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Clínica Cirúrgica I
Curso de Medicina - UFOP


  Tumores
  Hepáticos
      Prof. Iure Kalinine
Hepatocarcinoma
INTRODUÇÃO

•   90% das neoplasias malignas primárias
•   500 mil mortes/ano - mundo
•   3 a 5/1000 habitantes EUA
•   100/1000 habitantes África e Ásia
•   um milhão de caso novos/ano - mundo
EPIDEMIOLOGIA
   5º tipo mais freqüente de câncer
   2º causa mais comum de morte no mundo
    (OMS)
   Taxa de mortalidade por 100 mil hab./ano
       0,25 Sul
       0,27 Sudeste
       0,12 Nordeste
       0,08 Norte
Hepatocarcinoma
   Tu mais comum na infância depois do
    hepatoblastoma
   Mais prevalente na 2 década
   2 picos de incidência 0-4 ano e 10-14 anos
   A incidência acompanha a distribuição
    geográfica da hepatite B
   Relacionado a cirrose, hepatite C e aflotoxinas
   Transmissão perinatal da hepatite B pode levar
    a integração do genoma viral ao DNA celular
FATORES DE RISCO
   Cirrose hepática
       Alcoolismo
       hepatite crônica
   Hepatite B e C
   Esquistossomose
   Aflatoxinas
   Medicações
   Sexo
   Hemocromatose
   Deficiência de alfa-1-antitripsina
   Doença do Wilson
CARCINOGÊNESE
 Estado quiescente
 Fatores de crescimento
 Citocinas
 Fatores de supressão tumoral
 Indução à diferenciação
 Eliminação programada - células mortas
 Genética
 Angiogênese
QUADRO CLÍNICO
•   Assintomático
•   Massas ou nódulos palpáveis
•   Sopro arterial na área do tumor
•   Dores incaracterísticas no hipocôndrio direito
•   Emagrecimento
•   Ascite
•   Icterícia
•   Anorexia
•   Atrofia testicular
•   Ginecomastia
•   Aranhas vasculares
Hepatocarcinoma
   3 classificações morfológicas
     Massa unifocal
     Nódulos multifocais amplamente distribuídos
     Tumor infiltrativo
   Tratamento: cirurgia/quimioterapia
     70% são irressecáveis no diagnóstico
     Responde mal a quimioterapia
   Prognóstico ruim
       Sobrevida de aproximadamente 10 m após o
        diagnóstico.
Hepatocarcinoma
   Função hepática, geralmente, alterada
   Alfafetoproteina elevada em 50% dos
    casos
   TC de abdome
   TC de tórax - metástases
   Cintilografia óssea - metástases
Metástases Hepáticas
   Muito mais comuns que tumores primários
   2 local mais prevalente
   As células tumorais podem chegar
       Veia porta
       Artéria hepática
       Via linfática
       Infiltração direta
   Principais responsáveis
       Neuroblastoma
       Tumor de Wilms
       Rabdomiossarcoma
       Linfoma não-Hodgkin
       Carcinoma adrenal
Metástases Hepáticas
 Invasão variável e raramente solitária
 Histologia: Tu primário
 Sintomatologia: Tu primário!
 Emagrecimento, fraqueza, dor em
  hipocôndrio direito, hepatomegalia
 Icterícia não é frequente, ascite pode
  ocorrer e pode ser hemorrágica
Metástases Hepáticas
   Anemia discreta e leucocitose
   Elevacão da FAL, GGT, DHL
   Alterações discretas das enzimas
    hepáticas
   Antígeno carcinoembrionário pode estar
    presente em carcinomas metastáticos
    generalizado
   Cintilografia, TC e RM
   Mau prognóstico
Tumores Hepáticos
   0,5 a 2% dos tumores pediátricos
   <1/3 benignos
       Tu vasculares
       Hamartoma mesenquial
       Hiperplasia Nodular focal
   70% malignos
       Hepatocarcinomas
       Hepatoblastoma
   Podem derivar:
       Hepatócitos
       Ductos biliares intrahepáticos
       Células endoteliais
Hemangioendotelioma
   Mais comum tu benigno da infância
   6 primeiros meses de vida
   Associação com hemangiomas cutâneos
   Geralmente assintomáticos
   Raramente apresentam fístulas
    arteriovenosa do fígado, causando IC de
    alto débito
Hemangioendotelioma Infantil
   TC: tumor sólido multinodular e
    hipervascularizado
   Acompanhamento: involução até 1º ano
    de idade
   Sintomáticos: corticóide ou interferon
   Ligadura de artéria hepática, embolização
    arterial e cirurgia: casos refratários
    sintomáticos
Hamartoma Mesenquimal
   Restos mesenquimais (mal-formações?)
