..................... 3
DESPORTO ESCOLAR ................... 4
ACTIVIDADES DO AGRUPAMENTO 5
ESCRITA CRIATIVA...................... 11
SOCIEDADE ................................ 14
HISTÓRIA E PATRIMÓNIO ..........14
MATEMÁTICA ..............................15
PASSATEMPOS .......................... 16
PRÉMIOS DOS QUADROS DE
EXCELÊNCIA E DE VALOR
A cerimónia de entrega dos prémios dos
Quadros de Excelência e de Valor contada
na primeira pessoa.
Todos os pormenores
no interior!!!
ACTIVIDADES DO AGRUPAMENTO ESCRITA CRIATIVA MATEMÁTICA
Comemoração Dia da Árvore A Escola no tempo dos meus pais Porto – Cidade de ninguém Final do Campeonato Supertmatik
2. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MACEDA E ARADA | FOLHAS SOLTAS | MARÇO 2012
EDITORIAL
Estamos no fim de mais um período letivo, durante o “As pessoas que passam em nossas vidas, ou
qual aconteceram, naturalmente, muitas coisas, umas deixam fortes traços e histórias, ou nada nos
boas, outras menos boas. As boas, foram com certeza os expressam, mas de certa forma aprendemos
resultados positivos dos testes dos alunos que estuda- algumas coisas com elas”. (anónimo)
ram e se esforçaram por ter os estudos em dia, os con-
cursos e projetos ganhos por esta escola, o comporta- António Leitão, deixou fortes
mento exemplar de respeito para com os funcionários e laços de amizade e fortes his-
professores que aqui trabalham…, as menos boas, é o tórias no mundo do atletismo
exemplo do fim-de-semana trágico para os alunos Belgas sendo um exemplo a seguir
que saíram num pequeno período de férias e já não vol- pelos nossos alunos. A sua
taram a casa, não voltaram a ver os seus pais, não disse- força, a sua coragem, a sua
ram adeus aos seus melhores amigos…, a morte prema- dedicação, o seu espírito de
tura do nosso amigo e conhecido atleta António Leitão. sacrifício que a vida de um
No momento que escrevia as primeiras palavras para atleta obriga levaram-no a
este editorial, fui surpreendida pela triste notícia. Como fazer várias conquistas
tal, ainda a digerir o acidente trágico da Suíça, fiquei a enquanto atleta, sendo que a mais histórica e importan-
pensar na forma de homenagear alguém com quem pri- te foi a Medalha de Bronze que ganhou nos 5.000
vei, na minha fase de estudante, no antigo Liceu de Espi- metros dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984.
nho e que deixou marcas na nossa escola. Por isso não Que a sua alma descanse em paz.
poderia deixar de alinhavar algumas palavras sobre este
grande Homem com quem tivemos o prazer de conviver Votos de uma Feliz Páscoa e bom descanso para todos!
por duas vezes aquando da sua visita ao nosso Agrupa-
mento na realização do Corta Mato anual. As palavras de A Diretora
António Leitão foram sempre de incentivo aos nossos Brites Maria Ferreira Marques
alunos, motivação não só para a competição, mas tam-
bém à sadia relação entre atletas, à vida saudável, ao
cumprimento de regras com respeito pelos outros que
SOLUÇÕES
nos acompanham na “corrida da vida”.
CAMPEÃ MUNDIAL NA NOSSA ESCOLA
A Catarina do 9ºA sagrou-se campeã mundial de Taekwondo, no
passado dia 25 de Fevereiro, na categoria de Juniores/Femininos -
FICHA TÉCNICA
59, no 14º Open de Zuid, na Holanda.
É com imenso prazer que a felicitamos por esta belíssima presta- Propriedade
Agrupamento de Escolas de Maceda e Arada
ção, a nível Mundial.
E-mail
"Dizem que o talento cria suas pró- Jornal.fsoltas.aema@gmail.com
prias oportunidades. Mas às vezes,
Blog
parece que o desejo intenso cria não http://folhassoltas-aema.blogspot.com/
apenas suas próprias oportunidades, Coordenação e Execução gráfica
Branca Santos
mas seus próprios talentos."
Paulo Santos
(Eric Hoffer)
Colaboradores
Parabéns Catarina! És um orgulho para a nossa Escola! Comunidade Escolar
Tiragem
Sofia Ferreira 9º A
300 Exemplares
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3. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MACEDA E ARADA | FOLHAS SOLTAS | MARÇO 2012
Ambiente e Saúde
O CENTRO DE SAÚDE NA NOSSA ESCOLA R»
O
E AM
ED
M ORR
SE
ÉM
AMB
SÃ O «T sobre os diversos comportamentos de risco associados
SES à transmissão das DST’s, nomeadamente a SIDA.
Os alunos puderam, num ambiente informal e descon-
traído colocar as suas dúvidas e debater algumas ideias
e mitos subjacentes ao tema. Foram realizadas algu-
mas dinâmicas de grupo que tornaram as aprendiza-
gens muito mais significativas e enriquecedoras o que
justificou a participação ativa e empenhada por parte
No dia 16 de Fevereiro, pelas 14h30m tivemos a visita dos alunos.
da Enfermeira Paula Viana que nos veio falar sobre as
doenças de transmissão sexual . Esta ação destinou-se A Equipa da Promoção da Educação para a Saúde
aos alunos do 9º ano e teve como objetivo esclarecer
VIOLÊNCIA NO NAMORO FEIRA DE MINERAIS E FÓSSEIS
Nos dias 5 e 6 de Março, realizou-se no polivalente da
nossa escola, uma feira de minerais e fósseis.
Esta atividade ficou também aberta para os encarrega-
dos de educação e os pais.
Nesta feira podiam-se encontrar minerais dos mais
variados tipos ametista, quartzo, âmbar, …) e fósseis
tais como os de mosquito e dentes de tubarão.
Nesses dois dias houve muita agitação, no polivalente,
porque toda a gente queria ver e comprar o que lá
havia.
Rafael Ribeiro 6º B
No passado dia 14 de Fevereiro, as turmas do sétimo
ano participaram numa ação dinamizada pelas Dr.ª
Lília, Animadora Social do Centro Comunitário de Esmo-
riz.
