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DIRENG
APOSTILA: Proteção e Segurança de Aeródromos
RESPONSABILIDADE TÉCNICA: Diretoria de Engenharia da Aeronáutica -
DIRENG (DP-31)
DATA DE ATUALIZAÇÃO: 18 de março de 2012
TELEFONES: (21) 2106-9494 ou 2106-9497
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1- Conhecer o Serviço de Salvamento e Contraincêndio do Aeródromo (Cn);
2- Conhecer e identificar as principais áreas, instalações e equipamentos de
um aeródromo (Cn);
3- Conhecer os sistemas de comunicações existentes num aeródromo (Cn);
4- Identificar a importância do Plano Contraincêndio do Aeródromo (Cn)
1
DIRENG
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 04
2. AERÓDROMO.......................................................................................................... 04
3. SERVIÇO DE SALVAMENTO E COMBATE A INCÊNDIO (SESCINC)....... 05
3.1 ATIVIDADE OPERACIONAL PRINCIPAL........................................................ 05
3.2 ATIVIDADES OPERACIONAIS ACESSÓRIAS.................................................. 05
3.3 ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS..................................................................... 05
3.4 ÁREA DE ATUAÇÃO.............................................................................................. 06
3.5 TEMPO-RESPOSTA................................................................................................ 06
3.6 VIATURAS OPERACIONAIS................................................................................ 07
3.7 EQUIPE OPERACIONAL....................................................................................... 10
4 ÁREAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE UM AERÓDROMO......... 11
4.1 PÁTIO DE AERONAVES........................................................................................ 11
4.2 PISTA DE POUSO E DECOLAGEM..................................................................... 11
4.3 CABECEIRA DE PISTA.......................................................................................... 11
4.4 PISTA DE TÁXI........................................................................................................ 13
4.5 BALIZAMENTO DE PISTA.................................................................................... 13
4.6 BARRA DE PARADA............................................................................................... 13
4.7 BIRUTA...................................................................................................................... 14
4.8 CIRCUITO DE TRÁFEGO PADRÃO.................................................................... 15
4.9 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA.................................................................... 16
4.10 TORRE DE CONTROLE......................................................................................... 16
4.11 TERMINAL DE PASSAGEIROS............................................................................ 16
4.12 TERMINAL DE CARGA AÉREA.......................................................................... 16
4.13 DEPÓSITO DE COMBUSTÍVEL........................................................................... 17
4.14 CASA DE FORÇA.................................................................................................... 17
5 ÁREAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE UM HELIPONTO............ 18
5.1 CONSTITUIÇÃO DE UM HELIPONTO............................................................... 18
5.2 DIMENSÕES DE UM HELIPONTO...................................................................... 18
5.3 IDENTIFICAÇÃO DE UM HELIPONTO............................................................. 20
5.4 CAPACIDADE DE UM HELIPONTO................................................................... 20
5.5 INDICADOR DE SUPERFÍCIES DE APROXIMAÇÃO E SAÍDA.................... 20
5.6 HELIPONTOS EM HOSPITAIS............................................................................. 21
5.7 BIRUTA...................................................................................................................... 21
5.8 BALIZAMENTO LUMINOSO................................................................................ 21
5.9 ÁREA PERIFÉRICA E CERCA.............................................................................. 23
5.10 GRADE DE PROTEÇÃO......................................................................................... 23
6 COMUNICAÇÕES.................................................................................................... 24
6.1 EQUIPAMENTO DE RÁDIO COMUNICAÇÃO................................................. 24
6.2 ALFABETO INTERNACIONAL............................................................................ 24
6.3 NÚMEROS................................................................................................................. 24
6.4 CÓDIGO Q................................................................................................................. 25
6.5 HORAS....................................................................................................................... 25
6.6 TEMPO UNIVERSAL COORDENADO................................................................ 26
6.7 FRASEOLOGIA........................................................................................................ 27
6.8 USO DO RÁDIO........................................................................................................ 27
6.9 SILÊNCIO RÁDIO.................................................................................................... 28
2
DIRENG
6.10 SINAIS LUMINOSOS EMITIDOS PELA TORRE.............................................. 29
6.11 DISPOSITIVOS SONOROS..................................................................................... 29
6.12 SISTEMAS DE AUTO-FALANTES........................................................................ 29
6.13 TELEFONES.............................................................................................................. 29
6.13 COMUNICAÇÃO POR GESTOS........................................................................... 30
7 PLANO CONTRAINCÊNDIO DO AERÓDROMO.............................................. 28
7.1 EMERGÊNCIAS AERONÁUTICAS...................................................................... 28
7.2 EMERGÊNCIAS NÃO AERONÁUTICAS............................................................ 29
7.3 BALIZAMENTO DE EMERGÊNCIA.................................................................... 29
8 GLOSSÁRIO.............................................................................................................. 33
9 BIBLIOGRAFIA........................................................................................................ 37
ANEXO....................................................................................................................... 38
3
DIRENG
1- INTRODUÇÃO
Toda mudança de ambiente de trabalho necessita de uma adaptação. Pois o
novo “habitat” profissional poderá influir decisivamente no seu desempenho.
Assim, com a finalidade de auxiliar na efetivação desta mudança, elaboramos
o presente trabalho na expectativa de proporcionar ao futuro bombeiro de
aeródromo, as condições mínimas para um bom desempenho nesta nova fase de
sua vida profissional.
2- AERÓDROMO
Área definida sobre a terra ou água, destinada à chegada, partida e
movimentação de aeronaves.
Quando o aeródromo é exclusivo para operação de helicópteros, recebe a
denominação de heliponto.
Quando aeródromo, dotado de instalações e facilidades para apoio de
operações de aeronaves, embarque e desembarque de pessoas e cargas, se torna
público, recebe a denominação de aeroporto. No caso dos aeródromos exclusivos
para operação de helicópteros, heliporto.
4
DIRENG
3- SERVIÇO DE SALVAMENTO E COMBATE A INCÊNDIO (SESCINC)
Os SESCINC dos aeródromos do COMAER são os Elos do Sistema de
Contraincêndio (SISCON) responsáveis pela execução das atividades operacionais
e administrativas estabelecidas pela Diretoria de Engenharia (DIRENG), que é o
Órgão Central do SISCON.
3.1- ATIVIDADE OPERACIONAL PRINCIPAL
O Salvamento de Vidas Humanas envolvidas em acidentes ou incidentes
aeronáuticos.
3.2- ATIVIDADES OPERACIONAIS ACESSÓRIAS
Correspondem às situações de emergência envolvendo vítimas e incêndios
que, sem prejuízo da atividade principal, quando possível e conveniente, poderão
ser atendidas pelos SESCINC, tais como:
a) Auxiliar no combate a incêndio dentro da Organização Militar (em edificações,
veículos, equipamentos, em áreas verdes, etc.);
b) Retirada de objetos e animais das pistas e pátios;
c) Outras atividades operacionais julgadas adequadas pelo Chefe do SESCINC
OBS: Os incêndios nas cercanias da Organização Militar (OM), onde o fogo ameace
suas edificações ou possa interferir nas atividades do vôo poderão ser atendidos,
desde que autorizado pela autoridade competente prevista no plano de
contraincêndio do SESCINC.
3.3- ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
Correspondem a todas as atividades administrativas necessárias ao
funcionamento de um SESCINC de um aeródromo, tais como:
a) Inspeção, manutenção e controle dos equipamentos e dispositivos de
proteção contraincêndio das edificações da OM;
b) Manutenção, controle e estocagem dos materiais, equipamentos de
salvamento e combate a incêndio;
c) Controle e estocagem dos agentes extintores;
d) Manutenção e controle das viaturas;
e) Instrução de formação e reciclagem;
f) Plano de contraincêndio;
g) Administração e controle de pessoal; e
h) Outras atividades administrativas julgadas adequadas pelo Chefe do
SESCINC
5
DIRENG
3.4- ÁREA DE ATUAÇÃO
Após realizar um estudo da localização de 254 casos de acidentes em pousos
e decolagens no período de 1970 a 1984, a ICAO (International Civil Aviation
Organization ou Organização de Aviação Civil Internacional – OACI) estabeleceu
que os SESCINC devam estar preparados para atuar em uma área até uma
distância de 08 (oito) km em torno do centro geométrico do aeródromo.
Um mapa de grade demarcando a área de atuação de 8 Km e outro da área
do aeródromo, deverão ser colocados nas viaturas e na sala de comunicações.
Estas áreas deverão ser familiar aos bombeiros do aeródromo, e nelas deverão ser
previstos os itinerários de acessos mais adequados às viaturas do SESCINC.
3.5- TEMPO-RESPOSTA
É o período compreendido entre o acionamento do SESCINC e a aplicação
de espuma pelo(s) primeiro(s) CCI que intervenha(m) em uma emergência
aeronáutica, com capacidade(s) para aplicar, no mínimo, 50% do regime de
descarga requerido para o aeródromo.
O tempo-resposta, em condições ótimas de visibilidade e de superfície,
partindo o CCI da SCI ou do Posto Avançado de Contraincêndio, não deve exceder
à 3 (três) minutos até a cabeceira mais distante ou qualquer outra parte da área de
movimento de aeronaves.
Entende-se por condições ótimas de visibilidade e de superfície o período
diurno, com boa visibilidade, sem chuvas e realizadas em vias de tráfego normal e
livre de obstáculos.
Quaisquer outros CCI que sejam necessários para aplicação de agentes
extintores requeridos para a categoria do aeródromo deverão chegar ao local com
intervalo não superior a 4 (quatro) minutos, a partir do acionamento do SESCINC,
para que a aplicação dos agentes extintores possa ser contínua.
Os acionamentos para verificação de tempo-resposta devem ser efetuados
com conhecimento prévio do efetivo, devendo ser cronometrados desde o momento
do acionamento do SESCINC até a chegada ao local determinado e lançamento de
água pelo canhão superior por cada um dos CCI em linha.
6
DIRENG
3.6- VIATURAS OPERACIONAIS
3.6.1- CARRO CONTRAINCÊNDIO – CCI
São veículos especialmente projetados para dar suporte às atividades de
prevenção, salvamento e combate a incêndio em aeronaves. São classificados em
dois tipos.
a) CCI tipo Agentes Combinados – AC
DESIGNAÇÃO ÁGUA (l) PÓ QUÍMICO (kg)
AC-1 400 a 800 exclusive 100
AC-2 800 a 1.200 exclusive 100
AC-3 1.200 a 2.000 exclusive 100
AC-4 2.000 a 3.000 exclusive 204
b) CCI tipo Ataque Principal – AP
DESIGNAÇÃO ÁGUA (l) PÓ QUÍMICO (kg)
AP-1 3.000 a 5.000 exclusive 100
AP-2 5.000 a 9.000 exclusive 100
AP-3 9.000 a 11.000 exclusive 204
AP-4 11.000 a 15.140 exclusive 204
AP-5 15.140 a 18.900 exclusive 204
AP-6 18.900 a 22.710 exclusive 204
AP-7 22.710 ou mais 204
AC-1 LAND ROVER
700 LITROS
AC-3 CIMASA – 1200 Litros
AC-3 CIMASA
1500 Litros
AC-3 RONTAN
1500 LITROS
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DIRENG
3.6.1.1- CCI tipo Aerotransportável
Veículo concebido para ser transportado em aeronave C-130 para os
aeródromos que necessitam de uma complementação da proteção contraincêndio
durante um curto período (realização de manobras, missões, etc).
3.6.2- CARRO DE RESGATE E SALVAMENTO –CRS
Veículo dotado de superestrutura específica, destinado a apoiar as atividades
operacionais de resgate e salvamento em aeronaves e outras emergências contempladas no
Plano de Contraincêndio do aeródromo.
AP-2 ROSENBAUER BÚFALO – 5700 LITROS
AP-2 ROSENBAUER PANTHER – 5700 LITROS
CRS LAND ROAVER CRS IVECO
AP-2A ROSENBAUER AEROTRANSPORTÁVEL – 5800 LITROS
8
DIRENG
3.6.3- CARRO DE APOIO AO CHEFE DE EQUIPE -CACE (COMANDO)
Veículo de médio porte e mobilização rápida, provido de equipamentos
básicos de salvamento, destinado a transportar o chefe de equipe do SESCINC,
quando em atendimento aos procedimentos operacionais listados no Plano
Contraincêndio de Aeródromo e Plano de Emergência de Aeródromo;
3.6.4- CARRO AUTO BOMBA TANQUE – ABT
Veículo de apoio destinado a prover abastecimento de água aos CCI no local
do acidente ou nas suas imediações. Também são indicados para a realização de
combate a incêndio em situações de emergências não aeronáuticas.
3.6.5- VEÍCULO LIMPA PISTAS
Veículo de apoio destinado à realização da limpeza de pátio e pistas.
10.000 Litros 5.000 Litros
Carro Limpa Pistas - CLP Varredeira
9
DIRENG
3.7- EQUIPE OPERACIONAL
Todo pessoal designado para compor as equipes operacionais dos SESCINC
deverá ser selecionado e qualificado de acordo com as legislações da DIRENG.
3.7.1- CHEFE DE EQUIPE DOS BOMBEIROS
O Chefe de Equipe é o responsável pela coordenação de todas as atividades
da equipe de bombeiros no local do sinistro. Ele deverá possuir vasto conhecimento
tático operacional e ser capaz de liderar sua equipe, de forma a conseguir o melhor
rendimento.
Ele deverá adotar os procedimentos descritos no Plano de Contraincêndio do
Aeródromo, implementando, caso necessário, outros procedimentos inerentes ao
desdobramento da própria situação de emergência.
OBS: Em aeródromos de grande porte (categoria contraincêndio requerida 8, 9 e
10), a função de Auxiliar do Chefe de Equipe poderá ser adotada pelo SESCINC.
3.7.2- MOTORISTA OPERADOR DE CARRO CONTRAINCÊNDIO (CCI)
Possui a missão de grande abrangência e responsabilidade, pois ele é o
responsável por conduzir a equipe até o local da emergência, efetuar o
posicionamento do CCI com segurança para realizar a intervenção e utilizar o
canhão monitor cujo comando está localizado no interior da cabina.
O canhão monitor é o principal equipamento de combate ao fogo da viatura.
Os demais equipamentos dos CCI (sistema de PQ, mangotinhos, mangueiras para
lançamento de espuma e extintores portáteis) são considerados como recursos
adicionais e complementares devendo ser utilizados eventualmente.
3.7.3- AUXILIARES DE CCI
Aos auxiliares caberá outra missão de grande importância: realizar o
salvamento das vítimas utilizando os equipamentos de salvamento disponíveis.
3.7.4- OBSERVADOR E COMUNICAÇÕES
Elemento responsável por observar a movimentação de aeronaves no
aeródromo e operar o sistema de comunicações do SESCINC.
3.7.5- MOTORISTA DO CARRO DE RESGATE E SALVAMENTO (CRS)
Possui também uma missão de grande abrangência e responsabilidade, pois
ele é o responsável por conduzir a equipe até o local da emergência e efetuar o
posicionamento do CRS com segurança. Ele também deve ser qualificado para
desempenhar as atividades de resgate e salvamento.
3.7.6- LIDER DA EQUIPE DE RESGATE
Profissional qualificado para desempenhar as atividades de resgate e
salvamento, designado para chefiar a equipe de resgate.
3.7.7- SOCORRISTAS
Profissional qualificado para desempenhar as atividades de resgate e
salvamento, atuando sob a supervisão do Líder.
10
DIRENG
4- ÁREAS, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE UM AERÓDROMO
Para os efeitos operacionais, destacaremos as principais áreas, instalações e
equipamentos de um aeródromo.
4.1- PÁTIO DE AERONAVES
Área definida, em um aeródromo terrestre, destinada a abrigar as aeronaves
para fins de embarque ou desembarque de passageiros, carga ou descarga,
reabastecimento, estacionamento ou manutenção.
4.2- PISTA DE POUSO E DECOLAGEM
Área retangular definida em um aeródromo terrestre, devidamente sinalizada,
preparada para o pouso e decolagem de aeronaves. Pode ser de asfalto, concreto,
terra ou grama. São construídas em função do vento predominante na região.
4.3- CABECEIRA DE PISTA
Denominação dada às extremidades das pistas de pouso e decolagem. São
identificadas por números que indicam sua posição em função do Norte Magnético.
Esta numeração corresponde ao ângulo expresso na bússola, arredondado
para o mais próximo múltilpo de 10. Ela será pintada na cabeceira oposta ao ângulo
da bússola, sem o último algarismo, de modo que, uma aeronave alinhada com o
eixo da pista, será conduzida para o rumo expresso pela numeração da cabeceira.
OBS: Por vezes a designação numérica de uma pista muda. Isto ocorre devido ao
fato do Norte magnético ser variável. Ele nunca está fixo, e pode variar para leste ou
oeste. Estas variações levam anos para acontecerem e existem locais mais
sensíveis a essas mudanças magnéticas.
A aeronave vai para:
ANV indo
para 90º
ANV indo
para 210º
Cabeceiras
opostas ao
ângulo da
bússola
Cabeceiras
opostas ao
ângulo da
bússola
11
DIRENG
A denominação da pista em uso utilizada pelo Órgão de Controle é feita em
função da cabeceira em uso. Isto significa que:
PISTA CABECEIRA EM USO DENOMINAÇÃO DA PISTA
09 - 27 09 Pista 09
09 - 27 27 Pista 27
03 - 21 21 Pista 21
03 - 21 03 Pista 03
Quando um aeródromo possui duas ou três pistas paralelas, abaixo da
numeração da cabeceira será colocada uma letra complementando sua
identificação, conforme quadro abaixo.
Pista Esquerda
(Left)
Pista Central
(Center)
Pista Direita
(Right)
L C R
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DIRENG
4.4- PISTA DE TÁXI
Via definida em um aeródromo terrestre, devidamente sinalizada, destinada a
proporcionar ligação entre as áreas do aeródromo.
4.5- BALIZAMENTO DE PISTAS
Sistema de iluminação constituído de luminárias instaladas em pequenos
suportes (pilones), distribuídas nas laterais das pistas de táxi, pista de pouso /
decolagem e nas cabeceiras. Elas permitem a localização das pistas e seus limites
(inicio, laterais e fim). Na pista de pouso e decolagem elas ficam distanciadas, no
máximo, 60 m umas das outras.
Local Cor da Luminária
Pista de Táxi Azul
Pista de Pouso e Decolagem Branca
Últimos 600m pode ser Amarela
Cabeceiras Inicio da Pista – Verde
Fim da Pista – Vermelha
OBS: As luminárias de cabeceira são instaladas simetricamente à esquerda e à
direita do eixo central da pista.
4.6- BARRA DE PARADA
Área demarcada nas pistas de táxi (pintura e/ou luzes de sinalização de cor
vermelha, embutidas na pista) que indica o ponto mais próximo da pista de pouso,
no qual os bombeiros podem posicionar suas viaturas para aguardar, em segurança,
o pouso da aeronave em emergência.
Quando tais marcas não existirem ou não forem visíveis, as viaturas devem
ser posicionadas de acordo com a tabela abaixo:
Comprimento da Pista Distância da Lateral da Pista
Menor que 900 m 30 m
Maior que 900 m 50 m
13
DIRENG
4.7- BIRUTA
Equipamento destinado a indicar a direção do vento.
Normalmente, as aeronaves pousam e decolam
contra o vento.
Porém, em determinados momentos, para
selecionar a cabeceira da pista por onde a aeronave deve
pousar ou decolar, o Órgão de Controle de Tráfego Aéreo
considera também:
- os circuitos de tráfego do aeródromo;
- a velocidade do vento na superfície;
- o tipo de aeronave;
- o comprimento das pistas, e
- os auxílios à navegação aérea que existem no aeródromo.
