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ESTADO DO MARANHÃO
PREFEITURA MUNICIPAL DE AÇAILÂNDIA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ENSINO E APOIO PEDAGÓGICO
COORDENAÇÃO E ACOMPANHAMENTO:
Karla Janys Lima Nascimento – Técnica em Assuntos Educacionais/Ciências
Neurene da Cruz – Técnica em Assuntos Educacionais/Ciências
SUPORTE TÉCNICO:
Técnicos em Área especifíca
Açailândia-MA
2012
TEMA CENTRAL – Sustentabilidade
SUBTEMA DE CONTEXTUALIZAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE:
Equilíbrio Ecológico, Qualidade de Vida e Desenvolvimento Sustentável.
1- JUSTIFICATIVA:
A Feira de Conhecimentos é um projeto que busca desenvolver a criatividade,
além de criar, no estudante o gosto pelas ciências por meio da
experimentação. Propicia também, a valorização do trabalho coletivo
permitindo aos alunos a ampliação dos conhecimentos das ciências da
natureza e da matemática e suas tecnologias e oportuniza que coloquem em
prática, de maneira real, os conhecimentos adquiridos em sala de aula.
No decorrer do trabalho, as dúvidas levam os alunos a realizarem a busca de
novos conhecimentos, aproximando assim, ensino e investigação. Em função
disso, Galuch e Sforni (2006) ressaltam que “nesse processo, a mediação
professor é imprescindível, pois o sujeito não se apropria do significado apenas
por estar inserido em ambientes propícios [...]”. A relação dialética entre
professor e aluno é essencial nesse momento, para que ela possa atuar no
sentido de conduzir o aluno a uma nova compreensão da realidade.
A ação educativa tem seus limites, por isso, devem respeitar sempre os dois
lados: o professor não detém toda a verdade sobre o conteúdo que ministra,
nem o aluno desconhece por completo, em seu cotidiano, o conteúdo que o
professor lhe ensinará. Ambos são ensinantes um do outro (GASPARIN, 2008,
p. 4)
Assim, o professor deve estabelecer a ligação entre o que os alunos já
conhecem e o novo conhecimento que pretende reconstruir com eles,
possibilitando que, depois, consigam realizá-los sozinhos, como explicita
Vygotsky (1991): ”o que a criança pode fazer hoje com o auxílio dos adultos,
poderá fazê-lo amanhã por si só”.
Nos últimos três séculos houve um grande desenvolvimento das ciências e da
tecnologia, impulsionado pela ampliação do conhecimento humano. Em
decorrência desse desenvolvimento surgiu o processo industrial que provocou,
em um ritmo acelerado, o crescimento das cidades e da população,
aumentando assim a utilização dos recursos naturais não renováveis e a
quantidade de resíduos descartados.
A sociedade passou por uma grande mudança no seu modo de vida, nos seus
valores e na sua cultura, afetando principalmente a percepção de natureza
pelos seres humanos, os quais passaram a vê-la como um objeto de uso para
atender a suas vontades, sem se preocupar com as consequências de suas
ações.
As consequências desse novo modo de produção são os inúmeros problemas
ambientais com os quais nos deparamos hoje. Agora vivemos uma grande
crise de relações entre sociedade e meio ambiente. Trata-se de uma crise
socioambiental, pois o fator humano está diretamente ligado às causas e
sofrendo as consequências de suas ações. Na concepção de Brügger “A crise
ambiental é, portanto, muito mais a crise de uma sociedade do que uma crise
de gerenciamento da natureza.” (1994 , p. 27).
Desse modo, uma alternativa para essa problemática passa pela educação,
pois exige uma mudança de comportamento e de atitudes. Nesse sentido, a
Educação Ambiental surge como um meio para que a população construa
valores sociais, conhecimentos, habilidades e atitudes, pois ela objetiva a
formação de sujeitos capazes de compreender o mundo e agir nele de forma
consciente e crítica, afim de que se possa ter e oferecer um ambiente saudável
e equilibrado. Onde as formas de produção, consumo e distribuição de energia,
influenciem diretamente na erradicação da pobreza, além de colaborar com
redução/impacto mudanças climáticas, melhorando as condições e a qualidade
de vida para a maioria da população mundial.
A concentração de população em ambientes urbanos é cada vez maior,
especialmente em cidades que crescem as margens de rodovias, como é o
caso de Açailândia -MA. Este fenômeno gera um crescimento desordenado e
acelerado, provocando assim uma série de mudanças no ambiente. Hoje em
Açailândia temos mais de 350 famílias que há vinte anos estão sendo
prejudicadas pela poluição do ciclo de mineração e siderurgia no distrito
industrial de Piquiá, e do assentamento Califórnia, estas sofrem com a poluição
causada pelas carvoarias e usinas siderúrgicas de ferro-gusa que operam a
poucos metros de suas casas e são responsáveis pelos danos diretos às
comunidades.
Nesse contexto, o projeto vem propor uma abordagem investigativa acerca da
realidade local às escolas de Ensino Fundamental, Médio e Técnico do
município de Açailândia –MA. Oportunizando aos discentes a refletir e a intervir
a cerca dos impactos ambientais que cercam o desenvolvimento social e
econômico do munícipio. Além disso, permitirá a eles a oportunidade de
pesquisar um tema que desperte neles a curiosidade e o interesse e que será o
objeto de estudo sobre o qual irão construir um projeto de natureza científica.
Pretende- se envolver com este projeto direto ou indiretamente cerca de 1800
alunos com seus respectivos professores do Ensino Fundamental, Médio e
Técnico da cidade de Açailândia-MA. O desenvolvimento dos trabalhos dar-se-
á no inicio do ano de 2013, onde estaremos apresentando a comunidade
estudantil e orientando as escolas quanto às etapas de construção e
sistematização das pesquisas; com isso teremos condições administrativas e
pedagógicas para realizar a feira na 1º semana de setembro de 2013.
