Ppp 2013 atualizado_pós_pedagógico

Projeto Político Pedagógico

2013

Secretaria de Estado da Educação
4ª Gerência Regional de Educação – Cuité/PB

EEEFM José Vitorino de Medeiros – INEP: 2.505.6581

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Presidenta: Dilma Vana Rousseff

GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA
Governador: Ricardo Vieira Coutinho

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Secretária: Márcia de Figueiredo Lucena Lira

4ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
Gerente: Maria das Graças Medeiros de Almeida
Coordenadora Pedagógica: Solange Nunes Crispim

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO JOSÉ VITORINO DE MEDEIROS
Gestor Escolar: Francisco de Assis Ferreira da Silva
Secretária Escolar: Giselda da Silva Costa

SOSSEGO – PB
2013
ENDEREÇO: Rua Eliezer Francisco dos Santos, S/N, Centro, CEP: 58.177-000, Sossego/PB, Tel.: (83) 3643-1124 / 9192-3999
E-mail: escolajosevitorino@hotmail.com, Home Page: http://escolajosevitorino.blogspot.com.br/

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – PPP

COMISSÃO DE REELABORAÇÃO
Comunidade Escolar
Prof. Francisco de Assis Ferreira da Silva Prof. Francisco Rudjackson S. Raimundo
Prof. José Franscidavid Barbosa Belmino Prof. Joaquim de Melo Filho
Prof. José Aldemir de Oliveira Silva Prof. Inaldo Freires de Souto
Prof. Lázaro Azevedo e Silva Profª. Maria Lourdes de Melo
Profª. Marizete Marques Pereira Profª. Diná Azevedo e Silva Antunes
Profª. Adriana da Conceição de Souto Brito Profª. Luana Cristina Santos Pereira
Prof. Uirá Luis de Vasconcelos Leal Prof. Gerailson Pereira dos Santos
Prof. Manuel Jeovani Pereira Costa Prof. Leandro Queiroz Dantas
Profª. Maria da Luz Meira Sampaio Melo Prof. Bruno Tardelli da Costa Macedo
Everaldo de Almeida Lima Ednalva Pereira da Silva
Naely Pereira dos Santos Giselda da Silva Costa
Sebastião Cazado de Souto Patrícia de Souza Pereira
José Edilson dos Santos Dias Patriciana de Souza Pereira
Raimundo Leite dos Anjos Bevaldo Santino de Oliveira

GESTOR ESCOLAR
_______________________________________________________
Francisco de Assis Ferreira da Silva
Mat. 169.421-9; Aut. 9.596

Sossego – PB, 29 de Julho de 2013


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COMISSÃO DE ELABORAÇÃO – DEZEMBRO DE 2008
Comunidade Escolar
Profº. Francisco de Assis da Silva Santos Profº. Damião Carlos Freire de Azevedo
Profº. José Franscidavid Barbosa Belmino Profº. Joaquim de Melo Filho
Profº. Jeancarlo Meira de Melo Profº. Inaldo Freire de Souto
Profº. Lázaro Azevedo e Silva Profª. Maria Aparecida de Melo Azevedo
Profª. Marizete Marques Pereira Profª. Diná Azevedo e Silva Antunes
Profª. Maria do Socorro N. Barros Profª. Dalvina Veras
Juarez Sabino Dantas Maria José dos Santos
Cleodete Martins de Oliveira Joana Ortilino da Silva
Jandete dos Santos Paulino Emanuel Djair Pessoa de Queiroz Gomes
Luciana Marques Ednalva Pereira da Silva
Damião Miguel dos Santos Marcos Antônio Gomes do Nascimento
Everaldo de Almeida Lima


4


5



ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO JOSÉ VITORINO DE MEDEIROS


Projeto Político Pedagógico (PPP) da Escola
Estadual de Ensino Fundamental e Médio José
Vitorino de Medeiros, Sossego – PB, 4ª Gerência
Regional de Educação (GRE), Secretaria de
Estado da Educação (SEE), Governo do Estado da
Paraíba, Brasil, documento que norteará todo o
trabalho escolar desta instituição de ensino, nos
termos da legislação em vigor.

Comissão de Reelaboração

SOSSEGO – PB
2013


6



AGRADECIMENTOS

Agradeço sinceramente:
Ao Governo do Estado da Paraíba, na pessoa de seu Governador, o Excelentíssimo Senhor
Ricardo Vieira Coutinho pela a oportunidade, credibilidade e ações desenvolvidas em prol da educação
do nosso Estado.
A Secretaria de Estado da Educação, na pessoa de sua Secretária, a Senhora Márcia de
Figueiredo Lucena Lira por acreditar no meu potencial, na minha profissão, nas minhas ideias, nos
meus devaneios, principalmente quando nem eu mais acreditava.
A 4ª Gerência Regional de Educação, na pessoa de sua Gerente, a Senhora Maria das Graças
Medeiros de Almeida e sua Coordenadora Pedagógica, a Senhora Solange Nunes Crispim pelo
trabalho desenvolvido a frente da 4ª GRE, pelo apoio e intermédio no desenvolvimento das diversas
ações que foram e são realizadas em prol da educação, em especial na nossa escola.
Ao Conselho Estadual de Educação da Paraíba pelas deliberações em razão da emissão de
resoluções e autorização que permite funcionamento desta instituição.
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Vitorino de Medeiros, na pessoa de
seu gestor o Professor Senhor Francisco de Assis Ferreira da Silva pela gestão democrática e
participativa.
Ao Conselho Escolar desta instituição de ensino, nas pessoas de seu (a)s conselheiro (a)s,
pela parceria e lutas diárias na busca de melhorias para o alcance dos objetivos traçados para nossa
escola.
Ao corpo docente desta escola, nas pessoas de seu (a)s educador (a)s pelo apoio, e pela
amizade. Vocês são os profissionais que me inspiram.
Ao corpo discente desta escola, nas pessoas de seu (a)s educando (a)s pela preferência de
escolher esta unidade de ensino como sua instituição formadora.
A todo (a)s o (a)s que fazem o grupo de apoio técnico operacional desta escola pelo trabalho e
apoio técnico e educacional realizado em prol desta escola.

Muito obrigado.
Comissão de Reelaboração



7



“Estudante

politizado

é

aquele

que

atua

politicamente dentro e fora da escola. É um
estudante que tem motivação pela qualidade, pela
relevância social e teórica do que é ensinado.
Passa a exigir do professor, tem interesse pelas
relações humanas estabelecidas no interior da
escola, discute a gestão da escola, o currículo,
enfim, o projeto político-pedagógico da escola.”
(Moacir Gadotti, educador)



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LISTA DE QUADROS

Quadro 1. Recursos humanos da EEEFM José Vitorino de Medeiros................................................ 22
Quadro 2. Estrutura física da EEEFM José Vitorino de Medeiros....................................................... 27



9



LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Composição da gestão e corpo docente da EEEFM José Vitorino de Medeiros................

22

Tabela 2. Composição do grupo de apoio técnico-operacional da EEEFM José Vitorino de
Medeiros............................................................................................................................................... 23
Tabela 3. IDEB do Brasil nos anos finais do Ensino Fundamental...................................................... 24
Tabela 4. IDEB do Brasil no Ensino Médio.......................................................................................... 24
Tabela 5. IDEB do Estado da Paraíba nos anos finais do Ensino Fundamental................................. 24
Tabela 6. IDEB da EEEFM José Vitorino de Medeiros nos anos finais do Ensino Fundamental........ 24
Tabela 7. Quantidade de educandos do Ensino Fundamental por ano, turno e turmas.....................

24

Tabela 8. Quantidade de educandos do Ensino Médio por série, turno e turmas............................... 24
Tabela 9. Relação Educador/Educando e Funcionário/Educando por nível na EEEFM José
Vitorino de Medeiros............................................................................................................................

25

Tabela 10. Distorção idade/ano no turno matutino do Ensino Fundamental.......................................

25

Tabela 11. Distorção idade/série no turno matutino do Ensino Médio................................................

25

Tabela 12. Distorção idade/série no turno noturno do Ensino Médio..................................................

26



10



SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................

12

2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA......................................................................................................

13

3 HISTÓRICO..................................................................................................................................... 14
4 JUSTIFICATIVA.............................................................................................................................. 14
5 OBJETIVOS.................................................................................................................................... 15
5.1 GERAL............................................................................................................................

15

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...........................................................................................

16

6 MISSÃO E FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA.................................................................................. 17
7 CONCEPÇÕES...............................................................................................................................

17

7.1 DE EDUCAÇÃO..............................................................................................................

17

7.2 DE ESCOLA....................................................................................................................

18

7.3 DE CONHECIMENTO.....................................................................................................

18

7.4 DE PROFESSOR............................................................................................................

18

7.5 DE EDUCANDO..............................................................................................................

19

8 PERFIL............................................................................................................................................ 19
8.1 DO PROFESSOR............................................................................................................ 19
8.2 DO EDUCANDO.............................................................................................................. 19
9 FUNDAMENTOS............................................................................................................................. 20
9.1 ÉTICOS-POLÍTICOS....................................................................................................... 20
9.2 EPISTEMOLÓGICOS...................................................................................................... 20
9.3 DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS...........................................................................................

20

10 CARACTERIZAÇÃO DA REALIDADE........................................................................................

22

10.1 NECESSIDADES..........................................................................................................

21

10.2 RECURSOS HUMANOS............................................................................................... 21
10.2.1 Gestão e Corpo Docente............................................................................. 22
10.2.2 Grupo de Apoio Técnico Operacional.......................................................

23

10.2.3 Modalidades de Ensino, Organização, Estrutura e Funcionamento
dos Anos/Séries Escolares...................................................................................

