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Educação Inclusiva no Âmbito Escolar e Pedagógico
QUEVEDO, Jaíne Telles1
CHANÇAS, Eduarda dos Santos2
ROSA, Vitótia da Silveira3
Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo apresentar os projetos pedagógicos voltados
para a educação inclusiva, de duas instituições de Pelotas, de forma que essas essa pesquisa
pudesse contribuir, de alguma forma, na formação acadêmica nossa e de outros indivíduos.
Nosso estudo se desenvolveu a partir da visitação a esses dois lugares (a APAE e o Colégio
Santa Mônica) somados a algumas pesquisas teóricas sobre formas educação inclusivas na
Escola. Para isso consideramos reflexões de uma interessante leitura da escritora Rosita
Edler Carvalho- que coloca “os pingos nos is” em questões polêmicas sobre inclusão,
discutidas no mundo inteiro. Nas visitações o grupo deteve-se em questionar as
coordenadoras pedagógicas, dos dois espaços, sobre os trabalhos de inclusão que estas
proporcionavam aos seus alunos e familiares. Além da preocupação com o
desenvolvimento de metodologias, avaliações, infraestrutura das Instituições visitadas e
contribuições destas, para a formação adulta e social dessas crianças e jovens que
frequentam esse espaço escolar. Vale salientar que professores que sejam capazes de
preparar sua turma para trabalhos em grupo, que não sejam excludentes é uma poderosa
arma para Escolas Inclusivas. Acabamos por concluir que a inclusão na escola (e fora dela)
é justamente aquele espaço vazio que deixamos ser preenchido pelas capacidades de
alguém. Em outro contexto, quando nesse espaço se aplica algo para um aluno e não para
outro (independente de quem seja ou de quais sejam suas adversidades) é gerada uma
exclusão. Pois está sendo tirada dessa pessoa, a oportunidade de superação e de
crescimento. Encontramos muitas características inclusivas nas instituições visitadas. A
APAE como sendo uma associação voltada para esse tipo de educação, cumpri bem o seu
papel (dentro de suas capacidades, é claro). A hipótese de que algumas crianças poderiam
ser prejudicadas por estarem fora da “rede” foi levantada pelo grupo, porém deve foi
pensado que uma instituição como essa, pode ser um importante complemento educacional
Universidade Federal de Pelotas
Professora Orientadora: WEIDUSCHADT, Patrícia.
Graduandos de Pedagogia da Faculdade de Educação
quevedojaine@gmail.com eduardachancas@gmail.com vickrosa94@hotmail.com prweidus@gmail.com
2

para muitos jovens que não sentem segurança para estudar em “escolas normais”, mesmo
que essas sejam classificadas como sendo inclusiva. No que se refere ao Colégio Santa
Mônica, percebemos em suas atividades um grande interesse em proporcionar espaços
inclusão. Além da preocupação com sua infraestrutura que visa favorecer aos alunos com
necessidades especiais. E uma última característica que chamou nossa atenção, foram às
atividades em grupos que estabelecem vínculos entre a Escola, os alunos e suas famílias
(favorecendo a participação direta, na vida acadêmica dos filhos). Todas as formas de
Inclusão agregam valor na vida estudantil das crianças e de suas famílias, servem também,
para superação de preconceitos e adesão do novo, do diferente. Afinal, desde cedo deve ser
ensinado que viver em sociedade, significa crescer e evoluir com outras pessoas.
Respeitando a autonomia de cada um, preservando o seu direito de fazer parte da
instituição que desejar e recebendo essa pessoa, ciente que dentro de suas possibilidades,
esta pode superar muitos obstáculos se tiver oportunidades para que isso aconteça.
Palavras-chave: Escolas Inclusivas, Instituições, Realidade Educacional.

Introdução:
Através de pesquisas procurou-se relacionar trabalhos pedagógicos, aplicados em
duas instituições escolares. Elaboramos um trabalho de iniciação a pesquisa em cima da
temática: Formas de Educação Inclusiva no Âmbito Escolar e Pedagógico.
Essa pesquisa é de cunho qualitativo e se apresenta como um estudo de caso, em
que se abordam as discussões da educação inclusiva em duas instituições de Pelotas.
Primeiramente, detivemo-nos a estudar os projetos pedagógicos realizados em uma
instituição para crianças excepcionais (APAE de Pelotas). Logo após, passamos a observar
os projetos de inclusão em uma escola regular (Colégio Santa Mônica).
Após coletarmos informações nas duas instituições, algumas observações foram
sugeridas pelo grupo. Resultando então, em uma alteração em nosso foco de pesquisa, que
passou a preocupar-se em resgatar informações sobre projetos que favoreçam a todos os
tipos de inclusão que podem ocorrer dentro do espaço escolar (seja com crianças
“normais” ou com algum tipo de comprometimento intelectual).
A inclusão escolar- em um contexto bem amplo e diferente do que muitos
acreditam- não se detém apenas em trazer para escolas da rede crianças (e/ou jovens) com
algum tipo de deficiência. Ela acontece quando a Escola proporciona oportunidades iguais
3