Esta ação pretendeu constituir-se como um alerta para
que os alunos identifiquem contextos de violência, no
âmbito de diferentes relacionamentos de intimidade e
aprendam a desenvolver mecanismos de controlo e
defesa para essas situações.
Esta atividade caracterizou-se por um envolvimento
ativo dos alunos, nas várias tarefas dinamizadas por
aquela técnica, o que sem dúvida os motivou ainda
mais para o problema e tornou a atividade muito inte-
ressante.
A Equipa da Promoção da Educação para a Saúde
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4. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MACEDA E ARADA | FOLHAS SOLTAS | MARÇO 2012
Desporto Escolar
CORTA-MATO DISTRITAL - VAGOS 2012
No passado dia 17 de fevereiro de 2012 realizou-
se o corta-mato distrital, na cidade de Vagos. Parti-
ciparam cerca de dois mil alunos em representação
de perto de 50 Escolas do Distrito de Aveiro. Numa
manhã fria, mas com muito sol, todos sem exceção
demonstraram um elevado espírito desportivo e um
gosto especial pela modalidade. A nossa escola,
participou mais uma vez, com 38 alunos
(masculino e feminino) e pela terceira vez, levou a
participar neste fase distrital, 4 alunos do 4º ano do
1º ciclo do Agrupamento, apurados na fase escola.
Desta forma, os alunos mais jovens integraram de Ilustração João Monteiro 7.º D
forma dinâmica as atividades desportivas - Fase
CLASSIFICAÇÕES INDIVIDUAIS E COLETIVAS
Distrital do Corta-Mato / Desporto Escolar.
Este ano os nossos alunos não subiram ao pódio INFANTIS A - FEMININOS INFANTIS A - MASCULINOS
39º CAROLINA SANTOS 5ºC 5’05’’ 9º RODRIGO OLIVEIRA 4ºO 4’06’’
mas tiveram excelentes participações individuais e 42º MARIANA SANTOS 5ºC 5’06’’ 108º JOSÉ CAVADAS 4ºE 4’47’’
coletivas. Assim, individualmente destacou-se o 43º MÓNICA SANTOS 4ºO 5’07’’ 137º TIAGO MONTEIRO 5ºA 4’55’’
50º INÊS MOREIRA 5ºA 5’09’’ 141º JOÃO SANTOS 4ºO 4’56’’
António Nunes do 6ºD, com um espetacular 4º 52º LILIANA ROCHA 5ºA 5’10’’ 183º JOÃO BRANDÃO 5ºA 5’12’’
lugar, a Mara Resende do 6ºC com um promissor 6º 70º RITA MIRANDA 5ºB 5’19’’
lugar, o “pequeno” Rodrigo Oliveira do 4º ano da Terminaram 199 alunas a prova. Terminaram 213 alunos a prova.
7ª Classificada entre 38 Escolas. 25ª Classificada entre 38 Escolas.
EBI do Outeiral com um brilhante 9º lugar e o Pedro
Nadais do 8ºC com um digno 12º lugar. INFANTIS B - FEMININOS INFANTIS B - MASCULINOS
Coletivamente salientaram-se as classificações dos 6º MARA RESENDE 6ºC 6’30’’ 4º ANTÓNIO NUNES 6ºD 5’46’’
32º PATRÍCIA ADREGO 7ºB 7’03’’ 15º JOÃO AMARO 7ºB 6’02’’
Iniciados masculinos com um brilhante 4º lugar, os 97º SARA SANTOS 7ºC 7’34’’ 53º NUNO SOARES 7ºC 6’26’’
Infantis B masculinos com um 6º lugar e as meni- 140º RAFAELA RESENDE 6ºD 7’54’’ 101º BRUNO SANTOS 7ºB 6’43’’
199º INÊS OLIVEIRA 6ºC 8’28’’ 168º JOÃO RESENDE 6ºA 7’01’’
nas dos Infantis A, obtiveram um saboroso, 7º
Terminaram 256 alunas a prova. Terminaram 266 alunos a prova.
lugar. 15ª Classificada entre 44 Escolas. 6ª Classificada entre 49 Escolas.
Os restantes alunos, não conseguiram resultados
de destaque, contudo, tiveram uma atitude muito INICIADOS - FEMININOS INICIADOS - MASCULINOS
positiva na sua participação. 56º ALÍCIA OLIVEIRA 8ºD 10’21’’ 12º PEDRO NADAIS 8ºC 9’03’’
82º ANA PEREIRA 8ºA 10’39’’ 27º TIAGO FRAGOSO 8ºB 9’19’’
O grupo de professores de Educação Física que 143º IRINA FERNANDES 8ºB 11’38’’ 44º LEANDRO GOMES 9ºB 9’34’’
constituem o Clube do Desporto Escolar sente-se 172º INÊS SANTOS 8ºA 12’24’’ 58º RUI SILVA 9ºC 9’42’’
173º BÁRBARA SILVA 8ºB 12’25’’ 142º JOÃO CARDOSO 8ºB 10’28’’
orgulhoso com os resultados alcançados por estes 195º RAFAEL VASCONCELOS 7ºB 10’56’’
alunos. Espera ainda, ao longo deste ano letivo, Terminaram 228 alunas a prova. Terminaram 262 alunos a prova.
conseguir outros lugares de destaque, no Mega 22ª Classificada entre 39 Escolas. 4ª Classificada entre 46 Escolas.
Distrital, o que confirma a excelente dinâmica da
JUVENIS - FEMININOS JUVENIS – MASCULINOS
atividade interna, do grupo de Educação Física que
22º DANIELA SÁ 9ºA 11’57’’ 83º CARLOS PEREIRA 9ºA 15’04’’
se tem pautado pelo empenho e dedicação de 84º ANA VALENTE CEF3 14’33’’ LES CRISTIANO MOTA 9ºB -
108º MICAELA SANTOS CEF3 18’38’’
todos.
109º MICAELA LARANJEIRA 8ºC 18’38’’
O Coordenador do Desporto Escolar Terminaram 123 alunas a prova. Terminaram 198 alunos a prova.
António Natário 14ª Classificada entre 17 Escolas.
