SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 3
Descargar para leer sin conexión
Anais 26ª JAI
                                                                             Início Trabalhos



                     Relação Entre VO2 máximo & Desempenho em TEM
                                                                             1
                                    JORGE LUIZ DOS SANTOS DE SOUZA
                                                                2
                                       LUIZ OSORIO CRUZ PORTELA
                                                                3
                                       ELIANE FERREIRA UMPIERRE

Resumo
Introdução: O consumo máximo de oxigênio é referido por alguns autores como o melhor índice de aptidão
aeróbia e sua validade como indicador de performance é comprovada por diferentes estudos que demonstram a
existência de uma forte relação entre o VO2máx, o tempo e a distância de corrida, pesquisas e artigos de revistas
científicas nacionais e internacionais utilizam-se desta variável com a finalidade de compor grupos similares, como
por exemplo, na demonstração da igualdade de desempenho entre grupo de controle e experimental, todavia
atualmente surgem na literatura algumas pesquisas que demonstram o contrário e outras ainda vão além, pois
buscam uma diferente variável fisiológica de explique melhor por que dentro de uma mesma faixa de classificação
de VO2máx ocorrem diferenças em relação ao tempo e distância de corrida . Objetivo: O objetivo deste estudo foi
demonstrar a relação entre VO2máx e distância percorrida no teste de esteira em um grupo de homens e
mulheres com idade entre 40 a 55 anos, participantes de programa de atividades físicas. Metodologia: Foram
incluídos nas análises 52 sujeitos com média de idade 47,43±5,78 anos (46,93±5,36 para mulheres, n=30 e
47,06±4,71 nos homens, n=22) VO2 máx 35,04±7,49 ml.kg/min-1 (30,39±4,90 ml.kg/min-1 no grupo feminino e
40,60±7,13 ml.kg/min-1 nos homens). O teste ergoespirométrico até a exaustão (TEM) foi realizado no analisador
de gases VMax 229 da Sensormedics com o auxílio de uma esteira rolante marca Imbramed 1020. O protocolo
utilizado para coleta de dados foi o protocolo de Mader onde há um aumento da velocidade de esteira de 1,8 km/h
a cada estágio de 5 minutos com inclinação constante de 1 grau na esteira. Todos avaliados começaram na
velocidade de 5,4 km/hr sendo os batimentos cardíacos monitorados minuto a minuto com auxilio do
freqüêncímetro Polar juntamente com avaliação da sensação subjetiva de esforço no fim de cada estágio até a
exaustão máxima voluntária e após recuperação caminhada a 5 km/h por 3 minutos e mais 2 minutos em repouso.
Para explicar a relação entre o VO2máx e a distância percorrida foi feito uma equação de regressão afim de
encontrar o coeficiente de determinação que a explique. Após os testes os sujeitos foram separados em 6 grupos
conforme sua faixa de VO2máx segundo a AHA (20,1 a 25, 25,1 a 30, 30,1 a 35, 35,1 a 40, 40,1 a 45 e 45,1 a 50
ml.kg/min-1 ) para fins de análises. Análise Estatística: foram realizadas estatística descritiva e equações de
regressão para verificar o índice de determinação entre o VO2máx e a distância para cada indivíduo e com a
média a cada faixa de VO2máx, foi verificada a correlação entre as variáveis. Resultados: Os valores aqui
apresentados referem-se as médias. No grupo masculino encontramos: 1º) VO2máx 27,5 ml.kg/min-1 ; distância
1070,5 metros, n= 3. 2º) VO2máx 37,5 ml.kg/min-1 ; distância 2364,81m , n= 7. 3º) VO2máx 42,5 ml.kg/min-1 ;
distância 3118,81m, n= 8. 4º) VO2máx 47,5 ml.kg/min-1 ; distância 3805,50 m, n= 5. 5º) VO2máx 52,5 ml.kg/min-1
; distância: 5524,25 m. O resultado da regressão y= 0,00 51x+25,812 entre o VO2máx e distância mostra um alto
coeficiente de determinação R2 = 0,809 indicando que em apenas 19 % dos casos a variação da distância
percorrida não pode ser explicada pelo VO2máx. No grupo feminino encontramos: 1º) VO2máx 22,5 ml.kg/min-1 ;
distância 1374,30m, n= 5. 2º) VO2máx 27,5 ml.kg/min-1 ; distância 1413,64 m, n= 8. 3º) VO2máx 32,5 ml.kg/min-1
; distância 1950,72, n= 11. 4º) VO2máx 37,5 ml.kg/min-1 ; distância 2146,42 m, n= 6. O coeficiente de
determinação foi baixo, R2 = 0,35 para a regressão y= 0,00 51x+21,48. Isso significa que em 65% dos casos a
distância percorrida não pode ser explicada através do VO2máx. Conclusões: Sob o ponto de vista da capacidade
de corrida, muitos fatores interagem e fazem com que a performance se diferencie, a eficiência de corrida já vem
recebendo destaque a muitos anos como variável interveniente. As diferenças de eficiência de movimentos podem
