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Plano de Segurança do Trabalho em oficinas mecânicas de
veículos pesados

Sestrem Jr, Jonas Aa.; Costa Jr., Hamiltona; Sternadt, Eduardoa.
a
 Universidade Federal do Paraná - UFPR
Rua XV de Novembro 1288 – Centro
Curitiba – Paraná - Brasil
jsestrem@gmail.com; hcosta@ufpr.br ; northcentro@terra.com.br


RESUMO
Quase 90% do transporte brasileiro está baseado no modal rodoviário. Grande parte desta malha está em
condições inadequadas para circulação de veículos de grande porte, como caminhões. Isto implica altos
custos de manutenção destes veículos para transportadoras e profissionais liberais da área de transportes.
Considerando a alta concorrência do setor, a saturação do mercado de transportadoras com conseqüente
queda do preço do frete e o aumento dos custos operacionais, não é viável aos proprietários de caminhões
incorrerem em custos de veículos parados por falta de manutenção. Desta forma, os serviços de
manutenção de veículos pesados têm tido grande demanda por parte do mercado de serviços altamente
especializados, eficientes e principalmente, rápidos. Neste contexto, destaca-se a necessidade das oficinas
mecânicas de prover seus funcionários com padrões adequados de segurança no exercício de suas
atividades. Esta obra tem por objetivo atender tal necessidade, apresentando subsídios de segurança do
trabalho para empresas de manutenção de veículos pesados. A partir do estudo de uma oficina de
caminhões, são apresentados os passos e medidas necessários à implantação de um consistente plano de
segurança em empresas deste ramo.

Palavras-chave: veículos pesados, oficinas mecânicas, plano de segurança.


ABSTRACT
Almost 90% of Brazilian transportation is based on road system. Much of this mesh is in inadequate
conditions for movement of large vehicles like trucks This implies high maintenance costs of vehicles for air
and professionals in the area of transport. Considering the high competition in the industry, market saturation
of air with a consequent fall in freight rates and rising operating costs, it is not feasible for owners of Trucks
incurring costs of vehicles stopped for lack of maintenance. Thus, the maintenance of heavy vehicles have
had great demand from the market of highly skilled, efficient and especially fast. In this context, we highlight
the need for workshops to provide their employees with adequate standards for the exercise of their
activities. This work aims to meet this need, with benefits of workplace safety, corporate maintenance of
heavy vehicles. From the study of a truck shop, lists the steps and measures necessary to implement a
consistent plan of security companies in the field