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5. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MACEDA E ARADA | FOLHAS SOLTAS | MARÇO 2012
Atividades do Agrupamento
EB 2,3
ENTREGA DOS PRÉMIOS DOS QUADROS DE EXCELÊNCIA E DE VALOR
No dia 13 de janeiro foi o dia em que eu concretizei o apresentações
meu sonho. Nesse dia, a partir das 21h, no Auditório de por parte de
Maceda decorreu a entrega dos prémios de “Quadros alunos, profes-
de Excelência e Valor”. sores e orques-
Estiveram presentes várias pessoas importantes como tra de Maceda.
o Comandante dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz, o Todos estive-
Subcomandante da GNR de Esmoriz, um representante ram muito bem,
da Porto-Editora e vários professores da minha escola, destaco a apre-
entre outros. sentação dos
Ao longo da noite foram-se sucedendo as atuações/ professores (diretores de turma), que nos presentearam
com um número musical, muito divertido.
Houve, também, uma apresentação de um Rap e de
uma dança por uma turma do 9º ano, a exibição de um
“filme” sobre uma viagem, alusiva aos descobrimentos
portugueses. Intercalada com os números musicais foi
decorrendo a entrega dos prémios alusivos aos Qua-
dros de Excelência que se iniciou com os do 5.º ano,
sucessivamente até ao 9.º ano, tendo culminado com a
entrega dos prémios do Quadro de Valor.
Esta foi uma das melhores festas que já assisti.
Bruno Mendes 6ºB
CONCURSO DE SOLETRAÇÃO
No dia treze de dezembro de 2011, decorreu o concurso de soletra-
ção de Língua Portuguesa, que juntou crianças dos 10 anos aos 12
anos. Tudo se passou na nossa biblioteca, onde desde o início se
notava que o nervosismo andava no ar.
À medida que a prova ia decorrendo, como em todos os concursos,
muitos dos participantes foram sendo desqualificados, ou seja,
quando soletravam uma palavra mal, o jogo para eles acabava.
Como é normal, o número de pessoas
foi diminuindo, diminuindo até que só restavam cinco pessoas, mas como só havia
lugar/prémio para três dos concorrentes, a única solução foi continuar a jogar e ver
quem ficava entre os três primeiros candidatos.
Depois de muito jogarem conseguiram assim apurar-se os campeões daquele concur-
so. Entre eles no primeiro lugar ficou a Mariana Pinto do 5.º B, no segundo ficou a
Joana Rocha do 6ºB e em terceiro ficou o Marco Silva do 6.º A.
Mas no final de tudo, o mérito vai para todos os que participaram e se divertiram a
soletrar e a aprender.
Patrícia Fonseca 6.º B
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6. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MACEDA E ARADA | FOLHAS SOLTAS | MARÇO 2012
Atividades do Agrupamento
VISITA DE ESTUDO AO PORTO - 9º ANO EB 2,3
No âmbito das disciplinas de Língua Portuguesa e História realizou-se, no passa-
do dia 31 de janeiro, uma visita de estudo ao Porto com os alunos do 9.º ano.
Da parte da manhã, os alunos puderam assistir à representação da peça de
teatro “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente. Da parte de tarde, os alunos
usufruíram de uma visita guiada ao Museu Militar do Porto,
inaugurado em 1977, onde puderam observar um conjunto
valioso de coleções de armamento ligeiro e de artilharia,
que cobrem um período entre o século XIV e os nossos dias.
Toda a visita decorreu com muita animação e agradável con-
vívio entre todos os participantes.
Alda Batista
Ana Rosa Duarte
Fernando Neves
BAILE DE CARNAVAL NA EB 2,3 DE MACEDA
No passado dia 17 de Fevereiro decorreu, na nossa a comunidade, num envolvimento que proporcionou
escola, um Baile de Carnaval, entre as 12h15m e as alegria e convívio entre todos. Os alunos revelaram
13h15m. Enquanto organizador e dinamizador procurei entusiasmo e alegria ao longo de toda a atividade e,
que a atividade fosse de encontro a algumas metas e apesar da presença das turmas na mesma não ser obri-
objetivos do Projeto Educativo do nosso Agrupamento gatória, todas participaram, pelo menos numa parte da
de Escolas, nomeadamen- festa, notando-se a ausência de algumas turmas,
te: promover competências sociais sobretudo nos momentos em que estavam a
(dinamizando atividades que promo- ter aulas de disciplinas às quais serão sub-
vam condutas de saber ser e estar metidos a exame nacional e/ou a teste inter-
e criando no espaço escolar um clima médio. Isto demonstra que houve interesse
de liberdade e respeito) e valorizar a dos alunos em participar na atividade e dis-
imagem da Escola (melhorando as ponibilidade dos professores para acompa-
relações interpessoais, entre todos os nharem os seus alunos.
elementos da comunidade educativa, Finalmente, não posso deixar de realçar o
tornando-as mais enriquecedoras). papel das Professoras Carla Leite e Isabel
Além disso tentei fomentar a com- Moringa que me acompanharam na dinami-
preensão do festejo como um evento zação desta atividade, permitindo desta for-
cultural tendo na minha mente a ideia ma que fosse possível termos "brincado" um
de que o Carnaval é uma festividade bocadinho ao Carnaval na nossa escola, tam-
com grandes tradições no Concelho de Ovar (ao qual bém neste ano de 2012. Espero, agora, que a
pertencem as freguesias de Maceda e de Arada) e, nor- alegria de todos estes alunos permaneça durante o
malmente, tem sido festejado no nosso Agrupamento restante ano letivo, não apenas nas muitas atividades
de Escolas, razão pela qual entendi que não o podería- que ainda vão ser realizadas (Desporto Escolar, Feira
mos deixar de assinalar, também, neste ano. de Minerais, Visitas de Estudo, Atividades na Biblioteca
Chegada a altura de fazer um pequeno balanço, penso Escolar, etc.), mas também nas aulas das diferentes
que a atividade foi de encontro aos objetivos a que se disciplinas, pois só essa alegria poderá dar a energia e
propôs. Os alunos que assim o pretenderam fantasia- o alento que ajude todos esses alunos a conseguirem
ram-se e dançaram, realçando-se o papel do Clube de chegar ao final do ano com o sucesso escolar que dese-
Música na animação, através de algumas coreografias jam. Cumprimentos para todos.
