SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 215
Descargar para leer sin conexión
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REABILITAÇÃO E REFORÇO
DE ESTRUTURAS
1/2152011/2012
Júlio Appleton; António Costa
Instituto Superior Técnico
DE ESTRUTURAS
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE BETÃO
Enquadramento
Avaliação do comportamento da
estrutura
2/2152011/2012
Concepção e dimensionamento
do reforço
Tipos de reforço estrutural
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE BETÃO
Enquadramento
Avaliação do comportamento da
estrutura
3/2152011/2012
Concepção e dimensionamento
do reforço
Tipos de reforço estrutural
Reabilitação e Reforço de Estruturas
A intervenção numa estrutura existente com o objectivo de melhorar ou corrigir o seu
comportamento estrutural está geralmente associada às seguintes situações:
−−−− Alteração das acções actuantes
Ex: −−−− Aumento das acções actuantes devido a uma nova utilização
−−−− Adequação do nível de segurança da estrutura para as acções especificadas
na nova regulamentação (p.e. sobrecargas rodoviárias e ferroviárias)
−−−− Alteração geometria da estrutura ou modificação do sistema estrutural
4/2152011/2012
Ex: necessidade de eliminar elementos estruturais
−−−− Correcção de anomalias associadas a deficiências de projecto de
execução ou de exploração
Ex: −−−− Deficiente capacidade resistente para as acções previstas
−−−− Deficiente comportamento em serviço (fendilhação, deformação, vibração,...)
−−−− Danos causados por uma utilização não prevista da estrutura.
−−−− Aumento do nível de segurança
Ex: - melhorar o comportamento estrutural para a acção sísmica de obras antigas
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Principais dificuldades
−−−− Informação relativa ao projecto, execução e exploração das obras difícil de obter e
frequentemente inexistente.
−−−− Com excepção de alguns tipos de intervenção, verifica-se uma ausência genérica de
regulamentação sobre reforço de estruturas.
−−−− Ausência de documentação de apoio que trate de forma integrada o projecto e execução
5/2152011/2012
−−−− Ausência de documentação de apoio que trate de forma integrada o projecto e execução
do reforço nas suas diversas componentes: metodologias de intervenção,
dimensionamento, procedimentos de execução, especificação e controlo de qualidade.
−−−− Dificuldades relativas à análise estrutural e avaliação da segurança das obras a reforçar e
ao dimensionamento do próprio reforço.
−−−− Em obras de reforço cada caso constitui uma situação particular com as suas próprias
especificidades, sendo raro encontrar na literatura situações semelhantes.
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Enquadramento Geral de uma Intervenção de Reforço
Avaliação da situação
Inspecção – Registo e análise das anomalias
Avaliação do comportamento estrutural
Diagnóstico – Causas e explicações das anomalias
Definição dos objectivos a atingir com a intervenção
6/2152011/2012
Definição dos objectivos a atingir com a intervenção
Tipos de Intervenção
Demolição Total ou Parcial
Limitar o Uso
Substituir ou Introduzir Novos Elementos
Reparar os Elementos Danificados
Reforçar os Elementos Existentes
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Avaliação da situação
1 −−−− Recolha de informação
Elementos do projecto
Desenhos
Cálculos
Especificações técnicas
Controlo de qualidade
7/2152011/2012
Elementos de Obra
Exploração da Obra
Controlo de qualidade
Livro de registo de obra
Alterações ao projecto
Planos de betonagem
….
Acções actuantes
Manutenção e reparação
….
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Avaliação da situação
2 −−−− Inspecção Visual
Exame visual da superfície do betão
qualidade do betão
defeitos de execução
fendilhação
deformação
deterioração
8/2152011/2012
Percepção do funcionamento estrutural
Registo de danos
erros de concepção e execução
deficiente utilização
tipos de apoios
….
danos estruturais
deterioração do betão
corrosão das armaduras
….
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Avaliação da situação
3 −−−− Inspecção detalhada
Dependendo do tipo e extensão das anomalias observadas pode ser necessário
efectuar uma inspecção visual mais minuciosa e realizar diversos tipos de
ensaios.
9/2152011/2012
Principais aspectos a analisar:
•••• Verificação das dimensões dos elementos estruturais (relação projecto/obra)
•••• Propriedades mecânicas do betão e do aço
•••• Resposta estática e dinâmica da estrutura
•••• Avaliação do nível e tipo de deterioração da obra
•••• Avaliação das condições de fundação
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Avaliação da situação
4 −−−− Avaliação da segurança da estrutura
•••• Modelo de comportamento estrutural
−−−− Verificação aos estados limites últimos
−−−− Verificação aos estados limites de utilização
10/2152011/2012
−−−− Verificação aos estados limites de utilização
Analisar duas situações:
−−−− Capacidade da estrutura para cumprir as exigências para as quais
foi projectada
−−−− Capacidade da estrutura para cumprir as novas exigências de exploração
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE BETÃO
Enquadramento
Avaliação do comportamento da
estrutura
11/2152011/2012
Concepção e dimensionamento
do reforço
Tipos de reforço estrutural
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Regulamentação no domínio das acções
1897 – Regulamento para projecto, provas e vigilância das pontes metálicas
1929 – Dec. 16781
REGULAMENTAÇÃO ANTIGA
12/2152011/2012
1929 – Dec. 16781
Regulamento das pontes metálicas
(diversas alterações até 1958)
1961 – Dec. 44041
Regulamento de Solicitações em Edifícios e Pontes
1983 – Dec. 235/83
Regulamento de Segurança e Acções
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Regulamento Sobrecarga Rodoviária
Regulamento das Pontes
Metálicas 1897
Sobrecarga uniforme 400 kg/m2 (l > 30m)
Para l < 30 m: sobrecarga mais elevada numa faixa
com 2.5 m
Veículos de 12 ton com 4 rodas
Regulamento das Pontes
Metálicas 1929
(alterado em 1958)
Sobrecarga uniforme variável com o vão
≥ 500 kg/m2 x coef. dinâmico
400 kg/m2 no passeio
13/2152011/2012
(alterado em 1958)
Veículos de 32 ton (alterado em 1958 para 60/45/30
ton para as classes A, B e C)
RSEP 1961 Sobrecarga uniforme 300 kg/m2
Carga de faca 5 ton/m
Veículos de 60/45/30 ton para as classes A, B e C
(coef. dinâmico 1.2)
RSA 1983 Sobrecarga uniforme 4 kN/m2
Carga de faca 50 kN/m
Veículos de 600/300 kN para as classes I e II
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Regulamentação no domínio das estruturas de betão armado
1918 – Dec. 4036 de 28/3/1918
Regulamento para o emprego do beton armado
1935 – Dec. 25948 de 16/10/1935
14/2152011/2012
Regulamento do Betão Armado (RBA)
1967 – Dec. 47723 de 25/5/1967
Regulamento de Estruturas de Betão Armado (REBA)
1983 – Dec. 349-c/83 de 30/7/1983
Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado (REBAP)
Reabilitação e Reforço de Estruturas
1918
Regulamento para o emprego do beton armado
Dec. 4036 de 28/3/1918
— Preparado pela Associação dos Engenheiros Civis Portugueses
— Necessidade de “regulamentar as construções de beton que tinham uma grande aplicação”
15/2152011/2012
Obrigatoriedade de aprovação do projecto
Betão — dosagem tipo
Princípios básicos do betão armado
Critérios de segurança — Tensões limites admissíveis
Execução de trabalhos — …
Recobrimentos - 20 mm (vigas e pilares em geral)
- 40 mm (protecção contra o ataque da água do mar)
Reabilitação e Reforço de Estruturas
1935
Regulamento do Betão Armado
RBA
Dec. 25948 de 16/10/1935
— Preparado por uma Comissão nomeada pelo Ministério das Obras Públicas e Comunicações
— Análise da Regulamentação Europeia (Reg. Francesa, Belga, Suiça, Italiana, E.U.A., Alemanha, …)
16/2152011/2012
— Análise da Regulamentação Europeia (Reg. Francesa, Belga, Suiça, Italiana, E.U.A., Alemanha, …)
— Bases de Cálculo - Acções (cargas)
- Cálculos de Resistência - Tensões limites e admissíveis
(limites de fadiga)
- Modelação: análise linear
- Lajes - indicações pormenorizadas
- Encurvadura
Reabilitação e Reforço de Estruturas
RBA - 1935
17/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
RBA - 1935
18/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
1967
Regulamento de Estruturas de Betão Armado
REBA
Dec. 47723 de 20/5/1967
— Preparado por uma Comissão criada no Conselho Superior de Obras Públicas
com base em trabalho preliminar do LNEC
— Nova concepção da verificação da segurança em relação a estados “de ruína”
— Conceitos de valores característicos, …
19/2152011/2012
— Novos tipos de aços
A24/A40/A50/A60
Liso/Nervurado
— Betão - B180 … B400
— Bases de Cálculo
- Cálculo da Resistência - Estados de Rotura
- Modelação - Conceitos de análise não linear,
redistribuição, cálculo plástico
- Evolução nos modelos de
comportamento do betão armado
- Recobrimentos - baixos
Reabilitação e Reforço de Estruturas
20/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
1983
Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado
REBAP
— Estruturas Pré-Esforçadas, tratadas de forma unificado (Betão Armado Pré-Esforçado)
— Sistema Internacional de Unidades e Simbologia (ISO3898)
— Conceito de Níveis de Tolerância da Execução dos Trabalhos e Controlo da Qualidade
21/2152011/2012
— Conceito de Níveis de Tolerância da Execução dos Trabalhos e Controlo da Qualidade
— Disposições Construtivas mais detalhadas e Conceito de Estruturas de Ductilidade melhorada
cintagem adequada nos pilares
— E.L.U. do Punçoamento
— Redes Electrosoldadas
— Conceito de durabilidade ainda não suficientemente desenvolvido (assim como recobrimento
insuficientes)
Reabilitação e Reforço de Estruturas
ANÁLISE COMPARATIVA
RBA (1935)
E
REBAP (1983)
FLEXÃO SIMPLES
22/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
ANÁLISE COMPARATIVA
RBA (1935)
E
REBAP (1983)
ESFORÇO
TRANSVERSO
23/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
ELEMENTOS COM ARMADURAS TRANSVERSAIS
ELEMENTOS SEM ARMADURAS TRANSVERSAIS
ANÁLISE COMPARATIVA
REBA (1967)
E
REBAP (1983)
24/2152011/2012
Vcd = τ0 bd
τ0 = 1.5MPa
Vcd = 0.6 τ1 (1.6 – d) bd
τ1 = 0.75MPa
ELEMENTOS SEM ARMADURAS TRANSVERSAIS
REBA
REBAP
V - LAJES
B 300
τ =V
V
τ1,bd
0.6
0.6
0.96
2.0
d [m]
bd
Reabilitação e Reforço de Estruturas
ANÁLISE COMPARATIVA
REBA (1967)
E
REBAP (1983)
FLEXÃO SIMPLES
FLEXÃO COMPOSTA
25/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Regulamento Betões Aços Recobrimentos Cálculo
1918
Regulamento para o Emprego
do Beton Armado
Dec. 4036 de 28/3
dosagem c = 300Kg
ag = 400 l
br = 800 l
σ ≥ 120Kg/cm2
(28d.)
≥ 180Kg/cm2
(90d.)
apiloamento/cura húmida 7 d.
fsu = 3800 a 4600 Kgf/cm2
fsy ≥ fsu/2
εu = 22%
evitar soldaduras
C ≥ 1.5 ∅
2cm (vigas/pil.)
1cm (lajes)
C duplo –junto ao mar
prot. fogo
Tensões (Fadiga)
Limites Admissíveis
1935
Regulamento do Betão
Armado
Dec. 25948 de 16/10
dosagem ≈
σ ≥ 180Kg/cm2
(28d.)
apiloamento ou vibração cura
húmida – 8 d.
fsu = 3700 Kgf/cm2
fsy ≥ 0.6 fsu
εu = 24%
evitar soldaduras
lajes viga/pil.
C ≥ 1.0 1.0
1.5 2.0 (ar livre)
2.0 Líquidos, ∆t
4.0 – ág. mar
Tensões Admissíveis
1967
Regulamento de Estruturas de
B180/225/300/350/400
f (Kgf/cm2
)
A24/A40/A50/A60
f Kgf/mm2
4cm ≥ C ≥ ∅
1.0
Estados Limites
26/2152011/2012
Regulamento de Estruturas de
Betão Armado
Dec. 47723 de 20/5
fck (Kgf/cm2
)
+ RBLH (Dec. 404/71 de 23/6)
Betões Tipo B/BD
fsk Kgf/mm2
(Liso/Nervurado)
+ Doc Homol – LNEC
1.0
2.0 – ñ.protegid
C↑ – corrosão/fogo ...
+ RSEP (Tipo I/II)
1983
Regulamento de Estruturas de
Betão Armado e Pré-
Esforçado
Dec. 349 – c/83 de 30/7
B15/...B55
fck (MPa)
+ RBLH –cura húmida
controlo A/C
...
A235/A400/A500
fsk (MPa)
+ Esp – LNEC
Tipo Ambiente
Pouco agress - 2.0
Moder agress - 3.0
Muito agress - 4.0
B↑ C↓
Estados Limites
+ RSA
2008
Eurocódigo 2 – Parte 1
Projecto de Estruturas de
Betão
DNA
C12/15; ... C90/105
fck (MPa) cil/cubos
+ EN 206
A400/A500
+ Esp – LNEC
+ EN 10080 e 10138
Classes Exposição X0;
XC; XS; XD; XF; XA
C = 15 a 65mm
Qualidade do betão de
recobrimento
Estados Limites
+ EC1/EC8
Reabilitação e Reforço de Estruturas
E.L. Utilização
Modelo elástico linear com K ajustado
E.L. Últimos
ELÁSTICO LINEAR
S
MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO
27/2152011/2012
Modelo elástico linear
Modelo elástico linear com redistribuição
de esforços
Modelo plástico
Modelo não linear
PLÁSTICO
NÃO LINEAR
LINEAR C/ REDIST. DE ESFORÇOS
δδδδ
LINEAR C/ REDIST. DE ESFORÇOS
NÃO LINEAR
Reabilitação e Reforço de Estruturas
ANÁLISE ELÁSTICA COM REDISTRIBUIÇÃO DE ESFORÇOSExemplos:
E2
MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO
28/2152011/2012
E1
Reabilitação e Reforço de Estruturas
ANÁLISE PLÁSTICA – Carga última de uma vigaExemplos:
MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO
29/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
ANÁLISE PLÁSTICA
Carga última de uma laje
Exemplos:
30/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO
Exemplo: Avaliação da segurança do tabuleiro de uma ponte
31/2152011/2012
VIGAS
LONG.
Reabilitação e Reforço de Estruturas
MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO
Anomalias
32/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO
Análise estrutural – Verificação da segurança
– Momentos flectores - Análise elástica (carga permanente)
-200 KNm 327 KNm -628 KNm
33/2152011/2012
736 KN
-787 KN
– Esforços axiais - Análise elástica
Reabilitação e Reforço de Estruturas
MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO
Análise estrutural – Verificação da segurança
-390 KNm
0 KNm
-1167 KNm
– Momentos flectores - Análise elástica c/ redistribuição de esforços
34/2152011/2012
– Esforços axiais - Análise elástica c/ redistribuição de esforços
836 KN
-911 KN
Reabilitação e Reforço de Estruturas
MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO
Análise Não Linear
Modelo de Elementos Finitos
35/2152011/2012
– Fendilhação (carga permanente)
Reabilitação e Reforço de Estruturas
MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO
– Momentos flectores [MNm] (carga permanente)
-2.557E-02
-2.891E-01
7.120E-02
6.145E-02
9.742E-02
-6.697E-01
-1.254E-01
-4.216E-01
1.419E-01
-1.906E+00
2.438E-02
-2.720E-02
-2.476E-02
-6.362E-01
-5.727E-01
4.664E-02
-1.786E-01
– Esforços axiais [MN]
36/2152011/2012
-4.216E-01
1.419E-01
2.438E-02
7.210E-01
7.195E-01
7.241E-01
5.712E-01
6.136E-01
4.626E-01
4.976E-01
-6.384E-05
2.650E-03
7.506E-04
1.215E-03
9.181E-05
2.351E-04
6.001E-06
7.390E-05
-1.102E+00
-1.521E-01
-6.843E-01
-6.828E-01
-6.853E-01
-6.790E-01
-6.801E-01
-6.764E-01
-6.794E-01
-1.858E-01
4.890E-02
-2.759E-01
-2.306E-01
Reabilitação e Reforço de Estruturas
MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO
Análise Não Linear – avaliação da capacidade de carga
- Configuração de rotura (CP + 1.7 x VT)
VT
37/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Consideração do efeito do nível de danos na avaliação da segurança
[CEB-Bul. 162]
•••• Método simplificado
Em função do tipo e nível de danos da estrutura são estabelecidos coeficientes
empíricos para redução da resistência e rigidez:
38/2152011/2012
Coeficiente rR e rk
rR =
Rres
Ri
rk =
Kres
Ki
Rres – resistência residual
Ri – resistência inicial
Kres – rigidez residual
Ki – rigidez inicial
Reabilitação e Reforço de Estruturas
rR
= R res / R i
Construção
Nível A Nível B Nível C Nível D
Nova 0.95 0.75 0.45 0.15
Antiga 0.80 0.60 0.30 0
rK = K res / K i = 80% rR
Danos provocados
por sismos
Danosligeiros
39/2152011/2012
DanosligeirosDanosseveros
Níveis de danos nos pilares
Reabilitação e Reforço de Estruturas
•••• Nível A – fissuras de flexão isoladas com larguras inferiores a 1 – 2 mm, desde que um
cálculo simples demonstre que estas fissuras não são devidas a deficiência da armadura
para as acções de dimensionamento, mas sim devidas a efeitos localizados (juntas de
construção, restrições devidas a paredes divisórias, choques ligeiros, acções térmicas
iniciais, retracções, etc.).
•••• Nível B – várias fissuras de flexão largas, ou fissuras de corte diagonais isoladas com
larguras inferiores a cerca de 0.5 mm, não existindo deslocamentos residuais.
•••• Nível C – fissuras de corte bi-diagonais e/ou esmagamento localizados no betão devidos a
Danos provocados por sismos
40/2152011/2012
•••• Nível C – fissuras de corte bi-diagonais e/ou esmagamento localizados no betão devidos a
corte e compressão, não existindo deslocamentos residuais apreciáveis; ocorrência de
fendilhação em nós de ligação viga/pilar.
•••• Nível D – rotura do núcleo de betão do elemento, encurvadura dos varões (o elemento
perdeu a continuidade mas não colapsou), existindo apenas pequenos deslocamentos
residuais (verticais e horizontais); ocorrência de danos severos em nós de ligação
pilar/viga.
•••• Nível E – colapso parcial de um ou mais elementos verticais.
Nota: se as condições relativas aos deslocamentos residuais não forem cumpridas num dado
nível de dano, este é aumentado para o nível seguinte.
Reabilitação e Reforço de Estruturas
rR
= R res / R i
Construção
Nível A Nível B Nível C Nível D
Nova 0.95 0.80 0.65 0.40
Antiga 0.90 0.75 0.60 0.30
rK = K res / K i = 80% rR
Danos provocados
por incêndios
Danosligeiros
41/2152011/2012
DanosligeirosDanosseveros
Níveis de danos nos pilares
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Danos provocados por incêndio
•••• Nível A – sem danos, excepto algum descasque mínimo do acabamento e/ou do betão.
•••• Nível B – acabamento bastante afectado, algum descasque do betão; microfissuração
generalizada da superfície do betão e eventual cor rosada, o que dependerá dos
agregados.
•••• Nível C – arranque generalizado do acabamento, descasque significativo do betão e
eventual cor cinzento avermelhado/esbranquiçado; os varões ainda estão aderentes ao
betão, sem que mais que um varão no caso de pilares ou até 10% da armadura principal
42/2152011/2012
betão, sem que mais que um varão no caso de pilares ou até 10% da armadura principal
no caso de vigas e lajes, tenha encurvado.
•••• Nível D – danos severos, descasque generalizado do betão deixando à vista
praticamente toda a armadura; o betão possui uma cor amarelo acastanhado; mais do que
um varão no caso de pilares ou até 50% da armadura principal no caso de vigas e lajes
encurvou, podendo existir distorção dos pilares; eventuais fissuras de corte com poucos
mm de largura dos pilares; eventuais fissuras de flexão/corte com vários mm de largura
nas vigas e lajes e possíveis flechas apreciáveis.
•••• Nível E – colapso parcial de elementos verticais.
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Danos provocados por corrosão de armaduras
•••• Nível A – manchas de ferrugem, alguma fendilhação longitudinal, perda de secção de
armadura ≤≤≤≤ 1%.
•••• Nível B – manchas de ferrugem, alguma fendilhação longitudinal e transversal, algum
descasque do betão, perda de secção da armadura a ≤≤≤≤ 5%.
•••• Nível C – manchas de ferrugem, fendilhação extensa, descasque significativo do betão,
perda de secção da armadura a ≤≤≤≤ 10%.
•••• Nível D – manchas de ferrugem, fendilhação extensa, descasque do betão em algumas
zonas deixando a armadura à vista, perda de secção da armadura a ≤≤≤≤ 25%, eventuais
43/2152011/2012
zonas deixando a armadura à vista, perda de secção da armadura a ≤≤≤≤ 25%, eventuais
deslocamentos residuais.
•••• Nível E – manchas de ferrugem, fendilhação extensa, descasque do betão em algumas
zonas deixando a armadura à vista, encurvadura da armadura em pilares, rotura de
algumas cintas e estribos, deslocamentos residuais nítidos.
rR = Rres/RiIdade do
Betão
Nível A Nível B Nível C Nível D
Novo 0.95 0.80 0.60 0.35
Velho 0.85 0.70 0.50 0.25
rk = Kres/Ki = 80% rr
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Classificação dos elementos estruturais
[CEB – GTG21]
Coeficiente de capacidade: φφφφ =
R'
d
S'
d
R'
d
S'
d
– Esforço residual resistente
– Esforço actuante
44/2152011/2012
−−−− Não aceitáveis φφφφ ≤≤≤≤ 0.5 é necessário intervir de imediato
−−−− Não reparáveis φφφφ << devem ser demolidos
Em função da importância e tipo de utilização da estrutura e do nível de danos verificado
serão definidos os tipos de intervenção a implementar.
−−−− Aceitáveis φφφφ ≥≥≥≥ 1
−−−− Toleráveis 0.5 < φφφφ < 1 são aceitáveis sob certas condições, tendo em atenção aspectos
sociais, históricos e económicos. No caso de estruturas correntes a
reparação/reforço deverá ser realizada dentro de 1 a 2 anos.
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Aspectos a considerar :
Reforço Selectivo
Minimizar a intervenção explorando de forma eficiente a ductilidade e a
Concepção da Intervenção
Concepção e Dimensionamento do Reforço
45/2152011/2012
capacidade resistente da estrutura
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Dimensionamento do Reforço
Métodos simplificados
Método dos coeficientes globais
Concepção e Dimensionamento do Reforço
46/2152011/2012
Modelos numéricos completos
- simulação das tensões iniciais dos materiais existentes
- simulação dos mecanismos de transferência de tensões entre os materiais
de reforço e os existentes
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Método dos coeficientes globais
1 −−−− Determinação da resistência como se a estrutura fosse monolítica e
sem danos: Ri
2 −−−− Aplicar coeficiente de monolitismo γγγγn,R : Rr = γγγγn,R Ri