de crescimento, aprendizagem e integração para todos os seus alunos. Preocupando-se,
também, com a importância de incluir as famílias na vida acadêmica dos estudantes.
O estudo da autora Rosita Carvalho cita em um artigo- sobre seu livro “Educação
Inclusiva: com os pingos nos is”- o evento em Salamanca, ocorrido em 1994, que respalda
a Exclusão dentro da Inclusão. Ela cita as ideias chaves da Declaração Universal do Direito
à Educação para todos:
Lendo o texto da Declaração, parece não haver dúvidas de
que os sujeitos da inclusão são todos: os que nunca estiveram
em escolas, os que lá estão e experimentam discriminações,
os que não recebem as respostas educativas que atendam às
suas necessidades, os que enfrentam barreiras para a
aprendizagem e para a participação, os que são vítimas das
práticas elitistas e injustas de nossa sociedade, as que
apresentam condutas típicas de síndromes neurológicas,
psiquiátricas ou com quadros psicológicos graves, além das
superdotadas/com altas habilidades, os que se evadem
precocemente e, obviamente, as pessoas em situação de
deficiência, também. (CARVALHO, 2005. página 5).
Seguindo essa mesma linha de pensamento, Rosita enfatiza que existem grandes
equívocos dentro da Inclusão responsáveis por diversas outras formas de exclusão. E, que
para se projetar um espaço inclusivo é preciso ser discutidas e refletidas todas as diferentes
realidades dentro do espaço escolar. De forma a respeitar as diferenças e não apenas tolerálas:
Essas afirmativas fizeram-me lembrar do interessante artigo de Lima e Ramos (2003)
intitulado: Legislação em Educação Especial no Brasil: o Paradoxo da Exclusão da
Inclusão e Inclusão da Exclusão. As autoras, de modo sutil e agudo, fazem-nos pensar que
nossas Políticas de Educação não têm sido, são muito explícitas quanto à inclusão e que,
atualmente, os espaços dialógicos têm sido mais ocupados com as práticas excludentes,
porque discriminatórias.
Após essa leitura, refletimos sobre os Projetos organizados dentro da Escola (como
oficinas de músicas, de leitura, gincanas e outros trabalhos culturais) e que estes, quando
pensados para todos são grandes oportunidades de aprendizado e experiência, de forma
realmente, inclusiva.
A partir dessas reflexões, dividimos o trabalho em duas fases. Na primeira, foram
apresentados os projetos pedagógicos das duas instituições visitadas, no caso, a APAE de
Pelotas e o Colégio Santa Mônica (também da mesma cidade). Em um segundo momento,
4

uma abordagem nossa, particular, de como interpretamos de maneira positiva, esses
projetos pedagógicos realizados, que acrescentam não só para a vida das crianças, mas
também para sociedade em que estão inseridas.

1. APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais)
Os dados a seguir foram fornecidos em uma entrevista com a coordenadora Pedagógica
da Associação, que é responsável pelo turno da manhã.
"Missão: promover e articular ações de defesa de direitos e educação como meio
de inclusão social, prevenção, orientação, prestação de serviços, apoio às famílias,
direcionados à melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência e à
construção de uma sociedade mais justa e solidária." (site da APAE).
A instituição conta com crianças e jovens (de 0 a 25 anos) com comprometimento
intelectual e/ou deficiência múltipla e autismo. Ao ingressar na instituição o individuo
deve ter algum tipo de déficit intelectual, que pode ou não ser associado a outro tipo de
deficiência (motora, visual, auditiva, conduta, etc.).
As dificuldades de aprendizado desses jovens são detectadas após uma avaliação
médica, que resulta (ou não) em um encaminhamento pra a APAE. Ao chegar nessa
instituição, os jovens passam por uma nova avaliação, que visa apontar o nível de
desenvolvimento desse déficit intelectual.
1.1.

Em relação aos Níveis de desenvolvimento:

Ao definir os níveis de desenvolvimento do déficit intelectual do individuoconsiderando sua faixa etária- esse é inserido em algum dos grupos, a seguir citados:
- Educação infantil:
Educação precoce – 0 a 3 anos;
Educação pré-escolar – 4 a 6 anos;
- Ensino fundamental:
Ciclo de escolarização inicial – 7 a 14 anos.
AEE (atendimento de escola especializado): quando a criança estuda em uma escola da
rede, e no turno inverso frequenta a APAE, para trabalhar as áreas defasadas, ou seja, áreas
que na escola ela não desenvolve bem.
- A partir de 15 anos:
Educação de jovens e adultos;
5

Educação profissional – Preparação para o trabalho, qualificação profissional, colocação
no mercado de trabalho (foram citados alguns estabelecimentos que contrataram “antigos”
alunos da APAE, que foram os seguintes: BIG, nacional, C&A, farmácias, etc.).
1.2.

Atendimentos complementares:

Os atendimentos complementares contam com a ajuda de um neurologista, um
médico clínico, quatro psicólogos, dois pedagogos, uma assistente social, três
fisioterapeutas e uma fonoaudióloga.
Na fisioterapia, pela manhã são realizados trabalhos com crianças a partir de quatro
anos. À tarde trabalham com bebês na estimulação precoce (0-9 meses), onde é trabalhada
a parte motora da clientela (termo muito usado por eles).

