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Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 1
Mobilidade a
Witham, Essex,
Inglaterra
Relatório sobre a mobilidade à Inglaterra
Por : Bruno Duarte nº5 8ºD 2012/2013
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 2
 DIA 1
- Em voo para Witham
Saímos da Escola por volta das 6 horas da manhã, sim, foi muito cedo!
Não custou muito acordar. Neste dia, a minha imaginação decidiu começar a inventar
problemas e depois a tratar de encontrar soluções e a inventar problemas que se
originavam depois de achar soluções e a seguir… uma grande confusão.
Entrámos numa carrinha de 9 lugares e dirigimo-nos para o aeroporto do Porto onde,
consecutivamente, fizemos o check-in para embarcarmos nesta nova e espectacular
aventura.
Tivemos de passar pelo controle e depois encaminhamo-nos para a porta de
embarque 12 para nos ausentarmos de Portugal, durante
uma semana,num avião da companhia aérea Ryanair com
destino a Inglaterra, mais propriamente, ao aeroporto de
Stansted .Mais tarde, encontraríamos, na escola inglesa o
nosso tutor ou responsável para nos receber e para nos
levar a ver a nossa “nova casa” durante o período de uma
semana.
Estava uma manhã solarenga quando partimos do Porto, ao fim de uma longa espera e
de uma longa fila para entrar no avião. Eu estava um pouco ansioso para ver o avião e
para sentir a emoção da descolagem da aterragem e por isso lutei por um lugar à janela,
pois é outra coisa poder visualizar o que se
passa antes, durante e após o avião sobrevoar
os céus da Europa até Inglaterra. Ao fim de
acabar a espera começamos a entrar para o
avião pela porta da frente.
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 3
No avião estava tudo muito pacato e
durante as 2 horas e 30 minutos de voo
(aproximadamente) não houve
turbulência apesar de ,no momento
para a preparação da aterragem, o
avião começou a ficar mais agitado.
Foi uma boa experiência, foi um bom
“baptismo de voo”.
No aeroporto uma carrinha esperava-nos e levou-nos ao restaurante Subway onde
almoçamos, ou lanchamos.
Em New Rickstones Academy, para onde fomos levados a seguir, estavam os nossos
tutores, responsáveis por nós durante uma semana.
O meu tutor com que eu ficaria, e fiquei, era o Tom Jordan. Descobri, então que teria
um colega de quarto, também um aluno Comenius vindo da Polónia, o Filip.
O Tom encaminhou-nos, enquanto chovia, para a carrinha do seu avô que nos levou a
casa da Miss Jordan ou como ela queria que a tratássemos, a Lisa.
O meu quarto tinha Xbox e Playstation.
O nosso jantar foi uma pizza comprada no Domino's, uma pizzaria vizinha da casa onde
eu estava.
À hora de dormir foi-me destinado o colchão, tipo campismo, onde tive uma noite
agradável devido ao cansaço e, portanto o sono apoderou-se de mim.
Porta por onde entrámos para o avião
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 4
 DIA 2
-“Congratulamo-nos com você”
Frase de boas-vindas da New Rickstones Academy
“Bruno and Filip wake up” foi a primeira coisa que eu ouvi quando acordei no segundo
dia de estadia na casa do Tom.
Preparámo-nos e descemos para o pequeno almoço que era constituído por: cereais (tipo
Corn Flakes) dentro de leite frio, 100% de sumo de laranja (era o que dizia no pacote do
refrigerante) e chá inglês.
Fomos, como passamos a ser nos restantes dias de estadia, os primeiros alunos a chegar
à escola e o Tom fez-nos uma visita guiada.
O almoço foi fish and chips (peixe e batatas fritas) e estava delicioso.
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 5
Da parte da tarde visitámos Long Melford e vimos tantas coisas que mais vale mostrar
algumas fotografias:
Passagem secreta
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 6
 DIA 3
-Cambridge - Universidades e Bicicletas
Actual dono da propriedade
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 7
Sábado. Um calor infernal atacava o autocarro que nos levava a Cambridge -a cidade
das Universidades e, caracterizada por mim, também a cidade das bicicletas.
