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Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Zootecnia Modificações na estrutura do pasto e no comportamento ingestivo de bovinos durante o rebaixamento do capim-marandu submetido a estratégias de pastejo rotacionado Júlio Kuhn da Trindade - Mestrando Dr. Sila Carneiro da Silva - Orientador - ESALQ/USP
A forma como a forragem está disponível  =  ESTRUTURA DO DOSSEL Quantidade de nutrientes ingeridos
Efeito de atributos da pastagem no consumo de um animal em pastejo O consumo de forragem é determinado pela estrutura ! Adaptado de Carvalho  et al ., 2000 A B C Altura (cm) Massa de forragem (kg MS) IAF Consumo (kg MS/dia)
Conhecer as relações vigentes na interface planta-animal é de fundamental importância, uma vez que conhecidas as variáveis determinantes da otimização do uso da pastagem, pode-se planejar e criar ambientes que não venham a limitar o animal no emprego de suas estratégias de pastejo  (Provenza & Launchbaugh, 1999) , potencializando suas ações  (Carvalho et al., 2001)  e otimizando seu desempenho.
HIPÓTESE O manejo da  intensidade   e  freqüência  de pastejo ocasiona mudanças estruturais no dossel que, por sua vez, terão reflexo no  comportamento ingestivo dos animais  por meio dos processos de procura (padrões de deslocamento e uso do tempo) e de ingestão de forragem (taxa de consumo).
MODELO CONCEITUAL Altura pós-pastejo Interceptação Luminosa Estrutura do dossel Taxa de consumo Deslocamento e procura por forragem Eficiência do processo de pastejo Padrão de desfolha Freqüência Características do perfilho Comportamento ingestivo Nº de passos Estações alimentares Intensidade Massa do bocado Taxa de bocados
OBJETIVO Avaliar e compreender as relações existentes entre o  comportamento ingestivo  de bovinos de corte sob pastejo e a  estrutura  de pastos de  Brachiaria brizantha  cv. Marandu submetidos a estratégias de pastejo rotacionado, onde o controle e o monitoramento das variações de comportamento animal e estrutura do dossel foi realizado de forma detalhada.
MATERIAL E MÉTODOS
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],95/10 100/10 95/15 100/15 Trat:
[object Object],[object Object],[object Object]
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[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fim ~6-7h Pré – 75% R 75% R 75% R – 50% R  50% R ,[object Object],[object Object],[object Object],50% R – 25% R ,[object Object],[object Object],25% R  ,[object Object],[object Object],Pós-pastejo DINÂMICA DA AVALIAÇÃO Altura - Monitoramento constante 25% R – Pós (19hr) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Pré-pastejo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Pastejo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Tx. de rebaixamento  (cm.min -1 ) ,[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS
RESULTADOS E  DISCUSSÃO
Tempo de ocupação (min) Altura do estrato de lâminas foliares (cm) Rebaixamento Verão 95/10 100/10 100/15 95/15 P < 0,0001 P < 0,0001 P < 0,0001 P < 0,0001
Pré-pastejo Pastejo ou Rebaixamento Pós-pastejo Taxa de Rebaixamento
Tx de Rebaixamento x Estrutura Verão Tx. de Rebaixameto (cm.min -1 ) 95/10 100/10 100/15 95/15 Pré 100/10 100/15 95/10 95/15 50% R 100/10 100/15 95/10 95/15 Pós 100/10 100/15 95/10 95/15 Lâminas Colmos+bainhas Material Morto Espécies Invasoras
Profundidade de desfolhação  (%) APP (cm) A A AB B A B Leitura 0 Profundidade Leitura 1
Freqüência de desfolhação  (%.min -1 ) Lâminas foliares 0,360 a 0,260 b Média IL 0,267 B 0,358 A’ 0,175 B’ 15 0,343 A 0,342 A’ 0,343 A’ 10 Média APP 100 95 APP (cm) IL (%) A B C C
Intensidade de desfolhação  (%) Lâminas foliares Fases B B A A 59,7 B 62,3 AB’ 57,0 B’ 15 65,7 A 63,0 A’ 65,7 A’ 10 Média APP 100 95 APP (cm) IL (%)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Pastejos menos freqüentes Acúmulo de colmos e MM Pastejos mais intensos Maior densidade de lotação e exploração de estratos mais baixos Formação de perfilhos tipo “vareta”. Dificuldade de rebaixamento à meta preconizada (60% acima da meta)