Quando o vento na superfície for de velocidade inferior a 10 km/h (6 nós),
qualquer cabeceira pode ser utilizada.
O mesmo princípio para designação da numeração das cabeceiras de pistas
é utilizado para indicar a direção do vento, porém de maneira inversa, ou seja, a
direção do vento é expressa pelo valor do ângulo da bússola que indica a sua
origem.
O Vento vem de:
Vento
70º
Vento
210º
14
DIRENG
4.8- CIRCUITO DE TRÁFEGO PADRÃO
São as trajetórias específicas que devem ser seguidas pelas aeronaves que
evoluam nas imediações de um aeródromo.
O circuito de tráfego padrão é efetuado a uma altura entre 300m (1000 pés) a
450m (1500 pés) sobre a elevação do aeródromo e todas as curvas realizadas pela
esquerda.
Os elementos básicos de um circuito de tráfego padrão são:
- Perna contra o vento
Trajetória de vôo paralela à pista em uso, no sentido do pouso.
- Perna de través
Trajetória de vôo perpendicular à pista em uso, compreendida entre a perna
contra o vento e a perna do vento.
- Perna do vento
Trajetória de vôo paralela à pista em uso, no sentido contrário ao pouso.
- Perna base
Trajetória de vôo perpendicular à pista em uso, compreendida entre a perna
do vento e a reta final.
- Reta final
Trajetória de vôo no sentido do pouso e no prolongamento do eixo da pista,
compreendida entre a perna base e a cabeceira da pista em uso.
15
DIRENG
4.9- AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA
Para uma perfeita e segura operação de aeronaves, os aeródromos são
dotados de sistemas e equipamentos de auxílio às operações de pouso e
decolagem, sendo que a maioria fica localizada ao longo das pistas. Porém, quase
todos esses equipamentos são alimentados por energia elétrica, fato que representa
um fator de risco a mais nos casos em que uma aeronave se acidenta saindo da
pista abalroando esses equipamentos.
4.10- TORRE DE CONTROLE (TWR - DO INGLÊS TOWER)
Em alguns casos também chamada de ATC (Air Trafic Control). É o órgão
destinado a realizar:
• Controle de pousos e decolagens;
• Controle de movimentação (veículos e pessoas) nas pistas e pátios de
aeronaves, e
• Acionamento de emergências aeronáuticas.
4.11- TERMINAL DE PASSAGEIROS (TPS)
Local dotado de instalações específicas onde o passageiro efetua o
embarque e desembarque de uma aeronave. Nos aeródromos públicos,
dependendo do seu porte, existe desde pequenos comércios até grandes centros
comerciais, com potencial de acontecer situações de emergência equiparadas às de
uma pequena, média ou grande cidade.
4.12- TERMINAL DE CARGA AÉREA (TECA)
Local (área aberta ou edificação), especificamente delimitado para o
recebimento, guarda, armazenagem, controle, movimentação e entrega da carga
transportada ou a transportar por via aérea. Como muitos produtos perigosos são
transportados por aeronaves (existe legislação pertinente), existe potencial de
ocorrer uma situação de emergência envolvendo tais produtos.
16
DIRENG
4.13- DEPÓSITO DE COMBUSTÍVEL DE AVIAÇÃO
Local provido de instalações, tanques, equipamentos e edificações de
administração e manutenção, com a finalidade de receber, armazenar e distribuir
combustíveis de aviação.
4.14- CASA DE FORÇA (KF)
Local destinado a receber energia elétrica da empresa fornecedora,
transformá-la (reduzi-la) e fornecê-la à todas as áreas do aeródromo. Nela estão os
painéis de distribuição e podem estar localizados também, os sistemas geradores de
emergência (geradores movidos a motor a combustão ou conjunto de baterias).
17
DIRENG
5- ÁREAS, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE UM HELIPONTO
Para os efeitos operacionais específicos de um aeródromo estabelecido por
um heliponto, destacaremos as suas principais áreas, instalações e equipamentos.
5.1- CONSTINTUIÇÃO DE UM HELIPONTO
Basicamente, um heliponto é constituído de:
a) Área de Pouso e Decolagem - Área do heliponto onde o helicóptero
pousa e decola.
b) Área de Toque - Área situada no centro da área de pouso e decolagem,
na qual é recomendado o toque de helicóptero ao pousar. Ela será circular
se a área de pouso e decolagem for circular, e será quadrada, se a área
de pouso e decolagem for quadrada ou retangular.
5.2- DIMENSÕES DE UM HELIPONTO
As dimensões das áreas de pouso e
decolagem, assim como da área de toque, são em
função da dimensão “B” (comprimento do maior
helicóptero), que irá operar no heliponto.
5.2.1- DIMENSÃO DA ÁREA DE TOQUE
Conforme o formato da área de toque, será
exigido:
a) área quadrada - lado igual a 1 B
b) área circular - diâmetro igual a 1 B.
OBS: Se o maior helicóptero possuir comprimento menor que 12 m, o valor
considerado para B será de 12 m.
5.2.2- DIMENSÃO DA ÁREA DE POUSO E DECOLAGEM
Conforme o formato da área de pouso e decolagem, será exigido:
a) área quadrada - lado = 1,5 B (no mínimo)
b) área retangular - lado menor =
- lado maior =
1,5 B (no mínimo)
2,0 B (no mínimo)
c) área circular - diâmetro = 2,0 B (no mínimo)
18
DIRENG
19
DIRENG
5.3- IDENTIFICAÇÃO DE UM HELIPONTO
O heliponto será identificado por uma letra colocada no centro da área de
toque, dentro de um triângulo equilátero com o vértice pintado (fechado) apontado
para o Norte Magnético (NM), que indicará o seu tipo de uso (público, privado ou
militar). A letra é pintada orientada para o NM.
P - Particular ou Privado
M - Militar
H - Público
5.4- CAPACIDADE DE UM HELIPONTO
A capacidade de um heliponto é expressa por um
número situado na área de toque, à direita do vértice
pintado (fechado) do triângulo que possui a mesma
orientação da letra. Ele indica o peso máximo
(toneladas) que seu piso resiste. As frações de tonelada
deverão ser arredondadas para o número inteiro inferior
mais próximo.
5.5- INDICADOR DE SUPERFÍCIES DE APROXIMAÇÃO E SAÍDA (RAMPAS)
As superfícies de Aproximação e Saída (rampas) são as trajetórias livres de
obstáculos que serve para a aeronave se aproximar ou sair de um heliponto. Essas
indicações visuais são representadas por setas pintadas à direita das rampas.
OBS: Os helipontos que não possuem obstáculos ao seu redor são circulares.
Devido a isso, sua área de pouso não possui indicação visual das superfícies de
Aproximação e de Saída, pois todo seu entorno pode ser utilizado sem restrições.
Vértice Fechado
Norte Magnético - MN
20
DIRENG
5.6- HELIPONTOS EM HOSPITAIS
Nos helipontos em Hospitais, usa-se a mesma forma de marcação prevista
para os helipontos em geral, devendo o triângulo ser substituído por uma cruz
pintada em vermelho fosforescente. A letra H será sempre utilizada nestes
helipontos, quer sejam públicos, privados ou militares. O número indicativo da
tonelagem é pintado no lado superior direito da cruz, orientado para o Norte
Magnético.
5.7- BIRUTA
Da mesma forma que as pistas de pouso e
decolagem, os helipontos necessitam de uma biruta
instalada em sua proximidade, em local que fique fora
das rampas de aproximação e saída. E se houver
operação noturna, ela deve ser iluminada.
5.8- BALIZAMENTO LUMINOSO
Para operações noturnas é necessária a existência de luzes indicadoras dos
limites da área de pouso e das obstruções existentes em torno da área de pouso e
decolagem.
As áreas de pouso são claramente sinalizadas, com o objetivo de distinguí-las
de outras onde não são permitidas operações de helicópteros. Isto tem especial
importância nos helipontos situados em aeroportos.
As luzes deverão ser amarelas, distribuídas em torno da área de pouso
configurando seus limites, colocadas o mais próximo possível do solo, de forma tal,
que fique visível pelos pilotos e não haja risco de danos aos helicópteros ou às
lâmpadas, durante as manobras de pouso e decolagem.
21
DIRENG
Área de Pouso e
Decolagem
Balizamento
Quadrada ou Retangular Cada lado será sinalizado por um número ímpar
de luminárias, nunca inferior a 5, distanciadas, no
máximo, 5 metros uma das outras.
Circular As luminárias serão distribuídas ao longo da
circunferência com espaçamento máximo de 5
metros entre elas.
22
DIRENG
5.9- ÁREA PERIFÉRICA E CERCA
É sempre oportuno, mas não imprescindível, a existência de uma área ou
faixa periférica, livre de obstáculos, envolvendo a área de pouso, correspondendo a
no mínimo ¼ da dimensão “B” do helicóptero, mas nunca inferior a 3 metros, com o
objetivo de constituir uma zona de segurança.
Em helipontos situados ao nível do solo, além dessa faixa, é recomendável
que haja uma cerca de segurança, de 1 metro de altura, circundando os limites da
área periférica, com o objetivo de evitar que animais ou pessoas estranhas entrem
na área de pouso.
5.10- GRADES DE PROTEÇÃO
Os helipontos elevados deverão possuir grades de proteção nas laterais da
área de pouso e decolagem. Elas devem ser instaladas de modo que a sua parte
superior fique abaixo da superfície da área de toque.
23
DIRENG
6- COMUNICAÇÕES
Todos os órgãos e setores que fazem parte do sistema de segurança do
aeródromo deverão possuir um sistema de comunicação eficiente e bilateral, além
dos sinais de alarme que se fizerem necessário.
6.1- EQUIPAMENTO DE RÁDIO COMUNICAÇÃO
A existência de equipamentos de rádio comunicação eficientes é um dos
fatores principais para o bom êxito das atividades operacionais.
Os rádios devem ser testados diariamente e toda vez que se fizer necessário.
6.2- ALFABETO INTERNACIONAL
O Alfabeto Fonético Internacional dever ser utilizado quando for necessário
transmitir prefixos de aeronaves, soletrar, em radiotelefonia, nomes próprios,
abreviaturas de serviço e palavras de pronúncia duvidosa.
Letra Pronúncia Letra Pronúncia Letra Pronúncia
A – ALFA AL fa J – JULIET JÚ lieti S – SIERRA si É rra
B – BRAVO BRA vo K – KILO KÍ lo T – TANGO TÂN go
C – CHARLIE CHÁR li L – LIMA LÍ ma U – UNIFORM IÚ niformi
D – DELTA DÉL ta M – MIKE MÁI ki V – VICTOR VÍ kitor
E – ECHO É co N – NOVEMBER no VÊM bêr W – WHISKEY UÍS ki
F – FOXTROT FÓX troti O – OSCAR ÓS car X – EX RAY ÉX rei
G – GOLF GÔL fi P – PAPA PÁ pa Y – YANKEE IÂN ki
H – HOTEL Ó tel Q – QUEBEC que BÉ qui Z – ZULU zu LÚ
I – INDIA ÍN dia R – ROMEO RÔ meu
NOTA: A sílaba tônica é a sublinhada.
6.3- NÚMEROS
Com exceção dos milhares redondos, todos os números serão transmitidos
enunciando-se cada algarismo separadamente.
Número Pronúncia Número Pronúncia Número Pronúncia
1 UNO 5 CINCO 9 NOVE
2 DOIS 6 MEIA 0 ZERO
3 TRÊS 7 SETE
4 QUATRO 8 OITO
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DIRENG
Os milhares redondos serão enunciados transmitindo-se cada algarismo
correspondente ao número de milhares, seguido da palavra MIL.
Ex: 10 - UNO ZERO 5.000 - CINCO MIL
75 - SETE CINCO 11.000 - UNO UNO MIL
100 - UNO ZERO ZERO 25.000 - DOIS CINCO MIL
587 - CINCO OITO SETE 38.146 - TRÊS OITO UNO QUATRO MEIA
Os números que contenham fração decimal serão pronunciados conforme
prescrito acima, enunciando-se a palavra DECIMAL em lugar da vírgula.
Ex: 118,1 - UNO UNO OITO DECIMAL UNO
117,9 - UNO UNO SETE DECIMAL NOVE
260,6 - DOIS MEIA ZERO DECIMAL MEIA
6.4- CÓDIGO Q
Devido ao fato de seu uso freqüente, o DECEA, através da ICA 100-12,
estabeleceu que o código “Q”, por ter se tornado parte da terminologia aeronáutica,
poderá ser usado quando proporcionar uma alternativa mais adequada a frases
longas e complexas. O código Q (Anexo A) deverá ser transmitido pronunciando-se
cada letra em forma não fonética.
Ex: QAP Na Escuta ?
QRV Está Preparado ?
QSV Você Realizou o Salvamento ?
6.5- HORAS
Quando for necessário transmitir horas pela radiofonia, é necessário fazê-lo
de maneira completa.
EX:
Hora Emissão
09:20 - ZERO NOVE DOIS ZERO
16:43 - UNO MEIA QUATRO TRÊS
Quando a atividade se inicia e termina dentro da mesma hora, somente os
minutos podem ser transmitido.
EX:
Hora Emissão
09:20 - DOIS ZERO
16:43 - QUATRO TRÊS
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DIRENG
6.6- TEMPO UNIVERSAL COORDENADO – UTC (Universal Time Coordinated)
Também chamado de horário ZULÚ. Expressa a hora do fuso horário de
referência (Greenwich), a partir do qual são calculados todos os horários do mundo.
Esse horário pode ser transmitido de duas maneiras:
08:20 - ZERO OITO DOIS ZERO UTC
08:20 - ZERO OITO DOIS ZERO ZULÚ
Quando a equipe de bombeiros pode receber informações com horário
expresso em UTC (ou ZULÚ). Para sabermos qual Horário Local que corresponde
ao horário ZULÚ informado, é necessário saber em qual fuso horário está localizada
a cidade em que nos encontramos, para então, fazermos a conversão.
Assim teremos:
Hora UTC Cidade Fuso Horário
da Cidade
Horário Local
09:00 Z Rio de Janeiro - 3 06:00 PAPA
09:00 Z Manaus - 4 05:00 QUEBEC
09:00 Z Fernando de Noronha - 2 07:00 OSCAR
Percebam que o horário local recebe a designação da letra do fuso horário
onde está localizada a cidade.
26
DIRENG
OBS: Durante o horário de verão, é necessário somar 1 hora aos fusos horário das
cidades que adotaram este horário, assim teremos:
Hora UTC Cidade com Horário
de Verão
Fuso Horário
da Cidade
Horário Local
09:00 Z Rio de Janeiro - 3 +1 = -2 07:00 PAPA
09:00 Z Manaus - 4 +1 = -3 06:00 QUEBEC
6.7- FRASEOLOGIA
A fraseologia é um procedimento estabelecido com o objetivo de assegurar a
uniformidade das comunicações radiotelefônicas, reduzir ao mínimo o tempo de
transmissão das mensagens, ocupando o menor tempo possível a freqüência e
proporcionar comunicações claras e concisas, fazendo com que os outros entendam
o que é falado utilizando-se de poucas palavras.
Durante as comunicações, é necessário manter a disciplina, utilizando sempre
palavras e expressões que possam garantir melhor compreensão nas transmissões
radiotelefônicas.
Assim, devemos evitar o uso de palavras e expressões:
a) Cujas pronúncias possam causar interpretações diversas.
Ex.: medicozinho, etc.
b) Cuja semelhança fonética possa gerar confusão no entendimento.
Ex.: Aguardar com decolar, afirmativo com negativo, etc.
c) Também não se deve usar palavras que sejam vazias de significado.
Ex.: ahhh..., éé...
6.8- O USO DO RÁDIO
Primeiro chamamos com quem desejamos falar; nos identificamos em
seguida e aguardamos a resposta. Quando escutarmos a resposta, prosseguiremos
com a mensagem.
As seguintes mensagens emanadas dos órgãos de controle de tráfego aéreo
(TWR), além de outras, deverão ser cotejadas (repetidas) totalmente:
a) autorizações para entrar ou cruzar a pistas ou pátios de aeronaves; e
b) informação do local da emergência.
27
DIRENG
Exemplo de fraseologia usada entre um CCI e a TWR:
TWR de Guarulhos – Torre Guarulhos
CCI – Faísca 05
Faísca: Torre Guarulhos, Torre Guarulhos, é o Faísca 05.
Torre: Faísca 05, Torre Guarulhos na sua escuta.
Faísca: 05 na “U”, solicita autorização para cruzar as duas pistas via “BB”.
Torre: Autorizado cruzar primeira pista, aguarde na “BB” para cruzamento.
Faísca: Ciente, autorizado cruzamento da primeira e aguardar na “BB”.
Faísca: Torre Guarulhos, 05 informa pista livre, aguardando na “BB”.
Torre: Ciente 05, após a decolagem do Bandeirante, está livre o cruzamento
da pista.
Faísca: Ciente. Após decolagem do bandeirante, livre cruzamento.
Faísca: Torre Guarulhos, 05 informa pista livre, grato.
Torre: Ciente.
Exemplo de fraseologia usada entre um CCI e o SESCINC:
Torre de Observação do SESCINC – Observação Bombeiro
CCI – Faísca Comando
CCI: Observação Bombeiro, Observação Bombeiro, Faísca Comando
OBS: Comando, Observação na sua escuta
CCI: Cheque rádio
OBS: Clareza cinco, intensidade cinco.
Já que falamos em Clareza e Intensidade, vamos explicar:
Clareza: É a NÃO existência de estática (chiados) na mensagem.
Intensidade: É o Volume da mensagem.
Para efeito de cheque rádio, as duas informações variam de 1 (um) à 5
(cinco), onde 5 corresponde a 100 % de nitidez e volume.
Clareza Intensidade / Volume
1 Ininteligível Muito Baixo
2 Inteligível por Vezes Baixo
3 Inteligível com Dificuldade Regular
4 Inteligível Bom
5 Perfeitamente Inteligível Excelente
Quando se faz um cheque rádio e a resposta é 5/5 (cinco barra cinco),
significa que o primeiro número indica clareza e o segundo número a intensidade.
6.9- SILÊNCIO RÁDIO
Ao ser acionada uma emergência, é necessário que os operadores que não
estejam envolvidos com emergência, mantenham o Silêncio Rádio, com a finalidade
de deixar o canal livre para a comunicação entre os bombeiros.
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DIRENG
6.10- SINAIS LUMINOSOS EMITIDOS PELA TORRE DE CONTROLE (TWR)
A Torre de Controle (TWR) possui uma pistola de sinais luminosos que
emitem feixes luminosos na cor selecionada pelo controlador de vôo (verde,
vermelha ou branca) como meio de comunicar-se com aeronaves ou viaturas com
equipamento rádio em pane.
O alcance normal das pistolas de sinais luminosos é de 5 Km durante o dia, e
de 15 Km durante a noite, considerando-se boas condições de tempo e visibilidade.
Quando estiver transitando pelas pistas e ocorrer pane de rádio, o motorista
deve posicionar a sua viatura de frente para a Torre de Controle e piscar
alternadamente farol alto e baixo, até obter a resposta luminosa da Torre. A partir
daí, todo o deslocamento deve ser feito com constante observância para TWR.
COR E TIPO DE SINAL
EMETIDO PELA TWR
PESSOAS E VEÍCULOS
VERDE CONTÍNUO NÃO APLICÁVEL
VERDE INTERMITENTE LIVRE CRUZAR A PISTA OU
DESLOCAR NA PISTA DE TÁXI
VERMELHA CONTÍNUA MANTENHA A POSIÇÃO
VERMELHA INTERMITENTE SAIA DA PISTA DE POUSO OU
DA PISTA DE TÁXI
BRANCA INTERMITENTE REGRESSE AO
ESTACIONAMENTO
VERMELHO PIROTÉRICO NÃO APLICÁVEL
6.11- SISTEMA DE AUTO FALANTES
A existência de sistema de alto-falantes, além de facilitar as comunicações
internas, permite alertar a equipe operacional, antes do acionamento das sirenes,
por ocasião de um acionamento antecipado, diminuindo assim, o efeito da
adrenalina.