viabilizar a corrida em menor percentual do VO2máx e a economia decorrente do gasto energético possibilita o
aumento do tempo de atividade, da mesma forma a massa corporal. A variável e a metodologia de medição
possibilitam diferenciação da capacidade de desempenho de corrida dos homens por meio do VO2máx. Já no
grupo feminino, este resultado demonstra que outros fatores influenciam e interferem na relação, como exemplo
as relacionadas ao nível de treinamento, idade e massa corporal. Fatores relativos a metodologia de medição, tipo
de protocolo utilizado, podem ser os responsáveis pelo coeficiente encontrado. No grupo das mulheres o VO2máx
não permite diferenciar adequadamente, não é um bom indicador do desempenho de corrida. A maior parte das
pessoas deste estudo não era treinada e possuíam diferentes níveis psicológicos de resistência ao desconforto de
corrida. Esse é mais um dos fatores que interferem e que não podem não se manifestar através do VO2máx.
Conforme conteúdo dos livros de fisiologia do exercício, a divisão do consumo de oxigênio pela massa corporal
seria suficiente para possibilitar a comparação entre diferentes indivíduos e sexos. Todos os aspectos discutidos
reforçam o fato de que se deve usar a performance de corrida em termos de distância, tempo, velocidade, pois as
mesmas permitem uma melhor diferenciação que o VO2máx para este fim. Há a necessidade de revisar os
procedimentos para as testagens dos grupos femininos. Não se pode esperar que a medida de consumo máximo
de oxigênio isoladamente seja suficiente para fornecer uma boa percepção da capacidade de desempenho em
endurance. Se for importante a diferenciação desta capacidade por finalidade investigativa ou prática, sugere-se
também o uso da distância ou tempo de corrida. Referências Bibliográficas Lehance, C. ? Bury, T. Testing Aerobic
        Power. Revue Medicale de Liege. 63 (7-8). 500-3. Jul-Aug. 2008. Burnkley, M. ? Jones, A.M. Oxygen uptake
        kinetics as a determinant of sports performance. European Journal of Sport Science, V: 7, N° 2, P: 63 – 79, 2007.
        Mac Ardle, W. D.; Katch, F.I. ? Katch, V.L. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano.
        Editora Guanabara Koogan, 4° edição, Rio de Janeiro – RJ 1998. Fox, E.L.; Bowers, R.W. ? Foss, M.L. Bases
        fisiológicas da educação física e dos desportos. Editora Guanabara Koogan, 4° edição, Rio de Janeiro – RJ 1991.
        Weineck, J. Treinamento Ideal. Editora Manole, 9° edição, São paulo, SP; 1999. Weineck, J. Biologia do Esporte.
        Editora Manole, São Paulo, SP; 1991. Powers, S.K. ? Howley, E.T. Fisiologia do Exercício: Teoria e Aplicação ao
        Condicionamento e ao Desempenho. Editora Manole, 3° Edição; Barueri, SP; 2000. Withers, R., Gore, C., Gass,
        G. ? Hahn, A. Determination of maximal oxygen consumption (VO2 max) or maximal aerobic power. In: C. J. Gore.
        Physiological tests for elite athletes. Human Kinetics, Sidney. 2000. American College of Sports Medicine,
        Diretrizes do ACSM para os testes de esforco e sua prescrição, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003.
        Sargent, C. et al. Maximal oxygen Uptake and metabolism are normal in chronic fatigue syndrome. Medicine
        Science Sports ? Exercise. N° 34, V: 1, p: 51-56, 2002. Midgley, A.W.; McNaughton, L.R. ? Jones, A. M. Training
        to enhance the physiological determinants of long-distance running performance: can valid recommendations be
        given to runners and coaches based on current scientific knowledge? Journal Of Sports Medicine.; V: 37
        (11):1000, 2007. Ingjer, F. Maximl oxygen uptake as a predictor of performance ability in women and men elite
        cross-coutry skiers. Scandinavian Journal of Medicine ? Science in Sports. N°: 1, V: 1, P: 25-30, 2007. Wiswell,
        R.A. et al. Maximal aerobic power, lactate threshold, and running performance in master athletes. Medicine ?
        Science in Sports ? Exercise. N°: 6, V: 32, P.: 1165-1170, 2000. Hagberg, J.M. ? Coyle, E.F. Physiological
        determinants of endurance performance as studied in competitive racewalkers. Journal of Medicine Science and
        Sports. N°: 15, V: 4, p.: 287-289, 1983.
        1
            apresentador, 2 orientador, 3 co-autor



http://portal.ufsm.br/jai/anais/trabalhos/trabalho_1001252474.htm

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Dissertação jonas-de-almeida-neves
Dissertação jonas-de-almeida-nevesDissertação jonas-de-almeida-neves
Dissertação jonas-de-almeida-nevesJustiniano Alves
 
