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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)

Prof. José Augusto Fiori
BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
• Transição até a maioridade de D. Pedro II.
• Instabilidade política (agitações internas).
• Fases:
– Regência Trina Provisória (abr/jul 1831);
– Regência Trina Permanente (1831 – 1834);

AVANÇO
LIBERAL

– Regência Una do Padre Feijó (1835 – 1837);
– Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840).
REGRESSO CONSERVADOR

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
• Tendências políticas do período:
– Restauradores ou Caramurus:
Portugueses, descendentes de portugueses e burocratas
ligados ao antigo governo de D. Pedro I.
Contrários a qualquer reforma política (conservadores).
Absolutistas.
Objetivo: volta de D. Pedro I.
– Liberais Moderados ou Chimangos:
Proprietários rurais especialmente do Sudeste.
Monarquistas e escravistas.
Federalismo com forte controle do RJ (centralizadores).
Principal força política que controlava o governo na época.

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
– Liberais Exaltados ou Farroupilhas ou Jurujubas:
Proprietários rurais de regiões periféricas sem influência do
RJ, classe média urbana e setores do exército.
Fim da monarquia e proclamação da República.
Federalismo (grande autonomia provincial).
Alguns pregavam ideais democráticos inspirados na
Revolução Francesa.
Foco de revoltas.

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
DESENVOLVIMENTO DOS PARTIDOS POLÍTICOS:

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
• Regência Trina Provisória (abr/jul 1831):
– Brigadeiro Francisco de Lima e Silva, Nicolau pereira de
Campos Vergueiro e José carneiro de Campos.
– Suspensão provisória do Poder Moderador.
– Proibição de criar novos impostos.
– Proibição de dissolver a Câmara de Deputados.
– Eleição de uma Regência Permanente.

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
• Regência Trina Permanente (1831 – 1834):
– Brigadeiro Francisco Lima e Silva, João
Bráulio Muniz (Norte) e José da Costa
Carvalho (sul).
– Criação da Guarda Nacional (ago/1831 –
Típico Coronél
Padre Diogo Feijó).
Redução do exército e da Marinha.
Comando: “coronéis” (patente vendida
ou eleita entre os chamados “cidadãos
ativos” – eleitores).
Defesa de interesses pessoais dos
grandes fazendeiros.

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
– Criação do Código de Processo Criminal (nov/1832):
Autoridade judiciária e policial (nos municípios) aos
“juízes de paz”, eleito entre os grandes proprietários.
– Ato Adicional de 1834:
Reforma constitucional.
Objetivo: conciliação entre moderados e exaltados.
Assembléias Legislativas Provinciais (Deputados
Estaduais). Capital nomeava os Presidentes de Província.
RJ = Município Neutro.
Substituição da Regência Trina por Regência Una.
Suspensão do Poder Moderador e do Conselho de Estado
até o fim do Período Regencial.

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
• Regência Una do Padre Feijó (1835 – 1837):
– Várias revoltas pelo país (Cabanagem, Sabinada e
Revolução Farroupilha).
– Divisão nos Liberais Moderados (ver quadro do slide 4):
Progressistas (posteriormente liberais): classe média
urbana, alguns proprietários rurais e alguns membros
do clero. Favoráveis a Feijó e ao Ato Adicional.
Regressistas (posteriormente conservadores):
maioria dos grandes proprietários, grandes
comerciantes e burocratas. Centralizadores e
PADRE FEIJÓ
contrários ao Ato Adicional.
– Feijó renuncia em 1837 (oposição crescente).

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
• Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840):
– Regressistas no poder.
– Retorno da centralização monárquica.
– Criação do Colégio Pedro II, Arquivo Público
Nacional e Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro (“Ministério das Capacidades” –
Bernardo Pereira de Vasconcelos, ministro da
ARAÚJO LIMA
Justiça).
– Lei Interpretativa do Ato Adicional (mai/1840):
anulação prática do Ato Adicional.
Capital (RJ) com poderes para nomear
funcionários públicos, controlar órgãos da
polícia e da justiça nos Estados.

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
– Fundação do “Clube da Maioridade” (1840):
Grupo Progressista (ou Liberais).
Antecipação da maioridade de D. Pedro II.
Imperador = paz interna.
“Golpe da Maioridade” – vitória do
grupo liberal.
Fim do período regencial.