Keywords: trucks, machine shops, security plan


1. INTRODUÇÃO

O Brasil adotou um sistema de transporte a partir da década de 50, baseado em transporte rodoviário e a
partir desta década, inúmeras estradas pavimentadas ou não, foram abertas por toda a nação visando
escoar a produção industrial e agrícola para os grandes centros consumidores da nação e até do mundo.
Infelizmente, quase 90% do transporte brasileiro estar baseado no transporte rodoviário e grande parte dos
administradores públicos não investirem na recuperação, melhoria e reforma das estradas nacionais o custo
do transporte torna-se caro e a eficiência do mesmo fica comprometida.
Devido aos problemas nas estradas, os caminhões necessitam de manutenções quase que periódicas.
Considerando a alta concorrência, a saturação do mercado de transportadoras com conseqüente queda do
preço do frete e o aumento dos custos operacionais (óleo diesel, pneus, óleo lubrificante e outros), os
proprietários de caminhões não admitem perder tempo com veículos parados por falta de manutenção.
Os serviços de manutenção de veículos pesados vêm sofrendo uma transformação durante os últimos anos
para melhor; pois devido ao prejuízo que o solicitante do transporte da carga e o dono da transportadora
obtêm com um veículo parado, as manutenções são realizadas por equipes cada vez mais especializadas.
Isto é evidenciado pela existência de grandes contratos de manutenção preventiva, preditiva e corretiva
entre oficinas mecânicas de veículos pesados e transportadoras.
Tais contratos geralmente envolvem significativos valores financeiros e por este motivo, as oficinas buscam
maximizar os lucros e minimizar suas despesas.
Uma forma de reduzir as despesas é praticar a minimização do passivo trabalhista existente e eliminar
futuramente uma possível ação trabalhista devido à falta de segurança nas atividades exercidas pela
empresa. Para reduzir estes custos, devemos implantar um plano de segurança do trabalho visando reduzir
os acidentes bem como seus custos diretos e indiretos para a empresa, neste caso, tomando por base o
ciclo de Deming, o qual irá auxiliar as oficinas mecânicas de veículos pesados a adotar uma metodologia
que abrange a implantação de um programa de segurança do trabalho e conseqüentemente uma redução
no passivo trabalhista destas empresas. Hoje na literatura nacional e na internet, não encontramos modelos
para auxiliar os administradores e os responsáveis pela segurança do trabalho nas oficinas a elaborar um
plano eficaz sobre a segurança do trabalho nestes ambientes. Este trabalho visa reduzir os custos das
oficinas com gastos adicionais em segurança do trabalho, passivos trabalhistas e visa também dar um norte
aos profissionais de segurança do trabalho a como trabalhar neste ambiente ímpar.
.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Tomou-se como rumo deste trabalho, a pesquisa bibliográfica realizada mediante leitura sistemática, em
livros, normas, manuais, catálogos e artigos impressos ou eletrônicos, com fichamento de cada obra,
salientando os pontos relacionados com o assunto proposto e também a pesquisa de campo (visitas e
entrevistas) realizada junto aos proprietários e colaboradores das oficinas mecânicas de veículos pesados.
A empresa a ser estudada nesta monografia, é uma Oficina Mecânica de caminhões pesados, situada em
Curitiba, com mais de dez anos de experiência e especializada em manutenção em caminhões Scania,
motores marítimos e industriais Scania, MWM, YAMAR e MAN. Atualmente a mesma conta com dez
empregados, sendo seis mecânicos, um lavador de peça, um chefe de Oficina e dois funcionários
responsáveis pela área administrativa. Atualmente a mesma conta com dez empregados, sendo seis
mecânicos, um lavador de peça, um chefe de Oficina e dois funcionários responsáveis pela área
administrativa. Quanto ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, a empresa apresentou o
Programa de Prevenção de Ricos Ambientais (PPRA) desta Oficina Mecânica foi realizado por uma
empresa prestadora de serviços de segurança do trabalho e saúde ocupacional da Grande Curitiba, no ano
de 2008. Neste PPRA, a empresa inicialmente apresenta uma tabela com ações e prazos a serem
realizados, nos seguintes ambientes: Escritório; Mecânica; Oficina e Seção de Peças. No que se refere às
Ordens de Serviço, constatou-se Durante a visita à empresa, foi constatada a falta de ordens de serviço
para cada função a ser desempenhada. Existe uma grande necessidade de elaborar estas ordens, pois este
documento informa quais são as atividades que o empregado irá realizar, até onde ele pode atuar e quais
são os Equipamento de Proteção Individual - EPI a serem utilizados. Para o empregador este documento é
de grande valia, pois protege o mesmo de processos judiciais e indenizações trabalhistas. Além destes
fatos, constatou-se pelo dimensionamento da empresa, de que não existe necessidade de criação da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA nem do Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina Trabalho – SESMT.
Para elaboração dos métodos operacionais em oficinas mecânicas de veículos pesados, os métodos What-
If/Checklist e a Técnica de Incidentes Críticos são os mais indicados. Quanto a implantação do mapa de
riscos, independente da empresa não ser obrigada a compor uma CIPA e sendo esta responsável pela a
elaboração do Mapa de Riscos, é importante que cada setor da empresa tenha o seu Mapa indicando os
riscos: Químicos; Físicos; Biológicos, Ergonômicos e Mecânicos.

2.1 Elaboração de planilha para análise e arquivamento de históricos de quase acidentes e acidentes.
Para realizar a análise de acidentes e quase-acidentes, deve-se usar o método 5W2H, através um uma
planilha baseada neste método. A análise de acidentes e quase-acidentes deve ser arquivada em pasta
destinada à guarda deste documento. Após a análise dos acidentes e quase-acidentes, os eventos
causadores destes, deverão ser corrigidos para que não ocorram novamente e deverão ser divulgados a
todos os funcionários, visando à conscientização de todos os empregados.