Avaliação da resistência lática
Avaliação da resistência láticaAvaliação da resistência lática
Avaliação da resistência láticaPaulo Pinheiro
 
Crioterapia força e potencia
Crioterapia força e potenciaCrioterapia força e potencia
Crioterapia força e potenciaFernando Farias
 
Comparação do índice de esforço percebido em diferentes exercícios de treinam...
Comparação do índice de esforço percebido em diferentes exercícios de treinam...Comparação do índice de esforço percebido em diferentes exercícios de treinam...
Comparação do índice de esforço percebido em diferentes exercícios de treinam...Rafael Pereira
 
Efeito da ordem dos exercicios no numero de repeticoes e na pse
Efeito da ordem dos exercicios no numero de repeticoes e na pseEfeito da ordem dos exercicios no numero de repeticoes e na pse
Efeito da ordem dos exercicios no numero de repeticoes e na psegemusc
 
TREINAMENTO PLIOMETRICO EM BAILARINOS CLÁSSICOS MÉTODO VAGANOVA.
TREINAMENTO PLIOMETRICO EM BAILARINOS CLÁSSICOS MÉTODO VAGANOVA.TREINAMENTO PLIOMETRICO EM BAILARINOS CLÁSSICOS MÉTODO VAGANOVA.
TREINAMENTO PLIOMETRICO EM BAILARINOS CLÁSSICOS MÉTODO VAGANOVA.Júnior Pereira
 
A influencia de diferentes recuperações entre as séries no treinamento de for...
A influencia de diferentes recuperações entre as séries no treinamento de for...A influencia de diferentes recuperações entre as séries no treinamento de for...
A influencia de diferentes recuperações entre as séries no treinamento de for...gemusc
 
Aula consumo de o2 e l. a. capelli
Aula   consumo de o2 e l. a. capelliAula   consumo de o2 e l. a. capelli
Aula consumo de o2 e l. a. capelliMarco Prep Físico
 
Rbcm 2000 flexibilidade e percepçao subjetiva
Rbcm 2000 flexibilidade e percepçao subjetivaRbcm 2000 flexibilidade e percepçao subjetiva
Rbcm 2000 flexibilidade e percepçao subjetivaAlexandra Nurhan
 
JARDIM-NETO - Trabalho de conclusão de curso (2008)
JARDIM-NETO - Trabalho de conclusão de curso (2008)JARDIM-NETO - Trabalho de conclusão de curso (2008)
JARDIM-NETO - Trabalho de conclusão de curso (2008)Alcendino Jardim Neto
 
Monitoramento da carga interna de treinamento em jogadores de futsal ao longo...
Monitoramento da carga interna de treinamento em jogadores de futsal ao longo...Monitoramento da carga interna de treinamento em jogadores de futsal ao longo...
Monitoramento da carga interna de treinamento em jogadores de futsal ao longo...Jose Augusto Leal
 
Bases científicas do treinamento
Bases científicas do treinamentoBases científicas do treinamento
Bases científicas do treinamentodicogg
 
Caracterização da demanda física de pequenos jogos no futebol
Caracterização da demanda física de pequenos  jogos no futebolCaracterização da demanda física de pequenos  jogos no futebol
Caracterização da demanda física de pequenos jogos no futebolFernando Farias
 
respostas fisiológicas durante jogos com campo reduzido
respostas fisiológicas durante jogos com campo reduzidorespostas fisiológicas durante jogos com campo reduzido
respostas fisiológicas durante jogos com campo reduzidoFernando Farias
 

La actualidad más candente (20)

Artigo limiar anaerobio
Artigo limiar anaerobioArtigo limiar anaerobio
Artigo limiar anaerobio
 
Dissertação jonas-de-almeida-neves
Dissertação jonas-de-almeida-nevesDissertação jonas-de-almeida-neves
Dissertação jonas-de-almeida-neves
 
Avaliação da resistência lática
Avaliação da resistência láticaAvaliação da resistência lática
Avaliação da resistência lática
 
Crioterapia força e potencia
Crioterapia força e potenciaCrioterapia força e potencia
Crioterapia força e potencia
 
Potencia anaerobia
Potencia anaerobiaPotencia anaerobia
Potencia anaerobia
 
Tese
TeseTese
Tese
 
Comparação do índice de esforço percebido em diferentes exercícios de treinam...
Comparação do índice de esforço percebido em diferentes exercícios de treinam...Comparação do índice de esforço percebido em diferentes exercícios de treinam...
Comparação do índice de esforço percebido em diferentes exercícios de treinam...
 