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DIRENG
6.12- DISPOSITIVOS SONOROS
O SESCINC deve dispor de dispositivos sonoros (alarmes) para um rápido
acionamento dos bombeiros nos casos de emergência.
6.13- TELEFONES
O serviço de salvamento e combate a incêndio deve dispor de telefone
administrativo e um outro para emergências. É recomendado também, a instalação
de telefones ponto a ponto (hot line) com a Torre de Controle.
6.14- COMUNICAÇÃO POR GESTOS
A comunicação por gestos é de grande importância nas situações em que
exista muito barulho e grandes distâncias, que é o caso das operações de
salvamento e combate a incêndio em emergências que envolvem aeronaves.
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DIRENG
7- PLANO DE CONTRAINCÊNDIO DO AERÓDROMO
É um documento que estabelece os procedimentos a serem adotados pela
equipe de bombeiros em cada situação de emergência, garantindo assim, as
condições necessárias para agilizar as ações e otimizar o aproveitamento dos
recursos disponíveis.
A confecção do Plano de Contraincêndio é de responsabilidade do Chefe do
SESCINC, que deverá mantê-lo sempre atualizado. Nele deve conter todos os tipos
de situações de emergência possíveis de acontecer no aeródromo, tais como:
• Acidente aeronáutico dentro e fora do aeródromo;
• Acidente aeronáutico com e sem incêndio;
• Acidente aeronáutico em terra;
• Acidente aeronáutico em água;
• Acidente aeronáutico em local de difícil acesso, e
• Situações de emergência não aeronáuticas.
Todos os bombeiros do aeródromo deverão ter amplo conhecimento do
Plano. Para isto, ele deverá ser divulgado, devendo, inclusive, constituir-se em
disciplina obrigatória a ser ministrada na instrução de rotina do SESCINC.
É necessário que sejam realizados exercícios simulados com o máximo de
freqüência, com o objetivo de:
a) Capacitar os bombeiros a agirem de acordo com os princípios e critérios
pré-estabelecidos, e
b) Capacitar os bombeiros a desenvolverem soluções lógicas e eficientes
para o atendimento às diversas situações de emergência.
Os bombeiros devem conhecer todas as áreas do aeródromo, bem como
todos os percursos pré-definidos para acesso às suas áreas internas e externas,
objetivando o rápido atendimento em qualquer horário e em qualquer tipo de
condição meteorológica.
7.1- EMERGÊNCIAS AERONÁUTICAS
Corresponde às situações de emergências que envolvem aeronaves.
7.1.1- CONDIÇÃO DE SOCORRO
Condição em que a aeronave encontra-se ameaçada por um grave e/ou
iminente perigo.
Na prática, a aeronave possui uma pane grave e tem grandes possibilidades
de se acidentar.
A condição de socorro refere-se também à situação de emergência em que o
acidente aeronáutico é inevitável ou já está consumado.
O piloto da aeronave em condição de socorro acionará a Torre de Controle
emitindo o sinal “MAYDAY MAYDAY MAYDAY”.
7.1.2- CONDIÇÃO DE URGÊNCIA:
Condição que envolve a segurança da aeronave ou de alguma pessoa a
bordo, mas que não requer assistência imediata.
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DIRENG
Na prática, a aeronave possui uma pane, porém o piloto acha que conseguirá
prosseguir sem maiores problemas. A aeronave pode pousar normalmente ou se
acidentar.
O piloto da aeronave em condição de urgência acionará a Torre de Controle
emitindo o sinal “PAN PAN PAN”.
7.1.3- INTERFERÊNCIA ILÍCITA
Condição em que uma aeronave está sob apoderamento ilícito (seqüestro) ou
sob ameaça de bomba.
Na prática, a aeronave está sob interferência ilícita e, dependendo da
evolução dos fatos, ela poderá prosseguir sem maiores problemas ou ocorrer
fatalidades.
É recomendado que a Torre de Controle encaminhe a aeronave para um
ponto de estacionamento isolado. Nos casos em que não exista tal ponto de
estacionamento isolado, ou ele não esteja disponível, é recomendado que a
aeronave seja encaminhada para uma área escolhida de comum acordo com o
órgão de segurança do aeródromo.
7.2- EMERGÊNCIAS NÃO AERONÁUTICAS
Correspondem às situações de emergências que não envolvem aeronaves,
tais como:
a) Incêndio nas edificações da OM;
b) Fogo em mata;
c) Incêndio em veículos;
d) Vítimas de acidentes diversos, etc.
7.3- BALIZAMENTO DE EMERGÊNCIA
Operação a ser realizada quando existe a necessidade de uma aeronave
pousar num aeródromo que se encontra com o sistema de balizamento normal em
pane, ou quando ele não possui balizamento.
O balizamento de emergência consiste na colocação manual de dispositivos
luminosos para demarcar a área de pouso para a aeronave.
Os dispositivos mais utilizados são:
a) Galão de tinta de 3,6 litros
Lata de tinta provida de alça. Nela
colocamos pedras, água, diesel e
estopa. Depois de colocada na
posição, coloca-se um pouco de
gasolina e ateia-se fogo. Quando
acessa, produz excelente
luminosidade e não apaga quando
exposta à chuva.
32
DIRENG
b) Balizamento Luminoso Alimentado por Bateria
Consiste numa Luminária de balizamento portátil
alimentada individualmente por bateria. Ela é provida
de uma estaca metálica que permite fixá-la
rapidamente no terreno. É um dispositivo muito
seguro, pois não utiliza fogo. A equipe de apoio do
helicóptero presidencial brasileiro possui um kit com
este dispositivo para demarcar áreas de pouso.
c) Dispositivo Luminoso (usado pela INFRAERO)
Dispositivo formado por uma estrutura metálica
provida de uma espécie de vela em seu interior,
com dois tubinhos de vidro com líquido inflamável.
Após colocado na posição, é necessário abrir a
estrutura metálica, arrumar o papel que envolve a
vela, sem rasgá-lo, derramar o combustível líquido
na vela (tirar a tampa do tubo ou quebrá-lo) e
acender. Produz uma boa luminosidade, porém
muitos apagam quando exposto à chuva de pouca
intensidade.
33
DIRENG
7.3.1- BALIZAMENTO DE EMERGÊNCIA EM HELIPONTOS
Quando se tratar de um heliponto, a operação de balizamento de emergência
é rápida e facilitada devido ao pequeno espaço ocupado pela área de pouso e
decolagem.
7.3.2- BALIZAMENTO DE EMERGÊNCIA EM PISTAS COM USO DE
DISPOSITIVOS DE ILUMINAÇÃO
Nos casos de pistas de pouso e decolagem, a dificuldade da realização desta
operação é proporcional ao tamanho da pista.
É recomendado que todo material a ser utilizado no balizamento de
emergência fique colocado numa carretinha, pronto para uso (os dispositivos que
necessitam de gasolina, ela só pode ser colocada na hora do uso).
Ao serem acionados, os bombeiros devem percorrer a pista com a viatura de
apoio rebocando a carretinha a partir da cabeceira em uso, colocando os
dispositivos da seguinte maneira:
Local Qtd de Dispositivos
Cabeceira Inicial • 06 (03 de cada lado)
Primeiro Terço da Pista • 01 dispositivo em cada luminária, ou
• 01 dispositivo a cada 50 m
Segundo e Terceiro
Terços da Pista
• Intercalar os dispositivos: 01 luminária
sim, outra não, ou
• 01 dispositivo a cada 100 m
Cabeceira Final • 06 (03 de cada lado)
Para determinarmos a quantidade necessária de dispositivos para o
balizamento de uma pista utilizamos a seguinte fórmula:
Nº de Dispositivos = (2 x C) + 750
75
Onde C = comprimento da pista
34
DIRENG
7.3.3- BALIZAMENTO DE EMERGÊNCIA EM PISTAS COM USO DE VIATURAS
Quando forem utilizadas viaturas para o balizamento de emergência, elas
devem ser dispostas de tal forma que iluminem as marcações das cabeceiras e área
de toque, conforme esquema abaixo:
É recomendado que seja evitado o posicionamento de viaturas em locais
onde elas possam ficar atoladas.
35
DIRENG
8- GLOSSÁRIO
8.1- ÁREA DE TOQUE OU ZONA DE CONTATO
É a parte de uma pista de pouso e decolagem, além da cabeceira, onde se
espera que as aeronaves, pousando, façam o primeiro contato com o solo.
São pares de faixas retangulares demarcadas a cada lado do eixo longitudinal
das pistas pavimentadas que são providas de dispositivos para vôo por instrumento
de precisão de categoria 2, 3 ou 4.
Os pares de faixas serão dispostos com intervalos longitudinais de 150m a
partir da cabeceira, sendo omitidos quando estes pares coincidirem com a
sinalização de ponto de visada ou estiverem situados a menos de 50m desta. A
quantidade de pares utilizada será função da distância entre cabeceiras, conforme
tabela abaixo.
QUANTIDADE DE PARES DE FAIXAS
Distância entre Cabeceiras Qtd de Pares de Faixas
menos de 900m 1
900 a 1200m (exclusive) 2
1200 a 1500m (exclusive) 3
1500 a 2400m (exclusive) 4
2400m ou mais 6
8.2- AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA
São diversos equipamentos destinados a orientar o vôo das aeronaves,
fornecendo indicações precisas ao piloto, para navegação, aproximação e pouso.
8.2.1 AUXÍLIOS RÁDIO À NAVEGAÇÃO, À APROXIMAÇÃO E AO POUSO
a) DME (Distance Measuring Equipment) – Equipamento Medidor de
Distância
É um equipamento destinado a fornecer informações à aeronave que
permitem ao piloto saber a que distância a aeronave se encontra com
relação a esse equipamento, bem localizado nas cartas de navegação
aeronáutica.
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DIRENG
b) ILS (Instrument Landing Sistem) – Sistema de Pouso por Instrumentos
Sistema de aproximação de precisão por instrumentos que proporciona à
aeronave, equipada com o correspondente instrumento de bordo,
orientação segura de alinhamento e ângulo de descida, quando na
aproximação para o pouso, e normalmente é constituído pelos seguintes
componentes:
• Localizer: Localizador de Pista
Tem a finalidade de indicar ao piloto, que a aeronave está direcionada
ao eixo central da pista de pouso.
• Glide Slope: Trajetória de Planeio ou Superfície Eletrônica de Planeio
Tem a finalidade de indicar ao piloto que a aeronave está na trajetória
de planeio adequada.
• Marker Beacon:
São balizadores que servem para balizar o percurso da trajetória de
planeio, situados a distâncias bem determinadas da cabeceira da pista.
São utilizados geralmente 3 balizadores:
- Outer Marker (Marcador Externo);
- Middle Marker (Marcador Médio), e
- Inner Marker (Marcador Interno).
c) NDB (Non Directional Beacon) – Rádio Farol Não Direcional
É um equipamento de auxílio à navegação aérea, que transmite
informações em todas as direções com a finalidade de permitir às
aeronaves localizarem-se, através de marcações direcionais, obtidas do
equipamento de bordo, em relação à estação sintonizada, ou ainda ser
utilizado como referência a procedimentos de aproximação e de pouso por
instrumentos.
d) RADAR (Radio Detection and Range) – Detecção Rádio e Localização
É um equipamento destinado a detectar alvos aéreos ou terrestres, fixos
ou móveis, com a finalidade de identificar alvos, determinar posições,
direções, distâncias, rumos, altitudes, tamanhos, etc. Quando utilizado em
terminais de aeródromos, permite a aproximação, pouso e decolagens em
meio a condições visuais precárias.
e) VDF (Very High Frequency Direction Finder Station)- Estação de
Radiogoniometria em Freqüência Muito Alta – Recalada.
Esse equipamento permite localizar a direção de uma chamada ou
comunicação em VHF, de uma aeronave, permitindo a orientação da
mesma em direção a um Aeródromo.
f) VOR (Very High Frequency Omnidirectional Radio Range) – Rádio Farol
Direcional em Freqüência Muito Alta
É um equipamento que transmite sinais direcionais na faixa de VHF,
destinado a orientar as aeronaves em vôo, informando ao piloto através de
um instrumento no painel, se a aeronave está se aproximando da estação
com a indicação “to”, ou se está se afastando dela, com a indicação
“from”, quando voando no topo da radial selecionada.
37
DIRENG
8.2.2- AUXÍLIOS VISUAIS À APROXIMAÇÃO E AO POUSO
São equipamentos diversos destinados a auxiliar o piloto durante a
aproximação, pouso e orientação em solo em condições visuais e são os seguintes:
a) ALS (Aproach Lighting System) – Sistema de Luzes de Aproximação
É um sistema instalado a partir da cabeceira da pista, estendendo-se no
sentido de seu prolongamento, destinado a emitir luzes brilhantes numa
direção padronizada, permitindo que o piloto, em condições de baixa
visibilidade nas aproximações por instrumentos, alinhe a aeronave com o
prolongamento do eixo central da pista na sua aproximação final para
pouso.
Um sistema de luzes lampejadoras seqüenciadas (FLASHER) pode ser
instalado em conjunto com o ALS, formando o ALSF.
b) ALSF (Aproach Lighting System Flasher) – Sistema de Luzes de
Aproximação Pulsativas
É um ALS equipado com “flasher”, que são luzes de alta intensidade,
acendendo e apagando de uma forma progressiva e cadenciada, em
direção à cabeceira da pista, com a finalidade de auxiliar o posicionamento
das aeronaves para o pouso, quando a visibilidade estiver prejudicada.
c) PAPI (Precision Aproach Path Indicator) – Indicador de Trajetória de
Aproximação de Precisão
É um sistema de auxílio visual constituído por um conjunto de quatro
caixas óticas dispostas de um lado da pista, próximas da cabeceira, sendo
que cada caixa contém indicações luminosos em suas faces, voltadas
para a linha de visada do piloto, orientando-o com relação à trajetória de
planeio ideal, fornecendo indicações que dependerão da altitude da
aeronave.
Aeronave Visualização
demasiadamente baixa todas as caixas com iluminação
Vermelha
ligeiramente baixa uma com iluminação Branca e três com
Vermelha
na trajetória correta duas Brancas e duas Vermelhas
ligeiramente alta ficará três Brancas e uma Vermelha
demasiadamente alta todas com iluminação Branca
OBS 1: Em aeroportos que operam apenas aeronaves de pequeno porte é
usado o sistema com a configuração de apenas duas caixas, recebendo a
designação de APAPI.
OBS 2: Em casos especiais, quando houver necessidade de orientação
para nivelamento de asas de aeronaves, ambos os sistemas (PAPI ou
APAPI) poderão ser instalados com caixas em ambos os lados da pista.
d) VASIS – AVASIS – Visual Approach Slope Indicator System – Sistema
Indicador de Rampa de Aproximação Visual
É um sistema de auxílio visual composto por caixas óticas dispostas
lateralmente ao longo da pista de pouso, que poderão ter um número de
doze ou dezesseis caixas.
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DIRENG
Estas caixas possuem iluminação especial, em cinco níveis de brilho
diferentes, localizada na face da caixa voltada para a linha de visada do
piloto, orientando-o com relação à trajetória de planeio ideal, fornecendo
indicações vermelhas quando a aeronave estiver abaixo da rampa e
brancas quando acima da trajetória ideal e, quando na trajetória ideal,
haverá a coincidência das duas, indicando ao piloto uma tonalidade
Rosada.
Quando houver instalações nos dois lados da pista o sistema é chamado
de VASIS e quando for somente de um lado passa a chamar-se AVASIS.
OBS.: Este sistema está saindo de uso, sendo substituído pelo sistema
PAPI – APAPI.
e) FAROL DE AERÓDROMO – AERODROME BEACON
É um auxílio visual luminoso rotativo, que pode ser percebido a uma longa
distância, em forma de lampejos, destinado a orientar a localização do
aeródromo em operações de aproximação de aeronaves em condições
visuais noturnas.
8.3- CATEGORIA REQUERIDA
A categoria contraincêndio de um aeródromo baseia-se no grau de risco
peculiar do aeródromo, sendo definido pela maior aeronave que nele opera,
determinando assim, o nível de proteção necessário ao aeródromo.
O nível de proteção contraincêndio expressa os recursos humanos e
materiais necessários para efetiva proteção do aeródromo.
Nos aeródromos operados exclusivamente por aeronaves de asas rotativas, a
categoria contraincêndio do aeródromo será representada por uma classificação
alfanumérica correspondente à categoria do maior helicóptero que nele opera.
Quantidades mínimas de agentes extintores por categoria de heliponto de superfície
CATEGORIA
REQUERIDA
Espuma de Eficácia Nível B Agente Complementar
ÁGUA
(litros)
LGE
(litros)
VAZÃO DE
ESPUMA (LPM)
PQ (kg)
VAZÃO DE PQ
(kg)
[1] [2] [3] [4] [5] [6]
H1 500 30 250 23 23
H2 1.000 60 500 45 45
H3 1.600 36 800 90 90
Quantidades mínimas de agentes extintores por categoria de heliponto elevado
CATEGORIA
REQUERIDA
Espuma de Eficácia Nível B Agente Complementar
ÁGUA
(litros)
LGE
(litros)
VAZÃO DE
ESPUMA (LPM)
PQ (kg)
VAZÃO DE
PQ (kg)
[1] [2] [3] [4] [5] [6]
H1 2.500 2.500 250 45 45
H2 5.000 5.000 500 45 45
H3 8.000 8.000 800 45 45
39
DIRENG
Nos aeródromos operados por aviões, a categoria contraincêndio do aeródromo será
representada por uma classificação numérica correspondente à categoria do maior
avião que nele opera.
Quantidades mínimas de agentes extintores por categoria de aeródromo
CATEGORIA
REQUERIDA
Espuma de Eficácia Nível B Agente Complementar
ÁGUA
(litros)
LGE
(litros)
VAZÃO DE
ESPUMA (LPM)
PQ (kg)
VAZÃO DE PQ
(kg/seg)
[1] [2] [3] [4] [5] [6]
1 230 13,8 230 45 2,25
2 670 40,2 550 90 2,25
3 1.200 72 900 135 2,25
4 2.400 144 1.800 135 2,25
5 5.400 324 3.000 180 2,25
6 7.900 474 4.000 225 2,25
7 12.100 726 5.300 225 2,25
8 18.200 1.092 7.200 450 4,50
9 24.300 1.458 9.000 450 4,50
10 32.300 1.878 11.200 450 4,50
8.4- EQUIPAGEM DE CCI
É o número de profissionais requerido para guarnecer, adequadamente, um
Carro Contraincêndio (CCI).
Os novos CCI desenvolvidos a partir de 1998 foram projetados para serem
operados por 03 (três) elementos que, em princípio, deverão ser especialistas
altamente qualificados para as funções.
Assim sendo, a equipagem para um CCI é formada do seguinte modo:
• 01 (um) bombeiro motorista; e
• 02 (dois) auxiliares, que serão os homens de salvamento.
40
DIRENG
9- BIBLIOGRAFIA
1) Cia CI da BASP – Apostila de Segurança de Aeródromos, 1998.
2) DCEA - ICA 100-12 Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo, 2006.
3) ICAO – Anexo 14 de Convenção de Aviação Civil Internacional – Volume I –
Projeto e Operação de Aeródromos - 2004
4) DIRENG - IMA 92-4 Elaboração do Plano de Contraincêndio do Aeródromo,
1987.