de dança e da escolha de alguns temas musicais. Hou- Professor de Ciências Naturais
ve momentos marcantes de interação entre a escola e José Carlos Silva
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7. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MACEDA E ARADA | FOLHAS SOLTAS | MARÇO 2012
Atividades do Agrupamento
VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DA CHAPELARIA EB 2,3
No dia 28 de fevereiro de
2012, as turmas de 6º necessárias para fabricar
ano fizeram uma visita os chapéus.
de estudo ao Museu da Lá dentro vimos muitas e
Chapelaria, em São variadas máquinas, todas
João da Madeira. elas necessárias para fazer
No dia da visita, de um único chapéu. Nós não
manhã, todos os alunos de 6º ano, chegaram à esco- imaginávamos que o pro-
la muito animados, esperaram um pouco enquanto cesso de fabrico de um
se faziam os últimos preparativos, chapéu fos-
e ao fim de pouco tempo entraram se tão complicado e difícil.
no autocarro. A viagem, embora De seguida fomos ver uma exposi-
curta, foi muito divertida, com ção temporária de olaria que estava,
todos a conviverem uns com os também, nas instalações do museu.
outros, a tirar fotos, tantas coi- No final da visita fomos à oficina de
sas que é impossível explicar. chapéus onde todos os alunos
Quando chegámos ao museu, fomos lanchar, mas puderam fazer o seu próprio cha-
ainda deu tempo para alguma brincadeira. Estáva- péu em miniatura, que levaram para casa, como
mos todos ansiosos, mas finalmente estava na hora recordação.
de entrar e iniciar a visita. Fomos recebidos por uma Foi uma viagem inesquecível!
senhora que nos acompanhou e explicou as etapas Joana Rocha 6.º B
COMEMORAÇÃO DO DIA DA ÁRVORE
No âmbito das comemorações do dia mundial da árvo- como objetivo proporcionar uma visão diferente sobre a
re, decorreu entre os dias 20 e 23 de Março, na Biblio- utilidade das plantas pelo Homem.
teca Escolar, uma exposição sobre a utilização das Ainda inserida nestas comemorações, os alunos do 6.ºB
plantas pelo Homem, nomeadamente as Plantas e o e a Professora Isabel Almeida, no dia 21 de Março – dia
Vestuário, as Plantas e a Alimentação, as Plantas e a mundial da árvore, plantaram na nossa escola um aze-
Medicina e a Plantas e a vinho oferecido pela Câmara Municipal de Ovar.
Música. A Professora Rosa Rodrigues
Os alunos do 6.º ano visi-
taram a biblio-
teca escolar,
com o respeti-
vo professor
de Ciências da
Natureza,
onde tiveram a
oportunidade
de ver, não só a exposição,
mas também uma apre-
sentação sobre curiosida-
des relativas às plantas.
Esta atividade foi promovida pelo grupo de Ciências da
Natureza, em parceria com a Biblioteca Escolar e teve
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8. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MACEDA E ARADA | FOLHAS SOLTAS | MARÇO 2012
Atividades do Agrupamento
EB 2,3
DIRETORES DE AGRUPAMENTOS REÚNEM NA EB 2,3 DE MACEDA
trocarem experiências e conhecimentos, bem como,
desenvolverem mais-valias no âmbito da elaboração de
Contratos Públicos, na aquisição de bens para as esco-
las através das Plataformas Eletrónicas. O dia foi consi-
derado bastante positivo e foi também engrandecido
com a prestimosa colaboração do CEF de Serviço de
Mesa que tomaram a seu cargo o serviço do almoço e
coffee breaks da manhã e tarde. A todos os nossos
No passado dia 16 de março de 2012, a Direção do parabéns.
Agrupamento em articulação com o CFIEMO – Centro A Diretora Brites Marques
de Formação Intermunicipal de Escolas de Murtosa e
Ovar, promoveu uma Ação de Formação sobre
“Contratação Pública”, orientada pelo Eng.º Luís Mar-
ques da Empresa de Consultadoria “Companhia Pró-
pria”. Neste dia reuniram na Biblioteca da nossa escola,
pouco mais de duas dezenas de Diretores, Subdireto-
res, Coordenadores Técnicos e Assistentes Técnicos de
várias escolas concelhias e concelhos vizinhos para
exporem as suas dúvidas, sobre o assunto em causa,
Atividades do Agrupamento
LANÇAMENTO DO LIVRO Biblioteca Escolar
No dia 12 de janeiro, a Biblioteca Escolar "Além das Letras" foi palco,
do lançamento do livro "Perspectiva Histórico-Contemporânea da Edu-
cação Física em Portugal", da autoria de António Moreira.
A recensão crítica da obra foi feita pela professora de História e Geo-
grafia de Portugal, Branca Santos (elemento da Equipa da BE), que
apresentou o autor e fez uma interessante resenha da obra.
Esta obra permite a compreensão da evolução da Educação Física em
Portugal e a formação dos seus profissionais, durante o século XX,
bem como lança
algumas interroga-
ções quanto à
futura formação
destes professo-
res, mercê do enquadramento do ensino superior, no processo
de Bolonha.
Esta obra apresenta os principais momentos históricos da Educa-
ção Física em Portugal e o modo como os seus profissionais
foram construindo uma identidade profissional.
A Professora Bibliotecária Rosa Rebelo
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9. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MACEDA E ARADA | FOLHAS SOLTAS | MARÇO 2012
Atividades do Agrupamento
Biblioteca Escolar
EXPOSIÇÃO A SALA DE AULA NO TEMPO DOS
MEUS PAIS E AVÓS
CONCURSO MAIS E MELHORES LEITORES
Simultaneamente com o lança-
mento do livro foi inaugurada a No dia 31 de janeiro decor-
exposição "A sala de aula no reu na BE o Concurso Mais e
tempo dos meus pais e avós", Melhores Leitores.
também no espaço da BE, Foram muitos os concorren-
patente até ao dia 26 de tes, essencialmente no esca-
janeiro. Os alunos do 9º A, lão do 2,º ciclo. Os alunos
Sofia Ferreira e Emanuel vencedores desta fase irão
Ferreira, vestidos a rigor, disputar a fase concelhia no
tornaram a nossa exposi- dia 17 de abril, na Biblioteca
ção muito mais interes- Municipal de Ovar.
sante, ou não fossem eles a ima- A Equipa da BE
gem viva dos jovens com participação, sempre alegre e
ativa, nas atividades promovidas no Agrupamento . 2.º Ciclo 3.º Ciclo
1º Bruna Rodrigues 6º B 1º Daniela Felício 8º A
A Professora Bibliotecária Rosa Rebelo 2º Vera Marques 6º D 2º Diana Cardoso 8º B
3º Jéssica Cunha 5º A 3º Sara Oliveira 8º B
FLORBELA ESPANCA
Fevereiro foi o mês dedica-
do pela BE à poetisa portu-
guesa Florbela Espanca.