Efeito da ordem dos exercicios no numero de repeticoes e na pse
Efeito da ordem dos exercicios no numero de repeticoes e na pseEfeito da ordem dos exercicios no numero de repeticoes e na pse
Efeito da ordem dos exercicios no numero de repeticoes e na pse
 
Poster natacha congresso paraolimpico brasileiro 2010
Poster natacha   congresso paraolimpico brasileiro 2010Poster natacha   congresso paraolimpico brasileiro 2010
Poster natacha congresso paraolimpico brasileiro 2010
 
TREINAMENTO PLIOMETRICO EM BAILARINOS CLÁSSICOS MÉTODO VAGANOVA.
TREINAMENTO PLIOMETRICO EM BAILARINOS CLÁSSICOS MÉTODO VAGANOVA.TREINAMENTO PLIOMETRICO EM BAILARINOS CLÁSSICOS MÉTODO VAGANOVA.
TREINAMENTO PLIOMETRICO EM BAILARINOS CLÁSSICOS MÉTODO VAGANOVA.
 
A influencia de diferentes recuperações entre as séries no treinamento de for...
A influencia de diferentes recuperações entre as séries no treinamento de for...A influencia de diferentes recuperações entre as séries no treinamento de for...
A influencia de diferentes recuperações entre as séries no treinamento de for...
 
Aula consumo de o2 e l. a. capelli
Aula   consumo de o2 e l. a. capelliAula   consumo de o2 e l. a. capelli
Aula consumo de o2 e l. a. capelli
 
Influência de um programa de treinamento físico específico no equilíbrio e co...
Influência de um programa de treinamento físico específico no equilíbrio e co...Influência de um programa de treinamento físico específico no equilíbrio e co...
Influência de um programa de treinamento físico específico no equilíbrio e co...
 
Rbcm 2000 flexibilidade e percepçao subjetiva
Rbcm 2000 flexibilidade e percepçao subjetivaRbcm 2000 flexibilidade e percepçao subjetiva
Rbcm 2000 flexibilidade e percepçao subjetiva
 
JARDIM-NETO - Trabalho de conclusão de curso (2008)
JARDIM-NETO - Trabalho de conclusão de curso (2008)JARDIM-NETO - Trabalho de conclusão de curso (2008)
JARDIM-NETO - Trabalho de conclusão de curso (2008)
 
Monitoramento da carga interna de treinamento em jogadores de futsal ao longo...
Monitoramento da carga interna de treinamento em jogadores de futsal ao longo...Monitoramento da carga interna de treinamento em jogadores de futsal ao longo...
Monitoramento da carga interna de treinamento em jogadores de futsal ao longo...
 
Bases científicas do treinamento
Bases científicas do treinamentoBases científicas do treinamento
Bases científicas do treinamento
 
Caracterização da demanda física de pequenos jogos no futebol
Caracterização da demanda física de pequenos  jogos no futebolCaracterização da demanda física de pequenos  jogos no futebol
Caracterização da demanda física de pequenos jogos no futebol
 
Avalacion corporal
Avalacion corporalAvalacion corporal
Avalacion corporal
 
respostas fisiológicas durante jogos com campo reduzido
respostas fisiológicas durante jogos com campo reduzidorespostas fisiológicas durante jogos com campo reduzido
respostas fisiológicas durante jogos com campo reduzido
 

Similar a Relação Entre VO2 máximo & Desempenho em TEM

Parte I - Avaliacao
Parte I - Avaliacao Parte I - Avaliacao
Parte I - Avaliacao esaber edu
 
Avaliação da Função Respiratória em Mulheres Durante o Período Gestacional.
Avaliação da Função Respiratória em Mulheres Durante o Período Gestacional.Avaliação da Função Respiratória em Mulheres Durante o Período Gestacional.
Avaliação da Função Respiratória em Mulheres Durante o Período Gestacional.laripn
 
Ponto ótimo cardiorespiratório
Ponto ótimo cardiorespiratórioPonto ótimo cardiorespiratório
Ponto ótimo cardiorespiratórioPajolin
 
A influência do treinamento de força para a melhoria do vo2 máximo dos corred...
A influência do treinamento de força para a melhoria do vo2 máximo dos corred...A influência do treinamento de força para a melhoria do vo2 máximo dos corred...
A influência do treinamento de força para a melhoria do vo2 máximo dos corred...Edivaldo Santos Lima
 