Valores a título indicativo função da tecnologia de reforçoγγγγn,R
47/2152011/2012


Valores a título indicativo função da tecnologia de reforço
Responsabilidade do projectista
γγγγn,R
3 −−−− Verificar a ligação entre o material de reforço e o elemento existente
ττττSd ≤≤≤≤ ττττRd
σσσσSd ≤≤≤≤ σσσσRd
Reabilitação e Reforço de Estruturas
MODELO DE COMPORTAMENTO
ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE FLEXÃO
48/2152011/2012
VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA: Msd < M’rd = Mrd + ∆∆∆∆ Mrd
M’rd = γγγγ n,R Mrd (As + Asr)Método coeficientes globais
Reabilitação e Reforço de Estruturas
MODELO DE COMPORTAMENTO
E. L. ÚLTIMO DA LIGAÇÃO DA ARMADURA DE REFORÇO À ESTRUTURA
O dimensionamento pode ser
realizado adoptando um modelo
plástico ou modelo elástico
dependendo da ductilidade da
ligação
49/2152011/2012
Modelo elástico
4FSR
l0Modelo plástico
Reabilitação e Reforço de Estruturas
B
A
ττττ
Tensões de corte na
interface
Avaliação das tensões na interface da ligação
Modelo elástico
50/2152011/2012
p2 (x3)
x1
x2
As
x2
x3
A
B
p2 (x3)
bI
SV
στ
1
0,12
23 ==
zb
V
b
f
τ 2
==
Hipótese
Linha Neutra acima da Interface
• A0 é a área da secção acima da interface;
• S0,1 é o momento estático da área A0 em relação ao eixo x1;
• I1 é o momento de inércia da secção em relação ao eixo x1.
Reabilitação e Reforço de Estruturas
1. Ligação entre superfícies de betão existente/betão novo sem conectores
•••• Aplicação restrita
−−−− Ausência de tracções
−−−− Tensões de corte baixas
−−−− Carregamentos monotónicos
−−−− Necessidade de colocar conectores no perímetro da zona de ligação
Dimensionamento das ligações
51/2152011/2012
−−−− Necessidade de colocar conectores no perímetro da zona de ligação
•••• Requer um nível de controlo de qualidade elevado
−−−− Preparação de superfícies
−−−− Composição do betão – baixa retracção
−−−− Cura do betão
A ligação é feita por ADERÊNCIA
Aderência
Adesão (natureza química)
Atrito (natureza física)
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Adesão
ττττrd,a = ηηηη f'ctd
f'ctd – tensão de rotura à tracção do betão existente
ηηηη = 0.25 a 1.0 consoante o tipo de superfície [EC8-part 1.4, 1995]
ηηηη = [MC90]
0.2 superfícies lisas
0.4 superfícies rugosas
Atrito
52/2152011/2012
Atrito
Interfaces lisas ττττRd,f = 0.4 σσσσcd
[MC90; EC8]
Interfaces rugosas ττττRd,f = 0.4 (fcd )4/3
(σcd)2/3
σσσσcd – tensão de compressão na interface
As parcelas de adesão e atrito não devem ser somadas
directamente com os seus valores máximos pois envolvem
deslizamentos diferentes na interface.
ATRITO
ADESÃO
S (deslizamento)
ττττ
Reabilitação e Reforço de Estruturas
2. Ligações entre superfícies de betão existente/betão novo com conectores
•••• Ligação mais fiável
Mecanismos de resistência
−−−− Adesão
−−−− Atrito
−−−− Efeito de costura dos conectores
−−−− Resistência ao corte dos conectores
ττττRd = ηηηη f’ctd + µµµµ (σσσσcd + ρρρρb fsyd,b) ≤≤≤≤ 0.25 f’cd
[MC90]
53/2152011/2012
atrito efeito de
costura
τ σn
w
s
τ
σs
σs
σn
ρρρρb ≥≥≥≥ 0.10% percentagem da área dos conectores
s – Deslizamento entre Faces
w – Afastamento entre Faces
τ – Tensão de Corte na Interface
σs – Tensão de tracção nas Armaduras Transversais à Interface
σn – Tensão de Compressão sobre a Interface.
Efeito de Costura
Reabilitação e Reforço de Estruturas
vRd,i = c fctd + µµµµ σσσσn + ρρρρb fyd,b (µµµµ sen αααα + cos αααα) ≤≤≤≤ 0.5 νννν fcd
atrito efeito de
costura
[EC2]
αααα
Distribuição da armadura de costura
54/2152011/2012
Tipos de
superfície
Descrição c µµµµ
Muito lisa
Cofragem metálica; plástico; madeira lisa
(Superfícies cofradas) 0.25 0.5
Lisa
Superfícies não cofradas ou com cofragem
rugosa 0.35 0.6
Rugosa
Superfície com rugosidade mínima de
3mm e espaçamento ∼∼∼∼40mm 0.45 0.7
Indentada Indentações com geometria definida (EC2) 0.50 0.9
Para cargas dinâmicas ou cíclicas os valores de C devem ser reduzidos a metade
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Resistência ao corte dos conectores
VRd,b = φφφφ2
b [ ]1 + (1.3 εεεε)2 −−−− 1.3 εεεε fcd fsyd.b (1 −−−− ττττ2) <
As.b fsyd.b
3
εεεε = 3
l
φφφφb
fcd
fsyd.b
ττττ =
σσσσs.b
fsyd.b
As,b =
ππππ φφφφ2
b
4
φφφφ – diâmetro do conector
[MC 90]
55/2152011/2012
φφφφb – diâmetro do conector
As,b – área da secção do conector
l – excentricidade da carga
σσσσs,b – tensão de tracção no conector
Reabilitação e Reforço de Estruturas
3. Ligação entre superfícies de betão existente/resina/chapas metálicas
sem conectores
•••• A ligação é feita por ADESÃO
−−−− Adesão resina/betão
−−−− Adesão resina/aço
•••• Aspectos a considerar
56/2152011/2012
• necessário colocar conectores ou outros dispositivos de amarração nas extremidades
das chapas para absorver as forças de arranque que aí se geram
• amarração fora das zonas críticas de potencial formação de rótulas plásticas
• protecção contra o fogo
• controlo de qualidade elevado: preparação de superfícies, resina, injecção ou colagem
ττττrd,g =
f 'ctk
γγγγm
= f 'ctd [CEB GTG21]
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Amarração nas extremidades [EC8]
NSd,r = As,r fsyk ≤≤≤≤ NRd,g + NRd,b,n
NRd,b,n ≥≥≥≥ max





Nsd.r -
2
3
NRd.g
Nsd.r
2
57/2152011/2012
NRd.g = lg b f 'ctd
lg – comprimento da amarração
b – largura da chapa
NRd,b,n = n NRd,b
n – número de conectores
Reabilitação e Reforço de Estruturas
4. Ligação entre superfícies de betão existente/resina/chapas metálicas
com conectores
Chapas metálicas com conectores
•••• Ligação mais fiável
•••• A ligação é feita por: −−−− Adesão resina/betão
−−−− Resistência ao corte dos conectores
ττττRd = ττττRd,g + ττττRd,b
58/2152011/2012
−−−− ττττRd,g = f 'ctd + 0.2 MPa [CEB – GTG 21]
implica →→→→ 2 conectores por secção com espaçamentos ≤≤≤≤ 200mm
Considerando que a mobilização da resistência das parcelas da adesão e conectores envolvem
deslizamentos diferentes:
−−−− ττττRd,b = γγγγn,R
n VRd.b
Ac
VRd,b – resistência ao corte de cada conector
n – número de conectores
Ac – área da interface
γγγγn,R = [0.7] coeficiente de monolitismo
−−−− ττττRd,g ≈≈≈≈ 0.5 Mpa e ττττRd,b =
n VRd.b
Ac
[IST]
Alternativa:
Reabilitação e Reforço de Estruturas
TIPOS DE INTERVENÇÃO DE REFORÇO ESTRUTURAL
Reforço por Adição de
Armaduras Exteriores
Reforço com Encamisamento (Armaduras e Betão/Argamassas)
Metálicas
Fibras de carbono, vidro, aramida
(CFRP; GFRP; AFRP)
59/2152011/2012
Reforço com Encamisamento (Armaduras e Betão/Argamassas)
Pré-esforço Exterior
Substituição por Novos Elementos
Adição de Novos Elementos
Cabos de aço
Laminados de carbono
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO POR ADIÇÃO DE ARMADURAS EXTERIORES
Reforço por colagem de chapas metálicas
60/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Reforço por colagem de chapas metálicas
•••• Campos de aplicação
−−−− Quando há deficiência de armaduras
−−−− O betão é de boa/média qualidade
−−−− É inconveniente o aumento das secções
61/2152011/2012
−−−− É inconveniente o aumento das secções
−−−− O reforço é moderado
−−−− Reforço em vigas ao momento flector e esforço transverso
−−−− Reforço em lajes ao momento flector
−−−− Mais adequado para acções monotónicas
−−−− (Não se aplica no reforço à compressão -tendência das chapas a encurvarem-)
−−−− (Pouco eficaz para o reforço à acção sísmica)
Reabilitação e Reforço de Estruturas
•••• Aspectos principais da solução
−−−− Rapidez de execução e interferência mínima na utilização da estrutura
−−−− Susceptibilidade à exposição solar, problemas de fluência para cargas permanentes, mau
comportamento ao fogo e à fadiga
−−−− Requer elevado controlo de qualidade: preparação de superfícies, características da resina,
execução dos trabalhos, ...
−−−− Requer empresas e pessoal técnico especializado
62/2152011/2012
−−−− A espessura das chapas varia, em geral, de 3 a 10mm
−−−− O aço deve trabalhar a baixas tensões por forma a não serem necessárias deformações
excessivas para mobilizar a sua capacidade resistente ⇒ Fe 360
−−−− A colagem é feita com resina epóxi aplicada por injecção ou por espatulamento
−−−− A ligação deve ser complementada com conectores e as chapas devem ser
convenientemente amarradas nas extremidades
−−−− As chapas devem ser protegidas contra a corrosão e a acção do fogo.
Reabilitação e Reforço de Estruturas
•••• Características médias da resina
−−−− Resistente à compressão 80 a 120 MPa
−−−− Resistência à tracção 40 a 55 MPa
−−−− Resistência à tracção por Flexão 25 a 35 MPa
−−−− Resistência ao corte 12 a 20 MPa
−−−− Adesão Aço-Resina 1 a 6 MPa
−−−− Adesão Betão-Resina 2 a 8 MPa
63/2152011/2012
−−−− Adesão Betão-Resina 2 a 8 MPa
−−−− Módulo de Elasticidade 2 a 17 GPa
−−−− Coeficiente de Poisson 0.27
−−−− Coeficiente de Fluência para uma compressão
de 40 MPa 12
−−−− A espessura da camada da resina de colagem deverá ser a menor possível por forma
a reduzir as deformações a longo prazo por fluência ⇒ (e ≤ 1 a 3 mm)
Reabilitação e Reforço de Estruturas
1 – Escoramento
- Controlar: deformação das secções;
deslocamentos
- Evitar colapsos durante a reparação
2 – Preparação da superfície
garantir ligação adequada entre as chapas e o betão
EXECUÇÃO
64/2152011/2012
a) tornar as superfícies rugosas – martelo de agulhas;
jacto de areia;
jacto de água de alta pressão
b) limpeza – jacto de água
3 – Colocação das chapas
– furação do betão; colocação dos conectores
4 – Colagem das chapas
– selagem e injecção de resina epóxi
Reabilitação e Reforço de Estruturas
EXECUÇÃO
Preparação de superfícies
Martelo de agulhas
Jacto de areia
65/2152011/2012
Jacto de água
Reabilitação e Reforço de Estruturas
EXECUÇÃO
Preparação de superfícies
Jacto de água de alta pressão
66/2152011/2012
Diferentes níveis de preparação de superfície
Reabilitação e Reforço de Estruturas
EXECUÇÃO
Preparação de superfícies
Jacto de areia e água
67/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
EXECUÇÃO
Colocação e colagem
das chapas
68/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
CONTROLO DE QUALIDADE
ENSAIO DA LIGAÇÃO RESINA - BETÃO
69/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
CONTROLO DE QUALIDADE
ENSAIO DA LIGAÇÃO RESINA – CHAPA METÁLICA
70/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO À FLEXÃO
Recomendações:
71/2152011/2012
SEM CONECTORES COM CONECTORES
ts ≤≤≤≤ 4mm ts ≤≤≤≤ 12mm
tg ≤≤≤≤ 2mm tg ≤≤≤≤ 2mm
50 ≤ bs ≤ 300mm
As,r ≤≤≤≤ 3/4 As,i
∆∆∆∆MRd,r ≤≤≤≤ 0.5 MRd,i ∆∆∆∆MRd,r ≤≤≤≤ MRd,I
La,min ≥≥≥≥ bs ; 200mm
γγγγn,k = γγγγn,M = 1.0 γγγγn,k = 0.9; γγγγn,M = 1.0
80 ≤ bs ≤ (300mm)
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO À FLEXÃO - Dimensionamento
Modelo de comportamento
Método dos coeficientes globais
72/2152011/2012
Método dos coeficientes globais
admitindo z ≈≈≈≈ 0.9 d obtém-se:
Coeficientes de monolitismo: γγγγn,M = 1.0 (γγγγn,k = 0.9)
Mrd ≈≈≈≈ As,eq 0.9 deq fyd,i = fyd,i






As,i 0.9 di + As,r 0.9 dr
fyd,r
fyd,i
Mrd = As,eq Zeq fyd,i = As,i Zi fyd,i + As,r Zr fyd,r
As,r =





fyd,i
fyd,r 





As,eq
deq
dr
−−−− As,i
di
dr
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Verificação da ligação
73/2152011/2012
Distribuição plástica das tensões de aderência
•••• Ligação sem conectores
FSd = As,r fsyd,r ≤≤≤≤ ττττrd bs
L
2
ττττRd ≤≤≤≤ fctd
•••• Ligação com conectores
FSd = As,r fsyd,r ≤≤≤≤ n VRd,b + ττττRd bs
L
2
ττττRd ≈≈≈≈ 0.5 MPa
Mais ancoragem das chapas nas
extremidades
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO AO ESFORÇO TRANSVERSO
Recomendações:
hshs
74/2152011/2012
SEM CONECTORES COM CONECTORES
ts ≤≤≤≤ 3 mm ts ≤≤≤≤ 8 mm
tg ≤≤≤≤ 2 mm tg ≤≤≤≤ 2 mm
hs ≥≥≥≥ 100 ts hs ≥≥≥≥ 100 ts
∆∆∆∆VSd ≤≤≤≤ 1/2 Vsd,i
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Verificação da segurança de vigas ao esforço transverso
Vsd ≤≤≤≤ Vmax
rd = 0.6 fcd bz sen θθθθ cos θθθθ
Vsd ≤≤≤≤ Vrd = γγγγn,v ( )Vrd,i + Vrd,r
75/2152011/2012
Vrd = γγγγn,v






0.9 di
Asw,i
s
cotg θθθθ fyd,i + 0.9 dr
Asw,r
s
cotg θθθθ fyd,r
Coeficiente de monolitismo γγγγn,V = 0.9
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Soluções de reforço
76/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO DE PILARES
Pormenores de ligações
77/2152011/2012
Pormenores de ligação
das armaduras nos nós
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO DE PILARES
Ligação das armaduras à fundação
78/2152011/2012
Verificação da Segurança
As,eq = As,i + As,r
fyd,r
fyd,i
Método dos coeficientes globais
Coeficiente de monolitismo: γγγγn,V = 0.9
Reabilitação e Reforço de Estruturas
ENSAIO
79/2152011/2012
MRd
(KNm)
MR,i
(KNm)
MR,r2
(KNm)
Mu
(KNm)
1561.2 1034.9 2777 2760
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO DE ESTRUTURAS COM FRP
80/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
•••• Campos de aplicação
−−−− Quando há deficiência de armaduras
−−−− O betão é de boa/média qualidade
−−−− O aspecto estético é importante
−−−− É inconveniente o aumento das secções
−−−− O reforço é moderado
−−−− Reforço em vigas ao momento flector e esforço transverso
81/2152011/2012
−−−− Reforço em vigas ao momento flector e esforço transverso
−−−− Reforço em lajes ao momento flector
−−−− Reforço de pilares por confinamento do betão
−−−− Acções monotónicas em vigas e lajes
−−−− Não se aplica no reforço à compressão excepto no reforço por confinamento do
betão
−−−− Pouco eficaz para o reforço à acção sísmica excepto no que se refere ao
aumento da ductilidade
Reabilitação e Reforço de Estruturas
•••• Aspectos principais da solução
−−−− Interferência mínima na utilização da estrutura
−−−− Susceptibilidade à exposição solar, problemas de fluência para cargas permanentes,
mau comportamento ao fogo e à fadiga
−−−− Requer elevado controlo de qualidade: preparação de superfícies, características de
resina, execução dos trabalhos, ...
−−−− Requer empresas e pessoal técnico especializado
82/2152011/2012
−−−− O reforço é realizado com laminados ou mantas
−−−− A colagem é feita com resina epóxi aplicada por espatulamento ou a rolo
−−−− Resistência à tracção muito superior à do aço, ausência de corrosão, baixa densidade,
dimensões contínuas
−−−− Grande rapidez e facilidade de execução
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Material Módulo de
Elasticidade [GPa]
Tensão de Rotura
[MPa]
Extensão Última
[%]
Carbono
Alta resistência
Res. ultra elevada
E elevado
E ultra elevado
215 – 235
215 – 235
350 – 500
500 – 700
3500 – 4800
3500 – 6000
2500 – 3100
2100 – 2400
1.4 – 2.0
1.5 – 2.3
0.5 – 0.9
0.2 – 0.4
Vidro
E 70 1900 – 3000 3.0 – 4.5
MATERIAIS
FIBRAS
83/2152011/2012
E
S
70
85 – 90
1900 – 3000
3500 – 4000
3.0 – 4.5
4.5 – 5.5
Aramida
E baixo
E elevado
70 – 80
115 – 130
3500 – 4100
3500 – 4000
4.3 – 5.0
2.5 – 3.5
LAMINADOS
Incorporam cerca de 50 – 70% de fibras
(em volume)
Espessura: 1.2 – 1.4mm
Ef = 150 / 200 / 300 GPa
MANTAS
Incorporam cerca de 25 – 35% de fibras
Espessura: 200 g/m2 – 0.111mm
300 g/m2 – 0.167mm
Ef = 240 / 390 / 640 GPa
Reabilitação e Reforço de Estruturas
LAMINADOS
84/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
MANTAS
85/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO À FLEXÃO E ESFORÇO TRANSVERSO
LAMINADOS
86/2152011/2012
LAMINADOS
E MANTAS
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Tipos de Rotura
Arrancamento na zona de ancoragem
Reforço à Flexão
87/2152011/2012
Arrancamento devido a fendas de corte
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Arrancamento nas fendas de flexão
88/2152011/2012
Outros tipos de rotura
Arrancamento devido a Imperfeições no suporteRotura por corte na extremidade do reforço
Reabilitação e Reforço de Estruturas
DIMENSIONAMENTO
Documentos de referência:
•••• Bulletin 14 – fib
•••• Bulletin 55 – Concrete Society
•••• ACI 440
•••• Japanese Standard
•••• ISIS - Canadá
•••• S&P
89/2152011/2012
•••• S&P
Bases para o dimensionamento:
•••• Modelos analíticos ou semi-empíricos
•••• Calibração dos modelos com trabalhos experimentais
•••• Hipóteses semelhantes às utilizadas em B.A.
•••• Filosofia de verificação baseada em Estados Limites
Reabilitação e Reforço de Estruturas
DIMENSIONAMENTO
Coeficientes de Segurança
Bulletin 14 – FIB
ACI 440 –2000
Factores de segurança γM
CFRP 1,351,2
Tipo de sistema
FRP
SistemasSistemas
Pré-fabricados "in situ"
90/2152011/2012
ACI 440 –2000
Os valores nominais da resistência à flexão, Mn e ao corte, Vn são ainda multiplicados
por um factor φφφφ
⇒ Kglobal ≈≈≈≈ 0.8 ⇒ γγγγM ≈≈≈≈ 1.25
Factor CE
Sistemas CFRP
0,95
0,85
0,85Ambientes agressivos
Quadro 3.2 - Valores de CE (ACI 440-2000)
Condições de exposição
Ambientes interiores
Ambientes exteriores
Reabilitação e Reforço de Estruturas
DIMENSIONAMENTO
Zonas afastadas da ancoragem
Limitação da extensão última das fibras de CFRP
εf,lim ≤ 0.65% a 0.85%
Zona de ancoragem
As
fib – bulletin 14 - Abordagem 1
91/2152011/2012
As
Af
Af Ef
εf,lim
ctm
ff
máxb,
f2
tE
l
×
×
=
ctmffcbfmáxm,
ftEKKb0,64αT ××××××××××××××××××××××××××××====
[mm]
Reabilitação e Reforço de Estruturas
αααα = 0.9 – 1.0 - factor de redução que tem em conta a influência das fendas de corte
na resistência da aderência (αααα =1 em lajes e vigas com resistência inicial ao
esforço transverso suficiente)
Kb - factor que tem em conta a influência da geometria da zona de ancoragem
1≤≤≤≤ Kb ≤≤≤≤1.29
bf / b ≥≥≥≥ 0.3
)400/b1/()b/b-(21,06K ffb
++++××××====
92/2152011/2012
Kc Condições Exemplo
1 Muito boas Condições de laboratório
0.85 – 0.95 Boas Ambientes fechados, boas condições de trabalho
0.75 – 0.85 Normais Ambientes abertos, boas condições de trabalho
0.65 – 0.75 Más Ambientes poeirentos, húmidos, más condições de trabalho
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Ensaios de ancoragens de laminados
93/2152011/2012
Existe um comprimento de ancoragem máximo a partir do qual a força
resistente da ancoragem não aumenta mais
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Abordagem 1 – Outros documentos
•••• S&P, 2008
εf,lim = 0.75% para Ef = 150 Gpa
εf,lim = 0.65% para Ef = 200 Gpa
•••• Japanese standard
εf,lim = 0.4 a 0.8% depende de Ef
94/2152011/2012
•••• ACI 440
para n Ef tf ≤ 214000
para n Ef tf ≥ 214000
Reforços com maior rigidez, ⇒ menor εf,lim
ε
428000
tnE
1ε fu
ff
limf, ×−=
ε
tnE
107000
ε fu
ff
limf,
×=
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Abordagem 1
•••• Método baseado em observações experimentais
•••• Não considera as propriedades do CFRP (espessura e área de colagem), do betão,
espaçamento entre fendas, etc
95/2152011/2012
•••• Diferentes autores ⇒ diferentes valores sugeridos
•••• Apenas o ACI têm explicitamente em conta a rigidez dos sistemas CFRP
•••• Zona de ancoragem ⇔⇔⇔⇔ Método calibrado apenas para sistemas Laminados
Reabilitação e Reforço de Estruturas
fib – bulletin 14 - Abordagem 2
• Espaçamento entre fendas de flexão;
• Variação de tensão no CFRP entre duas fendas (∆σ∆σ∆σ∆σfd);
• Comparação com valor admissível da variação de tensão (máx ∆σ∆σ∆σ∆σfd);
96/2152011/2012
•••• É um método fundamentado
•••• Sistemas laminados ε f,lim ≈≈≈≈ 2,6 o/oo
•••• Aplicação prática complexa
Reabilitação e Reforço de Estruturas
fib – bulletin 14 - Abordagem 3
Zona de Ancoragem = abordagem 1
Zona de flexão
- εf < εfu - (Extensão última do laminado)
- Tensão de corte na ligação ττττb ≤≤≤≤ fcbd valor limite
- tensão de corte na ligação - ττττb
Armadura fora da cedência: εs < εyd
cbd
d
b
f
EA
1db95.0
V
≤




