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ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL OU DE MANUTENÇÃO DA ESTRUTURA VIGENTE Joselaine Andréia de Godoy Stênico Sandra Gomes de Oliveira Tábata Bergonci UNESP – CAMPUS RIO CLARO
Breve histórico da alfabetização de jovens e adultos no Brasil  ; Programas federais de educação de jovens e adultos da década de 1990;  O método de alfabetização proposto por Paulo Freire. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 1. ENSAIO: 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 2. METODOLOGIA ORGANIZAÇÃO DA APRESENTAÇÃO
Breve histórico da alfabetização de jovens e adultos no Brasil  ; Programas federais de educação de jovens e adultos da década de 1990;  O método de alfabetização proposto por Paulo Freire. ORGANIZAÇÃO DA APRESENTAÇÃO Resultados e Discussão finalizar
BREVE HISTÓRICO DA ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL  Difusão da alfabetização Transcorrer do século XX 1872 1890 1960 1947 1952 1958 1961 1964 1971 1988 Atualmente
As oportunidades de escolarização eram muito restritas elites homens livres das vilas e cidades primeira pesquisa: 82,3% das pessoas com mais de 5 anos analfabetas mesma proporção de analfabetos foi encontrada pelo censo realizado em 1890
Pouco, porém, foi realizado nesse período no sentido de desencadear ações educativas que se estendessem a uma ampla faixa da população disciplinamento das camadas populares período republicano Alfabetização Instrução elementar do povo  ocuparam lugar de destaque nos discursos de políticos e intelectuais Analfabetismo Vergonha nacional  Alfabetização  poder elevação moral e  intelectual do país regeneração da massa dos pobres brancos e negros libertos a iluminação do povo consideradas incultas e incivilizadas
As primeiras  POLÍTICAS PÚBLICAS  nacionais  destinadas à instrução dos jovens e adultos  implementadas a partir de 1947 quando se estruturou o Serviço de Educação de Adultos do Ministério da Educação
Campanha Nacional de Educação Rural Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo Caráter superficial do aprendizado que se efetivava num curto período de tempo  Modelos e materiais pedagógico Não consideravam as especificidades do adulto e a diversidade regional. Inadequação dos programas
Que em sua maioria adotaram a filosofia e o método de alfabetização proposto por Paulo Freire ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS estratégias ampliação das bases eleitorais  sustentação política das reformas que o governo pretendia realizar Efervescência  políticosocial do período cenário propício  Experimentação  de novas práticas de alfabetização Animação  sociocultural  Desenvolvidas pelos movimentos Educação popular Cultura popular
Exemplos de programas empreendidos por intelectuais, estudantes e católicos engajados na ação política foram:  Movimento de Educação de Base Movimento de Cultura Popular do Recife Campanha de Pé no Chão Também se Aprende a Ler
a repressão que se abateu sobre os movimentos de educação popular golpe militar  Interrupção dos preparativos para o início das ações do Plano Nacional de Alfabetização  que o educador pernambucano  coordenava a convite do governo acabou levando Paulo Freire ao exílio, onde escreveu as primeiras obras que o tornariam conhecido em todo o mundo. Paulo Freire Durante a ditadura militar a educação de jovens e adultos,  promovida pelo governo colaborou  Manutenção da coesão social  Legitimação do regime autoritário
A escolarização de jovens e adultos 1971 ganhou a feição de ensino supletivo teve início a campanha denominada Movimento Brasileiro de Alfabetização - MOBRAL em 1985, na transição à democracia, acabou sendo extinto e substituído pela Fundação Educar Mobral espalhou-se por todo o país mas não cumpriu sua promessa de erradicar o analfabetismo durante aquela década
Constituição e a provisão do ensino elementar para todos. Concedeu aos jovens e adultos direito ao ensino fundamental público e gratuito comprometeu os governos  com a superação do analfabetismo
atualmente lançamento do Programa Brasil Alfabetizado (2003) adquiriu nova posição na agenda das políticas nacionais  progressiva inclusão da modalidade no Fundo de Financiamento da Educação Básica (FUNDEB), a partir de 2007  ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Apesar do governo federal não possuir escolas de ensino fundamental, ele detém meios para  induzir ações  dos governos subnacionais e da sociedade civil, ou  impulsionar  programas próprios  de educação de pessoas adultas. Segundo HADDAD & PIERRO (2000) Segunda Metade dos anos 90 Plano Nacional  de Formação  do Trabalhador (PLANFOR)  Programas federais de educação de pessoas adultas Programa  Alfabetização Solidária  (PAS) Programa Nacional  de Educação na Reforma Agrária  (PRONERA)