Massa do Bocado ( mg.boc -1 .kg -1 ) A B B   2,21 a 1,97 b Média IL   1,91 a 1,92 a média 1,86 A 2,01 AB' 1,70 B' 15 2,00 A 1,81 AB' 2,15 A' 10   Verão     2,51 a 2,02 b média 2,29 A 2,60 A' 1,99 B' 15 2,24 A 2,42 A' 2,05 B' 10   Primavera   Média 100 95 APP (cm)   IL (%)  
Tx de bocados  (boc.min -1 ) a b A B C D A B IL (%)
Taxa de consumo  (mg.kg -1 .min -1 ) A B B 78,88 AB' 74,53 AB' 15 72,37 B' 81,75 A' 10 100 95 APP (cm) IL (%)  
Proporção (%) do tempo em pastejo A C B C 89,07 AB' 87,77 AB' 15 84,35 B' 93,38 A' 10 100 95 APP (cm) IL (%)  
Composição de lâminas foliares na extrusa  (%)     36,5 b 44,7 a média 47,7 A 39,9 B' 55,5 A' 15 40,6 C 33,5 B 33,2 B' 33,9 B' 10     Pós       65,4 b 72,4 a média 72,8 A 70,2 A' 75,3 A' 15 68,9 B 65,0 B 60,5 B' 69,5 A' 10     50 % R       88,4 a 89,7 a média 91,0 A 90,7 A' 91,2 A' 15 89,0 A 87,1 B 86,1 B' 88,2 AB' 10     Pré     Média Fase Média APP 100 95 APP (cm)     IL (%)  
Valor nutritivo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Valor nutritivo PB (%) 6,3 C Final 7,9 B 50% R 10,8 A Inicial Fase do rebaixamento 8,8 A 8,7A’ 8,9 A’ 15 7,9 b 8,8 a Média IL 7,9 B 7,1 B’ 8,7 A’ 10 Média APP 100 95 APP (cm) IL (%)
Valor nutritivo DIVMS (%) 58,8 C Final 66,9 B 50% R 74,7 A Inicial Fase do rebaixamento 68,3 a 65,3 b Média IL 68,0 A 67,8 A’ 68,3 A’ 15 65,6 B 68,8 A’ 62,4 B’ 10 Média  APP 100 95 APP (cm) IL (%)
Deslocamento e busca por alimento Nº EA.min -1 Nº passos.EA -1 5,4 A 5,5  Aa 5,3 Ba 4 5,0 B 5,2 Aa 5,0 BCa 3 4,7 C 4,6 Ba 4,9 Ca 2 5,3 AB 4,8 Bb 5,8 Aa 1 Média Fase 100 95 Fase   IL (%)   1,21 B 1,25  Ba 1,17 BCb 4 1,14 C 1,15 Ca 1,13 Ca 3 1,14 C 1,10 Db 1,19 Ba 2 1,40 A 1,37 Aa 1,43 Aa 1 Média Fase 100 95 Fase   IL (%)  
CONCLUSÕES
[object Object],[object Object]
[object Object]
O manejo do pastejo permite criar ambientes pastoris adequados que favoreçam o consumo de forragem e de nutrientes e que permitem a rebrotação rápida e vigorosa da planta forrageira.  O manejo mais adequado foi aquele com pastejos realizados quando 95% da luz incidente eram interceptados pelo dossel até uma altura pós-pastejo de 15 cm.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Agradecimentos
Aos colegas que conduziram e, em especial, aos que nunca desacreditaram…

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  • 2. A forma como a forragem está disponível = ESTRUTURA DO DOSSEL Quantidade de nutrientes ingeridos
  • 3. Efeito de atributos da pastagem no consumo de um animal em pastejo O consumo de forragem é determinado pela estrutura ! Adaptado de Carvalho et al ., 2000 A B C Altura (cm) Massa de forragem (kg MS) IAF Consumo (kg MS/dia)
  • 4. Conhecer as relações vigentes na interface planta-animal é de fundamental importância, uma vez que conhecidas as variáveis determinantes da otimização do uso da pastagem, pode-se planejar e criar ambientes que não venham a limitar o animal no emprego de suas estratégias de pastejo (Provenza & Launchbaugh, 1999) , potencializando suas ações (Carvalho et al., 2001) e otimizando seu desempenho.
  • 5. HIPÓTESE O manejo da intensidade e freqüência de pastejo ocasiona mudanças estruturais no dossel que, por sua vez, terão reflexo no comportamento ingestivo dos animais por meio dos processos de procura (padrões de deslocamento e uso do tempo) e de ingestão de forragem (taxa de consumo).
  • 6. MODELO CONCEITUAL Altura pós-pastejo Interceptação Luminosa Estrutura do dossel Taxa de consumo Deslocamento e procura por forragem Eficiência do processo de pastejo Padrão de desfolha Freqüência Características do perfilho Comportamento ingestivo Nº de passos Estações alimentares Intensidade Massa do bocado Taxa de bocados
  • 7. OBJETIVO Avaliar e compreender as relações existentes entre o comportamento ingestivo de bovinos de corte sob pastejo e a estrutura de pastos de Brachiaria brizantha cv. Marandu submetidos a estratégias de pastejo rotacionado, onde o controle e o monitoramento das variações de comportamento animal e estrutura do dossel foi realizado de forma detalhada.