23

10.2.4 Distorção Idade/Série/Ano no Ensino Fundamental e Médio.................. 25
10.2.5 Estrutura Física da Escola.......................................................................... 26
10.3 RECURSOS MATERIAIS.............................................................................................. 27


11



10.4 RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS.................................................................... 28
10.5 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR.......................................................................................... 30
10.5.1 A Direção......................................................................................................

30

10.5.2 O Sistema de Anos...................................................................................... 30
10.5.3 A Biblioteca..................................................................................................

30

10.5.4 A Secretaria.................................................................................................. 30
10.5.5 O Corpo Auxiliar..........................................................................................

30

11 SOLICITAÇÕES............................................................................................................................ 31
11.1 RECURSOS NECESSÁRIOS PARA REFORMAR E AMPLIAR O PRÉDIO DA
INSTITUIÇÃO EDUCATIVA..................................................................................................

31

12 PLANO DE AÇÃO: Diretor...........................................................................................................

31

13 SUGESTÕES E DEMANDAS DA COMUNIDADE.......................................................................

31

14 OBJETIVOS, METAS E AÇÕES DOCENTES.............................................................................

32

15 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM........................................................

32

15.1 O SISTEMA DE AVALIAÇÃO........................................................................................ 32
15.2 O SISTEMA DE RECUPERAÇÃO................................................................................

34

16 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................................

35

REFERÊNCIAS

36

ANEXO A – PLANO DE AÇÃO: Diretor

39

ANEXO B – OBJETIVOS, METAS E AÇÕES DOCENTES

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12



1 INTRODUÇÃO
Desde 1996, o Projeto Político Pedagógico vem sendo construído e propondo novos caminhos,
para uma gestão escolar compromissada com o aprendizado do educando voltada para o
desenvolvimento sócio-educacional. Todas as questões que envolvem o fazer pedagógico e as suas
relações com o currículo, conhecimento e com a função social da Escola, obriga a um pensar e uma
reflexão contínua de todos os envolvidos neste processo.
Entendida a escola como um espaço de discussão, de debates de ideias, de troca de
conhecimentos, formação de novos pressupostos, local onde a sociedade se encontra naturalmente
para a sistematização do conhecimento, faz-se necessário que se tenha um documento que possibilite
exatamente a sua ação responsável e que atenda a tais fundamentos e interesses.
A escola como instrumento que possibilita a comunidade a qual está inserida, as condições de
inserção na sociedade de forma consciente, capaz de agir de forma independente, de formular seus
próprios conceitos, é a que queremos construir.
Buscamos uma escola onde direção, professores, educandos, pais de educandos, funcionários
e a comunidade em geral encontrem o mínimo de subsídios necessários à construção do
conhecimento. É certo que existem dificuldades que estão acima das possibilidades de resolução pela
comunidade local, mas que podem ser enfrentadas de forma que não impossibilitem a ação da escola.
Olhar para frente em busca de constante socialização do conhecimento, no sentido de
colaborar para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna, deve ser a busca incessante
desta escola.
Queremos que a escola exerça, de forma soberana, sua função social e que a comunidade
possa ter suas expectativas alcançadas. Por isso, queremos uma escola cada vez melhor e mais
organizada e a função deste Projeto é exatamente a de estabelecer os pilares dessa mudança no
sentido da busca pela qualidade na educação.
Entendido que o Projeto Político Pedagógico é um instrumento sobre o qual a escola deve
fundamentar sua prática político-pedagógico, partiu-se para segunda etapa, que é exatamente o
levantamento da real situação em que se encontra a Escola neste momento, isto do ponto de vista
administrativo, pedagógico, estrutural e etc.
O presente Projeto Político Pedagógico é construído sobre os fundamentos teóricos propostos
pela Pedagogia Transformadora de Paulo Freire, cujo foco principal é a emancipação do educando,
colocando-o como sujeito do conhecimento na busca da construção de sua autonomia intelectual.



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Ainda carecemos de uma estrutura melhor, como a construção de um ginásio de esportes e de
um prédio próprio, já que o nosso é cedido pelo município. No entanto, estes obstáculos não servem
como motivo de desânimo e sim, como possibilidades de superação em busca de novas conquistas.

2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
Localizada à Rua Eliezer Francisco dos Santos, S/N, Centro, Sossego – PB, CEP: 58.177-000,
telefones

para

contato

(0xx83)

3643-1124

e/ou

(0xx83)

9192-3999,

e-mail:

escolajosevitorino@hotmail.com e Home Page: http://escolajosevitorino.blogspot.com.br, Escola
Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Vitorino de Medeiros é uma entidade educacional
mantida pelo poder público do Estado da Paraíba, através da Secretaria de Estado da Educação. Esta
Instituição foi criada pelo Decreto Nº 17.372 de 17/02/1995 e reconhecida pela Resolução Nº 340/2001
do Conselho Estadual de Educação da Paraíba, norteará todo o seu trabalho por este Projeto Político
Pedagógico – PPP, nos termos da legislação em vigor.
Atualmente a escola oferece o Ensino Fundamental – Anos finais, do 6º ao 9º ano a 94
educandos e o Ensino Médio a 138 educandos, ambos nos turnos matutino e noturno.
O nosso quadro discente é formado por educandos oriundos da Zona Rural e Urbana do
Município de Sossego, além dos que vem da Zona Rural dos municípios de Pedra Lavrada e Barra de
Santa Rosa. São ao todo 232 educandos, sendo 147 da Zona Urbana e 85 da Zona Rural.
O quadro funcional da Escola conta com 27 funcionários, sendo 05 efetivos e 22 prestadores
de serviço, tendo como diretor o Professor Francisco de Assis Ferreira da Silva.
A estrutura física da escola ocupa uma área de 3.407 m2, com uma área construída de 640 m2,
tendo 08 salas de aulas, 01 secretaria, 01 biblioteca, 01 cantina, 01 almoxarifado, 01 pátio coberto, 01
quadra de areia e 01 laboratório de informática com 10 computadores.



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3 HISTÓRICO
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Vitorino de Medeiros: 1982 – 2013
“Uma aula de história”
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Vitorino de Medeiros foi construída no
ano de 1982, quando Sossego ainda era um Distrito do município de Cuité – PB e recebeu o nome de
Instituto Educacional Municipal José Vitorino de Medeiros, oferecendo um ensino de 1ª a 8ª série do
então 1º Grau, o que corresponde hoje ao Ensino Fundamental.
No ano de 1995, por força do Decreto Nº 17.372 de 17/02/1995, assinado pelo então
governador do Estado da Paraíba, o Sr. Antonio Mariz, a escola passa a incorporar o ensino de 2º
Grau, atual Ensino Médio.
No ano de 2003, ganhamos o Prêmio Escola Solidária do Instituto Faça Parte, com um projeto
de arborização do espaço Escolar. Ficamos entre os primeiros na Olimpíada de Matemática e, com o
Projeto Reviva Rio, representamos o Estado da Paraíba no II Prêmio Ciências de Experiências no
Ensino Médio na categoria nacional.

4 JUSTIFICATIVA
No século XXI, cada instituição de ensino, principalmente se for pública, deve explicitar através
de um Projeto Político Pedagógico – PPP a sua concepção de educação e os meios e estratégias que
utilizará para materializar esta concepção.
Nesta perspectiva, esta escola, na condição de instituição pública, enquadra-se nesta máxima.
Desta forma, a partir da Lei N 9.394/96, Lei N 170/98 e resoluções do Conselho Nacional e Estadual
de Educação, esta exigência configurou-se como uma ação imperativa no cumprimento da legislação
pertinente e em vigor.
Neste quadro de realidade e de legislação, esta unidade de ensino vem operacionalizando um
processo de discussões na direção de elaborar e produzir um documento norteador do processo de
apropriação do conhecimento desenvolvido junto aos nossos educandos, bem como, adequar e
atualizar a sua forma organizacional e estrutural frente às exigências da realidade e legislação.
Elaborar o Projeto Político Pedagógico – PPP desta instituição educativa é de grande e
fundamental importância, pois sendo um instrumento teórico-metodológico, ajuda a escola a adotar um


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processo democrático de decisão com a participação dos vários segmentos que a compõem,
permitindo assim, identificar o pensamento dos profissionais, de modo que eles reflitam sobre sua
atuação, proporcionando um retorno de sua prática por meio do acompanhamento da evolução dos
seus desafios.
Também se constitui como identidade da escola o seu Projeto Político Pedagógico – PPP. Nele
está explicito a sua intencionalidade de escola, como instituição de ensino, indicando seu rumo e
direção. Sendo elaborado dessa forma, os seus autores sentir-se-ão responsáveis pelos serviços
educacionais que a escola presta, buscando inovar a prática educativa e consequentemente elevar a
qualidade do ensino e os resultados de aprendizagem dos educandos.
A proposta é uma escola de qualidade, democrática, participativa e comunitária, como espaço
cultural de socialização e desenvolvimento do educando, preparando-o para o exercício de seus
direitos e o cumprimento dos deveres, sinônimo de cidadania.
Esta unidade de ensino tem por finalidade: atender o disposto nas Constituições Federal e
Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do
Adolescente, ministrar o Ensino Fundamental – Anos finais, que compreende do 6º ao 9º ano e o
Ensino Médio observando em cada caso, a legislação e as normas especificamente aplicáveis.
Esta escola oferecerá aos seus educandos serviços educacionais com base nos princípios
emanados das Constituições Federal e Estadual, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e
no Estatuto da Criança e do Adolescente.