2.2 Elaboração de relatório de investigação de acidentes.
Os relatórios de investigação de acidentes deverão ser realizados uma Comissão de Análise de Acidentes,
sendo esta composta por um profissional responsável pela segurança do trabalho, um representante dos
empregados e um representante do empregador. Este relatório deve ter duas vias, uma via deve ser
arquivada na ficha do funcionário e a outra deverá ser arquivada juntamente com os relatórios de
investigação de acidentes ocorridos na empresa. O setor administrativo deverá ser responsável pelo zelo
destes documentos.
2.3 Metodologia para implantação do Plano Geral de Segurança.
A implantação de um plano geral de segurança em uma oficina mecânica de veículos pesados é uma
atividade que necessita ser realizada em etapas. Esta implantação foi dividida em alguns tópicos principais
e os mesmos estão dispostos em ordem de implantação:
• Estudo do Perfil do Trabalhador: antes de implantar o Plano Geral de Segurança deve-se conhecer o perfil
do público que irá receber as orientações de segurança, participar de reuniões de análise de acidentes e
quase-acidentes e sugerir alterações no processo. Para conhecer este público, o modo mais fácil e prático,
será através de um questionário que envolve perguntas referentes ao nível de escolaridade, tempo
de experiência, idade, cargo, função, filhos, estado civil e outros.
• Estudo do Perfil do Proprietário: assim como será necessário levantar o perfil do trabalhador desta
empresa, deve-se levantar o perfil do proprietário, pois será ele que deverá aceitar a implantação do plano
em sua empresa, apoiar e prover recursos financeiros para a implantação. Este estudo de perfil do
proprietário deverá ser realizado através de uma reunião presencial com o mesmo e deve-se questionar o
proprietário em relação ao que ele conhece de segurança do trabalho; se ele já trabalhou em empresas que
adotavam a política de Segurança, Saúde e Meio Ambiente; se ele acha importante a segurança em sua
empresa; quanto ele investe até a data da reunião em segurança; se já presenciou situações em que houve
um caso mal sucedido de implantação de um plano de gestão da segurança; quanto ele gasta com passivo
trabalhista e se já pagou uma grande indenização trabalhista:
• Implantação do Sistema: palestra com a direção da Empresa sobre o Sistema de Controle Total de
Perdas; Elaboração de documento por parte da direção da empresa informando a Implantação de uma
política de Segurança, Saúde e Meio Ambiente e conclamando a participação de todos os empregados
neste processo; Treinamento sobre a importância da segurança na vida do Trabalhador e prevenção de
riscos ambientais; Treinamento sobre combate a princípios de Incêndio; Treinamento referente a
procedimentos operacionais; Execução das atividades solicitadas no PPRA; Compra, Distribuição e
Controle dos EPIs; Elaboração e divulgação do Mapa de Riscos; Elaboração de Planilha que controlará o
investimento com segurança (compra de equipamentos e outros); Elaboração de Planilha com os históricos
de quase acidentes e acidentes ocorridos na empresa (Nesta planilha os quase-acidentes e acidentes
deverão ser analisados utilizando a metodologia 5W2H); Criação de arquivo para a guarda de relatórios de
investigação de acidentes e a Verificação do andamento do plano através da Ferramenta PDCA como
também o Implantação do PCMSO.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Visando o sucesso da implantação do Plano Geral de Segurança, este deverá de tempos em tempos sofrer
avaliações de análise dos quesitos que estão funcionando satisfatoriamente, dos que funcionam
regularmente e dos que não estão funcionando. Estas avaliações devem usar como base a ferramenta de
qualidade PDCA, pois através do item checar (check) é possível verificar quais são os motivos de falhas no
Plano Geral de Segurança e atuar sobre elas buscando entender a razão do não funcionamento. Estes
itens a serem verificados, devem-se ao fato da diversificação do trabalho e o uso de uma gama de
ferramentas utilizadas nas oficinas mecânicas, as quais são compostas por ferramentas manuais e
automáticas, tais como:

Ferramentas Manuais:
Chaves de Fenda, Chaves Hexagonais; Chave Estrela Chave Combinada, Chave Tipo Soquete e Outros
Tipos de Chaves (Chave Ajustável, Chave Corrente Tipo Pesado, Chave Corrente Tipo Leve, Chave para
Canos, Chave Para Tubos, Chave Correia para Tubos, Corta Tubos, Chave Sextavada Tubular Reforçada,
Chave Tipo Biela, Chave Tipo Biela com Passante, Chave Tipo Gancho, Chave Catraca Reversível, Chave
de Roda, Alicates para Anéis, Alicate de Pressão, Alicate Universal, Alicates de Bico, Outros Alicates
(Alicate Tipo Bomba D`água e Alicate de Corte Diagonal), Soquetes, Extratores e Outras Ferramentas
Manuais (Saca-Pinos, Saca-Polias, Arco de Serra, Marreta Cabeça Aço, Marreta Cabeça Borracha,
Correntes, Torquímetro)

Ferramentas Automáticas:
Chave Pneumática de Impacto Eixo Longo,Chave Pneumática de Impacto pistola, Esmeril Elétrico,
Furadeira Reversível de Bancada Elétrica, Prensa Hidráulica, Pistola de Pintura e Lavadora de Alta-Pressão
(Água quente e Fria).

Abaixo é apresentado um exemplo de aplicação do Método Waht-If/Checklist elaborado na oficina
pesquisada.
Tabela 1 – Aplicação do Método What-If/Checklist




Evidente que, para cada atividade e/ou equipamentos utilizados, esta aplicação do checklist é necessária
para que entendido o problema e suas razões, possa-se atuar corrigindo efetivamente o problema e evitar
nova ocorrência. Poderá ser usado o Diagrama de Ishikawa para encontrar a causa do processo não estar
funcionando corretamente.
Por sua vez, as reuniões de avaliação devem ser realizadas a cada três meses, com a presença do
proprietário da empresa, do chefe da oficina, de um mecânico, de um representante da área administrativa e
de um profissional da área de segurança do trabalho. Estas reuniões não poderão ser adiadas por mais de
duas semanas do que foi inicialmente programado, pois a falta destas pode comprometer seriamente o
sucesso do Plano Geral de Segurança. As reuniões devem durar no máximo quarenta e cinco minutos e
será necessário que os assuntos tratados sejam registrados em ata, que deverá ser assinada pelos
participantes.