+
=τ
97/2152011/2012
Armadura fora da cedência: εs < εyd
Armadura em cedência: εs > εyd
Tensão resistente de aderência: fcbd = 1.8 fctk/γγγγc
•••• Expressões de fácil aplicação
•••• Considera um maior número de parâmetros relacionados com o arrancamento: As, Af, Es, Ef, bf e fcbd
•••• Constata-se alguma coerência com o proposto pelo ACI 440
•••• Por vezes conduz a valores com tendência conservativa.
ff
s1s
f
EA
EA
1db95.0 





+
cbd
f
d
b
f
db95.0
V
≤=τ
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Reforço à Flexão – Proposta
•••• Zonas afastadas da ancoragem
Limitação da extensão última das fibras de CFRP
εf,lim ≤ 0.65%
Tensão de corte na ligação
ττττb ≤≤≤≤ fcbd
Armadura fora da cedência: εs < εyd
cbd
s1s
f
d
b
f
EA
EA
1db95.0
V
≤






+
=τ
98/2152011/2012
Armadura em cedência: εs > εyd
ff
f
EA
1db95.0 



+
cbd
f
d
b
f
db95.0
V
≤=τ
Tensão resistente de aderência: fcbd = 1.8 fctk/γγγγc
•••• Zona de ancoragem
ctm
ff
máxb,
f2
tE
l
×
×
=
ctmffcbfmáxm,
ftEKKb0,64αT ××××××××××××××××××××××××××××====
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Reforço ao Esforço Transverso
Adaptação dos modelos utilizados para armaduras
VRd = Vwd + Vfd
99/2152011/2012
Vwd = (As/s) fyd z cotg θθθθ
Vfd = (2 tf) Ef εεεεfd,e z (cotgθθθθ + cotgαααα ) senαααα
- Armaduras
- Reforço CFRP contínuo
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Vfd = (2 tf bf / sf) Ef εεεεfd,e z (cotgθθθθ + cotgαααα ) senαααα
- Reforço CFRP espaçado
100/2152011/2012
Extensão efectiva de cálculo:
εεεεfd,e = εεεεfk,e / γγγγf
γγγγf = 1.2 laminados
γγγγf = 1.35 mantas
Reabilitação e Reforço de Estruturas
(fib – bulletin 14)
•••• εεεεf,e pode ser determinada por:
fu
0.3
ffu
2/3
ef, ε
ρE
f
0.17ε cm
×








×=
Reforço em forma de U
Reforço envolvendo a secção
ρf = (2tf/bw) sen α Reforço contínuo
ρf = (2tf/bw) bf/sf Reforço espaçado
 
56.02/356.02/3
ff
0.3
fcm [MPa]
101/2152011/2012
Proposta: εεεεfk,e ≤ 0.6 %
ACI 440: εεεεfk,e ≤ 0.4 %








××××





××××××××





××××==== −−−−
fu
56.0
ffu
2/3
3
56.0
ffu
2/3
ef,
ε
ρE
f
0.17,10
ρE
f
0.65minε cmcm
0.3
descolamento rotura
Efu [GPa]
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Ensaios – sistema laminados L
102/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Beam T3
103/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
104/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Sistema laminados L
105/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Reforço de Pilares
106/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Reforço de Pilares por Confinamento do Betão
107/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Aplicação de mantas de
carbono no confinamento
de pilares
108/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Secção tipo do estado actual
Reforço com Mantas CFRP
Pilar com dano originado por corrosão de armaduras
109/2152011/2012
Secção tipo reparada
Reabilitação e Reforço de Estruturas
18,00
20,00
Reforço de pilares por confinamento
do betão – juntas de betonagem
110/2152011/2012
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80
εc (%)
fc(MPa)
1
2
3
3 camadas
2 camadas
1 camada
Sem
reforço
Reabilitação e Reforço de Estruturas
ENSAIOS
Reforço à Flexão
VIGA DE REFERÊNCIA
111/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
VIGA REFORÇADA COM LAMINADOS CFRP
112/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
VIGA REFORÇADA COM LAMINADOS E MANTAS CFRP
113/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
VIGA REFORÇADA COM CHAPAS METÁLICAS E MANTAS CFRP
114/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Montagem do ensaio
115/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Rotura do reforço por corte na ligação
à viga –interface betão/armadura-
116/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Viga reforçada com
laminados e mantas U
117/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Viga reforçada com
chapas metálicas
118/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
RESULTADOS DOS ENSAIOS
Gráfico P- δδδδ a meio vão das 4 vigas
240,0
260,0
280,0
300,0
320,0
340,0
360,0
Viga εεεε,máx (x10
-3
)
CFRP 7,4
CFRP + U 8,9
119/2152011/2012
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
200,0
220,0
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
δδδδ (mm)
P(kN)
CFRP e U
CFRP
Referência
Chapa e U
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO DE PILARES PARA ACÇÕES CÍCLICAS POR
CONFINAMENTO DO BETÃO COM CFRP
Resposta de um oscilador à acção sísmica
120/2152011/2012
Resposta elástica
Resposta inelástica
Maior confinamento
maior ductilidade
maior capacidade de dissipação
Reabilitação e Reforço de Estruturas
ENSAIOS EXPERIMENTAIS
121/2152011/2012
Ref. – “Comportamento de pilares de betão armado
reparados ou reforçados com encamisamento local”
António Cardoso, IST, 2003
Reabilitação e Reforço de Estruturas
EXECUÇÃO DO REFORÇO
Preparação da superfície
122/2152011/2012
Aplicação do sistema de reforço com mantas de fibras de carbono
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Diagramas carga – deslocamento
Pilar de referência
P1
123/2152011/2012
Pilar danificado, reparado com argamassa
e reforçado com duas camadas de fibra de
carbono
P3
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Pilar reforçado com duas camadas
de fibra de carbono
P4
124/2152011/2012
Pilar reforçado com quatro camadas
de fibra de carbono
P7
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Energia dissipada acumulada [kNm]
125/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO COM LAMINADOS PRÉ-ESFORÇADOS
Metodologias
a) Método Indirecto: Aplicação de contra-flecha à estrutura
1) Aplicar força vertical para cima utilizando grandes macacos hidráulicos.
126/2152011/2012
2) Colar o FRP à estrutura.
3) Retirar os macacos hidráulicos.
Não é fácil de controlar o nível de PE instalado
A relação PE instalado vs esforço para aplicar contra-flecha à estrutura em geral não compensa
Reabilitação e Reforço de Estruturas
1) Colar as extrem. do FRP em ancoragens e aplicar o PE num pórtico auxiliar.
Metodologias
b.1)Método Directo: PE do FRP contra uma estrutura auxiliar
127/2152011/2012
2) Aplicar o FRP PE à estrutura. Deixar o pórtico aux. até a resina endurecer.
3) Cortar o FRP PE das ancoragens e transferir o PE para a estrutura.
Fácil de aplicar em pequenas estruturas
Necessita de pórtico auxiliar de grandes proporções em estruturas de grande porte
Reabilitação e Reforço de Estruturas
1) Montar ancoragens na estrutura. 2) Aplicar PE no FRP.
b.2)Método Directo: PE do FRP contra a própria estrutura
Metodologias
128/2152011/2012
As ancoragens são uma vantagem para contrariar o arrancamento prematuro por corte do FRP
Este método só necessita de equipamento mais leve pelo que o torna mais versátil
É o mais promissor para aplicações in situ
Encontrados exemplos de aplicações in situ em: Inglaterra, Suiça, Alemanha, Holanda, EUA, Itália,
Áustria e Coreia
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO COM LAMINADOS PRÉ-ESFORÇADOS
Tecnologia
129/2152011/2012
1. Ancoragem fixa
Chapa de aço ligada ao elemento estrutural por meio de conectores. O laminado é colado à chapa e ao betão
com resina epóxi.
2. Ancoragem móvel
Laminado colado entre duas chapas de aço ligadas por parafusos.
3. Sistema de aplicação do pré-esforço
Macaco hidráulico ligado a uma chapa de aço fixada por conectores ao betão que funciona como elemento de
reacção. Após a aplicação do pré-esforço esta chapa funciona como ancoragem do laminado.
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Aspectos Principais
−−−− Equipamento de aplicação do pré-esforço leve e fácil de operar
−−−− Possível aplicar pré-esforço correspondente a alongamentos do laminado da ordem
de 0.4 a 0.6%
−−−− Forças de pré-esforço da ordem de 50 – 100 kN
−−−− Redução das deformações e abertura de fendas nos elementos reforçados (reforço activo)
130/2152011/2012
−−−− Redução das deformações e abertura de fendas nos elementos reforçados (reforço activo)
−−−− Maior exploração da capacidade resistente dos laminados
−−−− Melhor comportamento do reforço devido às ancoragens nas extremidades do laminado
−−−− Aumento de custo do reforço devido às chapas de ancoragem.
Reabilitação e Reforço de Estruturas
ENSAIOS
131/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Resultados
dos ensaios
132/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DOS LAMINADOS
PRÉ-ESFORÇADOS
133/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DOS LAMINADOS
PRÉ-ESFORÇADOS
134/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
135/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
LAMINADOS PRÉ-ESFORÇADOS
NÃO ADERENTES
136/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Aplicação no reforço de uma laje
137/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Ensaio do sistema de pré-esforço S&P
0,145
3,80
4,60
6,00
0,10
0,40
0,70 0,40
0,35
Laminado CFRP
0,220
0,40 0,70
0,35
[m]
Chapas de ancoragem
(400 x 220 x 8 mm³)
8 Buchas metálicas
(M10)
138/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Resultados dos ensaios
139/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Ensaio do sistema de pré-esforço SIKA
140/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Resultados dos ensaios
141/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO DE ESTRUTURAS POR ENCAMISAMENTO
DE SECÇÕES
Aumento da secção transversal através da adição de armaduras suplementares e betão
142/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
•••• Campos de aplicação
−−−− Aumentar a resistência de zonas comprimidas
−−−− Necessidade de grande aumento de resistência/rigidez
−−−− Necessidade de garantir boa protecção ao fogo das armaduras de reforço
−−−− Reforço de lajes, vigas, pilares e paredes para todos os esforços, em especial
os devidos à acção sísmica
143/2152011/2012
•••• Aspectos principais da solução
−−−− Implica um aumento das dimensões das secções transversais
−−−− Grande interferência na utilização da estrutura
−−−− Relativamente ao reforço com chapas metálicas apresenta as vantagens do reforço
à acção sísmica, melhor protecção ao fogo e à corrosão das armaduras de reforço
−−−− Requer preparação de superfície cuidada do betão existente
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Execução de um Encamisamento
1 – Escoramento
- Controlar: deformação das secções;
deslocamentos
- Evitar colapsos durante a reparação
2 - Preparação da superfície
- garantia de melhor ligação entre o material de adição e o inicial;
- remoção de betão alterado
144/2152011/2012
a) tornar as superfícies rugosas – martelo de agulhas;
jacto de areia;
jacto de água de alta pressão
b) limpeza – jacto de água
Reabilitação e Reforço de Estruturas
3 - Colocação das armaduras adicionais
(reposição no caso de deterioração das armaduras iniciais)
4 - Betonagem
Materiais: betão
argamassa
Tecnologia de aplicação: Cofrado
Projectado
Aplicação directa (à colher)
145/2152011/2012
(Utilização de resinas de colagem)
50 mm – betão projectado
emin = 70 a 100 mm – betão cofrado
30 a 50 mm – argamassa especial
5 - Cura
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Ensaios relativos ao desempenho de diferentes tipos de preparação de
superfície
146/2152011/2012
Martelo de agulhas Martelo de guilho
Jacto de água de alta pressãoJacto de areia e água
Reabilitação e Reforço de Estruturas
80
100
120
140
Poly. (ADS-PS1-Prov_1) Poly. (ADS-PS1-Prov_2)
Poly. (ADS-PS2-Prov_1) Poly. (ADS-PS2-Prov_2)
Poly. (ADS-PS3-Prov_1) Poly. (ADS-PS3-Prov_2)
Poly. (ADS-PS4-Prov_1) Poly. (ADS-PS4-Prov_2)
Poly. (ADS-PS1-R1-Prov_1) Poly. (ADS-PS1-R1-Prov_2)
Poly. (ADS-PS1-R2-Prov_1) Poly. (ADS-PS1-R2-Prov_2)
Resultados dos ensaios
Ligação por adesão
Jacto de areia e água
Martelo de agulhas
147/2152011/2012
0
20
40
60
80
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
s (mm)
V(kN)
Jacto de água de alta
pressão
Martelo de agulhas
Martelo de guilho
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Materiais de Encamisamento
Materiais de alta qualidade
- elevada resistência à compressão
- boa aderência
- boa trabalhabilidade
- baixa retracção
- compatibilidade de deformações com os materiais iniciais
Betões e argamassas moldados
- materiais à base de ligantes hidráulicos
148/2152011/2012
- materiais à base de ligantes hidráulicos
- materiais à base de ligantes sintéticos (resinas)
• sensibilidade à humidade
• retracção por vezes elevada
• não passivam as armaduras
• baixa resistência ao fogo
• preço elevado
Betões e argamassas projectadas
• fácil de colocar • acabamento irregular
• boa aderência • sujidade
• elevada resistência
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Disposição de armaduras adicionais
Reforço de vigas
149/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Amarração dos varões nos nós
150/2152011/2012
Amarração dos varões nos nós
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Verificação da segurança de vigas à flexão
Modelo de comportamento
151/2152011/2012
Método dos coeficientes globais
Mrd = γγγγn,M { }Aeq
s zeq
f i
syd = Ai
s zi
f i
syd + Ar
s zr
f r
syd
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Aeq
s = Ai
s + Ar
s
f r
syd
f i
syd
zeq =
Ai
s zi
f i
syd + Ar
s zr
f r
syd
Ai
s f i
syd + Ar
s f r
syd
Verificação da segurança de vigas à flexão
Admitindo z ≈≈≈≈ 0.9 d obtém-se:
Mrd ≈≈≈≈ γγγγn,M








Aeq
s 0.9 deq
f i
syd = f i
syd






Ai
s 0.9 di
+ Ar
s 0.9 dr
f r
syd
f i
syd
Utilização de tabelas correntes de dimensionamento de armaduras
152/2152011/2012
Utilização de tabelas correntes de dimensionamento de armaduras
Ar
s =
f r
syd
f i
syd






Aeq
s
deq
dr - Ai
s
di
dr
Coeficientes de monolitismo
Resistências – γγγγn,M
Deformabilidade – γγγγn,K
Em vigas – γγγγn,M = 0.90 e γγγγn,k = 0.85
Em lajes – γγγγn,M = 1.00 e γγγγn,k = 1.00
EC 8 (parte 1.4, 1995)
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Ligação entre o betão existente e o material de adição
O funcionamento e eficiência de um reforço por encamisamento depende fundamentalmente da
aderência entre os materiais
153/2152011/2012
Os valores das tensões tangenciais são dados por:
ττττ1 =
Vsd
br zeq
ττττ2 =
Vsd
br zeq
××××
Ar
s f r
syd
Ar
s f r
syd + Ai
s f r
syd
ττττrd,a = ηηηη f'ctd
ηηηη =
[MC90]
0.2 superfícies lisas
0.4 superfícies rugosas
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Verificação da segurança de vigas ao esforço transverso
V ≤≤≤≤ Vmax
= 0.6 f bi
zi
sen θθθθ cos θ +θ +θ +θ + 0.50.50.50.5 ∗∗∗∗ 0.6 f (br
- bi
) zr
sen θθθθ cos θθθθ
154/2152011/2012
Vsd ≤≤≤≤ Vmax
rd = 0.6 fcd bi
zi
sen θθθθ cos θ +θ +θ +θ + 0.50.50.50.5 ∗∗∗∗ 0.6 fcd (br
- bi
) zr
sen θθθθ cos θθθθ
Vsd ≤≤≤≤ Vrd = γγγγn,v ( )V i
rd + V r
rd
Vrd = γγγγn,v