Col influencia anaerobica
Col influencia anaerobicaCol influencia anaerobica
Col influencia anaerobicaBiker Minas
 
PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO FÍSICA: YO YO TESTE (VO2 MAX) APLICADOS NO FUTEBOL E ...
PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO FÍSICA:  YO YO TESTE (VO2 MAX) APLICADOS NO FUTEBOL E ...PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO FÍSICA:  YO YO TESTE (VO2 MAX) APLICADOS NO FUTEBOL E ...
PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO FÍSICA: YO YO TESTE (VO2 MAX) APLICADOS NO FUTEBOL E ...LUCIANO SOUSA FISIOLOGISTA
 
Balbino lizardo, 2008
Balbino lizardo, 2008Balbino lizardo, 2008
Balbino lizardo, 2008Florr Verasay
 
2003 avaliação da capacidade física e do estado nutricional em candidatos ao ...
2003 avaliação da capacidade física e do estado nutricional em candidatos ao ...2003 avaliação da capacidade física e do estado nutricional em candidatos ao ...
2003 avaliação da capacidade física e do estado nutricional em candidatos ao ...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
Curso Musculação de Alta Intensidade
Curso Musculação de Alta IntensidadeCurso Musculação de Alta Intensidade
Curso Musculação de Alta Intensidademarcelosilveirazero1
 
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde   prof danielaDimensão funcional da af ligada à saúde   prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof danielajorge luiz dos santos de souza
 
Atividade fisica, saude e qualidade de vida
Atividade fisica, saude e qualidade de vidaAtividade fisica, saude e qualidade de vida
Atividade fisica, saude e qualidade de vidawashington carlos vieira
 
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curta...
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento  na realização de corridas curta...Metanálise dos efeitos agudos do alongamento  na realização de corridas curta...
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curta...Fernando Farias
 
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...Fernando Farias
 
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento
Metanálise dos efeitos agudos do alongamentoMetanálise dos efeitos agudos do alongamento
Metanálise dos efeitos agudos do alongamentoFernando Farias
 
Artigos mais saude escala de vo2pico em adolescentes obesos e não-obesos por
Artigos mais saude   escala de vo2pico em adolescentes obesos e não-obesos porArtigos mais saude   escala de vo2pico em adolescentes obesos e não-obesos por
Artigos mais saude escala de vo2pico em adolescentes obesos e não-obesos porgvirtual
 
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos Gilmar Roberto Batista
 
Dissertação mestrado em ciências da saúde
Dissertação mestrado em ciências da saúdeDissertação mestrado em ciências da saúde
Dissertação mestrado em ciências da saúdeCarlos Masashi Otani
 
Exercício aeróbio revisão 2009
Exercício aeróbio   revisão 2009Exercício aeróbio   revisão 2009
Exercício aeróbio revisão 2009juuliacarolina
 

Similar a Relação Entre VO2 máximo & Desempenho em TEM (20)

Parte I - Avaliacao
Parte I - Avaliacao Parte I - Avaliacao
Parte I - Avaliacao
 
Avaliação da Função Respiratória em Mulheres Durante o Período Gestacional.
Avaliação da Função Respiratória em Mulheres Durante o Período Gestacional.Avaliação da Função Respiratória em Mulheres Durante o Período Gestacional.
Avaliação da Função Respiratória em Mulheres Durante o Período Gestacional.
 
Ponto ótimo cardiorespiratório
Ponto ótimo cardiorespiratórioPonto ótimo cardiorespiratório
Ponto ótimo cardiorespiratório
 
A influência do treinamento de força para a melhoria do vo2 máximo dos corred...
A influência do treinamento de força para a melhoria do vo2 máximo dos corred...A influência do treinamento de força para a melhoria do vo2 máximo dos corred...
A influência do treinamento de força para a melhoria do vo2 máximo dos corred...
 
Col influencia anaerobica
Col influencia anaerobicaCol influencia anaerobica
Col influencia anaerobica
 
PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO FÍSICA: YO YO TESTE (VO2 MAX) APLICADOS NO FUTEBOL E ...
PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO FÍSICA:  YO YO TESTE (VO2 MAX) APLICADOS NO FUTEBOL E ...PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO FÍSICA:  YO YO TESTE (VO2 MAX) APLICADOS NO FUTEBOL E ...
PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO FÍSICA: YO YO TESTE (VO2 MAX) APLICADOS NO FUTEBOL E ...
 
