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A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL

Prof. Júlio Rocha
Disciplina: Rádio e TV 1
Ano: 2014
3º Período de Publicidade e Propaganda
A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL



Com o Decreto Lei nº 21.111, de
1º/março/1932, o presidente Getúlio
Vargas, autorizou e regulamentou a
publicidade e a propaganda pelo Rádio,
embora no primeiro ano de funcionamento
experimental era vedada a veiculação
comercial.
A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL





A primeira manifestação publicitária no Rádio não ia além do
anúncio dos nomes dos patrocinadores, sem qualquer produção
diferenciada que os destacassem do contexto do programa.
Muitas vezes os anúncios veiculados em jornais e revistas eram
simplesmente lidos da mesma forma como eram as notícias
retiradas daquelas fontes, sem qualquer tratamento especial de
texto que considerasse as características peculiares do receptor
ouvinte.
A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL



CASTELO BRANCO (1990:173) lembra o
depoimento de um dos grandes
radialistas brasileiros, Almirante, Henrique
Foréis Domingues: “Mas a propaganda
era tímida, praticamente lembrando aquilo
que hoje, na televisão, se rotula de
merchandising”.
A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL



Embora tímida, como frisou o radialista, o fato é que a
publicidade trouxe uma verdadeira metamorfose para o
Rádio, que de erudito, instrutivo e cultural passava a ser
veículo de lazer e diversão popular.
A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL



Tal pensamento levou Roquette-Pinto a
doar para Ministério da Educação e
Cultura, em 1936, a Sociedade Rádio
do Rio de Janeiro, nossa primeira
Rádio, tornando-a Rádio MEC, até os
dias de hoje caracterizada como Rádio
Educativa, ou seja, sem investimentos
publicitários.
A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL



A publicidade veiculada no Rádio, sem
qualquer sistematização e, principalmente,
sem considerar as características da
linguagem
do
veículo,
mostrava-se
enfadonha, talvez por isso chamada de
“reclames”, e pouco atrativa.
A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL





Era necessário diferenciar a mensagem
para torná-la mais persuasiva: as
agências de publicidade que já se
instalavam no país passaram a elaborar
textos específicos para o veículo e mais
adequados à divulgação dos produtos
de seus clientes.
Já no ano de 1932 a verba publicitária
destinada ao Rádio superava a verba
destinada a painéis e cartazes.
A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL



Com o investimento publicitário as emissoras de rádio
começam a desenvolver e popularizar sua programação,
contratando “corretores de reclames”, responsáveis por
“alugar” o tempo publicitário dos programas aos
comerciantes e industriais que se instalavam no país.
A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL



O grande representante destes primeiros
profissionais da propaganda no Rádio foi
Ademar Casé, que, de tanto sucesso com
seu trabalho para a Rádio Philips, passou a
ter seu próprio programa, estreiando em 14
de fevereiro de 1932 e permanecendo no ar,
em várias emissoras, até 1951, quando
passou para o novo veículo que se instalava
no país: a Televisão.
A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL



Casé foi um dos grandes responsáveis
pela introdução de cantores populares e
humoristas no rádio, criando o seu elenco
próprio, incentivado a produzir uma
publicidade especialmente pensada para o
rádio, satisfazendo as necessidades de
cada anunciante.
A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL





Desta forma, serviu de espelho para outras emissoras, que, ao
popularizarem a programação, atraíam clientes e passavam a
constituir sua equipe de artistas e “publicitários”.
Foi certamente, o que assegurou o desenvolvimento da “era de
ouro do rádio”: entre as décadas de 40 e 50 o espaço de 10
por cento da programação reservado à publicidade passou
para 20 e depois para 25 por cento, limite que é mantido até
hoje.
A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL



Nesta época o rádio contava com a
colaboração de grandes poetas e
músicos, responsáveis pela criação de
anúncios diferenciados e personalizados,
caracterizando uma publicidade mais
dinâmica e agressiva, conforme exigiam
os anunciantes e a linguagem do próprio
veículo.
PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO





As peças publicitárias para rádio são produzidas a partir de
um formato padrão de 30 segundos, porém, admitem-se
reduções para 15 e ampliações para 45 segundos.
Dependendo das características assumidas pela mensagem,
esta pode classificar-se de diferentes maneiras:
PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO





a) Spot – Termo derivado de “spot advertising”, surgiu nos
Estados Unidos em 1930 e caracteriza-se como uma
mensagem informativa locutada, acompanhada ou não por
música, original ou adaptada, e por efeitos sonoros quando
necessários.
Trata-se de uma peça muito útil para divulgação de
informações diretas e objetivas de um produto ou serviço,
contando com o grande poder de veracidade e credibilidade do
locutor.
PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO




b) Sketch – Termo apropriado da linguagem teatral, caracteriza-se
por mostrar uma ação.
Assim, a mensagem é dialogada ou dramatizada à moda do teatro; à
informação sobre o produto acrescenta-se sua utilidade e benefícios,
de maneira que os ouvintes têm a sensação de experimentar, como
se estivesse atuando com os personagens do sketch.
PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO





c) Vinheta – Pequena peça, de 2 a 4 segundos, produzida
com intenção de sinalizar de maneira forte e chamativa o
nome do anunciante.
Pode ser usada na assinatura de outras peças ou com uma
pequena
locução
em
aberturas,
passagens
e
encerramentos de programas patrocinados pelo anunciante.
PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO





d) Texto Foguete – Peça de no máximo 10 segundos criada
para ser veiculada no rádio através da locução do próprio
apresentador do programa em que se insere.
Sua grande força está relacionada à popularidade do locutor,
que tende a associar as características do seu programa à
mensagem publicitária dita naquele mesmo contexto.
PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO




e) Jingle – Peça musical cuja função principal facilitar e
estimular a retenção da mensagem pelo ouvinte.
Assim dá-se preferência à estrutura melódica simples, com
harmonia em tons maiores, que imprimem otimismo e alegria
à mensagem: aquela música que uma vez ouvida passa a ser
repetida pelo ouvinte.
PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO





Diferentemente do spot, a produção do jingle não se resume
à montagem numa emissora de rádio, pois, requer a criação
da trilha sonora, da composição ou adaptação da melodia,
feita por músicos nas produtoras de áudio.
Assim, embora reconhecidamente eficientes na fixação da
mensagem, encontram-se, hoje, no rádio em número menor
que as outras peças, uma vez que se torna mais dispendioso
para o anunciante.
PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO





Também para registrar o início do jingle no
rádio brasileiro voltamos a nos lembrar de
Ademar Casé, que, para convencer um
anunciante, apresenta uma publicidade
desenvolvida por Nássara com características
peculiares: utiliza versos cantados em ritmo de
fado, o que encantou o português proprietário
da Padaria Bragança.
Primeiro jingle:
PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO
Oh, padeiro desta rua
tenha sempre na lembrança
não me traga outro pão
que não seja o Pão Bragança.

Pão, inimigo da fome,
fome inimiga do pão
enquanto os dois não se matam
a gente fica na mão.
Oh, padeiro desta rua
tenha firme na lembrança
não me traga outro pão
que não seja o Pão Bragança.
De noite quando me deito
e faço minha oração
peço com todo o respeito
que não me falte o pão.”
PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO





Grandes marcas e produtos ficaram
conhecidos pelo sucesso dos seus
jingles; alguns lembrados apenas pelos
mais velhos, outros que fazem parte do
nosso cotidiano.
Apresentamos alguns exemplos de
jingles famosos:
PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO



Anos 50/60 Creme dental Eucalol, Melhoral, Creme Rugol,
Kolynos, Casas Pernambucanas, Cobertores Parayba,
Grapete.
PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO



Anos 70 Pepsi-Cola, Duchas Corona, Guaraná Antarctica,
Rocambole Pullman, Cornetto Gelatto.
PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO



Anos 80 Mappin, Suflair, Good Year, Drops Kids.
PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO



Anos 90 Varig, C&A, Gelatina Royal, Cerveja Brahma,
Guaraná Antarctica.
RÁDIO EM CRISE


Com o fortalecimento da Televisão nos anos 60, o Rádio
começou a perder investimento publicitário, de maneira que já
em 1962 as pesquisas mostravam que havia um empate na
distribuição das verbas publicitárias entre os dois meios;
depois a verba do Rádio que em 1962 era de 23,6% caiu para
8% em 1978; no mesmo período a Televisão teve sua verba
incrementada de 24,7% para 56,2%.
RÁDIO EM CRISE




