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Portefólio
Filosofia




Disciplina: Filosofia
Professora: José Pascoal
Realizado por: Jeni Mateus Monteiro n.º15 Turma: 10ºA2
Índice

  Platão

  Karl Jaspers

  Sócrates

  Picasso
Platão
Tão Perto
De tão perto, longe e fria
A distância que vai dos meus aos
Teus olhos. De tão perto
Que o silvo do teu soprar mia
Aos meus ouvidos pelo correr
Da fria madrugada
E me deixa a sofrer
Só por não te ter.

Não te ter nos meus braços
E não me teres dentro de ti
É ser feliz sem o ser,
Ter-te aqui sem te ter
E morrer com o sonho
Dos teus apaixonados abraços
Falámos à cerca do amor platónico, aquando do
leccionar da matéria relacionada com Platão (Alegoria da
Caverna).
    O amor platónico ou o amor idealizado deve o seu
nome a Platão (350 a.C.), filósofo grego que acreditava na
existência de dois mundos: o das ideias, onde tudo era
perfeito e eterno, e o mundo real, finito e imperfeito,
cópia mal acabada do mundo ideal. Para Platão vivemos
nos dois mundos, no mundo real vivemos sozinhos e no
mundo das ideias namoramos, somos felizes e realizados
com a pessoa que julgamos perfeita para nós e que o
objecto do nosso amor. Designa-se muitas vezes o amor
platónico com sendo um amor impossível, por exemplo
ocorre muito frequentemente na adolescência, amar-se
alguém e idealizar tanto aquela pessoa amada que
começa a sentir-se um certo receio em conseguir
satisfazer os seus desejos. É este receio que vai tornar
este, um amor impossível. Concluindo, um amor
platónico é um amor nunca realizado.
Karl Jaspers

 “…É difícil definir filosofia é
 mais fácil compreender
 estando dentro dela…”
Filósofo alemão. Realizou estudos de Direito e
Medicina e chegou à Filosofia através do seu interesse
pela Psicologia. Professor de Filosofia na Universidade de
Heidelberg, entre 1937 e 1945 foi afastado da sua cátedra
pelos nazis. A sua obra principal, que contém as suas
teses fundamentais, é a Filosofia (1932).
Jaspers tenta, como Heidegger, elaborar uma teoria da
realidade. A realidade aparece segundo três
possibilidades: o existente em geral ou objecto
existente; o existente para si, a consciência; e o que é em
si e não pode incluir-se nas anteriores possibilidades: a
transcendência. Qualquer destes três conceitos da
realidade pode ser um ponto de partida para a descrição
do ser, mas a descrição completa é impossível. Estas
diferentes vias são diversas formas do transcender.
A primeira forma do transcender centra-se
nas coisas existentes, que é o que caracteriza
as ciências. A segunda forma do transcender deu
lugar às notáveis análises de Jaspers das situações
existenciais. Mas o esclarecimento da existência
também não conduz a resultado algum.
O esclarecimento da existência apela à liberdade.
A experiência do fracasso da existência lança esta para
fora de si e projecta-a para a transcendência do ser
incondicionado.
E o incondicionado há-de ser decifrado, pois apenas se
expressa resumidamente.
Para Jaspers, a situação espiritual do momento é de
crise criada por nós mesmos por meio do conhecimento
científico e da vontade de transformar o mundo.
Este esforço leva o homem a uma consciência esmagadora
da sua impotência.
Sócrates


“Só sei que nada sei…”