4. CONCLUSÕES


Este trabalho propõe a criação de um plano de segurança para oficinas mecânicas de caminhões pesados,
visando tornar mais seguro o trabalho dos profissionais que atuam nestas empresas e demonstrando ao
empregador que o investimento em segurança é um ótimo negócio para ele e para a sociedade como um
todo.
Inicialmente foram realizadas pesquisas procurando encontrar os métodos que tornassem o trabalho mais
eficaz e que mais se enquadrem com o perfil destas oficinas mecânicas. Foram feitos levantamentos da
história da segurança do trabalho no Brasil e no mundo, pesquisados alguns métodos de análise de riscos,
levantadas características do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e do Programa de
Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO, realizada pesquisas de ferramentas utilizadas em Oficinas
Mecânicas de Veículos Pesados, sinalização e isolamento do trabalho em vias e também algumas
ferramentas da qualidade. Após analisar alguns métodos de análise de riscos, decidiu-se que os métodos
What-If / Checklist e a TIC (Técnica de Análise de Riscos) são os mais indicados para serem utilizados na
análise para ambientes como oficinas mecânicas de veículos pesados.
Como a empresa já tinha um PPRA e um PCMSO e o mesmo não apresentava problemas, foi decidido usá-
los como parte deste trabalho. Foram sugeridas algumas ferramentas da qualidade para auxiliar e organizar
a implantação do plano.Ao iniciar esta pesquisa, a empresa somente tinha um PPRA e um PCMSO, porém
não existia um sistema de gestão da segurança do trabalho. Foi possível listar, os passos necessários para
a implantação de um plano de segurança, desde a primeira conversa com a direção da empresa,
levantamento de perfil dos colaboradores; organização, especificação e controle dos Equipamentos de
Proteção Individual - EPIs e Equipamento de Proteção Coletiva - EPCs; organização e controle dos exames
solicitados no PCMSO, criação de ordens de serviço e a padronização das atividades através dos
procedimentos operacionais. Para que este plano evolua e tenha êxito, foi criada uma metodologia de
manutenção e melhoramento contínuo das atividades e processos relacionados à segurança e saúde do
trabalho, envolvendo principalmente aspectos relacionados às atividades desenvolvidas, tanto no que diz
respeito ao uso de equipamentos e/ou ferramentas como nos procedimentos operacionais, reforçando mais
uma vez a necessidade de plano e planejamento de segurança dentro da empresa; neste caso específico
de oficinas mecânicas para veículos pesados.
Deve-se lembrar que para o sucesso do plano, deverá haver comprometimento tanto da parte gerencial
como a dos empregados, para que todos tenham um ambiente de trabalho seguro, sadio e agradável.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ALBERTON, A. Uma metodologia para auxiliar no gerenciamento de riscos e na seleção de alternativas de
investimentos em segurança. Florianópolis, 1996. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) -
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina.
Disponível em: < http://www.eps.ufsc.br/disserta96/anete/index/indx_ane.htm>, Acesso em 08/05/2009 às
00:58 am.
CAMPOS, V. FALCONI, Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia a Dia, 6ª ed., Belo Horizonte, Editora
de Desenvolvimento Gerencial, 1994.
CARDELLA, B. Segurança do Trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística: segurança
integrada à missão organizacional com produtividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento
de pessoas. São Paulo. Editora Atlas, 1999.
DA SILVA, L.A.V. Controle de Perdas com Enfoque na Gestão de Riscos. Rio de Janeiro, 2002. Congresso
Nacional de Excelência em Gestão. Universidade Federal Fluminense – UFF.
DE AGUIAR, L. A. Metodologia de Análise de Riscos. Rio de Janeiro, 2009. Disponível
em:<http://www.saneamento.poli.ufrj.br/documentos/Josimar/APP_e_HAZOP.pdf>. Acesso em 12/05/2009
às 09:35 pm.
DE LIMA, M.C.G. ; BRANDALIZE, A. Manual de Segurança do Trabalho para a Microempresa, Revista
Terra          e            Cultura,          Ano           XIX,        nº36,       disponível        em:
<http://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/terra_cultura/36/Terra%20e%20Cultura_36 -10.pdf>. Acesso em
07/05/2009 às 01:36 am
DO/Carlos%20Roberto%20Miranda.pdf >, Acesso em 30/05/2009 às 18:56 pm.
FREITAS, A. L. P.; SUETT, W.B. Modelo para avaliação de riscos em ambientes de trabalho: um enfoque
em postos revendedores de combustíveis automotivos. Artigo apresentado no XXVI ENEGEP, Fortaleza,
2006. Disponível em: < http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR500338_8042.pdf >,Acesso
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ISHIKAWA, K., Controle de Qualidade Total: à maneira japonesa, Editora Campos, Rio de Janeiro, 1993.
ISHIKAWA, K., Introduction to Quality Control, 3A Corporation, Tokyo. 1989.
LEMOS, J.E.M. Programa Integrado de Segurança do Trabalho – Ferramentaria Wolffkan. Curitiba, 2009.
Monografia (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho) – Curso de Pós-Graduação em
Engenharia de Segurança do Trabalho