5 OBJETIVOS
5.1 GERAL
 Construir um Projeto Político Pedagógico – PPP de forma coletiva em que ofereça
diretrizes que organize o trabalho escolar, de modo que as ações implementadas se
articulem, promovendo a qualidade do ensino nas Escolas públicas, objetivando sua ação
educativa, fundamentada nos princípios da universalização de igualdade de acesso,
permanência e sucesso, da obrigatoriedade da educação básica e da gratuidade escolar,
valorizando o aprender a aprender, o respeito, a solidariedade, a disciplina, a coletividade,
o trabalho unificado e coletivo e o compromisso.



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5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Melhorar a qualidade do ensino oferecido pela Unidade de Ensino;
 Resgatar valores essenciais para uma melhor qualidade da educação como um todo;
 Melhorar a autoestima dos educandos e educadores da Unidade de Ensino;
 Conscientizar o educando sobre a importância da gestão dos resíduos sólidos;
 Mobilizar e sensibilizar a comunidade para participar das atividades escolares e da
necessidade de cuidar da limpeza e conservação da Unidade de Ensino;
 Proporcionar um desenvolvimento integral do educando nas áreas formativa, psicossocial e
pedagógica;
 Promover condições para o educando manter uma vivência plena em sociedade;
 Criar condições para o educando assumir responsabilidades;
 Criar condições ao educando de exercer seus direitos e deveres como indivíduo
participativo respeitando regras e normas da sociedade;
 Estimular o educando a desenvolver um senso crítico tornando-o agente transformador de
sua realidade;
 Criar condições para o educando vivenciar valores essenciais;
 Criar condições para o educando viver numa sociedade em constante mudança;
 Reconhecer o educando como indivíduo, respeitando seu ritmo de aprendizagem;
 Estimular o educando ao exercício consciente da cidadania;
 Preparar o educando para selecionar informações, estabelecer relações facilitando a
descoberta de aptidões;
 Respeitar e atender as diferenças individuais do educando;
 Dar autonomia e estimular o corpo docente para descobrir novas estratégias pedagógicas;
 Estabelecer um ambiente propício ao bem estar do corpo docente, discente e demais
funcionários da Unidade de Ensino e;
 Participar das atividades promovidas pela comunidade onde a Unidade de Ensino está
inserida permitindo uma maior integração entre famílias, escola e sociedade.



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6 MISSÃO E FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Trabalhar de forma coletiva, oferecendo e assegurando um ensino de qualidade, garantido o
acesso e a permanência dos educandos, formando cidadãos capazes de agir na transformação da
sociedade.
Desenvolver no educando a consciência da importância de sua participação ativa e
responsável como elemento atuante da Escola e da comunidade.
Atender a sua função social, no planejamento do seu currículo e na execução de seus
trabalhos. Promover, ao educando, acesso ao conhecimento sistematizado e, a partir deste, a
produção de novos conhecimentos, preocupando-se com a formação de um homem consciente e
participativo na sociedade em que está inserido.

7 CONCEPÇÕES
7.1 DE EDUCAÇÃO
Entende-se que educar é conduzir o educando a querer aprender e aprender com prazer sem
nenhuma limitação ou qualquer forma de inibição. Dessa maneira, cada educando formar-se-á como
cidadão consciente e crítico, necessitando assim, de um ambiente de carinho, amizade e respeito,
onde a reciprocidade seja à base de tudo. Sendo assim, tentará sempre ajudar o educando a
desenvolver melhor os seus conhecimentos cotidianos, procurando sempre proporcionar em sala de
aula uma metodologia dinâmica e prazerosa.
Devemos lembrar que para educar é necessário avaliar e ser avaliado de acordo com a
realidade em que estamos inseridos, unindo-se e respeitando-se uns aos outros, indistintamente.
O processo educacional deve contemplar um tipo de ensino e aprendizagem que ultrapasse a
mera reprodução de saberes “cristalizados” e desemboque em um processo de produção e de
apropriação de conhecimento. Assim, possibilitará que o cidadão torne-se crítico e que exerça a sua
cidadania, refletindo sobre as questões sociais e buscando alternativas de superação da realidade.



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7.2 DE ESCOLA
A escola pública deve ser um espaço coletivo de apropriação, produção, reflexão e
reelaborarão de conhecimento que busca produzir as condições objetivas e determinantes (que
favoreça no educando seu desenvolvimento cognitivo, linguístico, motor e afetivo), para que todos os
envolvidos no processo possam construir sua identidade social na perspectiva do pleno exercício da
cidadania.
O papel da Escola é formar pessoas críticas, reflexivas, solidarias capazes de enfrentar as
diversas realidades de forma dinâmica, conscientes de que possam mostrar soluções viáveis a cada
situação apresentada.
Meio de construção dos conhecimentos, uma instituição adequada à aprendizagem de todos
que buscam interagir de forma responsável pelo processo ensino-aprendizagem da equipe que compõe
a instituição, entre estas: merendeiras, auxiliares, vigias e outras pessoas responsáveis pelo processo
de cada cidadão.

7.3 DE CONHECIMENTO
É a sabedoria de resolver situações que surgem repentinamente em nosso dia-a-dia com
capacidade de não prejudicar o próximo. E também ter meios de dominar os conteúdos que são
ministrados relacionando-os à sociedade, a situações complexas presentes no ensino como um todo e
ser capaz de construir métodos, junto com docentes e discentes para que os objetivos sejam
alcançados.

7.4 DE PROFESSOR
Professor é aquele que ensina e aprende junto com os discentes. Nosso papel como professor
é atingir metas para o progresso da aprendizagem motivando os educandos a valorizar o processo
educativo, intelectual e crítico, mantendo o respeito com o meio em que vivem.



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7.5 DE EDUCANDO
Os educandos são partes integrantes da instituição escolar, por isso é necessário investimento
para que os educandos sintam-se valorizados como ser social e participativo de uma sociedade,
sentindo prazer em estudar e aprender, não só os conteúdos específicos, como também compreender
o seu cotidiano.

8 PERFIL
8.1 DO PROFESSOR
O corpo docente desta Escola é composto por professores licenciados em Pedagogia, Letras,
Matemática, Ciências Biológicas, Estudos Sociais e pós-graduado em Geografia e Educação;
licenciando em Ciências Biológicas, correspondendo às diversas licenciaturas que correspondem às
disciplinas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio.
O corpo docente desta instituição está sempre em busca de capacitações, seja ela em nível de
graduação e pós-graduação ou buscando novas maneiras de despertar o espírito crítico, o interesse e
a curiosidade no educando.

8.2 DO EDUCANDO
O educando desta escola pertence às classes alta, média e baixa deste município e municípios
circunvizinhos. São filhos de pais letrados como também iletrados ou analfabetos; agricultores em sua
maioria, funcionários públicos e alguns poucos profissionais autônomos.
O educando do Ensino Fundamental é curioso, inteligente, interessado em construir seu
próprio conhecimento, demonstrando um espírito crítico. Enquanto que o discente do Ensino Médio tem
mais autonomia na busca do conhecimento, assim como está apto a se preparar para uma maturidade
intelectual consciente que propicie, no término do 3º ano, estar preparado para vida em todas as suas
dimensões, seja ela no campo da religião, política, saúde e cidadania.



20



9 FUNDAMENTOS
9.1 ÉTICOS-POLÍTICOS
Como instituição de educação e cultura, esta escola visa proporcionar à sua comunidade
educativa uma vivência baseada em valores sociais, tais como verdade, sensibilidade, autonomia,
competência, socialização e respeito.

9.2 EPISTEMOLÓGICOS
A proposta da Escola está baseada em princípios piagetianos, respeitando as etapas de
desenvolvimento de cada faixa etária. Sendo assim, desenvolvemos uma pedagogia fundamentada no
processo de interação entre o sujeito cognoscível e o objeto cognoscível, proporcionando condições ao
educando de construir seu próprio conhecimento. As atividades têm o objetivo de fazer o educando
pensar, raciocinar, refletir, questionar, criar, permitindo sempre novos desafios e novas experiências,
buscando a sua competência como cidadão.

9.3 DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
Para a comunidade escolar a visão não tradicional de ensino-aprendizagem veio trazer uma
nova relação entre professor, educando e conhecimento. O educando torna-se construtor de seu
próprio conhecimento, sendo ele o centro do processo. Quem realiza a aprendizagem é o educando,
cabendo ao professor à função de mediador e facilitador do conhecimento e aprendizagem, mantendo
uma relação interativa com esse educando e o seu conhecimento.
O professor desta escola cria situações favoráveis e significativas de aprendizagem, tendo a
preocupação de verificar e observar qual a bagagem de conhecimentos que o educando traz consigo.
Ao professor cabe o papel de ensinar a "aprender a aprender", acessar informações, criar atitudes e
procedimentos científico e familiarizar-se com novas tecnologias.



21



10 CARACTERIZAÇÃO DA REALIDADE
10.1 NECESSIDADES
 Ampliação da reforma do prédio da instituição e construção de sanitários adaptados à
acessibilidade;
 Capacitação contínua dos professores;
 Melhoramento do material de consumo e expediente;
 Integração das famílias com a Escola;
 Ginásio de esportes;
 Fortalecimento do Programa Saúde na Escola - PSE;
 Modificação no processo avaliativo dos discentes;
 Professores habilitados em suas áreas específicas;
 Contratação de professor habilitado para lecionar as disciplinas de Filosofia,
Sociologia;
 Transporte para excursões Escolares;
 Laboratório de Ciências Naturais e de Matemática;
 Laboratório de Robótica;
 Adequação da sala dos Professores.