Balbino lizardo, 2008
Balbino lizardo, 2008Balbino lizardo, 2008
Balbino lizardo, 2008
 
2003 avaliação da capacidade física e do estado nutricional em candidatos ao ...
2003 avaliação da capacidade física e do estado nutricional em candidatos ao ...2003 avaliação da capacidade física e do estado nutricional em candidatos ao ...
2003 avaliação da capacidade física e do estado nutricional em candidatos ao ...
 
Curso Musculação de Alta Intensidade
Curso Musculação de Alta IntensidadeCurso Musculação de Alta Intensidade
Curso Musculação de Alta Intensidade
 
ANÁLISE DA FORÇA EM ATLETAS JUVENIS DE PUNHOBOL
ANÁLISE DA FORÇA EM ATLETAS JUVENIS DE PUNHOBOLANÁLISE DA FORÇA EM ATLETAS JUVENIS DE PUNHOBOL
ANÁLISE DA FORÇA EM ATLETAS JUVENIS DE PUNHOBOL
 
12
1212
12
 
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde   prof danielaDimensão funcional da af ligada à saúde   prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof daniela
 
Atividade fisica, saude e qualidade de vida
Atividade fisica, saude e qualidade de vidaAtividade fisica, saude e qualidade de vida
Atividade fisica, saude e qualidade de vida
 
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curta...
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento  na realização de corridas curta...Metanálise dos efeitos agudos do alongamento  na realização de corridas curta...
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curta...
 
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...
 
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento
Metanálise dos efeitos agudos do alongamentoMetanálise dos efeitos agudos do alongamento
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento
 
Artigos mais saude escala de vo2pico em adolescentes obesos e não-obesos por
Artigos mais saude   escala de vo2pico em adolescentes obesos e não-obesos porArtigos mais saude   escala de vo2pico em adolescentes obesos e não-obesos por
Artigos mais saude escala de vo2pico em adolescentes obesos e não-obesos por
 
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
 
Dissertação mestrado em ciências da saúde
Dissertação mestrado em ciências da saúdeDissertação mestrado em ciências da saúde
Dissertação mestrado em ciências da saúde
 
Exercício aeróbio revisão 2009
Exercício aeróbio   revisão 2009Exercício aeróbio   revisão 2009
Exercício aeróbio revisão 2009
 

Más de jorge luiz dos santos de souza

EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS
EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS
EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS jorge luiz dos santos de souza
 
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...jorge luiz dos santos de souza
 
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...jorge luiz dos santos de souza
 
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...jorge luiz dos santos de souza
 
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...jorge luiz dos santos de souza
 
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...jorge luiz dos santos de souza
 
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SULEDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SULjorge luiz dos santos de souza
 
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...jorge luiz dos santos de souza
 
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúde
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúdeBem estar e qualidade de vida para profissionais da saúde
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúdejorge luiz dos santos de souza
 

Más de jorge luiz dos santos de souza (20)

Comunicação Não Violenta e Escuta Qualificada
Comunicação Não Violenta e Escuta QualificadaComunicação Não Violenta e Escuta Qualificada
Comunicação Não Violenta e Escuta Qualificada
 
NAAF Campus Vacaria
NAAF Campus VacariaNAAF Campus Vacaria
NAAF Campus Vacaria
 
Projeto Escuta!
Projeto Escuta!Projeto Escuta!
Projeto Escuta!
 
Princípios da Administração Pública
Princípios da Administração PúblicaPrincípios da Administração Pública
Princípios da Administração Pública
 
Comunicação Não Violenta
Comunicação Não ViolentaComunicação Não Violenta
Comunicação Não Violenta
 
Outubro rosa e novembro azul 2018
Outubro rosa e novembro azul 2018Outubro rosa e novembro azul 2018
Outubro rosa e novembro azul 2018
 
Cuidado de Si & Saúde Neurofisiológica
Cuidado de Si & Saúde NeurofisiológicaCuidado de Si & Saúde Neurofisiológica
Cuidado de Si & Saúde Neurofisiológica
 
EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS
EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS
EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS
 
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...
 
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...
 
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...
 
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...
 
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...
 
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SULEDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
 
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...
 
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúde
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúdeBem estar e qualidade de vida para profissionais da saúde
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúde
 
Perímetros corporais trabalho cds-ufsc
Perímetros corporais trabalho cds-ufscPerímetros corporais trabalho cds-ufsc
Perímetros corporais trabalho cds-ufsc
 
Educação Física Especial
Educação Física EspecialEducação Física Especial
Educação Física Especial
 
O Nado golfinho
O Nado golfinhoO Nado golfinho
O Nado golfinho
 
Relatório de estágio profissionalizante ufsm 2003
Relatório de estágio profissionalizante ufsm 2003Relatório de estágio profissionalizante ufsm 2003
Relatório de estágio profissionalizante ufsm 2003
 