É oferecido também, o

atendimento de uma fonoaudióloga, que ajuda a resolver o caso de crianças com problemas
nas pronúncias das palavras.
A instituição se preocupa em atender as dificuldades de todos, auxiliando e
trabalhando para superar possíveis obstáculos. Porém, o tempo vai fechando
possibilidades, de forma que são privilegiados, os atendimentos aos primeiros anos de
idade. Não que seja impossível que essa assistência seja realizada com bons resultados em
jovens ingressantes na vida adulta, e nem esses são deixados de lado, mas é importante
salientar que quanto mais cedo for detectada a deficiência, melhor será o resultado final.
1.3.

Programas pedagógicos específicos.

São programas que complementam a ação educativa nos seus diferentes níveis e
modalidades. Sendo assim, são realizadas oficinas de música, dança teatro, futsal,
taekwondo, capoeira e DTG (Departamento de Tradições Gaúchas).
Um dos projetos, constituído por jovens que frequentam a instituição, que obteve
grande êxito, foi o grupo de Pagode que começou em uma das oficinas pedagógicas
realizadas na APAE. (constam imagens do grupo no site da Instituição).
1.4.

Voluntariado:

O ingresso de interessados em voluntariar na APAE, geralmente é via CIEE (Centro de
Integração de Empresa e Escola). Dificilmente, voluntários que não estejam dentro de
projetos como esse citado, surgem. E quando aparecem é feita toda uma avaliação da
disponibilidade e do comprometimento do individuo em questão.
É de extrema importância que esses voluntários sejam cientes de que ao ingressarem na
instituição, passam a se comprometer com vidas, e com sentimentos desses jovens e
crianças excepcionais, que adquirem por eles carinho e respeito (como qualquer pessoa).
6

Essa preocupação surgiu porque houve vários exemplos de pessoas que, depois de algum
tempo voluntariando, se deram ao direito de afastarem-se da instituição, sem um aviso ou
explicação prévia. Pessoas assim comprometem o andamento dos trabalhos realizados,
além de ser uma grande falta de respeito com as pessoas.
1.5.

Imagens da instituição:

AEE (Atendimento de Escolar Especializado): espaço que atende crianças que estejam
matriculadas na rede, mas que em turno inverso, necessitem de atendimento complementar
para auxilia-las nos conteúdos que não estão desenvolvendo bem na Escola;

Fisioterapia: Atendimento Complementar responsável pelo trabalho com crianças que tem
algum tipo de comprometimento físico e necessitam desenvolver sua coordenação motora;
7

2. Escola Santa Mônica
Ao visitarmos esta escola nos deparamos com uma realidade, que mesmo muito
diferenciada da instituição anteriormente visitada (APAE), se assemelha em alguns
parâmetros educacionais de inclusão. O colégio trabalha com projetos que abrem espaço
para aquelas crianças, que mesmo com algum déficit intelectual, constatado em laudo
médico sejam inseridas nesse espaço educacional. Porém, com a preocupação de que, caso
necessário, sejam avaliadas conforme seu nível de dificuldade.
As aulas e a aprendizagem dentro da sala de aula são as mesmas. Apenas as
avaliações e os projetos pedagógicos são pensados de forma que possa inserir todos os
alunos. A escola, por exemplo, fornecem em CD, como material didático, todas as
atividades e conteúdos realizados durante o ano, para que as crianças com dificuldades
intelectuais possam acompanhar a aprendizagem dos demais colegas. Já que no Colégio,
existem (ou já existiram) casos de crianças que apresentavam autismo, hiperatividade,
comprometimento intelectual e físico. Nesse contexto de inclusão, a coordenadora
pedagógica da escola explica que são refletidos os projetos interdisciplinares de forma
ampla e diversificada:
“(...) Essas crianças são inseridas normalmente, considerando sempre seus limites e
possibilidades. Pois cada caso é um caso.”
8

Na Escola existe também, uma preocupação com uma infraestrutura adequada, que
conte com rampas, mesas e banheiros adaptados. As atividades em grupo sempre são
realizadas no primeiro andar, de maneira a facilitar a locomoção de todos os alunos.
O grupo acreditou ser importante investigar posteriormente, outros tipos de projetos
que a coordenadora pedagógica da instituição relatou. Trabalhos interdisciplinares,
realizados a cada bimestre com um tema diferente e que dispõe espaços de inclusão e
crescimento dentro da escola.
Dois dos trabalhos realizados nesse ano foi-nos apresentado: o primeiro abrangeu
as temáticas “Como vejo o Mundo” e “O que é a Política para a Sociedade”. Já o segundo
projeto foi uma visitação a instituições com o objetivo de que os alunos conhecessem
“Diferentes Realidades”.
O tema “Como vejo o Mundo” era voltado para as séries infantis e para utilização
de materiais recicláveis. As crianças confeccionaram roupas, brinquedos e no final do
trabalho, que envolveu a todos, realizaram um desfile expondo suas criações.
Já para os jovens que cursam o ensino médio, a temática era “O que é a Política para a
Sociedade”. Nesse, foram elaboradas pesquisas sobre o envolvimento da sociedade no
contexto político, além da possibilidade dos alunos visitarem a câmara dos vereadores. Por
fim, houve uma exposição de relatórios com os apontamentos e reflexões dos jovens sobre
o assunto pesquisado.
Em um bimestre mais recente, foi estipulado um novo tema que convidava os
alunos de ensino médio a conhecerem outras realidades de vida, intitulado “Diferentes
Realidades”. Era um convite aos alunos a conhecerem asilos, albergues, a Casa da mãe
gestante e a Casa da Criança São Francisco de Paula.
Simultaneamente a esses projetos acontece uma olimpíada anual, e dentro desta,
são estipuladas atividades para acumulação de pontos, onde uma delas era a arrecadação de
alimentos para as instituições citadas à cima.
Para finalizar essa tarefa, foram realizadas atividades relacionadas à saúde, bemestar e educação. Onde comparecerão SENAC, SESI e SEST SENAT com o intuito de
discutir assuntos educativos e informativos. O evento contaria com palestras, atividades de
dança e ginástica. Sendo aberto para as famílias, alunos, funcionários e visitantes, que
tivessem preparado algum material ou oficina pedagógica.
9