LEONEL, P.H. Aplicação prática de técnica do PDCA e das ferramentas da qualidade no gerenciamento de
processos industriais para a melhoria e manutenção de resultados. Juiz de Fora, 2008. Monografia
(Engenharia de Produção – Universidade Federal de Juiz de Fora)
SSP-GO. Ferramentas da Qualidade. Disponível em:<http://www.sspj.go.gov.br/policia-comunitaria/aulas-
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  • 1. Plano de Segurança do Trabalho em oficinas mecânicas de veículos pesados Sestrem Jr, Jonas Aa.; Costa Jr., Hamiltona; Sternadt, Eduardoa. a Universidade Federal do Paraná - UFPR Rua XV de Novembro 1288 – Centro Curitiba – Paraná - Brasil jsestrem@gmail.com; hcosta@ufpr.br ; northcentro@terra.com.br RESUMO Quase 90% do transporte brasileiro está baseado no modal rodoviário. Grande parte desta malha está em condições inadequadas para circulação de veículos de grande porte, como caminhões. Isto implica altos custos de manutenção destes veículos para transportadoras e profissionais liberais da área de transportes. Considerando a alta concorrência do setor, a saturação do mercado de transportadoras com conseqüente queda do preço do frete e o aumento dos custos operacionais, não é viável aos proprietários de caminhões incorrerem em custos de veículos parados por falta de manutenção. Desta forma, os serviços de manutenção de veículos pesados têm tido grande demanda por parte do mercado de serviços altamente especializados, eficientes e principalmente, rápidos. Neste contexto, destaca-se a necessidade das oficinas mecânicas de prover seus funcionários com padrões adequados de segurança no exercício de suas atividades. Esta obra tem por objetivo atender tal necessidade, apresentando subsídios de segurança do trabalho para empresas de manutenção de veículos pesados. A partir do estudo de uma oficina de caminhões, são apresentados os passos e medidas necessários à implantação de um consistente plano de segurança em empresas deste ramo. Palavras-chave: veículos pesados, oficinas mecânicas, plano de segurança. ABSTRACT Almost 90% of Brazilian transportation is based on road system. Much of this mesh is in inadequate conditions for movement of large vehicles like trucks This implies high maintenance costs of vehicles for air and professionals in the area of transport. Considering the high competition in the industry, market saturation of air with a consequent fall in freight rates and rising operating costs, it is not feasible for owners of Trucks incurring costs of vehicles stopped for lack of maintenance. Thus, the maintenance of heavy vehicles have had great demand from the market of highly skilled, efficient and especially fast. In this context, we highlight the need for workshops to provide their employees with adequate standards for the exercise of their activities. This work aims to meet this need, with benefits of workplace safety, corporate maintenance of heavy vehicles. From the study of a truck shop, lists the steps and measures necessary to implement a consistent plan of security companies in the field Keywords: trucks, machine shops, security plan 1. INTRODUÇÃO O Brasil adotou um sistema de transporte a partir da década de 50, baseado em transporte rodoviário e a partir desta década, inúmeras estradas pavimentadas ou não, foram abertas por toda a nação visando escoar a produção industrial e agrícola para os grandes centros consumidores da nação e até do mundo. Infelizmente, quase 90% do transporte brasileiro estar baseado no transporte rodoviário e grande parte dos administradores públicos não investirem na recuperação, melhoria e reforma das estradas nacionais o custo do transporte torna-se caro e a eficiência do mesmo fica comprometida. Devido aos problemas nas estradas, os caminhões necessitam de manutenções quase que periódicas. Considerando a alta concorrência, a saturação do mercado de transportadoras com conseqüente queda do preço do frete e o aumento dos custos operacionais (óleo diesel, pneus, óleo lubrificante e outros), os proprietários de caminhões não admitem perder tempo com veículos parados por falta de manutenção. Os serviços de manutenção de veículos pesados vêm sofrendo uma transformação durante os últimos anos para melhor; pois devido ao prejuízo que o solicitante do transporte da carga e o dono da transportadora obtêm com um veículo parado, as manutenções são realizadas por equipes cada vez mais especializadas.
  • 2. Isto é evidenciado pela existência de grandes contratos de manutenção preventiva, preditiva e corretiva entre oficinas mecânicas de veículos pesados e transportadoras. Tais contratos geralmente envolvem significativos valores financeiros e por este motivo, as oficinas buscam maximizar os lucros e minimizar suas despesas. Uma forma de reduzir as despesas é praticar a minimização do passivo trabalhista existente e eliminar futuramente uma possível ação trabalhista devido à falta de segurança nas atividades exercidas pela empresa. Para reduzir estes custos, devemos implantar um plano de segurança do trabalho visando reduzir os acidentes bem como seus custos diretos e indiretos para a empresa, neste caso, tomando por base o ciclo de Deming, o qual irá auxiliar as oficinas mecânicas de veículos pesados a adotar uma metodologia que abrange a implantação de um programa de segurança do trabalho e conseqüentemente uma redução no passivo trabalhista destas empresas. Hoje na literatura nacional e na internet, não encontramos modelos para auxiliar os administradores e os responsáveis pela segurança do trabalho nas oficinas a elaborar um plano eficaz sobre a segurança do trabalho nestes ambientes. Este trabalho visa reduzir os custos das oficinas com gastos adicionais em segurança do trabalho, passivos trabalhistas e visa também dar um norte aos profissionais de segurança do trabalho a como trabalhar neste ambiente ímpar. . 