A Revolução Pernambucana de 1817 foi um movimento emancipacionista e republicano liderado por elites e intelectuais em Pernambuco, insatisfeitos com a corte portuguesa e altos impostos. Os revoltosos queriam independência do Brasil e regime republicano, mas foram derrotados pelas tropas de D. João VI após 75 dias de embates.
3. Foi um conflito que ocorreu em PE entre
1710 e 1711. Nesse período havia uma grande
disputa política e econômica entre os senhores de
engenho de Olinda e os comerciantes portugueses
chamados de mascates que viviam no Recife,
pelo controle da capitania de Pernambuco.
Os olindenses temiam que Recife, além de ser o
centro econômico, passasse também a ser o
centro politico de Pernambuco, a disputa se
acirrou quando o Recife foi elevado a categoria de
vila.
4. Irritados com essa elevação, os olindenses
invadiram a cidade do Recife e demoliram o
pelourinho e soltaram os presos que havia na
cidade. Para conter o movimento o governo
português interveio na região reprimindo os
revoltosos e ordenando a prisão dos principais
líderes do movimento.
Todos foram anistiados, mas recife manteve
sua autonomia e foi transformada em sede
administrativa da capitania.
5. A bandeira da Revolução Pernambucana de 1817, cujas estrelas
representam os estados de Pernambuco, Paraíba e Ceará, inspirou a
atual bandeira pernambucana.
6. A Revolução Pernambucana foi um
movimento de caráter emancipacionista ocorrido
em Pernambuco no ano de 1817. É considerado
um dos mais importantes movimentos de caráter
revolucionário do período colonial brasileiro.
O que ocasionou essa revolução foi a
insatisfação popular com a chegada e
funcionamento da corte portuguesa no Brasil,
desde o ano de 1808, que mantinha um grande
número de portugueses nos cargos públicos;
7. A alta cobrança de impostos e tributos criados no
Brasil por D. João VI para poder conseguir
sustentar a corte ociosa nas terras brasileiras; A
Influência dos ideais iluministas, e da Revolução
Francesa; Uma crise provocada pela queda das
exportações de açúcar, que atingia as camadas
mais pobres da população e a seca de 1816 que
intensificou a fome e miséria da região.
8. Os revoltosos queriam conquistar a
independência do Brasil em relação a Portugal e
queriam implantar um regime republicano e
elaborar uma constituição, mas ao saber da
organização da revolta, o governador de
Pernambuco ordenou a prisão dos envolvidos,
porém, os revoltosos resistiram e prenderam o
governador, após dominar a cidade de Recife, os
revoltosos implantaram um governo provisório.
Para conquistar o apoio popular, o governo
provisório abaixou impostos,
9. libertou presos políticos e aumentou o salário dos
militares. Preocupado com a possibilidade de
ampliação da revolta para outras províncias, D.
João VI organizou uma forte repressão militar
contra os rebeldes de Pernambuco. As tropas
oficiais cercaram Recife, os embates duraram 75
dias, resultando na derrota dos revoltosos. Os
líderes foram presos e condenados à morte
10.
11. Foi um movimento de caráter emancipacionista
e republicano. Ganhou este nome porque o centro do
movimento ficava próximo a Linha do Equador. A
revolta teve seu início na província de Pernambuco,
porém, espalhou-se rapidamente por outras
províncias da região (Ceará, Rio Grande do Norte e
Paraíba).
Em Pernambuco, centro da revolta, o
movimento teve participação das camadas urbanas,
elites regionais e intelectuais. A grande participação
popular foi um dos principais diferenciais deste
movimento.
12. Suas causas foram provocadas pelo
descontentamento com a centralização política
imposta por D. Pedro I, presente na Constituição
de 1824; A influência portuguesa na vida política
do Brasil, mesmo após a independência; A
mudança do governador de PE por D. Pedro I,
que indicou um governador de sua confiança para
a província o Francisco Paes Barreto, tirando o
que foi escolhido pelos pernambucanos Manuel
Carvalho Pais de Andrade.
13. Os revoltosos queriam:
Convocar uma nova assembleia constituinte
para elaboração de uma nova constituição de
caráter liberal;
Diminuir a influência do governo federal nos
assuntos políticos regionais;
Organizar forças de resistências populares contra
a repressão do governo central imperial;
Formar um governo independente na região.
14. Mas o império logo reagiu e sob o comando do
almirante britânico Thomas Cochrane, as forças
militares atuaram com rapidez e força para colocar
fim ao movimento emancipacionista. Um dos
principais líderes, Frei Caneca, foi condenado ao
fuzilamento. Padre Mororó, outra importante
liderança, foi executado a tiros. Outros foram
condenados à prisão como foi o caso do jornalista
Cipriano Barata, muitos revoltosos fugiram para o
sertão e tentaram manter o movimento vivo, porém o
movimento perdeu força no mesmo ano que
começou.
15. A Revolução Praieira foi uma revolta de
caráter liberal e federalista ocorrida na província
de Pernambuco entre os anos de 1848 e 1850.
Ganhou esse nome devido a localização da
sede do jornal comandado pelos liberais
revoltosos (chamados de praieiros) ser localizada
na rua da Praia.
16. A economia e a política da cidade de Pernambuco era
dominada por poucas famílias, uma delas era a Cavalcanti, que
possuía mais de um terço dos engenhos da província, Já o
comércio, era dominado pelos portugueses. Desta forma, todo o
poder da cidade estava nas mãos das oligarquias rurais e dos
comerciantes lusitanos. Isso deu início a um processo de
insatisfação da população urbana, composta por militares,
padres, artesãos, mercadores e profissionais liberais.
Em 1848 o Senado brasileiro era dominado por senadores
do Partido Conservador, os senadores conservadores vetaram a
indicação, para uma cadeira do Senado, do liberal
pernambucano Antônio Chinchorro da Gama, Que aspirava os
ideais liberais, este veto provocou uma revolta em determinado
grupo de políticos liberais de Pernambuco.
17. Os políticos liberais revoltosos ganharam o
apoio de várias camadas da população,
principalmente dos mais pobres, que viviam
oprimidos e sofriam com as péssimas condições
sociais, os praieiros chegaram a tomar a cidade
de Olinda.
Entre suas propostas estavam: O fim do voto
censitário, liberdade total para a imprensa,
trabalho garantido para todo e qualquer cidadão
brasileiro, fim do poder moderador,
18. proibição da prática do comércio aos portugueses.
A rebelião foi derrotada pelas forças oficiais
no começo de 1850. Muitos revoltosos foram
mortos durante os combates com as forças
oficiais. Os líderes e demais participantes foram
presos e julgados, embora tenham sido anistiados
no ano seguinte.
19. Cotrim, Gilberto. Saber e Fazer História. São Paulo: Saraiva,
1999.
Fausto, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp,1994.
Piletti, Claudino, Piletti, Nelson. História e Vida Integrada. São
Paulo: Ática, 2009.