Doutor Simão Bacamarte era um médico renomado que decidiu se dedicar ao estudo da psiquiatria em Itaguaí. Ele construiu a Casa Verde para tratar dos "loucos" da cidade. No entanto, suas teorias sobre doenças mentais acabaram levando-o a internar muitas pessoas saudáveis. Finalmente, ele concluiu que a única mente a ser estudada era a dele próprio e se internou na Casa Verde.
3. O ALIENISTA – RESUMO DA
OBRA.
Doutor Simão Bacamarte era o maior dos médicos do Brasil, de Portugal e
da Espanha. Estudou em Coimbra, Portugal, mas regressou ao Brasil com
34 anos, mesmo com os pedidos do rei para que ficasse.
Voltou a Itaguaí e, aos 40 anos, casou-se com Dona Evarista, uma viúva
nem bela, nem simpática, mas com as perfeitas condições fisiológicas e
anatômicas para lhe dar filhos.
Ao contrário do que pensou, D. Evarista não lhe deu filhos, e, conforme o
passar do tempo, Dr. Simão resolveu pesquisa mais sobre a situação.
Descobriu que o ideal seria uma dieta exclusivamente de carne de porco de
Itaguaí, porém, sua mulher resistiu a dieta. Por consequência, o casal não
teve herdeiros.
4. Desolado com a situação, Doutor Bacamarte decidiu dedicar-se
exclusivamente à Medicina, desenvolvendo um estudo sobre Psiquiatria, um
campo pouco explorado na cidade, no país e no mundo.
Em Itaguaí, os vereadores não costumavam tratar com responsabilidade
aqueles que sofriam de doenças psicológicas. Vendo isso, Doutor Simão
resolveu fazer uma proposta: em troca de um pagamento, ele cuidaria de
todos os “loucos” com o devido cuidado, colocando-os em convivência em
uma casa. A população ficou chocada e, logo, começou a suspeitar de que o
verdadeiro louco era Simão.
Em pouco tempo, começou a construção da casa na Rua Nova, tinha
cinquenta janelas verdes de cada lado, logo, foi chamada de Casa Verde.
Sete dias de festa se deram por causa da inauguração da casa de Orates.
Loucos surgiram de todas as partes e de todos os tipos: loucos de amor,
mania de grandeza, etc.
5. Com tanto sucesso, Simão organizou a parte administrativa e, pouco
depois, organizou seus enfermos: os mansos, os furiosos, manias, delírios,
alucinações... Pouco depois, tratou de estudar cada loucura de cada
“hóspede” da casa. Diante de tanto trabalho, Simão mal tinha tempo para a
mulher, que começou a entristecer-se.
Simão perguntou à esposa se ela não queria ir ao Rio de Janeiro que,
consequentemente, ficou feliz, mas disse que só iria se ele fosse também.
Para convencer a mulher, Bacamarte sugeriu que ela levasse sua tia. Três
meses depois, as duas partiram, já Simão, estudou e dedicou-se ainda mais
à Casa Verde.
Depois de um tempo estudando, o alienista teve uma nova ideia e contou a
Crispim Soares, o boticário, que um homem passaria pelas ruas tocando
uma matraca e incumbiria as pessoas a alguma coisa. O alienista contou sua
ideia a Padre Lopes que, confessou não entender.
6. Pouco a pouco, o alienista passou a recolher pessoas que eram tidas como
normais para a Casa Verde. Dona Evarista voltou e era a esperança para as
pessoas que não acreditavam na quantidade de gente sem problemas
mentais recolhida. Começou uma revolta contra a Casa Verde, o babeiro
liderava o movimento chamado “Revolta dos Canjicas” que cresceu a ponto
das Forças Armadas aderi-lo.
Porfírio, o barbeiro, fez uma reunião com Dr. Simão e acabou aliando-se a
ele. Logo depois, muitos revoltos foram recolhidos à Casa Verde. Grande
parte da população estava internado, quando, ao verificar que sua teoria
estava errada, Doutor Bacamarte resolve soltar todo mundo.
Porém, outras pessoas foram recolhidas para uma nova teoria e um novo
estudo. Contudo, assim como da primeira vez, Simão solta todos eles de
novo.
7. Finalmente, Simão chega a conclusão que a única mente perfeita a ser
estudada naquela cidade é a dele, então, ele se recolhe à Casa Verde e
começa a se estudar. Boatos contam que o alienista morreu 17 meses
depois de se isolar.