O Rádio só começa a apresentar uma recuperação na
conquista de verbas publicitárias com a consolidação das
emissoras de FM que se caracterizam pela seletividade de
público.
Mais modernamente, a popularização da Internet e a
possibilidade tecnológica de fusão dos meios têm propiciado
uma reaproximação dos anunciantes com o Rádio, embora os
números ainda não sejam tão significativos se comparado às
outras mídias.
A PUBLICIDADE NO RÁDIO HOJE



Indiscutível é o alcance e a penetração do Rádio hoje.
Pesquisas mostram que a quase totalidade dos lares brasileiros
(90%) possui mais de um aparelho receptor de rádio:
encontram-se rádios em diferentes formatos e tamanhos, que
são ouvidos por homens e mulheres indistintamente, nas
diferentes faixas etárias, nos diferentes ambientes e nas mais
diversas situações, sem interferir em outras atividades do
cotidiano, ou seja, o Rádio participa da vida do brasileiro como
nenhum outro meio.
A PUBLICIDADE NO RÁDIO HOJE




A evolução tecnológica tem permitido a integração do Rádio
com outros meios, como por exemplo, a Televisão e a Internet.
Desta forma o investimento publicitário em rádio poderia trazer
um retorno muito satisfatório, porém, a experiência nos mostra
que o Rádio ainda precisa conquistar o anunciante e as
agências através de profissionalismo mais apurado e criativo,
fazendo valer a credibilidade e agilidade informativa do meio
além de apropriar-se de seu caráter de estimulante do
imaginário.
Referência:



A publicidade no Rádio: origem e evolução. José Gomes Júnior, Mestre em Comunicação
Social. Professor de Produção Publicitária em Rádio, TV e Cinema – PPRTVC, nos Cursos de
Comunicação Social – Publicidade e Propaganda da Universidade de Mogi das Cruzes – UMC e
Universidade Paulista Objetivo – UNIP.

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Radio e tv a importância do rádio no contexto publicitário