Quando chegámos e vimos um jardim gigante - quando digo gigante é porque era
mesmo gigante - ficamos todos a pensar o que poderíamos fazer para ocupar o tempo, e
depois ainda reparamos que, no sítio em que iríamos ficar, estava uma mesa cheia de
pãezinhos com isto e com aquilo, bolos, sumos e água e empregadas para nos ajudarem
… uau! Tipo, ninguém estava á espera, a não serem os professores.
Alguns do nosso grupo começaram a dançar a “Macarena” e parecia que todos os
participantes do Comenius estavam a ser infetados,
pois quase todos iniciaram a dança a seguir os
mesmos passos tornando-nos o centro das atenções
de quem passeava o cão, andava de bicicleta, corria
ou, estava no jardim só a estar, a ouvir os pássaros
a ver correr quem corria, ver passear o cão quem o
passeava, a ver a andar bicicleta quem nela
pedalava e esse tipo de coisas…
A seguir fomos para uma zona super-perigosa pois tínhamos que ter cuidado com a
multidão e juntamente com a velocidade das milhares de bicicletas que circulavam pela
berma, passeio e meio da estrada, pois era raro ver um carro.
BICICLETAS EM CAMBRIDGE
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 8
Caminhámos pela cidade vendo o St. John's College, Cambridge
Jewish Student Centre, London & County Bank, King's College e
por fim entrámos no Queen's College onde é proibido pisar a relva
(excepto os professores).
No Queen's College tivemos a oportunidade de ver onde os
estudantes dormem, visualizámos também, sem entrar, um
jardim privado, para quem é aluno naquele colégio.
À frente de uma antiquíssima nogueira estava uma igreja
anglicana cheia de pormenores e por esse facto muito bonita.
St. John’s College
Cambridge Jewish Student Centre
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 9
ALGUMAS FOTOS DO QUEEN’S COLLEGE
Voltámos para o parque e fomos andar de “punting” (barco).
O nosso “capitão” era o Charlie, as raparigas adoraram-no. Uma paisagem linda, uma
água apinhada de outros barcos e um rio cercado por Universidades dos dois lados onde
os estudantes nos viam e escutavam os nossos “olás” portugueses, pois as raparigas
tentavam encontrar portugueses com este método … deu para rir com a cara que as
pessoas nos barcos faziam, pois não sabiam o que nós mencionávamos.
Posteriormente seguimos de autocarro para Witham, foi um dia excelente, talvez dos
que mais gostei.
Já não sei o que jantei mas a sobremesa foi gelado…hum… de baunilha e chocolate.
Nesse dia adormeci com estas imagens na minha mente:
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 10
 DIA 4
-Londres:
A Rainha e o Medo Recebem-nos
Acordei bastante cedo, custou um pouco, mas com a emoção e ansiedade de ver
LONDRES o sono parece que se extinguiu por completo.
Na minha mochila levava, preparado pela Lisa,
duas sandes de atum, duas garrafas de água e,
preparado por mim, uma carrada de pacotes de
bolachas que davam para um batalhão inteiro e
ainda sobrava.
O primeiro sitio a visitar foi o centro comercial
Westfield onde, para nossa surpresa, por volta das
nove horas e meias da manhã estavam todas as
lojas fechadas e só abriam depois das onze horas,
talvez por ser Domingo, ou seja foi um bocado seca andar a passear por lá.
Ao fim desta maçadora paragem, fomos a um sítio
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 11
que melhorou bastante a minha perspectiva sobre Londres: The London Dungeon.
