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NELSON nelson  leirner LEIRNER
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Desde a infância a arte moderna está muito presente em sua vida. Seus pais (a escultora Felícia Leirner e o empresário Isaí Leirner) ajudam a fundar o Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP e convivem com boa parte da vanguarda brasileira.  No entanto, essa proximidade, não desperta de imediato o interesse de Leirner pela arte. Resolve se tornar artista apenas na década de 1950, estimulado por trabalhos de Paul Klee (1879-1940).  Paul Klee – “Prisioneiro” 1940; óleo em aniagem Paul Klee – “Domos” - 1914; aquarela em papelão
Responda... Se Puder.  1965 Óleo sobre madeira, metal e papel 111 x 111 cm Coleção Daros Latin America, Zurique
Que Horas São Dona Cândida?,  1965 Metal e madeira 220 x 220 cm Coleção Particular
Xeque-Mate,   2003. Madeira e porcelana, 25,5 x 60 x 60 cm
Colecionador e herdeiro da experiência dadaísta (talvez cinicamente Duchampiano), Leirner fala através de  readymades  que possuem tempero local; obras que incluem temas populares e objetos comuns. Leirner recria imagens da miscigenação cultural, religiosa, visual brasileira, como em  O Dia em Que o Corinthians Foi Campeão . Divertido e irônico, mas longe de ser apenas brincadeira.
Futebol,  2000 gesso, plástico, cerâmica, borracha madeira e papel 110 x 300 x 200 cm
Misturando santos e jogadores de futebol, Leirner remete um campo de adoração dos brasileiros.
Em meio às suas “procissões” multi-culturais, populares e religiosas, as imagens de Jesus ou de São Sebastião (referência ao Rio de Janeiro, para onde o artista se mudou há mais de oito anos) perfurados por balas perdidas surgem em todos os lugares de seus trabalhos.
Nelson foi um dos fundadores do Grupo Rex, na década de 60, ao lado de nomes como Wesley Duke Lee, José Resende e Carlos Fajardo. Foi motivado por essa postura de provocação que, já no fim dos anos 60, mandou o  Porco Empalhado  à comissão julgadora do então Salão de Arte Moderna, que aceitou a peça, sendo imediatamente criticada por Leirner nos jornais e tornando-se um marco da história da arte conceitual no país.
O Porco,  1967 Porco empalhado e engradado de madeira, 83 x 159 x 62 cm Coleção Pinacoteca do Estado de São Paulo
"Banana Rack", 2003 metal, tecido e fibra de vidro,  60 x 60
Quebra-Cabeça , 2001 madeira e fotografia 131 x 131 cm
" Era uma vez...“, 2004 detalhe da instalação (fotografia) 273 x 428 cm
"Sala de espera",  2004 borracha, couro, metal e espelho, instalação com medidas variáveis
Made in Brasil , 2000 ferro, pelúcia e granito Galeria Brito Cimino, SP
Leirner, que foi processado por pedofilia, sobre Anne Geddes: "Acho que ela é que devia ser processada. Ela, que usa as criancinhas, colocando-as sobre botões fálicos de rosa, que é pedófila e não eu", afirma ele, associando essa falsa singeleza no trato dos bebezinhos nus com os pais que exultam vendo os filhos a dançar a Dança da Garrafa. "Ninguém quer enxergar", diz.  Trabalhos Feitos em Cadeira de Balanço Assistindo Televisão,  1997 .
VOCÊ FAZ PARTE II , 1964 Montagem em materiais diversos: madeira, aço cromado,  espelho  e aglomerado de madeira 113,3 x 113,3 x 10,2 cm
Sem Título,  2003 Impressão digital de uma fotografia manipulada eletronicamente de uma colagem original
Assim é...se lhe parece , 2003 Figurinhas em papel impresso (mapa)
Assim é...se lhe parece , 2003 Figurinhas em papel impresso (mapa)
Adoração,  1966 Polêmico, irreverente e, acima de tudo, contestador, Nelson Leirner é ainda hoje, um dos mais expressivos representantes do espírito vanguardista de experimentalismo estético e comportamental, tão característico àqueles tempos de “contracultura”, que foram os anos 60 no Brasil e no mundo.
“ Adoração é, de fato, uma obra-síntese do tom de  crítica pela paródia e zombaria  que perpassa várias fases da produção de Nelson Leirner.  Trata-se de uma instalação (...). Dentro desta redoma está um espaço para adoração (quem quiser pode entregar-se ao gesto, pois  há almofadinhas para genuflexão) de um deus midiático, o cantor  Roberto Carlos .” Adriana Dória Matos
Leirner recria com ironia imagens como a da Monalisa,  comentando a saturação de seu uso, e questionando também a arte como um mercado cultural e/ou comércio, e seus critérios que sustentam suas posições consagradas na sociedade.
Homenagem a Fontana ,1967.  Pintura, técnica mista.  180X125 cm
Figuratismo Abstrato, 2004 adesivo sobre madeira 170 x 200 cm
"A sociedade descobriu que a única maneira de desmistificar é consumindo. No momento que ela descobre isso, ela consome tudo o que você faz.”
"Sou um jogador; fiz da arte um jogo,  fiz as minhas regras e as dei ao público”.
Detalhe de  Figuratismo Abstrato , 2004 Aline R. Fernandes Juliana Rossi Alunas:

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Nelson Leirner

  • 1. NELSON nelson leirner LEIRNER
  • 2.