Escola Santa Mônica: Atende a 19 anos a comunidade Pelotense, tendo como
filosofia formar um cidadão crítico, participativo, solidário, comprometido com o contexto
do país.

(site Santa Mônica)

3. Conclusão:
Nossas conclusões finais, a partir das visitações, das informações adquiridas e das
observações feitas, a uma problematização da real importância da inclusão no âmbito
escolar e pedagógico. Certamente, a inclusão em um contexto geral.
Observamos nessa pesquisa, que muito se fala sobre educação inclusiva- e que está
abrange e aceita todas as crianças e que tem o dever de incluí-las e prepara-las para o
futuro profissional e social que as espera. Porém não se tem uma relação que integre a
inclusão como um todo. Ou seja, que seja voltada para todos os alunos, independente das
condições desse perante a sociedade. Seja através de projetos, atividades ou interesses
comuns. E, que o faça pensando que todos tem capacidade de participar e superar suas
próprias limitações.
É nesse ponto em questão que nos detivemos. Nossa preocupação foi entender
como são projetadas essas atividades e oficinas. Realmente são espaços de inclusão? Pois,
a inclusão é um projetar para todos. A partir do momento que se aplica algo para um
individuo e não para outro (independente de quem seja ou de quais sejam suas
adversidades) é gerada uma exclusão. Está sendo tirada dessa pessoa a oportunidade de
10

superação e de crescimento. A inclusão é justamente aquele espaço vazio que
deixamos ser preenchido por alguém.
Encontramos muitas dessas características inclusivas nas instituições visitadas. A
APAE como sendo uma associação voltada para esse tipo de educação, cumpri bem o seu
papel (dentro de suas capacidades, é claro). Uma questão levantada foi à preocupação de
que essas crianças, ao frequentarem apenas essa instituição, possam estar perdendo grandes
oportunidades, por estarem fora da “rede”. Obtivemos como resposta, a opinião de muitos
pais e alunos que reforçam a ideia de que “Toda a criança tem o direito de escolher em
qual escola (e/ou instituição) quer fazer parte”. Além do mais, uma instituição como a
APAE, pode ser um importante complemento educacional para muitos jovens que não
sentem segurança para estudar em “escolas normais”, mesmo que sejam classificadas como
sendo inclusiva.
Já no contexto do Colégio Santa Mônica, as características da escola, apresentadas
ao grupo foram positivas. Afinal demonstra extremo interesse em proporcionar espaços de
inclusão. Além da preocupação com sua infraestrutura que visa favorecer aos alunos com
necessidades especiais. E uma última característica que chamou nossa atenção, foram às
atividades em grupos que estabelecem vínculos entre a Escola, os alunos e suas famílias
(favorecendo a participação direta, na vida acadêmica dos filhos).
Nossas considerações finais, baseadas ainda no livro da Rosita Carvalho, deixaram
explicito que,
“Se chegarmos a alguns consensos, concluiremos pela necessidade
de rever a natureza das práticas que temos adotado, seja nas classes
comuns, seja nas classes e escolas especiais, ou nas salas de recursos
e por serviços itinerantes”.
Essa reflexão se faz necessária porque não basta estar dentro do espaço escolar,
para que uma criança não se sinta excluída pelo grupo. Daí a importância de professores
capacitados e de uma Escola projetada e aberta para o Novo e a diversidade.
Respaldando o já dito por Paulo Freire: “Somos seres de relação. Somos
incompletos e inacabados (...)”. Sendo assim, é imprescindível que nos adaptemos da
melhor forma possível em uma sociedade. Que possamos contribuir e crescer dentro dessa,
como seres humanos, como cidadãos e como profissionais. E principalmente, que
possamos abrir espaço para que todas as pessoas, independente de suas limitações, para
que tenham oportunidade de mostrar seus talentos e o que podem oferecer ao mundo.
4. Referências:
11

CARVALHO, ROSITA ELDER. Educação inclusiva: com os pingos nos "is". 4. Ed.
Porto Alegre: Ed. Meditação, 2006.
CORDE, M.J. Declaração de Salamanca e Linha de ação sobre necessidades educativas
Especiais. Brasília: CORDE, 1997.
LIMA, S.S.L. RAMOS, N.A.P. Legislação em Educação Especial no Brasil: o Paradoxo da
Exclusão da Inclusão e Inclusão da Exclusão. In Inclusão Educacional Pesquisa Interfaces.
Rio de Janeiro: Livre Expressão, 2003.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia, saberes necessário à prática educativa. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1999.
http://www.apaepel.org.br/ [site APAE de Pelotas]. Acessado em outubro, 2013.
http://portal.mec.gov.br/ [Portal MEC] Acessado em outubro, 2013.
www.ciee.org.br/ [Centro de Integração Empresa-Escola] Acessado em outubro,
2013.

