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Saúde Mental - Inclusão Social




 CARTILHA DE
 ORIENTAÇÃO
  EM SAÚDE
   MENTAL




Um Caminho para a Inclusão Social

                1
Saúde Mental - Inclusão Social




SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL

Subsecretaria de Atenção à Saúde

Gerência de Enfermagem

Núcleo de Saúde Mental – Gerência de Enfermagem/SAS/SES/DF

DISAT - SEPS 712/912, conj D, bloco 02, Brasília-DF.

CEP: 70.390 – 125

Telefone e e-mail: (61) 3214.3845 / 3346.6222 / gedpas@hotmail.com




                         ELABORAÇÃO DA CARTILHA:
                         Enfº Wellington Antônio da Silva
                       Gerente de Enfermagem/SAS/SES/DF

                            Marineusa Aparecida Bueno
                             Nucleo de Saude Mental
                       Gerencia de Enfermagem/SAS/SES/DF


                                COLABORAÇÃO:
                           Drº Leonardo Gomes Moreira
                       Gerente de Saude Mental/SAS/SES/DF
                           Enfª Daniela Martins Machado
                       Enfª Ana Maria Vieira – CAPS_Paranoá
                          Enfª Ana Maria Ferreira Azevedo
                            Enfª Débora Moraes Campos
                            Enfª Célia de Goés Silva Lima
                             Enfª Laura Tavares Barbosa
                      Enfª Olane de herédia Gonçalves – HSVP
                         Enfª Sônia Mochiutti – CAPS-Guará
                         Aux. Enf. Silene da Silva Marinho P.


                                   EDITORAÇÃO:
                   Meyriane Silva Simões - ASCOM/GAB/SES-DF
                 Ludmila Maria Gonçalves - ASCOM/GAB/SES-DF
                       Bruno Simões - ASCOM/GAB/SES-DF




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Governador do Distrito Federal
JOSÉ ROBERTO ARRUDA

Vice-Governador do Distrito Federal
PAULO OCTÁVIO ALVES PEREIRA

Secretário de Estado de Saúde do DF
AUGUSTO CARVALHO

Secretário-Adjunto de Saúde
FLORÊNCIO FIGUEIREDO CAVALCANTE NETO

Subsecretária de Atenção à Saúde
TÂNIA TORRES ROSA

Gerente de Enfermagem
WELLINGTON ANTÔNIO DA SILVA

Núcleo de Saúde Mental
MARINEUSA APARECIDA BUENO




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      CARTILHA DE
      ORIENTAÇÃO
    EM SAÚDE MENTAL

- Um Caminho para a Inclusão Social -


                  -




              Janeiro/2009

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                                                  Índice

Apresentação ...........................................................................................................09


1. O que é Saúde Mental ....................................................................................... 11


2. O que é sofrimento mental ................................................................................ 12
2.1. A depressão ..................................................................................................... 13
2.2. A mania ............................................................................................................. 14
2.3. A dependência química .................................................................................... 14


3. Políticas públicas de atenção à saúde mental ................................................ 16
3.1. O que é Centro de Atenção psicossocial - CAPS ............................................ 17
3.2. Tipos de CAPS .................................................................................................. 18
3.3. O que é Serviço Residencial Terapêutico - SRT ............................................ 19


4. Onde procurar ajuda .......................................................................................... 20
4.1. Na rede pública ................................................................................................ 21
4.2. Na comunidade ................................................................................................ 22


5. O papel da comunidade na atenção à saúde mental ...................................... 24
6. Considerações finais ........................................................................................ 26
7. Bibliografia............................................................................................................27




                                                               7
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Saúde Mental - Inclusão Social




Apresentação

       A Gerência de Enfermagem da Subsecretaria de Atenção à Saú-
de/SES e as Chefias de Enfermagem dos Serviços de Saúde Mental da
SES/DF têm a satisfação de oferecer à comunidade esta cartilha que
tem como principal objetivo levar informações relevantes sobre a saúde
mental e a rede de atenção.
       Aqui você vai encontrar explicações sobre o que é saúde mental,
o que é o sofrimento mental, que recursos assistenciais estão disponí-
veis para o atendimento das pessoas que apresentam este sofrimento e
orientações para ações que a própria comunidade pode adotar no sentido
de melhorar a qualidade de vida destas pessoas.
       Sempre que você tiver oportunidade, poderá informar outras pes-
soas sobre o que aprendeu e valer-se das informações aqui fornecidas
para buscar ajuda para si ou ajudar alguém que precisa de atendimento
em saúde mental.
       Esta será uma ótima maneira de contribuir para uma sociedade
mais justa e solidária.