10.2 RECURSOS HUMANOS
Os recursos humanos desta instituição de ensino é formado como indica o quadro 1,
infracitado.



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Quadro 1. Recursos humanos da EEEFM José Vitorino de Medeiros.
Cargo/
Função
Diretor
Vice-Diretor
Coordenador
/Supervisor
Pedagógico
Orientador
Educacional
Secretário
Professor:
Ens. Fund.
6º/9º Ano
Ensino Médio
Outros
TOTAL

RECURSOS HUMANOS
Ensino Médio
Ensino Fundamental
Quant.
Habilitação Magistério
Outra
Completo Incompleto Completa Incompleta Habilitação
01
01
01
-

Ensino Superior
Com Licenciatura
Sem
Completa Incompleta Licenciatura
01
-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

01
10
06
18

-

-

01
01
02

-

02

09
03
12

02
03

-

Fonte: Banco de dados da escola.

10.2.1 Gestão e Corpo Docente
A gestão da EEEFM José Vitorino de Medeiros é composta por um gestor escolar Pró-Tempore
e o corpo docente constituído por 16 professores, sendo ele (a)s nomeados Pró-Tempore e outro (a) s
fazem parte do quadro de servidor (a) s efetivos do Estado da Paraíba, como mostra a tabela 1, abaixo.
Portanto a escola supracita possui uma porcentagem de 90% de educadores formados em cursos de
licenciaturas.
Tabela 1. Composição da gestão e corpo docente da EEEFM José Vitorino de Medeiros.
Nome
Gestor
Francisco de Assis Ferreira da Silva
Corpo Docente
Adriana da Conceição de Souto Brito
Bruno Tardelli da Costa Macedo
Francisco Rudjackson dos S. Raimundo
Gerailson Pereira dos Santos
Inaldo Freires de Souto
Joaquim de Melo Filho
José Aldemir da Silva Oliveira
Josyanne Fernandes Barros
Lázaro Azevedo e Silva
Leandro Queiroz Dantas
Luana Cristina Santos Pereira
Manuel Jeovani Pereira Costa
Maria da Luz Meira Sampaio Melo
Maria Danielly Burity de Macedo Costa
Maria Lourdes de Melo
Uirá Luis de Vasconcelos Leal

Função
Cargo
Gestor Escolar
Componente Curricular
Matemática
Ciências Biológicas
Língua Portuguesa
Filosofia, Sociologia e História
Geografia
Geografia
Química
Língua Estrangeira – Língua Espanhola
Matemática
Língua Estrangeira – Língua Inglesa
Física
Ciências Naturais
Língua Portuguesa
História
Artes e Ensino Religioso
Educação Física
Total


N
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
17


23



10.2.2 Grupo de Apoio Técnico Operacional
O grupo de apoio técnico-operacional desta instituição escolar é constituído de 16 servidor (a)s
Pró-Tempore nomeadas para desempenhar as funções referentes seus respectivos cargos (Tabela 2).
Tabela 2. Composição do grupo de apoio técnico-operacional da EEEFM José Vitorino de Medeiros.
Nome
Giselda da Silva Costa
Patrícia de Souza Pereira
Dina Azevedo e Silva Antunes
Everaldo Almeida Lima
Naely Pereira dos Santos
Patriciana de Souza Pereira
Ednalva Pereira da Silva
José Edilson dos Santos Dias
Bavaldo Santino de Oliveira
Sebastião Cazado de Souto
Raimundo Leite dos Anjos

Cargo/Função
Secretária escolar
Auxiliar de Biblioteca
Auxiliar do Laboratório de Informática
Inspetor
Auxiliar de Serviços Gerais
Auxiliar de Serviços Gerais
Merendeira
Porteiro
Porteiro
Vigilante
Vigilante
Total

N
1
1
1
1
2
1
2
2
16


10.2.3 Modalidades de Ensino, Organização, Estrutura e Funcionamento dos
Anos/Séries Escolares
Esta instituição educacional oferece as seguintes modalidades de ensino:
 Ensino Fundamental – Anos finais, 6º ao 9º ano e;
 Ensino Médio – 1ª a 3ª série.
Já no que se refere ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) as tabelas 3, 4,
5 e 6, apresenta um comparativo entre o IDEB do Brasil, do Estado da Paraíba e da Escola Estadual de
Ensino Fundamental e Médio José Vitorino de Medeiros, Sossego – PB.
No que se refere ao número de educandos por turno, turma e nível, o Ensino Fundamental, nos
anos finais, tem 94 educandos e o Ensino Médio possui 138 estudantes, totalizando 232 discentes,
como mostrar as tabelas 7 e 8.



24


Tabela 3. IDEB do Brasil nos anos finais do Ensino Fundamental.
Anos
Total

2005
3.5

Pública
Estadual
Municipal
Privada

3.2
3.3
3.1
5.8

IDEB Observado
2007
2009
2011
2007
3.8
4.0
4.1
3.5
Dependência Administrativa
3.5
3.7
3.9
3.3
3.6
3.8
3.9
3.3
3.4
3.6
3.8
3.1
5.8
5.9
6.0
5.8

2009
3.7

Metas
2011
3.9

2013
4.4

2021
5.5

3.4
3.5
3.3
6.0

3.7
3.8
3.5
6.2

4.1
4.2
3.9
6.5

5.2
5.3
5.1
7.3

2009
3.5

Metas
2011
3.7

2013
3.9

2021
5.2

3.2
3.2
5.7

3.4
3.3
5.8

3.6
3.6
6.0

4.9
4.9
7.0

Fonte: SAEB e Censo Escolar.
Tabela 4. IDEB do Brasil no Ensino Médio.
Anos
Total

2005
3.4

Pública
Estadual
Privada

3.1
3.0
5.6

IDEB Observado
2007
2009
2011
2007
3.5
3.6
3.7
3.4
Dependência Administrativa
3.2
3.4
3.4
3.1
3.2
3.4
3.4
3.1
5.6
5.6
5.7
5.6

Tabela 5. IDEB do Estado da Paraíba nos anos finais do Ensino Fundamental.
Ano
Paraíba

IDEB Observado
2007
2009
2.8
2.8

2005
2.5

2011
2.9

2007
2.6

2009
2.7

2011
3.0

Metas Projetadas
2013
2015
3.4
3.7

2017
4.0

2019
4.3

2021
4.5

Tabela 6. IDEB da EEEFM José Vitorino de Medeiros nos anos finais do Ensino Fundamental.
Ano
EEEFM Jose Vitorino de Medeiros

2005
2.4

IDEB Observado
2007 2009 2011
1.5
2.7
3.0

2007
2.4

2009
2.6

2011
2.9

Metas Projetadas
2013 2015 2017
3.3
3.7
4.0

2019
4.2

2021
4.5

Tabela 7. Quantidade de educandos do Ensino Fundamental por ano, turno e turmas.
Ensino Fundamental
Matutino

Ano
6º
7º
8º
9º

Turmas
01
01
01
01

Educandos
34
19
20
21

Total

04

94


Tabela 8. Quantidade de educandos do Ensino Médio por série, turno e turmas.
Série
1ª
2ª
3ª
Total

Turmas
01
01
01
03

Matutino
Educandos
32
19
19
70

Ensino Médio
Noturno
Turmas
Educandos
01
01
01
03

22
19
27
68

Total
Turmas

Educandos

02
02
02
06

54
38
46
138




25



Tabela 9. Relação Educador/Educando e Funcionário/Educando por nível na EEEFM José Vitorino de Medeiros.
Relação Educador/Educando e Funcionário/Educando
Nível
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Nível
Ensino Fundamental
Ensino Médio

Relação E/E
10
9
Relação F/E
14
10


10.2.4 Distorção Idade/Série/Ano no Ensino Fundamental e Médio
A média de idade em que os educandos terminam o Ensino Fundamental é de 15 anos de
idade (Tabela 10).
Tabela 10. Distorção idade/ano no turno matutino do Ensino Fundamental.
Distorção Idade/Ano – 6º ao 9º Ano – Turno: Matutino
Ano

Matrícula
Atual (A)

6º
7º
8º
9º
Total

Até 12
anos

34
19
20
21
94

Até 13
anos

Até 14
anos

Até 15
anos

Até 16
anos

+ de 16
anos

Total de educandos com idade
superior ao ano respectivo(B)

07

07
05

05
05
04

07

12

14

03
01
06
05
14

02
05
06
13

24
11
15
11
61

Taxa de
Distorção
(B/A) x 100
70,6%
57,9%
75%
52,4%
64,9%


Já a média de idade em que os educandos terminam o Ensino Médio é de 18 anos de idade
(Tabelas 11 e 12).
Tabela 11. Distorção idade/série no turno matutino do Ensino Médio.
Distorção Idade/Série – 1ª a 3ª Série – Turno: Matutino
Série

Matrícula
Atual (A)

1ª
2ª
3ª
Total

32
19
20
71

Até 16
anos

Até 17
anos

Até 18
anos

Até 19
anos

Até 20
anos

+ de 20
anos


04

05
02

04

07

06
05
11

02
01
01
04

02
02
01
05

19
05
07
31

Taxa de
Distorção
(B/A) x 100
59,4%
26,3%
35%
43,7%




26


Tabela 12. Distorção idade/série no turno noturno do Ensino Médio.
Distorção Idade/Série – 1ª a 3ª Série – Turno: Noturno
Série

Matrícula
Atual (A)

1ª
2ª
3ª
Total

21
18
27
66

Até 16
anos

Até 17
anos

Até 18
anos

Até 19
anos

Até 20
anos

+ de 20
anos


04

05
03

04

08

02
01
03

03
01
04
08

05
10
05
20

19
14
10
43

Taxa de
Distorção
(B/A) x 100
90,5%
77,8%
37%
65%


Esta unidade de ensino possui 16 educadores. Desses 16 professores, 12 tem Ensino Superior
e/ou são licenciados. Já os docentes com Ensino Superior Incompleto e/ou Licenciandos são três. E o
número de educadores com Ensino Médio é um.
No que se refere à atuação na área em que foi formado, tem-se nove educadores que lecionam
na área de formação e sete docentes lecionam em área em que não foram formados.
Logo, têm-se dois docentes licenciados em Letras que ensinam na área de sua formação; dois
professores licenciados em Matemática que lecionam na área de sua formação; um educador
licenciados em Geografia que ensina na área de sua formação; e têm-se três professores licenciados
em Pedagogia que lecionam fora da área de sua formação (Ensino Fundamental e Médio).
No que se refere ao acervo bibliotecário de escola, ela possui um biblioteca escolar com uma
coleção de aproximadamente 2.800 de títulos e/ou exemplares, sendo que quase 80% dos exemplares
são livros didáticos e outros 20% das obras são de títulos paradidáticos. Referente às revistas, a escola
tem disponíveis para leitura os seguinte títulos: Pátio, Nova Escola, Presença Pedagógica, Cálculo,
Filosofia, Carta na Escola, História da Biblioteca Nacional e Língua Portuguesa.
No que alude ao transporte escolar dos educandos da Zona Rural, o mesmo é feito em ônibus
apropriado, financiado numa parceria entre Governo Estadual e Municipal.