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  • 1. Educação Inclusiva no Âmbito Escolar e Pedagógico QUEVEDO, Jaíne Telles1 CHANÇAS, Eduarda dos Santos2 ROSA, Vitótia da Silveira3 Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar os projetos pedagógicos voltados para a educação inclusiva, de duas instituições de Pelotas, de forma que essas essa pesquisa pudesse contribuir, de alguma forma, na formação acadêmica nossa e de outros indivíduos. Nosso estudo se desenvolveu a partir da visitação a esses dois lugares (a APAE e o Colégio Santa Mônica) somados a algumas pesquisas teóricas sobre formas educação inclusivas na Escola. Para isso consideramos reflexões de uma interessante leitura da escritora Rosita Edler Carvalho- que coloca “os pingos nos is” em questões polêmicas sobre inclusão, discutidas no mundo inteiro. Nas visitações o grupo deteve-se em questionar as coordenadoras pedagógicas, dos dois espaços, sobre os trabalhos de inclusão que estas proporcionavam aos seus alunos e familiares. Além da preocupação com o desenvolvimento de metodologias, avaliações, infraestrutura das Instituições visitadas e contribuições destas, para a formação adulta e social dessas crianças e jovens que frequentam esse espaço escolar. Vale salientar que professores que sejam capazes de preparar sua turma para trabalhos em grupo, que não sejam excludentes é uma poderosa arma para Escolas Inclusivas. Acabamos por concluir que a inclusão na escola (e fora dela) é justamente aquele espaço vazio que deixamos ser preenchido pelas capacidades de alguém. Em outro contexto, quando nesse espaço se aplica algo para um aluno e não para outro (independente de quem seja ou de quais sejam suas adversidades) é gerada uma exclusão. Pois está sendo tirada dessa pessoa, a oportunidade de superação e de crescimento. Encontramos muitas características inclusivas nas instituições visitadas. A APAE como sendo uma associação voltada para esse tipo de educação, cumpri bem o seu papel (dentro de suas capacidades, é claro). A hipótese de que algumas crianças poderiam ser prejudicadas por estarem fora da “rede” foi levantada pelo grupo, porém deve foi pensado que uma instituição como essa, pode ser um importante complemento educacional Universidade Federal de Pelotas Professora Orientadora: WEIDUSCHADT, Patrícia. Graduandos de Pedagogia da Faculdade de Educação quevedojaine@gmail.com eduardachancas@gmail.com vickrosa94@hotmail.com prweidus@gmail.com
  • 2. 2 para muitos jovens que não sentem segurança para estudar em “escolas normais”, mesmo que essas sejam classificadas como sendo inclusiva. No que se refere ao Colégio Santa Mônica, percebemos em suas atividades um grande interesse em proporcionar espaços inclusão. Além da preocupação com sua infraestrutura que visa favorecer aos alunos com necessidades especiais. E uma última característica que chamou nossa atenção, foram às atividades em grupos que estabelecem vínculos entre a Escola, os alunos e suas famílias (favorecendo a participação direta, na vida acadêmica dos filhos). Todas as formas de Inclusão agregam valor na vida estudantil das crianças e de suas famílias, servem também, para superação de preconceitos e adesão do novo, do diferente. Afinal, desde cedo deve ser ensinado que viver em sociedade, significa crescer e evoluir com outras pessoas. Respeitando a autonomia de cada um, preservando o seu direito de fazer parte da instituição que desejar e recebendo essa pessoa, ciente que dentro de suas possibilidades, esta pode superar muitos obstáculos se tiver oportunidades para que isso aconteça. Palavras-chave: Escolas Inclusivas, Instituições, Realidade Educacional. Introdução: Através de pesquisas procurou-se relacionar trabalhos pedagógicos, aplicados em duas instituições escolares. Elaboramos um trabalho de iniciação a pesquisa em cima da temática: Formas de Educação Inclusiva no Âmbito Escolar e Pedagógico. Essa pesquisa é de cunho qualitativo e se apresenta como um estudo de caso, em que se abordam as discussões da educação inclusiva em duas instituições de Pelotas. Primeiramente, detivemo-nos a estudar os projetos pedagógicos realizados em uma instituição para crianças excepcionais (APAE de Pelotas). Logo após, passamos a observar os projetos de inclusão em uma escola regular (Colégio Santa Mônica). Após coletarmos informações nas duas instituições, algumas observações foram sugeridas pelo grupo. Resultando então, em uma alteração em nosso foco de pesquisa, que passou a preocupar-se em resgatar informações sobre projetos que favoreçam a todos os tipos de inclusão que podem ocorrer dentro do espaço escolar (seja com crianças “normais” ou com algum tipo de comprometimento intelectual). A inclusão escolar- em um contexto bem amplo e diferente do que muitos acreditam- não se detém apenas em trazer para escolas da rede crianças (e/ou jovens) com algum tipo de deficiência. Ela acontece quando a Escola proporciona oportunidades iguais