Foram várias as atividades
desenvolvidas com o objeti-
vo de dar a conhecer a vida
e a obra desta escritora,
nomeadamente uma expo-
sição de objetos simbólicos
da vida desta autora. O
espólio exposto foi elabora-
do por alunos da Escola
Florbela Espanca, de Esmoriz e que amavelmente os
cederam à nossa BE.
A Professora Branca Santos
SESSÃO DE POESIA NA BE
No dia 28 de Fevereiro os alunos dos 8ºs anos da nossa escola
visitaram a exposição temática sobre a vida e obra da poetisa Flor-
bela Espanca e também, ouviram com muita atenção algumas poesias, recitadas pela professora Alda Batista, que
nos transportou, como só ela sabe fazer, para o mundo nostálgico da autora…
A professora Carla Leite tocou, e encantou, uma melodia maravilhosa para que todos pudessem cantar a famosa
música do Luís Represas."Ser Poeta..."
A Professora Bibliotecária Rosa Rebelo
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10. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MACEDA E ARADA | FOLHAS SOLTAS | MARÇO 2012
Atividades do Agrupamento
A ESCOLA NO TEMPO DOS MEUS PAIS E AVÓS
Biblioteca Escolar
No dia trinta
e um de
janeiro de A MANTA, UMA HISTÓRIA AOS QUADRADINHOS
2012, reali-
zou-se um Dia 15 de Março, a
evento que turma do 6º B, da
pretendia qual eu faço parte,
juntar avós, foi convidada a visi-
filhos e netos tar a biblioteca para
para falar de ouvirmos uma histó-
um assunto ria.
que todos têm em comum, ou seja a escola. A história foi-nos lida
No início, a assistência estava um pouco tímida, mas ao pela professora
longo do tempo que foi passando, todos se começaram Rosa Rebelo, a nossa Bibliotecária, e pertencia ao Livro
a soltar e a abrir-se, participando ativamente expondo “A Manta, Uma História aos Quadradinhos de Tecido”
as suas memórias. de Isabel Minhós Martins.
A professora Branca Santos deu uma pequena aula de A narrat iva
História, apresentando diapositivos elucidativos sobre o desenrolava-se
tema. As imagens iam-se sucedendo e, simultaneamen- em volta de
te, ouviam-se gargalhadas entre os presentes, pois os uma manta de
mais idosos partilhavam algumas das memórias que retalhos, e era
tinham sobre a sua escola e sobre a sua infância. narrada pela
Já no final todos foram ver a exposição de brinquedos e neta da dona
objetos escolares antigos. Esta mostra estava muito da Manta, a
bem organizada e elucidava sobre a escola e brincadei- Avozinha como
ras no período do Estado Novo, isto é sobre o período lhe chamava.
da infân- Cada pedacinho de tecido da manta continha uma his-
cia dos tória e contava um pequeno episódio relacionado com a
meus pais família, que era contado pela avó aos seus netos, que a
e avós. ouviam com muita atenção.
Eu achei No final da história, a avozinha
e s t e morreu e devido ao valor sen-
encontro/ timental da manta, as suas
atividade filhas agastaram-se, porque
uma for- todas queriam ficar com
ma muito ela. Por fim concordaram
interes- que como a manta conti-
sante para nha histórias de toda a
se conhecer a escola de antigamente, que bem diferen- família deveriam reparti-
te era da nossa, assim como foi também uma forma de la, daí que cada uma
todos conviverem quer fossem, avós, filhos ou netos. ficaria um mês, alterna-
Agora igualmente compreendo, porque é que a maior damente, com a manta.
parte das vezes os nossos avós ou até mesmo os nos- Adoramos ouvir a histó-
sos pais olham para nós crianças e se revêm a eles ria e no final a nossa turma foi con-
próprios, na sua infância e recordam com saudade, os vidada a fazer uma “Manta” não de tecido, mas de
bons momentos que passaram. palavras que simbolizavam a história que ouvimos.
Telma Pinto 6.º B
Patrícia Fonseca 6.º B
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11. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MACEDA E ARADA | FOLHAS SOLTAS | MARÇO 2012
Escrita Criativa
ENTREVISTA A LUÍS VAZ DE CAMÕES
Luís Vaz de Camões nasceu provavel- (E): Oh, sim, Os Lusíadas! Não sei se
mente em Lisboa, por volta de 1524, no sabe, pois, podem não mantê-lo informa-
seio de uma família da pequena nobre- do, lá em cima, mas é a sua “imagem de
za, de origem galega. marca”. Ninguém que conheça o nome
“Luís Vaz de Camões” desconhece “Os
Entrevistador (E): Bom dia, senhores
Lusíadas”.
telespetadores! Hoje, teremos um convi-
dado especial, vindo de muito longe! (C): É bom saber que sou reconhecido
Quem será, quem será? É Luís Vaz de pelo meu trabalho! Viajei para Macau,
Camões! Uma salva de palmas para este onde escrevi, na gruta hoje reconhecida
grande senhor! Seja Benvindo, meu pelo meu nome, mais seis Cantos dos
grande homem! Lusíadas. Voltei a Goa e naufraguei na
viagem, na foz do Rio Mecom… mas sal-
Camões (C): Muito obrigada, simplório…
vei-me, nadando apenas com um braço
não sei bem o que venho aqui fazer, mas
e erguendo no outro o manuscrito da
só pela apresentação já valeu o esforço!
imortal epopeia, facto documentado no
(E): Bem, mas ainda agora chegou e já me está a insul- Canto X, 128. Nesse naufrágio vi morrer a minha
tar? Não interessa, adiante… Então, fale-nos um pouco "Dinamene", oh, rapariga chinesa tão formosa a quem
de si. com tanta ternura me tinha afeiçoado…! A esta fatídica
(C): Por onde devo começar?! Sou tão importante, tenho e inconsolável morte dediquei os famosos sonetos do
ciclo Dinamene, entre os quais me gabam “Ah! Minha
mil e uma coisas que posso dizer…
Dinamene! Assim deixaste”.
