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Lentes
Origem
• Lente é um elemento que atua por refração, introduzindo descontinuidades no meio
em que a luz se propaga inicialmente, e que reconfigura a distribuição da energia
transmitida, independente da frequência da luz, isto é, tanto no ultravioleta como no
domínio óptico, infravermelho, micro-ondas, ondas, rádio ou mesmo ondas
acústicas. A forma da lente irá depender do tipo de reformatação da onda luminosa
que se deseja.
• O motivo pelo qual as superfícies de todos os corpos espessos transparentes refletem
parte da luz que sobre eles incide e refratam o restante é que alguns raios, em sua
incidência, estão em estados de fácil reflexão e outros em estados de fácil
transmissão. Essas superfícies dos corpos transparentes que refratam o raio mais
fortemente se ele está num estado de refração, refletem-no mais facilmente se ele
está num estado de reflexão.
• Existem 6 tipos de lentes delgadas compatíveis com essa definição: a)biconvexa;
b)plano-convexa; c)côncavo-convexa; d)bicôncava; e)plano-côncava; f)convexo-
côncava.
Conceitos
• Lente como acelerador: a lente aumenta a velocidade da luz que a atravessa,
desconhecendo o próprio fenômeno da refração no qual um feixe que incide
sobre um meio de índice de refração “n” maior, tem a sua velocidade
aparentemente diminuída para “c/n”.
• Formação de imagem com um raio ou sem lente: acreditam que no processo de
formação de imagens seja suficiente que apenas um raio parta do objeto até o
observador, desconsiderando a necessidade de haver, no mínimo, dois raios
para a formação da imagem. A imagem de um objeto pode se formar em um
anteparo sem a existência de lente – que pode ocorrer no caso de haver uma
câmara escura, após a luz atravessar um orifício.
• A lente deve estar completa: quando parte da lente é coberta será formada
apenas uma parte da imagem de um objeto, como se a luz refletida pelo objeto
viajasse apenas por uma região estritamente definida, sem considerar que um
ponto do objeto reflete a luz em diversas direções.
Refração em superfícies asféricas
• Johannes Kepler foi quem pela primeira vez sugeriu a utilização de superfícies
cônicas em lentes e espelhos, mas dificilmente poderia aprofundar a sua idéia
sem o auxílio da Lei de Snell. Ainda com base nessa lei e na sua própria
Geometria Analítica, Descartes pode estabelecer as bases teóricas da óptica das
superfícies asféricas.
• As lentes mais espessas no eixo do que na borda são chamadas de lentes
convexas ou convergentes e são responsáveis pelo aumento da convergência do
feixe incidente.
• As lentes mais finas no eixo do que nas bordas são chamadas de lentes côncavas
ou divergentes e aumentam a divergência dos raios luminosos em relação ao
eixo central. Quando iluminadas por feixes colimados (de raios paralelos) dão
origem a feixes divergentes.
Refração em superfícies esféricas
• Duas peças de material com superfícies esféricas, uma côncava e outra convexa,
ambas com o mesmo raio de curvatura, encaixam perfeitamente uma na outra, seja
qual for a sua orientação relativa. Quando dois objetos aproximadamente esféricos
com a curvatura adequada, sendo um deles um utensílio de polimento e o outro um
disco de vidro, separados por um abrasivo, são friccionados um contra o outro com
movimentos aleatórios, os pontos salientes desaparecem e as superfícies tornam-se
cada vez mais esféricas com o desgaste.
• Atualmente, a maior parte das lentes de qualidade que se utilizam possuem
superfícies esféricas. Estas superfícies permitem a formação de imagens de objetos
extensos com luz não necessariamente monocromática. Os erros de formação de
imagens, ou aberrações, são inevitáveis e estão sempre presentes, mas a tecnologia
atual permite construir sistemas de lentes esféricas de alta qualidade, com aberrações
controladas ate o limite da difração.
Instrumentos ópticos
Microscópio
• O microscópio óptico é um instrumento usado para ampliar e regular,
com uma série de lentes multicoloridas e ultravioleta, capazes de enxergar
através da luz, estruturas pequenas e grandes, impossíveis de visualizar
a olho nu.
Lupa
• A lupa é um instrumento óptico munido de uma lente com capacidade de criar
imagens virtuais ampliadas. É utilizada para observar com mais detalhe
pequenos objetos ou superfícies.
Câmera fotográfica
• Uma câmara ou câmera fotográfica é um dispositivo usado para
capturar imagens (geralmente fotografias), única ou em sequência, com ou
sem som, como com câmera de vídeo.
Binóculo
• Binóculo é um instrumento de óptica, com lentes, que possibilitam um grande
alcance da visão. É composto por um par de tubos, interligados por um sistema
articulado, sendo que cada tubo possui igualmente uma lente objetiva (que fica
na extremidade do binóculos, mais próxima do objeto a ser visto) e uma lente
ocular (que fica mais próxima dos olhos) e entre elas, um sistema de prismas.
Há ainda um sistema de foco, situado entre os tubos do binóculo.