2. MATERIAIS E MÉTODOS Tomou-se como rumo deste trabalho, a pesquisa bibliográfica realizada mediante leitura sistemática, em livros, normas, manuais, catálogos e artigos impressos ou eletrônicos, com fichamento de cada obra, salientando os pontos relacionados com o assunto proposto e também a pesquisa de campo (visitas e entrevistas) realizada junto aos proprietários e colaboradores das oficinas mecânicas de veículos pesados. A empresa a ser estudada nesta monografia, é uma Oficina Mecânica de caminhões pesados, situada em Curitiba, com mais de dez anos de experiência e especializada em manutenção em caminhões Scania, motores marítimos e industriais Scania, MWM, YAMAR e MAN. Atualmente a mesma conta com dez empregados, sendo seis mecânicos, um lavador de peça, um chefe de Oficina e dois funcionários responsáveis pela área administrativa. Atualmente a mesma conta com dez empregados, sendo seis mecânicos, um lavador de peça, um chefe de Oficina e dois funcionários responsáveis pela área administrativa. Quanto ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, a empresa apresentou o Programa de Prevenção de Ricos Ambientais (PPRA) desta Oficina Mecânica foi realizado por uma empresa prestadora de serviços de segurança do trabalho e saúde ocupacional da Grande Curitiba, no ano de 2008. Neste PPRA, a empresa inicialmente apresenta uma tabela com ações e prazos a serem realizados, nos seguintes ambientes: Escritório; Mecânica; Oficina e Seção de Peças. No que se refere às Ordens de Serviço, constatou-se Durante a visita à empresa, foi constatada a falta de ordens de serviço para cada função a ser desempenhada. Existe uma grande necessidade de elaborar estas ordens, pois este documento informa quais são as atividades que o empregado irá realizar, até onde ele pode atuar e quais são os Equipamento de Proteção Individual - EPI a serem utilizados. Para o empregador este documento é de grande valia, pois protege o mesmo de processos judiciais e indenizações trabalhistas. Além destes fatos, constatou-se pelo dimensionamento da empresa, de que não existe necessidade de criação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA nem do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina Trabalho – SESMT. Para elaboração dos métodos operacionais em oficinas mecânicas de veículos pesados, os métodos What- If/Checklist e a Técnica de Incidentes Críticos são os mais indicados. Quanto a implantação do mapa de riscos, independente da empresa não ser obrigada a compor uma CIPA e sendo esta responsável pela a elaboração do Mapa de Riscos, é importante que cada setor da empresa tenha o seu Mapa indicando os riscos: Químicos; Físicos; Biológicos, Ergonômicos e Mecânicos. 2.1 Elaboração de planilha para análise e arquivamento de históricos de quase acidentes e acidentes. Para realizar a análise de acidentes e quase-acidentes, deve-se usar o método 5W2H, através um uma planilha baseada neste método. A análise de acidentes e quase-acidentes deve ser arquivada em pasta destinada à guarda deste documento. Após a análise dos acidentes e quase-acidentes, os eventos causadores destes, deverão ser corrigidos para que não ocorram novamente e deverão ser divulgados a todos os funcionários, visando à conscientização de todos os empregados. 2.2 Elaboração de relatório de investigação de acidentes. Os relatórios de investigação de acidentes deverão ser realizados uma Comissão de Análise de Acidentes, sendo esta composta por um profissional responsável pela segurança do trabalho, um representante dos empregados e um representante do empregador. Este relatório deve ter duas vias, uma via deve ser arquivada na ficha do funcionário e a outra deverá ser arquivada juntamente com os relatórios de investigação de acidentes ocorridos na empresa. O setor administrativo deverá ser responsável pelo zelo destes documentos.