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A denominação “feira do conhecimento” foi utilizada para evitar os problemas
de entendimento que acontecem no ambiente escolar, pois, sempre que se fala
em feira de ciências ocorre uma imediata associação com as questões que
envolvem a biologia, a física e a química; raramente a ciências sociais e
humanas são lembradas. Talvez seja por isso que sempre que a escola
organiza uma feira de ciências, as humanidades são deixadas de lado e as
questões sociais contemporâneas não são discutidas, apesar de influenciarem
o fazer cientifico e de serem fortemente influenciadas pela introdução dos
aparatos tecnológicos na sociedade. Verifica-se uma carência de aproximação
entre as ciências sociais e as ciências naturais, entre o fazer científico e a vida
(MIRANDA NETO et al, 2007).Nesse sentido chama a atenção Santos (1995)
ao argumentar que o conhecimento científico deve ensinar a viver e traduzir-se
num saber prático, derivando daí, uma característica da ciência pós-moderna: a
de que todo conhecimento científico visa constituir-se em senso comum sem
carregar consigo o caráter pejorativo que o termo possui, pois estaria ligada a
socialização do saber.
O desenvolvimento de uma feira requer uma nova postura da escola, o que
implica num planejamento antecipado para evitar trabalhos de última hora, ou
seja, os trabalhos produzidos para a Feira de Ciências precisam estar em
consonância com a proposta curricular e devem ser abordados desde o início
do ano letivo.
Segundo Lima (2005), este tipo de evento se apresenta como um convite para
abrir todas as janelas da curiosidade e interesse do aluno, da criatividade, da
vida e do sentido social da escola, além de ser um método de motivação para
aquisição de novos conhecimentos.
Nesse contexto Mancuso (2000) considera que os trabalhos destinados à feira
de conhecimento devem proporcionar momentos de exposição de ideias,
debates, discussão dos conhecimentos adquiridos, das metodologias de
pesquisas, da habilidade criadora e do empenho dos alunos que resultará na
elaboração do projeto o qual será socializado ao público visitante do evento.
Conforme afirma Miranda Neto et al (2007), atividades como essa visam a
socialização dos conhecimentos adquiridos com a comunidade escolar que, ao
visitar a Feira, poderá beneficiar-se do ensino informal uma maneira alternativa
para atualizar conhecimentos científicos e tecnológicos .
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) a metodologia de projetos surge
como alternativa para a elaboração de uma proposta curricular enfatizando a
contextualização dos conteúdos, a interação entre as áreas do conhecimento e
a participação ativa dos professores no desenvolvimento da metodologia de
ensino. Tanto para o ensino de Ciências, no fundamental, quanto das
disciplinas da área de Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias o
objetivo é desenvolver habilidades básicas e competências específicas que
capacitem os alunos a enfrentar as transformações próprias do seu tempo,
apresentando uma postura crítica perante a ciência, a sociedade e suas
próprias vidas [4]. As recomendações feitas nos PCN têm incentivado a
elaboração e implementação de projetos didáticos em escolas brasileiras. Por
meio do trabalho com projetos, é possível desenvolver competências, propor
tarefas complexas e desafios que estimulem os alunos a mobilizar seus
conhecimentos e completá-los.
O trabalho com projetos implica em ensino globalizado. Não se pensa em
disciplinas isoladas, mas em um problema real a ser solucionado, no qual as
relações entre conteúdos e áreas de conhecimento serão utilizadas para
resolver problemas apresentados pelo processo de aprendizagem. Em busca
da solução do problema o aluno irá atrás de informações teóricas, de cálculos,
desenvolverá o registro e expressão escrita, organizará etapas a serem
programadas e cumpridas e dessa forma promoverá a aprendizagem.
Diante a este propósito As Feiras de Ciências são uma excelente oportunidade
para os estudantes sintetizarem e compartilharem conhecimento. Elas também
favorecem o espírito de solidariedade e fortalecem a capacidade de
organização, de pesquisa e até da improvisação por parte dos alunos.
Nesta linha de pensamento A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO do
Município de Açailândia –MA, se propõe a realizar uma feira de ciências
municipal na esperança de mobilizar a comunidade para os assuntos científicos
e sua aplicação em benefício do homem, bem como conscientizar que o
desenvolvimento depende, em grande parte, do que está sendo feito nas
escolas no ensino das Ciências e, dessa foram, promover um maior
entrosamento entre a escola e a comunidade.
3- Objetivos
3.1-Objetivo Geral
Promover um evento que favoreça a construção de uma formação cientifica no
município de Açailândia -MA, contribuindo para despertar o interesse pela
investigação cientifica e o aprimoramento da interação comunidade – escola.
3.2- Objetivos Específicos.
• Instrumentalizar professores e alunos para desenvolver projetos,
oportunizando a vivência com a metodologia da pesquisa;
• Possibilitar o contato mais direto com o conhecimento científico
produzido atualmente na comunidade científica;
• Conhecer e interpretar situações problema presentes em suas
comunidades;
• Elaborar e apresentar propostas de mudanças, utilizando os
conhecimentos desenvolvidos no meio escolar;
• Incentivar o conhecimento científico de forma articulada com outras
instituições de ensino do município, aproximando as realidades das
diferentes escolas e iniciando programas científicos de colaboração;
• Sistematizar a avaliação da realização e dos resultados obtidos nas
diversas.
4- METODOLOGIA
As pesquisas podem ser de caráter exploratório, descritivo e explicativo,
quanto aos procedimentos técnicos podem utilizar a pesquisa bibliográfica,
documentária e experimental com estudo de caso e pesquisa - ação, no que se
refere aos métodos de abordagem pode ser usados o: indutivo, dedutivo,
hipotético e o dialético.