0.9 di
A i
sw
s
cotg θθθθ f i
yd + 0.9 dr
A r
sw
s
cotg θθθθ f r
yd
Coeficiente de monolitismo
[Eurocódigo 8 – parte 1.4, 1995]γγγγn,V = 0.80 ; γγγγn,k = 0.75
Recomendação: V
final
Rd
< 2 V
i
Rd
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Disposições de armaduras adicionais
Reforço de pilares
155/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Verificação da segurança de pilares
γγγγn,M N = 0.90
Método dos coeficientes globais
156/2152011/2012
- reforço ligeiro:
- reforço significativo:
Af
c < 2 Ai
c
Af
c > 2 Ai
c (a secção inicial é desprezável)
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Aumento da resistência à compressão devido à cintagem (confinamento)
σσσσ*
c
= fcd (1.000 + 2.50 αααα ωωωωw) para:
σσσσ2
fcd
< 0.05
σσσσ*
c
= fcd (1.125 + 1.25 αααα ωωωωw) para:
σσσσ2
fcd
> 0.05
ou:
Resistência à compressão [MC90]
157/2152011/2012
fcd
σσσσ2 – tensão de confinamento:
σσσσ2
fcd
=
1
2
ωωωωw
ωωωωw =
volume de estribos
volume de betão
=
2 (b0 + h0)
φφφφ 2
est
4
1
s
b0 h0
α - factor de eficiência (forma da secção e espaçamento das cintas)
(no caso de pilares rectangulares com cintas no contorno)
Reabilitação e Reforço de Estruturas
EFEITO DO CONFINAMENTO LATERAL NO COMPORTAMENTO DO BETÃO À
COMPRESSÃO
158/2152011/2012
CONFINAMENTO DEVIDO ÀS CINTAS
Reabilitação e Reforço de Estruturas
EMENDA DE VARÕES LONGITUDINAIS
- emenda através de soldadura topo a topo
- emenda por sobreposição simples
- emenda por sobreposição lateral dupla
- emenda por sobreposição com uma cantoneira
159/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
COMPORTAMENTO DE PILARES REFORÇADOS
SUJEITOS A ACÇÕES CÍCLICAS
160/2152011/2012
Ref - A. Gomes, IST
Reabilitação e Reforço de Estruturas
161/2152011/2012
Pilar reparado
Varões emendados por soldadura
Pilar reforçado por encamisamento
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Pilar reparado (P1R)
162/2152011/2012
Pilar reforçado (P2R)
Reabilitação e Reforço de Estruturas
163/2152011/2012
Modelo P1R
Coeficiente de
monolitismo
Modelo P2R
Coeficiente de
monolitismo
Rigidez 0.69 Rigidez 0.90
Força máxima 0.96 Força máxima 0.98
Energia dissipada 0.91 Energia dissipada 0.62
Ductilidade 1.00 Ductilidade 0.88
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Reforço dos pilares de uma ponte
164/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Reforço dos pilares por encamisamento
165/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Teste piloto
166/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Aspecto final dos pilares
167/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO COM PRÉ-ESFORÇO EXTERIOR
168/2152011/2012
Alteração do sistema estrutural
Aumento da capacidade resistente
Correcção do comportamento em serviço
Aplicação
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Exemplos – Alteração do sistema estrutural
Eliminar um apoio
Introduzir um apoio elástico
169/2152011/2012
Alterar o sistema de pilares
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Exemplos – Corrigir comportamento deficiente
170/2152011/2012
Controlo da fendilhação e deformação
Aumento da capacidade resistente
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Exemplo: aplicação de pré-esforço exterior no reforço do tabuleiro de uma ponte em caixão
171/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
g + q
PP
g, q
Efeito do Pré-esforço
172/2152011/2012
γγγγg g + γγγγq q
γγγγg g + γγγγq q’
g
g + P
(N = P; ∆σP)
P
(1)
(2)
δδδδ
Estrutura inicial
Estrutura reforçada
(1) Antes do reforço
(2) Após o reforço
Aumento da capacidade de carga
Melhoria do comportamento em serviço
Métodos de análise
Análisedasecção
Análisedaestrutura
esforçocomoelementosestruturais)
Métodossimplificados
(cargasequivalentes)
Análisedaestrutura
(cabosdepré-esforçocomoelementosestruturais)
Métodossimplificados
(cargasequivalentes)
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Pré-esforço exterior (não aderente)
Dimensionamento
174/2152011/2012
Pré-esforço interior (aderente)
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Tensões antes do reforço Tensões após do reforço
Exemplo
Reforço com Pré-
esforço exterior
175/2152011/2012
Ref: Pederson H. et al “Strengthening of concrete bridges by use of external prestressing”
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Ancoragem dos cabos
176/2152011/2012
Ref: Pederson H. et al “Strengthening of concrete bridges by use of external prestressing”
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Exemplo de reforço com pré-esforço exterior
Desviadores
177/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Ancoragens
178/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Exemplo de reforço de silos e depósitos com
pré-esforço exterior
179/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO DE ESTRUTURAS
PARA A ACÇÃO SÍSMICA
Causas que originam o reforço:
edifícios com valor patrimonial elevado
edifícios estratégicos (hospitais, centrais de telecomunicações, ...)
180/2152011/2012
pontes e viadutos em vias de acesso estratégicas
estruturas dimensionadas com base em regulamentos anteriores
– valor de projecto da acção sísmica inferior ao actual
estruturas com fraca resistência à acção sísmica devido a deficiências
de concepção, projecto e/ou execução
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Deficiências observadas no comportamento de estruturas em sismos
anteriores:
cintagem das zonas críticas
resistência e ductilidade do betão confinado
encurvadura dos varões longitudinais
resistência ao esforço transverso – roturas frágeis
181/2152011/2012
amarração das cintas
amarração dos varões longitudinais – emendas nos nós
concepção geral dos edifícios
resistência global insuficiente
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Reforço de estruturas para a acção sísmica
Aumento da capacidade resistente
Aumento da ductilidade
Redução dos efeitos da acção
182/2152011/2012
Redução dos efeitos da acção:
sistemas de isolamento de base
sistemas de dissipação de energia
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Sistemas de isolamento de base
183/2152011/2012
Aparelhos de atrito tipo pendular
Aparelhos de neoprene de alta distorção
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Introdução do isolamento
de base em pilares
184/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Introdução do isolamento de base num edifício antigo
185/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Sistemas de dissipação de energia
Amortecedores Viscosos
186/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
0.0 1.0 2.0 3.0 4.0
AceleraçãoSe/ag
2%
5%
10%
15%
20%
30%
Influência do isolamento de
base e do amortecimento
187/2152011/2012
Período T (s)
0.00
0.01
0.02
0.03
0.04
0.05
0.06
0.07
0.08
0.09
0.10
0.0 1.0 2.0 3.0 4.0
Período T (s)
DeslocamentoSDe/ag
2%
5%
10%
15%
20%
30%
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Reforço baseado no acréscimo da capacidade resistente
e de ductilidade face à acção sísmica
Cuidados básicos na concepção do reforço
•••• Não aumentar as assimetrias
•••• Não fragilizar zonas da estrutura
•••• Tentar colmatar as deficiências encontradas
188/2152011/2012
O reforço pode ser realizado por:
•••• Introdução de novos elementos resistentes
paredes de betão armado
pórticos de betão armado
pórticos metálicos
•••• Reforço de elementos existentes
encamisamento
adição de chapas ou perfis metálicos
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Introdução de novos elementos resistentes
Paredes de betão armado
Têm uma resistência e rigidez elevada
Reduzem a deformabilidade
Fáceis de introduzir junto às paredes de empena ou no núcleo de escadas
Dificuldade na fundação
Pórticos de betão armado
189/2152011/2012
Pórticos de betão armado
Distribuição mais uniforme da resistência
Em geral não se colocam problemas de fundação
Obrigam a intervir num maior número de locais
Pórticos metálicos e sistemas treliçados
Menor acréscimo de massa à estrutura
Maior ductilidade
Podem surgir problemas de fundação
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Reforço de elementos existentes
Encamisamento
Bom funcionamento à tracção e compressão
Intervenção trabalhosa e com significativa interferência na utilização da estrutura
190/2152011/2012
Adição de chapas ou perfis metálicos
Menor interferência na utilização da estrutura
Comportamento à compressão menos eficiente
Problema de ligação do reforço nos nós
Reabilitação e Reforço de Estruturas
AUMENTO SIGNIFICATIVO:
DUCTILIDADE
CAPACIDADE DE DISSIPAÇÃO DE ENERGIA
Reforço por confinamento do betão
Aumento da ductilidade e da resistência ao esforço transverso
Influência reduzida na resistência à flexão
Intervenção fácil e com pouca interferência na utilização da estrutura
191/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Situações tipo:
1. Transformação de edifícios existentes
Ampliação em altura
Aumento de cargas
Supressão de pilares
192/2152011/2012
2. Reforço de fundações deficientes
Degradação da capacidade de suporte do terreno
Sapatas superficiais com área insuficiente
Deterioração ou defeitos em estacas
- apodrecimento de estacas de madeira
- corrosão de estacas metálicas
- estacas mal executadas ou calculadas
3. Escavação para a execução de caves sob o edifício ou em terreno confinante
Reabilitação e Reforço de Estruturas
TÉCNICAS DE REFORÇO DE FUNDAÇÕES
1. Reforço de fundações sem alterar o nível da transmissão das cargas ao terreno
Consolidação das fundações por melhoramento das qualidades mecânicas
do solo de fundação
Consolidação das fundações por aumento da superfície de apoio das sapatas
193/2152011/2012
2. Reforço de fundações por transporte das cargas para um terreno mais resistente
e mais profundo
Poços
Estacas
Micro-estacas
Jet-grounting
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Reforço por aumento da superfície das sapatas
Sem aumento de espessura
194/2152011/2012
Com aumento de espessura
Sem aumento de espessura
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Reforço sem aumento da superfície das sapatas
195/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Reforço com estacas ou micro-estacas
196/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Reforço da fundação
de paredes de
alvenaria
Reforço com
micro-estacas
197/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Exemplo
198/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Exemplo
199/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Recalçamento de fundações
de paredes de alvenaria
Faseamento da execução
200/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Reforço com estacas
201/2152011/2012
Reforço da fundação com
encamisamento de betão
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Anomalias em estacas
202/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Anomalias
em estacas
1
4
3
Ensaios diagrafia sónica
(cross hole)
203/2152011/2012
3
2
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Anomalias
em estacas
1
4
3
204/2152011/2012
2
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Anomalias
em estacas
205/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REPARAÇÃO DE ESTACAS
206/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Estaca danificada por deficiência
de betonagem
Reparação/reforço com jet-grout
207/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
Ensaio prévio
208/2152011/2012
Estaca reforçada
Reabilitação e Reforço de Estruturas
INFRA-ESCAVAÇÃO
REFORÇO DE FUNDAÇÕES
209/2152011/2012
INFRA-ESCAVAÇÃO
Belbetões – Ponte Almirante
Sarmento Rodrigues sobre o
rio Douro
Reabilitação e Reforço de Estruturas
210/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO DE LAJES FUNGIFORMES AO PUNÇOAMENTO
211/2152011/2012
Reforço por adição de armaduras
Reforço por espessamento da laje
Reforço por adição de capitel de betão
Reforço por adição de capitel metálico
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO POR ADIÇÃO DE ARMADURAS
212/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REPARAÇÃO / REFORÇO POR ESPESSAMENTO DA LAJE
213/2152011/2012
Aumento da resistência ao punçoamento
Aumento da resistência à flexão
Redução da deformação
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO POR ADIÇÃO DE CAPITEL DE BETÃO
214/2152011/2012
Reabilitação e Reforço de Estruturas
REFORÇO POR ADIÇÃO DE CAPITEL METÁLICO
215/2152011/2012

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-estrutura-metalica
17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-estrutura-metalica17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-estrutura-metalica
17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-estrutura-metalicaCarolina Teles
 
55048569 calculo-estrutural-de-edificios-passo-a-passo-vigas-pilares-em-pdf
55048569 calculo-estrutural-de-edificios-passo-a-passo-vigas-pilares-em-pdf55048569 calculo-estrutural-de-edificios-passo-a-passo-vigas-pilares-em-pdf
55048569 calculo-estrutural-de-edificios-passo-a-passo-vigas-pilares-em-pdfKeiliny Monteiro Keila
 
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoPropriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoDavid Grubba
 
Aula unidade 3
Aula unidade 3Aula unidade 3
Aula unidade 3UNAERP
 
Aula 16 impermeabilizacao
Aula 16   impermeabilizacaoAula 16   impermeabilizacao
Aula 16 impermeabilizacaoMayara Marques
 
Tratamento de fissuras
Tratamento de fissurasTratamento de fissuras
Tratamento de fissurasecmaida
 
Slides aula concreto dimenionamento
Slides aula concreto dimenionamentoSlides aula concreto dimenionamento
Slides aula concreto dimenionamentoshoposlor
 
Aula 9 formas-escoras
Aula 9   formas-escorasAula 9   formas-escoras
Aula 9 formas-escorasAlex_123456
 
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICAVigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICAguidify
 
2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturas2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturasWillian De Sá
 

La actualidad más candente (20)

17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-estrutura-metalica
17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-estrutura-metalica17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-estrutura-metalica
17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-estrutura-metalica
 
55048569 calculo-estrutural-de-edificios-passo-a-passo-vigas-pilares-em-pdf
55048569 calculo-estrutural-de-edificios-passo-a-passo-vigas-pilares-em-pdf55048569 calculo-estrutural-de-edificios-passo-a-passo-vigas-pilares-em-pdf
55048569 calculo-estrutural-de-edificios-passo-a-passo-vigas-pilares-em-pdf
 
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoPropriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
 
Técnica de execução de paredes de pedra
Técnica de execução de paredes de pedraTécnica de execução de paredes de pedra
Técnica de execução de paredes de pedra
 
Aula unidade 3
Aula unidade 3Aula unidade 3
Aula unidade 3
 
Aula 16 impermeabilizacao
Aula 16   impermeabilizacaoAula 16   impermeabilizacao
Aula 16 impermeabilizacao
 
flambagem
flambagemflambagem
flambagem
 
Introdução
IntroduçãoIntrodução
Introdução
 
Tratamento de fissuras
Tratamento de fissurasTratamento de fissuras
Tratamento de fissuras
 
Formas de madeiras
Formas de madeirasFormas de madeiras
Formas de madeiras
 
Estruturas metálicas
Estruturas metálicasEstruturas metálicas
Estruturas metálicas
 
Flambagem
FlambagemFlambagem
Flambagem
 
Teoria estruturas ii_aula1
Teoria estruturas ii_aula1Teoria estruturas ii_aula1
Teoria estruturas ii_aula1
 
Manual pre moldados
Manual pre moldadosManual pre moldados
Manual pre moldados
 
Estrutural
EstruturalEstrutural
Estrutural
 
Slides aula concreto dimenionamento
Slides aula concreto dimenionamentoSlides aula concreto dimenionamento
Slides aula concreto dimenionamento
 
Aula 9 formas-escoras
Aula 9   formas-escorasAula 9   formas-escoras
Aula 9 formas-escoras
 
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICAVigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
 
Dosagem do concreto matec
Dosagem do concreto   matecDosagem do concreto   matec
Dosagem do concreto matec
 
2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturas2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturas
 

Destacado

MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS - CONSEQUÊNCIAS E MÉTODOS CORRETIVOS: AÇO & CONCRETO.
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS - CONSEQUÊNCIAS E MÉTODOS CORRETIVOS: AÇO & CONCRETO.MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS - CONSEQUÊNCIAS E MÉTODOS CORRETIVOS: AÇO & CONCRETO.
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS - CONSEQUÊNCIAS E MÉTODOS CORRETIVOS: AÇO & CONCRETO.Jean Paulo Mendes Alves
 
A descoberta da célula 1ºa
A descoberta da célula 1ºaA descoberta da célula 1ºa
A descoberta da célula 1ºanaymarques
 
L'Ordre SELECT Élémentaire | SQL Oracle
L'Ordre SELECT Élémentaire | SQL OracleL'Ordre SELECT Élémentaire | SQL Oracle
L'Ordre SELECT Élémentaire | SQL Oraclewebreaker
 
MOPA - Webséminaire Elus "Taxe de séjour", 17 janvier 2015
MOPA - Webséminaire Elus "Taxe de séjour", 17 janvier 2015MOPA - Webséminaire Elus "Taxe de séjour", 17 janvier 2015
MOPA - Webséminaire Elus "Taxe de séjour", 17 janvier 2015MONA
 
Open data : et maintenant ?
Open data : et maintenant ?Open data : et maintenant ?
Open data : et maintenant ?Cap'Com
 
Pakistan Education Plan
Pakistan Education PlanPakistan Education Plan
Pakistan Education PlanMinhaaj Rehman
 
Epc project interdepency and Work Flow- promo
Epc project interdepency and Work Flow- promoEpc project interdepency and Work Flow- promo
Epc project interdepency and Work Flow- promoignitetribes
 
Windows 10 Forensics: OS Evidentiary Artefacts
Windows 10 Forensics: OS Evidentiary ArtefactsWindows 10 Forensics: OS Evidentiary Artefacts
Windows 10 Forensics: OS Evidentiary ArtefactsBrent Muir
 
HPLC - Peak integration for chromatography
HPLC - Peak integration for chromatographyHPLC - Peak integration for chromatography
HPLC - Peak integration for chromatographySathish Vemula
 
Practice management in dentistry
Practice management in dentistryPractice management in dentistry
Practice management in dentistryammar905
 
Payment and Settlement Systems(SWIFT,NEFT and Securities Cycle)
Payment and Settlement Systems(SWIFT,NEFT and Securities Cycle)Payment and Settlement Systems(SWIFT,NEFT and Securities Cycle)
Payment and Settlement Systems(SWIFT,NEFT and Securities Cycle)Savita Marwal
 
The New Multiscreen World By Google
The New Multiscreen World By GoogleThe New Multiscreen World By Google
The New Multiscreen World By Googleservicesmobiles.fr
 
Size exclusion chromatography
Size exclusion chromatographySize exclusion chromatography
Size exclusion chromatographyMandvi Shandilya
 
Analysing Smart City Development in india
Analysing Smart City Development in indiaAnalysing Smart City Development in india
Analysing Smart City Development in indiaOmkar Parishwad
 

Destacado (20)

MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS - CONSEQUÊNCIAS E MÉTODOS CORRETIVOS: AÇO & CONCRETO.
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS - CONSEQUÊNCIAS E MÉTODOS CORRETIVOS: AÇO & CONCRETO.MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS - CONSEQUÊNCIAS E MÉTODOS CORRETIVOS: AÇO & CONCRETO.
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS - CONSEQUÊNCIAS E MÉTODOS CORRETIVOS: AÇO & CONCRETO.
 
Como cuidar do seu dinheiro
Como cuidar do seu dinheiroComo cuidar do seu dinheiro
Como cuidar do seu dinheiro
 
A descoberta da célula 1ºa
A descoberta da célula 1ºaA descoberta da célula 1ºa
A descoberta da célula 1ºa
 
L'Ordre SELECT Élémentaire | SQL Oracle
L'Ordre SELECT Élémentaire | SQL OracleL'Ordre SELECT Élémentaire | SQL Oracle
L'Ordre SELECT Élémentaire | SQL Oracle
 
Como garantir eficiência
Como garantir eficiênciaComo garantir eficiência
Como garantir eficiência
 
MOPA - Webséminaire Elus "Taxe de séjour", 17 janvier 2015
MOPA - Webséminaire Elus "Taxe de séjour", 17 janvier 2015MOPA - Webséminaire Elus "Taxe de séjour", 17 janvier 2015
MOPA - Webséminaire Elus "Taxe de séjour", 17 janvier 2015
 
Open data : et maintenant ?
Open data : et maintenant ?Open data : et maintenant ?
Open data : et maintenant ?
 