  • 3. 2.3 Metodologia para implantação do Plano Geral de Segurança. A implantação de um plano geral de segurança em uma oficina mecânica de veículos pesados é uma atividade que necessita ser realizada em etapas. Esta implantação foi dividida em alguns tópicos principais e os mesmos estão dispostos em ordem de implantação: • Estudo do Perfil do Trabalhador: antes de implantar o Plano Geral de Segurança deve-se conhecer o perfil do público que irá receber as orientações de segurança, participar de reuniões de análise de acidentes e quase-acidentes e sugerir alterações no processo. Para conhecer este público, o modo mais fácil e prático, será através de um questionário que envolve perguntas referentes ao nível de escolaridade, tempo de experiência, idade, cargo, função, filhos, estado civil e outros. • Estudo do Perfil do Proprietário: assim como será necessário levantar o perfil do trabalhador desta empresa, deve-se levantar o perfil do proprietário, pois será ele que deverá aceitar a implantação do plano em sua empresa, apoiar e prover recursos financeiros para a implantação. Este estudo de perfil do proprietário deverá ser realizado através de uma reunião presencial com o mesmo e deve-se questionar o proprietário em relação ao que ele conhece de segurança do trabalho; se ele já trabalhou em empresas que adotavam a política de Segurança, Saúde e Meio Ambiente; se ele acha importante a segurança em sua empresa; quanto ele investe até a data da reunião em segurança; se já presenciou situações em que houve um caso mal sucedido de implantação de um plano de gestão da segurança; quanto ele gasta com passivo trabalhista e se já pagou uma grande indenização trabalhista: • Implantação do Sistema: palestra com a direção da Empresa sobre o Sistema de Controle Total de Perdas; Elaboração de documento por parte da direção da empresa informando a Implantação de uma política de Segurança, Saúde e Meio Ambiente e conclamando a participação de todos os empregados neste processo; Treinamento sobre a importância da segurança na vida do Trabalhador e prevenção de riscos ambientais; Treinamento sobre combate a princípios de Incêndio; Treinamento referente a procedimentos operacionais; Execução das atividades solicitadas no PPRA; Compra, Distribuição e Controle dos EPIs; Elaboração e divulgação do Mapa de Riscos; Elaboração de Planilha que controlará o investimento com segurança (compra de equipamentos e outros); Elaboração de Planilha com os históricos de quase acidentes e acidentes ocorridos na empresa (Nesta planilha os quase-acidentes e acidentes deverão ser analisados utilizando a metodologia 5W2H); Criação de arquivo para a guarda de relatórios de investigação de acidentes e a Verificação do andamento do plano através da Ferramenta PDCA como também o Implantação do PCMSO. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Visando o sucesso da implantação do Plano Geral de Segurança, este deverá de tempos em tempos sofrer avaliações de análise dos quesitos que estão funcionando satisfatoriamente, dos que funcionam regularmente e dos que não estão funcionando. Estas avaliações devem usar como base a ferramenta de qualidade PDCA, pois através do item checar (check) é possível verificar quais são os motivos de falhas no Plano Geral de Segurança e atuar sobre elas buscando entender a razão do não funcionamento. Estes itens a serem verificados, devem-se ao fato da diversificação do trabalho e o uso de uma gama de ferramentas utilizadas nas oficinas mecânicas, as quais são compostas por ferramentas manuais e automáticas, tais como: Ferramentas Manuais: Chaves de Fenda, Chaves Hexagonais; Chave Estrela Chave Combinada, Chave Tipo Soquete e Outros Tipos de Chaves (Chave Ajustável, Chave Corrente Tipo Pesado, Chave Corrente Tipo Leve, Chave para Canos, Chave Para Tubos, Chave Correia para Tubos, Corta Tubos, Chave Sextavada Tubular Reforçada, Chave Tipo Biela, Chave Tipo Biela com Passante, Chave Tipo Gancho, Chave Catraca Reversível, Chave de Roda, Alicates para Anéis, Alicate de Pressão, Alicate Universal, Alicates de Bico, Outros Alicates (Alicate Tipo Bomba D`água e Alicate de Corte Diagonal), Soquetes, Extratores e Outras Ferramentas Manuais (Saca-Pinos, Saca-Polias, Arco de Serra, Marreta Cabeça Aço, Marreta Cabeça Borracha, Correntes, Torquímetro) Ferramentas Automáticas: Chave Pneumática de Impacto Eixo Longo,Chave Pneumática de Impacto pistola, Esmeril Elétrico, Furadeira Reversível de Bancada Elétrica, Prensa Hidráulica, Pistola de Pintura e Lavadora de Alta-Pressão (Água quente e Fria). Abaixo é apresentado um exemplo de aplicação do Método Waht-If/Checklist elaborado na oficina pesquisada.
  • 4. Tabela 1 – Aplicação do Método What-If/Checklist Evidente que, para cada atividade e/ou equipamentos utilizados, esta aplicação do checklist é necessária para que entendido o problema e suas razões, possa-se atuar corrigindo efetivamente o problema e evitar nova ocorrência. Poderá ser usado o Diagrama de Ishikawa para encontrar a causa do processo não estar funcionando corretamente. Por sua vez, as reuniões de avaliação devem ser realizadas a cada três meses, com a presença do proprietário da empresa, do chefe da oficina, de um mecânico, de um representante da área administrativa e de um profissional da área de segurança do trabalho. Estas reuniões não poderão ser adiadas por mais de duas semanas do que foi inicialmente programado, pois a falta destas pode comprometer seriamente o sucesso do Plano Geral de Segurança. As reuniões devem durar no máximo quarenta e cinco minutos e será necessário que os assuntos tratados sejam registrados em ata, que deverá ser assinada pelos participantes. 