5) DIRENG - IMA 92-5 Organização e Funcionamento do Serviço de Salvamento
e Contraincêndio em Aeródromo, 1987.
6) DIRENG - ICA 92-1 Níveis de Proteção Contraincêndio em Aeródromo, 2005.
7) Manual de Manutenção dos Auxílios Luminosos à Aproximação e Ao pouso –
Metrol Equipamento de Sinalização LTDA - RJ
8) WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre Virtual – UTC.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo_Universal_Coordenado
9) WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre Virtual – Fusos Horários.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fuso_hor%C3%A1rio
41
DIRENG
ANEXO A – Código Q
Código Pergunta Resposta ou informação
QAP Está na escuta? Permaneça na escuta ou estou na escuta
QRA Qual o nome da sua estação? O nome da minha estação é...
QRB
A qual distância aproximada você está da minha
estação?
A distância aproximada entre nossas estações
é... milhas náuticas (ou quilômetros)
QRC
Que organização particular (ou administração
estadual) liquida as contas de sua estação?
A liqüidação das contas da minha estação está
sob o encargo da organização particular... (ou da
administração estadual...)
QRD Aonde vai e de onde vem? Vou a... e venho de...
QRE
A que horas pensa chegar a... (ou estar sobre...)
(lugar)
Penso chegar a...(lugar) (ou estar sobre...) às...
hs.
QRG
Qual é minha freqüência exata (ou freqüência
exata de...)?
Sua freqüência exata (ou freqüência exata de...)
é... KHz (ou... MHz).
QRH Minha freqüência varia? Sua freqüência varia.
QRI Como é a tonalidade de minha estação?
A tonalidade de sua estação é:
1. Boa
2. Variável
3. Ruim
QRJ
Quantas chamadas rediotelefônicas você tem para
despachar?
Eu tenho ... chamadas radiotelefônicas para
despachar.
QRK Qual a clareza dos meus sinais (ou de...) ?
A clareza de seus sinais (ou dos sinais de) é:
1. Ruim
2. Pobre
3. Razoável
4. Boa
5. Excelente
QRL Você está ocupado?
Estou ocupado (ou ocupado com...).
Favor não interferir
QRM Está sendo interferido?
Sofre interferência:
1. Nulas
2. Ligeira
3. Moderada
4. Severa
5. Extrema
QRN Está sendo perturbado por estática?
Estou sendo perturbado por estática:
1. Não
2. Ligeiramente
3. Moderadamente
4. Severamente
5. Extremamente
QRO Devo aumentar a potência do transmissor? Aumente a potência do transmissor.
QRP Devo diminuir a potência do transmissor? Diminua a potência do transmissor.
QRQ Devo transmitir mais depressa?
Transmita mais depressa (...palavras por
minuto).
QRR Está pronto para operação automática?
Estou pronto para operação automática.
Transmita à... palavras por minuto.
QRS Devo transmitir mais devagar? Transmita mais devagar (... palavras por
42
DIRENG
minuto).
QRT Devo cessar a transmissão? Cesse a transmissão.
QRU Tem algo para mim? Não tenho nada para você.
QRV Está preparado? Estou preparado.
QRW
Devo avisar a... que você o está chamando em ...
KHz(ou...MHz).
Por favor, avise ... que o estou chamando
em ...KHz(ou ...MHz).
QRX Quando você chamará novamente?
Eu o chamarei novamente às... horas, em
...KHz(ou ...MHz).
QRY
Qual a minha ordem de vez?
(Refere-se a comunicação)
É número ...(ou de acordo com qualquer
indicação)
(Refere-se a comunicação)
QRZ Quem está me chamando?
Você está sendo chamado por ... em... KHz
(ou ... MHz).
QSA
Qual a intensidade de meus sinais(ou dos sinais
de...)?
A intensidade dos seus sinais (ou dos sinais
de...) é:
1. Apenas perceptível
2. Fraca
3. Satisfatória
4. Boa
5. Ótima
QSB A intensidade de meus sinais varia? A intensidade de seus sinais varia.
QSC Sua embarcação é de carga? Minha embarcação é de carga.
QSD Minha manipulação está defeituosa? Sua manipulação está defeituosa.
QSE
Qual o deslocamento estimado da embarcação de
salvamento?
O deslocamento estimado da embarcação de
salvamento é ... (números e unidades).
QSF Você realizou o salvamento?
Eu realizei o salvamento e estou seguindo para a
base ... (com ... pessoas feridas necessitando
ambulância).
QSG Devo transmitir ... telegramas de uma vez? Transmita ... telegramas de uma vez.
QSH
Você é capaz de retornar usando seu equipamento
radiogoniométrico?
Eu sou capaz de retornar usando meu
equipamento radiogoniométrico.
QSI
Não consegui interromper a ... (indicativo de
chamada).
Sua transmissão ou informe que não conseguir
interromper sua transmissão em ...KHz (ou ...
MHz).
QSJ
Qual a taxa a ser cobrada para ... incluindo sua
taxa interna?
A taxa a ser cobrada para ... incluindo a minha
taxa interna é ... francos, ou reais, ou dólares ...
QSK
Pode ouvir-me entre seus sinais, em casa
afirmativo, posso interromper sua transmissão?
Posso ouvi-lo entre meus sinais: pode
interromper minha transmissão.
QSL Pode acusar recebimento? Acuso recebimento.
QSM
Devo repetir o último telegrama que transmiti para
você (ou algum telegrama anterior)?
Repita o último telegrama que você enviou para
mim(ou telegrama(s) número(s)...).
QSN
Escutou-me ou ...(indicativo de chamada) em
...KHz (ou ...MHz)?
Escutei-o ou ...(indicativo de chamada) em
...KHz (ou ...MHz)
QSO
Pode comunicar-me diretamente (ou por
retransmissão) com...?
Posso comunicar-me diretamente (ou por
retransmissão) com... .
QSP Quer retransmitir gratuitamente a ...? Vou retransmitir gratuitamente a... .
QSQ Há médicos a bordo ou ... (nome da pessoa) a Há médicos a bordo ou ... (nome da pessoa) a
43
DIRENG
bordo? bordo.
QSR
Devo repetir a chamada na freqüência de
chamada?
Repita a chamada na freqüência de chamada:
não ouvi você (ou há interferência).
QSS Que freqüência de trabalho você usará?
Usarei a freqüência de trabalho de ...KHz
(normalmente basta indicar os três último
algarismo da freqüência).
QSU
Devo transmitir ou responder nesta freqüência ou
em ...KHz(ou ... MHz) com emissões do tipo...?
Transmita ou responda nesta freqüência ou
em ...KHz(ou ... MHz) com emissões do tipo... .
QSV
Devo transmitir uma série de "v" nesta freqüência
ou em ... KHz(ou ... MHz)?
Transmita uma série de "v" nesta freqüência ou
em ... KHz(ou ... MHz)?
QSW
Vai transmitir nesta freqüência ou em ... KHz
(ou ... MHz) (com emissão do tipo ...)?
Vou transmitir nesta freqüência ou em ... KHz
(ou ... MHz) (com emissão do tipo ...),
QSX
Quer escutar a ... (indicativo de chamada) em ...
KHz ( ou ... MHz)?
Estou escutando a ... (indicativo de chamada)
em ... KHz ( ou ... MHz)?
QSY Devo transmitir em outra freqüência?
Transmita em outra freqüência ou em ... KHz
(ou... MHz).
QSZ
Tenho que transmitir cada palavra ou grupo mais
de uma vez?
Transmita cada palavra ou grupo duas vezes (ou
... vezes).
QTA Devo cancelar o telegrama número ...? Cancele o telegrama número ... .
QTB Concorda com minha contagem de palavras?
Eu não concordo com sua contagem de
palavras; vou pedir a primeira letras ou dígito de
cada palavra ou grupo.
QTC Quantos telegramas para transmitir? Tenho ... telegramas para transmitir (ou para ...).
QTD
O que recolheu o barca ou a aeronave de
salvamento?
... (identificação) recolheu:
1. ... (número) sobreviventes.
2. ... restos de naufrágio.
3. ... (número) de cadáveres
QTE
Qual a minha orientação com relação a você? ou
Qual a minha orientação com relação a ...
(indicativo de chamada)
Sua orientação verdadeira com relação a mim
é... grau as... horas ou
A orientação verdadeira de ...(indicativo de
chamada) com relação a ... (indicativo de
chamada) era de ... grau as ... horas.
QTF
Quer indicar a posição de minha estação de acordo
com as orientações tomadas pelas estações
radiogoniométricas que você controla?
A posição de sua estação de acordo com as
orientações tomadas pelas estações
radiogoniométricas que, eu controlo era ...
latitude, ... longitude, (ou outra indicação de
posição) tipo... às ... horas.
QTG
Quer transmitir dois traços de 10 segundos cada,
seguidos de seu indicativo de chamada
(repetindo ... vezes) em KHz(ou ...MHz)?
Quer pedir dois traços de 10 segundos cada,
seguidos de seu indicativo de chamada
(repetindo ... vezes) em KHz(ou ...MHz)?
Vou transmitir dois traços de 10 segundos cada,
seguidos de seu indicativo de chamada
(repetindo ... vezes) em KHz(ou ...MHz).
Pedi dois traços de 10 segundos cada, seguidos
de seu indicativo de chamada (repetindo ...
vezes) em KHz(ou ...MHz).
QTH
Qual é a sua posição em latitude e longitude (ou
de acordo com qualquer outra indicação)?
Minha posição é ... de latitude, ... de
longitude(ou de acorde com qualquer outra
indicação).
QTI Qual é o seu rumo VERDADEIRO? Meu rumo VERDADEIRO é ... graus.
44
DIRENG
QTJ
Qual a sua velocidade (refere-se à velocidade de
um navio ou aeronave com relação à água ou ar,
respectivamente).
Minha velocidade é de ... nós (ou quilômetros
por horas, ou milhas por hora). (indique a
velocidade de um navio ou aeronave através da
água ou ar, respectivamente).
QTK
Qual a velocidade de sua aeronave com relação à
superfície terrestre?
A velocidade de minha aeronave com relação à
superfície terrestre é ... nós (ou quilômetros por
horas, ou milhas terrestres por hora).
QTL Qual o seu rumo VERDADEIRO? Meu rumo VERDADEIRO é ... graus.
QTM Qual é o seu rumo MAGNÉTICO? Meu rumo MAGNÉTICO é ... graus.
QTN A que horas saiu de ... (lugar)? Saí de ... (lugar) às ... horas.
QTO Já saiu da baía (ou porto)? ou já decolou? Já saí da baía (ou porto) ou já decolei
QTP Vai entrar na baía(ou porto)? ou vai pousar? Vou entrar na baía(ou porto) ou vou pousar.
QTQ
Pode comunicar-se com minha estação por meio
de código internacional de sinais?
Vou comunicar-me com sua estação por meio
de código internacional de sinais.
QTR Qual é a hora certa? A hora certa é ... horas.
QTS
Quer transmitir seu indicativo de chamada para
sintonizar ou para que sua freqüência possa ser
medida agora (ou às ... horas) em ... KHz (ou
MHz)?
Vou transmitir meu indicativo de chamada para
sintonizar ou para que sua freqüência possa ser
medida agora (ou às ... horas) em ... KHz (ou
MHz).
QTT
O sinal de identificação que se segue se sobrepõe
… outra emissão
O sinal de identificação que segue se sobrepõe à
outra emissão.
QTU Qual é o horário de funcionamento de sua estação?
O horário de funcionamento da minha estação
é ... horas.
QTV
Devo fazer escuta por você na freqüência de ...
KHz (ou ... MHz) das ... às ... horas?
Faça escuta por você na freqüência de ... KHz
(ou ... MHz) das ... às ... horas.
QTW Como se encontra os sobrevivente?
Os sobreviventes se encontras em ... condições e
precisam urgentemente ...
QTX
Quer manter sua estação aberta para nova
comunicação comigo até que eu o avise(ou até
às... horas)?
Vou manter minha estação aberta para nova
comunicação com você até que me avise (ou até
ás ... horas)
QTY
Você está seguindo para o lugar do acidente? Caso
afirmativo, quando espera chegar?
Estou seguindo para o lugar do acidente e
espero chegar às ... horas em ... (data).
QTZ Você continua a busca?
Continuo a busca de ... (aeronave, navio,
dispositivo de salvamento, sobreviventes ou
destroços).
QUA Tem notícias de ... (indicativo de chamada)? Envio notícias de ...(indicativo de chamada).
QUB
Pode dar-me na seguinte ordem, informações
sobre: a direção em graus VERDADEIROS e
velocidade do vento na superfície; visibilidade;
condições meteriológicas atuais; quantidade, tipo e
altura das nuvens sobre a superfície em ... (lugar
de observação)?
Envio informações solicitadas: (As unidades
usadas para velocidade e distâncias devem ser
indicadas).
QUC
Qual é o número (ou outra estação) da última
mensagem qe você recebeu de mim ou de ...
(indicativo de chamada)?
O número (ou outra estação) da última
mensagem recebida de você ou de ... (indicativo
de chamada) é ... .
QUD Recebeu o sinal de urgência transmitido por ...
(indicativo de chamada da estação móvel)?
Recebi o sinal de urgência transmitido por ...
(indicativo de chamada da estação móvel) às ...
45
DIRENG
horas.
QUE
Pode usar telefonia tem ... (idioma) por meio de
intérprete, se possível, em quaisquer freqüência?
Posso usar telefonia em ... (idioma) em ... KHz
(ou ... MHz).
QUF
Recebeu o sinal de perigo transmitido por ...
(indicativo de chamada da estação móvel)?
Recebi o sinal de perigo transmitido por ...
(indicativo de chamada da estação móvel)?
QUH
Quer dar-me a pressão barométrica atual ao nível
do mar?
A pressão barométrica atual ao nível do mar é ...
(unidades).
QUI Suas luzes de navegação estão acesas? Minhas luzes de navegação estão acesas
QUJ
Quer indicar o rumo VERDADEIRO para chegar
a você (ou ...)?
O rumo VERDADEIRO para me alcançar
(ou ...) ... graus às ... horas.
QUK
Pode me informar as condições do mar observada
em ... (lugar ou coordenadas)?
O mar em ... (lugar ou coordenadas) está ... .
QUL
Pode me informar as vagas observadas em ...
(lugar ou coordenadas)?
As vagas em ... (lugar ou coordenadas) são ... .
QUM Posso recomeçar tráfego normal? Pode começar tráfego normal.
QUN
Solicito às embarcações que se encontram em
minhas proximidades imediatas ou (nas
proximidades de ... latitude e ... longitude) ou (nas
proximidades de ... ) favor indicar rumo
VERDADEIRO e velocidade.
Minha posição, rumo VERDADEIRO e
velocidade são ... .
QUO
Devo efetuar busca de:
1. aeronave
2. navio
3. embarcação de salvamento nas
proximidades de ... latitude, ... longitude
(ou de acordo com qualquer outra
indicação) ?
Efetue busca de:
1. aeronave
2. navio
3. embarcação de salvamento nas
proximidades de ... latitude, ... longitude
(ou de acordo com qualquer outra
indicação).
QUP
Quer indicar sua posição por meio de:
1. refletores
2. rastro de fumaça
3. sinais pirotécnicos?
Estou indicando minha posição por meio de:
1. refletores
2. rastro de fumaça
3. sinais pirotécnicos?
QUQ
Devo orientar meu refletor quase verticalmente
para uma nuvem, piscando se possível e, caso
aviste sua aeronave, dirigir o facho contra o vento
e sobre a água (ou solo) para facilitar seu pouso?
Por favor, orientar seu refletor quase
verticalmente para uma nuvem, piscando se
possível e, caso aviste sua aeronave, dirigir o
facho contra o vento e sobre a água (ou solo)
para facilitar meu pouso.
QUR
Os sobreviventes:
1. Receberam equipamentos salva-vidas?
2. Foram recolhidos por embarcação de
salvamento?
3. Foram encontrados por grupo de
salvamento de terra?
Os sobreviventes:
1. Receberam equipamentos salva-vidas?
2. Foram recolhidos por embarcação de
salvamento?
3. Foram encontrados por grupo de
salvamento de terra.
QUS
Você avistou sobreviventes ou destroços? Em caso
afirmativo, em que posição?
Avistei:
1. sobreviventes na água;
2. sobreviventes em balsas;
3. destroços na latitude ..., longitude ... (ou
de acordo com qualquer outra
informação).
QUT Foi marcado o local do acidente? A posição do acidente está marcada por:
46
DIRENG
1. balsa flamígena ou fumígena;
2. bóia;
3. produto corante;
4. ... (especificar qualquer outro sinal)
QUU
Devo dirigir o navio ou aeronave para minha
posição?
Dirija o navio ou aeronave (indicativo de
chamada)?
1. para sua posição transmitindo seu
indicativo de chamada e traços longos
em ... KHz (ou ... MHz);
2. transmitindo em ... KHz (ou MHz) o
rumo verdadeiro para chegar a você.
QUW
Você está na área de busca designada como ...
nome da zona ou latitude e longitude) ?
Estou na área de busca (designação).
QUY
Foi marcada a posição da embarcação de
salvamento?
A posição da embarcação de salvamento foi
marcada às ... horas por:
1. baliza flamígena;
2. bóia;
3. produto corante;
4. ...(especificar qualquer outro sinal).
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Q"
47
DIRENG
TABELA DE CONVERSÃO DE UNIDADES
PARA CONVERTER
SÍMBOLO
MULTIPLICAR
POR
SÍMBOLO
PARA OBTER
GRANDEZA PARA OBTER DIVIDIR POR PARA CONVERTER
COMPRIMENTO
Metros
Polegadas
Quilômetros
m
“
Km
3,281
25,4
0,6214
ft
mm
mile
Pés
Milímetros
Milhas
ÁREA
Alqueire Do Norte
Alqueire Mineiro
Alqueire Paulista
Ares
Hectares
Quilômetros Quadrados
Quilômetros Quadrados
Quadra Quadrada
Quadra
-
-
-
a
ha
Km²
Km²
-
-
27,255
48.400
24.200
100
10.000
0,3861
100
17.424
132
m²
m²
m²
m²
m²
miles²
Ha
m²
m
Metros Quadrados
Metros Quadrados
Metros Quadrados
Metros Quadrados
Metros Quadrados
Milhas Quadradas
Hectares
Metros quadrados
Metros
VOLUME
Litros
Litros
Metros Cúbicos
Metros Cúbicos
Metros Cúbicos
L
L
m³
M³
M³
0,264
0,0353
264,17
35,31
1000
Us/gal
ft/cu
Us/gal
ft/cu
L
Galões Americanos
Pés Cúbicos
Galões Americanos
Pés Cúbicos
Litros
VAZÃO
Litros Por Segundo
Litros Por Minuto
Litros Por Hora
Litros Por Segundo
Litros Por Minuto
Metros Cúbicos P/Hora
Metros Cúbicos P/Hora
Metros Cúbicos P/Hora
L/s
L/min.
L/h
L/s
L/min.
M³/h
M³/h
M³/h
3.600
0,0353
0,00059
15,85
0,264
0,59
4,403
1.000
L/h
ft/cu/min.
ft/cu/min.
gal/min.
gal/min.
ft/cu/min.
gal/min.