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  • 20. RESULTADOS E DISCUSSÃO
  • 21. Tempo de ocupação (min) Altura do estrato de lâminas foliares (cm) Rebaixamento Verão 95/10 100/10 100/15 95/15 P < 0,0001 P < 0,0001 P < 0,0001 P < 0,0001
  • 22. Pré-pastejo Pastejo ou Rebaixamento Pós-pastejo Taxa de Rebaixamento
  • 23. Tx de Rebaixamento x Estrutura Verão Tx. de Rebaixameto (cm.min -1 ) 95/10 100/10 100/15 95/15 Pré 100/10 100/15 95/10 95/15 50% R 100/10 100/15 95/10 95/15 Pós 100/10 100/15 95/10 95/15 Lâminas Colmos+bainhas Material Morto Espécies Invasoras
  • 24. Profundidade de desfolhação (%) APP (cm) A A AB B A B Leitura 0 Profundidade Leitura 1
  • 25. Freqüência de desfolhação (%.min -1 ) Lâminas foliares 0,360 a 0,260 b Média IL 0,267 B 0,358 A’ 0,175 B’ 15 0,343 A 0,342 A’ 0,343 A’ 10 Média APP 100 95 APP (cm) IL (%) A B C C
  • 26. Intensidade de desfolhação (%) Lâminas foliares Fases B B A A 59,7 B 62,3 AB’ 57,0 B’ 15 65,7 A 63,0 A’ 65,7 A’ 10 Média APP 100 95 APP (cm) IL (%)
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  • 28. Massa do Bocado ( mg.boc -1 .kg -1 ) A B B   2,21 a 1,97 b Média IL   1,91 a 1,92 a média 1,86 A 2,01 AB' 1,70 B' 15 2,00 A 1,81 AB' 2,15 A' 10   Verão     2,51 a 2,02 b média 2,29 A 2,60 A' 1,99 B' 15 2,24 A 2,42 A' 2,05 B' 10   Primavera   Média 100 95 APP (cm)   IL (%)  
  • 29. Tx de bocados (boc.min -1 ) a b A B C D A B IL (%)
  • 30. Taxa de consumo (mg.kg -1 .min -1 ) A B B 78,88 AB' 74,53 AB' 15 72,37 B' 81,75 A' 10 100 95 APP (cm) IL (%)  
  • 31. Proporção (%) do tempo em pastejo A C B C 89,07 AB' 87,77 AB' 15 84,35 B' 93,38 A' 10 100 95 APP (cm) IL (%)  
  • 32. Composição de lâminas foliares na extrusa (%)     36,5 b 44,7 a média 47,7 A 39,9 B' 55,5 A' 15 40,6 C 33,5 B 33,2 B' 33,9 B' 10     Pós       65,4 b 72,4 a média 72,8 A 70,2 A' 75,3 A' 15 68,9 B 65,0 B 60,5 B' 69,5 A' 10     50 % R       88,4 a 89,7 a média 91,0 A 90,7 A' 91,2 A' 15 89,0 A 87,1 B 86,1 B' 88,2 AB' 10     Pré     Média Fase Média APP 100 95 APP (cm)     IL (%)  
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  • 34. Valor nutritivo PB (%) 6,3 C Final 7,9 B 50% R 10,8 A Inicial Fase do rebaixamento 8,8 A 8,7A’ 8,9 A’ 15 7,9 b 8,8 a Média IL 7,9 B 7,1 B’ 8,7 A’ 10 Média APP 100 95 APP (cm) IL (%)
  • 35. Valor nutritivo DIVMS (%) 58,8 C Final 66,9 B 50% R 74,7 A Inicial Fase do rebaixamento 68,3 a 65,3 b Média IL 68,0 A 67,8 A’ 68,3 A’ 15 65,6 B 68,8 A’ 62,4 B’ 10 Média APP 100 95 APP (cm) IL (%)
  • 36. Deslocamento e busca por alimento Nº EA.min -1 Nº passos.EA -1 5,4 A 5,5 Aa 5,3 Ba 4 5,0 B 5,2 Aa 5,0 BCa 3 4,7 C 4,6 Ba 4,9 Ca 2 5,3 AB 4,8 Bb 5,8 Aa 1 Média Fase 100 95 Fase   IL (%)   1,21 B 1,25 Ba 1,17 BCb 4 1,14 C 1,15 Ca 1,13 Ca 3 1,14 C 1,10 Db 1,19 Ba 2 1,40 A 1,37 Aa 1,43 Aa 1 Média Fase 100 95 Fase   IL (%)  
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  • 40. O manejo do pastejo permite criar ambientes pastoris adequados que favoreçam o consumo de forragem e de nutrientes e que permitem a rebrotação rápida e vigorosa da planta forrageira. O manejo mais adequado foi aquele com pastejos realizados quando 95% da luz incidente eram interceptados pelo dossel até uma altura pós-pastejo de 15 cm.
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  • 42. Aos colegas que conduziram e, em especial, aos que nunca desacreditaram…