4. CONCLUSÕES Este trabalho propõe a criação de um plano de segurança para oficinas mecânicas de caminhões pesados, visando tornar mais seguro o trabalho dos profissionais que atuam nestas empresas e demonstrando ao empregador que o investimento em segurança é um ótimo negócio para ele e para a sociedade como um todo. Inicialmente foram realizadas pesquisas procurando encontrar os métodos que tornassem o trabalho mais eficaz e que mais se enquadrem com o perfil destas oficinas mecânicas. Foram feitos levantamentos da história da segurança do trabalho no Brasil e no mundo, pesquisados alguns métodos de análise de riscos, levantadas características do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO, realizada pesquisas de ferramentas utilizadas em Oficinas Mecânicas de Veículos Pesados, sinalização e isolamento do trabalho em vias e também algumas ferramentas da qualidade. Após analisar alguns métodos de análise de riscos, decidiu-se que os métodos What-If / Checklist e a TIC (Técnica de Análise de Riscos) são os mais indicados para serem utilizados na análise para ambientes como oficinas mecânicas de veículos pesados. Como a empresa já tinha um PPRA e um PCMSO e o mesmo não apresentava problemas, foi decidido usá- los como parte deste trabalho. Foram sugeridas algumas ferramentas da qualidade para auxiliar e organizar a implantação do plano.Ao iniciar esta pesquisa, a empresa somente tinha um PPRA e um PCMSO, porém não existia um sistema de gestão da segurança do trabalho. Foi possível listar, os passos necessários para a implantação de um plano de segurança, desde a primeira conversa com a direção da empresa, levantamento de perfil dos colaboradores; organização, especificação e controle dos Equipamentos de Proteção Individual - EPIs e Equipamento de Proteção Coletiva - EPCs; organização e controle dos exames solicitados no PCMSO, criação de ordens de serviço e a padronização das atividades através dos procedimentos operacionais. Para que este plano evolua e tenha êxito, foi criada uma metodologia de manutenção e melhoramento contínuo das atividades e processos relacionados à segurança e saúde do trabalho, envolvendo principalmente aspectos relacionados às atividades desenvolvidas, tanto no que diz
  • 5. respeito ao uso de equipamentos e/ou ferramentas como nos procedimentos operacionais, reforçando mais uma vez a necessidade de plano e planejamento de segurança dentro da empresa; neste caso específico de oficinas mecânicas para veículos pesados. Deve-se lembrar que para o sucesso do plano, deverá haver comprometimento tanto da parte gerencial como a dos empregados, para que todos tenham um ambiente de trabalho seguro, sadio e agradável. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBERTON, A. Uma metodologia para auxiliar no gerenciamento de riscos e na seleção de alternativas de investimentos em segurança. Florianópolis, 1996. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: < http://www.eps.ufsc.br/disserta96/anete/index/indx_ane.htm>, Acesso em 08/05/2009 às 00:58 am. CAMPOS, V. FALCONI, Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia a Dia, 6ª ed., Belo Horizonte, Editora de Desenvolvimento Gerencial, 1994. CARDELLA, B. Segurança do Trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística: segurança integrada à missão organizacional com produtividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas. São Paulo. Editora Atlas, 1999. DA SILVA, L.A.V. Controle de Perdas com Enfoque na Gestão de Riscos. Rio de Janeiro, 2002. Congresso Nacional de Excelência em Gestão. Universidade Federal Fluminense – UFF. DE AGUIAR, L. A. Metodologia de Análise de Riscos. Rio de Janeiro, 2009. Disponível em:<http://www.saneamento.poli.ufrj.br/documentos/Josimar/APP_e_HAZOP.pdf>. Acesso em 12/05/2009 às 09:35 pm. DE LIMA, M.C.G. ; BRANDALIZE, A. Manual de Segurança do Trabalho para a Microempresa, Revista Terra e Cultura, Ano XIX, nº36, disponível em: <http://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/terra_cultura/36/Terra%20e%20Cultura_36 -10.pdf>. Acesso em 07/05/2009 às 01:36 am DO/Carlos%20Roberto%20Miranda.pdf >, Acesso em 30/05/2009 às 18:56 pm. FREITAS, A. L. P.; SUETT, W.B. Modelo para avaliação de riscos em ambientes de trabalho: um enfoque em postos revendedores de combustíveis automotivos. Artigo apresentado no XXVI ENEGEP, Fortaleza, 2006. Disponível em: < http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR500338_8042.pdf >,Acesso em 12/05/2009 às 09:50 pm. ISHIKAWA, K., Controle de Qualidade Total: à maneira japonesa, Editora Campos, Rio de Janeiro, 1993. ISHIKAWA, K., Introduction to Quality Control, 3A Corporation, Tokyo. 1989. LEMOS, J.E.M. Programa Integrado de Segurança do Trabalho – Ferramentaria Wolffkan. Curitiba, 2009. Monografia (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho) – Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho LEONEL, P.H. Aplicação prática de técnica do PDCA e das ferramentas da qualidade no gerenciamento de processos industriais para a melhoria e manutenção de resultados. Juiz de Fora, 2008. Monografia (Engenharia de Produção – Universidade Federal de Juiz de Fora) SSP-GO. Ferramentas da Qualidade. Disponível em:<http://www.sspj.go.gov.br/policia-comunitaria/aulas- do-curso/gestao qualidade/material-de-apoio.doc>, Acesso em 16/06/2009 às 08:20 pm.