Os trabalhos precisam ter ligação à multidisciplinaridade usando os livros
didáticos, enciclopédias, jornais, revistas, Internet etc. Os trabalhos precisam
ser originais e as pesquisas devem ser organizadas e caracterizadas como
uma atividade sistemática de pesquisa em ação. São necessários que as
pesquisas desenvolvidas tenham tratamentos científicos. Os grupos de
pesquisa deverão escolher um dos temas apresentados e compor um grupo
por ano/turma, de acordo com seu grau de interesse e entendimento.
Será proibida a exposição no estande de: organismos vivos; espécimes (ou
partes) animais; Não poderão ser utilizadas substâncias ilícitas ou de uso
controlado; fluidos de marcha de motores ou similares; materiais cortantes e
perfurantes (agulhas, estiletes, vidros que possam provocar ferimentos);
fotografias ou quaisquer outras formas de apresentação visual que possam
chocar o público (técnicas cirúrgicas, dissecação, necropsia ou outras técnicas
similares); vídeos fora da indicação por idade, aparelhos de áudio que não
façam parte do projeto; quaisquer sistemas que produzam som maior do que
80 dB (decibéis); sistemas que produzam sons contínuos ou trilhas musicais
que não sejam indispensáveis à apresentação e compreensão do projeto;
sistemas que possam consumir mais do que 1 quilowatt de energia elétrica.
Será atribuída nota 0 (zero) ao projeto que contiver cópias explícitas, indícios
de plágios e textos de construção da equipe sem a devida referência de
pesquisa vertebrados ou invertebrados; órgãos ou membros de
animais/humanos.
Os participantes deverão organizar-se em grupos científicos compostos por
estudantes da mesma série, sendo que cada equipe poderá ser formada por
alunos de turmas diferentes. Cada equipe terá, no máximo, 6 (seis) alunos e,
no mínimo, (3) três.
Tendo mais de uma equipe interessada em desenvolver o mesmo tempo, o
coordenação da feira fará uma entrevista com os grupos interessados é tendo
com base o grau de conhecimento e de criatividade apresentados nos
projetos desenvolvidos.Com isso, indicará qual o grupo vai abordar a
pesquisa.
4.1 Passos para o desenvolvimento do Projeto:
1- Sistematização do PROJETO FEIRA DO CONHECIMENTO de Açailândia –
MA, com a equipe organizadora;
2- Concurso para escolha da Logomarca do evento com a participação dos
alunos e professores de Ensino Fundamental, Médio e Técnico;
3- Apresentação para a Comunidade Estudantil do projeto que vai ser
desenvolvido;
4- Palestras sobre AS ETAPAS DO MÉTODO CIENTÍFICO para os
professores da rede.
5- Organização, Sistematização das oficinas do projeto nas escolas com
docentes e discentes do município;
6- Acompanhamento dos projetos construídos pelos alunos junto com os
professores;
5- Apresentação do Seminário com o tema: A PESQUISA E A CONSTRUÇÃO
DO CONHECIMENTO.
6- Realização da Feira do Conhecimento
7- Cerimônia de divulgação e premiação das Equipes Finalistas do evento;
8-Visita Técnica (São Luís –MA) com os integrantes das equipes vencedoras;
9- Produção de uma cartilha com orientações sobre o tema: Sustentabilidade
10- (Inscrição dos trabalhos finalistas na FEBRACE 2014 – FEIRA
BRASILEIRA DE CIÊNCIAS E ENGENHARIA).
11- Ida a São Paulo com as equipes inscritas na FEBRACE 2014 (caso sejam
selecionadas).
5- RECURSOS MATERIAIS:
• Stands;
• Mesas cadeiras;
• Tela de Projeção e som;
• TV, DVD e Data show;
• Faixas de rua;
• Convites;
• Banner;
• Folden;
• Cartilha.
5.1-RECURSOS HUMANOS:
 Estudantes;
 Professores;
 Gestores;
 Coordenadores Pedagógicos;
 Convidados.
6- AVALIAÇÃO:
Os trabalhos serão apresentados nos dias 03 e 04 de setembro de 2013, de
8:00h às 17:00h no quadra poliesportiva –SEDEL
Os trabalhos deverão ser apresentados na forma de banner, cartaz, protótipos,
etc. A equipe terá à disposição um estande de 2,00 m x 2,00 m, paredes em
divisórias, com fundo e lateral fechados, duas cadeiras e uma mesa.
No decorrer dos dias das apresentações, a comissão julgadora irá classificar
os trabalhos, de acordo com os seguintes critérios elencados para cada etapa
de ensino:
Os Projetos de Ensino Fundamental serão avaliados de acordo com
organização e apresentação geral do trabalho; criatividade e inovação da
pesquisa; Conhecimento Científico do Problema; levantamento dos dados;
Condução da Pesquisa, Metodologia da pesquisa habilidade no uso de
recursos para comunicação com o público; capacidade de transmissão da
mensagem; apresentação; fundamentação teórica e exploração do conteúdo.
Os Projetos de nível médio e/ou técnico serão avaliados de acordo com os
seguintes critérios: criatividade e inovação da pesquisa; Conhecimento
Científico do Problema; levantamento dos dados; Condução da Pesquisa,
Metodologia da pesquisa habilidade no uso de recursos para comunicação com
o público; capacidade de transmissão da mensagem; apresentação;
fundamentação teórica e exploração do conteúdo.
A avaliação dos trabalhos se dará através da soma de vários quesitos que
serão avaliados ao longo do bimestre e no dia da culminância do projeto:
1. Elaboração dos trabalhos – (4,0 pontos) serão atribuídos durante a
elaboração dos projetos e são de responsabilidade do professor orientador,
podendo ser dadas notas individuais ou para a equipe. Neste quesito, leva-se
em conta a participação dos estudantes nas reuniões com o professor
orientador;
2. Montagem, desmontagem do estande, materiais utilizados e visual da equipe
– (2,0 pontos) avaliados pela direção. Os estudantes são observados sob os
aspectos de responsabilidade e organização e esta pontuação depende do
trabalho em equipe.