Ao principio disseram-nos que ia ser de rir ver os outros a gritar e de gritar ao ver os
outros a rirem-se de nós … não me meteu piada nenhuma ver os outros a gritar pois eu
estava preocupado em tentar decifrar a mente daqueles que nos queriam assustar, por
exemplo, quando nos chamariam à atenção para depois vir alguém por trás para nos
assustar e esse tipo de coisas, que não aconteceram porque, em vez disso, desligavam as
luzes e apareciam à nossa frente, com caras, tipo Frankenstein, faces pálidas ou cabelos
despenteados.
Mas os episódios mais assustadores foram quando estávamos num café e de
repente a luz se desligou e acendeu outra vez e…um homem armado com uma faca
fazia de conta que nos estava a matar enquanto só se viam flashes de luz, tal como se as
luzes estivessem a falhar, a ligar, a falhar, a ligar, a falhar, a ligar mas com intervalos de
fracções de segundo, foi assustador, isso foi.
Mas a “Máquina do Enforcamento”, apelidada por mim, também não ficou atrás;
dizia antes de entrar, algo parecido com isto “Só para quem quiser, não é obrigatório”,
sim, pois mas eu não tive opção de escolha, foi entrar e mais nada e depois por causa de
eu ter entrado e ter andado nesta máquina, que até não foi mau de todo, muitas pessoas
se riram da minha foto, eu e o Martin (um professor da NRA) apavorados ou assustados,
nem sei bem, pois era o que aquele engenho gigante causava em nós, vou explicar como
funcionava: Primeiro era sentar numa cadeira e pôr a protecção, depois as luzes
desligavam-se e à nossa frente umas imagens de umas pessoas enforcadas surgiam e em
seguida o chão saía – literalmente – e nós eramos largados, a máquina descia três pisos
e nessa hora eu pensei - boa já acabou – mas ela sobe outra vez e … desce mais uma vez
causando-me outra dose de dor de barriga, não é bem dor de barriga, parece que o
estômago é empurrado para cima, “esquisitóide” como dizem os jovens.
A situação que não meteu medo nenhum foi mesmo a parte em que estávamos rodeados
de vidros e tínhamos que encontrar a
saída, eu encontrei-a, sim, sim fui eu e
todos me seguiram quando eu disse “I
found the way out” bem eu pensava que
era – e era – mas o que ninguém sabia era
que para sairmos tinha que uma pessoa da
organização da London Dungeon nos
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 12
abrir uma porta que era revestida de vidro pelo nosso lado. Contudo, eu fui quem
indicou a direcção da porta/espelho.
A seguir fomos, sem parar a adrenalina, a um sítio que pensei que me ia amedrontar
ainda mais devido á altura – à LONDON EYE – (escrevo com letra maiúscula porque
ela é mesmo grande).
A “roda de bicicleta gigante” girava muito devagar.
“A rainha, o barco da rainha”, mas que susto! Alguém gritou estas palavras e eu fui logo
a correr para fotografar e deu nesta imagem:
E também fotografei um bocado da “cavalaria” da Rainha …
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 13
Até parece que a Rainha se veio mostrar aos representantes de Portugal (nós).
Também a Maratona de Londres se realizou no dia em que estivemos em Londres, que
sorte, e também tenho imagens.
A paisagem era muito bonita …
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 14
A seguir, já no fim da volta na London Eye, fomos ver a Igreja onde os príncipes William e
Kate se casaram, a Westminter Abbey.
Depois foi só um adeus, que pensávamos ser definitivo, e voltámos a Witham enquanto os
alunos Ingleses me cantavam esta música:
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 15
We love Bruno we do
We love Bruno we do
We love Bruno we do
Oooohhh Bruno we love you!
 DIA 5
Happy Birthday Bruno!
Na segunda-feira foi o meu dia de aniversário (22-04) e logo de manhã, ao pequeno-
almoço, me cantaram os parabéns e até recebi uma prenda, muito inesperado.
Quando os professores chegaram à escola a professora Alexandra Guia trouxe-me um
bolo apetitoso e um cartão de aniversário assinado pelos professores e onde todos os
alunos Comenius e da Inglaterra (os que estavam dentro do projecto) assinaram e
escreveram dedicatórias, um gesto que provavelmente nunca irei esquecer. Não estava à
espera, por isso ainda gostei mais.