L/h
Litros por Hora
Pés Cúbicos por Minuto
Pés Cúbicos por Minuto
Galões por Minuto
Galões por Minuto
Pés Cúbicos por Minuto
Galões por Minuto
Litros/hora
PRESSÃO
Atmosferas
Metros De Coluna D’agua
Metros De Coluna D’agua
Libras Por Polegada Quadrada
Quilogramas Por Centímetro Quadrado
Quilogramas Por Centímetro Quadrado
Bar
Mega Pascal
Mega Pascal
Mega Pascal
atm.
mca
mca
Lb/Pol.² (PSI)
Kg/cm²
Kg/cm²
Bar
MPa
MPa
MPa
1,033
3,284
0,1
0,703
14,22
10
10,197
10
101,9716
10,1971
Kg/cm²
ft
Kg/cm²
mca
Lb/Pol²(PSI)
mca
mca
bar
mca
Kg/cm²
Quilogramas p/centímetro Quadrado
Pés
Quilogramas p/centímetro Quadrado
Metros de Coluna D’água
Libra por polegada Quadrada
Metros de Coluna D’água
Metros de Coluna D’água
Bar
Metros de Coluna D’água
Quilogramas p/centímetro Quadrado
PESO Libras
Quilogramas
Lb
Kg
0,4536
2,2045
Kg
Lb
Quilogramas
Libras
VELOCIDADE
Metros Por Segundo
Metros Por Segundo
Metros Por Minuto
Quilômetros Por Hora
Quilômetros Por Hora
M/s
M/s
M/min.
Km/h
Km/h
3,281
3,6
0,03728
0,91134
0,27778
ft/sec.
Kg/h
mile/h
ft/sec.
m/s
Kilometros por hora
Milhas por hora
Pés por Segundo
Metros por Segundo
TEMPERATURA Graus Celsius + 32
Graus Celsius + 273
ºC
ºC
1,8
1,0
ºF
ºK
Graus Farenheit
Graus Kelvin
48

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Apostila proteo e segurana de aerdromos - 2012

  • 1. DIRENG APOSTILA: Proteção e Segurança de Aeródromos RESPONSABILIDADE TÉCNICA: Diretoria de Engenharia da Aeronáutica - DIRENG (DP-31) DATA DE ATUALIZAÇÃO: 18 de março de 2012 TELEFONES: (21) 2106-9494 ou 2106-9497 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1- Conhecer o Serviço de Salvamento e Contraincêndio do Aeródromo (Cn); 2- Conhecer e identificar as principais áreas, instalações e equipamentos de um aeródromo (Cn); 3- Conhecer os sistemas de comunicações existentes num aeródromo (Cn); 4- Identificar a importância do Plano Contraincêndio do Aeródromo (Cn) 1
  • 2. DIRENG SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 04 2. AERÓDROMO.......................................................................................................... 04 3. SERVIÇO DE SALVAMENTO E COMBATE A INCÊNDIO (SESCINC)....... 05 3.1 ATIVIDADE OPERACIONAL PRINCIPAL........................................................ 05 3.2 ATIVIDADES OPERACIONAIS ACESSÓRIAS.................................................. 05 3.3 ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS..................................................................... 05 3.4 ÁREA DE ATUAÇÃO.............................................................................................. 06 3.5 TEMPO-RESPOSTA................................................................................................ 06 3.6 VIATURAS OPERACIONAIS................................................................................ 07 3.7 EQUIPE OPERACIONAL....................................................................................... 10 4 ÁREAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE UM AERÓDROMO......... 11 4.1 PÁTIO DE AERONAVES........................................................................................ 11 4.2 PISTA DE POUSO E DECOLAGEM..................................................................... 11 4.3 CABECEIRA DE PISTA.......................................................................................... 11 4.4 PISTA DE TÁXI........................................................................................................ 13 4.5 BALIZAMENTO DE PISTA.................................................................................... 13 4.6 BARRA DE PARADA............................................................................................... 13 4.7 BIRUTA...................................................................................................................... 14 4.8 CIRCUITO DE TRÁFEGO PADRÃO.................................................................... 15 4.9 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA.................................................................... 16 4.10 TORRE DE CONTROLE......................................................................................... 16 4.11 TERMINAL DE PASSAGEIROS............................................................................ 16 4.12 TERMINAL DE CARGA AÉREA.......................................................................... 16 4.13 DEPÓSITO DE COMBUSTÍVEL........................................................................... 17 4.14 CASA DE FORÇA.................................................................................................... 17 5 ÁREAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE UM HELIPONTO............ 18 5.1 CONSTITUIÇÃO DE UM HELIPONTO............................................................... 18 5.2 DIMENSÕES DE UM HELIPONTO...................................................................... 18 5.3 IDENTIFICAÇÃO DE UM HELIPONTO............................................................. 20 5.4 CAPACIDADE DE UM HELIPONTO................................................................... 20 5.5 INDICADOR DE SUPERFÍCIES DE APROXIMAÇÃO E SAÍDA.................... 20 5.6 HELIPONTOS EM HOSPITAIS............................................................................. 21 5.7 BIRUTA...................................................................................................................... 21 5.8 BALIZAMENTO LUMINOSO................................................................................ 21 5.9 ÁREA PERIFÉRICA E CERCA.............................................................................. 23 5.10 GRADE DE PROTEÇÃO......................................................................................... 23 6 COMUNICAÇÕES.................................................................................................... 24 6.1 EQUIPAMENTO DE RÁDIO COMUNICAÇÃO................................................. 24 6.2 ALFABETO INTERNACIONAL............................................................................ 24 6.3 NÚMEROS................................................................................................................. 24 6.4 CÓDIGO Q................................................................................................................. 25 6.5 HORAS....................................................................................................................... 25 6.6 TEMPO UNIVERSAL COORDENADO................................................................ 26 6.7 FRASEOLOGIA........................................................................................................ 27 6.8 USO DO RÁDIO........................................................................................................ 27 6.9 SILÊNCIO RÁDIO.................................................................................................... 28 2
  • 3. DIRENG 6.10 SINAIS LUMINOSOS EMITIDOS PELA TORRE.............................................. 29 6.11 DISPOSITIVOS SONOROS..................................................................................... 29 6.12 SISTEMAS DE AUTO-FALANTES........................................................................ 29 6.13 TELEFONES.............................................................................................................. 29 6.13 COMUNICAÇÃO POR GESTOS........................................................................... 30 7 PLANO CONTRAINCÊNDIO DO AERÓDROMO.............................................. 28 7.1 EMERGÊNCIAS AERONÁUTICAS...................................................................... 28 7.2 EMERGÊNCIAS NÃO AERONÁUTICAS............................................................ 29 7.3 BALIZAMENTO DE EMERGÊNCIA.................................................................... 29 8 GLOSSÁRIO.............................................................................................................. 33 9 BIBLIOGRAFIA........................................................................................................ 37 ANEXO....................................................................................................................... 38 3
  • 4. DIRENG 1- INTRODUÇÃO Toda mudança de ambiente de trabalho necessita de uma adaptação. Pois o novo “habitat” profissional poderá influir decisivamente no seu desempenho. Assim, com a finalidade de auxiliar na efetivação desta mudança, elaboramos o presente trabalho na expectativa de proporcionar ao futuro bombeiro de aeródromo, as condições mínimas para um bom desempenho nesta nova fase de sua vida profissional. 2- AERÓDROMO Área definida sobre a terra ou água, destinada à chegada, partida e movimentação de aeronaves. Quando o aeródromo é exclusivo para operação de helicópteros, recebe a denominação de heliponto. Quando aeródromo, dotado de instalações e facilidades para apoio de operações de aeronaves, embarque e desembarque de pessoas e cargas, se torna público, recebe a denominação de aeroporto. No caso dos aeródromos exclusivos para operação de helicópteros, heliporto. 4
  • 5. DIRENG 3- SERVIÇO DE SALVAMENTO E COMBATE A INCÊNDIO (SESCINC) Os SESCINC dos aeródromos do COMAER são os Elos do Sistema de Contraincêndio (SISCON) responsáveis pela execução das atividades operacionais e administrativas estabelecidas pela Diretoria de Engenharia (DIRENG), que é o Órgão Central do SISCON. 3.1- ATIVIDADE OPERACIONAL PRINCIPAL O Salvamento de Vidas Humanas envolvidas em acidentes ou incidentes aeronáuticos. 3.2- ATIVIDADES OPERACIONAIS ACESSÓRIAS Correspondem às situações de emergência envolvendo vítimas e incêndios que, sem prejuízo da atividade principal, quando possível e conveniente, poderão ser atendidas pelos SESCINC, tais como: a) Auxiliar no combate a incêndio dentro da Organização Militar (em edificações, veículos, equipamentos, em áreas verdes, etc.); b) Retirada de objetos e animais das pistas e pátios; c) Outras atividades operacionais julgadas adequadas pelo Chefe do SESCINC OBS: Os incêndios nas cercanias da Organização Militar (OM), onde o fogo ameace suas edificações ou possa interferir nas atividades do vôo poderão ser atendidos, desde que autorizado pela autoridade competente prevista no plano de contraincêndio do SESCINC. 3.3- ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS Correspondem a todas as atividades administrativas necessárias ao funcionamento de um SESCINC de um aeródromo, tais como: a) Inspeção, manutenção e controle dos equipamentos e dispositivos de proteção contraincêndio das edificações da OM; b) Manutenção, controle e estocagem dos materiais, equipamentos de salvamento e combate a incêndio; c) Controle e estocagem dos agentes extintores; d) Manutenção e controle das viaturas; e) Instrução de formação e reciclagem; f) Plano de contraincêndio; g) Administração e controle de pessoal; e h) Outras atividades administrativas julgadas adequadas pelo Chefe do SESCINC 5
  • 6. DIRENG 3.4- ÁREA DE ATUAÇÃO Após realizar um estudo da localização de 254 casos de acidentes em pousos e decolagens no período de 1970 a 1984, a ICAO (International Civil Aviation Organization ou Organização de Aviação Civil Internacional – OACI) estabeleceu que os SESCINC devam estar preparados para atuar em uma área até uma distância de 08 (oito) km em torno do centro geométrico do aeródromo. Um mapa de grade demarcando a área de atuação de 8 Km e outro da área do aeródromo, deverão ser colocados nas viaturas e na sala de comunicações. Estas áreas deverão ser familiar aos bombeiros do aeródromo, e nelas deverão ser previstos os itinerários de acessos mais adequados às viaturas do SESCINC. 3.5- TEMPO-RESPOSTA É o período compreendido entre o acionamento do SESCINC e a aplicação de espuma pelo(s) primeiro(s) CCI que intervenha(m) em uma emergência aeronáutica, com capacidade(s) para aplicar, no mínimo, 50% do regime de descarga requerido para o aeródromo. O tempo-resposta, em condições ótimas de visibilidade e de superfície, partindo o CCI da SCI ou do Posto Avançado de Contraincêndio, não deve exceder à 3 (três) minutos até a cabeceira mais distante ou qualquer outra parte da área de movimento de aeronaves. Entende-se por condições ótimas de visibilidade e de superfície o período diurno, com boa visibilidade, sem chuvas e realizadas em vias de tráfego normal e livre de obstáculos. Quaisquer outros CCI que sejam necessários para aplicação de agentes extintores requeridos para a categoria do aeródromo deverão chegar ao local com intervalo não superior a 4 (quatro) minutos, a partir do acionamento do SESCINC, para que a aplicação dos agentes extintores possa ser contínua. Os acionamentos para verificação de tempo-resposta devem ser efetuados com conhecimento prévio do efetivo, devendo ser cronometrados desde o momento do acionamento do SESCINC até a chegada ao local determinado e lançamento de água pelo canhão superior por cada um dos CCI em linha. 6
  • 7. DIRENG 3.6- VIATURAS OPERACIONAIS 3.6.1- CARRO CONTRAINCÊNDIO – CCI São veículos especialmente projetados para dar suporte às atividades de prevenção, salvamento e combate a incêndio em aeronaves. São classificados em dois tipos. a) CCI tipo Agentes Combinados – AC DESIGNAÇÃO ÁGUA (l) PÓ QUÍMICO (kg) AC-1 400 a 800 exclusive 100 AC-2 800 a 1.200 exclusive 100 AC-3 1.200 a 2.000 exclusive 100 AC-4 2.000 a 3.000 exclusive 204 b) CCI tipo Ataque Principal – AP DESIGNAÇÃO ÁGUA (l) PÓ QUÍMICO (kg) AP-1 3.000 a 5.000 exclusive 100 AP-2 5.000 a 9.000 exclusive 100 AP-3 9.000 a 11.000 exclusive 204 AP-4 11.000 a 15.140 exclusive 204 AP-5 15.140 a 18.900 exclusive 204 AP-6 18.900 a 22.710 exclusive 204 AP-7 22.710 ou mais 204 AC-1 LAND ROVER 700 LITROS AC-3 CIMASA – 1200 Litros AC-3 CIMASA 1500 Litros AC-3 RONTAN 1500 LITROS 7
  • 8. DIRENG 3.6.1.1- CCI tipo Aerotransportável Veículo concebido para ser transportado em aeronave C-130 para os aeródromos que necessitam de uma complementação da proteção contraincêndio durante um curto período (realização de manobras, missões, etc). 3.6.2- CARRO DE RESGATE E SALVAMENTO –CRS Veículo dotado de superestrutura específica, destinado a apoiar as atividades operacionais de resgate e salvamento em aeronaves e outras emergências contempladas no Plano de Contraincêndio do aeródromo. AP-2 ROSENBAUER BÚFALO – 5700 LITROS AP-2 ROSENBAUER PANTHER – 5700 LITROS CRS LAND ROAVER CRS IVECO AP-2A ROSENBAUER AEROTRANSPORTÁVEL – 5800 LITROS 8
  • 9. DIRENG 3.6.3- CARRO DE APOIO AO CHEFE DE EQUIPE -CACE (COMANDO) Veículo de médio porte e mobilização rápida, provido de equipamentos básicos de salvamento, destinado a transportar o chefe de equipe do SESCINC, quando em atendimento aos procedimentos operacionais listados no Plano Contraincêndio de Aeródromo e Plano de Emergência de Aeródromo; 3.6.4- CARRO AUTO BOMBA TANQUE – ABT Veículo de apoio destinado a prover abastecimento de água aos CCI no local do acidente ou nas suas imediações. Também são indicados para a realização de combate a incêndio em situações de emergências não aeronáuticas. 3.6.5- VEÍCULO LIMPA PISTAS Veículo de apoio destinado à realização da limpeza de pátio e pistas. 10.000 Litros 5.000 Litros Carro Limpa Pistas - CLP Varredeira 9
  • 10. DIRENG 3.7- EQUIPE OPERACIONAL Todo pessoal designado para compor as equipes operacionais dos SESCINC deverá ser selecionado e qualificado de acordo com as legislações da DIRENG. 3.7.1- CHEFE DE EQUIPE DOS BOMBEIROS O Chefe de Equipe é o responsável pela coordenação de todas as atividades da equipe de bombeiros no local do sinistro. Ele deverá possuir vasto conhecimento tático operacional e ser capaz de liderar sua equipe, de forma a conseguir o melhor rendimento. Ele deverá adotar os procedimentos descritos no Plano de Contraincêndio do Aeródromo, implementando, caso necessário, outros procedimentos inerentes ao desdobramento da própria situação de emergência. OBS: Em aeródromos de grande porte (categoria contraincêndio requerida 8, 9 e 10), a função de Auxiliar do Chefe de Equipe poderá ser adotada pelo SESCINC. 3.7.2- MOTORISTA OPERADOR DE CARRO CONTRAINCÊNDIO (CCI) Possui a missão de grande abrangência e responsabilidade, pois ele é o responsável por conduzir a equipe até o local da emergência, efetuar o posicionamento do CCI com segurança para realizar a intervenção e utilizar o canhão monitor cujo comando está localizado no interior da cabina. O canhão monitor é o principal equipamento de combate ao fogo da viatura. Os demais equipamentos dos CCI (sistema de PQ, mangotinhos, mangueiras para lançamento de espuma e extintores portáteis) são considerados como recursos adicionais e complementares devendo ser utilizados eventualmente. 3.7.3- AUXILIARES DE CCI Aos auxiliares caberá outra missão de grande importância: realizar o salvamento das vítimas utilizando os equipamentos de salvamento disponíveis. 3.7.4- OBSERVADOR E COMUNICAÇÕES Elemento responsável por observar a movimentação de aeronaves no aeródromo e operar o sistema de comunicações do SESCINC. 3.7.5- MOTORISTA DO CARRO DE RESGATE E SALVAMENTO (CRS) Possui também uma missão de grande abrangência e responsabilidade, pois ele é o responsável por conduzir a equipe até o local da emergência e efetuar o posicionamento do CRS com segurança. Ele também deve ser qualificado para desempenhar as atividades de resgate e salvamento. 3.7.6- LIDER DA EQUIPE DE RESGATE Profissional qualificado para desempenhar as atividades de resgate e salvamento, designado para chefiar a equipe de resgate. 3.7.7- SOCORRISTAS Profissional qualificado para desempenhar as atividades de resgate e salvamento, atuando sob a supervisão do Líder. 10
  • 11. DIRENG 4- ÁREAS, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE UM AERÓDROMO Para os efeitos operacionais, destacaremos as principais áreas, instalações e equipamentos de um aeródromo. 4.1- PÁTIO DE AERONAVES Área definida, em um aeródromo terrestre, destinada a abrigar as aeronaves para fins de embarque ou desembarque de passageiros, carga ou descarga, reabastecimento, estacionamento ou manutenção. 4.2- PISTA DE POUSO E DECOLAGEM Área retangular definida em um aeródromo terrestre, devidamente sinalizada, preparada para o pouso e decolagem de aeronaves. Pode ser de asfalto, concreto, terra ou grama. São construídas em função do vento predominante na região. 4.3- CABECEIRA DE PISTA Denominação dada às extremidades das pistas de pouso e decolagem. São identificadas por números que indicam sua posição em função do Norte Magnético. Esta numeração corresponde ao ângulo expresso na bússola, arredondado para o mais próximo múltilpo de 10. Ela será pintada na cabeceira oposta ao ângulo da bússola, sem o último algarismo, de modo que, uma aeronave alinhada com o eixo da pista, será conduzida para o rumo expresso pela numeração da cabeceira. OBS: Por vezes a designação numérica de uma pista muda. Isto ocorre devido ao fato do Norte magnético ser variável. Ele nunca está fixo, e pode variar para leste ou oeste. Estas variações levam anos para acontecerem e existem locais mais sensíveis a essas mudanças magnéticas. A aeronave vai para: ANV indo para 90º ANV indo para 210º Cabeceiras opostas ao ângulo da bússola Cabeceiras opostas ao ângulo da bússola 11