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Saúde Mental - Inclusão Social




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1. O que é saúde mental


 É
             certo que os concei-         é condição de saúde ter trabalho
             tos de saúde e doen-         e renda, educação, segurança,
             ça mudam conforme            acesso aos serviços de saúde,
             mudam também as              lazer e acesso a bens e serviços
sociedades. Os avanços tecnoló-           disponíveis na comunidade.
gicos, científicos e até a economia
influenciam nesta definição e na
forma como as pessoas são tra-              Vê-se que para ter saúde não
tadas.                                       basta o sujeito sozinho, mas
         Houve um tempo em que              é preciso uma série de fatores
as pessoas eram consideradas                  externos que vão contribuir
saudáveis ou doentes somente                 para o seu bem estar geral.
por se medir sua capacidade                  É preciso olhar para o sujeito
de trabalho. Dizia-se que era               como um todo: seu corpo, sua
saudável aquele que conseguia                mente e o contexto onde vive
trabalhar mais; já aquele que                e considerar suas necessida-
não conseguia era considerado                        des integrais.
doente.
         Hoje, sabe-se que saúde
não é coisa simples. Ser saudável
não significa apenas não ter do-
enças, depende de muitos fatores                 Assim, só se tem saúde
como boa alimentação, uma mo-             integral quando se tem saúde
radia adequada, contar com água           mental, equilíbrio social e boas
e esgoto na comunidade. Também            condições de vida.
                                     11
Saúde Mental - Inclusão Social




2. O que é sofrimento mental

 N
               o decorrer da história        as pessoas podem ser resgata-
               das sociedades hu-            das para uma vida o mais normal
               manas, já se ouviu fa-        possível.
lar de sofrimento mental de várias                   Neste contexto, entende-
formas diferentes. O louco já foi            se a importância de se respeitar os
considerado possuído pelo diabo e            modos diferentes de ser e de viver
a loucura já foi considerada casti-          que cada pessoa tem, seu jeito de
go de Deus, preguiça de trabalhar,           ver o mundo e de se relacionar
desculpa de malandro, coisa de               com ele e com as pessoas. Alguns
gente ruim, doença contagiosa e              são mais coração, outros razão;
sem cura e até já se acreditou que           alguns são mais calmos, outros
a pessoa ficava louca por vontade             mais agitados; alguns gostam de
própria.                                     certas coisas, outros desgostam,
         Hoje se tem uma visão               e assim vai. O que vale mesmo
diferente da loucura. Ao olharmos            é o respeito, a cordialidade e a
um sujeito em sofrimento mental,             conduta de cada um voltada para
não destacamos nele somente                  o bem comum.
suas fragilidades e limitações,
                                                  Se ninguém é melhor que
procuramos destacar também seu
                                                ninguém, também não existe
lado saudável, suas potencialida-
                                             quem seja pior. Agir com preconcei-
des e capacidades.
                                             to e indiferença só contribui para um
         Ninguém está em sofri-
                                                         mundo desigual.
mento mental o tempo todo e
ninguém é completamente doente.                      É por isso que podemos e
Há muitos aspectos saudáveis                 devemos ajudar a quem precisa,
preservados e é através deles que       12   observar quem está numa con-
Saúde Mental - Inclusão Social


dição de maior vulnerabilidade e          deprimida ela pode perder a von-
acolhê-lo nas suas necessidades.          tade de tudo e ter dificuldade de
Isso inclui as pessoas em sofri-          fazer as coisas que era acostuma-
mento mental.                             da a fazer; às vezes, não conse-
          É comum observarmos             gue trabalhar, cuidar dos filhos ou
nestas pessoas algumas fragilida-         estudar; ela fica com uma tristeza
des e limitações que podem variar         que não passa, desanimada, pode
de uma pequena confusão mental,           perder o apetite, sentir angústia,
até um quadro de agitação inten-          aflição; pode querer ficar todo o
sa, como vemos nas situações a            tempo sozinha, isolada em um am-
seguir:                                   biente; pode também ficar nervosa
                                          e apresentar dificuldades para se
2.1. A depressão é um                     relacionar; pode ter vontade de
tipo de sofrimento mental bastante        morrer e fazer planos para acabar
comum. Quando a pessoa está               com a própria vida.




                                     13
Saúde Mental - Inclusão Social


2.2. A mania                     é outro        conseguir se curar sozinha.Para
tipo de sofrimento mental muito                 se livrar do vício a pessoa precisa
comum. Nesses casos a pessoa                    de ajuda especializada.
pode ficar muito eufórica, apre-                        Existem muitos outros ti-
sentar desorientação, confusão                  pos de sofrimento mental e outras
mental, uma conversa acelerada                  manifestações comuns; algumas
e difícil de entender, ter idéias de            ocasionadas por alterações clíni-
grandeza; pode ouvir vozes e ver                cas associadas a doenças como
coisas perturbadoras, não conse-                diabetes, problemas de tireóide,
guindo se aquietar ou dormir; ela               algumas doenças infecciosas
fica agitada e pode, por conta des-              etc.
se estado de sofrimento intenso,
colocar em risco a sua integridade                     Quando você vir alguém
física e de outras pessoas.                     que apresente as características
                                                descritas acima, principalmente
2.3. A dependência                              várias delas juntas, é importante
química é um problema                           conversar com ela, ver se está
sério que ocorre quando a pessoa                precisando de ajuda e orientá-la.
faz uso de substâncias psicoativas
como álcool e tóxicos (maconha,
cocaína, merla e tantos outros).
Caracteriza-se principalmente
pela vontade incontrolável de
consumir a droga e pelo sofrimen-
to intenso - físico e mental, que
acontece na abstinência (quando
a pessoa fica impossibilitada de
consumir a substância). É difícil


                                           14
Saúde Mental - Inclusão Social


Pode ser preciso levá-la a uma
unidade de saúde, como um
Centro de Atenção Psicossocial
– CAPS, para receber atendi-
mento personalizado ou procurar
outros recursos da comunidade
– alguns deles estão listados nesta
cartilha.




                                      15
Saúde Mental - Inclusão Social




3. Políticas Públicas de Atenção
em Saúde Mental
         Nos primórdios da atenção          Redução de leitos hospitala-
à saúde mental, acreditou-se que           res e a progressiva extinção dos
a pessoa louca podia melhorar se           manicômios;
ficasse isolada da sociedade, en-            Investimento em atenção bá-
cerrada em hospitais psiquiátricos,        sica com foco também na saúde
só tomando remédios, eletrocho-            mental, por exemplo, Programa
ques ou ficando amarrada ao leito           de Saúde da Família, Grupos de
por horas a fio.                            Terapia Comunitária e outros;
         Até hoje existem institui-         Atenção especializada a de-
ções, chamadas hospícios ou                pendentes químicos e loucos
manicômios, onde as pessoas são            infratores;
deixadas para tratamento e lá são           Formação de recursos hu-
esquecidas; elas desaprendem               manos para trabalhar em saúde
como viver fora do hospital, per-          mental;
dem a referência de mundo e se              Participação da comunidade
tornam dependentes dos cuidados            na elaboração das políticas e no
de outras pessoas para sobreviver.         controle social;
O Governo Federal e os estaduais            Criação de serviços substi-
não investem mais nesse tipo de            tutivos ao hospital psiquiátrico,
atendimento.                               como os Centros de Atenção
         As políticas públicas de          Psicossocial e os Serviços Resi-
atenção à saúde mental hoje pre-           denciais Terapêuticos.
conizam:


                                      16
Saúde Mental - Inclusão Social




3.1. O que é o Centro de
Atenção Psicossocial

       É um serviço de atenção
diária fora de unidade hospitalar
destinado ao atendimento de
pessoas em sofrimento mental.
Ele deve estar situado próximo
às áreas residenciais para fa-
cilitar o atendimento. O projeto
terapêutico desta unidade prevê
o atendimento individualizado e            pessoas, o é um grande passo
personalizado para cada usuário,           para a não institucionalização da
feito por profissionais de diversas         pessoa em sofrimento mental.
áreas como psiquiatras, psicólo-                  No CAPS, o atendimento
gos, nutricionistas, assistentes           é feito durante o dia e o usuário
sociais, profissionais da enferma-          do serviço volta para casa todos
gem e outros.                              os dias, isso ajuda a reduzir as
       Seu principal objetivo é            internações hospitalares. Entre as
investir na reabilitação das pesso-        suas estratégias de atendimento,
as, ou seja, os sujeitos devem ser         o CAPS deve incluir o acolhimento
capazes de se manter no contexto           de familiares, atendimento indivi-
da família e da comunidade, com            dual e grupal, oficinas terapêuticas
oportunidades de moradia, conví-           diversas como de artesanato,
vio, trabalho e lazer. A manuten-          música, informática, mosaico,
ção dos laços sociais para estas           reciclagem de materiais e outras.