  • 1. A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL Prof. Júlio Rocha Disciplina: Rádio e TV 1 Ano: 2014 3º Período de Publicidade e Propaganda
  • 2. A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL  Com o Decreto Lei nº 21.111, de 1º/março/1932, o presidente Getúlio Vargas, autorizou e regulamentou a publicidade e a propaganda pelo Rádio, embora no primeiro ano de funcionamento experimental era vedada a veiculação comercial.
  • 3. A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL   A primeira manifestação publicitária no Rádio não ia além do anúncio dos nomes dos patrocinadores, sem qualquer produção diferenciada que os destacassem do contexto do programa. Muitas vezes os anúncios veiculados em jornais e revistas eram simplesmente lidos da mesma forma como eram as notícias retiradas daquelas fontes, sem qualquer tratamento especial de texto que considerasse as características peculiares do receptor ouvinte.
  • 4. A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL  CASTELO BRANCO (1990:173) lembra o depoimento de um dos grandes radialistas brasileiros, Almirante, Henrique Foréis Domingues: “Mas a propaganda era tímida, praticamente lembrando aquilo que hoje, na televisão, se rotula de merchandising”.
  • 5. A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL  Embora tímida, como frisou o radialista, o fato é que a publicidade trouxe uma verdadeira metamorfose para o Rádio, que de erudito, instrutivo e cultural passava a ser veículo de lazer e diversão popular.
  • 6. A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL  Tal pensamento levou Roquette-Pinto a doar para Ministério da Educação e Cultura, em 1936, a Sociedade Rádio do Rio de Janeiro, nossa primeira Rádio, tornando-a Rádio MEC, até os dias de hoje caracterizada como Rádio Educativa, ou seja, sem investimentos publicitários.
  • 7. A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL  A publicidade veiculada no Rádio, sem qualquer sistematização e, principalmente, sem considerar as características da linguagem do veículo, mostrava-se enfadonha, talvez por isso chamada de “reclames”, e pouco atrativa.
  • 8. A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL   Era necessário diferenciar a mensagem para torná-la mais persuasiva: as agências de publicidade que já se instalavam no país passaram a elaborar textos específicos para o veículo e mais adequados à divulgação dos produtos de seus clientes. Já no ano de 1932 a verba publicitária destinada ao Rádio superava a verba destinada a painéis e cartazes.
  • 9. A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL  Com o investimento publicitário as emissoras de rádio começam a desenvolver e popularizar sua programação, contratando “corretores de reclames”, responsáveis por “alugar” o tempo publicitário dos programas aos comerciantes e industriais que se instalavam no país.
  • 10. A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL  O grande representante destes primeiros profissionais da propaganda no Rádio foi Ademar Casé, que, de tanto sucesso com seu trabalho para a Rádio Philips, passou a ter seu próprio programa, estreiando em 14 de fevereiro de 1932 e permanecendo no ar, em várias emissoras, até 1951, quando passou para o novo veículo que se instalava no país: a Televisão.
  • 11. A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL  Casé foi um dos grandes responsáveis pela introdução de cantores populares e humoristas no rádio, criando o seu elenco próprio, incentivado a produzir uma publicidade especialmente pensada para o rádio, satisfazendo as necessidades de cada anunciante.
  • 12. A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL   Desta forma, serviu de espelho para outras emissoras, que, ao popularizarem a programação, atraíam clientes e passavam a constituir sua equipe de artistas e “publicitários”. Foi certamente, o que assegurou o desenvolvimento da “era de ouro do rádio”: entre as décadas de 40 e 50 o espaço de 10 por cento da programação reservado à publicidade passou para 20 e depois para 25 por cento, limite que é mantido até hoje.
  • 13. A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL  Nesta época o rádio contava com a colaboração de grandes poetas e músicos, responsáveis pela criação de anúncios diferenciados e personalizados, caracterizando uma publicidade mais dinâmica e agressiva, conforme exigiam os anunciantes e a linguagem do próprio veículo.
  • 14. PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO   As peças publicitárias para rádio são produzidas a partir de um formato padrão de 30 segundos, porém, admitem-se reduções para 15 e ampliações para 45 segundos. Dependendo das características assumidas pela mensagem, esta pode classificar-se de diferentes maneiras:
  • 15. PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO   a) Spot – Termo derivado de “spot advertising”, surgiu nos Estados Unidos em 1930 e caracteriza-se como uma mensagem informativa locutada, acompanhada ou não por música, original ou adaptada, e por efeitos sonoros quando necessários. Trata-se de uma peça muito útil para divulgação de informações diretas e objetivas de um produto ou serviço, contando com o grande poder de veracidade e credibilidade do locutor.
  • 16. PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO   b) Sketch – Termo apropriado da linguagem teatral, caracteriza-se por mostrar uma ação. Assim, a mensagem é dialogada ou dramatizada à moda do teatro; à informação sobre o produto acrescenta-se sua utilidade e benefícios, de maneira que os ouvintes têm a sensação de experimentar, como se estivesse atuando com os personagens do sketch.