Tivemos uma aula de Química onde vimos várias explosões.
Tivemos uma aula de Inglês onde fizemos uma cartolina com o que mais gostámos
sobre Londres ou Cambridge, eu e a Zoe, minha parceira de trabalho, escolhemos
Cambridge, não deu tempo para acabar tudo, mas o resultado foi este:
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 16
Da parte da tarde fomos a Southend onde se situa um pontão com cerca de dois
quilómetros e dezasseis metros.
Mas ninguém se interessou nisso pois como estava mau tempo, muito vento, toda a
gente ficou numa casa de jogos onde deu para rir, ao ver certas pessoas a
enlouquecerem por terem perdido muito e ganho pouco dinheiro.
Voltámos a Witham.
À noite eu, o Filip e o Tom fomos ao parque onde nos encontrámos com quase toda a
gente envolvida no projecto Comenius.
 DIA 6
Colchester
Fomos a Colchester visitar a Câmara, onde ouvimos os governantes falar
(presidente e mulher dele) e a xerife – Sheriff – falar sobre o que se passava no seu
tempo e o que ela tinha de fazer, como por exemplo quando ela tinha de estar presente
nos enforcamentos, etc.
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 17
A seguir fomos visitar o Museu do brinquedo e Museu de Historia Natural (mini).
Gj
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 18
 DIA 7
Londres (again)
Neste dia fomos outra vez a Londres, lá visitámos a Tower of
London, em seguida andámos de metro para nos dirigirmos à
emblemática Tower Bridge onde tirei bastantes fotografias até
que visitámos o Natural History Museum onde vimos um montão
de esqueletos de dinossauro – foi muito bom ter lá ido pois era
um dos meus desejos, foi pena o pouco tempo. Tirei bastantes
fotos. Não ponho muitas porque estão todas aprazíveis e portanto não consegui
escolher.
Depois entrámos no metro para irmos ver os guardas com
chapéus feitos de pêlos de ursos e tentámos ver a rainha em
Buckingham.
Este dia foi muito triste, pois foi o dia da despedida, mas eu
fiquei firme pois sabia que esta Quarta não era mesmo a
despedida, pelo menos para mim.
Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 19
 DIA 8
“ Tears”
Nesta manhã, toda a gente sabia que seria um dia de lágrimas, que ninguém resistiria
a libertar um pouco de “suor dos olhos”.Andei a manhã toda a pensar que ainda não
era naquele momento que diríamos “adeus”, para sempre, acho eu.
O momento chegou, olhei para a minha esquerda, choravam, olhei para a minha
direita, choravam … não, não vais chorar… ok! Chorei só por solidariedade.
Acho que já não me controlava, admito tornei-me um “chorador compulsivo”.
Abracei quem vinha ter comigo e com quem eu ia ter (raparigas) … as alunas
Inglesas estavam a chorar e puseram-me a chorar outra vez e então viram-me a
lacrimejar e começaram a cantar a musica do “We love Bruno we do”, mais umas
lágrimas, o Tom veio ter comigo a chorar e, mais umas lágrimas, acho que teria
enriquecido se tivesse vendido lágrimas a dois cêntimos.
Agora faço piadas disto mas na altura não me meteu graça nenhuma.
Fomos para o aeroporto muito cedo para voltar para Portugal (se não conhece este
país é aquele que está mergulhado em dívidas, numa crise económica e que os
políticos tem alergia à verdade, e outras coisas).
Fico muito grato por ter sido escolhido para embarcar nesta aventura.
Foi uma experiência muito boa para mim, tanto a nível cultural como social, pois a
minha página de Facebook conta agora com MUITOS mais amigos. Estou só a
brincar!
Espero que esta experiência se repita.