Brazil Startup Report
Brazil Startup ReportBrazil Startup Report
Brazil Startup Report
 
Big Hairy Audacious Goals
Big Hairy Audacious GoalsBig Hairy Audacious Goals
Big Hairy Audacious Goals
 
Pakistan Education Plan
Pakistan Education PlanPakistan Education Plan
Pakistan Education Plan
 
Epc project interdepency and Work Flow- promo
Epc project interdepency and Work Flow- promoEpc project interdepency and Work Flow- promo
Epc project interdepency and Work Flow- promo
 
Windows 10 Forensics: OS Evidentiary Artefacts
Windows 10 Forensics: OS Evidentiary ArtefactsWindows 10 Forensics: OS Evidentiary Artefacts
Windows 10 Forensics: OS Evidentiary Artefacts
 
HPLC - Peak integration for chromatography
HPLC - Peak integration for chromatographyHPLC - Peak integration for chromatography
HPLC - Peak integration for chromatography
 
Practice management in dentistry
Practice management in dentistryPractice management in dentistry
Practice management in dentistry
 
Payment and Settlement Systems(SWIFT,NEFT and Securities Cycle)
Payment and Settlement Systems(SWIFT,NEFT and Securities Cycle)Payment and Settlement Systems(SWIFT,NEFT and Securities Cycle)
Payment and Settlement Systems(SWIFT,NEFT and Securities Cycle)
 
Immuno-Oncology: An Evolving Approach to Cancer Care
Immuno-Oncology: An Evolving Approach to Cancer CareImmuno-Oncology: An Evolving Approach to Cancer Care
Immuno-Oncology: An Evolving Approach to Cancer Care
 
The New Multiscreen World By Google
The New Multiscreen World By GoogleThe New Multiscreen World By Google
The New Multiscreen World By Google
 
hack
hackhack
hack
 
Size exclusion chromatography
Size exclusion chromatographySize exclusion chromatography
Size exclusion chromatography
 
Analysing Smart City Development in india
Analysing Smart City Development in indiaAnalysing Smart City Development in india
Analysing Smart City Development in india
 

Similar a Tecnicas reforço de estruturas

AULA 1 - FUNDAMENTOS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO.pdf
AULA 1 - FUNDAMENTOS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO.pdfAULA 1 - FUNDAMENTOS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO.pdf
AULA 1 - FUNDAMENTOS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO.pdfeduardomtoledo
 
Abnt nbr 7190 projetos de estrutura de madeira
Abnt nbr 7190   projetos de estrutura de madeiraAbnt nbr 7190   projetos de estrutura de madeira
Abnt nbr 7190 projetos de estrutura de madeiraarthurohz
 
Nbr 7190 projetos de estrutura de madeira
Nbr 7190   projetos de estrutura de madeiraNbr 7190   projetos de estrutura de madeira
Nbr 7190 projetos de estrutura de madeiraKauana Muniz
 
04 nbr 7190 projetos de estrutura de madeira
04 nbr 7190   projetos de estrutura de madeira04 nbr 7190   projetos de estrutura de madeira
04 nbr 7190 projetos de estrutura de madeiraMedson AGuiar
 
Nbr 07190 1997 - projetos de estrutura de madeira
Nbr 07190   1997 - projetos de estrutura de madeiraNbr 07190   1997 - projetos de estrutura de madeira
Nbr 07190 1997 - projetos de estrutura de madeiraJackson Osvaldo
 
F rmas+apostila
F rmas+apostilaF rmas+apostila
F rmas+apostilaDandaEDF
 
Tcc uso do steel deck na construçao civil-16.11.2016
Tcc uso do steel deck na construçao civil-16.11.2016Tcc uso do steel deck na construçao civil-16.11.2016
Tcc uso do steel deck na construçao civil-16.11.2016MARCIO PINTO DA SILVA
 
Carga de vento
Carga de ventoCarga de vento
Carga de ventoDert Unif
 
Manual galpoes
Manual galpoesManual galpoes
Manual galpoesJairo Luis
 
Apresentação do EC2.pdf
Apresentação do EC2.pdfApresentação do EC2.pdf
Apresentação do EC2.pdfOrivaldo10
 
Concreto i aula 01 - rev. 01
Concreto i   aula 01 - rev. 01Concreto i   aula 01 - rev. 01
Concreto i aula 01 - rev. 01Nelson Alves
 
45987751 o-projeto-estrutural-de-edificios-de-concreto-armado
45987751 o-projeto-estrutural-de-edificios-de-concreto-armado45987751 o-projeto-estrutural-de-edificios-de-concreto-armado
45987751 o-projeto-estrutural-de-edificios-de-concreto-armadozuiltonguima
 
Novos procedimentos de concretagem no brasil
Novos procedimentos de concretagem no brasilNovos procedimentos de concretagem no brasil
Novos procedimentos de concretagem no brasilEgydio Hervé Neto
 
Trabalho da cida ii
Trabalho da cida iiTrabalho da cida ii
Trabalho da cida iiCida Freitas
 
ManualDimensionamentodePerfisFormadosaFrio_web.pdf
ManualDimensionamentodePerfisFormadosaFrio_web.pdfManualDimensionamentodePerfisFormadosaFrio_web.pdf
ManualDimensionamentodePerfisFormadosaFrio_web.pdfWarlei Xavier
 

Similar a Tecnicas reforço de estruturas (20)

AULA 1 - FUNDAMENTOS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO.pdf
AULA 1 - FUNDAMENTOS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO.pdfAULA 1 - FUNDAMENTOS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO.pdf
AULA 1 - FUNDAMENTOS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO.pdf
 
Abnt nbr 7190 projetos de estrutura de madeira
Abnt nbr 7190   projetos de estrutura de madeiraAbnt nbr 7190   projetos de estrutura de madeira
Abnt nbr 7190 projetos de estrutura de madeira
 
Nbr 7190 projetos de estrutura de madeira
Nbr 7190   projetos de estrutura de madeiraNbr 7190   projetos de estrutura de madeira
Nbr 7190 projetos de estrutura de madeira
 
04 nbr 7190 projetos de estrutura de madeira
04 nbr 7190   projetos de estrutura de madeira04 nbr 7190   projetos de estrutura de madeira
04 nbr 7190 projetos de estrutura de madeira
 
Nbr 07190 1997 - projetos de estrutura de madeira
Nbr 07190   1997 - projetos de estrutura de madeiraNbr 07190   1997 - projetos de estrutura de madeira
Nbr 07190 1997 - projetos de estrutura de madeira
 
F rmas+apostila
F rmas+apostilaF rmas+apostila
F rmas+apostila
 
Tcc uso do steel deck na construçao civil-16.11.2016
Tcc uso do steel deck na construçao civil-16.11.2016Tcc uso do steel deck na construçao civil-16.11.2016
Tcc uso do steel deck na construçao civil-16.11.2016
 
Em ii
Em iiEm ii
Em ii
 
Carga de vento
Carga de ventoCarga de vento
Carga de vento
 
Tqs
TqsTqs
Tqs
 
Aulas de concreto armado
Aulas de concreto armadoAulas de concreto armado
Aulas de concreto armado
 
Manual galpoes
Manual galpoesManual galpoes
Manual galpoes
 
Materiais
MateriaisMateriais
Materiais
 
Apresentação do EC2.pdf
Apresentação do EC2.pdfApresentação do EC2.pdf
Apresentação do EC2.pdf
 
Concreto i aula 01 - rev. 01
Concreto i   aula 01 - rev. 01Concreto i   aula 01 - rev. 01
Concreto i aula 01 - rev. 01
 
45987751 o-projeto-estrutural-de-edificios-de-concreto-armado
45987751 o-projeto-estrutural-de-edificios-de-concreto-armado45987751 o-projeto-estrutural-de-edificios-de-concreto-armado
45987751 o-projeto-estrutural-de-edificios-de-concreto-armado
 
Novos procedimentos de concretagem no brasil
Novos procedimentos de concretagem no brasilNovos procedimentos de concretagem no brasil
Novos procedimentos de concretagem no brasil
 
Lajes Protendidas
Lajes ProtendidasLajes Protendidas
Lajes Protendidas
 
Trabalho da cida ii
Trabalho da cida iiTrabalho da cida ii
Trabalho da cida ii
 
ManualDimensionamentodePerfisFormadosaFrio_web.pdf
ManualDimensionamentodePerfisFormadosaFrio_web.pdfManualDimensionamentodePerfisFormadosaFrio_web.pdf
ManualDimensionamentodePerfisFormadosaFrio_web.pdf
 

