O documento discute o trabalho, sua importância e como os psicólogos podem atuar. A origem da palavra trabalho vem do latim e significava instrumento de tortura, indicando mal-estar. Hoje o trabalho é fonte de prazer e sofrimento, com doenças relacionadas ao trabalho como LER/DORT. Os psicólogos precisam entender a subjetividade no trabalho e o equilíbrio entre prazer e sofrimento.

1. + Oficina
Psicologia
Organizacional e
do Trabalho
Por:
Psicóloga Juliana Calixto

2. +
Afinal, o que é o
TRABALHO?
Por:
Psicóloga Juliana Calixto

3. +
Para refletir...
“Não se pode comer oito horas por
dia, nem beber oito horas por dia,
(...) tudo que se pode fazer oito
horas por dia é trabalhar.”
(William Faulkner in: Salles, 1992)

4. + Mas, por que o trabalho é
tão importante?
O trabalho enquanto construtor da subjetividade,
influencia não só o modo de vida das pessoas, mas também,
a saúde física e mental. Contudo, apesar de reconhecer o
papel que o trabalho assume na estruturação do indivíduo,
percebe-se que o espaço e a importância que o trabalho
ocupa na vida humana, muitas vezes, não são devidamente
notados, até mesmo, pelos profissionais da área de
Psicologia.

5. +
Trabalho: lá atrás...
• Origem latina da palavra trabalho ->
tripalium (instrumento de tortura);
Etimologicamente, ou seja, em sua
origem, a palavra trabalho exprime
mal-estar.
•Brasil e outros países -> escravidão.

6. +
Trabalho: HOJE.
• Mudanças no mundo do trabalho:
- Novas tecnologias, globalização, velocidade
das transformações e informações,
dentre outras.
• Saúde Mental X Trabalho: o trabalho é, ao
mesmo tempo, fonte de prazer e
sofrimento:
- Doenças do Trabalho: LER/DORT
(Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho);
- Assédio moral.

7. +
E como o psicólogo pode
atuar?
“Quem estuda o trabalho alheio
precisa penetrar nos territórios da
subjetividade, da dança entre o
prazer e o sofrimento. Precisa do
olhar clínico tanto quanto do
psicólogo do trabalho. Quem faz e
pensa Psicologia Clínica tem de
procurar o sofrimento onde ele se
encontra. E por muitas vezes, ele se
encontra no trabalho”
(MENDES et al., 2002).

8. +

9. +
Referências Bibliográficas
SALLES, C. A.C. Trabalho e prazer in: SALLES, C. A.C. Individuação: o homem e suas
relações com o trabalho, o amor e o conhecimento. Rio de Janeiro: Imago, 1992.
MENDES, A. M.; MORRONE, C. F. Vivências de prazer-sofrimento e saúde psíquica no
trabalho: trajetória conceitual e empírica in: MENDES, A.M.; BORGES, L.O.; FERREIRA,
M.C. (orgs.). Trabalho em transição, saúde em risco. Brasília, 2002.

10. +