OBRIGADO COMENIUS, OBRIGADO PROFESSORA ALEXANDRA GUIA E
JOSÉ MELO E AOS QUE TORNARAM ESTA SORTE/AVENTURA POSSÍVEL
…
BONS MOMENTOS!

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  • 1. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 1 Mobilidade a Witham, Essex, Inglaterra Relatório sobre a mobilidade à Inglaterra Por : Bruno Duarte nº5 8ºD 2012/2013
  • 2. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 2  DIA 1 - Em voo para Witham Saímos da Escola por volta das 6 horas da manhã, sim, foi muito cedo! Não custou muito acordar. Neste dia, a minha imaginação decidiu começar a inventar problemas e depois a tratar de encontrar soluções e a inventar problemas que se originavam depois de achar soluções e a seguir… uma grande confusão. Entrámos numa carrinha de 9 lugares e dirigimo-nos para o aeroporto do Porto onde, consecutivamente, fizemos o check-in para embarcarmos nesta nova e espectacular aventura. Tivemos de passar pelo controle e depois encaminhamo-nos para a porta de embarque 12 para nos ausentarmos de Portugal, durante uma semana,num avião da companhia aérea Ryanair com destino a Inglaterra, mais propriamente, ao aeroporto de Stansted .Mais tarde, encontraríamos, na escola inglesa o nosso tutor ou responsável para nos receber e para nos levar a ver a nossa “nova casa” durante o período de uma semana. Estava uma manhã solarenga quando partimos do Porto, ao fim de uma longa espera e de uma longa fila para entrar no avião. Eu estava um pouco ansioso para ver o avião e para sentir a emoção da descolagem da aterragem e por isso lutei por um lugar à janela, pois é outra coisa poder visualizar o que se passa antes, durante e após o avião sobrevoar os céus da Europa até Inglaterra. Ao fim de acabar a espera começamos a entrar para o avião pela porta da frente.
  • 3. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 3 No avião estava tudo muito pacato e durante as 2 horas e 30 minutos de voo (aproximadamente) não houve turbulência apesar de ,no momento para a preparação da aterragem, o avião começou a ficar mais agitado. Foi uma boa experiência, foi um bom “baptismo de voo”. No aeroporto uma carrinha esperava-nos e levou-nos ao restaurante Subway onde almoçamos, ou lanchamos. Em New Rickstones Academy, para onde fomos levados a seguir, estavam os nossos tutores, responsáveis por nós durante uma semana. O meu tutor com que eu ficaria, e fiquei, era o Tom Jordan. Descobri, então que teria um colega de quarto, também um aluno Comenius vindo da Polónia, o Filip. O Tom encaminhou-nos, enquanto chovia, para a carrinha do seu avô que nos levou a casa da Miss Jordan ou como ela queria que a tratássemos, a Lisa. O meu quarto tinha Xbox e Playstation. O nosso jantar foi uma pizza comprada no Domino's, uma pizzaria vizinha da casa onde eu estava. À hora de dormir foi-me destinado o colchão, tipo campismo, onde tive uma noite agradável devido ao cansaço e, portanto o sono apoderou-se de mim. Porta por onde entrámos para o avião
  • 4. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 4  DIA 2 -“Congratulamo-nos com você” Frase de boas-vindas da New Rickstones Academy “Bruno and Filip wake up” foi a primeira coisa que eu ouvi quando acordei no segundo dia de estadia na casa do Tom. Preparámo-nos e descemos para o pequeno almoço que era constituído por: cereais (tipo Corn Flakes) dentro de leite frio, 100% de sumo de laranja (era o que dizia no pacote do refrigerante) e chá inglês. Fomos, como passamos a ser nos restantes dias de estadia, os primeiros alunos a chegar à escola e o Tom fez-nos uma visita guiada. O almoço foi fish and chips (peixe e batatas fritas) e estava delicioso.