  • 12. DIRENG A denominação da pista em uso utilizada pelo Órgão de Controle é feita em função da cabeceira em uso. Isto significa que: PISTA CABECEIRA EM USO DENOMINAÇÃO DA PISTA 09 - 27 09 Pista 09 09 - 27 27 Pista 27 03 - 21 21 Pista 21 03 - 21 03 Pista 03 Quando um aeródromo possui duas ou três pistas paralelas, abaixo da numeração da cabeceira será colocada uma letra complementando sua identificação, conforme quadro abaixo. Pista Esquerda (Left) Pista Central (Center) Pista Direita (Right) L C R 12
  • 13. DIRENG 4.4- PISTA DE TÁXI Via definida em um aeródromo terrestre, devidamente sinalizada, destinada a proporcionar ligação entre as áreas do aeródromo. 4.5- BALIZAMENTO DE PISTAS Sistema de iluminação constituído de luminárias instaladas em pequenos suportes (pilones), distribuídas nas laterais das pistas de táxi, pista de pouso / decolagem e nas cabeceiras. Elas permitem a localização das pistas e seus limites (inicio, laterais e fim). Na pista de pouso e decolagem elas ficam distanciadas, no máximo, 60 m umas das outras. Local Cor da Luminária Pista de Táxi Azul Pista de Pouso e Decolagem Branca Últimos 600m pode ser Amarela Cabeceiras Inicio da Pista – Verde Fim da Pista – Vermelha OBS: As luminárias de cabeceira são instaladas simetricamente à esquerda e à direita do eixo central da pista. 4.6- BARRA DE PARADA Área demarcada nas pistas de táxi (pintura e/ou luzes de sinalização de cor vermelha, embutidas na pista) que indica o ponto mais próximo da pista de pouso, no qual os bombeiros podem posicionar suas viaturas para aguardar, em segurança, o pouso da aeronave em emergência. Quando tais marcas não existirem ou não forem visíveis, as viaturas devem ser posicionadas de acordo com a tabela abaixo: Comprimento da Pista Distância da Lateral da Pista Menor que 900 m 30 m Maior que 900 m 50 m 13
  • 14. DIRENG 4.7- BIRUTA Equipamento destinado a indicar a direção do vento. Normalmente, as aeronaves pousam e decolam contra o vento. Porém, em determinados momentos, para selecionar a cabeceira da pista por onde a aeronave deve pousar ou decolar, o Órgão de Controle de Tráfego Aéreo considera também: - os circuitos de tráfego do aeródromo; - a velocidade do vento na superfície; - o tipo de aeronave; - o comprimento das pistas, e - os auxílios à navegação aérea que existem no aeródromo. Quando o vento na superfície for de velocidade inferior a 10 km/h (6 nós), qualquer cabeceira pode ser utilizada. O mesmo princípio para designação da numeração das cabeceiras de pistas é utilizado para indicar a direção do vento, porém de maneira inversa, ou seja, a direção do vento é expressa pelo valor do ângulo da bússola que indica a sua origem. O Vento vem de: Vento 70º Vento 210º 14
  • 15. DIRENG 4.8- CIRCUITO DE TRÁFEGO PADRÃO São as trajetórias específicas que devem ser seguidas pelas aeronaves que evoluam nas imediações de um aeródromo. O circuito de tráfego padrão é efetuado a uma altura entre 300m (1000 pés) a 450m (1500 pés) sobre a elevação do aeródromo e todas as curvas realizadas pela esquerda. Os elementos básicos de um circuito de tráfego padrão são: - Perna contra o vento Trajetória de vôo paralela à pista em uso, no sentido do pouso. - Perna de través Trajetória de vôo perpendicular à pista em uso, compreendida entre a perna contra o vento e a perna do vento. - Perna do vento Trajetória de vôo paralela à pista em uso, no sentido contrário ao pouso. - Perna base Trajetória de vôo perpendicular à pista em uso, compreendida entre a perna do vento e a reta final. - Reta final Trajetória de vôo no sentido do pouso e no prolongamento do eixo da pista, compreendida entre a perna base e a cabeceira da pista em uso. 15
  • 16. DIRENG 4.9- AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA Para uma perfeita e segura operação de aeronaves, os aeródromos são dotados de sistemas e equipamentos de auxílio às operações de pouso e decolagem, sendo que a maioria fica localizada ao longo das pistas. Porém, quase todos esses equipamentos são alimentados por energia elétrica, fato que representa um fator de risco a mais nos casos em que uma aeronave se acidenta saindo da pista abalroando esses equipamentos. 4.10- TORRE DE CONTROLE (TWR - DO INGLÊS TOWER) Em alguns casos também chamada de ATC (Air Trafic Control). É o órgão destinado a realizar: • Controle de pousos e decolagens; • Controle de movimentação (veículos e pessoas) nas pistas e pátios de aeronaves, e • Acionamento de emergências aeronáuticas. 4.11- TERMINAL DE PASSAGEIROS (TPS) Local dotado de instalações específicas onde o passageiro efetua o embarque e desembarque de uma aeronave. Nos aeródromos públicos, dependendo do seu porte, existe desde pequenos comércios até grandes centros comerciais, com potencial de acontecer situações de emergência equiparadas às de uma pequena, média ou grande cidade. 4.12- TERMINAL DE CARGA AÉREA (TECA) Local (área aberta ou edificação), especificamente delimitado para o recebimento, guarda, armazenagem, controle, movimentação e entrega da carga transportada ou a transportar por via aérea. Como muitos produtos perigosos são transportados por aeronaves (existe legislação pertinente), existe potencial de ocorrer uma situação de emergência envolvendo tais produtos. 16
  • 17. DIRENG 4.13- DEPÓSITO DE COMBUSTÍVEL DE AVIAÇÃO Local provido de instalações, tanques, equipamentos e edificações de administração e manutenção, com a finalidade de receber, armazenar e distribuir combustíveis de aviação. 4.14- CASA DE FORÇA (KF) Local destinado a receber energia elétrica da empresa fornecedora, transformá-la (reduzi-la) e fornecê-la à todas as áreas do aeródromo. Nela estão os painéis de distribuição e podem estar localizados também, os sistemas geradores de emergência (geradores movidos a motor a combustão ou conjunto de baterias). 17
  • 18. DIRENG 5- ÁREAS, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE UM HELIPONTO Para os efeitos operacionais específicos de um aeródromo estabelecido por um heliponto, destacaremos as suas principais áreas, instalações e equipamentos. 5.1- CONSTINTUIÇÃO DE UM HELIPONTO Basicamente, um heliponto é constituído de: a) Área de Pouso e Decolagem - Área do heliponto onde o helicóptero pousa e decola. b) Área de Toque - Área situada no centro da área de pouso e decolagem, na qual é recomendado o toque de helicóptero ao pousar. Ela será circular se a área de pouso e decolagem for circular, e será quadrada, se a área de pouso e decolagem for quadrada ou retangular. 5.2- DIMENSÕES DE UM HELIPONTO As dimensões das áreas de pouso e decolagem, assim como da área de toque, são em função da dimensão “B” (comprimento do maior helicóptero), que irá operar no heliponto. 5.2.1- DIMENSÃO DA ÁREA DE TOQUE Conforme o formato da área de toque, será exigido: a) área quadrada - lado igual a 1 B b) área circular - diâmetro igual a 1 B. OBS: Se o maior helicóptero possuir comprimento menor que 12 m, o valor considerado para B será de 12 m. 5.2.2- DIMENSÃO DA ÁREA DE POUSO E DECOLAGEM Conforme o formato da área de pouso e decolagem, será exigido: a) área quadrada - lado = 1,5 B (no mínimo) b) área retangular - lado menor = - lado maior = 1,5 B (no mínimo) 2,0 B (no mínimo) c) área circular - diâmetro = 2,0 B (no mínimo) 18
  • 20. DIRENG 5.3- IDENTIFICAÇÃO DE UM HELIPONTO O heliponto será identificado por uma letra colocada no centro da área de toque, dentro de um triângulo equilátero com o vértice pintado (fechado) apontado para o Norte Magnético (NM), que indicará o seu tipo de uso (público, privado ou militar). A letra é pintada orientada para o NM. P - Particular ou Privado M - Militar H - Público 5.4- CAPACIDADE DE UM HELIPONTO A capacidade de um heliponto é expressa por um número situado na área de toque, à direita do vértice pintado (fechado) do triângulo que possui a mesma orientação da letra. Ele indica o peso máximo (toneladas) que seu piso resiste. As frações de tonelada deverão ser arredondadas para o número inteiro inferior mais próximo. 5.5- INDICADOR DE SUPERFÍCIES DE APROXIMAÇÃO E SAÍDA (RAMPAS) As superfícies de Aproximação e Saída (rampas) são as trajetórias livres de obstáculos que serve para a aeronave se aproximar ou sair de um heliponto. Essas indicações visuais são representadas por setas pintadas à direita das rampas. OBS: Os helipontos que não possuem obstáculos ao seu redor são circulares. Devido a isso, sua área de pouso não possui indicação visual das superfícies de Aproximação e de Saída, pois todo seu entorno pode ser utilizado sem restrições. Vértice Fechado Norte Magnético - MN 20
  • 21. DIRENG 5.6- HELIPONTOS EM HOSPITAIS Nos helipontos em Hospitais, usa-se a mesma forma de marcação prevista para os helipontos em geral, devendo o triângulo ser substituído por uma cruz pintada em vermelho fosforescente. A letra H será sempre utilizada nestes helipontos, quer sejam públicos, privados ou militares. O número indicativo da tonelagem é pintado no lado superior direito da cruz, orientado para o Norte Magnético. 5.7- BIRUTA Da mesma forma que as pistas de pouso e decolagem, os helipontos necessitam de uma biruta instalada em sua proximidade, em local que fique fora das rampas de aproximação e saída. E se houver operação noturna, ela deve ser iluminada. 5.8- BALIZAMENTO LUMINOSO Para operações noturnas é necessária a existência de luzes indicadoras dos limites da área de pouso e das obstruções existentes em torno da área de pouso e decolagem. As áreas de pouso são claramente sinalizadas, com o objetivo de distinguí-las de outras onde não são permitidas operações de helicópteros. Isto tem especial importância nos helipontos situados em aeroportos. As luzes deverão ser amarelas, distribuídas em torno da área de pouso configurando seus limites, colocadas o mais próximo possível do solo, de forma tal, que fique visível pelos pilotos e não haja risco de danos aos helicópteros ou às lâmpadas, durante as manobras de pouso e decolagem. 21
  • 22. DIRENG Área de Pouso e Decolagem Balizamento Quadrada ou Retangular Cada lado será sinalizado por um número ímpar de luminárias, nunca inferior a 5, distanciadas, no máximo, 5 metros uma das outras. Circular As luminárias serão distribuídas ao longo da circunferência com espaçamento máximo de 5 metros entre elas. 22
  • 23. DIRENG 5.9- ÁREA PERIFÉRICA E CERCA É sempre oportuno, mas não imprescindível, a existência de uma área ou faixa periférica, livre de obstáculos, envolvendo a área de pouso, correspondendo a no mínimo ¼ da dimensão “B” do helicóptero, mas nunca inferior a 3 metros, com o objetivo de constituir uma zona de segurança. Em helipontos situados ao nível do solo, além dessa faixa, é recomendável que haja uma cerca de segurança, de 1 metro de altura, circundando os limites da área periférica, com o objetivo de evitar que animais ou pessoas estranhas entrem na área de pouso. 5.10- GRADES DE PROTEÇÃO Os helipontos elevados deverão possuir grades de proteção nas laterais da área de pouso e decolagem. Elas devem ser instaladas de modo que a sua parte superior fique abaixo da superfície da área de toque. 23
  • 24. DIRENG 6- COMUNICAÇÕES Todos os órgãos e setores que fazem parte do sistema de segurança do aeródromo deverão possuir um sistema de comunicação eficiente e bilateral, além dos sinais de alarme que se fizerem necessário. 6.1- EQUIPAMENTO DE RÁDIO COMUNICAÇÃO A existência de equipamentos de rádio comunicação eficientes é um dos fatores principais para o bom êxito das atividades operacionais. Os rádios devem ser testados diariamente e toda vez que se fizer necessário. 6.2- ALFABETO INTERNACIONAL O Alfabeto Fonético Internacional dever ser utilizado quando for necessário transmitir prefixos de aeronaves, soletrar, em radiotelefonia, nomes próprios, abreviaturas de serviço e palavras de pronúncia duvidosa. Letra Pronúncia Letra Pronúncia Letra Pronúncia A – ALFA AL fa J – JULIET JÚ lieti S – SIERRA si É rra B – BRAVO BRA vo K – KILO KÍ lo T – TANGO TÂN go C – CHARLIE CHÁR li L – LIMA LÍ ma U – UNIFORM IÚ niformi D – DELTA DÉL ta M – MIKE MÁI ki V – VICTOR VÍ kitor E – ECHO É co N – NOVEMBER no VÊM bêr W – WHISKEY UÍS ki F – FOXTROT FÓX troti O – OSCAR ÓS car X – EX RAY ÉX rei G – GOLF GÔL fi P – PAPA PÁ pa Y – YANKEE IÂN ki H – HOTEL Ó tel Q – QUEBEC que BÉ qui Z – ZULU zu LÚ I – INDIA ÍN dia R – ROMEO RÔ meu NOTA: A sílaba tônica é a sublinhada. 6.3- NÚMEROS Com exceção dos milhares redondos, todos os números serão transmitidos enunciando-se cada algarismo separadamente. Número Pronúncia Número Pronúncia Número Pronúncia 1 UNO 5 CINCO 9 NOVE 2 DOIS 6 MEIA 0 ZERO 3 TRÊS 7 SETE 4 QUATRO 8 OITO 24
  • 25. DIRENG Os milhares redondos serão enunciados transmitindo-se cada algarismo correspondente ao número de milhares, seguido da palavra MIL. Ex: 10 - UNO ZERO 5.000 - CINCO MIL 75 - SETE CINCO 11.000 - UNO UNO MIL 100 - UNO ZERO ZERO 25.000 - DOIS CINCO MIL 587 - CINCO OITO SETE 38.146 - TRÊS OITO UNO QUATRO MEIA Os números que contenham fração decimal serão pronunciados conforme prescrito acima, enunciando-se a palavra DECIMAL em lugar da vírgula. Ex: 118,1 - UNO UNO OITO DECIMAL UNO 117,9 - UNO UNO SETE DECIMAL NOVE 260,6 - DOIS MEIA ZERO DECIMAL MEIA 6.4- CÓDIGO Q Devido ao fato de seu uso freqüente, o DECEA, através da ICA 100-12, estabeleceu que o código “Q”, por ter se tornado parte da terminologia aeronáutica, poderá ser usado quando proporcionar uma alternativa mais adequada a frases longas e complexas. O código Q (Anexo A) deverá ser transmitido pronunciando-se cada letra em forma não fonética. Ex: QAP Na Escuta ? QRV Está Preparado ? QSV Você Realizou o Salvamento ? 6.5- HORAS Quando for necessário transmitir horas pela radiofonia, é necessário fazê-lo de maneira completa. EX: Hora Emissão 09:20 - ZERO NOVE DOIS ZERO 16:43 - UNO MEIA QUATRO TRÊS Quando a atividade se inicia e termina dentro da mesma hora, somente os minutos podem ser transmitido. EX: Hora Emissão 09:20 - DOIS ZERO 16:43 - QUATRO TRÊS 25
  • 26. DIRENG 6.6- TEMPO UNIVERSAL COORDENADO – UTC (Universal Time Coordinated) Também chamado de horário ZULÚ. Expressa a hora do fuso horário de referência (Greenwich), a partir do qual são calculados todos os horários do mundo. Esse horário pode ser transmitido de duas maneiras: 08:20 - ZERO OITO DOIS ZERO UTC 08:20 - ZERO OITO DOIS ZERO ZULÚ Quando a equipe de bombeiros pode receber informações com horário expresso em UTC (ou ZULÚ). Para sabermos qual Horário Local que corresponde ao horário ZULÚ informado, é necessário saber em qual fuso horário está localizada a cidade em que nos encontramos, para então, fazermos a conversão. Assim teremos: Hora UTC Cidade Fuso Horário da Cidade Horário Local 09:00 Z Rio de Janeiro - 3 06:00 PAPA 09:00 Z Manaus - 4 05:00 QUEBEC 09:00 Z Fernando de Noronha - 2 07:00 OSCAR Percebam que o horário local recebe a designação da letra do fuso horário onde está localizada a cidade. 26
  • 27. DIRENG OBS: Durante o horário de verão, é necessário somar 1 hora aos fusos horário das cidades que adotaram este horário, assim teremos: Hora UTC Cidade com Horário de Verão Fuso Horário da Cidade Horário Local 09:00 Z Rio de Janeiro - 3 +1 = -2 07:00 PAPA 09:00 Z Manaus - 4 +1 = -3 06:00 QUEBEC 6.7- FRASEOLOGIA A fraseologia é um procedimento estabelecido com o objetivo de assegurar a uniformidade das comunicações radiotelefônicas, reduzir ao mínimo o tempo de transmissão das mensagens, ocupando o menor tempo possível a freqüência e proporcionar comunicações claras e concisas, fazendo com que os outros entendam o que é falado utilizando-se de poucas palavras. Durante as comunicações, é necessário manter a disciplina, utilizando sempre palavras e expressões que possam garantir melhor compreensão nas transmissões radiotelefônicas. Assim, devemos evitar o uso de palavras e expressões: a) Cujas pronúncias possam causar interpretações diversas. Ex.: medicozinho, etc. b) Cuja semelhança fonética possa gerar confusão no entendimento. Ex.: Aguardar com decolar, afirmativo com negativo, etc. c) Também não se deve usar palavras que sejam vazias de significado. Ex.: ahhh..., éé... 6.8- O USO DO RÁDIO Primeiro chamamos com quem desejamos falar; nos identificamos em seguida e aguardamos a resposta. Quando escutarmos a resposta, prosseguiremos com a mensagem. As seguintes mensagens emanadas dos órgãos de controle de tráfego aéreo (TWR), além de outras, deverão ser cotejadas (repetidas) totalmente: a) autorizações para entrar ou cruzar a pistas ou pátios de aeronaves; e b) informação do local da emergência. 27
  • 28. DIRENG Exemplo de fraseologia usada entre um CCI e a TWR: TWR de Guarulhos – Torre Guarulhos CCI – Faísca 05 Faísca: Torre Guarulhos, Torre Guarulhos, é o Faísca 05. Torre: Faísca 05, Torre Guarulhos na sua escuta. Faísca: 05 na “U”, solicita autorização para cruzar as duas pistas via “BB”. Torre: Autorizado cruzar primeira pista, aguarde na “BB” para cruzamento. Faísca: Ciente, autorizado cruzamento da primeira e aguardar na “BB”. Faísca: Torre Guarulhos, 05 informa pista livre, aguardando na “BB”. Torre: Ciente 05, após a decolagem do Bandeirante, está livre o cruzamento da pista. Faísca: Ciente. Após decolagem do bandeirante, livre cruzamento. Faísca: Torre Guarulhos, 05 informa pista livre, grato. Torre: Ciente. Exemplo de fraseologia usada entre um CCI e o SESCINC: Torre de Observação do SESCINC – Observação Bombeiro CCI – Faísca Comando CCI: Observação Bombeiro, Observação Bombeiro, Faísca Comando OBS: Comando, Observação na sua escuta CCI: Cheque rádio OBS: Clareza cinco, intensidade cinco. Já que falamos em Clareza e Intensidade, vamos explicar: Clareza: É a NÃO existência de estática (chiados) na mensagem. Intensidade: É o Volume da mensagem. Para efeito de cheque rádio, as duas informações variam de 1 (um) à 5 (cinco), onde 5 corresponde a 100 % de nitidez e volume. Clareza Intensidade / Volume 1 Ininteligível Muito Baixo 2 Inteligível por Vezes Baixo 3 Inteligível com Dificuldade Regular 4 Inteligível Bom 5 Perfeitamente Inteligível Excelente Quando se faz um cheque rádio e a resposta é 5/5 (cinco barra cinco), significa que o primeiro número indica clareza e o segundo número a intensidade. 6.9- SILÊNCIO RÁDIO Ao ser acionada uma emergência, é necessário que os operadores que não estejam envolvidos com emergência, mantenham o Silêncio Rádio, com a finalidade de deixar o canal livre para a comunicação entre os bombeiros. 28