10.2.5 Estrutura Física da Escola
No que se refere à parte estrutural e física do prédio escolar, o quadro 2, apresenta
detalhadamente a estrutura física da EEEFM José Vitorino de Medeiros.



27


Quadro 2. Estrutura física da EEEFM José Vitorino de Medeiros.
Dependências
Diretoria
Secretaria
Sala de professores
Sala de coordenação pedagógica
Sala de orientação educacional
Sala de leitura ou biblioteca
Sala de TV e vídeo
Sala de informática
Sala de multimeios
Sala de ciências/laboratório
Auditório
Sala de aula
Almoxarifado
Depósito de material limpeza
Despensa
Refeitório
Recreio coberto
Quadra de esportes descoberta
Quadra de esportes coberta
Circulações internas
Cozinha
Área de serviço
Sanitário dos funcionários
Sanitário dos educandos
Vestiário dos educandos
Sanitário dos portadores de
necessidades especiais

ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA
Condições de
utilização*
Quantidade
O que está inadequado?
Adequada Inadequada
01
X
01
X
Compartilhada com a Diretoria.
01
X
Falta bancada para leitura e espaço.
01
X
Ventilação ineficiente por causa (telhas) do teto
08
X
inadequado.
X
Pequena, com umidade, sem ventilação e utilizada
01
X
como almoxarifado e depósito de material de limpeza.
01
X
02
X
01
X
Falta de espaço físico
02
X
Falta de espaço, pias adequadas e vasos sanitários
02
X
com descarga.
-

-

-

-


10.3 RECURSOS MATERIAIS
 Geladeira;
 Freezers;
 Fogões industriais;
 Panelas de pressão;
 Garrafas de café;
 Talheres;
 Pratos de vidros;
 Copos de vidros;
 Travessas de vidros;



 Xícaras;
 Conchas pequenas;
 Faqueiro;
 Peneira;
 Poncheira;
 Balde;
 Bacia;
 Caçarola;
 Caldeirão;
 Liquidificadores industriais;
 Batedeira industrial;
 Balança de prato eletrônica;
 Armários para arquivos;
 Birôs e;
 Quadros brancos, com apagadores e canetas apropriadas.

10.4 RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
 Papel ofício A4;
 Papel celofane;
 Papel madeira;
 Papel milimetrado;
 Papel crepom;
 Papel pautado;
 Caneta/lápis de tinta;
 Cartolina comum;
 Fita adesiva;
 Pasta sem abas;
 Transparências para retroprojetor;
 Tecido;
 Tinta para tecido;

28



 Tesouras.
 Quadro negro;
 Giz;
 Aparelhos de DVD;
 DVDs;
 Microscópio;
 Televisão;
 Mapas humanos;
 Projetor de multimídia;
 Livros paradidáticos;
 Fitas métrica;
 Teodolitos;
 Réguas;
 Compassos;
 Transferidor;
 Papel laminado;
 Papel dourado;
 Cédulas;
 E.V.A.s;
 Lápis de cor;
 Colas;
 Blocos lógicos;
 Mapas e globos geográficos atualizados;
 Arquivos em DVDs de conteúdos geográficos diversos e;
 Softwares diversos que abordem conteúdos correlatos à Geografia.


29


30



10.5 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
10.5.1 A Direção
É ocupada por professor nomeado pela Secretaria de Estado da Educação – SEE do Estado
da Paraíba.

10.5.2 O Sistema de Anos
A opção pelo sistema de anos faz-se necessário porque a comunidade e a escola acreditam
que esta seja a melhor forma de organização escolar, colocando educandos com o mesmo nível de
formação nos anos escolares que a escola oferece.

10.5.3 A Biblioteca
A biblioteca escolar é atendida por 01 (uma) auxiliar de biblioteca que trabalha em período de
08 (oito) horas diárias.

10.5.4 A Secretaria
A secretaria da escola é atendida por 01 (uma) secretária que trabalha em período de 06 (seis)
horas diárias.

10.5.5 O Corpo Auxiliar
O corpo de auxiliares da escola é formado por 02 (dois) porteiros, 02 (dois) auxiliares de
serviços gerais, 01 (uma) merendeira, 02 (dois) vigias noturnos e 01 (um) inspetor.



31



11 SOLICITAÇÕES
11.1 RECURSOS NECESSÁRIOS PARA REFORMAR E AMPLIAR O PRÉDIO DA
INSTITUIÇÃO EDUCATIVA
 Reforma geral do prédio da Escola;
 Construção de 01 (uma) sala para os professores;
 Ampliação das salas de aulas;
 Recuperação dos banheiros;
 Construção de 01 (uma) sala de multimídia;
 Reparos nas instalações hidráulicas;
 Aumentar e reformar o muro;
 Construir a secretaria;
 Grades e cadeados;
 Substituição das portas e;
 Embolses das paredes para aplicar tinta lavável.

12 PLANO DE AÇÃO: Diretor
(Ver Anexo A)

13 SUGESTÕES E DEMANDAS DA COMUNIDADE
Em reunião da direção escolar com a comunidade assistida por esta unidade de ensino
apanhou-se as seguintes propostas e impetras:
 Quadro de professores qualificados;
 Melhoramento da infraestrutura do prédio da Escola;
 Capacitação de professores;
 Exigir mais compromisso dos professores e demais funcionários da instituição;
 Fortalecimento do Programa Saúde na Escola - PSE;
 Implantação de um curso de informática;
 Promover políticas de uso e conservação do transporte escolar;


32



 Promover palestras, debates, encontros e projetos de acordo com os temas transversais
envolvendo as famílias e os educandos e;
 Implantação de um cursinho pré-vestibular.

14 OBJETIVOS, METAS E AÇÕES DOCENTES
(Ver Anexo B)

15 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
15.1 O SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Entendemos o processo avaliativo como um momento importante no processo ensino e
aprendizagem, não por atribuir notas ou quantificar o aprendizado do educando, mas por permitir que o
educador reflita sobre sua prática pedagógica. Propondo uma metodologia participativa, com conteúdos
mais significativos; não podendo a avaliação ser fundamentada na decoração, na repetição de
enunciados longos e não significativos.
Não estamos propondo um educando passivo, que apenas recebe informações tampouco um
aprendizado baseado na repetição de procedimentos, especialmente quando este procedimento é
único. A avaliação não deve ser calcada em um único instrumento: A prova. A avaliação só tem sentido
se utilizarmos vários instrumentos, quando é processada em diferentes oportunidades de diversas
formas (trabalho, pesquisa, participação em sala de aula, testes, prova dissertativa, trabalho em grupo,
projetos, etc.).
O educando deve ser avaliado no dia-a-dia, à medida que vai construindo seu aprendizado.
Assim, a avaliação deve ser entendida como um processo contínuo. Se, no decorrer dessa avaliação
contínua, o professor verificar que essa construção não está se processando de forma adequada,
deve-se rever a metodologia aplicada por meio de feedback.
A nota é uma exigência do sistema educacional e da sociedade. Entretanto, não deve funcionar
como elemento de coerção e nem como uma tirania da educação e sim como um juízo de valores
sobre dados relevantes com critérios e instrumentos adequados e contextualizados com a realidade do
educando. Segundo Hoffman, (2005) não é a nota que motiva ou leva o educando a ter mais interesse
pelas aulas. Se fosse assim, o educando estudaria apenas para tirar nota e não para aprender.