(E): Seja básico, se não se importa. Não temos o tempo
todo. (E): É realmente uma história muito interessante! Agora
cativou-me, e estamos todos curiosos. Quando foi,
(C): Como queira. Bom, nasci por volta de 1524 e morri enfim, finalmente publicado “Os Lusíadas”?
a 10 de Junho de 1580. Consta que existe um feriado
como homenagem à minha pessoa, mas sinceramente (C): Creio que em 1572. Em 1569, após 16 anos de
desterro, regressei a Lisboa, tendo os meus queridos e
nunca acreditei. Já agora, é verdade?
fiéis amigos pago as minhas dívidas e comprado o pas-
(E): É sim, veja lá a sua sorte! A mim ninguém me faria saporte.
nada disso! Prossiga, por favor.
(E): Espere, então os seus amigos é que pagam as suas
(C): Que pessoas fantásticas… bem! Estudei Literatura e dívidas? Caramba! Parecem os dias de hoje…
Filosofia em Coimbra, mas antes de terminar o curso
parti para Lisboa. Pertencia à pequena nobreza, no (C): Importa-se de não me interromper? Irra! Lá pró
homem! Bom, depois do meu regresso, só três anos
entanto, aborrecia-me por não poder trabalhar, nem
ganhar a minha vida, e fui então, defender a Pátria mais tarde, consegui obter a publicação da primeira
como soldado, em Ceuta, onde em combate perdi o edição de Os Lusíadas, dedicado a D. Sebastião, caro
senhor, que me ofereceu uma tença anual de 15 000
olho direito. Depois de dois anos de guerra, voltei para
Lisboa, onde resolvi ficar. réis pelo prazo de três anos.
(E): Sempre pensei que estivesse a imitar o Capitão (E): Meu Deus, onde para esse Sebastião? Precisáva-
mos dele era agora… Camões, a sua história é realmen-
Gancho, afinal perdeu mesmo o olho…
te chocante, e você é uma das marcas mais importan-
(C): Vou fingir que não ouvi o seu comentário! Prosse- tes da História de Portugal, a quem jamais foi tirada a
guindo: em 1522 fui preso por me envolver agressiva- honra e o valor. Quer contar-nos como morreu?
mente com um funcionário da Corte, do qual o nome
me escapa, mas no ano seguinte fui libertado e perdoa- (C): Obrigada, meu caro, por reconhecer o meu prestí-
do. Por essa altura, parti para a India, e se a memória gio. Sim, claro, porque não... Então, os últimos anos da
minha vida foram amargurados pela doença e pela
não me falha, foi aí que escrevi o primeiro canto de “Os
Lusíadas”. miséria. Morri a 10 de Junho de 1580, como já referi,
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12. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MACEDA E ARADA | FOLHAS SOLTAS | MARÇO 2012
Escrita Criativa
ENTREVISTA A LUÍS VAZ DE CAMÕES
sendo o meu enterro feito a custos de uma instituição (E): Uma salva de palmas para este homem, grande
de beneficência, a Companhia dos Cortesãos. Um fidal- marca na história de Portugal! Muito obrigada por ter
go, meu amigo, mandou inscrever-me na campa rasa: vindo, Luís, foi uma honra tê-lo cá!
"Aqui jaz Luís de Camões, príncipe dos poetas do seu
(C): Ora essa, honra minha! Até me inspirou para escre-
tempo. Viveu pobre e miseravelmente, e assim morreu",
ver, sobre a mediocridade deste povo hoje em dia!
o que eu nunca percebi se era uma homenagem ou um
insulto, mas acho que está belo. (E): Deus me dê paciência… bom, e assim termina o
nosso programa de hoje, com Luís Vaz de Camões, o
(E): BRAVO! Merece todo o protagonismo que lhe é
maior ícone da Literatura Portuguesa.
dado, sem dúvida! É uma honra poder conversar consi-
go, Luís, e não quero abusar de si e do seu tempo, Nota do editor: Esta é uma entrevista imaginária, que
mas… acha que pode ler um dos seus poemas para teve lugar na TVMaceda, a 30 de fevereiro de 2012,
nós? Adoraríamos ouvi-lo ler uma das suas obras, seria qualquer semelhança com a realidade é mera coinci-
uma honra! dência.
(C): Ora, ora! Você deve ser bipolar! Tanto critica como Sara Cardoso e Emanuel Reis 9ºB
engraxa… Mas bom, não me importo de ler para estas
pessoas. Na verdade, já vim preparado para isso. Aqui
vai, então:
“As armas e os barões assinalados…”
O BULE
Num palácio, em Veneza, havia um conde chamado D. nião e disseram que iam telefonar aos seus parentes
Marco de Abreu , e uma condessa chamada D. Marta loiças para os virem ajudar.
de Abreu .
O bule, como era muito orgulhoso, não concordou.
Nesse palácio também existia um bule chamado orgu-
As três chávenas decidiram fazer greve e as pessoas
lhoso e três chávenas chamadas Fifi, Joaninha e Rose-
como tinham de beber pelo bule não quiseram beber
ta, mas os condes não se lembravam deles.
como ele não serviu para nada acabou por reconhecer
O palácio era grande, lindo, tinha um salão de baile que o seu orgulho não lhe tinha servido de nada.
todo forrado a ouro, com cortinas vermelhas de seda, lá
O bule pedia desculpa às chávenas, elas então chama-
fora havia um jardim enorme e colorido.
ram os seus parentes loiça e ficaram todos unidos para
O conde e a condessa eram muito felizes, magrinhos e sempre.
bonitos, o bule era redondinho e amarelo e muito orgu-
O bule aprendeu a lição de que não servia ser orgulhoso.
lhoso e as chávenas Fifi, Joaninha e Roseta eram ama-
relo claro, redondas, tinham olhos grandes e eram mui- Maria João Teques 5º C
to amigas. As chávenas não se davam muito bem com o
bule, porque ele era muito orgulhoso.
Um dia, os condes decidiram fazer um baile de carna-
val.
Os condes estavam muito preocupados por não terem
loiça para o baile e lembraram-se da que tinham guar-
dado no cofre, herança dos seus bisavós.