  • 5. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 5 Da parte da tarde visitámos Long Melford e vimos tantas coisas que mais vale mostrar algumas fotografias: Passagem secreta
  • 6. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 6  DIA 3 -Cambridge - Universidades e Bicicletas Actual dono da propriedade
  • 7. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 7 Sábado. Um calor infernal atacava o autocarro que nos levava a Cambridge -a cidade das Universidades e, caracterizada por mim, também a cidade das bicicletas. Quando chegámos e vimos um jardim gigante - quando digo gigante é porque era mesmo gigante - ficamos todos a pensar o que poderíamos fazer para ocupar o tempo, e depois ainda reparamos que, no sítio em que iríamos ficar, estava uma mesa cheia de pãezinhos com isto e com aquilo, bolos, sumos e água e empregadas para nos ajudarem … uau! Tipo, ninguém estava á espera, a não serem os professores. Alguns do nosso grupo começaram a dançar a “Macarena” e parecia que todos os participantes do Comenius estavam a ser infetados, pois quase todos iniciaram a dança a seguir os mesmos passos tornando-nos o centro das atenções de quem passeava o cão, andava de bicicleta, corria ou, estava no jardim só a estar, a ouvir os pássaros a ver correr quem corria, ver passear o cão quem o passeava, a ver a andar bicicleta quem nela pedalava e esse tipo de coisas… A seguir fomos para uma zona super-perigosa pois tínhamos que ter cuidado com a multidão e juntamente com a velocidade das milhares de bicicletas que circulavam pela berma, passeio e meio da estrada, pois era raro ver um carro. BICICLETAS EM CAMBRIDGE
  • 8. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 8 Caminhámos pela cidade vendo o St. John's College, Cambridge Jewish Student Centre, London & County Bank, King's College e por fim entrámos no Queen's College onde é proibido pisar a relva (excepto os professores). No Queen's College tivemos a oportunidade de ver onde os estudantes dormem, visualizámos também, sem entrar, um jardim privado, para quem é aluno naquele colégio. À frente de uma antiquíssima nogueira estava uma igreja anglicana cheia de pormenores e por esse facto muito bonita. St. John’s College Cambridge Jewish Student Centre
  • 9. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 9 ALGUMAS FOTOS DO QUEEN’S COLLEGE Voltámos para o parque e fomos andar de “punting” (barco). O nosso “capitão” era o Charlie, as raparigas adoraram-no. Uma paisagem linda, uma água apinhada de outros barcos e um rio cercado por Universidades dos dois lados onde os estudantes nos viam e escutavam os nossos “olás” portugueses, pois as raparigas tentavam encontrar portugueses com este método … deu para rir com a cara que as pessoas nos barcos faziam, pois não sabiam o que nós mencionávamos. Posteriormente seguimos de autocarro para Witham, foi um dia excelente, talvez dos que mais gostei. Já não sei o que jantei mas a sobremesa foi gelado…hum… de baunilha e chocolate. Nesse dia adormeci com estas imagens na minha mente:
  • 10. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 10  DIA 4 -Londres: A Rainha e o Medo Recebem-nos Acordei bastante cedo, custou um pouco, mas com a emoção e ansiedade de ver LONDRES o sono parece que se extinguiu por completo. Na minha mochila levava, preparado pela Lisa, duas sandes de atum, duas garrafas de água e, preparado por mim, uma carrada de pacotes de bolachas que davam para um batalhão inteiro e ainda sobrava. O primeiro sitio a visitar foi o centro comercial Westfield onde, para nossa surpresa, por volta das nove horas e meias da manhã estavam todas as lojas fechadas e só abriam depois das onze horas, talvez por ser Domingo, ou seja foi um bocado seca andar a passear por lá. Ao fim desta maçadora paragem, fomos a um sítio
