SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
HISTÓRIA NATURAL E AUTO-ECOLOGIA
SEMINÁRIO BIOLOGIA DA
CONSERVAÇÃO
Profº Drº Cláudio Pádua
Manoel dos Santos
Mestrando em Cons. Da Biodiv. e Des. Sustentável/ESCAS
Uruçuca/Serra Grande-Ba, 13.06.2014
O QUE É HISTÓRIA NATURAL E AUTO-ECOLOGIA?
 “É a solução para proteger e manejar uma espécie rara ou
ameaçada na busca do entendimento da sua relação
biológica com o seu ambiente e a situação atual de sua
população”, (PRIMACK; RODRIGUES, 2001, p. 151), podendo
ser denominada também de ecologia das espécies.
 E auto-ecologia quando se ocupa do estudo de espécies
individuais.
 Manejo de conservação de espécies e identificação de
fatores que provocam risco de extinção;
 O planejamento e implementação de políticas de conservação
em nível de população depende das características das espécies:
 Ambiente: relaciona-se com os tipos de habitat, espécies
encontradas, total de áreas disponíveis, variação de ambiente e
afetação de sua integridade;
 Distribuição: localização de encontro da espécie; deslocamento
ou não entre habitat e periodicidade e adaptação em novos
habitats.
O QUE É HISTÓRIA NATURAL E AUTO-ECOLOGIA?
 Interações bióticas: envolvem tipos de alimentos e outros recursos
que as espécies necessitam, competição entre espécies pelos
mesmos recursos, existência de predadores, pestes e parasitas que as
afetam;
 Morfologia: está relacionada às características físicas das espécies
para a sua existência;
 Fisiologia: quantidade de recursos que a espécie precisa para
sobreviver, crescer e se reproduzir, resiliência a condições climáticas
extremas (demografia, comportamento, genética);
O QUE É HISTÓRIA NATURAL E AUTO-ECOLOGIA?
COLETA DE INFORMAÇÕES SOBRE A HISTÓRIA
NATURAL
Grupos
especializados
Relatórios
Restrição de estudos
e variação de
lugares
MONITORANDO AS POPULAÇÕES
 É uma espécie de senso realizado no campo, monitoramento
de sua população para conhecer a situação das espécies raras
e de interesse do pesquisador;
 O monitoramento é eficaz para mostrar a resposta de uma
população às mudanças em seu ambiente, devendo-se observar
após a fragmentação de florestas e sua incidência no aumento
de mortalidade de espécies, (PRIMACK; RODRIGUES, 2001, p.
153).
Inventário
• É uma contagem do número de indivíduos de uma população e
informa estabilidade, aumento ou diminuição de número destes
indivíduos.
Levantamento de População
• Faz a estimativa da densidade de uma espécie em uma comunidade.
Uma área pode ser dividida em parcelas de amostras e contado o
número de indivíduos de cada parcela.
Estudos Demográficos
• Ocupam-se de indivíduos conhecidos de uma população para
determinar suas taxas de crescimento, reprodução e sobrevivência.
• A técnicas usadas para fazer um estudo de população varia e depende
das características da espécie estudada e do objetivo do estudo.
ANÁLISE DE VIABILIDADE DE POPULAÇÃO
 A AVP é um método que permite examinar uma série de
exigências que uma espécie teme os recursos disponíveis em
seu ambiente, a fim de identificar estágios vulneráveis de
sua história natural, (GILPIN; SOLÉ, 1986, apud PRIMACK;
RODRIGUES, 2001, p. 158).
 Quando a AVP pode ser útil?
Degradação de habitat
Perda de habitat Fragmentação de habitatCompreensãodosefeitosda...
Examinadadosdasespécies
METAPOPULAÇÕES
Representa aglomerado de populações temporárias ou
flutuantes que estão ligadas pela migração, podem ser
reveladas por estudos demográficos.
Três populações independentes Metapopulação de três
populações em iteração
As populações nas áreas satélites podem se tornar extintas
em anos desfavoráveis, mas as áreas são recolonizadas por
migrantes da população central quando as condições se
tornarem favoráveis, (PRIMACK; RODRIGUES, 2001, p. 162).
Metapopulação
com interações
complexas
Metapopulação
com uma grande
população central
e três populações
satélites.
A extinção de habitat
das populações centrais
impacta na extinção
das populações
satélites.
O manejo eficaz de espécies exige a compreensão destas
dinâmicas de metapopulações.
MONITORAMENTO A LONGO PRAZO DE
ESPÉCIES E ECOSSISTEMAS
 O monitoramento na conservação integrada e em projetos de
desenvolvimento tem como objetivo a proteção da
diversidade biológica.
 Estes efeitos podem ser retardados por muitos anos em suas
causas iniciais.
 Brasil: existem duas estações de pesquisas científicas que
monitoram as mudanças ecológicas: uma na Amazônia e outra
na Mata Atlântica.
ESTABELECIMENTO DE NOVAS POPULAÇÕES
 Considerar os fatores que levam ao declínio das populações
silvestres originais para serem eliminados e controlados,
(CAMPBEL, 1980, apud RODRIGUES; PRIMACK, 2001),
1.Programa de Reintrodução: “solta-se indivíduos retirados do
ambiente selvagem ou criados em cativeiros em seu habitat
histórico”, para criar uma nova população no ambiente original
e aumentar o fluxo gênico entre os fragmentos, (KLEIMAN,
1996);
2.Programa de Acréscimo: libera-se indivíduos em uma
população existente para aumentar o seu tamanho e o seu pool
genético.
3.Programa de Introdução: transporta-se animais e plantas
para habitats fora de sua extensão original para estabelecer
novas populações, por causa da deterioração do ambiente
original ou por presença de fatores que geram declínio neste
habitat original.
ESTABELECIMENTO DE NOVAS POPULAÇÕES
 Comportamento Social e de Animais Soltos:
Os programas bem sucedidos de reintrodução, acréscimo e introdução
devem considerar a organização social e o comportamento dos animais
que serão libertados e as relações sociais entre animais selvagens e
criados em cativeiros;
ESTABELECIMENTO DE NOVAS POPULAÇÕES
Estabelecimento de Novas Populações de
Plantas:
Requer um micro-ambiente favorável para a sobrevivência das plantas,
exigindo cuidados para as plantas passarem por seu estágio frágil de
plântula antes que sejam transplantadas para o campo.
REFERÊNCIA
 RODRIGUES, Efraim; PRIMACK, Richard. Biologia da
Conservação. Londrina: PR, 2001.
Manoel dos Santos
Educação Ambiental
kalilmanoel@Hotmail.com
+55 73 99446809

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fatores limitantes
Fatores limitantesFatores limitantes
Fatores limitantesunesp
 
Adaptações dos seres vivos
Adaptações dos seres vivosAdaptações dos seres vivos
Adaptações dos seres vivosAndrea Barreto
 
Dinâmica de Populações
Dinâmica de PopulaçõesDinâmica de Populações
Dinâmica de PopulaçõesTurma Olímpica
 
A biologia da conservação
A biologia da conservaçãoA biologia da conservação
A biologia da conservaçãoGabriela de Lima
 
Biologia - Especiação
Biologia - EspeciaçãoBiologia - Especiação
Biologia - EspeciaçãoCarson Souza
 
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasFluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasSilvana Sanches
 
Níveis de organização - 2014 - 1º ano
Níveis de organização - 2014 - 1º anoNíveis de organização - 2014 - 1º ano
Níveis de organização - 2014 - 1º anoMarcia Bantim
 
Estrutura e desenvolvimento de comunidades
Estrutura e desenvolvimento de comunidadesEstrutura e desenvolvimento de comunidades
Estrutura e desenvolvimento de comunidadesmarianax3
 
Taxonomia
TaxonomiaTaxonomia
TaxonomiaURCA
 
Relações ecológicas entre seres vivos
Relações ecológicas entre seres vivosRelações ecológicas entre seres vivos
Relações ecológicas entre seres vivosSilvana Sanches
 
Aula 2 Impactos Ambientais
Aula 2 Impactos AmbientaisAula 2 Impactos Ambientais
Aula 2 Impactos AmbientaisCarlos Priante
 
Ecologia comunidades
Ecologia comunidadesEcologia comunidades
Ecologia comunidadesEstude Mais
 
Especiação e extinção
Especiação e extinçãoEspeciação e extinção
Especiação e extinçãounesp
 

Mais procurados (20)

Ecologia de Populações
Ecologia de PopulaçõesEcologia de Populações
Ecologia de Populações
 
Fatores limitantes
Fatores limitantesFatores limitantes
Fatores limitantes
 
Adaptações dos seres vivos
Adaptações dos seres vivosAdaptações dos seres vivos
Adaptações dos seres vivos
 
Aula ecologia.
Aula ecologia.Aula ecologia.
Aula ecologia.
 
Ecologia
EcologiaEcologia
Ecologia
 
Dinâmica de Populações
Dinâmica de PopulaçõesDinâmica de Populações
Dinâmica de Populações
 
A biologia da conservação
A biologia da conservaçãoA biologia da conservação
A biologia da conservação
 
Biologia - Especiação
Biologia - EspeciaçãoBiologia - Especiação
Biologia - Especiação
 
Biologia da Conservação
Biologia da ConservaçãoBiologia da Conservação
Biologia da Conservação
 
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasFluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
 
Níveis de organização - 2014 - 1º ano
Níveis de organização - 2014 - 1º anoNíveis de organização - 2014 - 1º ano
Níveis de organização - 2014 - 1º ano
 
Estrutura e desenvolvimento de comunidades
Estrutura e desenvolvimento de comunidadesEstrutura e desenvolvimento de comunidades
Estrutura e desenvolvimento de comunidades
 
Taxonomia
TaxonomiaTaxonomia
Taxonomia
 
Relações ecológicas entre seres vivos
Relações ecológicas entre seres vivosRelações ecológicas entre seres vivos
Relações ecológicas entre seres vivos
 
Aula Biodiversidade
Aula BiodiversidadeAula Biodiversidade
Aula Biodiversidade
 
Aula 2 Impactos Ambientais
Aula 2 Impactos AmbientaisAula 2 Impactos Ambientais
Aula 2 Impactos Ambientais
 
Plano de aula 5
Plano de aula 5Plano de aula 5
Plano de aula 5
 
Ecologia comunidades
Ecologia comunidadesEcologia comunidades
Ecologia comunidades
 
Taxonomia
TaxonomiaTaxonomia
Taxonomia
 
Especiação e extinção
Especiação e extinçãoEspeciação e extinção
Especiação e extinção
 

Semelhante a História Natural e Auto-Ecologia para Conservação de Espécies

Mnhnl 0001464-mb-doc-web
Mnhnl 0001464-mb-doc-webMnhnl 0001464-mb-doc-web
Mnhnl 0001464-mb-doc-webLuciana Costa
 
Livro - Diversidade Biológica dos Arroios Capivaras, Ribeiro e orla do Guaíba...
Livro - Diversidade Biológica dos Arroios Capivaras, Ribeiro e orla do Guaíba...Livro - Diversidade Biológica dos Arroios Capivaras, Ribeiro e orla do Guaíba...
Livro - Diversidade Biológica dos Arroios Capivaras, Ribeiro e orla do Guaíba...Guellity Marcel
 
Diversidade biológica dos Arroios Capivaras, Ribeiro e Orla do Guaíba no Muni...
Diversidade biológica dos Arroios Capivaras, Ribeiro e Orla do Guaíba no Muni...Diversidade biológica dos Arroios Capivaras, Ribeiro e Orla do Guaíba no Muni...
Diversidade biológica dos Arroios Capivaras, Ribeiro e Orla do Guaíba no Muni...Luciano Moura
 
Revisao Ecologia e Evolucao 2014 - aula1.ppt
Revisao Ecologia e Evolucao 2014 - aula1.pptRevisao Ecologia e Evolucao 2014 - aula1.ppt
Revisao Ecologia e Evolucao 2014 - aula1.pptElienaiGomes4
 
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestres
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestresBem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestres
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestresGabriel Rodrigues Werneck
 
Optimal Foraging and Vegetation - Angelo Francisco
Optimal Foraging and Vegetation - Angelo FranciscoOptimal Foraging and Vegetation - Angelo Francisco
Optimal Foraging and Vegetation - Angelo FranciscoL. Jen Shaffer
 
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...Écio Diniz
 
EEH-aula 04-2016 - Revisao Ecologia e Evolucao.ppt
EEH-aula 04-2016 - Revisao Ecologia e Evolucao.pptEEH-aula 04-2016 - Revisao Ecologia e Evolucao.ppt
EEH-aula 04-2016 - Revisao Ecologia e Evolucao.pptLucas Lopes
 
Monteiro & NunesFreitas 2014 IX FPG UFRRJ
Monteiro & NunesFreitas 2014 IX FPG UFRRJMonteiro & NunesFreitas 2014 IX FPG UFRRJ
Monteiro & NunesFreitas 2014 IX FPG UFRRJJosé André
 
enemem100dias-apostila-biologia.pdf
enemem100dias-apostila-biologia.pdfenemem100dias-apostila-biologia.pdf
enemem100dias-apostila-biologia.pdfJaqueline Silveira
 
Principais ameaças à biodiversidade
Principais ameaças à biodiversidadePrincipais ameaças à biodiversidade
Principais ameaças à biodiversidadeGrupo2apcm
 

Semelhante a História Natural e Auto-Ecologia para Conservação de Espécies (20)

Ecologia geral aula 02
Ecologia geral aula 02Ecologia geral aula 02
Ecologia geral aula 02
 
Mnhnl 0001464-mb-doc-web
Mnhnl 0001464-mb-doc-webMnhnl 0001464-mb-doc-web
Mnhnl 0001464-mb-doc-web
 
Livro - Diversidade Biológica dos Arroios Capivaras, Ribeiro e orla do Guaíba...
Livro - Diversidade Biológica dos Arroios Capivaras, Ribeiro e orla do Guaíba...Livro - Diversidade Biológica dos Arroios Capivaras, Ribeiro e orla do Guaíba...
Livro - Diversidade Biológica dos Arroios Capivaras, Ribeiro e orla do Guaíba...
 
Diversidade biológica dos Arroios Capivaras, Ribeiro e Orla do Guaíba no Muni...
Diversidade biológica dos Arroios Capivaras, Ribeiro e Orla do Guaíba no Muni...Diversidade biológica dos Arroios Capivaras, Ribeiro e Orla do Guaíba no Muni...
Diversidade biológica dos Arroios Capivaras, Ribeiro e Orla do Guaíba no Muni...
 
Revisao Ecologia e Evolucao 2014 - aula1.ppt
Revisao Ecologia e Evolucao 2014 - aula1.pptRevisao Ecologia e Evolucao 2014 - aula1.ppt
Revisao Ecologia e Evolucao 2014 - aula1.ppt
 
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestres
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestresBem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestres
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestres
 
Aula 5
Aula 5Aula 5
Aula 5
 
201 x pires-dinamica-de-populacoes
201 x pires-dinamica-de-populacoes201 x pires-dinamica-de-populacoes
201 x pires-dinamica-de-populacoes
 
Optimal Foraging and Vegetation - Angelo Francisco
Optimal Foraging and Vegetation - Angelo FranciscoOptimal Foraging and Vegetation - Angelo Francisco
Optimal Foraging and Vegetation - Angelo Francisco
 
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...
 
Conservação ambiental
Conservação ambientalConservação ambiental
Conservação ambiental
 
Biodiversidade 4 (1)
Biodiversidade 4 (1)Biodiversidade 4 (1)
Biodiversidade 4 (1)
 
Trabalho parasitismo
Trabalho parasitismoTrabalho parasitismo
Trabalho parasitismo
 
EEH-aula 04-2016 - Revisao Ecologia e Evolucao.ppt
EEH-aula 04-2016 - Revisao Ecologia e Evolucao.pptEEH-aula 04-2016 - Revisao Ecologia e Evolucao.ppt
EEH-aula 04-2016 - Revisao Ecologia e Evolucao.ppt
 
Biodiversidade
BiodiversidadeBiodiversidade
Biodiversidade
 
Monteiro & NunesFreitas 2014 IX FPG UFRRJ
Monteiro & NunesFreitas 2014 IX FPG UFRRJMonteiro & NunesFreitas 2014 IX FPG UFRRJ
Monteiro & NunesFreitas 2014 IX FPG UFRRJ
 
enemem100dias-apostila-biologia.pdf
enemem100dias-apostila-biologia.pdfenemem100dias-apostila-biologia.pdf
enemem100dias-apostila-biologia.pdf
 
Pegadas
PegadasPegadas
Pegadas
 
Principais ameaças à biodiversidade
Principais ameaças à biodiversidadePrincipais ameaças à biodiversidade
Principais ameaças à biodiversidade
 
Ecossistemologia Biodiversidade 2016
Ecossistemologia Biodiversidade 2016Ecossistemologia Biodiversidade 2016
Ecossistemologia Biodiversidade 2016
 

Mais de Manoel Santhos

Oficina Gestão de Pessoas no Setor Público 2014
Oficina Gestão de Pessoas no Setor Público 2014 Oficina Gestão de Pessoas no Setor Público 2014
Oficina Gestão de Pessoas no Setor Público 2014 Manoel Santhos
 
Apresentação Gestão de Projetos - PA20__v3
Apresentação Gestão de Projetos - PA20__v3Apresentação Gestão de Projetos - PA20__v3
Apresentação Gestão de Projetos - PA20__v3Manoel Santhos
 
CONAE 2014 - EIXO III Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: cultu...
CONAE 2014 - EIXO III Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: cultu...CONAE 2014 - EIXO III Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: cultu...
CONAE 2014 - EIXO III Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: cultu...Manoel Santhos
 
Conae 2014 Eixo II Educação e Diversidade justiça social, inclusão e direito...
Conae 2014 Eixo II Educação e Diversidade  justiça social, inclusão e direito...Conae 2014 Eixo II Educação e Diversidade  justiça social, inclusão e direito...
Conae 2014 Eixo II Educação e Diversidade justiça social, inclusão e direito...Manoel Santhos
 
EIXO I – O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação: Organ...
EIXO I – O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação: Organ...EIXO I – O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação: Organ...
EIXO I – O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação: Organ...Manoel Santhos
 
I seminário sobre a crítica á educação burguesa
I seminário sobre a crítica á educação burguesaI seminário sobre a crítica á educação burguesa
I seminário sobre a crítica á educação burguesaManoel Santhos
 

Mais de Manoel Santhos (6)

Oficina Gestão de Pessoas no Setor Público 2014
Oficina Gestão de Pessoas no Setor Público 2014 Oficina Gestão de Pessoas no Setor Público 2014
Oficina Gestão de Pessoas no Setor Público 2014
 
Apresentação Gestão de Projetos - PA20__v3
Apresentação Gestão de Projetos - PA20__v3Apresentação Gestão de Projetos - PA20__v3
Apresentação Gestão de Projetos - PA20__v3
 
CONAE 2014 - EIXO III Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: cultu...
CONAE 2014 - EIXO III Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: cultu...CONAE 2014 - EIXO III Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: cultu...
CONAE 2014 - EIXO III Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: cultu...
 
Conae 2014 Eixo II Educação e Diversidade justiça social, inclusão e direito...
Conae 2014 Eixo II Educação e Diversidade  justiça social, inclusão e direito...Conae 2014 Eixo II Educação e Diversidade  justiça social, inclusão e direito...
Conae 2014 Eixo II Educação e Diversidade justiça social, inclusão e direito...
 
EIXO I – O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação: Organ...
EIXO I – O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação: Organ...EIXO I – O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação: Organ...
EIXO I – O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação: Organ...
 
I seminário sobre a crítica á educação burguesa
I seminário sobre a crítica á educação burguesaI seminário sobre a crítica á educação burguesa
I seminário sobre a crítica á educação burguesa
 

História Natural e Auto-Ecologia para Conservação de Espécies

  • 1. HISTÓRIA NATURAL E AUTO-ECOLOGIA SEMINÁRIO BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO Profº Drº Cláudio Pádua Manoel dos Santos Mestrando em Cons. Da Biodiv. e Des. Sustentável/ESCAS Uruçuca/Serra Grande-Ba, 13.06.2014
  • 2. O QUE É HISTÓRIA NATURAL E AUTO-ECOLOGIA?  “É a solução para proteger e manejar uma espécie rara ou ameaçada na busca do entendimento da sua relação biológica com o seu ambiente e a situação atual de sua população”, (PRIMACK; RODRIGUES, 2001, p. 151), podendo ser denominada também de ecologia das espécies.  E auto-ecologia quando se ocupa do estudo de espécies individuais.  Manejo de conservação de espécies e identificação de fatores que provocam risco de extinção;
  • 3.  O planejamento e implementação de políticas de conservação em nível de população depende das características das espécies:  Ambiente: relaciona-se com os tipos de habitat, espécies encontradas, total de áreas disponíveis, variação de ambiente e afetação de sua integridade;  Distribuição: localização de encontro da espécie; deslocamento ou não entre habitat e periodicidade e adaptação em novos habitats. O QUE É HISTÓRIA NATURAL E AUTO-ECOLOGIA?
  • 4.  Interações bióticas: envolvem tipos de alimentos e outros recursos que as espécies necessitam, competição entre espécies pelos mesmos recursos, existência de predadores, pestes e parasitas que as afetam;  Morfologia: está relacionada às características físicas das espécies para a sua existência;  Fisiologia: quantidade de recursos que a espécie precisa para sobreviver, crescer e se reproduzir, resiliência a condições climáticas extremas (demografia, comportamento, genética); O QUE É HISTÓRIA NATURAL E AUTO-ECOLOGIA?
  • 5. COLETA DE INFORMAÇÕES SOBRE A HISTÓRIA NATURAL Grupos especializados Relatórios Restrição de estudos e variação de lugares
  • 6. MONITORANDO AS POPULAÇÕES  É uma espécie de senso realizado no campo, monitoramento de sua população para conhecer a situação das espécies raras e de interesse do pesquisador;  O monitoramento é eficaz para mostrar a resposta de uma população às mudanças em seu ambiente, devendo-se observar após a fragmentação de florestas e sua incidência no aumento de mortalidade de espécies, (PRIMACK; RODRIGUES, 2001, p. 153).
  • 7. Inventário • É uma contagem do número de indivíduos de uma população e informa estabilidade, aumento ou diminuição de número destes indivíduos. Levantamento de População • Faz a estimativa da densidade de uma espécie em uma comunidade. Uma área pode ser dividida em parcelas de amostras e contado o número de indivíduos de cada parcela. Estudos Demográficos • Ocupam-se de indivíduos conhecidos de uma população para determinar suas taxas de crescimento, reprodução e sobrevivência. • A técnicas usadas para fazer um estudo de população varia e depende das características da espécie estudada e do objetivo do estudo.
  • 8. ANÁLISE DE VIABILIDADE DE POPULAÇÃO  A AVP é um método que permite examinar uma série de exigências que uma espécie teme os recursos disponíveis em seu ambiente, a fim de identificar estágios vulneráveis de sua história natural, (GILPIN; SOLÉ, 1986, apud PRIMACK; RODRIGUES, 2001, p. 158).  Quando a AVP pode ser útil?
  • 9. Degradação de habitat Perda de habitat Fragmentação de habitatCompreensãodosefeitosda... Examinadadosdasespécies
  • 10. METAPOPULAÇÕES Representa aglomerado de populações temporárias ou flutuantes que estão ligadas pela migração, podem ser reveladas por estudos demográficos. Três populações independentes Metapopulação de três populações em iteração
  • 11. As populações nas áreas satélites podem se tornar extintas em anos desfavoráveis, mas as áreas são recolonizadas por migrantes da população central quando as condições se tornarem favoráveis, (PRIMACK; RODRIGUES, 2001, p. 162). Metapopulação com interações complexas Metapopulação com uma grande população central e três populações satélites. A extinção de habitat das populações centrais impacta na extinção das populações satélites. O manejo eficaz de espécies exige a compreensão destas dinâmicas de metapopulações.
  • 12. MONITORAMENTO A LONGO PRAZO DE ESPÉCIES E ECOSSISTEMAS  O monitoramento na conservação integrada e em projetos de desenvolvimento tem como objetivo a proteção da diversidade biológica.  Estes efeitos podem ser retardados por muitos anos em suas causas iniciais.  Brasil: existem duas estações de pesquisas científicas que monitoram as mudanças ecológicas: uma na Amazônia e outra na Mata Atlântica.
  • 13. ESTABELECIMENTO DE NOVAS POPULAÇÕES  Considerar os fatores que levam ao declínio das populações silvestres originais para serem eliminados e controlados, (CAMPBEL, 1980, apud RODRIGUES; PRIMACK, 2001), 1.Programa de Reintrodução: “solta-se indivíduos retirados do ambiente selvagem ou criados em cativeiros em seu habitat histórico”, para criar uma nova população no ambiente original e aumentar o fluxo gênico entre os fragmentos, (KLEIMAN, 1996);
  • 14. 2.Programa de Acréscimo: libera-se indivíduos em uma população existente para aumentar o seu tamanho e o seu pool genético. 3.Programa de Introdução: transporta-se animais e plantas para habitats fora de sua extensão original para estabelecer novas populações, por causa da deterioração do ambiente original ou por presença de fatores que geram declínio neste habitat original. ESTABELECIMENTO DE NOVAS POPULAÇÕES
  • 15.  Comportamento Social e de Animais Soltos: Os programas bem sucedidos de reintrodução, acréscimo e introdução devem considerar a organização social e o comportamento dos animais que serão libertados e as relações sociais entre animais selvagens e criados em cativeiros; ESTABELECIMENTO DE NOVAS POPULAÇÕES Estabelecimento de Novas Populações de Plantas: Requer um micro-ambiente favorável para a sobrevivência das plantas, exigindo cuidados para as plantas passarem por seu estágio frágil de plântula antes que sejam transplantadas para o campo.
  • 16. REFERÊNCIA  RODRIGUES, Efraim; PRIMACK, Richard. Biologia da Conservação. Londrina: PR, 2001.
  • 17. Manoel dos Santos Educação Ambiental kalilmanoel@Hotmail.com +55 73 99446809

Notas do Editor

  1. Relatórios de pessoas, organizações de conservação e agências não governamentais. “Somente em campo o estado de conservação de uma espécie e suas relações com o ambiente biológico e físico podem ser determinados, p. 153.
  2. Os tipos comuns de monitoramento são inventários e estudos de populações demográficas representando 40%; e estudos sobre levantamento representando 20%;
  3. EXEMPLO: a chuva ácida, a mudança climática global, a sucessão de vegetação, a disposição de nitrogênio, invasões de espécies exóticas são exemplos de processos que causam alterações a longo prazo mas podem passar despercebidos a curto prazo. P. 165
  4. Em um Programa de reintrodução deve-se considerar os aspectos de organização, de território e de grupo destas populações, bem como, as habilidades aprendidas destes animais introduzidos, tais como manipulação de alimentos, a fuga de predadores, competição por fêmeas, etc.