A loiça foi partida durante a festa e os condes manda-
ram o criado comprar mais, só que as lojas estavam
fechadas, por isso os condes ficaram muito stressados.
As chávenas Fifi, Joaninha e Roseta fizeram uma reu-
Ilustração de Mariana Isabel 7.º D
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13. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MACEDA E ARADA | FOLHAS SOLTAS | MARÇO 2012
Escrita Criativa
PORTO – CIDADE DE NINGUÉM
PALAVRAS ENLAÇADAS
Demasiada movimentação,
demasiada energia. Dema- Como num céu azul
siado, até, para quem em voam pombas brancas.
tempos passou anos no cen- Numa fábrica velha
tro de uma (pequena) cida- já não há alavancas.
de. Engraçado, como o ar é
As pessoas mudam
pesado, como as pessoas
e os lugares também.
são diferentes. Algumas,
A única coisa que não muda
caminham apressadas, para
é aquilo que vai e vem.
apanharem o metro ou che-
garem a tempo ao emprego; outras Podes ser pobrezinho
caminham aos pares: namorados, amigos, amigas. ou até ter muito dinheiro.
Algumas falam ao telemóvel e dão gargalhadas, outras caminham Podes ser português
devagar e apenas veem. Algumas procuram entretenimento, outras ou mesmo brasileiro.
fazem do próprio caminhar ou correr, a diversão. Algumas vão em gru-
pos, dando a cada pequeno detalhe importância suficiente para conver- Aquilo que te distingue
sas demoradas, e riem. Há os curiosos, que estudam todos os movimen- não é algo que tenhas na mão
tos dos automóveis, das pessoas, dos pássaros, da água do Douro. Os é um grande aparelho
senhores caminham lentamente e de cabeça baixa, como quem procura denominado coração.
nas pedras do chão e no meio do barulho uma juventude que há muito
perderam; ou então sentem-se abandonados e as ruas cheias da cidade Como o título deste poema é
Palavras Enlaçadas,
preenchem-lhes a solidão. E há aquelas pessoas, a quem a vida prova-
velmente é madrasta, que saem à rua para ter a certeza que o mundo, vou agora contar-vos
ao contrário deles, não parou; para alimentarem uma pequena mas doce em quadras bem engraçadas.
esperança que amanhã será melhor; ou, então, porque o barulho e a O ciclo desta vida
multidão são, no fundo, confortáveis. Todo o tipo de pessoas passa nas é fácil de entender:
ruas da enorme cidade, cada uma com um destino – ou à procura dele, Viver é o essencial
ou simplesmente sem ele. Há e o essencial é viver.
sempre um cheiro novo, alguém
que percorre uma rua pela pri- Para acabar agora
meira vez. Há sempre mais uma basta só informar,
pedra no chão à qual não resisti- que este poema é
mos dar um pontapé. Há sempre uma nova forma de amar.
pessoas a entrar e a sair da esta- Patrícia Fonseca 6.º B
ção, a regressar a casa para os
que amam ou ainda com o cora-
ção apertado por ter deixado o lar; ou então, pessoas que procuram, também, na grande cidade, a adrenalina de
umas horas com os companheiros de jornada, num sítio onde ninguém se conhece, onde toda a gente dorme sobre a
vida alheia. Oh, sim, se aquela grande cidade falasse! Quantos segredos estarão escondidos em cada esquina, quan-
tas mãos foram dadas apenas e só naquelas ruas? Talvez seja nesses segredos que os senhores se debruçam e sor-
riem, revivendo amores que agora se foram e só ficaram naquelas ruas, no chão gravados.
Nunca ouvi chamarem à grande cidade “a minha casa”. Talvez porque ninguém se conhece, porque é enorme e glo-
riosa, demasiado para um ser humano possuir. Ninguém quer saber, ninguém se interessa pelo mundo fora do seu
campo áurico. É uma cidade de todos e de ninguém ao mesmo tempo, mas certamente a melhor amiga de muitos,
pois a ela todos confiam os seus segredos. Por quê? Porque a cidade jamais trairá a confiança de alguém, esconderá
todos os segredos que a ela lhe são contados em cada uma das pedras da calçada. E, é talvez essa a grande virtude
da grande cidade, que é de todos e de ninguém ao mesmo tempo.
Sara Cardoso 9ºB
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14. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MACEDA E ARADA | FOLHAS SOLTAS | MARÇO 2012
Sociedade
A FAMÍLIA
Os alunos no âmbito do Ano Pastoral sobre a Família foram
levados a refletir sobe a sua importância e chegaram a algu-
mas conclusões das quais seguem três apontamentos:
“A Família é o centro do Mundo”, Rui Silva, 9ºC;
“Ter uma Família é uma dádiva”, Rui Silva, 9º C;
“A Família é a base de toda a educação”, Tiago Fidalgo, 9ºB.
A Professora de EMRC
Susana Pardinhas
História e Património
MUSSOLINI E O FASCISMO EM ITÁLIA
A Itália, após a 1ª Guerra Mundial, encontrava-se num
forte clima de descontentamento. Não lhe tinham sido
dados os privilégios e garantias que lhes foram prometi-
dos pela sua participação na 1ª Guerra Mundial, a crise
dos anos 30 tinha afetado fortemente o país e, por isso,
a população permanecia revoltada e manifestava-se.
O povo necessitava de alguém que pusesse ordem no
país e daí surgiu o Partido Fascista, liderado por Musso-
lini. Este partido, aos poucos, foi ganhando adeptos e a
ditadura fascista tornou-se um exemplo para outros
países (Alemanha e Portugal). Os princípios ideológicos
do fascismo eram: o antiparlamentarismo – desaprova-
ção pelo parlamento, acusado de prejudicar a união do
governo; o ultranacionalismo – que tinha como princípio
a supremacia da nação; o culto ao chefe – isto é, era
preciso adorar e idolatrar Mussolini e prestar-lhe obe-
diência (uma das frases de Mussolini era “Obedeçam,
porque têm que obedecer!”); o monopartidarismo – O Partido Fascista efetuava a sua propaganda através
havia apenas um partido, o Partido Nacional Fascista; o de posters, cartazes, emissões de rádio, manuais esco-
corporativismo – que anulava, basicamente, o direito à lares, inaugurações e discursos fascistas.
greve; o militarismo – tudo era resolvido, essencialmen- Como obras do Fascismo, podemos destacar: a criação
te, com violência e o imperialismo – realçava o objetivo das primeiras auto-estradas na Europa, a criação de
de possuir um grande império. grandes obras públicas, a valorização dos produtos
Havia organizações de apoio desse regime como, por nacionais – aumentando as taxas alfandegárias, a cam-
exemplo, a Juventude Fascista, que integrava os jovens, panha do trigo, a construção de barragens, pontes, etc.
mais tarde, nos quadros do governo e na vida militar; e Sara Cardoso Ferreira 9º B
os “Camisas Negras”, que eram o exército do Partido
Fascista.