3. Apresentações no dia – (4,0 pontos) a comissão julgadora as notas poderão
ser dadas individualmente ou para a equipe, quando será observado o domínio
do assunto abordado.
Todos os participantes receberão o certificado de participação.
Serão premiados os três primeiros trabalhos de cada nível.
COLOCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO e/ou
TÉCNICO
1º Lugar VISITA TÉCNICA/ MUSEU
ARQUEÓLOGICO–São
Luís.
CERTIFICADO/MEDALHA
Inscrição na FECEB 2014
VISITA TÉCNICA
ARQUEÓLOGICO – São Luís.
CERTIFICADO/MEDALHA
2º Lugar VISITA TÉCNICA
ARQUEÓLOGICO–São
Luís.
CERTIFICADO/MEDALHA
Inscrição na FECEB 2014
VISITA TÉCNICA
ARQUEÓLOGICO – São Luís.
CERTIFICADO/MEDALHA
3º Lugar VISITA TÉCNICA
ARQUEÓLOGICO – São
Luís.
CERTIFICADO/MEDALHA
Inscrição na FECEB 2014
VISITA TÉCNICA
ARQUEÓLOGICO – São Luís.
CERTIFICADO/MEDALHA
7- PRETENSOS RESULTADOS
Detalhe dos resultados esperados e dos segmentos comtemplados pelos
trabalhos.
 Realização da Feira do Conhecimento Municipal de Açailândia -MA.
 Envolvimento de toda comunidade estudantil.
 Aprimoramento didático – pedagógico dos docentes;
 Participação de um grande número de alunos;
 Avanço no aprendizado em sala de aula;
 Incentivo aos alunos para desenvolver e apresentar seus talentos;
8 - ORÇAMENTO
ITENS QUANTIDADE UNIDADE CUSTO
UNITÁRIO
CUSTO
TOTAL
(R$) (R$)
Faixa tamanho
60x70 (plástico)
10 Unidades 75,00 750,00
Convite, 10x15,
4x0 cores
100 Unidades 1,50 150,00
Folder, Ft 8,
4x4 cores
500 Unidades 0,70 350,00
Banner,
impressão
digital,
0,90x120,00
15 Unidades 55,00 825,00
Transporte
Viagem
Cultural
42 Unidades 131,00 5.502,00
Diárias 42 Unidades 195,00 16.800,00
TOTAL 24.377,00
A Secretaria Municipal de Educação de Açailândia–MA, vai se responsabilizar
pelas seguintes despesas:
1- Infraestrutura e deslocamento dos alunos; 1- Materiais impressos para a
escolha da Logomarca da Feira e na realização das oficinas;
2- Recursos Tecnológicos (Data Show, tela de projeção, caixa de som e
microfone);
3- Logística da Realização do Seminário de Desenvolvimento Científico,
ofertando lanche, transporte aos participantes e todo o apoio técnico
necessário durante todas as fases de desenvolvimento e execução do projeto.
4- Produção da Cartilha sobre sustentabilidade.
Trimestre Mês Ano Atividades
1º Janeiro 2013 Primeira reunião com a equipe do projeto
Fevereiro 2013 Divulgação com as escolas para escolha da
logomarca e realização do concurso
Março 2013 Apresentação do projeto nas escolas do município
2º Abril 2013 Preparação das oficinas com o tema: Metodologia
de projetos, para ser ministrada nas escolas com
os docentes.
Maio 2013 Inicio das oficinas nas escolas
Junho 2013 Término das oficinas
3º Julho 2013 Inscrição dos trabalhos e a realização do
Seminário: A PESQUISA E A CONSTRUÇÃO
DO CONHECIMENTO.
Agosto 2013 Divulgação da seleção dos trabalhos para
apresentação na feira.
Setembro 2013 Realização da Feira
4º Outubro 2013 Organização da Visita Técnica e envio dos
trabalhos finalistas para participar da FEBRACE
2014
Novembro 2013 Visita Técnica. Organização da cartilha
Dezembro 2013 Apresentação da cartilha a comunidade estudantil
Acompanhamento dos relatórios de pesquisa das
equipes inscritas na FEBRACE 2014
5º Janeiro 2014 Avaliação dos trabalhos de pesquisas
desenvolvidos
6 Março 2014 Participação na FEBRACE, caso os trabalhos
tenham sidos selecionados.
BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e
Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC,
2000. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com
content&view=article&id=12598:
GASPARIN, J. L. A elaboração dos conceitos científicos em sala de aula na
perspectiva da teoria histórico-cultural. In: ENCONTRO NACIONAL DE
DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO, 14, 2008, Porto Alegre. Anais... Porto
Alegre: Edipucrs, 2008. 2 CDROM Referências.
HERNANDEZ, F.; VENTURA, M. A organização de currículos por projetos de
trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
LIMA, M. E. C. Feira de Ciências: a produção escolar veiculada e o desejo de
conhecer no aluno. Recife, 2004. Disponível
em:<http://www.espacociencia.pe.gov.br/artigos? artigo=> Acesso
em:10.Novem. 2012.
MANCUSO, R. Feira de Ciências: produção estudantil, avaliação,
consequências. Contexto educativo – Revista Digital de Educacion y Nuevas
Tecnologias. 6:abr/2000. Disponível em:< http://contexto-
educativo.com.ar/2000/4/nota-7.htm>. Acesso em: 5.set.2008
MIRANDA NETO, M. H.; NETO, R. B.; CRISOSTIMO, A. L. Desenvolver
projetos e organizar eventos: uma oportunidade para pesquisar e compartilhar,
conhecimentos, 2007 Disponível em:
<http://www..mudi.uem.br/cms/index.php/textos-de-apoio/91- textos-de-
apoio/214-desenvolver-projetos-e-organizar-eventos-na-escola>.Acesso em:
12.Novem.2012.