  • 11. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 11 que melhorou bastante a minha perspectiva sobre Londres: The London Dungeon. Ao principio disseram-nos que ia ser de rir ver os outros a gritar e de gritar ao ver os outros a rirem-se de nós … não me meteu piada nenhuma ver os outros a gritar pois eu estava preocupado em tentar decifrar a mente daqueles que nos queriam assustar, por exemplo, quando nos chamariam à atenção para depois vir alguém por trás para nos assustar e esse tipo de coisas, que não aconteceram porque, em vez disso, desligavam as luzes e apareciam à nossa frente, com caras, tipo Frankenstein, faces pálidas ou cabelos despenteados. Mas os episódios mais assustadores foram quando estávamos num café e de repente a luz se desligou e acendeu outra vez e…um homem armado com uma faca fazia de conta que nos estava a matar enquanto só se viam flashes de luz, tal como se as luzes estivessem a falhar, a ligar, a falhar, a ligar, a falhar, a ligar mas com intervalos de fracções de segundo, foi assustador, isso foi. Mas a “Máquina do Enforcamento”, apelidada por mim, também não ficou atrás; dizia antes de entrar, algo parecido com isto “Só para quem quiser, não é obrigatório”, sim, pois mas eu não tive opção de escolha, foi entrar e mais nada e depois por causa de eu ter entrado e ter andado nesta máquina, que até não foi mau de todo, muitas pessoas se riram da minha foto, eu e o Martin (um professor da NRA) apavorados ou assustados, nem sei bem, pois era o que aquele engenho gigante causava em nós, vou explicar como funcionava: Primeiro era sentar numa cadeira e pôr a protecção, depois as luzes desligavam-se e à nossa frente umas imagens de umas pessoas enforcadas surgiam e em seguida o chão saía – literalmente – e nós eramos largados, a máquina descia três pisos e nessa hora eu pensei - boa já acabou – mas ela sobe outra vez e … desce mais uma vez causando-me outra dose de dor de barriga, não é bem dor de barriga, parece que o estômago é empurrado para cima, “esquisitóide” como dizem os jovens. A situação que não meteu medo nenhum foi mesmo a parte em que estávamos rodeados de vidros e tínhamos que encontrar a saída, eu encontrei-a, sim, sim fui eu e todos me seguiram quando eu disse “I found the way out” bem eu pensava que era – e era – mas o que ninguém sabia era que para sairmos tinha que uma pessoa da organização da London Dungeon nos
  • 12. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 12 abrir uma porta que era revestida de vidro pelo nosso lado. Contudo, eu fui quem indicou a direcção da porta/espelho. A seguir fomos, sem parar a adrenalina, a um sítio que pensei que me ia amedrontar ainda mais devido á altura – à LONDON EYE – (escrevo com letra maiúscula porque ela é mesmo grande). A “roda de bicicleta gigante” girava muito devagar. “A rainha, o barco da rainha”, mas que susto! Alguém gritou estas palavras e eu fui logo a correr para fotografar e deu nesta imagem: E também fotografei um bocado da “cavalaria” da Rainha …
  • 13. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 13 Até parece que a Rainha se veio mostrar aos representantes de Portugal (nós). Também a Maratona de Londres se realizou no dia em que estivemos em Londres, que sorte, e também tenho imagens. A paisagem era muito bonita …
  • 14. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 14 A seguir, já no fim da volta na London Eye, fomos ver a Igreja onde os príncipes William e Kate se casaram, a Westminter Abbey. Depois foi só um adeus, que pensávamos ser definitivo, e voltámos a Witham enquanto os alunos Ingleses me cantavam esta música:
  • 15. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 15 We love Bruno we do We love Bruno we do We love Bruno we do Oooohhh Bruno we love you!  DIA 5 Happy Birthday Bruno! Na segunda-feira foi o meu dia de aniversário (22-04) e logo de manhã, ao pequeno- almoço, me cantaram os parabéns e até recebi uma prenda, muito inesperado. Quando os professores chegaram à escola a professora Alexandra Guia trouxe-me um bolo apetitoso e um cartão de aniversário assinado pelos professores e onde todos os alunos Comenius e da Inglaterra (os que estavam dentro do projecto) assinaram e escreveram dedicatórias, um gesto que provavelmente nunca irei esquecer. Não estava à espera, por isso ainda gostei mais. Tivemos uma aula de Química onde vimos várias explosões. Tivemos uma aula de Inglês onde fizemos uma cartolina com o que mais gostámos sobre Londres ou Cambridge, eu e a Zoe, minha parceira de trabalho, escolhemos Cambridge, não deu tempo para acabar tudo, mas o resultado foi este:
  • 16. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 16 Da parte da tarde fomos a Southend onde se situa um pontão com cerca de dois quilómetros e dezasseis metros. Mas ninguém se interessou nisso pois como estava mau tempo, muito vento, toda a gente ficou numa casa de jogos onde deu para rir, ao ver certas pessoas a enlouquecerem por terem perdido muito e ganho pouco dinheiro. Voltámos a Witham. À noite eu, o Filip e o Tom fomos ao parque onde nos encontrámos com quase toda a gente envolvida no projecto Comenius.  DIA 6 Colchester Fomos a Colchester visitar a Câmara, onde ouvimos os governantes falar (presidente e mulher dele) e a xerife – Sheriff – falar sobre o que se passava no seu tempo e o que ela tinha de fazer, como por exemplo quando ela tinha de estar presente nos enforcamentos, etc.
  • 17. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 17 A seguir fomos visitar o Museu do brinquedo e Museu de Historia Natural (mini). Gj
  • 18. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 18  DIA 7 Londres (again) Neste dia fomos outra vez a Londres, lá visitámos a Tower of London, em seguida andámos de metro para nos dirigirmos à emblemática Tower Bridge onde tirei bastantes fotografias até que visitámos o Natural History Museum onde vimos um montão de esqueletos de dinossauro – foi muito bom ter lá ido pois era um dos meus desejos, foi pena o pouco tempo. Tirei bastantes fotos. Não ponho muitas porque estão todas aprazíveis e portanto não consegui escolher. Depois entrámos no metro para irmos ver os guardas com chapéus feitos de pêlos de ursos e tentámos ver a rainha em Buckingham. Este dia foi muito triste, pois foi o dia da despedida, mas eu fiquei firme pois sabia que esta Quarta não era mesmo a despedida, pelo menos para mim.
  • 19. Bruno Duarte – Mobilidade a Witham 19  DIA 8 “ Tears” Nesta manhã, toda a gente sabia que seria um dia de lágrimas, que ninguém resistiria a libertar um pouco de “suor dos olhos”.Andei a manhã toda a pensar que ainda não era naquele momento que diríamos “adeus”, para sempre, acho eu. O momento chegou, olhei para a minha esquerda, choravam, olhei para a minha direita, choravam … não, não vais chorar… ok! Chorei só por solidariedade. Acho que já não me controlava, admito tornei-me um “chorador compulsivo”. Abracei quem vinha ter comigo e com quem eu ia ter (raparigas) … as alunas Inglesas estavam a chorar e puseram-me a chorar outra vez e então viram-me a lacrimejar e começaram a cantar a musica do “We love Bruno we do”, mais umas lágrimas, o Tom veio ter comigo a chorar e, mais umas lágrimas, acho que teria enriquecido se tivesse vendido lágrimas a dois cêntimos. Agora faço piadas disto mas na altura não me meteu graça nenhuma. Fomos para o aeroporto muito cedo para voltar para Portugal (se não conhece este país é aquele que está mergulhado em dívidas, numa crise económica e que os políticos tem alergia à verdade, e outras coisas). Fico muito grato por ter sido escolhido para embarcar nesta aventura. Foi uma experiência muito boa para mim, tanto a nível cultural como social, pois a minha página de Facebook conta agora com MUITOS mais amigos. Estou só a brincar! Espero que esta experiência se repita. OBRIGADO COMENIUS, OBRIGADO PROFESSORA ALEXANDRA GUIA E JOSÉ MELO E AOS QUE TORNARAM ESTA SORTE/AVENTURA POSSÍVEL … BONS MOMENTOS!