“Conhece-te a ti mesmo…”
A sua vida continua a ser um enigma, o que não o impede
de ser considerado o símbolo por excelência do filósofo.
Sócrates nasceu em Atenas, filho de Sofronisco, escultor e
de Fenáreta (Fenarete), de ofício parteira. Terá recebido
uma educação tradicional, isto é, ginástica e
música. Parece que exerceu por algum tempo o ofício de
seu pai, no princípio interessou-se pelas doutrinas físicas
dos filósofos jónios. Parece certo que terá participado nas
guerras do Peloponeso (431-404), como soldado hoplita
(guerreiro a pé), o que correspondia a um cidadão de nível
médio. Salvou Alcibíades ferido durante o cerco de
Potidea (429), participou na batalha de Delion (424), na
Boécia, e já com cerca de 50 anos, na de Anfipolis (421),
na Trácia. Fez parte do Senado dos quinhetos, opondo-se
sempre às medidas que considerava injustas. Enfrentou a
morte desobedecendo a uma ordem dada pelo governo
dos Trinta Tiranos (404).
Algures num momento da sua vida terá começado a
interessar-se sobre o
conhecimento de si e do homem em geral. Á sua volta
começam a formar-se um
grupo de discípulos e amigos, entre os quais se destacam
Platão, Alcibíades, Xenofonte, Antístenes, Critias,
Aristipo, Euclides de Megara e Fédon. Depois de uma
vida inteira dedicada a interrogar os seus concidadãos, em
obediência a uma voz interior (daimon) é acusado de
corromper os jovens contra a religião e as leis da cidade.
A acusação é feita por Anito, em nome dos artesãos e
políticos, por Meleto, em nome dos poetas, e por Licón
pelos oradores. Condenado por um tribunal popular a
beber cicuta, e após ter recusado os planos de fuga de
Critón, morre numa prisão em Atenas, rodeado de amigos
e discípulos.
Sócrates rapidamente se torna na figura emblemática do
filósofo, imortalizado em inúmeras obras. Platão,
discípulo de Sócrates desde os vinte anos, transforma-o
na personagem central dos seus diálogos, em particular
na Apologia de Sócrates, Fedón e Critón. Nesta obras é
ressaltada sobretudo a sua dimensão moral. Aristófanes,
comediógrafo e critico do seu tempo, na comédia “As
Núvens”, apresenta-nos um Sócrates sofista apenas
interessado no que cobrava pelas aulas de retórica e
oratória, misturando discursos sobre a natureza e a
moral. Xenofonte, militar e historiador, foi o autor de
uma série de obras biográficas onde exalta a figura moral
de Sócrates: Memoráveis, Recordações Socráticas, O
Banquete e Apologia de Sócrates. Estas obras foram
escritas depois de regressar da expedição à mesopotâmia
dos dez mil mercenários gregos, e de ter conhecimento da
morte de Sócrates. Embora Aristóteles não o tenha
conhecido directamente, não deixa de o referir nas suas
obras cerca de 40 vezes.
Picasso

“A inspiração existe, porém
temos que encontrá-la
trabalhando”
O artista espanhol Pablo Picasso (25/10/1881-8/4/1973)
destacou-se em diversas áreas das artes plásticas: pintura,
escultura, artes gráficas e cerâmica. Picasso é considerado
um dos mais importantes artistas plásticos do século XX.
Nasceu na cidade espanhola de Málaga. Fez seus estudos
na cidade de Barcelona, porém trabalhou, principalmente
na França. Seu talento para o desenho e artes plásticas foi
observado desde sua infância.
Suas obras podem ser divididas em várias fases, de acordo
com a valorização de certas cores. A fase Azul (1901-
1904) foi o período onde predominou os tons de azul.
Nesta fase, o artista dá uma atenção toda especial aos
elementos marginalizados pela sociedade. Na Fase Rosa
(1905-1907), predomina as cores rosa e vermelho, e suas
   obras
ganham uma conotação lírica. Recebe influência do artista
   Cézanne
e desenvolve o estilo artístico conhecido como cubismo.
O marco inicial deste período é a obra Les Demoiselles
d'Avignon (1907) , cuja característica principal é a
decomposição da realidade humana. Em 1937, no auge da
Guerra Civil Espanhola ( 1936-1939), pinta seu mural
mais conhecido: Guernica. Esta obra já pertence ao
expressionismo e mostra a violência e o massacre sofridos
pela população da cidade de Guernica.
Na década de 1940, volta ao passado e pinta diversos
quadros retomando as temáticas do início de sua carreira.
Neste período, passa a dedicar-se a outras áreas das artes
plásticas: escultura, gravação e cerâmica. Já na década de
1960, começa a pintar obras de artes de outros artistas
famosos: O Almoço Sobre a Relva de Manet e As Meninas
do artista plástico Velázquez, são exemplos deste período.
Já com 87 anos, Picasso realiza diversas gravuras,
retomando momentos da juventude. Nesta última fase de
sua vida, aborda as seguintes temáticas: a alegria do circo
o teatro, as tradicionais touradas e muitas passagens
marcadas pelo erotismo. Morreu em 1973 numa região
perto de Cannes, na França.