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
A MAIORIDADE ANTECIPADA:

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
PRINCIPAIS REBELIÕES DO PERÍODO REGENCIAL:

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
• A Cabanada (PE/AL 1831 – 1836):
– “Zebrão” do vestibular (não confundir com a Cabanagem).
– Contradições:
– Discurso: defesa da grande propriedade, da religião (que teria
sido “ofendida” com a saída de D. Pedro I), e da volta de D.
Pedro I (em nome da autoridade divina).
– Prática: saques de fazendas, assassinatos de proprietários,
ocupação de terras, libertação de escravos.
– Presença inicial de grandes proprietários (defendendo seus
privilégios) e permanente das camadas humildes e exploradas.
– Sem lideranças expressivas.
– Violentamente reprimida.

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
• Revolta dos Malês (BA 1835):
– Revolta de negros escravos islâmicos (alfabetizados que liam o
Alcorão). No mínimo 100 negros foram massacrados.

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
• Cabanagem (PA/AM 1835 – 1840):
– Ampla participação popular (índios, negros, mestiços,
escravos ou livres, porém, todos sem posses).
– Luta contra desigualdades.
– Sem programa político definido.
– Chegaram a tomar o poder mas foram traídos (Antônio
Malcher, Francisco Vinagre e Eduardo Angelim).
– Por ser a mais popular das revoltas, foi a mais severamente
reprimida (30 mil mortos ou 25% da população total da
Província).

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
– As lideranças anônimas da Cabanagem: Domingos Onça, Mãe
da Chuva, João do Mato, Sapateiro, Remeiro, Gigante do
Fumo, Piroca Cana, Chico Viado, Pepira, Zefa de Cima, Zefa
de Baixo, Maria da Bunda, etc.

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
• A Sabinada (BA – 1837 – 1838):
– Francisco Sabino Barroso (líder).
– Dificuldades econômicas da Província (causa principal) e
recrutamento forçado para lutar contra os Farrapos no sul
(causa imediata).
– Obj: República Provisória até a maioridade de D. Pedro II.
– Adesão da classe média urbana.
– Líderes presos ou mortos e expulsos da Bahia.

Bandeira da República
Bahiense, proclamada
durante a rebelião.

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
• A Balaiada (MA 1838 – 1841):
– Manuel dos Anjos Ferreira (o “Balaio”), Raimundo Gomes (o
“Cara Preta”) e Negro Cosme Bento: principais líderes.
– Causas: pobreza generalizada: concorrência com algodão dos
EUA, privilégios de latifundiários e comerciantes portugueses.
– Vinganças pessoais (sem projeto político).
– Desunião entre participantes.
–Manipulados e traídos pelos
liberais locais (“bem-te-vis”).
–Reprimidos por Luís Alves de
Lima e Silva (futuro Duque de
Caxias).

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
• Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos
(RS 1835 – 1845):
– A mais elitista e longa de todas as revoltas.
– Principais lideranças (estancieiros): Bento
Gonçalves (maior líder), Davi Canabarro,
Guiuseppe Garibaldi.
– Causas:
Altos impostos sobre o charque gaúcho;
Baixos impostos de importação sobre o
charque platino (ARG e URU);
Nomeação do Presidente de Província
(governador) pelo Rio de Janeiro, contrário
aos interesses gaúchos.

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
– Proclamação da República do Piratini, ou República RioGrandense (RS, a partir de 1835) e da República Juliana (SC,
de jul-nov de 1839).

Bandeira dos farrapos

Bandeira da República Juliana

Garibaldi

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
– Experiência de combate (guerras fronteiriças) e recursos
econômicos para manter a guerra (elite provincial).
– Não houve unanimidade: Porto Alegre apoiou o governo
central, bem como áreas de colonização germânica ou ligadas
ao comércio com a capital.

Brasão de Porto Alegre: o termo
“leal e valerosa” refere-se ao
apoio prestado pela cidade ao
governo central (RJ).

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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
– Acordo encerra conflito em 1845: “Paz de
Ponche Verde”
Anistia dos envolvidos gaúchos;
Incorporação dos farrapos no exército
nacional;
Permissão para escolher o Presidente de
Província;
Devolução de terras confiscadas na guerra;
Proteção ao charque gaúcho da
concorrência externa;
Libertação dos escravos envolvidos (?);
“Surpresa de Porongos” (traição aos
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7 regências