Plano Nacional de Formação do Trabalhador (PLANFOR)  Implementado em 1996 HADDAD & PIERRO (2000) mencionam que a proposta visava: Leitura Segundo BULHÕES (2004) o objetivo era:  democratizar o acesso dos trabalhadores à qualificação profissional obtenção de trabalho geração de renda permanência no mercado de trabalho produtividade competitividade renda dos trabalhadores elevação contribuindo para Formação em  Habilidades básicas Escrita Cálculo Educação básica de jovens e adultos Oportunidades de formação profissional +
HADDAD & PIERRO 2000:38   Programa Alfabetização Solidária (PAS) Implementado  em 1997 Parceria Municípios Ministério Empresas Universidades Materiais didáticos-pedagógicos Alimentação escolar Alfabetizadores Alfabetizandos Espaços para a  instalação de salas  de aula improvisadas Cobertura de custos operacionais das universidades Remuneração dos educadores Coordenação e  Orientação pedagógica Capacitação de monitores Direcionado aos  municípios mais pobres Duração de  um semestre Elevados Índices de  analfabetismo na faixa etária  de 15 à 19 anos Campanha de  alfabetização inicial
alfabetizar trabalhadores rurais assentados  no período de um ano Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA) Implementado  em 1998 Proposta Universidades Igrejas Sindicatos Conselho Agentes  Governamentais Organizações da  Sociedade Civil Inclusive o MST Parceria  com
(Souza, 2008) No PRONERA existem... Educação de jovens e adultos Alfabetização Escolarização Capacitação dos  trabalhadores  dos assentamentos da  reforma agrária Pedagogia da Terra Agronomia Geografia História Letras Projetos Formação Inicial Licenciatura em educação do  campo
“ desenvolver  ações básicas  para  minimizar  o analfabetismo no  país, oferecendo oportunidades de encaminhamento do  alfabetizando à continuidade de seus estudos”. Objetivo Amplamente divulgado atualmente... (KANEOYA , 2008: 171).
Qual a real significação que essas atitudes possuem dentro do contexto social?
Alfabetismo Saber Ler e Escrever Dimensão Individual Dimensão Social
Tendência Liberal ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Tendência Revolucionária ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Paulo Freire ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],Prática de Liberdade Pensamento Reflexivo
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[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Portanto... & ALFABETIZAÇÃO CIDADANIA Regular o exercício  de sua cidadania Libertar  para o  exercício da cidadania Inserção do adulto  no mundo da escrita para tanto é necessário compreender Alfabetização como significante social, político e cultural Ideologia por trás dos programas de alfabetização de adultos
Concluindo... Compromisso com as ideias de Paulo Freire Projetos locais (descentralização) Divulgação de trabalhos científicos Solução Ineficiência do poder público Marginalização da educação de jovens e adultos conduz
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRANCO, Verônica.  A SALA DE AULA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.  Curitiba: Educar – Editora UFPR, 2007. N. 29, p. 157-170. BULHÕES, Maria Da Graça Pinto . PLANO NACIONAL DE QUALIFICAÇÃO DO TRABALHADOR – PLANFOR acertos, limites e desafios vistos do extremo sul.  SÃO PAULO EM PERSPECTIVA, 18(4): 39-49, 2004 FREIRE, Paulo. EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA DA LIBERDADE. 5ªed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975 HADDAD, Sérgio; PIERRO, Maria Clara Di.  APRENDIZAGEM DE JOVENS E ADULTOS avaliação da década da educação para todos.  SÃO PAULO EM PERSPECTIVA, 14(1) 2000 . KANEOYA, Marta Lúcia Cabrera Kfouri.  SER ALFABETIZADOR: CRENÇAS, EXPECTATIVAS E AÇOES DE UMA ALFABETIZADORA DE JOVENS E ADULTOS.  Campinas: Trab. Ling. Aplic, 2008. V. 47(1), p. 169-181   SOARES, Magda.  ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO . 5ªed. São Paulo:Contexto, 2007 SOUZA, Maria Antônia de.  EDUCAÇÃO DO CAMPO: POLÍTICAS, PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E PRODUÇÃO CIENTÍFICA.   Educ. Soc. , Campinas, vol. 29, n. 105, p. 1089-1111, set./dez. 2008      UNESCO.  ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL: LIÇÕES DA PRÁTICA .— Brasília : UNESCO, 2008 UNESCO.  RELATÓRIOS DE MONITORAMENTO GLOBAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS – EPT –  Brasília: UNESCO, 2006     