   Raros
   Assintomáticos
   Lesões císticas ou vasculares
   Antes dos 2 anos de idade
   Alfafetoproteina: ligeiramente elevada
   O tratamento: ressecção
Hiperplasia Nodular Focal
   Natureza desconhecida (uso de ACO?)
   Raros na infância
   Meninas adolescentes
   Hipervascular
   Biópsia
   Não há indicação de ressecção cirúrgica
Hepatoblastoma
   2/3 dos tu malignos primários de fígado
   O mais comum na infância
   Discreto predomínio sexo masculino (3:2)
   <3 anos
   Síndromes genéticas
   Prematuridade, relacionado ao peso de
    nascimento
Hepatoblastoma
   Geralmente crianças assintomáticas,
    achados ocasionais em exame de rotina
   Icterícia 5% e puberdade precoce em 3%
   Hepatomegalia tumoral, emagrecimento,
    febre, irritabilidade, anorexia, náuseas e
    vômitos
   Quadro agudo: ruptura tumoral
Hepatoblastoma
   Trombocitose em 60% dos casos, anemia
   Sorologias para hepatite B e C,
    geralmente negativas
   Alfafetoproteina sérica aumentada em
    97% dos casos
   ß-HCG elevado em alguns casos com
    puberdade precoce
Hepatoblastoma
   US abdominal
   TC abdominal
   TC de tórax – metástases
   Cintilografia hepática – metástases
   Tipo epitelial com células embrionárias ou fetais
    malignas
   Tipo misto contendo elementos
    mesenquimatosos e epiteliais
Hepatoblastoma
   A ressecção cirúrgica
   Quimioterapia adjuvante e neoadjuvante
   O prognóstico depende da ressecção do
    tumor
TRATAMENTO
Cirurgias
   • Hepatectomia parcial.
   • Transplante hepático
Terapias ablativas locais
   • Criocirurgia
   • Ablação por radio freqüência.
Terapias regionais:
   • Quimioterapia.
   • Embolização
   • Radioterapia:
Terapias sistêmicas
   • Quimioterapia.
   • Imunoterapia.
CIRURGIA
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Tumores hepáticos

  • 1. Clínica Cirúrgica I Curso de Medicina - UFOP Tumores Hepáticos Prof. Iure Kalinine
  • 3. INTRODUÇÃO • 90% das neoplasias malignas primárias • 500 mil mortes/ano - mundo • 3 a 5/1000 habitantes EUA • 100/1000 habitantes África e Ásia • um milhão de caso novos/ano - mundo
  • 4. EPIDEMIOLOGIA  5º tipo mais freqüente de câncer  2º causa mais comum de morte no mundo (OMS)  Taxa de mortalidade por 100 mil hab./ano  0,25 Sul  0,27 Sudeste  0,12 Nordeste  0,08 Norte
  • 5. Hepatocarcinoma  Tu mais comum na infância depois do hepatoblastoma  Mais prevalente na 2 década  2 picos de incidência 0-4 ano e 10-14 anos  A incidência acompanha a distribuição geográfica da hepatite B  Relacionado a cirrose, hepatite C e aflotoxinas  Transmissão perinatal da hepatite B pode levar a integração do genoma viral ao DNA celular
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. FATORES DE RISCO  Cirrose hepática  Alcoolismo  hepatite crônica  Hepatite B e C  Esquistossomose  Aflatoxinas  Medicações  Sexo  Hemocromatose  Deficiência de alfa-1-antitripsina  Doença do Wilson
  • 11. CARCINOGÊNESE  Estado quiescente  Fatores de crescimento  Citocinas  Fatores de supressão tumoral  Indução à diferenciação  Eliminação programada - células mortas  Genética  Angiogênese
  • 12. QUADRO CLÍNICO • Assintomático • Massas ou nódulos palpáveis • Sopro arterial na área do tumor • Dores incaracterísticas no hipocôndrio direito • Emagrecimento • Ascite • Icterícia • Anorexia • Atrofia testicular • Ginecomastia • Aranhas vasculares
  • 13.
  • 14. Hepatocarcinoma  3 classificações morfológicas  Massa unifocal  Nódulos multifocais amplamente distribuídos  Tumor infiltrativo  Tratamento: cirurgia/quimioterapia  70% são irressecáveis no diagnóstico  Responde mal a quimioterapia  Prognóstico ruim  Sobrevida de aproximadamente 10 m após o diagnóstico.