Relação Entre VO2 máximo & Desempenho em TEM

  • 1. Anais 26ª JAI Início Trabalhos Relação Entre VO2 máximo & Desempenho em TEM 1 JORGE LUIZ DOS SANTOS DE SOUZA 2 LUIZ OSORIO CRUZ PORTELA 3 ELIANE FERREIRA UMPIERRE Resumo Introdução: O consumo máximo de oxigênio é referido por alguns autores como o melhor índice de aptidão aeróbia e sua validade como indicador de performance é comprovada por diferentes estudos que demonstram a existência de uma forte relação entre o VO2máx, o tempo e a distância de corrida, pesquisas e artigos de revistas científicas nacionais e internacionais utilizam-se desta variável com a finalidade de compor grupos similares, como por exemplo, na demonstração da igualdade de desempenho entre grupo de controle e experimental, todavia atualmente surgem na literatura algumas pesquisas que demonstram o contrário e outras ainda vão além, pois buscam uma diferente variável fisiológica de explique melhor por que dentro de uma mesma faixa de classificação de VO2máx ocorrem diferenças em relação ao tempo e distância de corrida . Objetivo: O objetivo deste estudo foi demonstrar a relação entre VO2máx e distância percorrida no teste de esteira em um grupo de homens e mulheres com idade entre 40 a 55 anos, participantes de programa de atividades físicas. Metodologia: Foram incluídos nas análises 52 sujeitos com média de idade 47,43±5,78 anos (46,93±5,36 para mulheres, n=30 e 47,06±4,71 nos homens, n=22) VO2 máx 35,04±7,49 ml.kg/min-1 (30,39±4,90 ml.kg/min-1 no grupo feminino e 40,60±7,13 ml.kg/min-1 nos homens). O teste ergoespirométrico até a exaustão (TEM) foi realizado no analisador de gases VMax 229 da Sensormedics com o auxílio de uma esteira rolante marca Imbramed 1020. O protocolo utilizado para coleta de dados foi o protocolo de Mader onde há um aumento da velocidade de esteira de 1,8 km/h a cada estágio de 5 minutos com inclinação constante de 1 grau na esteira. Todos avaliados começaram na velocidade de 5,4 km/hr sendo os batimentos cardíacos monitorados minuto a minuto com auxilio do
  • 2. freqüêncímetro Polar juntamente com avaliação da sensação subjetiva de esforço no fim de cada estágio até a exaustão máxima voluntária e após recuperação caminhada a 5 km/h por 3 minutos e mais 2 minutos em repouso. Para explicar a relação entre o VO2máx e a distância percorrida foi feito uma equação de regressão afim de encontrar o coeficiente de determinação que a explique. Após os testes os sujeitos foram separados em 6 grupos conforme sua faixa de VO2máx segundo a AHA (20,1 a 25, 25,1 a 30, 30,1 a 35, 35,1 a 40, 40,1 a 45 e 45,1 a 50 ml.kg/min-1 ) para fins de análises. Análise Estatística: foram realizadas estatística descritiva e equações de regressão para verificar o índice de determinação entre o VO2máx e a distância para cada indivíduo e com a média a cada faixa de VO2máx, foi verificada a correlação entre as variáveis. Resultados: Os valores aqui apresentados referem-se as médias. No grupo masculino encontramos: 1º) VO2máx 27,5 ml.kg/min-1 ; distância 1070,5 metros, n= 3. 2º) VO2máx 37,5 ml.kg/min-1 ; distância 2364,81m , n= 7. 3º) VO2máx 42,5 ml.kg/min-1 ; distância 3118,81m, n= 8. 4º) VO2máx 47,5 ml.kg/min-1 ; distância 3805,50 m, n= 5. 5º) VO2máx 52,5 ml.kg/min-1 ; distância: 5524,25 m. O resultado da regressão y= 0,00 51x+25,812 entre o VO2máx e distância mostra um alto coeficiente de determinação R2 = 0,809 indicando que em apenas 19 % dos casos a variação da distância percorrida não pode ser explicada pelo VO2máx. No grupo feminino encontramos: 1º) VO2máx 22,5 ml.kg/min-1 ; distância 1374,30m, n= 5. 2º) VO2máx 27,5 ml.kg/min-1 ; distância 1413,64 m, n= 8. 3º) VO2máx 32,5 ml.kg/min-1 ; distância 1950,72, n= 11. 