  • 3. 3 de crescimento, aprendizagem e integração para todos os seus alunos. Preocupando-se, também, com a importância de incluir as famílias na vida acadêmica dos estudantes. O estudo da autora Rosita Carvalho cita em um artigo- sobre seu livro “Educação Inclusiva: com os pingos nos is”- o evento em Salamanca, ocorrido em 1994, que respalda a Exclusão dentro da Inclusão. Ela cita as ideias chaves da Declaração Universal do Direito à Educação para todos: Lendo o texto da Declaração, parece não haver dúvidas de que os sujeitos da inclusão são todos: os que nunca estiveram em escolas, os que lá estão e experimentam discriminações, os que não recebem as respostas educativas que atendam às suas necessidades, os que enfrentam barreiras para a aprendizagem e para a participação, os que são vítimas das práticas elitistas e injustas de nossa sociedade, as que apresentam condutas típicas de síndromes neurológicas, psiquiátricas ou com quadros psicológicos graves, além das superdotadas/com altas habilidades, os que se evadem precocemente e, obviamente, as pessoas em situação de deficiência, também. (CARVALHO, 2005. página 5). Seguindo essa mesma linha de pensamento, Rosita enfatiza que existem grandes equívocos dentro da Inclusão responsáveis por diversas outras formas de exclusão. E, que para se projetar um espaço inclusivo é preciso ser discutidas e refletidas todas as diferentes realidades dentro do espaço escolar. De forma a respeitar as diferenças e não apenas tolerálas: Essas afirmativas fizeram-me lembrar do interessante artigo de Lima e Ramos (2003) intitulado: Legislação em Educação Especial no Brasil: o Paradoxo da Exclusão da Inclusão e Inclusão da Exclusão. As autoras, de modo sutil e agudo, fazem-nos pensar que nossas Políticas de Educação não têm sido, são muito explícitas quanto à inclusão e que, atualmente, os espaços dialógicos têm sido mais ocupados com as práticas excludentes, porque discriminatórias. Após essa leitura, refletimos sobre os Projetos organizados dentro da Escola (como oficinas de músicas, de leitura, gincanas e outros trabalhos culturais) e que estes, quando pensados para todos são grandes oportunidades de aprendizado e experiência, de forma realmente, inclusiva. A partir dessas reflexões, dividimos o trabalho em duas fases. Na primeira, foram apresentados os projetos pedagógicos das duas instituições visitadas, no caso, a APAE de Pelotas e o Colégio Santa Mônica (também da mesma cidade). Em um segundo momento,
  • 4. 4 uma abordagem nossa, particular, de como interpretamos de maneira positiva, esses projetos pedagógicos realizados, que acrescentam não só para a vida das crianças, mas também para sociedade em que estão inseridas. 1. APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) Os dados a seguir foram fornecidos em uma entrevista com a coordenadora Pedagógica da Associação, que é responsável pelo turno da manhã. "Missão: promover e articular ações de defesa de direitos e educação como meio de inclusão social, prevenção, orientação, prestação de serviços, apoio às famílias, direcionados à melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência e à construção de uma sociedade mais justa e solidária." (site da APAE). A instituição conta com crianças e jovens (de 0 a 25 anos) com comprometimento intelectual e/ou deficiência múltipla e autismo. Ao ingressar na instituição o individuo deve ter algum tipo de déficit intelectual, que pode ou não ser associado a outro tipo de deficiência (motora, visual, auditiva, conduta, etc.). As dificuldades de aprendizado desses jovens são detectadas após uma avaliação médica, que resulta (ou não) em um encaminhamento pra a APAE. Ao chegar nessa instituição, os jovens passam por uma nova avaliação, que visa apontar o nível de desenvolvimento desse déficit intelectual. 1.1. Em relação aos Níveis de desenvolvimento: Ao definir os níveis de desenvolvimento do déficit intelectual do individuoconsiderando sua faixa etária- esse é inserido em algum dos grupos, a seguir citados: - Educação infantil: Educação precoce – 0 a 3 anos; Educação pré-escolar – 4 a 6 anos; - Ensino fundamental: Ciclo de escolarização inicial – 7 a 14 anos. AEE (atendimento de escola especializado): quando a criança estuda em uma escola da rede, e no turno inverso frequenta a APAE, para trabalhar as áreas defasadas, ou seja, áreas que na escola ela não desenvolve bem. - A partir de 15 anos: Educação de jovens e adultos;
  • 5. 5 Educação profissional – Preparação para o trabalho, qualificação profissional, colocação no mercado de trabalho (foram citados alguns estabelecimentos que contrataram “antigos” alunos da APAE, que foram os seguintes: BIG, nacional, C&A, farmácias, etc.). 1.2. Atendimentos complementares: Os atendimentos complementares contam com a ajuda de um neurologista, um médico clínico, quatro psicólogos, dois pedagogos, uma assistente social, três fisioterapeutas e uma fonoaudióloga. Na fisioterapia, pela manhã são realizados trabalhos com crianças a partir de quatro anos. À tarde trabalham com bebês na estimulação precoce (0-9 meses), onde é trabalhada a parte motora da clientela (termo muito usado por eles). É oferecido também, o atendimento de uma fonoaudióloga, que ajuda a resolver o caso de crianças com problemas nas pronúncias das palavras. A instituição se preocupa em atender as dificuldades de todos, auxiliando e trabalhando para superar possíveis obstáculos. Porém, o tempo vai fechando possibilidades, de forma que são privilegiados, os atendimentos aos primeiros anos de idade. Não que seja impossível que essa assistência seja realizada com bons resultados em jovens ingressantes na vida adulta, e nem esses são deixados de lado, mas é importante salientar que quanto mais cedo for detectada a deficiência, melhor será o resultado final. 