  • 29. DIRENG 6.10- SINAIS LUMINOSOS EMITIDOS PELA TORRE DE CONTROLE (TWR) A Torre de Controle (TWR) possui uma pistola de sinais luminosos que emitem feixes luminosos na cor selecionada pelo controlador de vôo (verde, vermelha ou branca) como meio de comunicar-se com aeronaves ou viaturas com equipamento rádio em pane. O alcance normal das pistolas de sinais luminosos é de 5 Km durante o dia, e de 15 Km durante a noite, considerando-se boas condições de tempo e visibilidade. Quando estiver transitando pelas pistas e ocorrer pane de rádio, o motorista deve posicionar a sua viatura de frente para a Torre de Controle e piscar alternadamente farol alto e baixo, até obter a resposta luminosa da Torre. A partir daí, todo o deslocamento deve ser feito com constante observância para TWR. COR E TIPO DE SINAL EMETIDO PELA TWR PESSOAS E VEÍCULOS VERDE CONTÍNUO NÃO APLICÁVEL VERDE INTERMITENTE LIVRE CRUZAR A PISTA OU DESLOCAR NA PISTA DE TÁXI VERMELHA CONTÍNUA MANTENHA A POSIÇÃO VERMELHA INTERMITENTE SAIA DA PISTA DE POUSO OU DA PISTA DE TÁXI BRANCA INTERMITENTE REGRESSE AO ESTACIONAMENTO VERMELHO PIROTÉRICO NÃO APLICÁVEL 6.11- SISTEMA DE AUTO FALANTES A existência de sistema de alto-falantes, além de facilitar as comunicações internas, permite alertar a equipe operacional, antes do acionamento das sirenes, por ocasião de um acionamento antecipado, diminuindo assim, o efeito da adrenalina. 29
  • 30. DIRENG 6.12- DISPOSITIVOS SONOROS O SESCINC deve dispor de dispositivos sonoros (alarmes) para um rápido acionamento dos bombeiros nos casos de emergência. 6.13- TELEFONES O serviço de salvamento e combate a incêndio deve dispor de telefone administrativo e um outro para emergências. É recomendado também, a instalação de telefones ponto a ponto (hot line) com a Torre de Controle. 6.14- COMUNICAÇÃO POR GESTOS A comunicação por gestos é de grande importância nas situações em que exista muito barulho e grandes distâncias, que é o caso das operações de salvamento e combate a incêndio em emergências que envolvem aeronaves. 30
  • 31. DIRENG 7- PLANO DE CONTRAINCÊNDIO DO AERÓDROMO É um documento que estabelece os procedimentos a serem adotados pela equipe de bombeiros em cada situação de emergência, garantindo assim, as condições necessárias para agilizar as ações e otimizar o aproveitamento dos recursos disponíveis. A confecção do Plano de Contraincêndio é de responsabilidade do Chefe do SESCINC, que deverá mantê-lo sempre atualizado. Nele deve conter todos os tipos de situações de emergência possíveis de acontecer no aeródromo, tais como: • Acidente aeronáutico dentro e fora do aeródromo; • Acidente aeronáutico com e sem incêndio; • Acidente aeronáutico em terra; • Acidente aeronáutico em água; • Acidente aeronáutico em local de difícil acesso, e • Situações de emergência não aeronáuticas. Todos os bombeiros do aeródromo deverão ter amplo conhecimento do Plano. Para isto, ele deverá ser divulgado, devendo, inclusive, constituir-se em disciplina obrigatória a ser ministrada na instrução de rotina do SESCINC. É necessário que sejam realizados exercícios simulados com o máximo de freqüência, com o objetivo de: a) Capacitar os bombeiros a agirem de acordo com os princípios e critérios pré-estabelecidos, e b) Capacitar os bombeiros a desenvolverem soluções lógicas e eficientes para o atendimento às diversas situações de emergência. Os bombeiros devem conhecer todas as áreas do aeródromo, bem como todos os percursos pré-definidos para acesso às suas áreas internas e externas, objetivando o rápido atendimento em qualquer horário e em qualquer tipo de condição meteorológica. 7.1- EMERGÊNCIAS AERONÁUTICAS Corresponde às situações de emergências que envolvem aeronaves. 7.1.1- CONDIÇÃO DE SOCORRO Condição em que a aeronave encontra-se ameaçada por um grave e/ou iminente perigo. Na prática, a aeronave possui uma pane grave e tem grandes possibilidades de se acidentar. A condição de socorro refere-se também à situação de emergência em que o acidente aeronáutico é inevitável ou já está consumado. O piloto da aeronave em condição de socorro acionará a Torre de Controle emitindo o sinal “MAYDAY MAYDAY MAYDAY”. 7.1.2- CONDIÇÃO DE URGÊNCIA: Condição que envolve a segurança da aeronave ou de alguma pessoa a bordo, mas que não requer assistência imediata. 31
  • 32. DIRENG Na prática, a aeronave possui uma pane, porém o piloto acha que conseguirá prosseguir sem maiores problemas. A aeronave pode pousar normalmente ou se acidentar. O piloto da aeronave em condição de urgência acionará a Torre de Controle emitindo o sinal “PAN PAN PAN”. 7.1.3- INTERFERÊNCIA ILÍCITA Condição em que uma aeronave está sob apoderamento ilícito (seqüestro) ou sob ameaça de bomba. Na prática, a aeronave está sob interferência ilícita e, dependendo da evolução dos fatos, ela poderá prosseguir sem maiores problemas ou ocorrer fatalidades. É recomendado que a Torre de Controle encaminhe a aeronave para um ponto de estacionamento isolado. Nos casos em que não exista tal ponto de estacionamento isolado, ou ele não esteja disponível, é recomendado que a aeronave seja encaminhada para uma área escolhida de comum acordo com o órgão de segurança do aeródromo. 7.2- EMERGÊNCIAS NÃO AERONÁUTICAS Correspondem às situações de emergências que não envolvem aeronaves, tais como: a) Incêndio nas edificações da OM; b) Fogo em mata; c) Incêndio em veículos; d) Vítimas de acidentes diversos, etc. 7.3- BALIZAMENTO DE EMERGÊNCIA Operação a ser realizada quando existe a necessidade de uma aeronave pousar num aeródromo que se encontra com o sistema de balizamento normal em pane, ou quando ele não possui balizamento. O balizamento de emergência consiste na colocação manual de dispositivos luminosos para demarcar a área de pouso para a aeronave. Os dispositivos mais utilizados são: a) Galão de tinta de 3,6 litros Lata de tinta provida de alça. Nela colocamos pedras, água, diesel e estopa. Depois de colocada na posição, coloca-se um pouco de gasolina e ateia-se fogo. Quando acessa, produz excelente luminosidade e não apaga quando exposta à chuva. 32
  • 33. DIRENG b) Balizamento Luminoso Alimentado por Bateria Consiste numa Luminária de balizamento portátil alimentada individualmente por bateria. Ela é provida de uma estaca metálica que permite fixá-la rapidamente no terreno. É um dispositivo muito seguro, pois não utiliza fogo. A equipe de apoio do helicóptero presidencial brasileiro possui um kit com este dispositivo para demarcar áreas de pouso. c) Dispositivo Luminoso (usado pela INFRAERO) Dispositivo formado por uma estrutura metálica provida de uma espécie de vela em seu interior, com dois tubinhos de vidro com líquido inflamável. Após colocado na posição, é necessário abrir a estrutura metálica, arrumar o papel que envolve a vela, sem rasgá-lo, derramar o combustível líquido na vela (tirar a tampa do tubo ou quebrá-lo) e acender. Produz uma boa luminosidade, porém muitos apagam quando exposto à chuva de pouca intensidade. 33
  • 34. DIRENG 7.3.1- BALIZAMENTO DE EMERGÊNCIA EM HELIPONTOS Quando se tratar de um heliponto, a operação de balizamento de emergência é rápida e facilitada devido ao pequeno espaço ocupado pela área de pouso e decolagem. 7.3.2- BALIZAMENTO DE EMERGÊNCIA EM PISTAS COM USO DE DISPOSITIVOS DE ILUMINAÇÃO Nos casos de pistas de pouso e decolagem, a dificuldade da realização desta operação é proporcional ao tamanho da pista. É recomendado que todo material a ser utilizado no balizamento de emergência fique colocado numa carretinha, pronto para uso (os dispositivos que necessitam de gasolina, ela só pode ser colocada na hora do uso). Ao serem acionados, os bombeiros devem percorrer a pista com a viatura de apoio rebocando a carretinha a partir da cabeceira em uso, colocando os dispositivos da seguinte maneira: Local Qtd de Dispositivos Cabeceira Inicial • 06 (03 de cada lado) Primeiro Terço da Pista • 01 dispositivo em cada luminária, ou • 01 dispositivo a cada 50 m Segundo e Terceiro Terços da Pista • Intercalar os dispositivos: 01 luminária sim, outra não, ou • 01 dispositivo a cada 100 m Cabeceira Final • 06 (03 de cada lado) Para determinarmos a quantidade necessária de dispositivos para o balizamento de uma pista utilizamos a seguinte fórmula: Nº de Dispositivos = (2 x C) + 750 75 Onde C = comprimento da pista 34
  • 35. DIRENG 7.3.3- BALIZAMENTO DE EMERGÊNCIA EM PISTAS COM USO DE VIATURAS Quando forem utilizadas viaturas para o balizamento de emergência, elas devem ser dispostas de tal forma que iluminem as marcações das cabeceiras e área de toque, conforme esquema abaixo: É recomendado que seja evitado o posicionamento de viaturas em locais onde elas possam ficar atoladas. 35
  • 36. DIRENG 8- GLOSSÁRIO 8.1- ÁREA DE TOQUE OU ZONA DE CONTATO É a parte de uma pista de pouso e decolagem, além da cabeceira, onde se espera que as aeronaves, pousando, façam o primeiro contato com o solo. São pares de faixas retangulares demarcadas a cada lado do eixo longitudinal das pistas pavimentadas que são providas de dispositivos para vôo por instrumento de precisão de categoria 2, 3 ou 4. Os pares de faixas serão dispostos com intervalos longitudinais de 150m a partir da cabeceira, sendo omitidos quando estes pares coincidirem com a sinalização de ponto de visada ou estiverem situados a menos de 50m desta. A quantidade de pares utilizada será função da distância entre cabeceiras, conforme tabela abaixo. QUANTIDADE DE PARES DE FAIXAS Distância entre Cabeceiras Qtd de Pares de Faixas menos de 900m 1 900 a 1200m (exclusive) 2 1200 a 1500m (exclusive) 3 1500 a 2400m (exclusive) 4 2400m ou mais 6 8.2- AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA São diversos equipamentos destinados a orientar o vôo das aeronaves, fornecendo indicações precisas ao piloto, para navegação, aproximação e pouso. 8.2.1 AUXÍLIOS RÁDIO À NAVEGAÇÃO, À APROXIMAÇÃO E AO POUSO a) DME (Distance Measuring Equipment) – Equipamento Medidor de Distância É um equipamento destinado a fornecer informações à aeronave que permitem ao piloto saber a que distância a aeronave se encontra com relação a esse equipamento, bem localizado nas cartas de navegação aeronáutica. 36
  • 37. DIRENG b) ILS (Instrument Landing Sistem) – Sistema de Pouso por Instrumentos Sistema de aproximação de precisão por instrumentos que proporciona à aeronave, equipada com o correspondente instrumento de bordo, orientação segura de alinhamento e ângulo de descida, quando na aproximação para o pouso, e normalmente é constituído pelos seguintes componentes: • Localizer: Localizador de Pista Tem a finalidade de indicar ao piloto, que a aeronave está direcionada ao eixo central da pista de pouso. • Glide Slope: Trajetória de Planeio ou Superfície Eletrônica de Planeio Tem a finalidade de indicar ao piloto que a aeronave está na trajetória de planeio adequada. • Marker Beacon: São balizadores que servem para balizar o percurso da trajetória de planeio, situados a distâncias bem determinadas da cabeceira da pista. São utilizados geralmente 3 balizadores: - Outer Marker (Marcador Externo); - Middle Marker (Marcador Médio), e - Inner Marker (Marcador Interno). c) NDB (Non Directional Beacon) – Rádio Farol Não Direcional É um equipamento de auxílio à navegação aérea, que transmite informações em todas as direções com a finalidade de permitir às aeronaves localizarem-se, através de marcações direcionais, obtidas do equipamento de bordo, em relação à estação sintonizada, ou ainda ser utilizado como referência a procedimentos de aproximação e de pouso por instrumentos. d) RADAR (Radio Detection and Range) – Detecção Rádio e Localização É um equipamento destinado a detectar alvos aéreos ou terrestres, fixos ou móveis, com a finalidade de identificar alvos, determinar posições, direções, distâncias, rumos, altitudes, tamanhos, etc. Quando utilizado em terminais de aeródromos, permite a aproximação, pouso e decolagens em meio a condições visuais precárias. e) VDF (Very High Frequency Direction Finder Station)- Estação de Radiogoniometria em Freqüência Muito Alta – Recalada. Esse equipamento permite localizar a direção de uma chamada ou comunicação em VHF, de uma aeronave, permitindo a orientação da mesma em direção a um Aeródromo. f) VOR (Very High Frequency Omnidirectional Radio Range) – Rádio Farol Direcional em Freqüência Muito Alta É um equipamento que transmite sinais direcionais na faixa de VHF, destinado a orientar as aeronaves em vôo, informando ao piloto através de um instrumento no painel, se a aeronave está se aproximando da estação com a indicação “to”, ou se está se afastando dela, com a indicação “from”, quando voando no topo da radial selecionada. 37
  • 38. DIRENG 8.2.2- AUXÍLIOS VISUAIS À APROXIMAÇÃO E AO POUSO São equipamentos diversos destinados a auxiliar o piloto durante a aproximação, pouso e orientação em solo em condições visuais e são os seguintes: a) ALS (Aproach Lighting System) – Sistema de Luzes de Aproximação É um sistema instalado a partir da cabeceira da pista, estendendo-se no sentido de seu prolongamento, destinado a emitir luzes brilhantes numa direção padronizada, permitindo que o piloto, em condições de baixa visibilidade nas aproximações por instrumentos, alinhe a aeronave com o prolongamento do eixo central da pista na sua aproximação final para pouso. Um sistema de luzes lampejadoras seqüenciadas (FLASHER) pode ser instalado em conjunto com o ALS, formando o ALSF. b) ALSF (Aproach Lighting System Flasher) – Sistema de Luzes de Aproximação Pulsativas É um ALS equipado com “flasher”, que são luzes de alta intensidade, acendendo e apagando de uma forma progressiva e cadenciada, em direção à cabeceira da pista, com a finalidade de auxiliar o posicionamento das aeronaves para o pouso, quando a visibilidade estiver prejudicada. c) PAPI (Precision Aproach Path Indicator) – Indicador de Trajetória de Aproximação de Precisão É um sistema de auxílio visual constituído por um conjunto de quatro caixas óticas dispostas de um lado da pista, próximas da cabeceira, sendo que cada caixa contém indicações luminosos em suas faces, voltadas para a linha de visada do piloto, orientando-o com relação à trajetória de planeio ideal, fornecendo indicações que dependerão da altitude da aeronave. Aeronave Visualização demasiadamente baixa todas as caixas com iluminação Vermelha ligeiramente baixa uma com iluminação Branca e três com Vermelha na trajetória correta duas Brancas e duas Vermelhas ligeiramente alta ficará três Brancas e uma Vermelha demasiadamente alta todas com iluminação Branca OBS 1: Em aeroportos que operam apenas aeronaves de pequeno porte é usado o sistema com a configuração de apenas duas caixas, recebendo a designação de APAPI. OBS 2: Em casos especiais, quando houver necessidade de orientação para nivelamento de asas de aeronaves, ambos os sistemas (PAPI ou APAPI) poderão ser instalados com caixas em ambos os lados da pista. d) VASIS – AVASIS – Visual Approach Slope Indicator System – Sistema Indicador de Rampa de Aproximação Visual É um sistema de auxílio visual composto por caixas óticas dispostas lateralmente ao longo da pista de pouso, que poderão ter um número de doze ou dezesseis caixas. 38
  • 39. DIRENG Estas caixas possuem iluminação especial, em cinco níveis de brilho diferentes, localizada na face da caixa voltada para a linha de visada do piloto, orientando-o com relação à trajetória de planeio ideal, fornecendo indicações vermelhas quando a aeronave estiver abaixo da rampa e brancas quando acima da trajetória ideal e, quando na trajetória ideal, haverá a coincidência das duas, indicando ao piloto uma tonalidade Rosada. Quando houver instalações nos dois lados da pista o sistema é chamado de VASIS e quando for somente de um lado passa a chamar-se AVASIS. OBS.: Este sistema está saindo de uso, sendo substituído pelo sistema PAPI – APAPI. e) FAROL DE AERÓDROMO – AERODROME BEACON É um auxílio visual luminoso rotativo, que pode ser percebido a uma longa distância, em forma de lampejos, destinado a orientar a localização do aeródromo em operações de aproximação de aeronaves em condições visuais noturnas. 8.3- CATEGORIA REQUERIDA A categoria contraincêndio de um aeródromo baseia-se no grau de risco peculiar do aeródromo, sendo definido pela maior aeronave que nele opera, determinando assim, o nível de proteção necessário ao aeródromo. O nível de proteção contraincêndio expressa os recursos humanos e materiais necessários para efetiva proteção do aeródromo. Nos aeródromos operados exclusivamente por aeronaves de asas rotativas, a categoria contraincêndio do aeródromo será representada por uma classificação alfanumérica correspondente à categoria do maior helicóptero que nele opera. Quantidades mínimas de agentes extintores por categoria de heliponto de superfície CATEGORIA REQUERIDA Espuma de Eficácia Nível B Agente Complementar ÁGUA (litros) LGE (litros) VAZÃO DE ESPUMA (LPM) PQ (kg) VAZÃO DE PQ (kg) [1] [2] [3] [4] [5] [6] H1 500 30 250 23 23 H2 1.000 60 500 45 45 H3 1.600 36 800 90 90 Quantidades mínimas de agentes extintores por categoria de heliponto elevado CATEGORIA REQUERIDA Espuma de Eficácia Nível B Agente Complementar ÁGUA (litros) LGE (litros) VAZÃO DE ESPUMA (LPM) PQ (kg) VAZÃO DE PQ (kg) [1] [2] [3] [4] [5] [6] H1 2.500 2.500 250 45 45 H2 5.000 5.000 500 45 45 H3 8.000 8.000 800 45 45 39
  • 40. DIRENG Nos aeródromos operados por aviões, a categoria contraincêndio do aeródromo será representada por uma classificação numérica correspondente à categoria do maior avião que nele opera. Quantidades mínimas de agentes extintores por categoria de aeródromo CATEGORIA REQUERIDA Espuma de Eficácia Nível B Agente Complementar ÁGUA (litros) LGE (litros) VAZÃO DE ESPUMA (LPM) PQ (kg) VAZÃO DE PQ (kg/seg) [1] [2] [3] [4] [5] [6] 1 230 13,8 230 45 2,25 2 670 40,2 550 90 2,25 3 1.200 72 900 135 2,25 4 2.400 144 1.800 135 2,25 5 5.400 324 3.000 180 2,25 6 7.900 474 4.000 225 2,25 7 12.100 726 5.300 225 2,25 8 18.200 1.092 7.200 450 4,50 9 24.300 1.458 9.000 450 4,50 10 32.300 1.878 11.200 450 4,50 8.4- EQUIPAGEM DE CCI É o número de profissionais requerido para guarnecer, adequadamente, um Carro Contraincêndio (CCI). Os novos CCI desenvolvidos a partir de 1998 foram projetados para serem operados por 03 (três) elementos que, em princípio, deverão ser especialistas altamente qualificados para as funções. Assim sendo, a equipagem para um CCI é formada do seguinte modo: • 01 (um) bombeiro motorista; e • 02 (dois) auxiliares, que serão os homens de salvamento. 40