VYGOTSKY, L. S. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade
escolar. In: LURIA, A. R; LEONTIEV, A.; VYGOTSKY, L. S.; et al. Psicologia E
Pedagogia: bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento. 1.ª ed.
São Paulo: Moraes, 1991.
WANDERLEY, E. C. Feiras de Ciências enquanto espaço pedagógico para
aprendizagens múltiplas. (Dissertação de Mestrado em Tecnologia) Belo
Horizonte: CEFET-MG, 1998.

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Feira de Conhecimentos de Açailândia promove sustentabilidade

  • 1. ESTADO DO MARANHÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE AÇAILÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE ENSINO E APOIO PEDAGÓGICO COORDENAÇÃO E ACOMPANHAMENTO: Karla Janys Lima Nascimento – Técnica em Assuntos Educacionais/Ciências Neurene da Cruz – Técnica em Assuntos Educacionais/Ciências SUPORTE TÉCNICO: Técnicos em Área especifíca Açailândia-MA 2012
  • 2. TEMA CENTRAL – Sustentabilidade SUBTEMA DE CONTEXTUALIZAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE: Equilíbrio Ecológico, Qualidade de Vida e Desenvolvimento Sustentável. 1- JUSTIFICATIVA: A Feira de Conhecimentos é um projeto que busca desenvolver a criatividade, além de criar, no estudante o gosto pelas ciências por meio da experimentação. Propicia também, a valorização do trabalho coletivo permitindo aos alunos a ampliação dos conhecimentos das ciências da natureza e da matemática e suas tecnologias e oportuniza que coloquem em prática, de maneira real, os conhecimentos adquiridos em sala de aula. No decorrer do trabalho, as dúvidas levam os alunos a realizarem a busca de novos conhecimentos, aproximando assim, ensino e investigação. Em função disso, Galuch e Sforni (2006) ressaltam que “nesse processo, a mediação professor é imprescindível, pois o sujeito não se apropria do significado apenas por estar inserido em ambientes propícios [...]”. A relação dialética entre professor e aluno é essencial nesse momento, para que ela possa atuar no sentido de conduzir o aluno a uma nova compreensão da realidade. A ação educativa tem seus limites, por isso, devem respeitar sempre os dois lados: o professor não detém toda a verdade sobre o conteúdo que ministra, nem o aluno desconhece por completo, em seu cotidiano, o conteúdo que o professor lhe ensinará. Ambos são ensinantes um do outro (GASPARIN, 2008, p. 4) Assim, o professor deve estabelecer a ligação entre o que os alunos já conhecem e o novo conhecimento que pretende reconstruir com eles, possibilitando que, depois, consigam realizá-los sozinhos, como explicita Vygotsky (1991): ”o que a criança pode fazer hoje com o auxílio dos adultos, poderá fazê-lo amanhã por si só”. Nos últimos três séculos houve um grande desenvolvimento das ciências e da tecnologia, impulsionado pela ampliação do conhecimento humano. Em decorrência desse desenvolvimento surgiu o processo industrial que provocou, em um ritmo acelerado, o crescimento das cidades e da população, aumentando assim a utilização dos recursos naturais não renováveis e a quantidade de resíduos descartados. A sociedade passou por uma grande mudança no seu modo de vida, nos seus valores e na sua cultura, afetando principalmente a percepção de natureza pelos seres humanos, os quais passaram a vê-la como um objeto de uso para atender a suas vontades, sem se preocupar com as consequências de suas ações.
  • 3. As consequências desse novo modo de produção são os inúmeros problemas ambientais com os quais nos deparamos hoje. Agora vivemos uma grande crise de relações entre sociedade e meio ambiente. Trata-se de uma crise socioambiental, pois o fator humano está diretamente ligado às causas e sofrendo as consequências de suas ações. Na concepção de Brügger “A crise ambiental é, portanto, muito mais a crise de uma sociedade do que uma crise de gerenciamento da natureza.” (1994 , p. 27). Desse modo, uma alternativa para essa problemática passa pela educação, pois exige uma mudança de comportamento e de atitudes. Nesse sentido, a Educação Ambiental surge como um meio para que a população construa valores sociais, conhecimentos, habilidades e atitudes, pois ela objetiva a formação de sujeitos capazes de compreender o mundo e agir nele de forma consciente e crítica, afim de que se possa ter e oferecer um ambiente saudável e equilibrado. Onde as formas de produção, consumo e distribuição de energia, influenciem diretamente na erradicação da pobreza, além de colaborar com redução/impacto mudanças climáticas, melhorando as condições e a qualidade de vida para a maioria da população mundial. A concentração de população em ambientes urbanos é cada vez maior, especialmente em cidades que crescem as margens de rodovias, como é o caso de Açailândia -MA. Este fenômeno gera um crescimento desordenado e acelerado, provocando assim uma série de mudanças no ambiente. Hoje em Açailândia temos mais de 350 famílias que há vinte anos estão sendo prejudicadas pela poluição do ciclo de mineração e siderurgia no distrito industrial de Piquiá, e do assentamento Califórnia, estas sofrem com a poluição causada pelas carvoarias e usinas siderúrgicas de ferro-gusa que operam a poucos metros de suas casas e são responsáveis pelos danos diretos às comunidades. Nesse contexto, o projeto vem propor uma abordagem investigativa acerca da realidade local às escolas de Ensino Fundamental, Médio e Técnico do município de Açailândia –MA. Oportunizando aos discentes a refletir e a intervir a cerca dos impactos ambientais que cercam o desenvolvimento social e econômico do munícipio. Além disso, permitirá a eles a oportunidade de pesquisar um tema que desperte neles a curiosidade e o interesse e que será o objeto de estudo sobre o qual irão construir um projeto de natureza científica. Pretende- se envolver com este projeto direto ou indiretamente cerca de 1800 alunos com seus respectivos professores do Ensino Fundamental, Médio e Técnico da cidade de Açailândia-MA. O desenvolvimento dos trabalhos dar-se- á no inicio do ano de 2013, onde estaremos apresentando a comunidade estudantil e orientando as escolas quanto às etapas de construção e sistematização das pesquisas; com isso teremos condições administrativas e pedagógicas para realizar a feira na 1º semana de setembro de 2013.