                                      17
Saúde Mental - Inclusão Social




3.2. Tipos de CAPS
Os CAPS podem constituir-se em diversas modalidades por ordem
crescente de tamanho, complexidade do atendimento e o tamanho da
comunidade que deve atender. Ele deve respeitar os princípios do SUS
quanto à regionalização, descentralização e hierarquização.


                                    -            O CAP
                          r instala                    S II
             S I deve se unicí-                 pa                 é refer
  O CAP
                                                 ra uma                      ência
                             m                            popula
                     nte em                                       ção en
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                                               mil e 20                    tre 70
  do prio              ção en
                                                       0 mil ha
                                                               bitante
           m   popula               ve        funcion                  s e pod
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            0 mil  habitan             s     até as
                                                              m terce
                                                                      iro turn
    mil e 7                    8h, no                21h, ao                   o
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    funcion                  seman
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                                                             na.
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                         O CAPS I
                                 II deve se in
                         lar em mu            s         ta-
                                    nicípios c
                                               om popu-
                        lação sup
                                   erior a 20
                                              0 mil habi-
                       tantes e
                                  seu funcio
                                               namento
                       deverá se
                                  r contínuo
                                              , durante
                      as 24h do
                                  dia, incluin
                      dos e fina                do feria-
                                is de sem
                                            ana.




  E           xiste ainda o CAPS – i II, para atendimento de crianças
              e adolescentes com transtornos mentais e o CAPS – ad
              II, para atendimento de pacientes com transtornos decor-
    rentes do uso e dependência de álcool e outras drogas

                                           18
Saúde Mental - Inclusão Social




3.3. O que é um Serviço Residen-
cial Terapêutico

No processo de desinstitucionalização das pessoas em sofrimen-
to mental, preconiza-se primeiramente o seu retorno ao contexto
 familiar. Em muitos casos, no entanto, os vínculos familiares ou
  sociais destas pessoas já se perderam em razão dos anos que
               passaram confinadas nos hospícios.


       Para estas pessoas, o             progressiva da sua autonomia e
retorno para casa já não é possí-        independência para a realização
vel. Nem por isso elas devem ser         das atividades da vida cotidiana,
deixadas nos hospitais. Pensando         para a vida no lar.
nelas é que se criou as Residên-                As equipes de saúde men-
cias Terapêuticas, como forma            tal devem respeitar o espaço da
de proporcionar aos ex-internos          casa, como espaço privado de
de hospitais um novo espaço de           seus moradores, devem respeitar
moradia, um lar mais digno que o         o seu “jeito de fazer as coisas”
manicômio.                               como, por exemplo, dispor os
       As residências ou casas           móveis e fazer o seu próprio jantar.
devem facilitar a reintegração de        Na casa, o técnico é colaborador,
seus moradores na comunidade.            ele deve focar a liberdade do
Seu funcionamento deve estar             morador para decidir e resolver
centrado nas necessidades dos            seus problemas com responsa-
moradores, visando à construção          bilidade, amparando-o nas suas
                                    19
Saúde Mental - Inclusão Social




dificuldades.                              necessitam.
         Os moradores das Resi-                  A vizinhança tem papel
dências Terapêuticas devem estar          fundamental no acolhimento e
vinculados a um CAPS ou um                na amizade que pode dispensar
serviço ambulatorial especializado        a essas pessoas, facilitando sua
em saúde mental o mais próximos           adaptação à comunidade.
de suas casas; é nestes serviços
que eles deverão receber o aten-
dimento em saúde mental de que



4. Onde procurar
ajuda
         É possível cuidar da saúde mental de muitas formas
diferentes. Podemos começar pensando em tudo o que nos
dá prazer e nos ajuda a aliviar o estresse do dia a dia, da
vida corrida entre o trabalho e a casa.

     Podemos tomar medidas simples como dormir o
     suficiente para restabelecer as energias do corpo
       e da mente, praticar esportes, ter horários defini-
        dos para alimentar-se e consumir alimentos saudá-
          veis; passar horas agradáveis ao lado de pessoas
          queridas, cuidar da nossa espiritualidade, valorizar a
           vida e as pequenas e belas coisas que estão a nossa
                                     volta.



                                     20
Saúde Mental - Inclusão Social



           No entanto, quando estas atitudes não conseguem garantir nos-
sa saúde e nos percebemos em sofrimento mental ou alguém do nosso
convívio, é preciso procurar ajuda.
           Podemos fazer isso buscando os recursos disponíveis na comu-
nidade de acordo com nossas necessidades.


4. 1. Na Rede Pública de Saúde do DF
                 TIPO DE ATENDIMENTO                                                UNIDADE DE SAÚDE

                                                                 CAPS-ad Guará - QE 23 A/E s/nº Subsolo do C. de Saúde nº
                                                                 02 Guará II – DF
                                                                 Telefone: (01) 3381-6957

                                                                 CAPS-ad Sobradinho - Área Residencial 17 Chác. 14 So-
                                                                 bradinho II – DF
  Para atendimento de pessoas com dependência química
                                                                 (61) 3485-2286

                                                                 Nucleo de Ação Intergrada/ NAI/NAUAD
                                                                 Orientação a usuarios de alcool e outras drogas/SES
                                                                 Local: Touring/ frente ao Conic
                                                                 Fone: (61) 3322-5491

                                                                 CAPS-i / Centro de Orientação Médico Psicopedagógico
                                                                 – COMPP - SMHN conj A BL 02
                                                                 Fone: 3326-3201
                 Para atendimento infantil
                                                                 Hospital Regional da Asa Sul - SGAS Q. 608, Módulo A av.
                                                                 L2 Sul
                                                                 Telefone: 3445-7506

            Para atendimento de adolescentes                     CAPSi-ad – Adolescentro
                                                                 SGAS 605 lotes 32/33 Brasília – DF
                                                                 Telefone: (61) 3443-1855

                                                                 Instituto de Saúde Mental
                                                                 Granja do Riacho Fundo I EPNB Km 04 A/E s/nº – Núcleo
                                                                 Bandeirante - DF
                                                                 Telefones: (61) 3399-3600 ou 3399-3910


  Para atendimento dia de adultos com transtornos mentais        CAPS II – Paranoá
    NÃO associados ao uso de substâncias psicoativas             Quadra 02 conjunto K A/E nº 01 Setor Hospitalar do Paranoá
                                                                 Brasília – DF
                                                                 Telefone: (61) 3369-9934 ou 3369-9933

                                                                 CAPS II - Taguatinga
                                                                 QSA 09 casa 09 Taguatinga Sul – DF
                                                                 Telefone: (61) 3351-7332

                                                                 Hospital São Vicente de Paulo – HSVP
                                                                 CSC 01 A/E Taguatinga – DF
     Para atendimento emergencial em saúde mental, de            Telefone: (61) 3563-6111 ou 3451-9746
 transtornos mentais NÃO associados ao uso de substâncias        Unidade de Psiquiatria do Hospital de Base do Distrito
                        psicoativas                              Federal
                                                                 SMH Sul Q 301 – Brasília DF
                                                                 Telefone: (61) 3325-4512




* As pessoas com agravamentos clínicos decorrentes do uso de álcool e outras drogas devem
procurar ou ser levadas à emergência do hospital geral mais próximo de sua residência.
                                                            21
Saúde Mental - Inclusão Social



4. 2. Na Comunidade                                    estão disponíveis muitos
outros recursos não-hospitalares, que podem auxiliar as pessoas em suas
necessidades, citaremos aqui somente alguns deles, como Organizações
Não Governamentais:

         AA - ALCOÓLICOS ANÔNIMOS:
Endereço/Brasília-DF: SDS, Conj. D, no 60. Ed. Eldorado, Sala 313 –

Telefone: (61) 32260091

Endereço/Taguatinga-DF: Ed. Paranoá Center, C12, Sala 211

Telefone: 33519644

Site: www.alcoolicosanonimos.org.br

         AMA - ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DOS AUTISTAS:
Endereço: Granja do Riacho Fundo I EPNB Km 04 A/E s/nº – Núcleo Bandeirante – DF