Tecnicas reforço de estruturas

  • 1. Reabilitação e Reforço de Estruturas REABILITAÇÃO E REFORÇO DE ESTRUTURAS 1/2152011/2012 Júlio Appleton; António Costa Instituto Superior Técnico DE ESTRUTURAS
  • 2. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO DE ESTRUTURAS DE BETÃO Enquadramento Avaliação do comportamento da estrutura 2/2152011/2012 Concepção e dimensionamento do reforço Tipos de reforço estrutural
  • 3. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO DE ESTRUTURAS DE BETÃO Enquadramento Avaliação do comportamento da estrutura 3/2152011/2012 Concepção e dimensionamento do reforço Tipos de reforço estrutural
  • 4. Reabilitação e Reforço de Estruturas A intervenção numa estrutura existente com o objectivo de melhorar ou corrigir o seu comportamento estrutural está geralmente associada às seguintes situações: −−−− Alteração das acções actuantes Ex: −−−− Aumento das acções actuantes devido a uma nova utilização −−−− Adequação do nível de segurança da estrutura para as acções especificadas na nova regulamentação (p.e. sobrecargas rodoviárias e ferroviárias) −−−− Alteração geometria da estrutura ou modificação do sistema estrutural 4/2152011/2012 Ex: necessidade de eliminar elementos estruturais −−−− Correcção de anomalias associadas a deficiências de projecto de execução ou de exploração Ex: −−−− Deficiente capacidade resistente para as acções previstas −−−− Deficiente comportamento em serviço (fendilhação, deformação, vibração,...) −−−− Danos causados por uma utilização não prevista da estrutura. −−−− Aumento do nível de segurança Ex: - melhorar o comportamento estrutural para a acção sísmica de obras antigas
  • 5. Reabilitação e Reforço de Estruturas Principais dificuldades −−−− Informação relativa ao projecto, execução e exploração das obras difícil de obter e frequentemente inexistente. −−−− Com excepção de alguns tipos de intervenção, verifica-se uma ausência genérica de regulamentação sobre reforço de estruturas. −−−− Ausência de documentação de apoio que trate de forma integrada o projecto e execução 5/2152011/2012 −−−− Ausência de documentação de apoio que trate de forma integrada o projecto e execução do reforço nas suas diversas componentes: metodologias de intervenção, dimensionamento, procedimentos de execução, especificação e controlo de qualidade. −−−− Dificuldades relativas à análise estrutural e avaliação da segurança das obras a reforçar e ao dimensionamento do próprio reforço. −−−− Em obras de reforço cada caso constitui uma situação particular com as suas próprias especificidades, sendo raro encontrar na literatura situações semelhantes.
  • 6. Reabilitação e Reforço de Estruturas Enquadramento Geral de uma Intervenção de Reforço Avaliação da situação Inspecção – Registo e análise das anomalias Avaliação do comportamento estrutural Diagnóstico – Causas e explicações das anomalias Definição dos objectivos a atingir com a intervenção 6/2152011/2012 Definição dos objectivos a atingir com a intervenção Tipos de Intervenção Demolição Total ou Parcial Limitar o Uso Substituir ou Introduzir Novos Elementos Reparar os Elementos Danificados Reforçar os Elementos Existentes
  • 7. Reabilitação e Reforço de Estruturas Avaliação da situação 1 −−−− Recolha de informação Elementos do projecto Desenhos Cálculos Especificações técnicas Controlo de qualidade 7/2152011/2012 Elementos de Obra Exploração da Obra Controlo de qualidade Livro de registo de obra Alterações ao projecto Planos de betonagem …. Acções actuantes Manutenção e reparação ….
  • 8. Reabilitação e Reforço de Estruturas Avaliação da situação 2 −−−− Inspecção Visual Exame visual da superfície do betão qualidade do betão defeitos de execução fendilhação deformação deterioração 8/2152011/2012 Percepção do funcionamento estrutural Registo de danos erros de concepção e execução deficiente utilização tipos de apoios …. danos estruturais deterioração do betão corrosão das armaduras ….
  • 9. Reabilitação e Reforço de Estruturas Avaliação da situação 3 −−−− Inspecção detalhada Dependendo do tipo e extensão das anomalias observadas pode ser necessário efectuar uma inspecção visual mais minuciosa e realizar diversos tipos de ensaios. 9/2152011/2012 Principais aspectos a analisar: •••• Verificação das dimensões dos elementos estruturais (relação projecto/obra) •••• Propriedades mecânicas do betão e do aço •••• Resposta estática e dinâmica da estrutura •••• Avaliação do nível e tipo de deterioração da obra •••• Avaliação das condições de fundação
  • 10. Reabilitação e Reforço de Estruturas Avaliação da situação 4 −−−− Avaliação da segurança da estrutura •••• Modelo de comportamento estrutural −−−− Verificação aos estados limites últimos −−−− Verificação aos estados limites de utilização 10/2152011/2012 −−−− Verificação aos estados limites de utilização Analisar duas situações: −−−− Capacidade da estrutura para cumprir as exigências para as quais foi projectada −−−− Capacidade da estrutura para cumprir as novas exigências de exploração
  • 11. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO DE ESTRUTURAS DE BETÃO Enquadramento Avaliação do comportamento da estrutura 11/2152011/2012 Concepção e dimensionamento do reforço Tipos de reforço estrutural
  • 12. Reabilitação e Reforço de Estruturas Regulamentação no domínio das acções 1897 – Regulamento para projecto, provas e vigilância das pontes metálicas 1929 – Dec. 16781 REGULAMENTAÇÃO ANTIGA 12/2152011/2012 1929 – Dec. 16781 Regulamento das pontes metálicas (diversas alterações até 1958) 1961 – Dec. 44041 Regulamento de Solicitações em Edifícios e Pontes 1983 – Dec. 235/83 Regulamento de Segurança e Acções
  • 13. Reabilitação e Reforço de Estruturas Regulamento Sobrecarga Rodoviária Regulamento das Pontes Metálicas 1897 Sobrecarga uniforme 400 kg/m2 (l > 30m) Para l < 30 m: sobrecarga mais elevada numa faixa com 2.5 m Veículos de 12 ton com 4 rodas Regulamento das Pontes Metálicas 1929 (alterado em 1958) Sobrecarga uniforme variável com o vão ≥ 500 kg/m2 x coef. dinâmico 400 kg/m2 no passeio 13/2152011/2012 (alterado em 1958) Veículos de 32 ton (alterado em 1958 para 60/45/30 ton para as classes A, B e C) RSEP 1961 Sobrecarga uniforme 300 kg/m2 Carga de faca 5 ton/m Veículos de 60/45/30 ton para as classes A, B e C (coef. dinâmico 1.2) RSA 1983 Sobrecarga uniforme 4 kN/m2 Carga de faca 50 kN/m Veículos de 600/300 kN para as classes I e II
  • 14. Reabilitação e Reforço de Estruturas Regulamentação no domínio das estruturas de betão armado 1918 – Dec. 4036 de 28/3/1918 Regulamento para o emprego do beton armado 1935 – Dec. 25948 de 16/10/1935 14/2152011/2012 Regulamento do Betão Armado (RBA) 1967 – Dec. 47723 de 25/5/1967 Regulamento de Estruturas de Betão Armado (REBA) 1983 – Dec. 349-c/83 de 30/7/1983 Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado (REBAP)
  • 15. Reabilitação e Reforço de Estruturas 1918 Regulamento para o emprego do beton armado Dec. 4036 de 28/3/1918 — Preparado pela Associação dos Engenheiros Civis Portugueses — Necessidade de “regulamentar as construções de beton que tinham uma grande aplicação” 15/2152011/2012 Obrigatoriedade de aprovação do projecto Betão — dosagem tipo Princípios básicos do betão armado Critérios de segurança — Tensões limites admissíveis Execução de trabalhos — … Recobrimentos - 20 mm (vigas e pilares em geral) - 40 mm (protecção contra o ataque da água do mar)
  • 16. Reabilitação e Reforço de Estruturas 1935 Regulamento do Betão Armado RBA Dec. 25948 de 16/10/1935 — Preparado por uma Comissão nomeada pelo Ministério das Obras Públicas e Comunicações — Análise da Regulamentação Europeia (Reg. Francesa, Belga, Suiça, Italiana, E.U.A., Alemanha, …) 16/2152011/2012 — Análise da Regulamentação Europeia (Reg. Francesa, Belga, Suiça, Italiana, E.U.A., Alemanha, …) — Bases de Cálculo - Acções (cargas) - Cálculos de Resistência - Tensões limites e admissíveis (limites de fadiga) - Modelação: análise linear - Lajes - indicações pormenorizadas - Encurvadura
  • 17. Reabilitação e Reforço de Estruturas RBA - 1935 17/2152011/2012
  • 18. Reabilitação e Reforço de Estruturas RBA - 1935 18/2152011/2012
  • 19. Reabilitação e Reforço de Estruturas 1967 Regulamento de Estruturas de Betão Armado REBA Dec. 47723 de 20/5/1967 — Preparado por uma Comissão criada no Conselho Superior de Obras Públicas com base em trabalho preliminar do LNEC — Nova concepção da verificação da segurança em relação a estados “de ruína” — Conceitos de valores característicos, … 19/2152011/2012 — Novos tipos de aços A24/A40/A50/A60 Liso/Nervurado — Betão - B180 … B400 — Bases de Cálculo - Cálculo da Resistência - Estados de Rotura - Modelação - Conceitos de análise não linear, redistribuição, cálculo plástico - Evolução nos modelos de comportamento do betão armado - Recobrimentos - baixos
  • 20. Reabilitação e Reforço de Estruturas 20/2152011/2012
  • 21. Reabilitação e Reforço de Estruturas 1983 Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado REBAP — Estruturas Pré-Esforçadas, tratadas de forma unificado (Betão Armado Pré-Esforçado) — Sistema Internacional de Unidades e Simbologia (ISO3898) — Conceito de Níveis de Tolerância da Execução dos Trabalhos e Controlo da Qualidade 21/2152011/2012 — Conceito de Níveis de Tolerância da Execução dos Trabalhos e Controlo da Qualidade — Disposições Construtivas mais detalhadas e Conceito de Estruturas de Ductilidade melhorada cintagem adequada nos pilares — E.L.U. do Punçoamento — Redes Electrosoldadas — Conceito de durabilidade ainda não suficientemente desenvolvido (assim como recobrimento insuficientes)
  • 22. Reabilitação e Reforço de Estruturas ANÁLISE COMPARATIVA RBA (1935) E REBAP (1983) FLEXÃO SIMPLES 22/2152011/2012
  • 23. Reabilitação e Reforço de Estruturas ANÁLISE COMPARATIVA RBA (1935) E REBAP (1983) ESFORÇO TRANSVERSO 23/2152011/2012
  • 24. Reabilitação e Reforço de Estruturas ELEMENTOS COM ARMADURAS TRANSVERSAIS ELEMENTOS SEM ARMADURAS TRANSVERSAIS ANÁLISE COMPARATIVA REBA (1967) E REBAP (1983) 24/2152011/2012 Vcd = τ0 bd τ0 = 1.5MPa Vcd = 0.6 τ1 (1.6 – d) bd τ1 = 0.75MPa ELEMENTOS SEM ARMADURAS TRANSVERSAIS REBA REBAP V - LAJES B 300 τ =V V τ1,bd 0.6 0.6 0.96 2.0 d [m] bd
  • 25. Reabilitação e Reforço de Estruturas ANÁLISE COMPARATIVA REBA (1967) E REBAP (1983) FLEXÃO SIMPLES FLEXÃO COMPOSTA 25/2152011/2012
  • 26. Reabilitação e Reforço de Estruturas Regulamento Betões Aços Recobrimentos Cálculo 1918 Regulamento para o Emprego do Beton Armado Dec. 4036 de 28/3 dosagem c = 300Kg ag = 400 l br = 800 l σ ≥ 120Kg/cm2 (28d.) ≥ 180Kg/cm2 (90d.) apiloamento/cura húmida 7 d. fsu = 3800 a 4600 Kgf/cm2 fsy ≥ fsu/2 εu = 22% evitar soldaduras C ≥ 1.5 ∅ 2cm (vigas/pil.) 1cm (lajes) C duplo –junto ao mar prot. fogo Tensões (Fadiga) Limites Admissíveis 1935 Regulamento do Betão Armado Dec. 25948 de 16/10 dosagem ≈ σ ≥ 180Kg/cm2 (28d.) apiloamento ou vibração cura húmida – 8 d. fsu = 3700 Kgf/cm2 fsy ≥ 0.6 fsu εu = 24% evitar soldaduras lajes viga/pil. C ≥ 1.0 1.0 1.5 2.0 (ar livre) 2.0 Líquidos, ∆t 4.0 – ág. mar Tensões Admissíveis 1967 Regulamento de Estruturas de B180/225/300/350/400 f (Kgf/cm2 ) A24/A40/A50/A60 f Kgf/mm2 4cm ≥ C ≥ ∅ 1.0 Estados Limites 26/2152011/2012 Regulamento de Estruturas de Betão Armado Dec. 47723 de 20/5 fck (Kgf/cm2 ) + RBLH (Dec. 404/71 de 23/6) Betões Tipo B/BD fsk Kgf/mm2 (Liso/Nervurado) + Doc Homol – LNEC 1.0 2.0 – ñ.protegid C↑ – corrosão/fogo ... + RSEP (Tipo I/II) 1983 Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré- Esforçado Dec. 349 – c/83 de 30/7 B15/...B55 fck (MPa) + RBLH –cura húmida controlo A/C ... A235/A400/A500 fsk (MPa) + Esp – LNEC Tipo Ambiente Pouco agress - 2.0 Moder agress - 3.0 Muito agress - 4.0 B↑ C↓ Estados Limites + RSA 2008 Eurocódigo 2 – Parte 1 Projecto de Estruturas de Betão DNA C12/15; ... C90/105 fck (MPa) cil/cubos + EN 206 A400/A500 + Esp – LNEC + EN 10080 e 10138 Classes Exposição X0; XC; XS; XD; XF; XA C = 15 a 65mm Qualidade do betão de recobrimento Estados Limites + EC1/EC8
  • 27. Reabilitação e Reforço de Estruturas E.L. Utilização Modelo elástico linear com K ajustado E.L. Últimos ELÁSTICO LINEAR S MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO 27/2152011/2012 Modelo elástico linear Modelo elástico linear com redistribuição de esforços Modelo plástico Modelo não linear PLÁSTICO NÃO LINEAR LINEAR C/ REDIST. DE ESFORÇOS δδδδ LINEAR C/ REDIST. DE ESFORÇOS NÃO LINEAR
  • 28. Reabilitação e Reforço de Estruturas ANÁLISE ELÁSTICA COM REDISTRIBUIÇÃO DE ESFORÇOSExemplos: E2 MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO 28/2152011/2012 E1
  • 29. Reabilitação e Reforço de Estruturas ANÁLISE PLÁSTICA – Carga última de uma vigaExemplos: MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO 29/2152011/2012
  • 30. Reabilitação e Reforço de Estruturas ANÁLISE PLÁSTICA Carga última de uma laje Exemplos: 30/2152011/2012
  • 31. Reabilitação e Reforço de Estruturas MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO Exemplo: Avaliação da segurança do tabuleiro de uma ponte 31/2152011/2012 VIGAS LONG.
  • 32. Reabilitação e Reforço de Estruturas MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO Anomalias 32/2152011/2012
  • 33. Reabilitação e Reforço de Estruturas MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO Análise estrutural – Verificação da segurança – Momentos flectores - Análise elástica (carga permanente) -200 KNm 327 KNm -628 KNm 33/2152011/2012 736 KN -787 KN – Esforços axiais - Análise elástica
  • 34. Reabilitação e Reforço de Estruturas MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO Análise estrutural – Verificação da segurança -390 KNm 0 KNm -1167 KNm – Momentos flectores - Análise elástica c/ redistribuição de esforços 34/2152011/2012 – Esforços axiais - Análise elástica c/ redistribuição de esforços 836 KN -911 KN
  • 35. Reabilitação e Reforço de Estruturas MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO Análise Não Linear Modelo de Elementos Finitos 35/2152011/2012 – Fendilhação (carga permanente)
  • 36. Reabilitação e Reforço de Estruturas MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO – Momentos flectores [MNm] (carga permanente) -2.557E-02 -2.891E-01 7.120E-02 6.145E-02 9.742E-02 -6.697E-01 -1.254E-01 -4.216E-01 1.419E-01 -1.906E+00 2.438E-02 -2.720E-02 -2.476E-02 -6.362E-01 -5.727E-01 4.664E-02 -1.786E-01 – Esforços axiais [MN] 36/2152011/2012 -4.216E-01 1.419E-01 2.438E-02 7.210E-01 7.195E-01 7.241E-01 5.712E-01 6.136E-01 4.626E-01 4.976E-01 -6.384E-05 2.650E-03 7.506E-04 1.215E-03 9.181E-05 2.351E-04 6.001E-06 7.390E-05 -1.102E+00 -1.521E-01 -6.843E-01 -6.828E-01 -6.853E-01 -6.790E-01 -6.801E-01 -6.764E-01 -6.794E-01 -1.858E-01 4.890E-02 -2.759E-01 -2.306E-01
  • 37. Reabilitação e Reforço de Estruturas MODELOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO Análise Não Linear – avaliação da capacidade de carga - Configuração de rotura (CP + 1.7 x VT) VT 37/2152011/2012
  • 38. Reabilitação e Reforço de Estruturas Consideração do efeito do nível de danos na avaliação da segurança [CEB-Bul. 162] •••• Método simplificado Em função do tipo e nível de danos da estrutura são estabelecidos coeficientes empíricos para redução da resistência e rigidez: 38/2152011/2012 Coeficiente rR e rk rR = Rres Ri rk = Kres Ki Rres – resistência residual Ri – resistência inicial Kres – rigidez residual Ki – rigidez inicial
  • 39. Reabilitação e Reforço de Estruturas rR = R res / R i Construção Nível A Nível B Nível C Nível D Nova 0.95 0.75 0.45 0.15 Antiga 0.80 0.60 0.30 0 rK = K res / K i = 80% rR Danos provocados por sismos Danosligeiros 39/2152011/2012 DanosligeirosDanosseveros Níveis de danos nos pilares
  • 40. Reabilitação e Reforço de Estruturas •••• Nível A – fissuras de flexão isoladas com larguras inferiores a 1 – 2 mm, desde que um cálculo simples demonstre que estas fissuras não são devidas a deficiência da armadura para as acções de dimensionamento, mas sim devidas a efeitos localizados (juntas de construção, restrições devidas a paredes divisórias, choques ligeiros, acções térmicas iniciais, retracções, etc.). •••• Nível B – várias fissuras de flexão largas, ou fissuras de corte diagonais isoladas com larguras inferiores a cerca de 0.5 mm, não existindo deslocamentos residuais. •••• Nível C – fissuras de corte bi-diagonais e/ou esmagamento localizados no betão devidos a Danos provocados por sismos 40/2152011/2012 •••• Nível C – fissuras de corte bi-diagonais e/ou esmagamento localizados no betão devidos a corte e compressão, não existindo deslocamentos residuais apreciáveis; ocorrência de fendilhação em nós de ligação viga/pilar. •••• Nível D – rotura do núcleo de betão do elemento, encurvadura dos varões (o elemento perdeu a continuidade mas não colapsou), existindo apenas pequenos deslocamentos residuais (verticais e horizontais); ocorrência de danos severos em nós de ligação pilar/viga. •••• Nível E – colapso parcial de um ou mais elementos verticais. Nota: se as condições relativas aos deslocamentos residuais não forem cumpridas num dado nível de dano, este é aumentado para o nível seguinte.
  • 41. Reabilitação e Reforço de Estruturas rR = R res / R i Construção Nível A Nível B Nível C Nível D Nova 0.95 0.80 0.65 0.40 Antiga 0.90 0.75 0.60 0.30 rK = K res / K i = 80% rR Danos provocados por incêndios Danosligeiros 41/2152011/2012 DanosligeirosDanosseveros Níveis de danos nos pilares
  • 42. Reabilitação e Reforço de Estruturas Danos provocados por incêndio •••• Nível A – sem danos, excepto algum descasque mínimo do acabamento e/ou do betão. •••• Nível B – acabamento bastante afectado, algum descasque do betão; microfissuração generalizada da superfície do betão e eventual cor rosada, o que dependerá dos agregados. •••• Nível C – arranque generalizado do acabamento, descasque significativo do betão e eventual cor cinzento avermelhado/esbranquiçado; os varões ainda estão aderentes ao betão, sem que mais que um varão no caso de pilares ou até 10% da armadura principal 42/2152011/2012 betão, sem que mais que um varão no caso de pilares ou até 10% da armadura principal no caso de vigas e lajes, tenha encurvado. •••• Nível D – danos severos, descasque generalizado do betão deixando à vista praticamente toda a armadura; o betão possui uma cor amarelo acastanhado; mais do que um varão no caso de pilares ou até 50% da armadura principal no caso de vigas e lajes encurvou, podendo existir distorção dos pilares; eventuais fissuras de corte com poucos mm de largura dos pilares; eventuais fissuras de flexão/corte com vários mm de largura nas vigas e lajes e possíveis flechas apreciáveis. •••• Nível E – colapso parcial de elementos verticais.
  • 43. Reabilitação e Reforço de Estruturas Danos provocados por corrosão de armaduras •••• Nível A – manchas de ferrugem, alguma fendilhação longitudinal, perda de secção de armadura ≤≤≤≤ 1%. •••• Nível B – manchas de ferrugem, alguma fendilhação longitudinal e transversal, algum descasque do betão, perda de secção da armadura a ≤≤≤≤ 5%. •••• Nível C – manchas de ferrugem, fendilhação extensa, descasque significativo do betão, perda de secção da armadura a ≤≤≤≤ 10%. •••• Nível D – manchas de ferrugem, fendilhação extensa, descasque do betão em algumas zonas deixando a armadura à vista, perda de secção da armadura a ≤≤≤≤ 25%, eventuais 43/2152011/2012 zonas deixando a armadura à vista, perda de secção da armadura a ≤≤≤≤ 25%, eventuais deslocamentos residuais. •••• Nível E – manchas de ferrugem, fendilhação extensa, descasque do betão em algumas zonas deixando a armadura à vista, encurvadura da armadura em pilares, rotura de algumas cintas e estribos, deslocamentos residuais nítidos. rR = Rres/RiIdade do Betão Nível A Nível B Nível C Nível D Novo 0.95 0.80 0.60 0.35 Velho 0.85 0.70 0.50 0.25 rk = Kres/Ki = 80% rr
  • 44. Reabilitação e Reforço de Estruturas Classificação dos elementos estruturais [CEB – GTG21] Coeficiente de capacidade: φφφφ = R' d S' d R' d S' d – Esforço residual resistente – Esforço actuante 44/2152011/2012 −−−− Não aceitáveis φφφφ ≤≤≤≤ 0.5 é necessário intervir de imediato −−−− Não reparáveis φφφφ << devem ser demolidos Em função da importância e tipo de utilização da estrutura e do nível de danos verificado serão definidos os tipos de intervenção a implementar. −−−− Aceitáveis φφφφ ≥≥≥≥ 1 −−−− Toleráveis 0.5 < φφφφ < 1 são aceitáveis sob certas condições, tendo em atenção aspectos sociais, históricos e económicos. No caso de estruturas correntes a reparação/reforço deverá ser realizada dentro de 1 a 2 anos.
  • 45. Reabilitação e Reforço de Estruturas Aspectos a considerar : Reforço Selectivo Minimizar a intervenção explorando de forma eficiente a ductilidade e a Concepção da Intervenção Concepção e Dimensionamento do Reforço 45/2152011/2012 capacidade resistente da estrutura
  • 46. Reabilitação e Reforço de Estruturas Dimensionamento do Reforço Métodos simplificados Método dos coeficientes globais Concepção e Dimensionamento do Reforço 46/2152011/2012 Modelos numéricos completos - simulação das tensões iniciais dos materiais existentes - simulação dos mecanismos de transferência de tensões entre os materiais de reforço e os existentes
  • 47. Reabilitação e Reforço de Estruturas Método dos coeficientes globais 1 −−−− Determinação da resistência como se a estrutura fosse monolítica e sem danos: Ri 2 −−−− Aplicar coeficiente de monolitismo γγγγn,R : Rr = γγγγn,R Ri  Valores a título indicativo função da tecnologia de reforçoγγγγn,R 47/2152011/2012   Valores a título indicativo função da tecnologia de reforço Responsabilidade do projectista γγγγn,R 3 −−−− Verificar a ligação entre o material de reforço e o elemento existente ττττSd ≤≤≤≤ ττττRd σσσσSd ≤≤≤≤ σσσσRd
  • 48. Reabilitação e Reforço de Estruturas MODELO DE COMPORTAMENTO ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE FLEXÃO 48/2152011/2012 VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA: Msd < M’rd = Mrd + ∆∆∆∆ Mrd M’rd = γγγγ n,R Mrd (As + Asr)Método coeficientes globais
  • 49. Reabilitação e Reforço de Estruturas MODELO DE COMPORTAMENTO E. L. ÚLTIMO DA LIGAÇÃO DA ARMADURA DE REFORÇO À ESTRUTURA O dimensionamento pode ser realizado adoptando um modelo plástico ou modelo elástico dependendo da ductilidade da ligação 49/2152011/2012 Modelo elástico 4FSR l0Modelo plástico
  • 50. Reabilitação e Reforço de Estruturas B A ττττ Tensões de corte na interface Avaliação das tensões na interface da ligação Modelo elástico 50/2152011/2012 p2 (x3) x1 x2 As x2 x3 A B p2 (x3) bI SV στ 1 0,12 23 == zb V b f τ 2 == Hipótese Linha Neutra acima da Interface • A0 é a área da secção acima da interface; • S0,1 é o momento estático da área A0 em relação ao eixo x1; • I1 é o momento de inércia da secção em relação ao eixo x1.