33



Na observação sistemática e constante do desempenho do educando, consideram-se além do
conhecimento, a atenção, o interesse, as habilidades, a responsabilidade, a participação, a
pontualidade e assiduidade na realização de atividades e organização nos trabalhos escolares,
preponderando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação deve constituir-se em processo de troca, de parceria. A ameaça que muitas vezes
ronda o educando por meio de notas e conceitos deve, especialmente nos primeiros anos, ceder ao
companheirismo à ajuda mútua. O desenvolvimento da confiança em si mesmo e nos colegas incluindo
também o professor dará ao educando a base firme para o seu processo educacional tranquilo.
Em se tratando de avaliação externa a escola deverá ter um cuidado especial com a criança de
seis anos, por encontrar-se em processo de alfabetização requer assim um cuidado afetivo em todas
as atividades avaliativas realizadas em sala de aula.
Que essas avaliações, sejam aplicadas sem alterar a rotina da sala de aula, mantendo a
harmonia própria, uma vez que o objetivo de um diagnóstico é colher dados fidedignos, que
representem a fase de desenvolvimento cognitivo do educando, em um determinado momento de sua
aprendizagem.
Sendo assim, os professores e equipe técnica devem manter a tranquilidade em relação à
avaliação, pois as atividades diagnósticas devem ser tratadas como atividades diárias, com a finalidade
de estabelecer pontos de partida frente aos resultados colhidos, a fim de orientá-los na elaboração de
ações pontuais que se concretize na efetiva aprendizagem do educando.
Esta unidade escolar fundamenta sua prática em três momentos:
1. Avaliação Diagnóstica → O objetivo desta avaliação é conhecer o educando. Esse
conhecimento deve centrar nas competências e características mais relevantes para o trabalho escolar
devendo ser feito no início do ano/ durante as primeiras semanas de aula.
2. Avaliação Formativa → O objetivo desta avaliação é corrigir os rumos podendo ser feita de
maneira contínua e informal. Qualquer que seja o instrumento, formal ou informal, o objetivo da
avaliação formativa e assegurar que os educandos estejam atingindo os resultados pretendidos. É
importante avaliar tanto os conteúdos aprendidos, os processos inferidos, quanto a outras
características, sobretudo cognitivos e metacognitivas, inclusive hábitos e ritmo de estudos.
3. Avaliação Somativa → É uma avaliação tipicamente usada para tomar decisões a respeito
da promoção, reprovação dos educandos. Os resultados desta avaliação serão informados aos pais ou
responsáveis, para que eles possam acompanhar o desempenho dos educandos e seus progressos.
Asseguramos critérios e instrumentos de avaliação conforme ficha própria entregue ao
professor para anotações em todos os bimestres:


34



 Assiduidade;
 Frequência;
 Participação em sala de aula;
 Trabalhos apresentados;
 Produções de textos (Coerência e coesão);
 Projetos;
 Pesquisas elaboradas pelos educandos através da biblioteca ou internet;
 Avaliações mensais;
 Recuperação paralela.

16.5 O SISTEMA DE RECUPERAÇÃO
Entendemos a recuperação como um programa que deve ser específico, tanto quanto possível
individualizado ou destinado a grupos de educandos com dificuldades comuns. Frequentemente tratase de dar mais tempo para o educando estudar, assimilar e organizar sua aprendizagem.
No entanto, a recuperação não pode ser tratada como um ritual, nem pode ser vista como uma
punição.
O objetivo das atividades de recuperação é sanar a falta de pré – requisitos dos educandos,
fatores estes que limitam a possibilidade de novas aprendizagens. O planejamento das aulas de
recuperação será baseado em resultados de diagnósticos ou avaliações. O diagnóstico é um teste ou
prova, mas poderá ser baseado em outras evidências. Para o diagnóstico deverão ser estabelecidos
objetivos pretendidos com evidências de compreensão dadas pelos educandos. As respostas dos
mesmos irão permitir ao professor diagnosticar certos problemas de aprendizagem e possibilitar as
tomadas de decisões para elaboração no planejamento. Esse diagnóstico deverá inclusive separar
problemas apresentado tanto individual como coletivo.
Esta Unidade Escolar tem a recuperação da aprendizagem como parte integrante do processo
educativo e visa:
 Oferecer oportunidade ao educando de identificar suas necessidades e de assumir
responsabilidade pessoal com sua aprendizagem;
 Propiciar ao educando os alcances dos requisitos consideráveis indispensáveis para sua
aprovação.
No entanto a recuperação da aprendizagem compreenderá duas modalidades:


35



 Contínua → realizada obrigatoriamente ao longo do processo ensino-aprendizagem à medida
que as deficiências forem detectadas pelos professores.
 Periódica → Proporcionada após a avaliação mensal e ao final de cada bimestre letivo, e ao
educando que apresente insuficiência de aproveitamento de aprendizagem.

16 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As situações que foram apresentadas no decorrer deste documento, nas linhas e nas
entrelinhas de cada parágrafo, resgata o aspecto histórico de como cada momento foi sendo produzido
e construído. Pois este documento é o resultado de um esforço conjunto dos profissionais da educação
desta unidade escolar, com o objetivo de respaldar as ações administrativas e pedagógicas no âmbito
desta escola.
Há a consciência, por parte dos que o produziram, de que representa apenas um germe de
Projeto Político Pedagógico – PPP, e se encontra aberto a todo e qualquer tipo de sugestão e
encaminhamentos. Sabe-se também que nenhum PPP pode ser dado como pronto e acabado, sob
pena de se cristalizar e deixar de acompanhar os movimentos da história.
Portanto, nossa reflexão continua baseada principalmente na prática pedagógica cotidiana e na
discussão dos referenciais teóricos que nos encaminhem para uma “práxis” responsável e
compromissada com uma escola pública de qualidade.
Incorporar-se-ão a este Projeto, automaticamente, as disposições de lei e instruções ou
normas de ensino emanadas de órgãos ou poderes competentes, alterando as disposições que com
ela conflitarem.
À escola fica assegurado o direito de propor a seu Projeto Político Pedagógico - PPP aditivo ao
presente e os casos omissos serão resolvidos pela direção, à luz da legislação aplicável.

Sossego – PB, 29 de Julho de 2013.



36



REFERÊNCIAS

BIANCHETTI, Lucídio e FREIRE, Ida Mara. Um olhar sobre a diferença: Interação, trabalho e
cidadania. Campinas, SP. 1998.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CEB n° 3, de 26 de junho de 1998. Institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
________. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio, resolução CEB n°. 3 de 26 de junho de
1996.
________. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n°. 9.349, de 20 de dezembro de
1996.
________. Ministério da Educação (MEC), Secretaria de Educação Média e Tecnológica (Semtec).
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, Brasília: MEC/Semtec, 1999.
PCN + Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares
Nacionais – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/Semtec, 2002.
Orientações Curriculares do Ensino Médio, Brasília: MEC/SEB, 2004.
________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: terceiro e quarto ciclos, apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
________. Ministério da Justiça. Secretaria de Estado dos Direitos Humanos. Departamento da Criança
e do Adolescente. Estatuto da criança e do adolescente. Brasília: Ministério da Justiça, 2000.
________. Republica Federativa do Brasil. Decreto-Lei n° 10.793/03.
________. Republica Federativa do Brasil. Lei n° 9.394: Estabele as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Brasilia, 1996.
________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e
quarto ciclos: temas transversais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
________. Secretaria de Educação Média e Tecnológica (Semtec). Parâmetros Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio, Brasília: MEC, 2002.
________. Plano Nacional de Educação. Brasília, Câmara dos Deputados, 2000.
BRASIL/SEMTEC. PCN + ensino médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros
Curriculares Nacionais. Volume Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEMTEC,
2002b.


37



BUSQUETS, Maria Dolores et. al. Temas transversais em educação: bases para uma formação
integral. São Paulo: Ática, 1997.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro:Paz e Terra,1967.
________. Pedagogia da autonomia. 23ª ed. Sao Paulo: Paz e Terra, 2002.
________. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 17ª ed.Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1992.
________. Pedagogia do oprimido. 17ª ed.Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREITAS, Ângela Imaculada Loureiro de (Org.). Singular ou perfil? Eis a Escola em questão. Belo
Horizonte: GAME/FAE/UFMG, 2000.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Parâmetros Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental. Brasília: MEC – Secretaria de Educação Fundamental (SEF), 1997.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes para o ensino de História e cultura da África e afrobrasileira. Brasília: Secad, 2004.
MOLL, Luis C. Vygotski e a educação: implicações pedagógicas da psicologia sócio-histórica. Luis C.
Moll; trad. Fani A. Tesseler. Porto Alegre: Artes Médicas. 1996.
MORETO, Vasco. Repensando a prática pedagógica. Ed. Gráfica Opet Ltda.
PIAGET, J. Epistemologia genética. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1976.
________. Para onde vai a educação? São Paulo: José Olympio, 1974.
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Curriculares Nacionais a uma compreensão para o ensino das Ciências. Florianópolis, 2005. Tese
(Doutorado em Educação Científica e Tecnológica). 249 p. – Centro de Ciências Físicas e
Matemáticas. UFSC.
VASCONCELLOS, Celso S. Avaliação da Aprendizagem: Práticas de Mudança – por uma práxis
transformadora, 5ª ed. (revista e ampliada). São Paulo: Libertad, 2004.
________. Avaliação: Concepção Dialética-Libertadora do Processo de Avaliação Escolar, 15ª ed. São
Paulo: Libertad, 2005.
________. Coordenação do Trabalho Pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da
sala de aula, 5ª ed. São Paulo: Libertad, 2004.
________. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico, 14ª ed. São
Paulo: Libertad, 2005.
VEIGA, Ilma P. A. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola. 16. ed. Campinas: Papirus, 2003.



38



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(org.). Projeto político-pedagógico da escola. Uma construção possível. Campinas: Papirus, 2000,
p. 11-35.
VIGOTSKI, Lev Semenovich. A contrução do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins
Fontes, 2001.
________. Obras escogidas I. Madird: Visor Dist, 1997.
________. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991a.
________. Pensamento e linguagem. Lisboa: Antidoto, 1971.
VYGOTSKY et al. Psicologia e Pedagogia: bases psicológicas da aprendizagem e do
desenvolvimento. Lisboa, Editorial Estampa, 1991b. p. 31-50.