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ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL OU DE MANUTENÇÃO DA ESTRUTURA VIGENTE

  • 1. ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL OU DE MANUTENÇÃO DA ESTRUTURA VIGENTE Joselaine Andréia de Godoy Stênico Sandra Gomes de Oliveira Tábata Bergonci UNESP – CAMPUS RIO CLARO
  • 2. Breve histórico da alfabetização de jovens e adultos no Brasil ; Programas federais de educação de jovens e adultos da década de 1990; O método de alfabetização proposto por Paulo Freire. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 1. ENSAIO: 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 2. METODOLOGIA ORGANIZAÇÃO DA APRESENTAÇÃO
  • 3. Breve histórico da alfabetização de jovens e adultos no Brasil ; Programas federais de educação de jovens e adultos da década de 1990; O método de alfabetização proposto por Paulo Freire. ORGANIZAÇÃO DA APRESENTAÇÃO Resultados e Discussão finalizar
  • 4. BREVE HISTÓRICO DA ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL Difusão da alfabetização Transcorrer do século XX 1872 1890 1960 1947 1952 1958 1961 1964 1971 1988 Atualmente
  • 5. As oportunidades de escolarização eram muito restritas elites homens livres das vilas e cidades primeira pesquisa: 82,3% das pessoas com mais de 5 anos analfabetas mesma proporção de analfabetos foi encontrada pelo censo realizado em 1890
  • 6. Pouco, porém, foi realizado nesse período no sentido de desencadear ações educativas que se estendessem a uma ampla faixa da população disciplinamento das camadas populares período republicano Alfabetização Instrução elementar do povo ocuparam lugar de destaque nos discursos de políticos e intelectuais Analfabetismo Vergonha nacional Alfabetização poder elevação moral e intelectual do país regeneração da massa dos pobres brancos e negros libertos a iluminação do povo consideradas incultas e incivilizadas
  • 7. As primeiras POLÍTICAS PÚBLICAS nacionais destinadas à instrução dos jovens e adultos implementadas a partir de 1947 quando se estruturou o Serviço de Educação de Adultos do Ministério da Educação
  • 8. Campanha Nacional de Educação Rural Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo Caráter superficial do aprendizado que se efetivava num curto período de tempo Modelos e materiais pedagógico Não consideravam as especificidades do adulto e a diversidade regional. Inadequação dos programas
  • 9. Que em sua maioria adotaram a filosofia e o método de alfabetização proposto por Paulo Freire ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS estratégias ampliação das bases eleitorais sustentação política das reformas que o governo pretendia realizar Efervescência políticosocial do período cenário propício Experimentação de novas práticas de alfabetização Animação sociocultural Desenvolvidas pelos movimentos Educação popular Cultura popular
  • 10. Exemplos de programas empreendidos por intelectuais, estudantes e católicos engajados na ação política foram: Movimento de Educação de Base Movimento de Cultura Popular do Recife Campanha de Pé no Chão Também se Aprende a Ler
  • 11. a repressão que se abateu sobre os movimentos de educação popular golpe militar Interrupção dos preparativos para o início das ações do Plano Nacional de Alfabetização que o educador pernambucano coordenava a convite do governo acabou levando Paulo Freire ao exílio, onde escreveu as primeiras obras que o tornariam conhecido em todo o mundo. Paulo Freire Durante a ditadura militar a educação de jovens e adultos, promovida pelo governo colaborou Manutenção da coesão social Legitimação do regime autoritário
  • 12. A escolarização de jovens e adultos 1971 ganhou a feição de ensino supletivo teve início a campanha denominada Movimento Brasileiro de Alfabetização - MOBRAL em 1985, na transição à democracia, acabou sendo extinto e substituído pela Fundação Educar Mobral espalhou-se por todo o país mas não cumpriu sua promessa de erradicar o analfabetismo durante aquela década
  • 13. Constituição e a provisão do ensino elementar para todos. Concedeu aos jovens e adultos direito ao ensino fundamental público e gratuito comprometeu os governos com a superação do analfabetismo
  • 14. atualmente lançamento do Programa Brasil Alfabetizado (2003) adquiriu nova posição na agenda das políticas nacionais progressiva inclusão da modalidade no Fundo de Financiamento da Educação Básica (FUNDEB), a partir de 2007 ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