  • 17. PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO   c) Vinheta – Pequena peça, de 2 a 4 segundos, produzida com intenção de sinalizar de maneira forte e chamativa o nome do anunciante. Pode ser usada na assinatura de outras peças ou com uma pequena locução em aberturas, passagens e encerramentos de programas patrocinados pelo anunciante.
  • 18. PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO   d) Texto Foguete – Peça de no máximo 10 segundos criada para ser veiculada no rádio através da locução do próprio apresentador do programa em que se insere. Sua grande força está relacionada à popularidade do locutor, que tende a associar as características do seu programa à mensagem publicitária dita naquele mesmo contexto.
  • 19. PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO   e) Jingle – Peça musical cuja função principal facilitar e estimular a retenção da mensagem pelo ouvinte. Assim dá-se preferência à estrutura melódica simples, com harmonia em tons maiores, que imprimem otimismo e alegria à mensagem: aquela música que uma vez ouvida passa a ser repetida pelo ouvinte.
  • 20. PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO   Diferentemente do spot, a produção do jingle não se resume à montagem numa emissora de rádio, pois, requer a criação da trilha sonora, da composição ou adaptação da melodia, feita por músicos nas produtoras de áudio. Assim, embora reconhecidamente eficientes na fixação da mensagem, encontram-se, hoje, no rádio em número menor que as outras peças, uma vez que se torna mais dispendioso para o anunciante.
  • 21. PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO   Também para registrar o início do jingle no rádio brasileiro voltamos a nos lembrar de Ademar Casé, que, para convencer um anunciante, apresenta uma publicidade desenvolvida por Nássara com características peculiares: utiliza versos cantados em ritmo de fado, o que encantou o português proprietário da Padaria Bragança. Primeiro jingle:
  • 22. PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO Oh, padeiro desta rua tenha sempre na lembrança não me traga outro pão que não seja o Pão Bragança. Pão, inimigo da fome, fome inimiga do pão enquanto os dois não se matam a gente fica na mão. Oh, padeiro desta rua tenha firme na lembrança não me traga outro pão que não seja o Pão Bragança. De noite quando me deito e faço minha oração peço com todo o respeito que não me falte o pão.”
  • 23. PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO   Grandes marcas e produtos ficaram conhecidos pelo sucesso dos seus jingles; alguns lembrados apenas pelos mais velhos, outros que fazem parte do nosso cotidiano. Apresentamos alguns exemplos de jingles famosos:
  • 24. PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO  Anos 50/60 Creme dental Eucalol, Melhoral, Creme Rugol, Kolynos, Casas Pernambucanas, Cobertores Parayba, Grapete.
  • 25. PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO  Anos 70 Pepsi-Cola, Duchas Corona, Guaraná Antarctica, Rocambole Pullman, Cornetto Gelatto.
  • 26. PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO  Anos 80 Mappin, Suflair, Good Year, Drops Kids.
  • 27. PEÇAS PUBLICITÁRIAS PARA RÁDIO  Anos 90 Varig, C&A, Gelatina Royal, Cerveja Brahma, Guaraná Antarctica.
  • 28. RÁDIO EM CRISE  Com o fortalecimento da Televisão nos anos 60, o Rádio começou a perder investimento publicitário, de maneira que já em 1962 as pesquisas mostravam que havia um empate na distribuição das verbas publicitárias entre os dois meios; depois a verba do Rádio que em 1962 era de 23,6% caiu para 8% em 1978; no mesmo período a Televisão teve sua verba incrementada de 24,7% para 56,2%.
  • 29. RÁDIO EM CRISE   O Rádio só começa a apresentar uma recuperação na conquista de verbas publicitárias com a consolidação das emissoras de FM que se caracterizam pela seletividade de público. Mais modernamente, a popularização da Internet e a possibilidade tecnológica de fusão dos meios têm propiciado uma reaproximação dos anunciantes com o Rádio, embora os números ainda não sejam tão significativos se comparado às outras mídias.
  • 30. A PUBLICIDADE NO RÁDIO HOJE   Indiscutível é o alcance e a penetração do Rádio hoje. Pesquisas mostram que a quase totalidade dos lares brasileiros (90%) possui mais de um aparelho receptor de rádio: encontram-se rádios em diferentes formatos e tamanhos, que são ouvidos por homens e mulheres indistintamente, nas diferentes faixas etárias, nos diferentes ambientes e nas mais diversas situações, sem interferir em outras atividades do cotidiano, ou seja, o Rádio participa da vida do brasileiro como nenhum outro meio.
  • 31. A PUBLICIDADE NO RÁDIO HOJE   A evolução tecnológica tem permitido a integração do Rádio com outros meios, como por exemplo, a Televisão e a Internet. Desta forma o investimento publicitário em rádio poderia trazer um retorno muito satisfatório, porém, a experiência nos mostra que o Rádio ainda precisa conquistar o anunciante e as agências através de profissionalismo mais apurado e criativo, fazendo valer a credibilidade e agilidade informativa do meio além de apropriar-se de seu caráter de estimulante do imaginário.
  • 32. Referência:  A publicidade no Rádio: origem e evolução. José Gomes Júnior, Mestre em Comunicação Social. Professor de Produção Publicitária em Rádio, TV e Cinema – PPRTVC, nos Cursos de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda da Universidade de Mogi das Cruzes – UMC e Universidade Paulista Objetivo – UNIP.