(dentro da área do Instituto de Saúde Mental)

Telefone: (61) 33994555

E-mail: amadf@globo.com

         APAE – ASSOCIAÇÃO DOS PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS
          DO DF:
Endereço: Q. 711/911 norte, Conj. E, Brasília-DF

Telefone: (61) 21010460

Site: www.apaedf.org.br

         ASSIM - ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA SAÚDE MENTAL:
Endereço: AC 03, Lotes 14/15, Riacho Fundo I - Distrito Federal

Telefone: (61) 33993900

Site: www.saudemental.org.br

         CVV - CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA:
Endereço: SRTV-N Q. 702, Ed. Brasília Rádio Center, Sala 05

Telefone: (61) 33264111

Site: www.cvv.org.br

                                         22
Saúde Mental - Inclusão Social




        INVERSO – INSTITUTO DE CONVIVÊNCIA E RECRIAÇÃO DO ES-
         PAÇO SOCIAL:
Endereço: SCLN 408 sul, Bl. B, loja 60-subsolo – Brasília, DF.

Telefone: (61) 32734175

Site: www.inverso.org.br

        MISMEC – MOVIMENTO INTEGRADO DE SAÚDE COMUNITÁRIA
         DO DISTRITO FEDERAL/ GRUPOS DE TERAPIA COMUNITÁRIA:
Endereço: SCLN 107, Bl. A, subsolo - Brasília-DF

Telefone: (61) 34478563

Site: www.mismecdf.org

        OUTROS SITES E TELEFONES IMPORTANTES:
www.na.org.br – Narcóticos Anônimos – Telefone: 92389606

http://grops.yahoo.com/desassossego - Desassossego (Auto-ajuda Bipolar)

www.neuróticosanonimos.org.br

www.aids.gov.br

www.antidrogas.org.br

www.antimanicomial.blogspot.com

www.assistenciasocial.org.br

www.cidania.org.br

      DISQUE SAÚDE: 0800 61 1997
      ATENDIMENTO AO CIDADÃO: Telefone 156
      DISQUE SAÚDE: 0800 61 1997
        PROVIDA - 3224 9692
      PROSUS - Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde:3343 9440
         NAI - Nucleo de Ação Integrada: 3322 5491




                                         23
Saúde Mental - Inclusão Social




5. O papel da comunidade na aten-
ção à saúde mental
         A comunidade tem um pa-
pel muito importante na atenção à
saúde mental. Para que alcance-
mos a inclusão social das pessoas
em sofrimento mental, sobretudo
daquelas que foram privadas do
convívio social por ter permane-
cido muitos anos internadas em
manicômios, é preciso que a co-
munidade esteja melhor informada
sobre o que é o sofrimento mental,
como lidar com ele e, principal-
mente, é preciso vencer idéias e
preconceitos quase sempre asso-
ciados às pessoas que receberam
                                             Os amigos nem sempre conseguem levantar você,
um diagnóstico psiquiátrico.                 mas fazem de tudo para não deixar você cair...

         É ai que entra a comuni-
dade. As famílias precisam ser

É certo que estas pessoas não são incapazes ou perigosas como se mos-
tram nos filmes de ficção ou como se diz na cultura popular. Se por um lado
 elas precisam ser acolhidas e cuidadas em suas fragilidades e limitações,
por outro, elas precisam ser estimuladas e apoiadas para desenvolver suas
                         potencialidades e capacidades.

                                        24
Saúde Mental - Inclusão Social




acolhidas e fortalecidas para que                 Há muitas histórias de pes-
possam ter um convívio próximo            soas que passaram por momentos
e constante com seus familiares           difíceis de sofrimento mental e
adoecidos e a comunidade pre-             que quando tiveram oportunidade
cisa, do mesmo modo, ser mais             retomaram suas vidas, o convívio
tolerante com as diferenças.              com familiares, e voltaram ou
       As escolas de ensino for-          começaram a estudar, trabalhar,
mal e profissionalizante, as insti-        tornando-se pessoas produtivas
tuições sociais, as empresas, os          e felizes.
espaços de lazer precisam estar
preparados e abertos a recebe-
                                              Uma coisa é certa, nenhuma
rem as pessoas em sofrimento
                                          delas venceu sem o apoio dos fami-
mental, dar-lhes a oportunidade do
                                          liares e amigos e sem o respeito às
convívio saudável, da ampliação
                                                       suas diferenças.
de sua rede social e do usufruto
dos recursos comunitários, como
educação, trabalho e lazer.