  • 51. Reabilitação e Reforço de Estruturas 1. Ligação entre superfícies de betão existente/betão novo sem conectores •••• Aplicação restrita −−−− Ausência de tracções −−−− Tensões de corte baixas −−−− Carregamentos monotónicos −−−− Necessidade de colocar conectores no perímetro da zona de ligação Dimensionamento das ligações 51/2152011/2012 −−−− Necessidade de colocar conectores no perímetro da zona de ligação •••• Requer um nível de controlo de qualidade elevado −−−− Preparação de superfícies −−−− Composição do betão – baixa retracção −−−− Cura do betão A ligação é feita por ADERÊNCIA Aderência Adesão (natureza química) Atrito (natureza física)
  • 52. Reabilitação e Reforço de Estruturas Adesão ττττrd,a = ηηηη f'ctd f'ctd – tensão de rotura à tracção do betão existente ηηηη = 0.25 a 1.0 consoante o tipo de superfície [EC8-part 1.4, 1995] ηηηη = [MC90] 0.2 superfícies lisas 0.4 superfícies rugosas Atrito 52/2152011/2012 Atrito Interfaces lisas ττττRd,f = 0.4 σσσσcd [MC90; EC8] Interfaces rugosas ττττRd,f = 0.4 (fcd )4/3 (σcd)2/3 σσσσcd – tensão de compressão na interface As parcelas de adesão e atrito não devem ser somadas directamente com os seus valores máximos pois envolvem deslizamentos diferentes na interface. ATRITO ADESÃO S (deslizamento) ττττ
  • 53. Reabilitação e Reforço de Estruturas 2. Ligações entre superfícies de betão existente/betão novo com conectores •••• Ligação mais fiável Mecanismos de resistência −−−− Adesão −−−− Atrito −−−− Efeito de costura dos conectores −−−− Resistência ao corte dos conectores ττττRd = ηηηη f’ctd + µµµµ (σσσσcd + ρρρρb fsyd,b) ≤≤≤≤ 0.25 f’cd [MC90] 53/2152011/2012 atrito efeito de costura τ σn w s τ σs σs σn ρρρρb ≥≥≥≥ 0.10% percentagem da área dos conectores s – Deslizamento entre Faces w – Afastamento entre Faces τ – Tensão de Corte na Interface σs – Tensão de tracção nas Armaduras Transversais à Interface σn – Tensão de Compressão sobre a Interface. Efeito de Costura
  • 54. Reabilitação e Reforço de Estruturas vRd,i = c fctd + µµµµ σσσσn + ρρρρb fyd,b (µµµµ sen αααα + cos αααα) ≤≤≤≤ 0.5 νννν fcd atrito efeito de costura [EC2] αααα Distribuição da armadura de costura 54/2152011/2012 Tipos de superfície Descrição c µµµµ Muito lisa Cofragem metálica; plástico; madeira lisa (Superfícies cofradas) 0.25 0.5 Lisa Superfícies não cofradas ou com cofragem rugosa 0.35 0.6 Rugosa Superfície com rugosidade mínima de 3mm e espaçamento ∼∼∼∼40mm 0.45 0.7 Indentada Indentações com geometria definida (EC2) 0.50 0.9 Para cargas dinâmicas ou cíclicas os valores de C devem ser reduzidos a metade
  • 55. Reabilitação e Reforço de Estruturas Resistência ao corte dos conectores VRd,b = φφφφ2 b [ ]1 + (1.3 εεεε)2 −−−− 1.3 εεεε fcd fsyd.b (1 −−−− ττττ2) < As.b fsyd.b 3 εεεε = 3 l φφφφb fcd fsyd.b ττττ = σσσσs.b fsyd.b As,b = ππππ φφφφ2 b 4 φφφφ – diâmetro do conector [MC 90] 55/2152011/2012 φφφφb – diâmetro do conector As,b – área da secção do conector l – excentricidade da carga σσσσs,b – tensão de tracção no conector
  • 56. Reabilitação e Reforço de Estruturas 3. Ligação entre superfícies de betão existente/resina/chapas metálicas sem conectores •••• A ligação é feita por ADESÃO −−−− Adesão resina/betão −−−− Adesão resina/aço •••• Aspectos a considerar 56/2152011/2012 • necessário colocar conectores ou outros dispositivos de amarração nas extremidades das chapas para absorver as forças de arranque que aí se geram • amarração fora das zonas críticas de potencial formação de rótulas plásticas • protecção contra o fogo • controlo de qualidade elevado: preparação de superfícies, resina, injecção ou colagem ττττrd,g = f 'ctk γγγγm = f 'ctd [CEB GTG21]
  • 57. Reabilitação e Reforço de Estruturas Amarração nas extremidades [EC8] NSd,r = As,r fsyk ≤≤≤≤ NRd,g + NRd,b,n NRd,b,n ≥≥≥≥ max      Nsd.r - 2 3 NRd.g Nsd.r 2 57/2152011/2012 NRd.g = lg b f 'ctd lg – comprimento da amarração b – largura da chapa NRd,b,n = n NRd,b n – número de conectores
  • 58. Reabilitação e Reforço de Estruturas 4. Ligação entre superfícies de betão existente/resina/chapas metálicas com conectores Chapas metálicas com conectores •••• Ligação mais fiável •••• A ligação é feita por: −−−− Adesão resina/betão −−−− Resistência ao corte dos conectores ττττRd = ττττRd,g + ττττRd,b 58/2152011/2012 −−−− ττττRd,g = f 'ctd + 0.2 MPa [CEB – GTG 21] implica →→→→ 2 conectores por secção com espaçamentos ≤≤≤≤ 200mm Considerando que a mobilização da resistência das parcelas da adesão e conectores envolvem deslizamentos diferentes: −−−− ττττRd,b = γγγγn,R n VRd.b Ac VRd,b – resistência ao corte de cada conector n – número de conectores Ac – área da interface γγγγn,R = [0.7] coeficiente de monolitismo −−−− ττττRd,g ≈≈≈≈ 0.5 Mpa e ττττRd,b = n VRd.b Ac [IST] Alternativa:
  • 59. Reabilitação e Reforço de Estruturas TIPOS DE INTERVENÇÃO DE REFORÇO ESTRUTURAL Reforço por Adição de Armaduras Exteriores Reforço com Encamisamento (Armaduras e Betão/Argamassas) Metálicas Fibras de carbono, vidro, aramida (CFRP; GFRP; AFRP) 59/2152011/2012 Reforço com Encamisamento (Armaduras e Betão/Argamassas) Pré-esforço Exterior Substituição por Novos Elementos Adição de Novos Elementos Cabos de aço Laminados de carbono
  • 60. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO POR ADIÇÃO DE ARMADURAS EXTERIORES Reforço por colagem de chapas metálicas 60/2152011/2012
  • 61. Reabilitação e Reforço de Estruturas Reforço por colagem de chapas metálicas •••• Campos de aplicação −−−− Quando há deficiência de armaduras −−−− O betão é de boa/média qualidade −−−− É inconveniente o aumento das secções 61/2152011/2012 −−−− É inconveniente o aumento das secções −−−− O reforço é moderado −−−− Reforço em vigas ao momento flector e esforço transverso −−−− Reforço em lajes ao momento flector −−−− Mais adequado para acções monotónicas −−−− (Não se aplica no reforço à compressão -tendência das chapas a encurvarem-) −−−− (Pouco eficaz para o reforço à acção sísmica)
  • 62. Reabilitação e Reforço de Estruturas •••• Aspectos principais da solução −−−− Rapidez de execução e interferência mínima na utilização da estrutura −−−− Susceptibilidade à exposição solar, problemas de fluência para cargas permanentes, mau comportamento ao fogo e à fadiga −−−− Requer elevado controlo de qualidade: preparação de superfícies, características da resina, execução dos trabalhos, ... −−−− Requer empresas e pessoal técnico especializado 62/2152011/2012 −−−− A espessura das chapas varia, em geral, de 3 a 10mm −−−− O aço deve trabalhar a baixas tensões por forma a não serem necessárias deformações excessivas para mobilizar a sua capacidade resistente ⇒ Fe 360 −−−− A colagem é feita com resina epóxi aplicada por injecção ou por espatulamento −−−− A ligação deve ser complementada com conectores e as chapas devem ser convenientemente amarradas nas extremidades −−−− As chapas devem ser protegidas contra a corrosão e a acção do fogo.
  • 63. Reabilitação e Reforço de Estruturas •••• Características médias da resina −−−− Resistente à compressão 80 a 120 MPa −−−− Resistência à tracção 40 a 55 MPa −−−− Resistência à tracção por Flexão 25 a 35 MPa −−−− Resistência ao corte 12 a 20 MPa −−−− Adesão Aço-Resina 1 a 6 MPa −−−− Adesão Betão-Resina 2 a 8 MPa 63/2152011/2012 −−−− Adesão Betão-Resina 2 a 8 MPa −−−− Módulo de Elasticidade 2 a 17 GPa −−−− Coeficiente de Poisson 0.27 −−−− Coeficiente de Fluência para uma compressão de 40 MPa 12 −−−− A espessura da camada da resina de colagem deverá ser a menor possível por forma a reduzir as deformações a longo prazo por fluência ⇒ (e ≤ 1 a 3 mm)
  • 64. Reabilitação e Reforço de Estruturas 1 – Escoramento - Controlar: deformação das secções; deslocamentos - Evitar colapsos durante a reparação 2 – Preparação da superfície garantir ligação adequada entre as chapas e o betão EXECUÇÃO 64/2152011/2012 a) tornar as superfícies rugosas – martelo de agulhas; jacto de areia; jacto de água de alta pressão b) limpeza – jacto de água 3 – Colocação das chapas – furação do betão; colocação dos conectores 4 – Colagem das chapas – selagem e injecção de resina epóxi
  • 65. Reabilitação e Reforço de Estruturas EXECUÇÃO Preparação de superfícies Martelo de agulhas Jacto de areia 65/2152011/2012 Jacto de água
  • 66. Reabilitação e Reforço de Estruturas EXECUÇÃO Preparação de superfícies Jacto de água de alta pressão 66/2152011/2012 Diferentes níveis de preparação de superfície
  • 67. Reabilitação e Reforço de Estruturas EXECUÇÃO Preparação de superfícies Jacto de areia e água 67/2152011/2012
  • 68. Reabilitação e Reforço de Estruturas EXECUÇÃO Colocação e colagem das chapas 68/2152011/2012
  • 69. Reabilitação e Reforço de Estruturas CONTROLO DE QUALIDADE ENSAIO DA LIGAÇÃO RESINA - BETÃO 69/2152011/2012
  • 70. Reabilitação e Reforço de Estruturas CONTROLO DE QUALIDADE ENSAIO DA LIGAÇÃO RESINA – CHAPA METÁLICA 70/2152011/2012
  • 71. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO À FLEXÃO Recomendações: 71/2152011/2012 SEM CONECTORES COM CONECTORES ts ≤≤≤≤ 4mm ts ≤≤≤≤ 12mm tg ≤≤≤≤ 2mm tg ≤≤≤≤ 2mm 50 ≤ bs ≤ 300mm As,r ≤≤≤≤ 3/4 As,i ∆∆∆∆MRd,r ≤≤≤≤ 0.5 MRd,i ∆∆∆∆MRd,r ≤≤≤≤ MRd,I La,min ≥≥≥≥ bs ; 200mm γγγγn,k = γγγγn,M = 1.0 γγγγn,k = 0.9; γγγγn,M = 1.0 80 ≤ bs ≤ (300mm)
  • 72. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO À FLEXÃO - Dimensionamento Modelo de comportamento Método dos coeficientes globais 72/2152011/2012 Método dos coeficientes globais admitindo z ≈≈≈≈ 0.9 d obtém-se: Coeficientes de monolitismo: γγγγn,M = 1.0 (γγγγn,k = 0.9) Mrd ≈≈≈≈ As,eq 0.9 deq fyd,i = fyd,i       As,i 0.9 di + As,r 0.9 dr fyd,r fyd,i Mrd = As,eq Zeq fyd,i = As,i Zi fyd,i + As,r Zr fyd,r As,r =      fyd,i fyd,r       As,eq deq dr −−−− As,i di dr
  • 73. Reabilitação e Reforço de Estruturas Verificação da ligação 73/2152011/2012 Distribuição plástica das tensões de aderência •••• Ligação sem conectores FSd = As,r fsyd,r ≤≤≤≤ ττττrd bs L 2 ττττRd ≤≤≤≤ fctd •••• Ligação com conectores FSd = As,r fsyd,r ≤≤≤≤ n VRd,b + ττττRd bs L 2 ττττRd ≈≈≈≈ 0.5 MPa Mais ancoragem das chapas nas extremidades
  • 74. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO AO ESFORÇO TRANSVERSO Recomendações: hshs 74/2152011/2012 SEM CONECTORES COM CONECTORES ts ≤≤≤≤ 3 mm ts ≤≤≤≤ 8 mm tg ≤≤≤≤ 2 mm tg ≤≤≤≤ 2 mm hs ≥≥≥≥ 100 ts hs ≥≥≥≥ 100 ts ∆∆∆∆VSd ≤≤≤≤ 1/2 Vsd,i
  • 75. Reabilitação e Reforço de Estruturas Verificação da segurança de vigas ao esforço transverso Vsd ≤≤≤≤ Vmax rd = 0.6 fcd bz sen θθθθ cos θθθθ Vsd ≤≤≤≤ Vrd = γγγγn,v ( )Vrd,i + Vrd,r 75/2152011/2012 Vrd = γγγγn,v       0.9 di Asw,i s cotg θθθθ fyd,i + 0.9 dr Asw,r s cotg θθθθ fyd,r Coeficiente de monolitismo γγγγn,V = 0.9
  • 76. Reabilitação e Reforço de Estruturas Soluções de reforço 76/2152011/2012
  • 77. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO DE PILARES Pormenores de ligações 77/2152011/2012 Pormenores de ligação das armaduras nos nós
  • 78. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO DE PILARES Ligação das armaduras à fundação 78/2152011/2012 Verificação da Segurança As,eq = As,i + As,r fyd,r fyd,i Método dos coeficientes globais Coeficiente de monolitismo: γγγγn,V = 0.9
  • 79. Reabilitação e Reforço de Estruturas ENSAIO 79/2152011/2012 MRd (KNm) MR,i (KNm) MR,r2 (KNm) Mu (KNm) 1561.2 1034.9 2777 2760
  • 80. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO DE ESTRUTURAS COM FRP 80/2152011/2012
  • 81. Reabilitação e Reforço de Estruturas •••• Campos de aplicação −−−− Quando há deficiência de armaduras −−−− O betão é de boa/média qualidade −−−− O aspecto estético é importante −−−− É inconveniente o aumento das secções −−−− O reforço é moderado −−−− Reforço em vigas ao momento flector e esforço transverso 81/2152011/2012 −−−− Reforço em vigas ao momento flector e esforço transverso −−−− Reforço em lajes ao momento flector −−−− Reforço de pilares por confinamento do betão −−−− Acções monotónicas em vigas e lajes −−−− Não se aplica no reforço à compressão excepto no reforço por confinamento do betão −−−− Pouco eficaz para o reforço à acção sísmica excepto no que se refere ao aumento da ductilidade
  • 82. Reabilitação e Reforço de Estruturas •••• Aspectos principais da solução −−−− Interferência mínima na utilização da estrutura −−−− Susceptibilidade à exposição solar, problemas de fluência para cargas permanentes, mau comportamento ao fogo e à fadiga −−−− Requer elevado controlo de qualidade: preparação de superfícies, características de resina, execução dos trabalhos, ... −−−− Requer empresas e pessoal técnico especializado 82/2152011/2012 −−−− O reforço é realizado com laminados ou mantas −−−− A colagem é feita com resina epóxi aplicada por espatulamento ou a rolo −−−− Resistência à tracção muito superior à do aço, ausência de corrosão, baixa densidade, dimensões contínuas −−−− Grande rapidez e facilidade de execução
  • 83. Reabilitação e Reforço de Estruturas Material Módulo de Elasticidade [GPa] Tensão de Rotura [MPa] Extensão Última [%] Carbono Alta resistência Res. ultra elevada E elevado E ultra elevado 215 – 235 215 – 235 350 – 500 500 – 700 3500 – 4800 3500 – 6000 2500 – 3100 2100 – 2400 1.4 – 2.0 1.5 – 2.3 0.5 – 0.9 0.2 – 0.4 Vidro E 70 1900 – 3000 3.0 – 4.5 MATERIAIS FIBRAS 83/2152011/2012 E S 70 85 – 90 1900 – 3000 3500 – 4000 3.0 – 4.5 4.5 – 5.5 Aramida E baixo E elevado 70 – 80 115 – 130 3500 – 4100 3500 – 4000 4.3 – 5.0 2.5 – 3.5 LAMINADOS Incorporam cerca de 50 – 70% de fibras (em volume) Espessura: 1.2 – 1.4mm Ef = 150 / 200 / 300 GPa MANTAS Incorporam cerca de 25 – 35% de fibras Espessura: 200 g/m2 – 0.111mm 300 g/m2 – 0.167mm Ef = 240 / 390 / 640 GPa
  • 84. Reabilitação e Reforço de Estruturas LAMINADOS 84/2152011/2012
  • 85. Reabilitação e Reforço de Estruturas MANTAS 85/2152011/2012
  • 86. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO À FLEXÃO E ESFORÇO TRANSVERSO LAMINADOS 86/2152011/2012 LAMINADOS E MANTAS
  • 87. Reabilitação e Reforço de Estruturas Tipos de Rotura Arrancamento na zona de ancoragem Reforço à Flexão 87/2152011/2012 Arrancamento devido a fendas de corte
  • 88. Reabilitação e Reforço de Estruturas Arrancamento nas fendas de flexão 88/2152011/2012 Outros tipos de rotura Arrancamento devido a Imperfeições no suporteRotura por corte na extremidade do reforço
  • 89. Reabilitação e Reforço de Estruturas DIMENSIONAMENTO Documentos de referência: •••• Bulletin 14 – fib •••• Bulletin 55 – Concrete Society •••• ACI 440 •••• Japanese Standard •••• ISIS - Canadá •••• S&P 89/2152011/2012 •••• S&P Bases para o dimensionamento: •••• Modelos analíticos ou semi-empíricos •••• Calibração dos modelos com trabalhos experimentais •••• Hipóteses semelhantes às utilizadas em B.A. •••• Filosofia de verificação baseada em Estados Limites
  • 90. Reabilitação e Reforço de Estruturas DIMENSIONAMENTO Coeficientes de Segurança Bulletin 14 – FIB ACI 440 –2000 Factores de segurança γM CFRP 1,351,2 Tipo de sistema FRP SistemasSistemas Pré-fabricados "in situ" 90/2152011/2012 ACI 440 –2000 Os valores nominais da resistência à flexão, Mn e ao corte, Vn são ainda multiplicados por um factor φφφφ ⇒ Kglobal ≈≈≈≈ 0.8 ⇒ γγγγM ≈≈≈≈ 1.25 Factor CE Sistemas CFRP 0,95 0,85 0,85Ambientes agressivos Quadro 3.2 - Valores de CE (ACI 440-2000) Condições de exposição Ambientes interiores Ambientes exteriores
  • 91. Reabilitação e Reforço de Estruturas DIMENSIONAMENTO Zonas afastadas da ancoragem Limitação da extensão última das fibras de CFRP εf,lim ≤ 0.65% a 0.85% Zona de ancoragem As fib – bulletin 14 - Abordagem 1 91/2152011/2012 As Af Af Ef εf,lim ctm ff máxb, f2 tE l × × = ctmffcbfmáxm, ftEKKb0,64αT ××××××××××××××××××××××××××××==== [mm]
  • 92. Reabilitação e Reforço de Estruturas αααα = 0.9 – 1.0 - factor de redução que tem em conta a influência das fendas de corte na resistência da aderência (αααα =1 em lajes e vigas com resistência inicial ao esforço transverso suficiente) Kb - factor que tem em conta a influência da geometria da zona de ancoragem 1≤≤≤≤ Kb ≤≤≤≤1.29 bf / b ≥≥≥≥ 0.3 )400/b1/()b/b-(21,06K ffb ++++××××==== 92/2152011/2012 Kc Condições Exemplo 1 Muito boas Condições de laboratório 0.85 – 0.95 Boas Ambientes fechados, boas condições de trabalho 0.75 – 0.85 Normais Ambientes abertos, boas condições de trabalho 0.65 – 0.75 Más Ambientes poeirentos, húmidos, más condições de trabalho
  • 93. Reabilitação e Reforço de Estruturas Ensaios de ancoragens de laminados 93/2152011/2012 Existe um comprimento de ancoragem máximo a partir do qual a força resistente da ancoragem não aumenta mais
  • 94. Reabilitação e Reforço de Estruturas Abordagem 1 – Outros documentos •••• S&P, 2008 εf,lim = 0.75% para Ef = 150 Gpa εf,lim = 0.65% para Ef = 200 Gpa •••• Japanese standard εf,lim = 0.4 a 0.8% depende de Ef 94/2152011/2012 •••• ACI 440 para n Ef tf ≤ 214000 para n Ef tf ≥ 214000 Reforços com maior rigidez, ⇒ menor εf,lim ε 428000 tnE 1ε fu ff limf, ×−= ε tnE 107000 ε fu ff limf, ×=
  • 95. Reabilitação e Reforço de Estruturas Abordagem 1 •••• Método baseado em observações experimentais •••• Não considera as propriedades do CFRP (espessura e área de colagem), do betão, espaçamento entre fendas, etc 95/2152011/2012 •••• Diferentes autores ⇒ diferentes valores sugeridos •••• Apenas o ACI têm explicitamente em conta a rigidez dos sistemas CFRP •••• Zona de ancoragem ⇔⇔⇔⇔ Método calibrado apenas para sistemas Laminados
  • 96. Reabilitação e Reforço de Estruturas fib – bulletin 14 - Abordagem 2 • Espaçamento entre fendas de flexão; • Variação de tensão no CFRP entre duas fendas (∆σ∆σ∆σ∆σfd); • Comparação com valor admissível da variação de tensão (máx ∆σ∆σ∆σ∆σfd); 96/2152011/2012 •••• É um método fundamentado •••• Sistemas laminados ε f,lim ≈≈≈≈ 2,6 o/oo •••• Aplicação prática complexa
  • 97. Reabilitação e Reforço de Estruturas fib – bulletin 14 - Abordagem 3 Zona de Ancoragem = abordagem 1 Zona de flexão - εf < εfu - (Extensão última do laminado) - Tensão de corte na ligação ττττb ≤≤≤≤ fcbd valor limite - tensão de corte na ligação - ττττb Armadura fora da cedência: εs < εyd cbd d b f EA 1db95.0 V ≤     + =τ 97/2152011/2012 Armadura fora da cedência: εs < εyd Armadura em cedência: εs > εyd Tensão resistente de aderência: fcbd = 1.8 fctk/γγγγc •••• Expressões de fácil aplicação •••• Considera um maior número de parâmetros relacionados com o arrancamento: As, Af, Es, Ef, bf e fcbd •••• Constata-se alguma coerência com o proposto pelo ACI 440 •••• Por vezes conduz a valores com tendência conservativa. ff s1s f EA EA 1db95.0       + cbd f d b f db95.0 V ≤=τ
  • 98. Reabilitação e Reforço de Estruturas Reforço à Flexão – Proposta •••• Zonas afastadas da ancoragem Limitação da extensão última das fibras de CFRP εf,lim ≤ 0.65% Tensão de corte na ligação ττττb ≤≤≤≤ fcbd Armadura fora da cedência: εs < εyd cbd s1s f d b f EA EA 1db95.0 V ≤       + =τ 98/2152011/2012 Armadura em cedência: εs > εyd ff f EA 1db95.0     + cbd f d b f db95.0 V ≤=τ Tensão resistente de aderência: fcbd = 1.8 fctk/γγγγc •••• Zona de ancoragem ctm ff máxb, f2 tE l × × = ctmffcbfmáxm, ftEKKb0,64αT ××××××××××××××××××××××××××××====
  • 99. Reabilitação e Reforço de Estruturas Reforço ao Esforço Transverso Adaptação dos modelos utilizados para armaduras VRd = Vwd + Vfd 99/2152011/2012 Vwd = (As/s) fyd z cotg θθθθ Vfd = (2 tf) Ef εεεεfd,e z (cotgθθθθ + cotgαααα ) senαααα - Armaduras - Reforço CFRP contínuo
  • 100. Reabilitação e Reforço de Estruturas Vfd = (2 tf bf / sf) Ef εεεεfd,e z (cotgθθθθ + cotgαααα ) senαααα - Reforço CFRP espaçado 100/2152011/2012 Extensão efectiva de cálculo: εεεεfd,e = εεεεfk,e / γγγγf γγγγf = 1.2 laminados γγγγf = 1.35 mantas
  • 101. Reabilitação e Reforço de Estruturas (fib – bulletin 14) •••• εεεεf,e pode ser determinada por: fu 0.3 ffu 2/3 ef, ε ρE f 0.17ε cm ×         ×= Reforço em forma de U Reforço envolvendo a secção ρf = (2tf/bw) sen α Reforço contínuo ρf = (2tf/bw) bf/sf Reforço espaçado   56.02/356.02/3 ff 0.3 fcm [MPa] 101/2152011/2012 Proposta: εεεεfk,e ≤ 0.6 % ACI 440: εεεεfk,e ≤ 0.4 %         ××××      ××××××××      ××××==== −−−− fu 56.0 ffu 2/3 3 56.0 ffu 2/3 ef, ε ρE f 0.17,10 ρE f 0.65minε cmcm 0.3 descolamento rotura Efu [GPa]
  • 102. Reabilitação e Reforço de Estruturas Ensaios – sistema laminados L 102/2152011/2012
  • 103. Reabilitação e Reforço de Estruturas Beam T3 103/2152011/2012
  • 104. Reabilitação e Reforço de Estruturas 104/2152011/2012
  • 105. Reabilitação e Reforço de Estruturas Sistema laminados L 105/2152011/2012
  • 106. Reabilitação e Reforço de Estruturas Reforço de Pilares 106/2152011/2012
  • 107. Reabilitação e Reforço de Estruturas Reforço de Pilares por Confinamento do Betão 107/2152011/2012
  • 108. Reabilitação e Reforço de Estruturas Aplicação de mantas de carbono no confinamento de pilares 108/2152011/2012
  • 109. Reabilitação e Reforço de Estruturas Secção tipo do estado actual Reforço com Mantas CFRP Pilar com dano originado por corrosão de armaduras 109/2152011/2012 Secção tipo reparada
  • 110. Reabilitação e Reforço de Estruturas 18,00 20,00 Reforço de pilares por confinamento do betão – juntas de betonagem 110/2152011/2012 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 εc (%) fc(MPa) 1 2 3 3 camadas 2 camadas 1 camada Sem reforço
  • 111. Reabilitação e Reforço de Estruturas ENSAIOS Reforço à Flexão VIGA DE REFERÊNCIA 111/2152011/2012
  • 112. Reabilitação e Reforço de Estruturas VIGA REFORÇADA COM LAMINADOS CFRP 112/2152011/2012
  • 113. Reabilitação e Reforço de Estruturas VIGA REFORÇADA COM LAMINADOS E MANTAS CFRP 113/2152011/2012
  • 114. Reabilitação e Reforço de Estruturas VIGA REFORÇADA COM CHAPAS METÁLICAS E MANTAS CFRP 114/2152011/2012
  • 115. Reabilitação e Reforço de Estruturas Montagem do ensaio 115/2152011/2012
  • 116. Reabilitação e Reforço de Estruturas Rotura do reforço por corte na ligação à viga –interface betão/armadura- 116/2152011/2012
  • 117. Reabilitação e Reforço de Estruturas Viga reforçada com laminados e mantas U 117/2152011/2012
  • 118. Reabilitação e Reforço de Estruturas Viga reforçada com chapas metálicas 118/2152011/2012
  • 119. Reabilitação e Reforço de Estruturas RESULTADOS DOS ENSAIOS Gráfico P- δδδδ a meio vão das 4 vigas 240,0 260,0 280,0 300,0 320,0 340,0 360,0 Viga εεεε,máx (x10 -3 ) CFRP 7,4 CFRP + U 8,9 119/2152011/2012 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 180,0 200,0 220,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 δδδδ (mm) P(kN) CFRP e U CFRP Referência Chapa e U
  • 120. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO DE PILARES PARA ACÇÕES CÍCLICAS POR CONFINAMENTO DO BETÃO COM CFRP Resposta de um oscilador à acção sísmica 120/2152011/2012 Resposta elástica Resposta inelástica Maior confinamento maior ductilidade maior capacidade de dissipação