  • 3. Desde a infância a arte moderna está muito presente em sua vida. Seus pais (a escultora Felícia Leirner e o empresário Isaí Leirner) ajudam a fundar o Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP e convivem com boa parte da vanguarda brasileira. No entanto, essa proximidade, não desperta de imediato o interesse de Leirner pela arte. Resolve se tornar artista apenas na década de 1950, estimulado por trabalhos de Paul Klee (1879-1940). Paul Klee – “Prisioneiro” 1940; óleo em aniagem Paul Klee – “Domos” - 1914; aquarela em papelão
  • 4. Responda... Se Puder. 1965 Óleo sobre madeira, metal e papel 111 x 111 cm Coleção Daros Latin America, Zurique
  • 5. Que Horas São Dona Cândida?, 1965 Metal e madeira 220 x 220 cm Coleção Particular
  • 6. Xeque-Mate, 2003. Madeira e porcelana, 25,5 x 60 x 60 cm
  • 7. Colecionador e herdeiro da experiência dadaísta (talvez cinicamente Duchampiano), Leirner fala através de readymades que possuem tempero local; obras que incluem temas populares e objetos comuns. Leirner recria imagens da miscigenação cultural, religiosa, visual brasileira, como em O Dia em Que o Corinthians Foi Campeão . Divertido e irônico, mas longe de ser apenas brincadeira.
  • 8. Futebol, 2000 gesso, plástico, cerâmica, borracha madeira e papel 110 x 300 x 200 cm
  • 9. Misturando santos e jogadores de futebol, Leirner remete um campo de adoração dos brasileiros.
  • 10. Em meio às suas “procissões” multi-culturais, populares e religiosas, as imagens de Jesus ou de São Sebastião (referência ao Rio de Janeiro, para onde o artista se mudou há mais de oito anos) perfurados por balas perdidas surgem em todos os lugares de seus trabalhos.
  • 11. Nelson foi um dos fundadores do Grupo Rex, na década de 60, ao lado de nomes como Wesley Duke Lee, José Resende e Carlos Fajardo. Foi motivado por essa postura de provocação que, já no fim dos anos 60, mandou o Porco Empalhado à comissão julgadora do então Salão de Arte Moderna, que aceitou a peça, sendo imediatamente criticada por Leirner nos jornais e tornando-se um marco da história da arte conceitual no país.
  • 12. O Porco, 1967 Porco empalhado e engradado de madeira, 83 x 159 x 62 cm Coleção Pinacoteca do Estado de São Paulo
  • 13. "Banana Rack", 2003 metal, tecido e fibra de vidro, 60 x 60
  • 14. Quebra-Cabeça , 2001 madeira e fotografia 131 x 131 cm
  • 15. " Era uma vez...“, 2004 detalhe da instalação (fotografia) 273 x 428 cm
  • 16. "Sala de espera", 2004 borracha, couro, metal e espelho, instalação com medidas variáveis
  • 17. Made in Brasil , 2000 ferro, pelúcia e granito Galeria Brito Cimino, SP
  • 18. Leirner, que foi processado por pedofilia, sobre Anne Geddes: "Acho que ela é que devia ser processada. Ela, que usa as criancinhas, colocando-as sobre botões fálicos de rosa, que é pedófila e não eu", afirma ele, associando essa falsa singeleza no trato dos bebezinhos nus com os pais que exultam vendo os filhos a dançar a Dança da Garrafa. "Ninguém quer enxergar", diz. Trabalhos Feitos em Cadeira de Balanço Assistindo Televisão, 1997 .
  • 19. VOCÊ FAZ PARTE II , 1964 Montagem em materiais diversos: madeira, aço cromado, espelho e aglomerado de madeira 113,3 x 113,3 x 10,2 cm
  • 20. Sem Título, 2003 Impressão digital de uma fotografia manipulada eletronicamente de uma colagem original
  • 21. Assim é...se lhe parece , 2003 Figurinhas em papel impresso (mapa)
  • 22. Assim é...se lhe parece , 2003 Figurinhas em papel impresso (mapa)
  • 23. Adoração, 1966 Polêmico, irreverente e, acima de tudo, contestador, Nelson Leirner é ainda hoje, um dos mais expressivos representantes do espírito vanguardista de experimentalismo estético e comportamental, tão característico àqueles tempos de “contracultura”, que foram os anos 60 no Brasil e no mundo.
  • 24. “ Adoração é, de fato, uma obra-síntese do tom de crítica pela paródia e zombaria que perpassa várias fases da produção de Nelson Leirner. Trata-se de uma instalação (...). Dentro desta redoma está um espaço para adoração (quem quiser pode entregar-se ao gesto, pois há almofadinhas para genuflexão) de um deus midiático, o cantor Roberto Carlos .” Adriana Dória Matos
  • 25. Leirner recria com ironia imagens como a da Monalisa, comentando a saturação de seu uso, e questionando também a arte como um mercado cultural e/ou comércio, e seus critérios que sustentam suas posições consagradas na sociedade.
  • 26. Homenagem a Fontana ,1967. Pintura, técnica mista. 180X125 cm
  • 27. Figuratismo Abstrato, 2004 adesivo sobre madeira 170 x 200 cm
  • 28. "A sociedade descobriu que a única maneira de desmistificar é consumindo. No momento que ela descobre isso, ela consome tudo o que você faz.”
  • 29. "Sou um jogador; fiz da arte um jogo, fiz as minhas regras e as dei ao público”.
  • 30. Detalhe de Figuratismo Abstrato , 2004 Aline R. Fernandes Juliana Rossi Alunas: