SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 48
Descargar para leer sin conexión
DESENHO TÉCNICO II
(Curso Técnico de Estruturas & Máquinas Navais)
Professor: Rony Peterson Ferreira
Eng. Civil, B.Sc.
M.Sc. em Estruturas Metálicas/Offshore
Doutorando Estruturas Oceânicas - COPPE/UFRJ
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 1
SUMÁRIO
1.0 - INTRODUÇÃO ..........................................................................................................2
2.0 – LITERATURAS E NORMAS UTILIZADAS..............................................................2
3.0 – PLANO DE LINHAS.................................................................................................3
3.1 – EXERCÍCIO PROPOSTO.........................................................................................6
4.0 – DESENHO DE ARRANJO GERAL..........................................................................6
4.1 – DESENHO NAVAL ..................................................................................................6
4.2 – DESENHO OFFSHORE...........................................................................................9
4.3 – INTERFACE DESENHO NAVAL/OFFSHORE ......................................................11
5.0 – DESENHO ESTRUTURAL.....................................................................................12
5.1 – PROJETO DETALHADO.......................................................................................12
5.1.1 – EXERCÍCIO RESOLVIDO...................................................................................18
5.1.2 – EXERCÍCIO PROPOSTO....................................................................................24
6.0 – DESENHO DE TUBULAÇÃO E ACESSÓRIOS....................................................27
6.1 – TUBULAÇÃO INDUSTRIAL ..................................................................................27
6.2 – TUBULAÇÃO OFFSHORE....................................................................................38
6.2.1 – EXERCÍCIO RESOLVIDO...................................................................................40
7.0 – PLANIFICAÇÃO ....................................................................................................43
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 2
1.0 - INTRODUÇÃO
O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a
representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes
necessidades requeridas pelas diversas modalidades técnicas, de engenharia,
arquitetura e afins.
Utilizando-se de um conjunto constituído por linhas, números, símbolos e indicações
escritas normalizadas internacionalmente, o desenho técnico é definido como
linguagem gráfica universal.
Assim como a linguagem verbal escrita exige alfabetização, a execução e a
interpretação da linguagem gráfica do desenho técnico exige treinamento específico,
porque são utilizadas figuras planas (bidimensionais) para representar formas
espaciais.
Esta apostila tem o objetivo de orientar aos futuros técnicos de estruturas e máquinas
navais parte do estado da arte de desenhar/projetar estruturas aplicadas as áreas de
projetos de estruturas navais e offshore.
2.0 – LITERATURAS E NORMAS UTILIZADAS
/2.1/ API RP2A - Recommended Practice for Planning, Designing and Constructing of
Fixed Offshore Platforms – 21th edition;
/2.2/ AISC 89 - Manual of Steel Construction (ASD);
/2.3/ AWS - Structural Welding Code - Steel - AWS D1.1-1998;
/2.4/ NBR 5984 – Norma Geral de Desenho Técnico;
/2.5/ NBR 8196 – Emprego de Escalas em Desenho Técnico;
/2.6/ NBR 6402 – Execução de Desenhos Técnicos de Máquinas e Estruturas
metálicas;
/2.7/ NBR 12298 – Representação de Área de Corte por Meio de Hachuras em
Desenho Técnico;
/2.8/ NBR 10126 – Cotagem de Desenho Técnico;
/2.9/ Arte Naval Volume I e II – Maurílio M. Fonseca, 5o
edição-1989.
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 3
3.0 – PLANO DE LINHAS
Ao projetar um navio, o construtor naval traça o desenho de linhas ou plano de
construção, que é a representação da forma e dimensões do casco por projeções de
certas linhas em três planos ortogonais de referência.
A superfície do casco de navio contém curvaturas a três dimensões. Se fizermos
interceptar esta superfície por planos, as linhas de interceptação serão linhas a duas
dimensões, as quais podem ser traçadas em verdadeira grandeza, se projetadas em
um dos planos de referência.
O planos de referência por sua vez, são os três planos ortogonais em que são
projetadas as linhas de interceptação da superfície do casco por uma série de planos
paralelos a um deles; são os seguintes os planos de referência do desenho de linhas:
• Plano da base moldada – É o plano horizontal tangente à parte inferior da
superfície moldada. É a origem para todas as distâncias verticais, que se
chamam alturas.
• Plano diametral – É o plano vertical longitudinal de simetria do casco. É a origem
para todas as distâncias transversais horizontais que se chamam afastamentos,
ou meias-larguras, ou ainda meias-ordenadas.
• Plano de meia-nau – É o plano vertical transversal a meio comprimento do
navio.
As linhas de referência também aparecem no desenho de linhas, tais como;
• Linha da base moldada, linha de construção ou linha base (LB) – É a interseção
do plano da base moldada por qualquer dos outros dois planos de referência.
Nos navios sem diferença de calado, a linha de base moldada confunde-se com
o contorno inferior da interseção da superfície moldada com o plano diametral.
• Linha de centro (LC) – É a interseção do plano diametral por qualquer plano
horizontal ou por qualquer plano vertical transversal. É, portanto, uma linha de
simetria numa seção horizontal ou numa seção transversal do casco.
Linhas do navio propriamente ditas são;
• Linhas-d’água (LA) que é a interseções do casco por planos horizontais e a
linha da base moldada (que é a LA zero). O espaçamento destas linhas
depende do calado do navio.
Note-se que as linhas-d’água que aparecem no desenho de linhas são usadas no
projeto e na construção do navio, mas em algumas delas o navio evidentemente não
pode flutuar. As linhas em que o navio flutua chamam-se linhas de flutuação, e muitas
vezes não são paralelas às linhas-d’água do desenho de linhas, devido à distribuição
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 4
de pesos.
A linha de flutuação correspondente ao calado para o qual o navio é desenhado
chama-se linha-d’água projetada; em geral os navios são construídos para terem a
quilha paralela à linha-d’água projetada.
• Linhas do alto são as interseções do casco por planos verticais longitudinais,
ou planos do alto. Elas aparecem em verdadeira grandeza no plano das
linhas do alto e são denominadas de acordo com seu afastamento do plano
diametral. Há geralmente quatro destas linhas espaçadas igualmente, a partir
do plano diametral, que determina a linha do zero.
• Linhas de balizas são as interseções do casco por planos verticais
transversais. Elas aparecem em verdadeira grandeza no plano das balizas.
Para isto, a linha de base é dividida em 10, 20 ou 40 partes iguais, conforme
o tamanho do navio e a precisão desejada, e por cada divisão é traçada uma
ordenada vertical ou baliza. Geralmente nos dois intervalos de vante e nos
dois de ré traçam-se também balizas intermediárias.
O plano das balizas mostra o corpo de proa (metade de vante do navio) à direita da LC
e o corpo de popa (metade de ré do navio) à esquerda.
Figura 3.0a – Desenho exemplo de plano de linhas
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 5
Resumindo o que foi dito anteriormente, podemos dizer que o desenho de linhas é
constituído por três vistas, ou planos, a saber:
No desenho de linhas figuram ainda as seguintes linhas: linhas moldadas do convés
principal e das superestruturas (castelo e tombadilho) e, algumas vezes, das cobertas;
se o convés tem curvatura, são mostradas as linhas convés no centro e convés no
lado, isto é, na mediania e na borda, respectivamente.
Para verificar a continuidade da superfície do casco, geralmente dois ou mais planos
diagonais são passados aproximadamente na perpendicular do plano das balizas e
inclinados em relação ao plano das linhas-d’água e ao plano das linhas do alto.
Traçam-se então os diversos pontos das interseções das balizas com estes planos
inclinados, nos planos das linhas-d’água e das linhas do alto. A ligação destes pontos
por uma curva suave, contínua e coerente com as medidas significará que o casco está
corretamente projetado.
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 6
3.1 – EXERCÍCIO PROPOSTO
Seja o desenho constante no Anexo A, fazer o plano de linhas utilizando o método de
transferência de escalas, sendo que o padrão a ser utilizado para esta tarefa será o de
formato A3.
4.0 – DESENHO DE ARRANJO GERAL
Os desenhos de arranjo geral contém informações que visam dar uma idéia geral do
conjunto da estrutura a ser projetada.
São desenhos que normalmente não servem para confecções de peças ou partes
neles representadas.
Os desenhos geralmente mostram as plantas ou operações ou mecanismos dos
compartimentos/estruturas/equipamentos representados.
4.1 – DESENHO NAVAL
Neste item será apresentado brevemente alguns desenhos de arranjo geral
empregados na área de estrutura naval.
Figura 4.1a – Desenho exemplo de arranjo geral – Vistas transversal e longitudinal
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 7
Figura 4.1b – Desenho exemplo de arranjo geral – Planta dos convéses Intermediários
Figura 4.1c – Desenho exemplo de arranjo geral – Planta do convés principal
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 8
Figura 4.1d – Desenho exemplo de arranjo geral – Planta da casa de máquinas
Figura 4.1e – Desenho exemplo de arranjo geral – Planta dos tanques
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 9
Observe que os desenhos de arranjo geral nada mais é do que um desenho de lay-out,
isto é, a principal preocupação aqui é representar a disposição/locação dos
equipamentos, máquinas, casarias, compartimentos etc... da estrutura projetada.
4.2 – DESENHO OFFSHORE
Neste item será apresentado brevemente alguns desenhos de arranjo geral
normalmente empregados na área de estruturas offshore.
Figura 4.2a – Desenho exemplo de arranjo geral – Planta convés inferior
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 10
Figura 4.2b – Desenho exemplo de arranjo geral – Planta convés utilidades
Figura 4.2c – Desenho exemplo de arranjo geral – Planta convés superior
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 11
4.3 – INTERFACE DESENHO NAVAL/OFFSHORE
Muita das vezes é comum haver interfaces entre desenhos navais com offshore, isso
normalmente ocorre quando se trabalho com projetos de plataformas flutuantes (FPSO,
Semi-Submersível, etc...), assim como, transporte marítimo de módulos estruturais.
Abaixo será apresentado alguns destes tipos de desenhos de arranjo geral.
Figura 4.3c – Desenho exemplo de arranjo geral – Transporte de módulos em barcaça
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 12
5.0 – DESENHO ESTRUTURAL
5.1 – PROJETO DETALHADO
O projeto detalhado consiste em gerar desenhos com informações necessárias para a
fabricação da peça/estrutura projetada.
Para tal se faz necessário o conhecimento de vários conceitos básicos de projeto (ver
apostila de desenho técnico I).
A seguir será mostrado vários exemplos de projeto detalhado seguido de comentários
para uma melhor elucidação da máteria dada.
No desenho de arranjo geral acima (ver também anexo B), observe as identificações das
peças estruturais, eixos e filas.
A estrutura representada acima é um módulo de painéis elétricos de um FPSO.
A primeira coisa a ser feita é o desenho de plano das bases, conforme indicado abaixo.
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 13
Como podemos observar, no plano das bases nos interessa somente a indicação das
cotas entre eixos e filas, assim como, a identificação dos eixos e filas e marcação das
placas de base.
A próxima coisa a ser feita é o desenho de plano das vigas, conforme indicado abaixo.
Sendo o acima da elevação +4000, e o abaixo da elevação +8000.
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 14
Abaixo a elevação +19975 e +20795.
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 15
Nesta primeira etapa, os desenhos desenvolvidos, como já visto anteriormente, que foram
o plano de base, os planos de vigas e a elevação nada mais é do que o projeto básico da
estrutura em questão.
Sendo assim, a segunda etapa é iniciar o detalhamento das peças que compõem a
estrutura em questão.
No exemplo abaixo iremos detalhar a viga de tapamento de marca de conjunto B106.
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 16
Observe que a marca de conjunto é o B106, pois, as das séries ma são marcas de
detalhes.
A diferença entre a marca de conjunto com a de detalhe é;
• Marca de Conjunto = representa a peça como um todo, isto é, no exemplo acima
marca B106 (marcas ma109 + ma110).
• Marca de de Detalhe = representa a peça unitária, isto é, somente a marca
ma109 por exemplo.
Em uma comparação esdrúxula, poderiamos dizer que um CD de músicas seria uma
marca de conjunto, porém, as músicas que contém dentro do CD seriam as marcas de
detalhes.
No exemplo abaixo iremos detalhar a viga de marca de conjunto B107.
No exemplo mais abaixo iremos detalhar o pilar de marca de conjunto C1.
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 17
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 18
No exemplo acima foi detalhado um contraventamento de marca de conjunto B102 e
B103.
5.1.1 – EXERCÍCIO RESOLVIDO
Seja o detalhamento das vigas apoios (skid beams) utilizadas para suportar/transportar
sobre barcaça, um módulo de convés de uma plataforma fixa.
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 19
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 20
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 21
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 22
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 23
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 24
5.1.2 – EXERCÍCIO PROPOSTO
Seja o projeto básico da estrutura (passarela de acesso a navio) tubular abaixo, fazer o
detalhamento de todas as peças que a compõem.
As informações abaixo também podem ser encontradas no anexo C.
Observe também que a lista de material abaixo, indica as medidas de P.T. a P.T. do
tubos, assim como suas descrições, sendo assim, o detalhamento deverá contemplar as
medidas reais dos tubos com suas respectivas boca-de-lobo.
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 25
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 26
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 27
6A
6B
5B
5C
5A
TUBO Diâmetro 152,4x4,75
TUBO Diâmetro 101,6x3,0
TUBO Diâmetro 101,6x3,0
TUBO Diâmetro 101,6x3,0
TUBO Diâmetro 152,4x4,75
4
4
2
4
13
PESO TOTAL (Kg) ------
1564
2595
2260
1130
1350
11,34
11,34
7,30
7,30
7,30
1A
3C
4C
4E
4F
4D
4A
4B
3D
2D
3A
3B
2E
2B
2C
2A
MARCA
TUBO Diâmetro 69,8x2,0 3,35102236
TUBO Diâmetro 74,0x2,68
TUBO Diâmetro 74,0x2,68
TUBO Diâmetro 74,0x2,68
TUBO Diâmetro 74,0x2,68
TUBO Diâmetro 152,4x3,0
TUBO Diâmetro 74,0x2,68
TUBO Diâmetro 168,3x4,8
TUBO Diâmetro 168,3x4,8
TUBO Diâmetro 168,3x4,8
TUBO Diâmetro 152,4x3,0
TUBO Diâmetro 152,4x3,0
TUBO Diâmetro 152,4x3,0
TUBO Diâmetro 168,3x4,8
TUBO Diâmetro 152,4x3,0
TUBO Diâmetro 74,0x2,68
1
4
2
2
2
4
12
1
2
1
1
2
2
8
4
12,238375
843
1579
1406
1550
1550
1022
1571
4,25
4,25
4,25
4,25
4,25
4,25
12,23
1503
7316
7016
2507
7802
1653
9504
11,05
12,23
12,23
11,05
11,05
11,05
11,05
ASTM SCH-40 (Fy > 2,40 tf/cm2)
LISTA DE MATERIAL PARA A PASSARELA
Tubo =
QUANT.
1
PERFIL COMPR.
mm
PESO UNIT.
Kg/m
70,94
1761,29
117,71
32,97
32,97
128,03
123,14
102,43
14,33
13,42
11,95
13,18
26,35
52,12
19,21
33,22
89,47
85,81
55,40
172,42
146,13
420,08
PESO
Kg
PASSARELA
6.0 – DESENHO DE TUBULAÇÃO E ACESSÓRIOS
6.1 – TUBULAÇÃO INDUSTRIAL
Os desenhos de tubulações industriais são utilizados para representar os “processos”
da indústria (fábricas, navios, plataformas etc...) em questão.
Normalmente os desenhos são feitos na forma unifilar, isto é, são representados as
tubulações no seu centro geométrico.
Abaixo serão mostrados vários símbolos (simbologias) utilizados nos desenhos de
tubulações industriais, observe que a rigor não existe uma norma específica para essas
convenções, as apresentadas aqui constituem a prática de muitos projetistas e
usuários de tubulações.
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 28
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 29
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 30
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 31
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 32
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 33
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 34
Abaixo serão mostrados vários símbolos utilizados nos desenhos Isométricos de
tubulações industriais.
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 35
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 36
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 37
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 38
6.2 – TUBULAÇÃO OFFSHORE
Os desenhos de tubulações offshore (estrutura fora da costa terrestre, isto é, em alto-
mar), também conhecido como dutos submarinos, são muitos utilizados pelas
indústrias petrolíferas, por sua vez dutos onshore (estrutura dentro da costa, isto é, em
terra) são muitos utilizados pelas indústrias de refinaria. Obviamente os dutos são
utilizados por outros tipos de indústrias, porém, aqui daremos ênfase para os dutos
submarinos (offshore).
Os dutos submarinos são utilizados para transportar petróleo, gás, serve para injeções
de águas etc... do poço petrolífero até a plataforma, assim como também para os
terminais.
Os desenhos de dutos normalmente iniciasse pelos os de rotas “Alignment Sheet”, pois
o mesmo identifica a localização do duto em relação as coordenadas UTM, de latitude e
longitude, conforme mostrado no desenho abaixo.
1-ARO-O18-PLET-CONECM3A
1-ARO-O18-PLET-CONECM3B
Figura 6.2a – Desenho exemplo de rota de duto submarino - planta
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 39
Figura 6.2b – Desenho exemplo de rota de duto submarino - elevação
Observe que neste exemplo as medidas de 9,5 e 10,0 significam o comprimento do
duto em km, assim como, a cota de 1500,0 significa a profundidade do duto em relação
ao nível 0,0 do mar.
No desenho abaixo, um diagrama de montagem, é utilizado para representar a
instalação de um trecho de tubulação offshore (spool), observe que no mesmo desenho
é representado sua locação, detalhamento e isométrica na forma “renderizada”.
O desenho abaixo também pode ser visto no anexo D.
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 40
6.2.1 – EXERCÍCIO RESOLVIDO
No exercício será feito o detalhamento e desenvolvimento do duto submarino em
questão.
Na figura 6.2.1a é apresentado o desenho de locação do spool, observe que também é
mostrado os objetos que podem interferir com o nosso duto projetado.
Na figura 6.2.1b é apresentado o detalhamento do spool, assim como, as seções
necessárias a um bom entendimento do duto projetado e a lista de material.
Na figura 6.2.1c é apresentado o desenho do spool em V.G, isto é, com seu
comprimento real (desenvolvido), assim como seus apoios, que configura o vão livre do
duto em questão, neste exemplo o apoio é feito com sacarias empilhadas, porém, em
se tratando de águas profundas os apoios são feitos com suportes mecânicos.
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 41
Figura 6.2.1a – Desenho de locação do spool - planta
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 42
Figura 6.2.1b – Desenho de detalhamento, seções e lista de material do spool
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 43
Figura 6.2.1c – Desenho de desenvolvimento (V.G.) do spool com seus respectivos apoios
(suporte)
7.0 – PLANIFICAÇÃO
A planificação consiste em desenvolver, isto é, representar no plano a figura (peça) em
verdadeira grandeza de suas faces. Isto pode ser aplicado para estruturas, tubulações,
coifas, cone de transição etc...
Para um melhor entendimento, seja o exemplo abaixo na qual é planificado um
poliedro, que no caso é o octaedro (oito faces).
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 44
A planificação de uma caixa nada mais é do que abri-la.
No exemplo abaixo temos um cone concêntrico.
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 45
Para a planificação do cone concêntrico acima, devemos primeiramente dividir o mesmo
em n partes iguais, que no nosso exemplo foi dividido em 30 partes. Estas divisões se
faz necessária pois é através delas que o operário vai se orientar para marcar a chapa e
logo após conforma-la.
No exemplo abaixo temos um cone excêntrico.
DESENHO TÉCNICO II
REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA
0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 46
Para a planificação do cone excêntrico acima, também dividimos o mesmo em 30 partes.
Observe a diferença geométrica entre a planificação do cone concêntrico com o cone
excêntrico.
Esta diferença ocorre devido ao deslocamento do centro do diâmetro maior do cone em
relação ao diâmetro menor.
77785017 apostila-desenho-tecnico-3º-ano-faetec

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Elementos estruturais de navios (arranjo e nomeclatura) construcao naval 1
Elementos estruturais de navios (arranjo e nomeclatura)   construcao naval 1Elementos estruturais de navios (arranjo e nomeclatura)   construcao naval 1
Elementos estruturais de navios (arranjo e nomeclatura) construcao naval 1
Jairo Patricio
 
DESIGN OF A 17 METRE FAST PATROL BOAT WITH AN INSIGHT INTO AN INNOVATIVE BOW ...
DESIGN OF A 17 METRE FAST PATROL BOAT WITH AN INSIGHT INTO AN INNOVATIVE BOW ...DESIGN OF A 17 METRE FAST PATROL BOAT WITH AN INSIGHT INTO AN INNOVATIVE BOW ...
DESIGN OF A 17 METRE FAST PATROL BOAT WITH AN INSIGHT INTO AN INNOVATIVE BOW ...
Alec Maclean
 

La actualidad más candente (20)

CGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
CGCFN-1001 - Manual de Ordem UnidaCGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
CGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
 
Design of a Pleasure Craft with Catamaran Hull
Design of a Pleasure Craft with Catamaran HullDesign of a Pleasure Craft with Catamaran Hull
Design of a Pleasure Craft with Catamaran Hull
 
Arte naval Vol. 1 e 2
Arte naval Vol. 1 e 2Arte naval Vol. 1 e 2
Arte naval Vol. 1 e 2
 
47634938 apostila-maquinas-de-elevacao-e-transporte
47634938 apostila-maquinas-de-elevacao-e-transporte47634938 apostila-maquinas-de-elevacao-e-transporte
47634938 apostila-maquinas-de-elevacao-e-transporte
 
Arte naval cap. 01
Arte naval   cap. 01Arte naval   cap. 01
Arte naval cap. 01
 
Arte naval cap. 02
Arte naval   cap. 02Arte naval   cap. 02
Arte naval cap. 02
 
CGCFN-13 - Normas Gerais do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais
CGCFN-13 - Normas Gerais do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros NavaisCGCFN-13 - Normas Gerais do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais
CGCFN-13 - Normas Gerais do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais
 
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA O USO DE UNIFORMES DA MARINHA MERCANTE NAC...
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA O USO DE UNIFORMES DA MARINHA MERCANTE NAC...NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA O USO DE UNIFORMES DA MARINHA MERCANTE NAC...
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA O USO DE UNIFORMES DA MARINHA MERCANTE NAC...
 
R-1 - Regulamento Interno e dos Serviços Gerais - RISG
R-1 - Regulamento Interno e dos Serviços Gerais - RISGR-1 - Regulamento Interno e dos Serviços Gerais - RISG
R-1 - Regulamento Interno e dos Serviços Gerais - RISG
 
Solda aula 2 - simbologia
Solda   aula 2 - simbologiaSolda   aula 2 - simbologia
Solda aula 2 - simbologia
 
Elementos estruturais de navios (arranjo e nomeclatura) construcao naval 1
Elementos estruturais de navios (arranjo e nomeclatura)   construcao naval 1Elementos estruturais de navios (arranjo e nomeclatura)   construcao naval 1
Elementos estruturais de navios (arranjo e nomeclatura) construcao naval 1
 
Catalogo acos gerdau
Catalogo acos gerdauCatalogo acos gerdau
Catalogo acos gerdau
 
C 22-6 Inspeções, Revistas e Desfiles
C 22-6 Inspeções, Revistas e DesfilesC 22-6 Inspeções, Revistas e Desfiles
C 22-6 Inspeções, Revistas e Desfiles
 
CGCFN-50 - Manual de Planejamento dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Na...
CGCFN-50 - Manual de Planejamento dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Na...CGCFN-50 - Manual de Planejamento dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Na...
CGCFN-50 - Manual de Planejamento dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Na...
 
CGCFN-334.2 - Manual de Embarque e Carregamento dos Grupamentos Operativos de...
CGCFN-334.2 - Manual de Embarque e Carregamento dos Grupamentos Operativos de...CGCFN-334.2 - Manual de Embarque e Carregamento dos Grupamentos Operativos de...
CGCFN-334.2 - Manual de Embarque e Carregamento dos Grupamentos Operativos de...
 
Manual cbca galpones
Manual cbca   galponesManual cbca   galpones
Manual cbca galpones
 
Análisis de la construcción naval en México.
Análisis de la construcción naval en México.Análisis de la construcción naval en México.
Análisis de la construcción naval en México.
 
MANUAL DE CAMPANHA BRIGADA DE CAVALARIA MECANIZADA C 2-30
MANUAL DE CAMPANHA BRIGADA DE CAVALARIA MECANIZADA C 2-30MANUAL DE CAMPANHA BRIGADA DE CAVALARIA MECANIZADA C 2-30
MANUAL DE CAMPANHA BRIGADA DE CAVALARIA MECANIZADA C 2-30
 
DESIGN OF A 17 METRE FAST PATROL BOAT WITH AN INSIGHT INTO AN INNOVATIVE BOW ...
DESIGN OF A 17 METRE FAST PATROL BOAT WITH AN INSIGHT INTO AN INNOVATIVE BOW ...DESIGN OF A 17 METRE FAST PATROL BOAT WITH AN INSIGHT INTO AN INNOVATIVE BOW ...
DESIGN OF A 17 METRE FAST PATROL BOAT WITH AN INSIGHT INTO AN INNOVATIVE BOW ...
 
Tabela Uniformes Masculinos_Femininos 4º ação
Tabela Uniformes Masculinos_Femininos 4º açãoTabela Uniformes Masculinos_Femininos 4º ação
Tabela Uniformes Masculinos_Femininos 4º ação
 

Destacado (11)

DESENHO TÉCNICO CORTE EM DESVIO
DESENHO TÉCNICO CORTE EM DESVIODESENHO TÉCNICO CORTE EM DESVIO
DESENHO TÉCNICO CORTE EM DESVIO
 
Simbolos na solda1
Simbolos na solda1Simbolos na solda1
Simbolos na solda1
 
Tubulações industriais
Tubulações industriais Tubulações industriais
Tubulações industriais
 
Aula 3 prof° pedro - ibrapeq
Aula 3   prof° pedro - ibrapeqAula 3   prof° pedro - ibrapeq
Aula 3 prof° pedro - ibrapeq
 
Ficha nº 17 planificação piramide triangular
Ficha nº 17 planificação piramide triangularFicha nº 17 planificação piramide triangular
Ficha nº 17 planificação piramide triangular
 
Ficha nº 20 planificação piramide hexagonal
Ficha nº 20 planificação piramide hexagonalFicha nº 20 planificação piramide hexagonal
Ficha nº 20 planificação piramide hexagonal
 
Perspectiva 2010-1 - aula 01 - introdução e aspectos históricos
Perspectiva   2010-1 - aula 01 - introdução e aspectos históricosPerspectiva   2010-1 - aula 01 - introdução e aspectos históricos
Perspectiva 2010-1 - aula 01 - introdução e aspectos históricos
 
DESENHO TÉCNICO CORTE PARCIAL
DESENHO TÉCNICO CORTE PARCIALDESENHO TÉCNICO CORTE PARCIAL
DESENHO TÉCNICO CORTE PARCIAL
 
DESENHO TECNICO CORTE
DESENHO TECNICO CORTEDESENHO TECNICO CORTE
DESENHO TECNICO CORTE
 
Fundamentos do desenho técnico
Fundamentos do desenho técnicoFundamentos do desenho técnico
Fundamentos do desenho técnico
 
DESENHO TECNICO PROJEÇÃO ORTOGRAFICA
DESENHO TECNICO PROJEÇÃO ORTOGRAFICADESENHO TECNICO PROJEÇÃO ORTOGRAFICA
DESENHO TECNICO PROJEÇÃO ORTOGRAFICA
 

Similar a 77785017 apostila-desenho-tecnico-3º-ano-faetec

Propulsão Naval
Propulsão NavalPropulsão Naval
Propulsão Naval
AWS Service
 
Livro mecanica estatica naval
Livro mecanica estatica navalLivro mecanica estatica naval
Livro mecanica estatica naval
LukasSeize
 
Livro mecanica estatica naval
Livro mecanica estatica navalLivro mecanica estatica naval
Livro mecanica estatica naval
LukasSeize
 
Vigas e lajes de concreto armado
Vigas e lajes de concreto armadoVigas e lajes de concreto armado
Vigas e lajes de concreto armado
thiagolf7
 

Similar a 77785017 apostila-desenho-tecnico-3º-ano-faetec (20)

Arte naval cap. 02
Arte naval   cap. 02Arte naval   cap. 02
Arte naval cap. 02
 
Resistência Estrutural
Resistência EstruturalResistência Estrutural
Resistência Estrutural
 
Fasciculo 15 arcos e abobodas
Fasciculo 15 arcos e abobodasFasciculo 15 arcos e abobodas
Fasciculo 15 arcos e abobodas
 
Propulsão Naval
Propulsão NavalPropulsão Naval
Propulsão Naval
 
070 daher padovezi_carlos
070 daher padovezi_carlos070 daher padovezi_carlos
070 daher padovezi_carlos
 
Flexao simples sobre linha neutra
Flexao simples   sobre linha neutraFlexao simples   sobre linha neutra
Flexao simples sobre linha neutra
 
Flexao simples
Flexao simplesFlexao simples
Flexao simples
 
VIGAS-Flexao simples-exemplo completo
VIGAS-Flexao simples-exemplo completoVIGAS-Flexao simples-exemplo completo
VIGAS-Flexao simples-exemplo completo
 
Folhas para desenhos técnicos
Folhas para desenhos técnicosFolhas para desenhos técnicos
Folhas para desenhos técnicos
 
Desmaq2
Desmaq2Desmaq2
Desmaq2
 
Ementa projeto do navio ii
Ementa projeto do navio iiEmenta projeto do navio ii
Ementa projeto do navio ii
 
Trabalho final pontes.doc
Trabalho final pontes.docTrabalho final pontes.doc
Trabalho final pontes.doc
 
Lançamento.ppt
Lançamento.pptLançamento.ppt
Lançamento.ppt
 
Livro mecanica estatica naval
Livro mecanica estatica navalLivro mecanica estatica naval
Livro mecanica estatica naval
 
Livro mecanica estatica naval
Livro mecanica estatica navalLivro mecanica estatica naval
Livro mecanica estatica naval
 
Manual galpoes
Manual galpoesManual galpoes
Manual galpoes
 
Aim 3
Aim 3Aim 3
Aim 3
 
Apresentação Nauticus Hull Rule Check
Apresentação Nauticus Hull Rule CheckApresentação Nauticus Hull Rule Check
Apresentação Nauticus Hull Rule Check
 
Sistemas2
Sistemas2Sistemas2
Sistemas2
 
Vigas e lajes de concreto armado
Vigas e lajes de concreto armadoVigas e lajes de concreto armado
Vigas e lajes de concreto armado
 

Más de Jupira Silva

Más de Jupira Silva (20)

Resolucao189 06
Resolucao189 06Resolucao189 06
Resolucao189 06
 
Resolucao187 06
Resolucao187 06Resolucao187 06
Resolucao187 06
 
Resolucao186 06
Resolucao186 06Resolucao186 06
Resolucao186 06
 
Resolucao185 05
Resolucao185 05Resolucao185 05
Resolucao185 05
 
Resolucao184 05
Resolucao184 05Resolucao184 05
Resolucao184 05
 
Resolucao182 05
Resolucao182 05Resolucao182 05
Resolucao182 05
 
Resolucao181 05
Resolucao181 05Resolucao181 05
Resolucao181 05
 
Resolucao179 05
Resolucao179 05Resolucao179 05
Resolucao179 05
 
Resolucao178 05
Resolucao178 05Resolucao178 05
Resolucao178 05
 
Resolucao174 05
Resolucao174 05Resolucao174 05
Resolucao174 05
 
Resolucao169 05
Resolucao169 05Resolucao169 05
Resolucao169 05
 
Resolucao168 04
Resolucao168 04Resolucao168 04
Resolucao168 04
 
Resolucao166 04
Resolucao166 04Resolucao166 04
Resolucao166 04
 
Resolucao165 04
Resolucao165 04Resolucao165 04
Resolucao165 04
 
Resolucao164 04
Resolucao164 04Resolucao164 04
Resolucao164 04
 
Resolucao163 04
Resolucao163 04Resolucao163 04
Resolucao163 04
 
Resolucao157 04
Resolucao157 04Resolucao157 04
Resolucao157 04
 
Resolucao155 03
Resolucao155 03Resolucao155 03
Resolucao155 03
 
Resolucao153 03
Resolucao153 03Resolucao153 03
Resolucao153 03
 
Resolucao151 03
Resolucao151 03Resolucao151 03
Resolucao151 03
 

77785017 apostila-desenho-tecnico-3º-ano-faetec

  • 1. DESENHO TÉCNICO II (Curso Técnico de Estruturas & Máquinas Navais) Professor: Rony Peterson Ferreira Eng. Civil, B.Sc. M.Sc. em Estruturas Metálicas/Offshore Doutorando Estruturas Oceânicas - COPPE/UFRJ
  • 2. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 1 SUMÁRIO 1.0 - INTRODUÇÃO ..........................................................................................................2 2.0 – LITERATURAS E NORMAS UTILIZADAS..............................................................2 3.0 – PLANO DE LINHAS.................................................................................................3 3.1 – EXERCÍCIO PROPOSTO.........................................................................................6 4.0 – DESENHO DE ARRANJO GERAL..........................................................................6 4.1 – DESENHO NAVAL ..................................................................................................6 4.2 – DESENHO OFFSHORE...........................................................................................9 4.3 – INTERFACE DESENHO NAVAL/OFFSHORE ......................................................11 5.0 – DESENHO ESTRUTURAL.....................................................................................12 5.1 – PROJETO DETALHADO.......................................................................................12 5.1.1 – EXERCÍCIO RESOLVIDO...................................................................................18 5.1.2 – EXERCÍCIO PROPOSTO....................................................................................24 6.0 – DESENHO DE TUBULAÇÃO E ACESSÓRIOS....................................................27 6.1 – TUBULAÇÃO INDUSTRIAL ..................................................................................27 6.2 – TUBULAÇÃO OFFSHORE....................................................................................38 6.2.1 – EXERCÍCIO RESOLVIDO...................................................................................40 7.0 – PLANIFICAÇÃO ....................................................................................................43
  • 3. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 2 1.0 - INTRODUÇÃO O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes necessidades requeridas pelas diversas modalidades técnicas, de engenharia, arquitetura e afins. Utilizando-se de um conjunto constituído por linhas, números, símbolos e indicações escritas normalizadas internacionalmente, o desenho técnico é definido como linguagem gráfica universal. Assim como a linguagem verbal escrita exige alfabetização, a execução e a interpretação da linguagem gráfica do desenho técnico exige treinamento específico, porque são utilizadas figuras planas (bidimensionais) para representar formas espaciais. Esta apostila tem o objetivo de orientar aos futuros técnicos de estruturas e máquinas navais parte do estado da arte de desenhar/projetar estruturas aplicadas as áreas de projetos de estruturas navais e offshore. 2.0 – LITERATURAS E NORMAS UTILIZADAS /2.1/ API RP2A - Recommended Practice for Planning, Designing and Constructing of Fixed Offshore Platforms – 21th edition; /2.2/ AISC 89 - Manual of Steel Construction (ASD); /2.3/ AWS - Structural Welding Code - Steel - AWS D1.1-1998; /2.4/ NBR 5984 – Norma Geral de Desenho Técnico; /2.5/ NBR 8196 – Emprego de Escalas em Desenho Técnico; /2.6/ NBR 6402 – Execução de Desenhos Técnicos de Máquinas e Estruturas metálicas; /2.7/ NBR 12298 – Representação de Área de Corte por Meio de Hachuras em Desenho Técnico; /2.8/ NBR 10126 – Cotagem de Desenho Técnico; /2.9/ Arte Naval Volume I e II – Maurílio M. Fonseca, 5o edição-1989.
  • 4. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 3 3.0 – PLANO DE LINHAS Ao projetar um navio, o construtor naval traça o desenho de linhas ou plano de construção, que é a representação da forma e dimensões do casco por projeções de certas linhas em três planos ortogonais de referência. A superfície do casco de navio contém curvaturas a três dimensões. Se fizermos interceptar esta superfície por planos, as linhas de interceptação serão linhas a duas dimensões, as quais podem ser traçadas em verdadeira grandeza, se projetadas em um dos planos de referência. O planos de referência por sua vez, são os três planos ortogonais em que são projetadas as linhas de interceptação da superfície do casco por uma série de planos paralelos a um deles; são os seguintes os planos de referência do desenho de linhas: • Plano da base moldada – É o plano horizontal tangente à parte inferior da superfície moldada. É a origem para todas as distâncias verticais, que se chamam alturas. • Plano diametral – É o plano vertical longitudinal de simetria do casco. É a origem para todas as distâncias transversais horizontais que se chamam afastamentos, ou meias-larguras, ou ainda meias-ordenadas. • Plano de meia-nau – É o plano vertical transversal a meio comprimento do navio. As linhas de referência também aparecem no desenho de linhas, tais como; • Linha da base moldada, linha de construção ou linha base (LB) – É a interseção do plano da base moldada por qualquer dos outros dois planos de referência. Nos navios sem diferença de calado, a linha de base moldada confunde-se com o contorno inferior da interseção da superfície moldada com o plano diametral. • Linha de centro (LC) – É a interseção do plano diametral por qualquer plano horizontal ou por qualquer plano vertical transversal. É, portanto, uma linha de simetria numa seção horizontal ou numa seção transversal do casco. Linhas do navio propriamente ditas são; • Linhas-d’água (LA) que é a interseções do casco por planos horizontais e a linha da base moldada (que é a LA zero). O espaçamento destas linhas depende do calado do navio. Note-se que as linhas-d’água que aparecem no desenho de linhas são usadas no projeto e na construção do navio, mas em algumas delas o navio evidentemente não pode flutuar. As linhas em que o navio flutua chamam-se linhas de flutuação, e muitas vezes não são paralelas às linhas-d’água do desenho de linhas, devido à distribuição