ANEXO A
PLANO DE AÇÃO: Diretor


39



FRANCISCO DE ASSIS FERREIRA DA SILVA

PLANO DE TRABALHO DA GESTÃO ESCOLAR

SOSSEGO – PB
2013

40


41



FRANCISCO DE ASSIS FERREIRA DA SILVA

PLANO DE TRABALHO DA GESTÃO ESCOLAR

A palavra viva é diálogo existencial. Expressa e
elabora o mundo, em comunicação e colaboração.
O diálogo autêntico – reconhecimento do outro e
reconhecimento de si, no outro – é decisão e
compromisso de colocar na construção do mundo
comum. Não há consciências vazias: por isto os
homens não se humanizam, senão humanizando o
mundo.
(Paulo Freire)

SOSSEGO – PB
2013


42



1 IDENTIFICAÇÃO
UNIDADE ESCOLAR: EEEFM José Vitorino de Medeiros.
ENDEREÇO: Rua Eliezer Francisco dos Santos, S/N, Centro, Sossego – PB.
NÍVEIS DE ENSINO: Ensino Fundamental (6º ao 9º Ano) e Ensino Médio (1ª a 3ª Série).

2 APRESENTAÇÃO
Este plano de trabalho tem como objetivos centrais, apresentar uma breve avaliação sobre os
problemas mais significativos da EEEFM José Vitorino de Medeiros e propor alguns procedimentos
para solucionar esses problemas.
A nossa realidade é de uma escola grande se comparada a outras escolas da cidade de
Sossego, que oferece a Educação no Ensino Fundamental do (6º ao 9º ano) e Ensino Médio (1ª a 3ª
série). A evasão escolar e índice de aprovação para o ano de 2012 são considerados satisfatórios,
onde a taxa de aprovação geral do 6º ao 9º ano foi de 65,9% com taxa de abandono de 5% e no
Ensino Médio a taxa de aprovação geral foi de 73,1% com taxa de abandono de 15%, porém muitos
avanços ainda são necessários para se alcançar uma educação com mais qualidade. Em relação à
estrutura física, esta escola não possui quadra poliesportiva, espaço que muito contribuiria para o
desenvolvimento de atividades sóciorrecreativas e esportivas. A sala de informática necessita de
reparos e novos equipamentos.
O planejamento das atividades escolares é de fundamental importância para se alcançar os
resultados da ação educacional, previstos na legislação em vigor e especificamente, na LDB 9394/96.
As atividades escolares devem ser objeto de reflexão por parte do coletivo da escola, ou seja,
funcionários, pais e educandos, porque é a partir dessa reflexão que surgirão os caminhos a serem
trilhados na ação educacional, materializados na forma de proposta pedagógica, planos de curso
anuais e o plano de gestão escolar, sendo este elaborado para um período de três anos. Diante do
exposto e depois de ouvir a comunidade escolar (funcionários, pais e educandos) apresentarei a seguir
um plano de trabalho que busca a construção de uma Educação de qualidade através de uma gestão
democrática.



43



3 JUSTIFICATIVA
O trabalho da escola é a educação. Para realizar o trabalho da escola com qualidade e
eficácia, primeiramente é necessário um bom planejamento e depois assegurar o funcionamento deste
planejamento, e isso só é possível através da paciente e desafiadora tarefa do tratamento continuado
do cotidiano escolar. Também faz parte do trabalho da escola proporcionar a formação de cidadãos
capazes de participar ativamente da vida econômica e social do país contribuindo para a formação de
uma sociedade justa com melhores condições de vida e que sejam capazes da plena realização
pessoal e profissional. A escola tem grande responsabilidade nessa formação, pois nossos educandos
permanecem a maior parte do dia, durante anos de suas vidas na escola, daí percebe-se como é
importante refletir e planejar sobre todas as ações realizadas dentro da escola.
Assim acredito que este Plano de Trabalho de Gestão Escolar tem como princípio básico o
COMPROMISSO, de que enquanto educador e gestor da EEEFM José Vitorino de Medeiros terei que
promover e direcionar o pleno desenvolvimento de nossos educandos, preparando-os para o exercício
da cidadania, e, isso só será possível através de uma gestão democrática, onde a participação de
todos é fundamental no processo de educação. Que escola e comunidade possam planejar e propor
ações assumindo cada um a sua parcela de responsabilidade nesta tarefa, acreditando sempre que é
possível mudar para melhor e a partir do momento em que todos se conscientizarem das possibilidades
e dos limites das tarefas de educar e se sentirem reconhecidos e corresponsáveis pela escola,
muitos, desejarão em parceria com o gestor, fazer o melhor possível naquilo que parecia
“impossível”.
Neste sentido, este documento não está pronto, é sujeito a reformulações, reavaliações, uma
vez que nossa realidade também pode ser transformada dia após dia.

4 OBJETIVOS
Através de uma gestão participativa e democrática:
§ Garantir o desenvolvimento do Currículo da Educação Básica, Ensino Fundamental (6º ao 9º
ano) e do Ensino Médio (1ª a 3ª série) e dos Parâmetros Curriculares Nacionais;


Promover o acesso e a permanência do educando na escola, bem como a construção de
competências, por meio do desenvolvimento de habilidades psicossociais;



44




Criar condições para que todos os educandos desenvolvam suas capacidades e aprendam
os conteúdos necessários para a vida em sociedade;



Melhorar a qualidade do ensino aprendizagem possibilitando a todos uma educação de
qualidade, melhorando assim o índice avaliativo do IDEB (Índice do Desenvolvimento da
Educação Básica);



Diminuir o índice de reprovação e da evasão escolar;



Promover a educação inclusiva e o respeito às diferenças visto que as mesmas são
inerentes à espécie humana;

§ Promover projetos de Segurança Alimentar e Nutricional, estimulando práticas de
alimentação Saudável;
§ Criar mecanismos de participação que traduzam o compromisso de todos na melhoria da
qualidade de ensino e com o aprimoramento do processo pedagógico;


Incentivar a comunidade escolar a participar das ações escolares;



Desenvolver o ensino aprendizagem através das ações propostas;



Melhorar a qualidade do ensino valorizando o profissional da educação, tornando-o ativo
no processo da gestão participativa;



Melhorar a convivência democrática no ambiente escolar;

§ Promover a gestão financeira da escola de forma transparente e participativa, de acordo com
os princípios da autonomia;

5 GESTÃO PEDAGÓGICA
 Realizar acompanhamento sistemático dos resultados escolares e buscar soluções na melhoria
destes;
 Diminuir o índice de reprovação e da evasão escolar;
 Divulgar para a comunidade os rendimentos escolares a cada bimestre;
 Promover a educação inclusiva e o respeito às diferenças visto que as mesmas são inerentes à
espécie humana;
 Estreitar relações escola-família, visando maior interação escola-comunidade para obter os
resultados esperados;



45



 Promover a interatividade com os estudantes: incentivar e realizar gincanas culturais, cívicas e
esportivas, exposições, competições, teatros, festivais, feiras, festas populares, desenvolvendo
a criatividade, a arte, a iniciativa e o espírito de equipe dos educandos;
 Fortalecer a participação da coletividade no planejamento de atividades no intuito de melhorar
os resultados;
 Identificar e eliminar ações que promovam resultados negativos;
 Aceitar propostas que favoreçam o resultado positivo das ações planejadas;
 Estimular e proporcionar meios de participação efetiva dos estudantes concluintes de ensino
médio no Vestibular e no Novo ENEM, com objetivo de ampliar os resultados de aprovação da
escola nestes concursos;
 Buscar financiamentos para o desenvolvimento de projetos e oficinas na escola, envolvendo
toda a comunidade escolar.
 Proporcionar avaliações contínuas das ações e trabalhos desenvolvidos na escola.

6 GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
 Difundir o conceito de gestão democrática baseada na divisão de responsabilidades;
 Preservar a transparência quanto à execução dos recursos financeiros junto à comunidade
escolar;
 Priorizar os interesses coletivos respeitando os interesses individuais, quando estes favoreçam
a coletividade;
 Atuar em parceria com o Conselho Escolar em decisões relacionadas ao cotidiano escolar;
 Incentivar a formação continuada dos educadores através de atividades que promovam a
qualificação profissional e a melhoria do processo ensino-aprendizagem;
 Proporcionar meios para um bom relacionamento entre professores, funcionários e
comunidade escolar;
 Estimular e valorizar os trabalhos dos profissionais da escola, em todos os segmentos, numa
gestão participativa;
 Adequar o remanejo de pessoal considerando perfil e função, para uma boa execução da
mesma;
 Fazer valer os deveres e direitos funcionais junto aos órgãos competentes;
 Resolução de eventuais problemas através de diálogos e negociações;


46



 Apoiar-se na legislação vigente como meio norteador para o cumprimento de direitos e
deveres;
 Dar suporte na elaboração e execução de projetos de trabalho com o intuito de assegurar um
melhor desempenho em equipes;
 Favorecer ações que intensifiquem a interação entre gestores e comunidade escolar;
 Incentivar a criação do grêmio estudantil e da representatividade dos estudantes através dos
líderes e vice-líderes de classe.
 Envolver a comunidade escolar através de oficinas de esporte e cultura.

7 GESTÃO ADMINISTRATIVA
 Buscar recursos para o melhoramento da adequação física da escola;
 Realizar parceria com toda a comunidade escolar e local, mobilizando com fins de conservação
do patrimônio físico da escola;
 Garantir a execução dos recursos financeiros em parceria com o Conselho Escolar;
 Mobiliários e equipamentos para os ambientes da Biblioteca, Secretaria, Refeitório, Sala dos
Professores, Laboratório de Informática, Laboratório de Ciências, proporcionando melhores
condições de trabalhos em todos os segmentos da escola;
 Buscar parcerias com instituição pública e privada visando contribuir para o bom
desenvolvimento da escola.
 Manter a Escola como um espaço prazeroso: relacionamento interpessoal harmônico,
adequação do espaço físico sempre que necessário, contribuindo para o bem estar de todos os
segmentos.