4º) VO2máx 37,5 ml.kg/min-1 ; distância 2146,42 m, n= 6. O coeficiente de determinação foi baixo, R2 = 0,35 para a regressão y= 0,00 51x+21,48. Isso significa que em 65% dos casos a distância percorrida não pode ser explicada através do VO2máx. Conclusões: Sob o ponto de vista da capacidade de corrida, muitos fatores interagem e fazem com que a performance se diferencie, a eficiência de corrida já vem recebendo destaque a muitos anos como variável interveniente. As diferenças de eficiência de movimentos podem viabilizar a corrida em menor percentual do VO2máx e a economia decorrente do gasto energético possibilita o aumento do tempo de atividade, da mesma forma a massa corporal. A variável e a metodologia de medição possibilitam diferenciação da capacidade de desempenho de corrida dos homens por meio do VO2máx. Já no grupo feminino, este resultado demonstra que outros fatores influenciam e interferem na relação, como exemplo as relacionadas ao nível de treinamento, idade e massa corporal. Fatores relativos a metodologia de medição, tipo de protocolo utilizado, podem ser os responsáveis pelo coeficiente encontrado. No grupo das mulheres o VO2máx não permite diferenciar adequadamente, não é um bom indicador do desempenho de corrida. A maior parte das pessoas deste estudo não era treinada e possuíam diferentes níveis psicológicos de resistência ao desconforto de corrida. Esse é mais um dos fatores que interferem e que não podem não se manifestar através do VO2máx. Conforme conteúdo dos livros de fisiologia do exercício, a divisão do consumo de oxigênio pela massa corporal seria suficiente para possibilitar a comparação entre diferentes indivíduos e sexos. Todos os aspectos discutidos reforçam o fato de que se deve usar a performance de corrida em termos de distância, tempo, velocidade, pois as mesmas permitem uma melhor diferenciação que o VO2máx para este fim. Há a necessidade de revisar os procedimentos para as testagens dos grupos femininos. Não se pode esperar que a medida de consumo máximo de oxigênio isoladamente seja suficiente para fornecer uma boa percepção da capacidade de desempenho em endurance. Se for importante a diferenciação desta capacidade por finalidade investigativa ou prática, sugere-se
  • 3. também o uso da distância ou tempo de corrida. Referências Bibliográficas Lehance, C. ? Bury, T. Testing Aerobic Power. Revue Medicale de Liege. 63 (7-8). 500-3. Jul-Aug. 2008. Burnkley, M. ? Jones, A.M. Oxygen uptake kinetics as a determinant of sports performance. European Journal of Sport Science, V: 7, N° 2, P: 63 – 79, 2007. Mac Ardle, W. D.; Katch, F.I. ? Katch, V.L. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. Editora Guanabara Koogan, 4° edição, Rio de Janeiro – RJ 1998. Fox, E.L.; Bowers, R.W. ? Foss, M.L. Bases fisiológicas da educação física e dos desportos. Editora Guanabara Koogan, 4° edição, Rio de Janeiro – RJ 1991. Weineck, J. Treinamento Ideal. Editora Manole, 9° edição, São paulo, SP; 1999. Weineck, J. Biologia do Esporte. Editora Manole, São Paulo, SP; 1991. Powers, S.K. ? Howley, E.T. Fisiologia do Exercício: Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho. Editora Manole, 3° Edição; Barueri, SP; 2000. Withers, R., Gore, C., Gass, G. ? Hahn, A. Determination of maximal oxygen consumption (VO2 max) or maximal aerobic power. In: C. J. Gore. Physiological tests for elite athletes. Human Kinetics, Sidney. 2000. American College of Sports Medicine, Diretrizes do ACSM para os testes de esforco e sua prescrição, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003. Sargent, C. et al. Maximal oxygen Uptake and metabolism are normal in chronic fatigue syndrome. Medicine Science Sports ? Exercise. N° 34, V: 1, p: 51-56, 2002. Midgley, A.W.; McNaughton, L.R. ? Jones, A. M. Training to enhance the physiological determinants of long-distance running performance: can valid recommendations be given to runners and coaches based on current scientific knowledge? Journal Of Sports Medicine.; V: 37 (11):1000, 2007. Ingjer, F. Maximl oxygen uptake as a predictor of performance ability in women and men elite cross-coutry skiers. Scandinavian Journal of Medicine ? Science in Sports. N°: 1, V: 1, P: 25-30, 2007. Wiswell, R.A. et al. Maximal aerobic power, lactate threshold, and running performance in master athletes. Medicine ? Science in Sports ? Exercise. N°: 6, V: 32, P.: 1165-1170, 2000. Hagberg, J.M. ? Coyle, E.F. Physiological determinants of endurance performance as studied in competitive racewalkers. Journal of Medicine Science and Sports. N°: 15, V: 4, p.: 287-289, 1983. 1 apresentador, 2 orientador, 3 co-autor http://portal.ufsm.br/jai/anais/trabalhos/trabalho_1001252474.htm