  • 15.
  • 16. Hepatocarcinoma  Função hepática, geralmente, alterada  Alfafetoproteina elevada em 50% dos casos  TC de abdome  TC de tórax - metástases  Cintilografia óssea - metástases
  • 17. Metástases Hepáticas  Muito mais comuns que tumores primários  2 local mais prevalente  As células tumorais podem chegar  Veia porta  Artéria hepática  Via linfática  Infiltração direta  Principais responsáveis  Neuroblastoma  Tumor de Wilms  Rabdomiossarcoma  Linfoma não-Hodgkin  Carcinoma adrenal
  • 18. Metástases Hepáticas  Invasão variável e raramente solitária  Histologia: Tu primário  Sintomatologia: Tu primário!  Emagrecimento, fraqueza, dor em hipocôndrio direito, hepatomegalia  Icterícia não é frequente, ascite pode ocorrer e pode ser hemorrágica
  • 19. Metástases Hepáticas  Anemia discreta e leucocitose  Elevacão da FAL, GGT, DHL  Alterações discretas das enzimas hepáticas  Antígeno carcinoembrionário pode estar presente em carcinomas metastáticos generalizado  Cintilografia, TC e RM  Mau prognóstico
  • 20. Tumores Hepáticos  0,5 a 2% dos tumores pediátricos  <1/3 benignos  Tu vasculares  Hamartoma mesenquial  Hiperplasia Nodular focal  70% malignos  Hepatocarcinomas  Hepatoblastoma  Podem derivar:  Hepatócitos  Ductos biliares intrahepáticos  Células endoteliais
  • 21. Hemangioendotelioma  Mais comum tu benigno da infância  6 primeiros meses de vida  Associação com hemangiomas cutâneos  Geralmente assintomáticos  Raramente apresentam fístulas arteriovenosa do fígado, causando IC de alto débito
  • 22. Hemangioendotelioma Infantil  TC: tumor sólido multinodular e hipervascularizado  Acompanhamento: involução até 1º ano de idade  Sintomáticos: corticóide ou interferon  Ligadura de artéria hepática, embolização arterial e cirurgia: casos refratários sintomáticos
  • 23. Hamartoma Mesenquimal  Restos mesenquimais (mal-formações?)  Raros  Assintomáticos  Lesões císticas ou vasculares  Antes dos 2 anos de idade  Alfafetoproteina: ligeiramente elevada  O tratamento: ressecção
  • 24. Hiperplasia Nodular Focal  Natureza desconhecida (uso de ACO?)  Raros na infância  Meninas adolescentes  Hipervascular  Biópsia  Não há indicação de ressecção cirúrgica
  • 25. Hepatoblastoma  2/3 dos tu malignos primários de fígado  O mais comum na infância  Discreto predomínio sexo masculino (3:2)  <3 anos  Síndromes genéticas  Prematuridade, relacionado ao peso de nascimento
  • 26. Hepatoblastoma  Geralmente crianças assintomáticas, achados ocasionais em exame de rotina  Icterícia 5% e puberdade precoce em 3%  Hepatomegalia tumoral, emagrecimento, febre, irritabilidade, anorexia, náuseas e vômitos  Quadro agudo: ruptura tumoral
  • 27. Hepatoblastoma  Trombocitose em 60% dos casos, anemia  Sorologias para hepatite B e C, geralmente negativas  Alfafetoproteina sérica aumentada em 97% dos casos  ß-HCG elevado em alguns casos com puberdade precoce
  • 28. Hepatoblastoma  US abdominal  TC abdominal  TC de tórax – metástases  Cintilografia hepática – metástases  Tipo epitelial com células embrionárias ou fetais malignas  Tipo misto contendo elementos mesenquimatosos e epiteliais
  • 29. Hepatoblastoma  A ressecção cirúrgica  Quimioterapia adjuvante e neoadjuvante  O prognóstico depende da ressecção do tumor
  • 30. TRATAMENTO Cirurgias • Hepatectomia parcial. • Transplante hepático Terapias ablativas locais • Criocirurgia • Ablação por radio freqüência. Terapias regionais: • Quimioterapia. • Embolização • Radioterapia: Terapias sistêmicas • Quimioterapia. • Imunoterapia.
  • 31. CIRURGIA Antes Depois
  • 32. TRATAMENTO Crioterapia Radioablação