  • 4. 2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A denominação “feira do conhecimento” foi utilizada para evitar os problemas de entendimento que acontecem no ambiente escolar, pois, sempre que se fala em feira de ciências ocorre uma imediata associação com as questões que envolvem a biologia, a física e a química; raramente a ciências sociais e humanas são lembradas. Talvez seja por isso que sempre que a escola organiza uma feira de ciências, as humanidades são deixadas de lado e as questões sociais contemporâneas não são discutidas, apesar de influenciarem o fazer cientifico e de serem fortemente influenciadas pela introdução dos aparatos tecnológicos na sociedade. Verifica-se uma carência de aproximação entre as ciências sociais e as ciências naturais, entre o fazer científico e a vida (MIRANDA NETO et al, 2007).Nesse sentido chama a atenção Santos (1995) ao argumentar que o conhecimento científico deve ensinar a viver e traduzir-se num saber prático, derivando daí, uma característica da ciência pós-moderna: a de que todo conhecimento científico visa constituir-se em senso comum sem carregar consigo o caráter pejorativo que o termo possui, pois estaria ligada a socialização do saber. O desenvolvimento de uma feira requer uma nova postura da escola, o que implica num planejamento antecipado para evitar trabalhos de última hora, ou seja, os trabalhos produzidos para a Feira de Ciências precisam estar em consonância com a proposta curricular e devem ser abordados desde o início do ano letivo. Segundo Lima (2005), este tipo de evento se apresenta como um convite para abrir todas as janelas da curiosidade e interesse do aluno, da criatividade, da vida e do sentido social da escola, além de ser um método de motivação para aquisição de novos conhecimentos. Nesse contexto Mancuso (2000) considera que os trabalhos destinados à feira de conhecimento devem proporcionar momentos de exposição de ideias, debates, discussão dos conhecimentos adquiridos, das metodologias de pesquisas, da habilidade criadora e do empenho dos alunos que resultará na elaboração do projeto o qual será socializado ao público visitante do evento. Conforme afirma Miranda Neto et al (2007), atividades como essa visam a socialização dos conhecimentos adquiridos com a comunidade escolar que, ao visitar a Feira, poderá beneficiar-se do ensino informal uma maneira alternativa para atualizar conhecimentos científicos e tecnológicos . Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) a metodologia de projetos surge como alternativa para a elaboração de uma proposta curricular enfatizando a contextualização dos conteúdos, a interação entre as áreas do conhecimento e a participação ativa dos professores no desenvolvimento da metodologia de ensino. Tanto para o ensino de Ciências, no fundamental, quanto das disciplinas da área de Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias o
  • 5. objetivo é desenvolver habilidades básicas e competências específicas que capacitem os alunos a enfrentar as transformações próprias do seu tempo, apresentando uma postura crítica perante a ciência, a sociedade e suas próprias vidas [4]. As recomendações feitas nos PCN têm incentivado a elaboração e implementação de projetos didáticos em escolas brasileiras. Por meio do trabalho com projetos, é possível desenvolver competências, propor tarefas complexas e desafios que estimulem os alunos a mobilizar seus conhecimentos e completá-los. O trabalho com projetos implica em ensino globalizado. Não se pensa em disciplinas isoladas, mas em um problema real a ser solucionado, no qual as relações entre conteúdos e áreas de conhecimento serão utilizadas para resolver problemas apresentados pelo processo de aprendizagem. Em busca da solução do problema o aluno irá atrás de informações teóricas, de cálculos, desenvolverá o registro e expressão escrita, organizará etapas a serem programadas e cumpridas e dessa forma promoverá a aprendizagem. Diante a este propósito As Feiras de Ciências são uma excelente oportunidade para os estudantes sintetizarem e compartilharem conhecimento. Elas também favorecem o espírito de solidariedade e fortalecem a capacidade de organização, de pesquisa e até da improvisação por parte dos alunos. Nesta linha de pensamento A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO do Município de Açailândia –MA, se propõe a realizar uma feira de ciências municipal na esperança de mobilizar a comunidade para os assuntos científicos e sua aplicação em benefício do homem, bem como conscientizar que o desenvolvimento depende, em grande parte, do que está sendo feito nas escolas no ensino das Ciências e, dessa foram, promover um maior entrosamento entre a escola e a comunidade. 3- Objetivos 3.1-Objetivo Geral Promover um evento que favoreça a construção de uma formação cientifica no município de Açailândia -MA, contribuindo para despertar o interesse pela investigação cientifica e o aprimoramento da interação comunidade – escola. 3.2- Objetivos Específicos. • Instrumentalizar professores e alunos para desenvolver projetos, oportunizando a vivência com a metodologia da pesquisa; • Possibilitar o contato mais direto com o conhecimento científico produzido atualmente na comunidade científica; • Conhecer e interpretar situações problema presentes em suas comunidades;
  • 6. • Elaborar e apresentar propostas de mudanças, utilizando os conhecimentos desenvolvidos no meio escolar; • Incentivar o conhecimento científico de forma articulada com outras instituições de ensino do município, aproximando as realidades das diferentes escolas e iniciando programas científicos de colaboração; • Sistematizar a avaliação da realização e dos resultados obtidos nas diversas. 4- METODOLOGIA As pesquisas podem ser de caráter exploratório, descritivo e explicativo, quanto aos procedimentos técnicos podem utilizar a pesquisa bibliográfica, documentária e experimental com estudo de caso e pesquisa - ação, no que se refere aos métodos de abordagem pode ser usados o: indutivo, dedutivo, hipotético e o dialético. Os trabalhos precisam ter ligação à multidisciplinaridade usando os livros didáticos, enciclopédias, jornais, revistas, Internet etc. Os trabalhos precisam ser originais e as pesquisas devem ser organizadas e caracterizadas como uma atividade sistemática de pesquisa em ação. São necessários que as pesquisas desenvolvidas tenham tratamentos científicos. Os grupos de pesquisa deverão escolher um dos temas apresentados e compor um grupo por ano/turma, de acordo com seu grau de interesse e entendimento. Será proibida a exposição no estande de: organismos vivos; espécimes (ou partes) animais; Não poderão ser utilizadas substâncias ilícitas ou de uso controlado; fluidos de marcha de motores ou similares; materiais cortantes e perfurantes (agulhas, estiletes, vidros que possam provocar ferimentos); fotografias ou quaisquer outras formas de apresentação visual que possam chocar o público (técnicas cirúrgicas, dissecação, necropsia ou outras técnicas similares); vídeos fora da indicação por idade, aparelhos de áudio que não façam parte do projeto; quaisquer sistemas que produzam som maior do que 80 dB (decibéis); sistemas que produzam sons contínuos ou trilhas musicais que não sejam indispensáveis à apresentação e compreensão do projeto; sistemas que possam consumir mais do que 1 quilowatt de energia elétrica. Será atribuída nota 0 (zero) ao projeto que contiver cópias explícitas, indícios de plágios e textos de construção da equipe sem a devida referência de pesquisa vertebrados ou invertebrados; órgãos ou membros de animais/humanos. Os participantes deverão organizar-se em grupos científicos compostos por estudantes da mesma série, sendo que cada equipe poderá ser formada por alunos de turmas diferentes. Cada equipe terá, no máximo, 6 (seis) alunos e, no mínimo, (3) três.
  • 7. Tendo mais de uma equipe interessada em desenvolver o mesmo tempo, o coordenação da feira fará uma entrevista com os grupos interessados é tendo com base o grau de conhecimento e de criatividade apresentados nos projetos desenvolvidos.Com isso, indicará qual o grupo vai abordar a pesquisa. 4.1 Passos para o desenvolvimento do Projeto: 1- Sistematização do PROJETO FEIRA DO CONHECIMENTO de Açailândia – MA, com a equipe organizadora; 2- Concurso para escolha da Logomarca do evento com a participação dos alunos e professores de Ensino Fundamental, Médio e Técnico; 3- Apresentação para a Comunidade Estudantil do projeto que vai ser desenvolvido; 4- Palestras sobre AS ETAPAS DO MÉTODO CIENTÍFICO para os professores da rede. 5- Organização, Sistematização das oficinas do projeto nas escolas com docentes e discentes do município; 6- Acompanhamento dos projetos construídos pelos alunos junto com os professores; 5- Apresentação do Seminário com o tema: A PESQUISA E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO. 6- Realização da Feira do Conhecimento 7- Cerimônia de divulgação e premiação das Equipes Finalistas do evento; 8-Visita Técnica (São Luís –MA) com os integrantes das equipes vencedoras; 9- Produção de uma cartilha com orientações sobre o tema: Sustentabilidade 10- (Inscrição dos trabalhos finalistas na FEBRACE 2014 – FEIRA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS E ENGENHARIA). 11- Ida a São Paulo com as equipes inscritas na FEBRACE 2014 (caso sejam selecionadas). 5- RECURSOS MATERIAIS: • Stands; • Mesas cadeiras; • Tela de Projeção e som;
  • 8. • TV, DVD e Data show; • Faixas de rua; • Convites; • Banner; • Folden; • Cartilha. 5.1-RECURSOS HUMANOS:  Estudantes;  Professores;  Gestores;  Coordenadores Pedagógicos;  Convidados. 6- AVALIAÇÃO: Os trabalhos serão apresentados nos dias 03 e 04 de setembro de 2013, de 8:00h às 17:00h no quadra poliesportiva –SEDEL Os trabalhos deverão ser apresentados na forma de banner, cartaz, protótipos, etc. A equipe terá à disposição um estande de 2,00 m x 2,00 m, paredes em divisórias, com fundo e lateral fechados, duas cadeiras e uma mesa. No decorrer dos dias das apresentações, a comissão julgadora irá classificar os trabalhos, de acordo com os seguintes critérios elencados para cada etapa de ensino: Os Projetos de Ensino Fundamental serão avaliados de acordo com organização e apresentação geral do trabalho; criatividade e inovação da pesquisa; Conhecimento Científico do Problema; levantamento dos dados; Condução da Pesquisa, Metodologia da pesquisa habilidade no uso de recursos para comunicação com o público; capacidade de transmissão da mensagem; apresentação; fundamentação teórica e exploração do conteúdo. Os Projetos de nível médio e/ou técnico serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: criatividade e inovação da pesquisa; Conhecimento Científico do Problema; levantamento dos dados; Condução da Pesquisa, Metodologia da pesquisa habilidade no uso de recursos para comunicação com o público; capacidade de transmissão da mensagem; apresentação; fundamentação teórica e exploração do conteúdo. A avaliação dos trabalhos se dará através da soma de vários quesitos que serão avaliados ao longo do bimestre e no dia da culminância do projeto: 1. Elaboração dos trabalhos – (4,0 pontos) serão atribuídos durante a elaboração dos projetos e são de responsabilidade do professor orientador,