  • 1. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) Prof. José Augusto Fiori
  • 2. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) • Transição até a maioridade de D. Pedro II. • Instabilidade política (agitações internas). • Fases: – Regência Trina Provisória (abr/jul 1831); – Regência Trina Permanente (1831 – 1834); AVANÇO LIBERAL – Regência Una do Padre Feijó (1835 – 1837); – Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840). REGRESSO CONSERVADOR Prof. José Augusto Fiori
  • 3. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) • Tendências políticas do período: – Restauradores ou Caramurus: Portugueses, descendentes de portugueses e burocratas ligados ao antigo governo de D. Pedro I. Contrários a qualquer reforma política (conservadores). Absolutistas. Objetivo: volta de D. Pedro I. – Liberais Moderados ou Chimangos: Proprietários rurais especialmente do Sudeste. Monarquistas e escravistas. Federalismo com forte controle do RJ (centralizadores). Principal força política que controlava o governo na época. Prof. José Augusto Fiori
  • 4. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) – Liberais Exaltados ou Farroupilhas ou Jurujubas: Proprietários rurais de regiões periféricas sem influência do RJ, classe média urbana e setores do exército. Fim da monarquia e proclamação da República. Federalismo (grande autonomia provincial). Alguns pregavam ideais democráticos inspirados na Revolução Francesa. Foco de revoltas. Prof. José Augusto Fiori
  • 5. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) DESENVOLVIMENTO DOS PARTIDOS POLÍTICOS: Prof. José Augusto Fiori
  • 6. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) • Regência Trina Provisória (abr/jul 1831): – Brigadeiro Francisco de Lima e Silva, Nicolau pereira de Campos Vergueiro e José carneiro de Campos. – Suspensão provisória do Poder Moderador. – Proibição de criar novos impostos. – Proibição de dissolver a Câmara de Deputados. – Eleição de uma Regência Permanente. Prof. José Augusto Fiori
  • 7. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) • Regência Trina Permanente (1831 – 1834): – Brigadeiro Francisco Lima e Silva, João Bráulio Muniz (Norte) e José da Costa Carvalho (sul). – Criação da Guarda Nacional (ago/1831 – Típico Coronél Padre Diogo Feijó). Redução do exército e da Marinha. Comando: “coronéis” (patente vendida ou eleita entre os chamados “cidadãos ativos” – eleitores). Defesa de interesses pessoais dos grandes fazendeiros. Prof. José Augusto Fiori
  • 8. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) – Criação do Código de Processo Criminal (nov/1832): Autoridade judiciária e policial (nos municípios) aos “juízes de paz”, eleito entre os grandes proprietários. – Ato Adicional de 1834: Reforma constitucional. Objetivo: conciliação entre moderados e exaltados. Assembléias Legislativas Provinciais (Deputados Estaduais). Capital nomeava os Presidentes de Província. RJ = Município Neutro. Substituição da Regência Trina por Regência Una. Suspensão do Poder Moderador e do Conselho de Estado até o fim do Período Regencial. Prof. José Augusto Fiori
  • 9. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) • Regência Una do Padre Feijó (1835 – 1837): – Várias revoltas pelo país (Cabanagem, Sabinada e Revolução Farroupilha). – Divisão nos Liberais Moderados (ver quadro do slide 4): Progressistas (posteriormente liberais): classe média urbana, alguns proprietários rurais e alguns membros do clero. Favoráveis a Feijó e ao Ato Adicional. Regressistas (posteriormente conservadores): maioria dos grandes proprietários, grandes comerciantes e burocratas. Centralizadores e PADRE FEIJÓ contrários ao Ato Adicional. – Feijó renuncia em 1837 (oposição crescente). Prof. José Augusto Fiori
  • 10. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) • Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840): – Regressistas no poder. – Retorno da centralização monárquica. – Criação do Colégio Pedro II, Arquivo Público Nacional e Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (“Ministério das Capacidades” – Bernardo Pereira de Vasconcelos, ministro da ARAÚJO LIMA Justiça). – Lei Interpretativa do Ato Adicional (mai/1840): anulação prática do Ato Adicional. Capital (RJ) com poderes para nomear funcionários públicos, controlar órgãos da polícia e da justiça nos Estados. Prof. José Augusto Fiori
  • 11. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) – Fundação do “Clube da Maioridade” (1840): Grupo Progressista (ou Liberais). Antecipação da maioridade de D. Pedro II. Imperador = paz interna. “Golpe da Maioridade” – vitória do grupo liberal. Fim do período regencial. Prof. José Augusto Fiori
  • 12. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) A MAIORIDADE ANTECIPADA: Prof. José Augusto Fiori