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trabalho de filosofia

  • 1. Escola Secundária de Ferreira Dias Portefólio Filosofia Disciplina: Filosofia Professora: José Pascoal Realizado por: Jeni Mateus Monteiro n.º15 Turma: 10ºA2
  • 2. Índice Platão Karl Jaspers Sócrates Picasso
  • 3. Platão Tão Perto De tão perto, longe e fria A distância que vai dos meus aos Teus olhos. De tão perto Que o silvo do teu soprar mia Aos meus ouvidos pelo correr Da fria madrugada E me deixa a sofrer Só por não te ter. Não te ter nos meus braços E não me teres dentro de ti É ser feliz sem o ser, Ter-te aqui sem te ter E morrer com o sonho Dos teus apaixonados abraços
  • 4. Falámos à cerca do amor platónico, aquando do leccionar da matéria relacionada com Platão (Alegoria da Caverna). O amor platónico ou o amor idealizado deve o seu nome a Platão (350 a.C.), filósofo grego que acreditava na existência de dois mundos: o das ideias, onde tudo era perfeito e eterno, e o mundo real, finito e imperfeito, cópia mal acabada do mundo ideal. Para Platão vivemos nos dois mundos, no mundo real vivemos sozinhos e no mundo das ideias namoramos, somos felizes e realizados com a pessoa que julgamos perfeita para nós e que o objecto do nosso amor. Designa-se muitas vezes o amor platónico com sendo um amor impossível, por exemplo ocorre muito frequentemente na adolescência, amar-se alguém e idealizar tanto aquela pessoa amada que começa a sentir-se um certo receio em conseguir satisfazer os seus desejos. É este receio que vai tornar este, um amor impossível. Concluindo, um amor platónico é um amor nunca realizado.
  • 5. Karl Jaspers “…É difícil definir filosofia é mais fácil compreender estando dentro dela…”
  • 6. Filósofo alemão. Realizou estudos de Direito e Medicina e chegou à Filosofia através do seu interesse pela Psicologia. Professor de Filosofia na Universidade de Heidelberg, entre 1937 e 1945 foi afastado da sua cátedra pelos nazis. A sua obra principal, que contém as suas teses fundamentais, é a Filosofia (1932). Jaspers tenta, como Heidegger, elaborar uma teoria da realidade. A realidade aparece segundo três possibilidades: o existente em geral ou objecto existente; o existente para si, a consciência; e o que é em si e não pode incluir-se nas anteriores possibilidades: a transcendência. Qualquer destes três conceitos da realidade pode ser um ponto de partida para a descrição do ser, mas a descrição completa é impossível. Estas diferentes vias são diversas formas do transcender.
  • 7. A primeira forma do transcender centra-se nas coisas existentes, que é o que caracteriza as ciências. A segunda forma do transcender deu lugar às notáveis análises de Jaspers das situações existenciais. Mas o esclarecimento da existência também não conduz a resultado algum. O esclarecimento da existência apela à liberdade. A experiência do fracasso da existência lança esta para fora de si e projecta-a para a transcendência do ser incondicionado. E o incondicionado há-de ser decifrado, pois apenas se expressa resumidamente. Para Jaspers, a situação espiritual do momento é de crise criada por nós mesmos por meio do conhecimento científico e da vontade de transformar o mundo. Este esforço leva o homem a uma consciência esmagadora da sua impotência.
  • 8. Sócrates “Só sei que nada sei…” “Conhece-te a ti mesmo…”
  • 9. A sua vida continua a ser um enigma, o que não o impede de ser considerado o símbolo por excelência do filósofo. Sócrates nasceu em Atenas, filho de Sofronisco, escultor e de Fenáreta (Fenarete), de ofício parteira. Terá recebido uma educação tradicional, isto é, ginástica e música. Parece que exerceu por algum tempo o ofício de seu pai, no princípio interessou-se pelas doutrinas físicas dos filósofos jónios. Parece certo que terá participado nas guerras do Peloponeso (431-404), como soldado hoplita (guerreiro a pé), o que correspondia a um cidadão de nível médio. Salvou Alcibíades ferido durante o cerco de Potidea (429), participou na batalha de Delion (424), na Boécia, e já com cerca de 50 anos, na de Anfipolis (421), na Trácia. Fez parte do Senado dos quinhetos, opondo-se sempre às medidas que considerava injustas. Enfrentou a morte desobedecendo a uma ordem dada pelo governo dos Trinta Tiranos (404).