  • 9. podendo ser dadas notas individuais ou para a equipe. Neste quesito, leva-se em conta a participação dos estudantes nas reuniões com o professor orientador; 2. Montagem, desmontagem do estande, materiais utilizados e visual da equipe – (2,0 pontos) avaliados pela direção. Os estudantes são observados sob os aspectos de responsabilidade e organização e esta pontuação depende do trabalho em equipe. 3. Apresentações no dia – (4,0 pontos) a comissão julgadora as notas poderão ser dadas individualmente ou para a equipe, quando será observado o domínio do assunto abordado. Todos os participantes receberão o certificado de participação. Serão premiados os três primeiros trabalhos de cada nível. COLOCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO e/ou TÉCNICO 1º Lugar VISITA TÉCNICA/ MUSEU ARQUEÓLOGICO–São Luís. CERTIFICADO/MEDALHA Inscrição na FECEB 2014 VISITA TÉCNICA ARQUEÓLOGICO – São Luís. CERTIFICADO/MEDALHA 2º Lugar VISITA TÉCNICA ARQUEÓLOGICO–São Luís. CERTIFICADO/MEDALHA Inscrição na FECEB 2014 VISITA TÉCNICA ARQUEÓLOGICO – São Luís. CERTIFICADO/MEDALHA 3º Lugar VISITA TÉCNICA ARQUEÓLOGICO – São Luís. CERTIFICADO/MEDALHA Inscrição na FECEB 2014 VISITA TÉCNICA ARQUEÓLOGICO – São Luís. CERTIFICADO/MEDALHA 7- PRETENSOS RESULTADOS Detalhe dos resultados esperados e dos segmentos comtemplados pelos trabalhos.  Realização da Feira do Conhecimento Municipal de Açailândia -MA.  Envolvimento de toda comunidade estudantil.  Aprimoramento didático – pedagógico dos docentes;  Participação de um grande número de alunos;  Avanço no aprendizado em sala de aula;  Incentivo aos alunos para desenvolver e apresentar seus talentos; 8 - ORÇAMENTO ITENS QUANTIDADE UNIDADE CUSTO UNITÁRIO CUSTO TOTAL
  • 10. (R$) (R$) Faixa tamanho 60x70 (plástico) 10 Unidades 75,00 750,00 Convite, 10x15, 4x0 cores 100 Unidades 1,50 150,00 Folder, Ft 8, 4x4 cores 500 Unidades 0,70 350,00 Banner, impressão digital, 0,90x120,00 15 Unidades 55,00 825,00 Transporte Viagem Cultural 42 Unidades 131,00 5.502,00 Diárias 42 Unidades 195,00 16.800,00 TOTAL 24.377,00 A Secretaria Municipal de Educação de Açailândia–MA, vai se responsabilizar pelas seguintes despesas: 1- Infraestrutura e deslocamento dos alunos; 1- Materiais impressos para a escolha da Logomarca da Feira e na realização das oficinas; 2- Recursos Tecnológicos (Data Show, tela de projeção, caixa de som e microfone); 3- Logística da Realização do Seminário de Desenvolvimento Científico, ofertando lanche, transporte aos participantes e todo o apoio técnico necessário durante todas as fases de desenvolvimento e execução do projeto. 4- Produção da Cartilha sobre sustentabilidade. Trimestre Mês Ano Atividades 1º Janeiro 2013 Primeira reunião com a equipe do projeto Fevereiro 2013 Divulgação com as escolas para escolha da logomarca e realização do concurso Março 2013 Apresentação do projeto nas escolas do município 2º Abril 2013 Preparação das oficinas com o tema: Metodologia de projetos, para ser ministrada nas escolas com os docentes. Maio 2013 Inicio das oficinas nas escolas Junho 2013 Término das oficinas 3º Julho 2013 Inscrição dos trabalhos e a realização do Seminário: A PESQUISA E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO. Agosto 2013 Divulgação da seleção dos trabalhos para apresentação na feira. Setembro 2013 Realização da Feira
  • 11. 4º Outubro 2013 Organização da Visita Técnica e envio dos trabalhos finalistas para participar da FEBRACE 2014 Novembro 2013 Visita Técnica. Organização da cartilha Dezembro 2013 Apresentação da cartilha a comunidade estudantil Acompanhamento dos relatórios de pesquisa das equipes inscritas na FEBRACE 2014 5º Janeiro 2014 Avaliação dos trabalhos de pesquisas desenvolvidos 6 Março 2014 Participação na FEBRACE, caso os trabalhos tenham sidos selecionados. BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC, 2000. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com content&view=article&id=12598: GASPARIN, J. L. A elaboração dos conceitos científicos em sala de aula na perspectiva da teoria histórico-cultural. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO, 14, 2008, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: Edipucrs, 2008. 2 CDROM Referências. HERNANDEZ, F.; VENTURA, M. A organização de currículos por projetos de trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 1998. LIMA, M. E. C. Feira de Ciências: a produção escolar veiculada e o desejo de conhecer no aluno. Recife, 2004. Disponível em:<http://www.espacociencia.pe.gov.br/artigos? artigo=> Acesso em:10.Novem. 2012. MANCUSO, R. Feira de Ciências: produção estudantil, avaliação, consequências. Contexto educativo – Revista Digital de Educacion y Nuevas Tecnologias. 6:abr/2000. Disponível em:< http://contexto- educativo.com.ar/2000/4/nota-7.htm>. Acesso em: 5.set.2008 MIRANDA NETO, M. H.; NETO, R. B.; CRISOSTIMO, A. L. Desenvolver projetos e organizar eventos: uma oportunidade para pesquisar e compartilhar, conhecimentos, 2007 Disponível em: <http://www..mudi.uem.br/cms/index.php/textos-de-apoio/91- textos-de- apoio/214-desenvolver-projetos-e-organizar-eventos-na-escola>.Acesso em: 12.Novem.2012. VYGOTSKY, L. S. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar. In: LURIA, A. R; LEONTIEV, A.; VYGOTSKY, L. S.; et al. Psicologia E
  • 12. Pedagogia: bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento. 1.ª ed. São Paulo: Moraes, 1991. WANDERLEY, E. C. Feiras de Ciências enquanto espaço pedagógico para aprendizagens múltiplas. (Dissertação de Mestrado em Tecnologia) Belo Horizonte: CEFET-MG, 1998.