8 METAS
 Através do auxílio dos educandos de ciências, reativar a horta escolar;
 Realizar na escola atividades esportivas e culturais (apresentações e jogos intersalas nas
diversas modalidades);
 Realizar semestralmente palestras educativas para toda a comunidade escolar;


47



 Adquirir novos livros literários para a biblioteca, bem como instalar um computador para que os
educandos possam ampliar possíveis fontes de pesquisa;
 Realizar semestralmente palestras educativas para toda a comunidade escolar;
 Desenvolver aulas dinâmicas paralelas visando recuperar educandos com possíveis
dificuldades na aprendizagem;
 Desenvolver projetos juntos aos educandos de conscientização da necessidade de
preservação e conservação do espaço escolar;
 Realizar pelo menos uma noite cultural anual para desenvolver temas regionais típicos da
região;
 Implantar a Escola Aberta a toda comunidade escolar e local;
 Envolver a comunidade escolar em projetos sociais onde será possível vivenciar momentos de
ajuda ao próximo, bem como crescimento intelectual e moral;
 Realizar a cerimônia de formatura dos educandos da 3ª Série do Ensino Médio;
 Capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas de grupo, troca de
experiências, além de estimulá-los a estar sempre em busca de novos conhecimentos;
 Através de reuniões pedagógicas, conscientizar os professores da necessidade de encontrar
caminhos adequados e prazerosos para a concretização do processo ensino-aprendizagem,
construindo, dessa forma, um ambiente estimulador e agradável. Uma pedagogia centrada no
educando e não nos conteúdos;
 Conscientizar os docentes da importância do trabalho em equipe para obtenção de um
funcionamento integral da Escola, estimulando uma relação de igualdade, respeito e
consideração mútuos;
 Conscientizar os docentes do valor da avaliação como parâmetro diário para um replanejar
constante e não como medida de valor inexorável;
 Através de reuniões, manter contato direto e transparente com a comunidade, construindo um
relacionamento harmonioso de forma que os pais percebam a importância de sua participação
para a concretização de uma Escola de qualidade;
 Incentivar a utilização da biblioteca (estímulo à leitura) e do Laboratório de Informática;
 Palestras dirigidas aos educandos do período noturno para que os mesmos possam, através
de informações atuais, sentir-se estimulados a frequentar as aulas, percebendo que os
conhecimentos adquiridos na Escola serão necessários para que possam enfrentar um mundo
globalizado onde a mudança se faz diariamente;
 Reduzir as taxas de evasão escolar;


48



 Promover, pelo menos, uma reunião bimestral informativa e de sensibilização com os pais ou
responsáveis pelos educandos e com os parceiros da escola;
 Realizar a amostra cultural.
§ Administrar, com a participação de professores, pais, funcionários e direção, as verbas
recebidas, de forma a atingir o objetivo maior que é a construção de uma escola pública de qualidade.

9 ESTRATÉGIAS
Para a realização das ações, a gestão será democrática e participativa contando com o apoio
de toda a comunidade escolar: professores, funcionários, educandos e pais. Através da indicação da
comunidade escolar serão formados grupos para atuar em funções específicas:
GESTÃO
ADMINISTRATIVA
PEDAGÓGICA
CULTURAL
AMBIENTAL

Para realização de eventos e obras
Para auxiliar no desenvolvimento do educando
Responsável pelos subprojetos dos eventos culturais e sociais a serem
realizados
Responsável pela reativação da horta e preservação do meio ambiente e
local

Serão realizadas as seguintes ações e atividades para o cumprimento das metas:
 Apoiar e incentivar o desenvolvimento dos projetos propostos pela Secretaria de Estado da
Educação e por seus parceiros;
 Estimular a leitura e pesquisa através da realização de projetos, gincanas, concursos e
campanhas literárias;
 Construir um acervo de materiais pedagógicos multimídia, que propicie o enriquecimento
das aulas, disponibilizando aos professores os programas da TV Escola e DVD Escola e
outros programas de TV (documentários e filmes paradidáticos, etc.);
 Lutar pela construção da quadra poliesportiva no interior da escola;
 Oferecer aulas de reforço em horário contrário para os educandos com dificuldades de
aprendizagem;
 Incentivar a criação de grupos de estudos monitorados pelos educandos que apresentarem
melhor rendimento escolar;


49



 Manter atualizado e organizado o serviço de escrituração escolar (registros, documentação
dos educandos, diários de classes, dentre outros);
 Acompanhar, analisar e buscar soluções para compreender as causas da permanência,
evasão, aprovação/reprovação do estudante, de forma a melhorar a qualidade da
educação nesta unidade de ensino;
 Realizar visita às casas dos educandos faltosos e desistentes buscando compreender, no
contexto familiar, as causas da evasão e incentivar o retorno à escola;
 Comunicar as autoridades competentes os casos de evasão escolar;
 Estimular e apoiar a organização dos educandos para que atuem em ações conjuntas,
solidárias, cooperativas e comunitárias, desenvolvendo nestes a corresponsabilidade e
gestão compartilhada nas decisões e projetos da escola;
 Promover, na coordenação pedagógica, grupos de estudo envolvendo temas de interesse
dos professores, incluindo-se também documentos que norteiam a Educação Básica (LDB,
Currículo, Regimento das Escolas Públicas, IDEB, etc.);
 Estimular todos os profissionais da educação à qualificação e ao aperfeiçoamento
profissional, oferecendo condições e incentivo para participarem de cursos, seminários,
encontros, palestras, entre outros;
 Realizar Conselho de Classe Participativo ao término de cada bimestre letivo;
 Realizar oficinas/fóruns para abordagens que possam orientar às famílias, em relação a
práticas promotoras da saúde, educação/orientação sexual, ao uso indevido de drogas, a
higiene/limpeza (ambiente físico da escola, do corpo, dos objetos de uso pessoal),
educação nutricional, etc.
 Promover semestralmente uma reunião com os parceiros da escola com o objetivo de
discutir as necessidades da instituição e de que forma podem contribuir para a
operacionalização do Projeto Político Pedagógico da escola;
 Promover atividades extracurriculares de caráter cultural, esportivo e confraternizações que
possam melhorar a autoestima e a interação entre os diversos segmentos da escola;
 Atualizar semanalmente o Blog da escola com as atividades realizadas, produções dos
educandos, professores e comunidade local, dado o seu potencial como ferramenta
democrática de divulgação do trabalho desenvolvido na instituição.
 Realizar reuniões bimestrais com o intuito de avaliar o trabalho desenvolvido por todos os
segmentos da escola (direção, secretaria, professores e servidores);


50



 Promover, anualmente, a avaliação da proposta pedagógica da escola, com a participação
de toda a comunidade escolar;
 Realizar reuniões com o Conselho Escolar para planejar suas ações e poder nortear
melhor o seu trabalho, de forma que todos os membros intensifiquem sua participação na
escola;
 Promover juntamente com o Conselho Escolar atividades e ações para a captação de
recursos financeiros (rifas, bingos, etc.), visando arrecadar fundos para despesas extras da
escola;
 Promover uma audiência pública ao final do ano letivo para realizar a prestação de contas;

10 AVALIAÇÃO
Buscando um entendimento maior dos processos de avaliação e como a avaliação contribui
para melhorar a visão dos resultados obtidos, iniciamos no ano de 2012 um processo de coleta e
discussão com o corpo docente dos dados de aprovação, aprovação por conselho de classe, evasão e
reprovação, por série, turno e disciplina.
Assim, sendo nossa gestão será democrática e participativa através do qual as pessoas irão
discutir, deliberar e planejar, solucionar problemas, acompanhar, executar e avaliar o conjunto das
ações voltada ao desenvolvimento da escola. Para tanto devemos, sustentar nossas ações no dialogo
e na alteridade, tem como base a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o
respeito às normas coletivamente construídas para o processo de tomada de decisões e a garantia de
amplo acesso às informações com transparência.
A avaliação acontecerá da seguinte forma:
=> Direta, contando com a participação da comunidade escolar podendo ser verbal e também
descritiva, através da criação de uma caixa para sugestões e possíveis críticas;
=> Indireta através da avaliação do resultado alcançado a partir das ações propostas.
O processo de ensino/aprendizagem será avaliado de forma contínua, cumulativa e
sistemática, visando:
 Diagnosticar e registrar os progressos e dificuldades do educando;
 Possibilitar que o educando autoavalie sua aprendizagem;
 Orientar o educando quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;



51



 Fundamentar as decisões quanto à necessidade de procedimentos de reforço e
recuperação da aprendizagem;
 Orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos curriculares.
A avaliação envolve observação e análise do conhecimento e de habilidades específicas
adquiridas pelo educando e também aspectos formativos. Observação de suas atitudes referentes à
presença em aulas, participação nas atividades pedagógicas e responsabilidade com que o educando
assume o cumprimento de seu papel de cidadão em formação.
As avaliações serão feitas bimestralmente, através de provas escritas, trabalhos, pesquisas e
observação direta, sendo que os aspectos qualitativos sempre prevalecerão sobre os aspectos
quantitativos. Os instrumentos de avaliação serão sempre dois ou mais, sendo um deles uma prova
escrita. Os critérios são os previstos nos objetivos de cada componente curricular e nos objetivos
gerais de formação educacional preconizado pela Escola. Os resultados de avaliações serão
registrados, para cada componente curricular, por meio de sínteses bimestrais.
Os resultados de avaliação serão analisados bimestralmente e no final do ano letivo em
reuniões do Conselho de Classe, para decidir sobre promoção, retenção ou recuperação de estudos.

11 CRONOGRAMA
Todas as estratégias serão realizadas no decorrer do ano letivo, com revisão e avaliação
semestral por toda comunidade escolar, para verificar a eficácia das estratégias e se todos os objetivos
e metas foram alcançados.


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