  • 5. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 4 de pesos. A linha de flutuação correspondente ao calado para o qual o navio é desenhado chama-se linha-d’água projetada; em geral os navios são construídos para terem a quilha paralela à linha-d’água projetada. • Linhas do alto são as interseções do casco por planos verticais longitudinais, ou planos do alto. Elas aparecem em verdadeira grandeza no plano das linhas do alto e são denominadas de acordo com seu afastamento do plano diametral. Há geralmente quatro destas linhas espaçadas igualmente, a partir do plano diametral, que determina a linha do zero. • Linhas de balizas são as interseções do casco por planos verticais transversais. Elas aparecem em verdadeira grandeza no plano das balizas. Para isto, a linha de base é dividida em 10, 20 ou 40 partes iguais, conforme o tamanho do navio e a precisão desejada, e por cada divisão é traçada uma ordenada vertical ou baliza. Geralmente nos dois intervalos de vante e nos dois de ré traçam-se também balizas intermediárias. O plano das balizas mostra o corpo de proa (metade de vante do navio) à direita da LC e o corpo de popa (metade de ré do navio) à esquerda. Figura 3.0a – Desenho exemplo de plano de linhas
  • 6. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 5 Resumindo o que foi dito anteriormente, podemos dizer que o desenho de linhas é constituído por três vistas, ou planos, a saber: No desenho de linhas figuram ainda as seguintes linhas: linhas moldadas do convés principal e das superestruturas (castelo e tombadilho) e, algumas vezes, das cobertas; se o convés tem curvatura, são mostradas as linhas convés no centro e convés no lado, isto é, na mediania e na borda, respectivamente. Para verificar a continuidade da superfície do casco, geralmente dois ou mais planos diagonais são passados aproximadamente na perpendicular do plano das balizas e inclinados em relação ao plano das linhas-d’água e ao plano das linhas do alto. Traçam-se então os diversos pontos das interseções das balizas com estes planos inclinados, nos planos das linhas-d’água e das linhas do alto. A ligação destes pontos por uma curva suave, contínua e coerente com as medidas significará que o casco está corretamente projetado.
  • 7. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 6 3.1 – EXERCÍCIO PROPOSTO Seja o desenho constante no Anexo A, fazer o plano de linhas utilizando o método de transferência de escalas, sendo que o padrão a ser utilizado para esta tarefa será o de formato A3. 4.0 – DESENHO DE ARRANJO GERAL Os desenhos de arranjo geral contém informações que visam dar uma idéia geral do conjunto da estrutura a ser projetada. São desenhos que normalmente não servem para confecções de peças ou partes neles representadas. Os desenhos geralmente mostram as plantas ou operações ou mecanismos dos compartimentos/estruturas/equipamentos representados. 4.1 – DESENHO NAVAL Neste item será apresentado brevemente alguns desenhos de arranjo geral empregados na área de estrutura naval. Figura 4.1a – Desenho exemplo de arranjo geral – Vistas transversal e longitudinal
  • 8. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 7 Figura 4.1b – Desenho exemplo de arranjo geral – Planta dos convéses Intermediários Figura 4.1c – Desenho exemplo de arranjo geral – Planta do convés principal
  • 9. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 8 Figura 4.1d – Desenho exemplo de arranjo geral – Planta da casa de máquinas Figura 4.1e – Desenho exemplo de arranjo geral – Planta dos tanques
  • 10. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 9 Observe que os desenhos de arranjo geral nada mais é do que um desenho de lay-out, isto é, a principal preocupação aqui é representar a disposição/locação dos equipamentos, máquinas, casarias, compartimentos etc... da estrutura projetada. 4.2 – DESENHO OFFSHORE Neste item será apresentado brevemente alguns desenhos de arranjo geral normalmente empregados na área de estruturas offshore. Figura 4.2a – Desenho exemplo de arranjo geral – Planta convés inferior
  • 11. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 10 Figura 4.2b – Desenho exemplo de arranjo geral – Planta convés utilidades Figura 4.2c – Desenho exemplo de arranjo geral – Planta convés superior
  • 12. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 11 4.3 – INTERFACE DESENHO NAVAL/OFFSHORE Muita das vezes é comum haver interfaces entre desenhos navais com offshore, isso normalmente ocorre quando se trabalho com projetos de plataformas flutuantes (FPSO, Semi-Submersível, etc...), assim como, transporte marítimo de módulos estruturais. Abaixo será apresentado alguns destes tipos de desenhos de arranjo geral. Figura 4.3c – Desenho exemplo de arranjo geral – Transporte de módulos em barcaça
  • 13. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 12 5.0 – DESENHO ESTRUTURAL 5.1 – PROJETO DETALHADO O projeto detalhado consiste em gerar desenhos com informações necessárias para a fabricação da peça/estrutura projetada. Para tal se faz necessário o conhecimento de vários conceitos básicos de projeto (ver apostila de desenho técnico I). A seguir será mostrado vários exemplos de projeto detalhado seguido de comentários para uma melhor elucidação da máteria dada. No desenho de arranjo geral acima (ver também anexo B), observe as identificações das peças estruturais, eixos e filas. A estrutura representada acima é um módulo de painéis elétricos de um FPSO. A primeira coisa a ser feita é o desenho de plano das bases, conforme indicado abaixo.
  • 14. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 13 Como podemos observar, no plano das bases nos interessa somente a indicação das cotas entre eixos e filas, assim como, a identificação dos eixos e filas e marcação das placas de base. A próxima coisa a ser feita é o desenho de plano das vigas, conforme indicado abaixo. Sendo o acima da elevação +4000, e o abaixo da elevação +8000.
  • 15. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 14 Abaixo a elevação +19975 e +20795.
  • 16. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 15 Nesta primeira etapa, os desenhos desenvolvidos, como já visto anteriormente, que foram o plano de base, os planos de vigas e a elevação nada mais é do que o projeto básico da estrutura em questão. Sendo assim, a segunda etapa é iniciar o detalhamento das peças que compõem a estrutura em questão. No exemplo abaixo iremos detalhar a viga de tapamento de marca de conjunto B106.
  • 17. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 16 Observe que a marca de conjunto é o B106, pois, as das séries ma são marcas de detalhes. A diferença entre a marca de conjunto com a de detalhe é; • Marca de Conjunto = representa a peça como um todo, isto é, no exemplo acima marca B106 (marcas ma109 + ma110). • Marca de de Detalhe = representa a peça unitária, isto é, somente a marca ma109 por exemplo. Em uma comparação esdrúxula, poderiamos dizer que um CD de músicas seria uma marca de conjunto, porém, as músicas que contém dentro do CD seriam as marcas de detalhes. No exemplo abaixo iremos detalhar a viga de marca de conjunto B107. No exemplo mais abaixo iremos detalhar o pilar de marca de conjunto C1.
  • 18. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 17
  • 19. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 18 No exemplo acima foi detalhado um contraventamento de marca de conjunto B102 e B103. 5.1.1 – EXERCÍCIO RESOLVIDO Seja o detalhamento das vigas apoios (skid beams) utilizadas para suportar/transportar sobre barcaça, um módulo de convés de uma plataforma fixa.
  • 20. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 19
  • 21. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 20