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15. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MACEDA E ARADA | FOLHAS SOLTAS | MARÇO 2012
Matemática
OLIMPÍADAS DA MATEMÁTICA
Estão de parabéns os alunos Inês Ferreira do
7.ºC, Rodrigo Ferreira e Daniela Felício do 8.ºA
que foram apurados para participar na segunda
fase das Olimpíadas da Matemática.
Já disputaram, no passado dia 11 de Janeiro, a segunda fase das referidas olimpíadas, os
alunos Inês Ferreira e a aluna Daniela Felício que aguardam pelos resultados.
A Professora Rosa Rodrigues
CAMPEONATO DO JOGO DO 24
Realizou-se no passado dia 14 de Fevereiro, na Biblio-
teca Escolar, a final do Campeonato inter-turmas do
JOGO do 24 e do JOGO do 24 Avançado. Esta fase foi
disputada por ano de escolaridade, sendo que cada
turma do 2.º ciclo esteve representada por quatro
alunos e do 3.º ciclo por um aluno.
Finalistas do 5º ano – João Silva, Finalistas do 6º ano – Margarida
Este Campeonato foi promovido pelo grupo de Mate- Mariana Pinto, Patrícia Costa e Pais, Tiago Costa, Patrícia Fonseca
mática, no âmbito do Plano da Matemática, e teve Sérgio Santos. e Rúben Coelho.
como principais objetivos estimular o estudo e gosto
pela Matemática, assim como, desenvolver nos alu-
nos o cálculo mental.
Estão de parabéns todos os participantes, em espe-
cial os campeões, que formam os alunos João Silva
do 5.ºB, Margarida Pais do 6.ºA, João Amaro do 7.ºB e
Iúri Teques do 8.ºB.
A Professora Rosa Rodrigues Finalistas do 7º ano - João Amaro, Finalistas do 8º ano - Iúri Teques,
Paulo Batatel, Ricardo Oliveira e Dário Lucas, Luciano Oliveira e
Joana Oliveira. Rúben Alves.
FINAL DO CAMPEONATO SUPERTMATIK
No dia 20 de Março, na Biblioteca Escolar, decorreu a
final do Campeonato inter-turmas do jogo
”Supertmatik”. Participaram, nesta fase final, os cam-
peões de cada turma, previamente selecionados
Finalistas do 5º ano – João Silva, Finalistas do 6º ano –Leonardo Andrade, pelos respetivos professores.
Daniela Rodrigues e Igor Oliveira. Joana Rocha, Tiago Costa e Vera Marques.
Estão de parabéns todos os participantes, em espe-
cial os campeões, que forma os alunos João Silva do
Finalistas do 7.º ano – Ricardo
Oliveira, João Amaro, Diogo 5.ºB, Leonardo Andrade do 6.ºA, Ricardo Oliveira do
Silva e Hugo Pereira. 7.ºC, Pedro Nadais do 8.ºC e Emanuel Reis do 9.ºB.
A Professora Rosa Rodrigues
Finalistas do 9.º ano – Emanuel Reis, Rúben Barreiro e Pedro Jorge. Finalistas do 8.º ano – Pedro Nadais, Hugo Costa, Rodrigo Ferreira e Iúri Teques
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16. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MACEDA E ARADA | FOLHAS SOLTAS | MARÇO 2012
Passatempos
SOPAS DE LETRAS
Na sopa de letras seguinte identifica os números:
a) 11;
b) 16;
c) 18;
d) 21;
e) 31;
f) 700;
g) 101000;
h) 1000001
Atividades do Agrupamento
ABERTURA DO RESTAURANTE PEDAGÓGICO EB 2,3
No último mês de dezembro o C.E.F. de Serviço de Mesa foi convidado a realizar o servi-
ço de mesa, no jantar de Natal, dos cursos EFA e no almoço de Natal do Agrupamento. O
desempenho dos alunos, na execução dos mesmos, foi considerado pela “crítica” um
sucesso e, com regozijo no trabalho efetuado, foi pensada uma nova iniciativa. Meteu-se
“mãos à obra” e, do nada, nasceu um novo espaço pedagógico.
Desta forma, no passado dia 14 de Fevereiro foi inaugurado o “Restaurante Pedagógi-
co” que funcionará sob a responsabilidade do C.E.F. de Serviço de Mesa. A inauguração
ficou assinalada pela “oferta” de um almoço romântico ao vencedor do concurso
“Message in a Bottle” e ao respetivo par.
Entre os objetivos principais para esta atividade
encontra-se a possibilidade de disponibilizar um
espaço onde os alunos deste C.E.F. possam praticar,
com frequência semanal, a destreza operacional,
num estabelecimento de restauração tradicional clás-
sico, em termos de tipos de serviço de mesa e bar. Ao
mesmo tempo, poderão praticar e aplicar o apropria-
do relativamente à atitude, protocolo adequado e
técnicas de serviço, para satisfazer as expectativas
do cliente.
O espaço, de momento, reservado a docentes, funciona todas as terças-feiras, sob
a orientação do professor Carlos Lopes, na sala 21 e disponibiliza dois horários pos-
síveis para almoço (12:30h-13:30h e 13:30h-14:30h) tendo capacidade para 8
pessoas, em simultâneo, em cada um. Os seus clientes poderão saborear a sua
refeição, num espaço renovado, aprazível e com música ambiente, gozando de um
serviço de qualidade.
Todos os interessados deverão adquirir a senha de refeição normal da cantina, para
o dia e fazer a marcação, na folha disponível para o efeito, na sala de professores.
O Diretor de Curso
Paulo Santos
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