  • 41. DIRENG 9- BIBLIOGRAFIA 1) Cia CI da BASP – Apostila de Segurança de Aeródromos, 1998. 2) DCEA - ICA 100-12 Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo, 2006. 3) ICAO – Anexo 14 de Convenção de Aviação Civil Internacional – Volume I – Projeto e Operação de Aeródromos - 2004 4) DIRENG - IMA 92-4 Elaboração do Plano de Contraincêndio do Aeródromo, 1987. 5) DIRENG - IMA 92-5 Organização e Funcionamento do Serviço de Salvamento e Contraincêndio em Aeródromo, 1987. 6) DIRENG - ICA 92-1 Níveis de Proteção Contraincêndio em Aeródromo, 2005. 7) Manual de Manutenção dos Auxílios Luminosos à Aproximação e Ao pouso – Metrol Equipamento de Sinalização LTDA - RJ 8) WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre Virtual – UTC. http://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo_Universal_Coordenado 9) WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre Virtual – Fusos Horários. http://pt.wikipedia.org/wiki/Fuso_hor%C3%A1rio 41
  • 42. DIRENG ANEXO A – Código Q Código Pergunta Resposta ou informação QAP Está na escuta? Permaneça na escuta ou estou na escuta QRA Qual o nome da sua estação? O nome da minha estação é... QRB A qual distância aproximada você está da minha estação? A distância aproximada entre nossas estações é... milhas náuticas (ou quilômetros) QRC Que organização particular (ou administração estadual) liquida as contas de sua estação? A liqüidação das contas da minha estação está sob o encargo da organização particular... (ou da administração estadual...) QRD Aonde vai e de onde vem? Vou a... e venho de... QRE A que horas pensa chegar a... (ou estar sobre...) (lugar) Penso chegar a...(lugar) (ou estar sobre...) às... hs. QRG Qual é minha freqüência exata (ou freqüência exata de...)? Sua freqüência exata (ou freqüência exata de...) é... KHz (ou... MHz). QRH Minha freqüência varia? Sua freqüência varia. QRI Como é a tonalidade de minha estação? A tonalidade de sua estação é: 1. Boa 2. Variável 3. Ruim QRJ Quantas chamadas rediotelefônicas você tem para despachar? Eu tenho ... chamadas radiotelefônicas para despachar. QRK Qual a clareza dos meus sinais (ou de...) ? A clareza de seus sinais (ou dos sinais de) é: 1. Ruim 2. Pobre 3. Razoável 4. Boa 5. Excelente QRL Você está ocupado? Estou ocupado (ou ocupado com...). Favor não interferir QRM Está sendo interferido? Sofre interferência: 1. Nulas 2. Ligeira 3. Moderada 4. Severa 5. Extrema QRN Está sendo perturbado por estática? Estou sendo perturbado por estática: 1. Não 2. Ligeiramente 3. Moderadamente 4. Severamente 5. Extremamente QRO Devo aumentar a potência do transmissor? Aumente a potência do transmissor. QRP Devo diminuir a potência do transmissor? Diminua a potência do transmissor. QRQ Devo transmitir mais depressa? Transmita mais depressa (...palavras por minuto). QRR Está pronto para operação automática? Estou pronto para operação automática. Transmita à... palavras por minuto. QRS Devo transmitir mais devagar? Transmita mais devagar (... palavras por 42
  • 43. DIRENG minuto). QRT Devo cessar a transmissão? Cesse a transmissão. QRU Tem algo para mim? Não tenho nada para você. QRV Está preparado? Estou preparado. QRW Devo avisar a... que você o está chamando em ... KHz(ou...MHz). Por favor, avise ... que o estou chamando em ...KHz(ou ...MHz). QRX Quando você chamará novamente? Eu o chamarei novamente às... horas, em ...KHz(ou ...MHz). QRY Qual a minha ordem de vez? (Refere-se a comunicação) É número ...(ou de acordo com qualquer indicação) (Refere-se a comunicação) QRZ Quem está me chamando? Você está sendo chamado por ... em... KHz (ou ... MHz). QSA Qual a intensidade de meus sinais(ou dos sinais de...)? A intensidade dos seus sinais (ou dos sinais de...) é: 1. Apenas perceptível 2. Fraca 3. Satisfatória 4. Boa 5. Ótima QSB A intensidade de meus sinais varia? A intensidade de seus sinais varia. QSC Sua embarcação é de carga? Minha embarcação é de carga. QSD Minha manipulação está defeituosa? Sua manipulação está defeituosa. QSE Qual o deslocamento estimado da embarcação de salvamento? O deslocamento estimado da embarcação de salvamento é ... (números e unidades). QSF Você realizou o salvamento? Eu realizei o salvamento e estou seguindo para a base ... (com ... pessoas feridas necessitando ambulância). QSG Devo transmitir ... telegramas de uma vez? Transmita ... telegramas de uma vez. QSH Você é capaz de retornar usando seu equipamento radiogoniométrico? Eu sou capaz de retornar usando meu equipamento radiogoniométrico. QSI Não consegui interromper a ... (indicativo de chamada). Sua transmissão ou informe que não conseguir interromper sua transmissão em ...KHz (ou ... MHz). QSJ Qual a taxa a ser cobrada para ... incluindo sua taxa interna? A taxa a ser cobrada para ... incluindo a minha taxa interna é ... francos, ou reais, ou dólares ... QSK Pode ouvir-me entre seus sinais, em casa afirmativo, posso interromper sua transmissão? Posso ouvi-lo entre meus sinais: pode interromper minha transmissão. QSL Pode acusar recebimento? Acuso recebimento. QSM Devo repetir o último telegrama que transmiti para você (ou algum telegrama anterior)? Repita o último telegrama que você enviou para mim(ou telegrama(s) número(s)...). QSN Escutou-me ou ...(indicativo de chamada) em ...KHz (ou ...MHz)? Escutei-o ou ...(indicativo de chamada) em ...KHz (ou ...MHz) QSO Pode comunicar-me diretamente (ou por retransmissão) com...? Posso comunicar-me diretamente (ou por retransmissão) com... . QSP Quer retransmitir gratuitamente a ...? Vou retransmitir gratuitamente a... . QSQ Há médicos a bordo ou ... (nome da pessoa) a Há médicos a bordo ou ... (nome da pessoa) a 43
  • 44. DIRENG bordo? bordo. QSR Devo repetir a chamada na freqüência de chamada? Repita a chamada na freqüência de chamada: não ouvi você (ou há interferência). QSS Que freqüência de trabalho você usará? Usarei a freqüência de trabalho de ...KHz (normalmente basta indicar os três último algarismo da freqüência). QSU Devo transmitir ou responder nesta freqüência ou em ...KHz(ou ... MHz) com emissões do tipo...? Transmita ou responda nesta freqüência ou em ...KHz(ou ... MHz) com emissões do tipo... . QSV Devo transmitir uma série de "v" nesta freqüência ou em ... KHz(ou ... MHz)? Transmita uma série de "v" nesta freqüência ou em ... KHz(ou ... MHz)? QSW Vai transmitir nesta freqüência ou em ... KHz (ou ... MHz) (com emissão do tipo ...)? Vou transmitir nesta freqüência ou em ... KHz (ou ... MHz) (com emissão do tipo ...), QSX Quer escutar a ... (indicativo de chamada) em ... KHz ( ou ... MHz)? Estou escutando a ... (indicativo de chamada) em ... KHz ( ou ... MHz)? QSY Devo transmitir em outra freqüência? Transmita em outra freqüência ou em ... KHz (ou... MHz). QSZ Tenho que transmitir cada palavra ou grupo mais de uma vez? Transmita cada palavra ou grupo duas vezes (ou ... vezes). QTA Devo cancelar o telegrama número ...? Cancele o telegrama número ... . QTB Concorda com minha contagem de palavras? Eu não concordo com sua contagem de palavras; vou pedir a primeira letras ou dígito de cada palavra ou grupo. QTC Quantos telegramas para transmitir? Tenho ... telegramas para transmitir (ou para ...). QTD O que recolheu o barca ou a aeronave de salvamento? ... (identificação) recolheu: 1. ... (número) sobreviventes. 2. ... restos de naufrágio. 3. ... (número) de cadáveres QTE Qual a minha orientação com relação a você? ou Qual a minha orientação com relação a ... (indicativo de chamada) Sua orientação verdadeira com relação a mim é... grau as... horas ou A orientação verdadeira de ...(indicativo de chamada) com relação a ... (indicativo de chamada) era de ... grau as ... horas. QTF Quer indicar a posição de minha estação de acordo com as orientações tomadas pelas estações radiogoniométricas que você controla? A posição de sua estação de acordo com as orientações tomadas pelas estações radiogoniométricas que, eu controlo era ... latitude, ... longitude, (ou outra indicação de posição) tipo... às ... horas. QTG Quer transmitir dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seu indicativo de chamada (repetindo ... vezes) em KHz(ou ...MHz)? Quer pedir dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seu indicativo de chamada (repetindo ... vezes) em KHz(ou ...MHz)? Vou transmitir dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seu indicativo de chamada (repetindo ... vezes) em KHz(ou ...MHz). Pedi dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seu indicativo de chamada (repetindo ... vezes) em KHz(ou ...MHz). QTH Qual é a sua posição em latitude e longitude (ou de acordo com qualquer outra indicação)? Minha posição é ... de latitude, ... de longitude(ou de acorde com qualquer outra indicação). QTI Qual é o seu rumo VERDADEIRO? Meu rumo VERDADEIRO é ... graus. 44
  • 45. DIRENG QTJ Qual a sua velocidade (refere-se à velocidade de um navio ou aeronave com relação à água ou ar, respectivamente). Minha velocidade é de ... nós (ou quilômetros por horas, ou milhas por hora). (indique a velocidade de um navio ou aeronave através da água ou ar, respectivamente). QTK Qual a velocidade de sua aeronave com relação à superfície terrestre? A velocidade de minha aeronave com relação à superfície terrestre é ... nós (ou quilômetros por horas, ou milhas terrestres por hora). QTL Qual o seu rumo VERDADEIRO? Meu rumo VERDADEIRO é ... graus. QTM Qual é o seu rumo MAGNÉTICO? Meu rumo MAGNÉTICO é ... graus. QTN A que horas saiu de ... (lugar)? Saí de ... (lugar) às ... horas. QTO Já saiu da baía (ou porto)? ou já decolou? Já saí da baía (ou porto) ou já decolei QTP Vai entrar na baía(ou porto)? ou vai pousar? Vou entrar na baía(ou porto) ou vou pousar. QTQ Pode comunicar-se com minha estação por meio de código internacional de sinais? Vou comunicar-me com sua estação por meio de código internacional de sinais. QTR Qual é a hora certa? A hora certa é ... horas. QTS Quer transmitir seu indicativo de chamada para sintonizar ou para que sua freqüência possa ser medida agora (ou às ... horas) em ... KHz (ou MHz)? Vou transmitir meu indicativo de chamada para sintonizar ou para que sua freqüência possa ser medida agora (ou às ... horas) em ... KHz (ou MHz). QTT O sinal de identificação que se segue se sobrepõe … outra emissão O sinal de identificação que segue se sobrepõe à outra emissão. QTU Qual é o horário de funcionamento de sua estação? O horário de funcionamento da minha estação é ... horas. QTV Devo fazer escuta por você na freqüência de ... KHz (ou ... MHz) das ... às ... horas? Faça escuta por você na freqüência de ... KHz (ou ... MHz) das ... às ... horas. QTW Como se encontra os sobrevivente? Os sobreviventes se encontras em ... condições e precisam urgentemente ... QTX Quer manter sua estação aberta para nova comunicação comigo até que eu o avise(ou até às... horas)? Vou manter minha estação aberta para nova comunicação com você até que me avise (ou até ás ... horas) QTY Você está seguindo para o lugar do acidente? Caso afirmativo, quando espera chegar? Estou seguindo para o lugar do acidente e espero chegar às ... horas em ... (data). QTZ Você continua a busca? Continuo a busca de ... (aeronave, navio, dispositivo de salvamento, sobreviventes ou destroços). QUA Tem notícias de ... (indicativo de chamada)? Envio notícias de ...(indicativo de chamada). QUB Pode dar-me na seguinte ordem, informações sobre: a direção em graus VERDADEIROS e velocidade do vento na superfície; visibilidade; condições meteriológicas atuais; quantidade, tipo e altura das nuvens sobre a superfície em ... (lugar de observação)? Envio informações solicitadas: (As unidades usadas para velocidade e distâncias devem ser indicadas). QUC Qual é o número (ou outra estação) da última mensagem qe você recebeu de mim ou de ... (indicativo de chamada)? O número (ou outra estação) da última mensagem recebida de você ou de ... (indicativo de chamada) é ... . QUD Recebeu o sinal de urgência transmitido por ... (indicativo de chamada da estação móvel)? Recebi o sinal de urgência transmitido por ... (indicativo de chamada da estação móvel) às ... 45
  • 46. DIRENG horas. QUE Pode usar telefonia tem ... (idioma) por meio de intérprete, se possível, em quaisquer freqüência? Posso usar telefonia em ... (idioma) em ... KHz (ou ... MHz). QUF Recebeu o sinal de perigo transmitido por ... (indicativo de chamada da estação móvel)? Recebi o sinal de perigo transmitido por ... (indicativo de chamada da estação móvel)? QUH Quer dar-me a pressão barométrica atual ao nível do mar? A pressão barométrica atual ao nível do mar é ... (unidades). QUI Suas luzes de navegação estão acesas? Minhas luzes de navegação estão acesas QUJ Quer indicar o rumo VERDADEIRO para chegar a você (ou ...)? O rumo VERDADEIRO para me alcançar (ou ...) ... graus às ... horas. QUK Pode me informar as condições do mar observada em ... (lugar ou coordenadas)? O mar em ... (lugar ou coordenadas) está ... . QUL Pode me informar as vagas observadas em ... (lugar ou coordenadas)? As vagas em ... (lugar ou coordenadas) são ... . QUM Posso recomeçar tráfego normal? Pode começar tráfego normal. QUN Solicito às embarcações que se encontram em minhas proximidades imediatas ou (nas proximidades de ... latitude e ... longitude) ou (nas proximidades de ... ) favor indicar rumo VERDADEIRO e velocidade. Minha posição, rumo VERDADEIRO e velocidade são ... . QUO Devo efetuar busca de: 1. aeronave 2. navio 3. embarcação de salvamento nas proximidades de ... latitude, ... longitude (ou de acordo com qualquer outra indicação) ? Efetue busca de: 1. aeronave 2. navio 3. embarcação de salvamento nas proximidades de ... latitude, ... longitude (ou de acordo com qualquer outra indicação). QUP Quer indicar sua posição por meio de: 1. refletores 2. rastro de fumaça 3. sinais pirotécnicos? Estou indicando minha posição por meio de: 1. refletores 2. rastro de fumaça 3. sinais pirotécnicos? QUQ Devo orientar meu refletor quase verticalmente para uma nuvem, piscando se possível e, caso aviste sua aeronave, dirigir o facho contra o vento e sobre a água (ou solo) para facilitar seu pouso? Por favor, orientar seu refletor quase verticalmente para uma nuvem, piscando se possível e, caso aviste sua aeronave, dirigir o facho contra o vento e sobre a água (ou solo) para facilitar meu pouso. QUR Os sobreviventes: 1. Receberam equipamentos salva-vidas? 2. Foram recolhidos por embarcação de salvamento? 3. Foram encontrados por grupo de salvamento de terra? Os sobreviventes: 1. Receberam equipamentos salva-vidas? 2. Foram recolhidos por embarcação de salvamento? 3. Foram encontrados por grupo de salvamento de terra. QUS Você avistou sobreviventes ou destroços? Em caso afirmativo, em que posição? Avistei: 1. sobreviventes na água; 2. sobreviventes em balsas; 3. destroços na latitude ..., longitude ... (ou de acordo com qualquer outra informação). QUT Foi marcado o local do acidente? A posição do acidente está marcada por: 46
  • 47. DIRENG 1. balsa flamígena ou fumígena; 2. bóia; 3. produto corante; 4. ... (especificar qualquer outro sinal) QUU Devo dirigir o navio ou aeronave para minha posição? Dirija o navio ou aeronave (indicativo de chamada)? 1. para sua posição transmitindo seu indicativo de chamada e traços longos em ... KHz (ou ... MHz); 2. transmitindo em ... KHz (ou MHz) o rumo verdadeiro para chegar a você. QUW Você está na área de busca designada como ... nome da zona ou latitude e longitude) ? Estou na área de busca (designação). QUY Foi marcada a posição da embarcação de salvamento? A posição da embarcação de salvamento foi marcada às ... horas por: 1. baliza flamígena; 2. bóia; 3. produto corante; 4. ...(especificar qualquer outro sinal). Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Q" 47
  • 48. DIRENG TABELA DE CONVERSÃO DE UNIDADES PARA CONVERTER SÍMBOLO MULTIPLICAR POR SÍMBOLO PARA OBTER GRANDEZA PARA OBTER DIVIDIR POR PARA CONVERTER COMPRIMENTO Metros Polegadas Quilômetros m “ Km 3,281 25,4 0,6214 ft mm mile Pés Milímetros Milhas ÁREA Alqueire Do Norte Alqueire Mineiro Alqueire Paulista Ares Hectares Quilômetros Quadrados Quilômetros Quadrados Quadra Quadrada Quadra - - - a ha Km² Km² - - 27,255 48.400 24.200 100 10.000 0,3861 100 17.424 132 m² m² m² m² m² miles² Ha m² m Metros Quadrados Metros Quadrados Metros Quadrados Metros Quadrados Metros Quadrados Milhas Quadradas Hectares Metros quadrados Metros VOLUME Litros Litros Metros Cúbicos Metros Cúbicos Metros Cúbicos L L m³ M³ M³ 0,264 0,0353 264,17 35,31 1000 Us/gal ft/cu Us/gal ft/cu L Galões Americanos Pés Cúbicos Galões Americanos Pés Cúbicos Litros VAZÃO Litros Por Segundo Litros Por Minuto Litros Por Hora Litros Por Segundo Litros Por Minuto Metros Cúbicos P/Hora Metros Cúbicos P/Hora Metros Cúbicos P/Hora L/s L/min. L/h L/s L/min. M³/h M³/h M³/h 3.600 0,0353 0,00059 15,85 0,264 0,59 4,403 1.000 L/h ft/cu/min. ft/cu/min. gal/min. gal/min. ft/cu/min. gal/min. L/h Litros por Hora Pés Cúbicos por Minuto Pés Cúbicos por Minuto Galões por Minuto Galões por Minuto Pés Cúbicos por Minuto Galões por Minuto Litros/hora PRESSÃO Atmosferas Metros De Coluna D’agua Metros De Coluna D’agua Libras Por Polegada Quadrada Quilogramas Por Centímetro Quadrado Quilogramas Por Centímetro Quadrado Bar Mega Pascal Mega Pascal Mega Pascal atm. mca mca Lb/Pol.² (PSI) Kg/cm² Kg/cm² Bar MPa MPa MPa 1,033 3,284 0,1 0,703 14,22 10 10,197 10 101,9716 10,1971 Kg/cm² ft Kg/cm² mca Lb/Pol²(PSI) mca mca bar mca Kg/cm² Quilogramas p/centímetro Quadrado Pés Quilogramas p/centímetro Quadrado Metros de Coluna D’água Libra por polegada Quadrada Metros de Coluna D’água Metros de Coluna D’água Bar Metros de Coluna D’água Quilogramas p/centímetro Quadrado PESO Libras Quilogramas Lb Kg 0,4536 2,2045 Kg Lb Quilogramas Libras VELOCIDADE Metros Por Segundo Metros Por Segundo Metros Por Minuto Quilômetros Por Hora Quilômetros Por Hora M/s M/s M/min. Km/h Km/h 3,281 3,6 0,03728 0,91134 0,27778 ft/sec. Kg/h mile/h ft/sec. m/s Kilometros por hora Milhas por hora Pés por Segundo Metros por Segundo TEMPERATURA Graus Celsius + 32 Graus Celsius + 273 ºC ºC 1,8 1,0 ºF ºK Graus Farenheit Graus Kelvin 48