Tchau (:

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Origem, tipos e aplicações das lentes

  • 2. Origem • Lente é um elemento que atua por refração, introduzindo descontinuidades no meio em que a luz se propaga inicialmente, e que reconfigura a distribuição da energia transmitida, independente da frequência da luz, isto é, tanto no ultravioleta como no domínio óptico, infravermelho, micro-ondas, ondas, rádio ou mesmo ondas acústicas. A forma da lente irá depender do tipo de reformatação da onda luminosa que se deseja. • O motivo pelo qual as superfícies de todos os corpos espessos transparentes refletem parte da luz que sobre eles incide e refratam o restante é que alguns raios, em sua incidência, estão em estados de fácil reflexão e outros em estados de fácil transmissão. Essas superfícies dos corpos transparentes que refratam o raio mais fortemente se ele está num estado de refração, refletem-no mais facilmente se ele está num estado de reflexão. • Existem 6 tipos de lentes delgadas compatíveis com essa definição: a)biconvexa; b)plano-convexa; c)côncavo-convexa; d)bicôncava; e)plano-côncava; f)convexo- côncava.
  • 3.
  • 4. Conceitos • Lente como acelerador: a lente aumenta a velocidade da luz que a atravessa, desconhecendo o próprio fenômeno da refração no qual um feixe que incide sobre um meio de índice de refração “n” maior, tem a sua velocidade aparentemente diminuída para “c/n”. • Formação de imagem com um raio ou sem lente: acreditam que no processo de formação de imagens seja suficiente que apenas um raio parta do objeto até o observador, desconsiderando a necessidade de haver, no mínimo, dois raios para a formação da imagem. A imagem de um objeto pode se formar em um anteparo sem a existência de lente – que pode ocorrer no caso de haver uma câmara escura, após a luz atravessar um orifício. • A lente deve estar completa: quando parte da lente é coberta será formada apenas uma parte da imagem de um objeto, como se a luz refletida pelo objeto viajasse apenas por uma região estritamente definida, sem considerar que um ponto do objeto reflete a luz em diversas direções.
  • 5. Refração em superfícies asféricas • Johannes Kepler foi quem pela primeira vez sugeriu a utilização de superfícies cônicas em lentes e espelhos, mas dificilmente poderia aprofundar a sua idéia sem o auxílio da Lei de Snell. Ainda com base nessa lei e na sua própria Geometria Analítica, Descartes pode estabelecer as bases teóricas da óptica das superfícies asféricas. • As lentes mais espessas no eixo do que na borda são chamadas de lentes convexas ou convergentes e são responsáveis pelo aumento da convergência do feixe incidente. • As lentes mais finas no eixo do que nas bordas são chamadas de lentes côncavas ou divergentes e aumentam a divergência dos raios luminosos em relação ao eixo central. Quando iluminadas por feixes colimados (de raios paralelos) dão origem a feixes divergentes.
  • 6. Refração em superfícies esféricas • Duas peças de material com superfícies esféricas, uma côncava e outra convexa, ambas com o mesmo raio de curvatura, encaixam perfeitamente uma na outra, seja qual for a sua orientação relativa. Quando dois objetos aproximadamente esféricos com a curvatura adequada, sendo um deles um utensílio de polimento e o outro um disco de vidro, separados por um abrasivo, são friccionados um contra o outro com movimentos aleatórios, os pontos salientes desaparecem e as superfícies tornam-se cada vez mais esféricas com o desgaste. • Atualmente, a maior parte das lentes de qualidade que se utilizam possuem superfícies esféricas. Estas superfícies permitem a formação de imagens de objetos extensos com luz não necessariamente monocromática. Os erros de formação de imagens, ou aberrações, são inevitáveis e estão sempre presentes, mas a tecnologia atual permite construir sistemas de lentes esféricas de alta qualidade, com aberrações controladas ate o limite da difração.
  • 8. Microscópio • O microscópio óptico é um instrumento usado para ampliar e regular, com uma série de lentes multicoloridas e ultravioleta, capazes de enxergar através da luz, estruturas pequenas e grandes, impossíveis de visualizar a olho nu.
  • 9. Lupa • A lupa é um instrumento óptico munido de uma lente com capacidade de criar imagens virtuais ampliadas. É utilizada para observar com mais detalhe pequenos objetos ou superfícies.
  • 10. Câmera fotográfica • Uma câmara ou câmera fotográfica é um dispositivo usado para capturar imagens (geralmente fotografias), única ou em sequência, com ou sem som, como com câmera de vídeo.
  • 11. Binóculo • Binóculo é um instrumento de óptica, com lentes, que possibilitam um grande alcance da visão. É composto por um par de tubos, interligados por um sistema articulado, sendo que cada tubo possui igualmente uma lente objetiva (que fica na extremidade do binóculos, mais próxima do objeto a ser visto) e uma lente ocular (que fica mais próxima dos olhos) e entre elas, um sistema de prismas. Há ainda um sistema de foco, situado entre os tubos do binóculo.