                                     25
Saúde Mental - Inclusão Social




6. Considerações finais
         Quando as pessoas que            direitos, mas também aos nossos
foram internadas, têm a opor-             deveres civis e sociais. Se focar-
tunidade de sair dos hospitais            mos nossa atenção menos nos
psiquiátricos, ir para as residên-        problemas e mais nas possibili-
cias terapêuticas e freqüentar os         dades de solução e, sobretudo,
CAPS, elas têm muitas chances             naquilo que cabe a cada um de
de conseguir sua inclusão na              nós - no que está a nosso alcance
sociedade. Elas então ganham a            fazer, talvez tenhamos um mundo
oportunidade de voltar a ser cida-        melhor, não só no futuro, mas aqui
dãs, podendo circular nas diversas        e agora mesmo.
esferas sociais sem serem vítimas
de tantos preconceitos.
         Podemos ampliar nossa                Contamos com
perspectiva e pensar não só nos                   você!
que sofreram internações, mas
em cada pessoa como sujeito
potencialmente saudável ou po-
tencialmente doente. Dessa forma
seremos capazes de reconhecer
que nossas ações individuais ou
coletivas refletem não só em nos-
sas próprias vidas como também
no todo.
         Nesse sentido, devemos
estar atentos não só aos nossos
                                     26
Saúde Mental - Inclusão Social




7. Bibliografia

- COSTA-ROSA, A. O modo psicossocial: um paradigma das práticas substitutivas ao

modo asilar in AMARANTE, P Ensaios: subjetividade, saúde mental, sociedade, Rio de janei-

ro: Fiocruz, 2000.


- DSM-III-R Manual de Diagnóstico e Estatística dos Distúrbios Mentais, São Paulo: Manole.

1989. Tradução da 3a ed. Revisada do original americano


- FOUCAULT, M. História da loucura na idade clássica. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 1997.

- INVERSO. Apresentação. http://www.inverso.org.br/index.php/content/view/13.html. Acesso
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- MINISTÉRIO DA SAÚDE, II Conferência Nacional de Saúde mental/ relatório Final,
Brasília, 1992.
______________________III Conferência Nacional de Saúde mental /relatório final, Brasí-
lia, 2002.
______________________ Legislação em saúde mental 1990-2004, 5ª ed. ampliada, Brasília,
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- MACHADO, D.M. A descontrução do manicômio interno como determinante para a inclusão
social da pessoa em sofrimento mental. Dissertação (mestrado). FCS-Universidade de Brasília.
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- MISMEC - Movimento Integrado de Saúde Comunitária do DF Terapia comunitária, De-
finição. Disponível em http://mismecdf.br.tripod.com/terapiacomunitaria.htm. Acesso em
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- OLIVEIRA, C. A. da S. Os direitos das pessoas portadoras de deficiências, Brasília: COR-
DE, 2001.



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Saúde Mental - Inclusão Social




                       GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
                 SECRETARIA DE ESTADO DO SAÚDE DO DF




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Saúde Mental - Guia para Inclusão