  • 15. Apesar do governo federal não possuir escolas de ensino fundamental, ele detém meios para induzir ações dos governos subnacionais e da sociedade civil, ou impulsionar programas próprios de educação de pessoas adultas. Segundo HADDAD & PIERRO (2000) Segunda Metade dos anos 90 Plano Nacional de Formação do Trabalhador (PLANFOR) Programas federais de educação de pessoas adultas Programa Alfabetização Solidária (PAS) Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA)
  • 16. Plano Nacional de Formação do Trabalhador (PLANFOR) Implementado em 1996 HADDAD & PIERRO (2000) mencionam que a proposta visava: Leitura Segundo BULHÕES (2004) o objetivo era: democratizar o acesso dos trabalhadores à qualificação profissional obtenção de trabalho geração de renda permanência no mercado de trabalho produtividade competitividade renda dos trabalhadores elevação contribuindo para Formação em Habilidades básicas Escrita Cálculo Educação básica de jovens e adultos Oportunidades de formação profissional +
  • 17. HADDAD & PIERRO 2000:38 Programa Alfabetização Solidária (PAS) Implementado em 1997 Parceria Municípios Ministério Empresas Universidades Materiais didáticos-pedagógicos Alimentação escolar Alfabetizadores Alfabetizandos Espaços para a instalação de salas de aula improvisadas Cobertura de custos operacionais das universidades Remuneração dos educadores Coordenação e Orientação pedagógica Capacitação de monitores Direcionado aos municípios mais pobres Duração de um semestre Elevados Índices de analfabetismo na faixa etária de 15 à 19 anos Campanha de alfabetização inicial
  • 18. alfabetizar trabalhadores rurais assentados no período de um ano Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA) Implementado em 1998 Proposta Universidades Igrejas Sindicatos Conselho Agentes Governamentais Organizações da Sociedade Civil Inclusive o MST Parceria com
  • 19. (Souza, 2008) No PRONERA existem... Educação de jovens e adultos Alfabetização Escolarização Capacitação dos trabalhadores dos assentamentos da reforma agrária Pedagogia da Terra Agronomia Geografia História Letras Projetos Formação Inicial Licenciatura em educação do campo
  • 20. “ desenvolver ações básicas para minimizar o analfabetismo no país, oferecendo oportunidades de encaminhamento do alfabetizando à continuidade de seus estudos”. Objetivo Amplamente divulgado atualmente... (KANEOYA , 2008: 171).
  • 21. Qual a real significação que essas atitudes possuem dentro do contexto social?
  • 22. Alfabetismo Saber Ler e Escrever Dimensão Individual Dimensão Social
  • 23.
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  • 29. Portanto... & ALFABETIZAÇÃO CIDADANIA Regular o exercício de sua cidadania Libertar para o exercício da cidadania Inserção do adulto no mundo da escrita para tanto é necessário compreender Alfabetização como significante social, político e cultural Ideologia por trás dos programas de alfabetização de adultos
  • 30. Concluindo... Compromisso com as ideias de Paulo Freire Projetos locais (descentralização) Divulgação de trabalhos científicos Solução Ineficiência do poder público Marginalização da educação de jovens e adultos conduz
  • 31. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRANCO, Verônica. A SALA DE AULA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. Curitiba: Educar – Editora UFPR, 2007. N. 29, p. 157-170. BULHÕES, Maria Da Graça Pinto . PLANO NACIONAL DE QUALIFICAÇÃO DO TRABALHADOR – PLANFOR acertos, limites e desafios vistos do extremo sul. SÃO PAULO EM PERSPECTIVA, 18(4): 39-49, 2004 FREIRE, Paulo. EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA DA LIBERDADE. 5ªed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975 HADDAD, Sérgio; PIERRO, Maria Clara Di. APRENDIZAGEM DE JOVENS E ADULTOS avaliação da década da educação para todos. SÃO PAULO EM PERSPECTIVA, 14(1) 2000 . KANEOYA, Marta Lúcia Cabrera Kfouri. SER ALFABETIZADOR: CRENÇAS, EXPECTATIVAS E AÇOES DE UMA ALFABETIZADORA DE JOVENS E ADULTOS. Campinas: Trab. Ling. Aplic, 2008. V. 47(1), p. 169-181   SOARES, Magda. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO . 5ªed. São Paulo:Contexto, 2007 SOUZA, Maria Antônia de. EDUCAÇÃO DO CAMPO: POLÍTICAS, PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E PRODUÇÃO CIENTÍFICA. Educ. Soc. , Campinas, vol. 29, n. 105, p. 1089-1111, set./dez. 2008      UNESCO. ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL: LIÇÕES DA PRÁTICA .— Brasília : UNESCO, 2008 UNESCO. RELATÓRIOS DE MONITORAMENTO GLOBAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS – EPT – Brasília: UNESCO, 2006