  • 13. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) PRINCIPAIS REBELIÕES DO PERÍODO REGENCIAL: Prof. José Augusto Fiori
  • 14. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) • A Cabanada (PE/AL 1831 – 1836): – “Zebrão” do vestibular (não confundir com a Cabanagem). – Contradições: – Discurso: defesa da grande propriedade, da religião (que teria sido “ofendida” com a saída de D. Pedro I), e da volta de D. Pedro I (em nome da autoridade divina). – Prática: saques de fazendas, assassinatos de proprietários, ocupação de terras, libertação de escravos. – Presença inicial de grandes proprietários (defendendo seus privilégios) e permanente das camadas humildes e exploradas. – Sem lideranças expressivas. – Violentamente reprimida. Prof. José Augusto Fiori
  • 15. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) • Revolta dos Malês (BA 1835): – Revolta de negros escravos islâmicos (alfabetizados que liam o Alcorão). No mínimo 100 negros foram massacrados. Prof. José Augusto Fiori
  • 16. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) • Cabanagem (PA/AM 1835 – 1840): – Ampla participação popular (índios, negros, mestiços, escravos ou livres, porém, todos sem posses). – Luta contra desigualdades. – Sem programa político definido. – Chegaram a tomar o poder mas foram traídos (Antônio Malcher, Francisco Vinagre e Eduardo Angelim). – Por ser a mais popular das revoltas, foi a mais severamente reprimida (30 mil mortos ou 25% da população total da Província). Prof. José Augusto Fiori
  • 17. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) – As lideranças anônimas da Cabanagem: Domingos Onça, Mãe da Chuva, João do Mato, Sapateiro, Remeiro, Gigante do Fumo, Piroca Cana, Chico Viado, Pepira, Zefa de Cima, Zefa de Baixo, Maria da Bunda, etc. Prof. José Augusto Fiori
  • 18. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) • A Sabinada (BA – 1837 – 1838): – Francisco Sabino Barroso (líder). – Dificuldades econômicas da Província (causa principal) e recrutamento forçado para lutar contra os Farrapos no sul (causa imediata). – Obj: República Provisória até a maioridade de D. Pedro II. – Adesão da classe média urbana. – Líderes presos ou mortos e expulsos da Bahia. Bandeira da República Bahiense, proclamada durante a rebelião. Prof. José Augusto Fiori
  • 19. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) • A Balaiada (MA 1838 – 1841): – Manuel dos Anjos Ferreira (o “Balaio”), Raimundo Gomes (o “Cara Preta”) e Negro Cosme Bento: principais líderes. – Causas: pobreza generalizada: concorrência com algodão dos EUA, privilégios de latifundiários e comerciantes portugueses. – Vinganças pessoais (sem projeto político). – Desunião entre participantes. –Manipulados e traídos pelos liberais locais (“bem-te-vis”). –Reprimidos por Luís Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caxias). Prof. José Augusto Fiori
  • 20. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) • Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos (RS 1835 – 1845): – A mais elitista e longa de todas as revoltas. – Principais lideranças (estancieiros): Bento Gonçalves (maior líder), Davi Canabarro, Guiuseppe Garibaldi. – Causas: Altos impostos sobre o charque gaúcho; Baixos impostos de importação sobre o charque platino (ARG e URU); Nomeação do Presidente de Província (governador) pelo Rio de Janeiro, contrário aos interesses gaúchos. Prof. José Augusto Fiori
  • 21. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) – Proclamação da República do Piratini, ou República RioGrandense (RS, a partir de 1835) e da República Juliana (SC, de jul-nov de 1839). Bandeira dos farrapos Bandeira da República Juliana Garibaldi Prof. José Augusto Fiori
  • 22. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) – Experiência de combate (guerras fronteiriças) e recursos econômicos para manter a guerra (elite provincial). – Não houve unanimidade: Porto Alegre apoiou o governo central, bem como áreas de colonização germânica ou ligadas ao comércio com a capital. Brasão de Porto Alegre: o termo “leal e valerosa” refere-se ao apoio prestado pela cidade ao governo central (RJ). Prof. José Augusto Fiori
  • 23. BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889) PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) – Acordo encerra conflito em 1845: “Paz de Ponche Verde” Anistia dos envolvidos gaúchos; Incorporação dos farrapos no exército nacional; Permissão para escolher o Presidente de Província; Devolução de terras confiscadas na guerra; Proteção ao charque gaúcho da concorrência externa; Libertação dos escravos envolvidos (?); “Surpresa de Porongos” (traição aos negros – 14/11/1844) Prof. José Augusto Fiori