  • 10. Algures num momento da sua vida terá começado a interessar-se sobre o conhecimento de si e do homem em geral. Á sua volta começam a formar-se um grupo de discípulos e amigos, entre os quais se destacam Platão, Alcibíades, Xenofonte, Antístenes, Critias, Aristipo, Euclides de Megara e Fédon. Depois de uma vida inteira dedicada a interrogar os seus concidadãos, em obediência a uma voz interior (daimon) é acusado de corromper os jovens contra a religião e as leis da cidade. A acusação é feita por Anito, em nome dos artesãos e políticos, por Meleto, em nome dos poetas, e por Licón pelos oradores. Condenado por um tribunal popular a beber cicuta, e após ter recusado os planos de fuga de Critón, morre numa prisão em Atenas, rodeado de amigos e discípulos.
  • 11. Sócrates rapidamente se torna na figura emblemática do filósofo, imortalizado em inúmeras obras. Platão, discípulo de Sócrates desde os vinte anos, transforma-o na personagem central dos seus diálogos, em particular na Apologia de Sócrates, Fedón e Critón. Nesta obras é ressaltada sobretudo a sua dimensão moral. Aristófanes, comediógrafo e critico do seu tempo, na comédia “As Núvens”, apresenta-nos um Sócrates sofista apenas interessado no que cobrava pelas aulas de retórica e oratória, misturando discursos sobre a natureza e a moral. Xenofonte, militar e historiador, foi o autor de uma série de obras biográficas onde exalta a figura moral de Sócrates: Memoráveis, Recordações Socráticas, O Banquete e Apologia de Sócrates. Estas obras foram escritas depois de regressar da expedição à mesopotâmia dos dez mil mercenários gregos, e de ter conhecimento da morte de Sócrates. Embora Aristóteles não o tenha conhecido directamente, não deixa de o referir nas suas obras cerca de 40 vezes.
  • 12. Picasso “A inspiração existe, porém temos que encontrá-la trabalhando”
  • 13. O artista espanhol Pablo Picasso (25/10/1881-8/4/1973) destacou-se em diversas áreas das artes plásticas: pintura, escultura, artes gráficas e cerâmica. Picasso é considerado um dos mais importantes artistas plásticos do século XX. Nasceu na cidade espanhola de Málaga. Fez seus estudos na cidade de Barcelona, porém trabalhou, principalmente na França. Seu talento para o desenho e artes plásticas foi observado desde sua infância. Suas obras podem ser divididas em várias fases, de acordo com a valorização de certas cores. A fase Azul (1901- 1904) foi o período onde predominou os tons de azul. Nesta fase, o artista dá uma atenção toda especial aos elementos marginalizados pela sociedade. Na Fase Rosa (1905-1907), predomina as cores rosa e vermelho, e suas obras ganham uma conotação lírica. Recebe influência do artista Cézanne e desenvolve o estilo artístico conhecido como cubismo.
  • 14. O marco inicial deste período é a obra Les Demoiselles d'Avignon (1907) , cuja característica principal é a decomposição da realidade humana. Em 1937, no auge da Guerra Civil Espanhola ( 1936-1939), pinta seu mural mais conhecido: Guernica. Esta obra já pertence ao expressionismo e mostra a violência e o massacre sofridos pela população da cidade de Guernica. Na década de 1940, volta ao passado e pinta diversos quadros retomando as temáticas do início de sua carreira. Neste período, passa a dedicar-se a outras áreas das artes plásticas: escultura, gravação e cerâmica. Já na década de 1960, começa a pintar obras de artes de outros artistas famosos: O Almoço Sobre a Relva de Manet e As Meninas do artista plástico Velázquez, são exemplos deste período. Já com 87 anos, Picasso realiza diversas gravuras, retomando momentos da juventude. Nesta última fase de sua vida, aborda as seguintes temáticas: a alegria do circo o teatro, as tradicionais touradas e muitas passagens marcadas pelo erotismo. Morreu em 1973 numa região perto de Cannes, na França.