  • 121. Reabilitação e Reforço de Estruturas ENSAIOS EXPERIMENTAIS 121/2152011/2012 Ref. – “Comportamento de pilares de betão armado reparados ou reforçados com encamisamento local” António Cardoso, IST, 2003
  • 122. Reabilitação e Reforço de Estruturas EXECUÇÃO DO REFORÇO Preparação da superfície 122/2152011/2012 Aplicação do sistema de reforço com mantas de fibras de carbono
  • 123. Reabilitação e Reforço de Estruturas Diagramas carga – deslocamento Pilar de referência P1 123/2152011/2012 Pilar danificado, reparado com argamassa e reforçado com duas camadas de fibra de carbono P3
  • 124. Reabilitação e Reforço de Estruturas Pilar reforçado com duas camadas de fibra de carbono P4 124/2152011/2012 Pilar reforçado com quatro camadas de fibra de carbono P7
  • 125. Reabilitação e Reforço de Estruturas Energia dissipada acumulada [kNm] 125/2152011/2012
  • 126. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO COM LAMINADOS PRÉ-ESFORÇADOS Metodologias a) Método Indirecto: Aplicação de contra-flecha à estrutura 1) Aplicar força vertical para cima utilizando grandes macacos hidráulicos. 126/2152011/2012 2) Colar o FRP à estrutura. 3) Retirar os macacos hidráulicos. Não é fácil de controlar o nível de PE instalado A relação PE instalado vs esforço para aplicar contra-flecha à estrutura em geral não compensa
  • 127. Reabilitação e Reforço de Estruturas 1) Colar as extrem. do FRP em ancoragens e aplicar o PE num pórtico auxiliar. Metodologias b.1)Método Directo: PE do FRP contra uma estrutura auxiliar 127/2152011/2012 2) Aplicar o FRP PE à estrutura. Deixar o pórtico aux. até a resina endurecer. 3) Cortar o FRP PE das ancoragens e transferir o PE para a estrutura. Fácil de aplicar em pequenas estruturas Necessita de pórtico auxiliar de grandes proporções em estruturas de grande porte
  • 128. Reabilitação e Reforço de Estruturas 1) Montar ancoragens na estrutura. 2) Aplicar PE no FRP. b.2)Método Directo: PE do FRP contra a própria estrutura Metodologias 128/2152011/2012 As ancoragens são uma vantagem para contrariar o arrancamento prematuro por corte do FRP Este método só necessita de equipamento mais leve pelo que o torna mais versátil É o mais promissor para aplicações in situ Encontrados exemplos de aplicações in situ em: Inglaterra, Suiça, Alemanha, Holanda, EUA, Itália, Áustria e Coreia
  • 129. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO COM LAMINADOS PRÉ-ESFORÇADOS Tecnologia 129/2152011/2012 1. Ancoragem fixa Chapa de aço ligada ao elemento estrutural por meio de conectores. O laminado é colado à chapa e ao betão com resina epóxi. 2. Ancoragem móvel Laminado colado entre duas chapas de aço ligadas por parafusos. 3. Sistema de aplicação do pré-esforço Macaco hidráulico ligado a uma chapa de aço fixada por conectores ao betão que funciona como elemento de reacção. Após a aplicação do pré-esforço esta chapa funciona como ancoragem do laminado.
  • 130. Reabilitação e Reforço de Estruturas Aspectos Principais −−−− Equipamento de aplicação do pré-esforço leve e fácil de operar −−−− Possível aplicar pré-esforço correspondente a alongamentos do laminado da ordem de 0.4 a 0.6% −−−− Forças de pré-esforço da ordem de 50 – 100 kN −−−− Redução das deformações e abertura de fendas nos elementos reforçados (reforço activo) 130/2152011/2012 −−−− Redução das deformações e abertura de fendas nos elementos reforçados (reforço activo) −−−− Maior exploração da capacidade resistente dos laminados −−−− Melhor comportamento do reforço devido às ancoragens nas extremidades do laminado −−−− Aumento de custo do reforço devido às chapas de ancoragem.
  • 131. Reabilitação e Reforço de Estruturas ENSAIOS 131/2152011/2012
  • 132. Reabilitação e Reforço de Estruturas Resultados dos ensaios 132/2152011/2012
  • 133. Reabilitação e Reforço de Estruturas TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DOS LAMINADOS PRÉ-ESFORÇADOS 133/2152011/2012
  • 134. Reabilitação e Reforço de Estruturas TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DOS LAMINADOS PRÉ-ESFORÇADOS 134/2152011/2012
  • 135. Reabilitação e Reforço de Estruturas 135/2152011/2012
  • 136. Reabilitação e Reforço de Estruturas LAMINADOS PRÉ-ESFORÇADOS NÃO ADERENTES 136/2152011/2012
  • 137. Reabilitação e Reforço de Estruturas Aplicação no reforço de uma laje 137/2152011/2012
  • 138. Reabilitação e Reforço de Estruturas Ensaio do sistema de pré-esforço S&P 0,145 3,80 4,60 6,00 0,10 0,40 0,70 0,40 0,35 Laminado CFRP 0,220 0,40 0,70 0,35 [m] Chapas de ancoragem (400 x 220 x 8 mm³) 8 Buchas metálicas (M10) 138/2152011/2012
  • 139. Reabilitação e Reforço de Estruturas Resultados dos ensaios 139/2152011/2012
  • 140. Reabilitação e Reforço de Estruturas Ensaio do sistema de pré-esforço SIKA 140/2152011/2012
  • 141. Reabilitação e Reforço de Estruturas Resultados dos ensaios 141/2152011/2012
  • 142. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO DE ESTRUTURAS POR ENCAMISAMENTO DE SECÇÕES Aumento da secção transversal através da adição de armaduras suplementares e betão 142/2152011/2012
  • 143. Reabilitação e Reforço de Estruturas •••• Campos de aplicação −−−− Aumentar a resistência de zonas comprimidas −−−− Necessidade de grande aumento de resistência/rigidez −−−− Necessidade de garantir boa protecção ao fogo das armaduras de reforço −−−− Reforço de lajes, vigas, pilares e paredes para todos os esforços, em especial os devidos à acção sísmica 143/2152011/2012 •••• Aspectos principais da solução −−−− Implica um aumento das dimensões das secções transversais −−−− Grande interferência na utilização da estrutura −−−− Relativamente ao reforço com chapas metálicas apresenta as vantagens do reforço à acção sísmica, melhor protecção ao fogo e à corrosão das armaduras de reforço −−−− Requer preparação de superfície cuidada do betão existente
  • 144. Reabilitação e Reforço de Estruturas Execução de um Encamisamento 1 – Escoramento - Controlar: deformação das secções; deslocamentos - Evitar colapsos durante a reparação 2 - Preparação da superfície - garantia de melhor ligação entre o material de adição e o inicial; - remoção de betão alterado 144/2152011/2012 a) tornar as superfícies rugosas – martelo de agulhas; jacto de areia; jacto de água de alta pressão b) limpeza – jacto de água
  • 145. Reabilitação e Reforço de Estruturas 3 - Colocação das armaduras adicionais (reposição no caso de deterioração das armaduras iniciais) 4 - Betonagem Materiais: betão argamassa Tecnologia de aplicação: Cofrado Projectado Aplicação directa (à colher) 145/2152011/2012 (Utilização de resinas de colagem) 50 mm – betão projectado emin = 70 a 100 mm – betão cofrado 30 a 50 mm – argamassa especial 5 - Cura
  • 146. Reabilitação e Reforço de Estruturas Ensaios relativos ao desempenho de diferentes tipos de preparação de superfície 146/2152011/2012 Martelo de agulhas Martelo de guilho Jacto de água de alta pressãoJacto de areia e água
  • 147. Reabilitação e Reforço de Estruturas 80 100 120 140 Poly. (ADS-PS1-Prov_1) Poly. (ADS-PS1-Prov_2) Poly. (ADS-PS2-Prov_1) Poly. (ADS-PS2-Prov_2) Poly. (ADS-PS3-Prov_1) Poly. (ADS-PS3-Prov_2) Poly. (ADS-PS4-Prov_1) Poly. (ADS-PS4-Prov_2) Poly. (ADS-PS1-R1-Prov_1) Poly. (ADS-PS1-R1-Prov_2) Poly. (ADS-PS1-R2-Prov_1) Poly. (ADS-PS1-R2-Prov_2) Resultados dos ensaios Ligação por adesão Jacto de areia e água Martelo de agulhas 147/2152011/2012 0 20 40 60 80 0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040 s (mm) V(kN) Jacto de água de alta pressão Martelo de agulhas Martelo de guilho
  • 148. Reabilitação e Reforço de Estruturas Materiais de Encamisamento Materiais de alta qualidade - elevada resistência à compressão - boa aderência - boa trabalhabilidade - baixa retracção - compatibilidade de deformações com os materiais iniciais Betões e argamassas moldados - materiais à base de ligantes hidráulicos 148/2152011/2012 - materiais à base de ligantes hidráulicos - materiais à base de ligantes sintéticos (resinas) • sensibilidade à humidade • retracção por vezes elevada • não passivam as armaduras • baixa resistência ao fogo • preço elevado Betões e argamassas projectadas • fácil de colocar • acabamento irregular • boa aderência • sujidade • elevada resistência
  • 149. Reabilitação e Reforço de Estruturas Disposição de armaduras adicionais Reforço de vigas 149/2152011/2012
  • 150. Reabilitação e Reforço de Estruturas Amarração dos varões nos nós 150/2152011/2012 Amarração dos varões nos nós
  • 151. Reabilitação e Reforço de Estruturas Verificação da segurança de vigas à flexão Modelo de comportamento 151/2152011/2012 Método dos coeficientes globais Mrd = γγγγn,M { }Aeq s zeq f i syd = Ai s zi f i syd + Ar s zr f r syd
  • 152. Reabilitação e Reforço de Estruturas Aeq s = Ai s + Ar s f r syd f i syd zeq = Ai s zi f i syd + Ar s zr f r syd Ai s f i syd + Ar s f r syd Verificação da segurança de vigas à flexão Admitindo z ≈≈≈≈ 0.9 d obtém-se: Mrd ≈≈≈≈ γγγγn,M         Aeq s 0.9 deq f i syd = f i syd       Ai s 0.9 di + Ar s 0.9 dr f r syd f i syd Utilização de tabelas correntes de dimensionamento de armaduras 152/2152011/2012 Utilização de tabelas correntes de dimensionamento de armaduras Ar s = f r syd f i syd       Aeq s deq dr - Ai s di dr Coeficientes de monolitismo Resistências – γγγγn,M Deformabilidade – γγγγn,K Em vigas – γγγγn,M = 0.90 e γγγγn,k = 0.85 Em lajes – γγγγn,M = 1.00 e γγγγn,k = 1.00 EC 8 (parte 1.4, 1995)
  • 153. Reabilitação e Reforço de Estruturas Ligação entre o betão existente e o material de adição O funcionamento e eficiência de um reforço por encamisamento depende fundamentalmente da aderência entre os materiais 153/2152011/2012 Os valores das tensões tangenciais são dados por: ττττ1 = Vsd br zeq ττττ2 = Vsd br zeq ×××× Ar s f r syd Ar s f r syd + Ai s f r syd ττττrd,a = ηηηη f'ctd ηηηη = [MC90] 0.2 superfícies lisas 0.4 superfícies rugosas
  • 154. Reabilitação e Reforço de Estruturas Verificação da segurança de vigas ao esforço transverso V ≤≤≤≤ Vmax = 0.6 f bi zi sen θθθθ cos θ +θ +θ +θ + 0.50.50.50.5 ∗∗∗∗ 0.6 f (br - bi ) zr sen θθθθ cos θθθθ 154/2152011/2012 Vsd ≤≤≤≤ Vmax rd = 0.6 fcd bi zi sen θθθθ cos θ +θ +θ +θ + 0.50.50.50.5 ∗∗∗∗ 0.6 fcd (br - bi ) zr sen θθθθ cos θθθθ Vsd ≤≤≤≤ Vrd = γγγγn,v ( )V i rd + V r rd Vrd = γγγγn,v       0.9 di A i sw s cotg θθθθ f i yd + 0.9 dr A r sw s cotg θθθθ f r yd Coeficiente de monolitismo [Eurocódigo 8 – parte 1.4, 1995]γγγγn,V = 0.80 ; γγγγn,k = 0.75 Recomendação: V final Rd < 2 V i Rd
  • 155. Reabilitação e Reforço de Estruturas Disposições de armaduras adicionais Reforço de pilares 155/2152011/2012
  • 156. Reabilitação e Reforço de Estruturas Verificação da segurança de pilares γγγγn,M N = 0.90 Método dos coeficientes globais 156/2152011/2012 - reforço ligeiro: - reforço significativo: Af c < 2 Ai c Af c > 2 Ai c (a secção inicial é desprezável)
  • 157. Reabilitação e Reforço de Estruturas Aumento da resistência à compressão devido à cintagem (confinamento) σσσσ* c = fcd (1.000 + 2.50 αααα ωωωωw) para: σσσσ2 fcd < 0.05 σσσσ* c = fcd (1.125 + 1.25 αααα ωωωωw) para: σσσσ2 fcd > 0.05 ou: Resistência à compressão [MC90] 157/2152011/2012 fcd σσσσ2 – tensão de confinamento: σσσσ2 fcd = 1 2 ωωωωw ωωωωw = volume de estribos volume de betão = 2 (b0 + h0) φφφφ 2 est 4 1 s b0 h0 α - factor de eficiência (forma da secção e espaçamento das cintas) (no caso de pilares rectangulares com cintas no contorno)
  • 158. Reabilitação e Reforço de Estruturas EFEITO DO CONFINAMENTO LATERAL NO COMPORTAMENTO DO BETÃO À COMPRESSÃO 158/2152011/2012 CONFINAMENTO DEVIDO ÀS CINTAS
  • 159. Reabilitação e Reforço de Estruturas EMENDA DE VARÕES LONGITUDINAIS - emenda através de soldadura topo a topo - emenda por sobreposição simples - emenda por sobreposição lateral dupla - emenda por sobreposição com uma cantoneira 159/2152011/2012
  • 160. Reabilitação e Reforço de Estruturas COMPORTAMENTO DE PILARES REFORÇADOS SUJEITOS A ACÇÕES CÍCLICAS 160/2152011/2012 Ref - A. Gomes, IST
  • 161. Reabilitação e Reforço de Estruturas 161/2152011/2012 Pilar reparado Varões emendados por soldadura Pilar reforçado por encamisamento
  • 162. Reabilitação e Reforço de Estruturas Pilar reparado (P1R) 162/2152011/2012 Pilar reforçado (P2R)
  • 163. Reabilitação e Reforço de Estruturas 163/2152011/2012 Modelo P1R Coeficiente de monolitismo Modelo P2R Coeficiente de monolitismo Rigidez 0.69 Rigidez 0.90 Força máxima 0.96 Força máxima 0.98 Energia dissipada 0.91 Energia dissipada 0.62 Ductilidade 1.00 Ductilidade 0.88
  • 164. Reabilitação e Reforço de Estruturas Reforço dos pilares de uma ponte 164/2152011/2012
  • 165. Reabilitação e Reforço de Estruturas Reforço dos pilares por encamisamento 165/2152011/2012
  • 166. Reabilitação e Reforço de Estruturas Teste piloto 166/2152011/2012
  • 167. Reabilitação e Reforço de Estruturas Aspecto final dos pilares 167/2152011/2012
  • 168. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO COM PRÉ-ESFORÇO EXTERIOR 168/2152011/2012 Alteração do sistema estrutural Aumento da capacidade resistente Correcção do comportamento em serviço Aplicação
  • 169. Reabilitação e Reforço de Estruturas Exemplos – Alteração do sistema estrutural Eliminar um apoio Introduzir um apoio elástico 169/2152011/2012 Alterar o sistema de pilares
  • 170. Reabilitação e Reforço de Estruturas Exemplos – Corrigir comportamento deficiente 170/2152011/2012 Controlo da fendilhação e deformação Aumento da capacidade resistente
  • 171. Reabilitação e Reforço de Estruturas Exemplo: aplicação de pré-esforço exterior no reforço do tabuleiro de uma ponte em caixão 171/2152011/2012
  • 172. Reabilitação e Reforço de Estruturas g + q PP g, q Efeito do Pré-esforço 172/2152011/2012 γγγγg g + γγγγq q γγγγg g + γγγγq q’ g g + P (N = P; ∆σP) P (1) (2) δδδδ Estrutura inicial Estrutura reforçada (1) Antes do reforço (2) Após o reforço Aumento da capacidade de carga Melhoria do comportamento em serviço
  • 174. Reabilitação e Reforço de Estruturas Pré-esforço exterior (não aderente) Dimensionamento 174/2152011/2012 Pré-esforço interior (aderente)
  • 175. Reabilitação e Reforço de Estruturas Tensões antes do reforço Tensões após do reforço Exemplo Reforço com Pré- esforço exterior 175/2152011/2012 Ref: Pederson H. et al “Strengthening of concrete bridges by use of external prestressing”
  • 176. Reabilitação e Reforço de Estruturas Ancoragem dos cabos 176/2152011/2012 Ref: Pederson H. et al “Strengthening of concrete bridges by use of external prestressing”
  • 177. Reabilitação e Reforço de Estruturas Exemplo de reforço com pré-esforço exterior Desviadores 177/2152011/2012
  • 178. Reabilitação e Reforço de Estruturas Ancoragens 178/2152011/2012
  • 179. Reabilitação e Reforço de Estruturas Exemplo de reforço de silos e depósitos com pré-esforço exterior 179/2152011/2012
  • 180. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO DE ESTRUTURAS PARA A ACÇÃO SÍSMICA Causas que originam o reforço: edifícios com valor patrimonial elevado edifícios estratégicos (hospitais, centrais de telecomunicações, ...) 180/2152011/2012 pontes e viadutos em vias de acesso estratégicas estruturas dimensionadas com base em regulamentos anteriores – valor de projecto da acção sísmica inferior ao actual estruturas com fraca resistência à acção sísmica devido a deficiências de concepção, projecto e/ou execução
  • 181. Reabilitação e Reforço de Estruturas Deficiências observadas no comportamento de estruturas em sismos anteriores: cintagem das zonas críticas resistência e ductilidade do betão confinado encurvadura dos varões longitudinais resistência ao esforço transverso – roturas frágeis 181/2152011/2012 amarração das cintas amarração dos varões longitudinais – emendas nos nós concepção geral dos edifícios resistência global insuficiente
  • 182. Reabilitação e Reforço de Estruturas Reforço de estruturas para a acção sísmica Aumento da capacidade resistente Aumento da ductilidade Redução dos efeitos da acção 182/2152011/2012 Redução dos efeitos da acção: sistemas de isolamento de base sistemas de dissipação de energia
  • 183. Reabilitação e Reforço de Estruturas Sistemas de isolamento de base 183/2152011/2012 Aparelhos de atrito tipo pendular Aparelhos de neoprene de alta distorção
  • 184. Reabilitação e Reforço de Estruturas Introdução do isolamento de base em pilares 184/2152011/2012
  • 185. Reabilitação e Reforço de Estruturas Introdução do isolamento de base num edifício antigo 185/2152011/2012
  • 186. Reabilitação e Reforço de Estruturas Sistemas de dissipação de energia Amortecedores Viscosos 186/2152011/2012
  • 187. Reabilitação e Reforço de Estruturas 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 AceleraçãoSe/ag 2% 5% 10% 15% 20% 30% Influência do isolamento de base e do amortecimento 187/2152011/2012 Período T (s) 0.00 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.10 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 Período T (s) DeslocamentoSDe/ag 2% 5% 10% 15% 20% 30%
  • 188. Reabilitação e Reforço de Estruturas Reforço baseado no acréscimo da capacidade resistente e de ductilidade face à acção sísmica Cuidados básicos na concepção do reforço •••• Não aumentar as assimetrias •••• Não fragilizar zonas da estrutura •••• Tentar colmatar as deficiências encontradas 188/2152011/2012 O reforço pode ser realizado por: •••• Introdução de novos elementos resistentes paredes de betão armado pórticos de betão armado pórticos metálicos •••• Reforço de elementos existentes encamisamento adição de chapas ou perfis metálicos
  • 189. Reabilitação e Reforço de Estruturas Introdução de novos elementos resistentes Paredes de betão armado Têm uma resistência e rigidez elevada Reduzem a deformabilidade Fáceis de introduzir junto às paredes de empena ou no núcleo de escadas Dificuldade na fundação Pórticos de betão armado 189/2152011/2012 Pórticos de betão armado Distribuição mais uniforme da resistência Em geral não se colocam problemas de fundação Obrigam a intervir num maior número de locais Pórticos metálicos e sistemas treliçados Menor acréscimo de massa à estrutura Maior ductilidade Podem surgir problemas de fundação
  • 190. Reabilitação e Reforço de Estruturas Reforço de elementos existentes Encamisamento Bom funcionamento à tracção e compressão Intervenção trabalhosa e com significativa interferência na utilização da estrutura 190/2152011/2012 Adição de chapas ou perfis metálicos Menor interferência na utilização da estrutura Comportamento à compressão menos eficiente Problema de ligação do reforço nos nós
  • 191. Reabilitação e Reforço de Estruturas AUMENTO SIGNIFICATIVO: DUCTILIDADE CAPACIDADE DE DISSIPAÇÃO DE ENERGIA Reforço por confinamento do betão Aumento da ductilidade e da resistência ao esforço transverso Influência reduzida na resistência à flexão Intervenção fácil e com pouca interferência na utilização da estrutura 191/2152011/2012
  • 192. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO DE FUNDAÇÕES Situações tipo: 1. Transformação de edifícios existentes Ampliação em altura Aumento de cargas Supressão de pilares 192/2152011/2012 2. Reforço de fundações deficientes Degradação da capacidade de suporte do terreno Sapatas superficiais com área insuficiente Deterioração ou defeitos em estacas - apodrecimento de estacas de madeira - corrosão de estacas metálicas - estacas mal executadas ou calculadas 3. Escavação para a execução de caves sob o edifício ou em terreno confinante
  • 193. Reabilitação e Reforço de Estruturas TÉCNICAS DE REFORÇO DE FUNDAÇÕES 1. Reforço de fundações sem alterar o nível da transmissão das cargas ao terreno Consolidação das fundações por melhoramento das qualidades mecânicas do solo de fundação Consolidação das fundações por aumento da superfície de apoio das sapatas 193/2152011/2012 2. Reforço de fundações por transporte das cargas para um terreno mais resistente e mais profundo Poços Estacas Micro-estacas Jet-grounting
  • 194. Reabilitação e Reforço de Estruturas Reforço por aumento da superfície das sapatas Sem aumento de espessura 194/2152011/2012 Com aumento de espessura Sem aumento de espessura
  • 195. Reabilitação e Reforço de Estruturas Reforço sem aumento da superfície das sapatas 195/2152011/2012
  • 196. Reabilitação e Reforço de Estruturas Reforço com estacas ou micro-estacas 196/2152011/2012
  • 197. Reabilitação e Reforço de Estruturas Reforço da fundação de paredes de alvenaria Reforço com micro-estacas 197/2152011/2012
  • 198. Reabilitação e Reforço de Estruturas Exemplo 198/2152011/2012
  • 199. Reabilitação e Reforço de Estruturas Exemplo 199/2152011/2012
  • 200. Reabilitação e Reforço de Estruturas Recalçamento de fundações de paredes de alvenaria Faseamento da execução 200/2152011/2012
  • 201. Reabilitação e Reforço de Estruturas Reforço com estacas 201/2152011/2012 Reforço da fundação com encamisamento de betão
  • 202. Reabilitação e Reforço de Estruturas Anomalias em estacas 202/2152011/2012
  • 203. Reabilitação e Reforço de Estruturas Anomalias em estacas 1 4 3 Ensaios diagrafia sónica (cross hole) 203/2152011/2012 3 2
  • 204. Reabilitação e Reforço de Estruturas Anomalias em estacas 1 4 3 204/2152011/2012 2
  • 205. Reabilitação e Reforço de Estruturas Anomalias em estacas 205/2152011/2012
  • 206. Reabilitação e Reforço de Estruturas REPARAÇÃO DE ESTACAS 206/2152011/2012
  • 207. Reabilitação e Reforço de Estruturas Estaca danificada por deficiência de betonagem Reparação/reforço com jet-grout 207/2152011/2012
  • 208. Reabilitação e Reforço de Estruturas Ensaio prévio 208/2152011/2012 Estaca reforçada
  • 209. Reabilitação e Reforço de Estruturas INFRA-ESCAVAÇÃO REFORÇO DE FUNDAÇÕES 209/2152011/2012 INFRA-ESCAVAÇÃO Belbetões – Ponte Almirante Sarmento Rodrigues sobre o rio Douro
  • 210. Reabilitação e Reforço de Estruturas 210/2152011/2012
  • 211. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO DE LAJES FUNGIFORMES AO PUNÇOAMENTO 211/2152011/2012 Reforço por adição de armaduras Reforço por espessamento da laje Reforço por adição de capitel de betão Reforço por adição de capitel metálico
  • 212. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO POR ADIÇÃO DE ARMADURAS 212/2152011/2012
  • 213. Reabilitação e Reforço de Estruturas REPARAÇÃO / REFORÇO POR ESPESSAMENTO DA LAJE 213/2152011/2012 Aumento da resistência ao punçoamento Aumento da resistência à flexão Redução da deformação
  • 214. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO POR ADIÇÃO DE CAPITEL DE BETÃO 214/2152011/2012
  • 215. Reabilitação e Reforço de Estruturas REFORÇO POR ADIÇÃO DE CAPITEL METÁLICO 215/2152011/2012