1.3. Programas pedagógicos específicos. São programas que complementam a ação educativa nos seus diferentes níveis e modalidades. Sendo assim, são realizadas oficinas de música, dança teatro, futsal, taekwondo, capoeira e DTG (Departamento de Tradições Gaúchas). Um dos projetos, constituído por jovens que frequentam a instituição, que obteve grande êxito, foi o grupo de Pagode que começou em uma das oficinas pedagógicas realizadas na APAE. (constam imagens do grupo no site da Instituição). 1.4. Voluntariado: O ingresso de interessados em voluntariar na APAE, geralmente é via CIEE (Centro de Integração de Empresa e Escola). Dificilmente, voluntários que não estejam dentro de projetos como esse citado, surgem. E quando aparecem é feita toda uma avaliação da disponibilidade e do comprometimento do individuo em questão. É de extrema importância que esses voluntários sejam cientes de que ao ingressarem na instituição, passam a se comprometer com vidas, e com sentimentos desses jovens e crianças excepcionais, que adquirem por eles carinho e respeito (como qualquer pessoa).
  • 6. 6 Essa preocupação surgiu porque houve vários exemplos de pessoas que, depois de algum tempo voluntariando, se deram ao direito de afastarem-se da instituição, sem um aviso ou explicação prévia. Pessoas assim comprometem o andamento dos trabalhos realizados, além de ser uma grande falta de respeito com as pessoas. 1.5. Imagens da instituição: AEE (Atendimento de Escolar Especializado): espaço que atende crianças que estejam matriculadas na rede, mas que em turno inverso, necessitem de atendimento complementar para auxilia-las nos conteúdos que não estão desenvolvendo bem na Escola; Fisioterapia: Atendimento Complementar responsável pelo trabalho com crianças que tem algum tipo de comprometimento físico e necessitam desenvolver sua coordenação motora;
  • 7. 7 2. Escola Santa Mônica Ao visitarmos esta escola nos deparamos com uma realidade, que mesmo muito diferenciada da instituição anteriormente visitada (APAE), se assemelha em alguns parâmetros educacionais de inclusão. O colégio trabalha com projetos que abrem espaço para aquelas crianças, que mesmo com algum déficit intelectual, constatado em laudo médico sejam inseridas nesse espaço educacional. Porém, com a preocupação de que, caso necessário, sejam avaliadas conforme seu nível de dificuldade. As aulas e a aprendizagem dentro da sala de aula são as mesmas. Apenas as avaliações e os projetos pedagógicos são pensados de forma que possa inserir todos os alunos. A escola, por exemplo, fornecem em CD, como material didático, todas as atividades e conteúdos realizados durante o ano, para que as crianças com dificuldades intelectuais possam acompanhar a aprendizagem dos demais colegas. Já que no Colégio, existem (ou já existiram) casos de crianças que apresentavam autismo, hiperatividade, comprometimento intelectual e físico. Nesse contexto de inclusão, a coordenadora pedagógica da escola explica que são refletidos os projetos interdisciplinares de forma ampla e diversificada: “(...) Essas crianças são inseridas normalmente, considerando sempre seus limites e possibilidades. Pois cada caso é um caso.”
  • 8. 8 Na Escola existe também, uma preocupação com uma infraestrutura adequada, que conte com rampas, mesas e banheiros adaptados. As atividades em grupo sempre são realizadas no primeiro andar, de maneira a facilitar a locomoção de todos os alunos. O grupo acreditou ser importante investigar posteriormente, outros tipos de projetos que a coordenadora pedagógica da instituição relatou. Trabalhos interdisciplinares, realizados a cada bimestre com um tema diferente e que dispõe espaços de inclusão e crescimento dentro da escola. Dois dos trabalhos realizados nesse ano foi-nos apresentado: o primeiro abrangeu as temáticas “Como vejo o Mundo” e “O que é a Política para a Sociedade”. Já o segundo projeto foi uma visitação a instituições com o objetivo de que os alunos conhecessem “Diferentes Realidades”. O tema “Como vejo o Mundo” era voltado para as séries infantis e para utilização de materiais recicláveis. As crianças confeccionaram roupas, brinquedos e no final do trabalho, que envolveu a todos, realizaram um desfile expondo suas criações. Já para os jovens que cursam o ensino médio, a temática era “O que é a Política para a Sociedade”. Nesse, foram elaboradas pesquisas sobre o envolvimento da sociedade no contexto político, além da possibilidade dos alunos visitarem a câmara dos vereadores. Por fim, houve uma exposição de relatórios com os apontamentos e reflexões dos jovens sobre o assunto pesquisado. Em um bimestre mais recente, foi estipulado um novo tema que convidava os alunos de ensino médio a conhecerem outras realidades de vida, intitulado “Diferentes Realidades”. Era um convite aos alunos a conhecerem asilos, albergues, a Casa da mãe gestante e a Casa da Criança São Francisco de Paula. Simultaneamente a esses projetos acontece uma olimpíada anual, e dentro desta, são estipuladas atividades para acumulação de pontos, onde uma delas era a arrecadação de alimentos para as instituições citadas à cima. Para finalizar essa tarefa, foram realizadas atividades relacionadas à saúde, bemestar e educação. Onde comparecerão SENAC, SESI e SEST SENAT com o intuito de discutir assuntos educativos e informativos. O evento contaria com palestras, atividades de dança e ginástica. Sendo aberto para as famílias, alunos, funcionários e visitantes, que tivessem preparado algum material ou oficina pedagógica.