  • 22. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 21
  • 23. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 22
  • 24. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 23
  • 25. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 24 5.1.2 – EXERCÍCIO PROPOSTO Seja o projeto básico da estrutura (passarela de acesso a navio) tubular abaixo, fazer o detalhamento de todas as peças que a compõem. As informações abaixo também podem ser encontradas no anexo C. Observe também que a lista de material abaixo, indica as medidas de P.T. a P.T. do tubos, assim como suas descrições, sendo assim, o detalhamento deverá contemplar as medidas reais dos tubos com suas respectivas boca-de-lobo.
  • 26. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 25
  • 27. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 26
  • 28. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 27 6A 6B 5B 5C 5A TUBO Diâmetro 152,4x4,75 TUBO Diâmetro 101,6x3,0 TUBO Diâmetro 101,6x3,0 TUBO Diâmetro 101,6x3,0 TUBO Diâmetro 152,4x4,75 4 4 2 4 13 PESO TOTAL (Kg) ------ 1564 2595 2260 1130 1350 11,34 11,34 7,30 7,30 7,30 1A 3C 4C 4E 4F 4D 4A 4B 3D 2D 3A 3B 2E 2B 2C 2A MARCA TUBO Diâmetro 69,8x2,0 3,35102236 TUBO Diâmetro 74,0x2,68 TUBO Diâmetro 74,0x2,68 TUBO Diâmetro 74,0x2,68 TUBO Diâmetro 74,0x2,68 TUBO Diâmetro 152,4x3,0 TUBO Diâmetro 74,0x2,68 TUBO Diâmetro 168,3x4,8 TUBO Diâmetro 168,3x4,8 TUBO Diâmetro 168,3x4,8 TUBO Diâmetro 152,4x3,0 TUBO Diâmetro 152,4x3,0 TUBO Diâmetro 152,4x3,0 TUBO Diâmetro 168,3x4,8 TUBO Diâmetro 152,4x3,0 TUBO Diâmetro 74,0x2,68 1 4 2 2 2 4 12 1 2 1 1 2 2 8 4 12,238375 843 1579 1406 1550 1550 1022 1571 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 12,23 1503 7316 7016 2507 7802 1653 9504 11,05 12,23 12,23 11,05 11,05 11,05 11,05 ASTM SCH-40 (Fy > 2,40 tf/cm2) LISTA DE MATERIAL PARA A PASSARELA Tubo = QUANT. 1 PERFIL COMPR. mm PESO UNIT. Kg/m 70,94 1761,29 117,71 32,97 32,97 128,03 123,14 102,43 14,33 13,42 11,95 13,18 26,35 52,12 19,21 33,22 89,47 85,81 55,40 172,42 146,13 420,08 PESO Kg PASSARELA 6.0 – DESENHO DE TUBULAÇÃO E ACESSÓRIOS 6.1 – TUBULAÇÃO INDUSTRIAL Os desenhos de tubulações industriais são utilizados para representar os “processos” da indústria (fábricas, navios, plataformas etc...) em questão. Normalmente os desenhos são feitos na forma unifilar, isto é, são representados as tubulações no seu centro geométrico. Abaixo serão mostrados vários símbolos (simbologias) utilizados nos desenhos de tubulações industriais, observe que a rigor não existe uma norma específica para essas convenções, as apresentadas aqui constituem a prática de muitos projetistas e usuários de tubulações.
  • 29. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 28
  • 30. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 29
  • 31. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 30
  • 32. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 31
  • 33. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 32
  • 34. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 33
  • 35. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 34 Abaixo serão mostrados vários símbolos utilizados nos desenhos Isométricos de tubulações industriais.
  • 36. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 35
  • 37. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 36
  • 38. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 37
  • 39. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 38 6.2 – TUBULAÇÃO OFFSHORE Os desenhos de tubulações offshore (estrutura fora da costa terrestre, isto é, em alto- mar), também conhecido como dutos submarinos, são muitos utilizados pelas indústrias petrolíferas, por sua vez dutos onshore (estrutura dentro da costa, isto é, em terra) são muitos utilizados pelas indústrias de refinaria. Obviamente os dutos são utilizados por outros tipos de indústrias, porém, aqui daremos ênfase para os dutos submarinos (offshore). Os dutos submarinos são utilizados para transportar petróleo, gás, serve para injeções de águas etc... do poço petrolífero até a plataforma, assim como também para os terminais. Os desenhos de dutos normalmente iniciasse pelos os de rotas “Alignment Sheet”, pois o mesmo identifica a localização do duto em relação as coordenadas UTM, de latitude e longitude, conforme mostrado no desenho abaixo. 1-ARO-O18-PLET-CONECM3A 1-ARO-O18-PLET-CONECM3B Figura 6.2a – Desenho exemplo de rota de duto submarino - planta
  • 40. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 39 Figura 6.2b – Desenho exemplo de rota de duto submarino - elevação Observe que neste exemplo as medidas de 9,5 e 10,0 significam o comprimento do duto em km, assim como, a cota de 1500,0 significa a profundidade do duto em relação ao nível 0,0 do mar. No desenho abaixo, um diagrama de montagem, é utilizado para representar a instalação de um trecho de tubulação offshore (spool), observe que no mesmo desenho é representado sua locação, detalhamento e isométrica na forma “renderizada”. O desenho abaixo também pode ser visto no anexo D.
  • 41. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 40 6.2.1 – EXERCÍCIO RESOLVIDO No exercício será feito o detalhamento e desenvolvimento do duto submarino em questão. Na figura 6.2.1a é apresentado o desenho de locação do spool, observe que também é mostrado os objetos que podem interferir com o nosso duto projetado. Na figura 6.2.1b é apresentado o detalhamento do spool, assim como, as seções necessárias a um bom entendimento do duto projetado e a lista de material. Na figura 6.2.1c é apresentado o desenho do spool em V.G, isto é, com seu comprimento real (desenvolvido), assim como seus apoios, que configura o vão livre do duto em questão, neste exemplo o apoio é feito com sacarias empilhadas, porém, em se tratando de águas profundas os apoios são feitos com suportes mecânicos.
  • 42. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 41 Figura 6.2.1a – Desenho de locação do spool - planta
  • 43. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 42 Figura 6.2.1b – Desenho de detalhamento, seções e lista de material do spool
  • 44. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 43 Figura 6.2.1c – Desenho de desenvolvimento (V.G.) do spool com seus respectivos apoios (suporte) 7.0 – PLANIFICAÇÃO A planificação consiste em desenvolver, isto é, representar no plano a figura (peça) em verdadeira grandeza de suas faces. Isto pode ser aplicado para estruturas, tubulações, coifas, cone de transição etc... Para um melhor entendimento, seja o exemplo abaixo na qual é planificado um poliedro, que no caso é o octaedro (oito faces).
  • 45. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 44 A planificação de uma caixa nada mais é do que abri-la. No exemplo abaixo temos um cone concêntrico.
  • 46. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 45 Para a planificação do cone concêntrico acima, devemos primeiramente dividir o mesmo em n partes iguais, que no nosso exemplo foi dividido em 30 partes. Estas divisões se faz necessária pois é através delas que o operário vai se orientar para marcar a chapa e logo após conforma-la. No exemplo abaixo temos um cone excêntrico.
  • 47. DESENHO TÉCNICO II REV. PROFESSOR ELABORADOR CURSO TÉCNICO FOLHA 0 RONY PETERSON ESTRUTURAS & MÁQUINAS NAVAIS 46 Para a planificação do cone excêntrico acima, também dividimos o mesmo em 30 partes. Observe a diferença geométrica entre a planificação do cone concêntrico com o cone excêntrico. Esta diferença ocorre devido ao deslocamento do centro do diâmetro maior do cone em relação ao diâmetro menor.