  • 9. 9 Escola Santa Mônica: Atende a 19 anos a comunidade Pelotense, tendo como filosofia formar um cidadão crítico, participativo, solidário, comprometido com o contexto do país. (site Santa Mônica) 3. Conclusão: Nossas conclusões finais, a partir das visitações, das informações adquiridas e das observações feitas, a uma problematização da real importância da inclusão no âmbito escolar e pedagógico. Certamente, a inclusão em um contexto geral. Observamos nessa pesquisa, que muito se fala sobre educação inclusiva- e que está abrange e aceita todas as crianças e que tem o dever de incluí-las e prepara-las para o futuro profissional e social que as espera. Porém não se tem uma relação que integre a inclusão como um todo. Ou seja, que seja voltada para todos os alunos, independente das condições desse perante a sociedade. Seja através de projetos, atividades ou interesses comuns. E, que o faça pensando que todos tem capacidade de participar e superar suas próprias limitações. É nesse ponto em questão que nos detivemos. Nossa preocupação foi entender como são projetadas essas atividades e oficinas. Realmente são espaços de inclusão? Pois, a inclusão é um projetar para todos. A partir do momento que se aplica algo para um individuo e não para outro (independente de quem seja ou de quais sejam suas adversidades) é gerada uma exclusão. Está sendo tirada dessa pessoa a oportunidade de
  • 10. 10 superação e de crescimento. A inclusão é justamente aquele espaço vazio que deixamos ser preenchido por alguém. Encontramos muitas dessas características inclusivas nas instituições visitadas. A APAE como sendo uma associação voltada para esse tipo de educação, cumpri bem o seu papel (dentro de suas capacidades, é claro). Uma questão levantada foi à preocupação de que essas crianças, ao frequentarem apenas essa instituição, possam estar perdendo grandes oportunidades, por estarem fora da “rede”. Obtivemos como resposta, a opinião de muitos pais e alunos que reforçam a ideia de que “Toda a criança tem o direito de escolher em qual escola (e/ou instituição) quer fazer parte”. Além do mais, uma instituição como a APAE, pode ser um importante complemento educacional para muitos jovens que não sentem segurança para estudar em “escolas normais”, mesmo que sejam classificadas como sendo inclusiva. Já no contexto do Colégio Santa Mônica, as características da escola, apresentadas ao grupo foram positivas. Afinal demonstra extremo interesse em proporcionar espaços de inclusão. Além da preocupação com sua infraestrutura que visa favorecer aos alunos com necessidades especiais. E uma última característica que chamou nossa atenção, foram às atividades em grupos que estabelecem vínculos entre a Escola, os alunos e suas famílias (favorecendo a participação direta, na vida acadêmica dos filhos). Nossas considerações finais, baseadas ainda no livro da Rosita Carvalho, deixaram explicito que, “Se chegarmos a alguns consensos, concluiremos pela necessidade de rever a natureza das práticas que temos adotado, seja nas classes comuns, seja nas classes e escolas especiais, ou nas salas de recursos e por serviços itinerantes”. Essa reflexão se faz necessária porque não basta estar dentro do espaço escolar, para que uma criança não se sinta excluída pelo grupo. Daí a importância de professores capacitados e de uma Escola projetada e aberta para o Novo e a diversidade. Respaldando o já dito por Paulo Freire: “Somos seres de relação. Somos incompletos e inacabados (...)”. Sendo assim, é imprescindível que nos adaptemos da melhor forma possível em uma sociedade. Que possamos contribuir e crescer dentro dessa, como seres humanos, como cidadãos e como profissionais. E principalmente, que possamos abrir espaço para que todas as pessoas, independente de suas limitações, para que tenham oportunidade de mostrar seus talentos e o que podem oferecer ao mundo. 4. Referências:
  • 11. 11 CARVALHO, ROSITA ELDER. Educação inclusiva: com os pingos nos "is". 4. Ed. Porto Alegre: Ed. Meditação, 2006. CORDE, M.J. Declaração de Salamanca e Linha de ação sobre necessidades educativas Especiais. Brasília: CORDE, 1997. LIMA, S.S.L. RAMOS, N.A.P. Legislação em Educação Especial no Brasil: o Paradoxo da Exclusão da Inclusão e Inclusão da Exclusão. In Inclusão Educacional Pesquisa Interfaces. Rio de Janeiro: Livre Expressão, 2003. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia, saberes necessário à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. http://www.apaepel.org.br/ [site APAE de Pelotas]. Acessado em outubro, 2013. http://portal.mec.gov.br/ [Portal MEC] Acessado em outubro, 2013. www.ciee.org.br/ [Centro de Integração Empresa-Escola] Acessado em outubro, 2013.