  • 1. Saúde Mental - Inclusão Social CARTILHA DE ORIENTAÇÃO EM SAÚDE MENTAL Um Caminho para a Inclusão Social 1
  • 2. Saúde Mental - Inclusão Social SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL Subsecretaria de Atenção à Saúde Gerência de Enfermagem Núcleo de Saúde Mental – Gerência de Enfermagem/SAS/SES/DF DISAT - SEPS 712/912, conj D, bloco 02, Brasília-DF. CEP: 70.390 – 125 Telefone e e-mail: (61) 3214.3845 / 3346.6222 / gedpas@hotmail.com ELABORAÇÃO DA CARTILHA: Enfº Wellington Antônio da Silva Gerente de Enfermagem/SAS/SES/DF Marineusa Aparecida Bueno Nucleo de Saude Mental Gerencia de Enfermagem/SAS/SES/DF COLABORAÇÃO: Drº Leonardo Gomes Moreira Gerente de Saude Mental/SAS/SES/DF Enfª Daniela Martins Machado Enfª Ana Maria Vieira – CAPS_Paranoá Enfª Ana Maria Ferreira Azevedo Enfª Débora Moraes Campos Enfª Célia de Goés Silva Lima Enfª Laura Tavares Barbosa Enfª Olane de herédia Gonçalves – HSVP Enfª Sônia Mochiutti – CAPS-Guará Aux. Enf. Silene da Silva Marinho P. EDITORAÇÃO: Meyriane Silva Simões - ASCOM/GAB/SES-DF Ludmila Maria Gonçalves - ASCOM/GAB/SES-DF Bruno Simões - ASCOM/GAB/SES-DF 2
  • 3. Saúde Mental - Inclusão Social Governador do Distrito Federal JOSÉ ROBERTO ARRUDA Vice-Governador do Distrito Federal PAULO OCTÁVIO ALVES PEREIRA Secretário de Estado de Saúde do DF AUGUSTO CARVALHO Secretário-Adjunto de Saúde FLORÊNCIO FIGUEIREDO CAVALCANTE NETO Subsecretária de Atenção à Saúde TÂNIA TORRES ROSA Gerente de Enfermagem WELLINGTON ANTÔNIO DA SILVA Núcleo de Saúde Mental MARINEUSA APARECIDA BUENO 3
  • 4. Saúde Mental - Inclusão Social 4
  • 5. Saúde Mental - Inclusão Social CARTILHA DE ORIENTAÇÃO EM SAÚDE MENTAL - Um Caminho para a Inclusão Social - - Janeiro/2009 5
  • 6. Saúde Mental - Inclusão Social 6
  • 7. Saúde Mental - Inclusão Social Índice Apresentação ...........................................................................................................09 1. O que é Saúde Mental ....................................................................................... 11 2. O que é sofrimento mental ................................................................................ 12 2.1. A depressão ..................................................................................................... 13 2.2. A mania ............................................................................................................. 14 2.3. A dependência química .................................................................................... 14 3. Políticas públicas de atenção à saúde mental ................................................ 16 3.1. O que é Centro de Atenção psicossocial - CAPS ............................................ 17 3.2. Tipos de CAPS .................................................................................................. 18 3.3. O que é Serviço Residencial Terapêutico - SRT ............................................ 19 4. Onde procurar ajuda .......................................................................................... 20 4.1. Na rede pública ................................................................................................ 21 4.2. Na comunidade ................................................................................................ 22 5. O papel da comunidade na atenção à saúde mental ...................................... 24 6. Considerações finais ........................................................................................ 26 7. Bibliografia............................................................................................................27 7
  • 8. Saúde Mental - Inclusão Social 8
  • 9. Saúde Mental - Inclusão Social Apresentação A Gerência de Enfermagem da Subsecretaria de Atenção à Saú- de/SES e as Chefias de Enfermagem dos Serviços de Saúde Mental da SES/DF têm a satisfação de oferecer à comunidade esta cartilha que tem como principal objetivo levar informações relevantes sobre a saúde mental e a rede de atenção. Aqui você vai encontrar explicações sobre o que é saúde mental, o que é o sofrimento mental, que recursos assistenciais estão disponí- veis para o atendimento das pessoas que apresentam este sofrimento e orientações para ações que a própria comunidade pode adotar no sentido de melhorar a qualidade de vida destas pessoas. Sempre que você tiver oportunidade, poderá informar outras pes- soas sobre o que aprendeu e valer-se das informações aqui fornecidas para buscar ajuda para si ou ajudar alguém que precisa de atendimento em saúde mental. Esta será uma ótima maneira de contribuir para uma sociedade mais justa e solidária. 9
  • 10. Saúde Mental - Inclusão Social 10
  • 11. Saúde Mental - Inclusão Social 1. O que é saúde mental É certo que os concei- é condição de saúde ter trabalho tos de saúde e doen- e renda, educação, segurança, ça mudam conforme acesso aos serviços de saúde, mudam também as lazer e acesso a bens e serviços sociedades. Os avanços tecnoló- disponíveis na comunidade. gicos, científicos e até a economia influenciam nesta definição e na forma como as pessoas são tra- Vê-se que para ter saúde não tadas. basta o sujeito sozinho, mas Houve um tempo em que é preciso uma série de fatores as pessoas eram consideradas externos que vão contribuir saudáveis ou doentes somente para o seu bem estar geral. por se medir sua capacidade É preciso olhar para o sujeito de trabalho. Dizia-se que era como um todo: seu corpo, sua saudável aquele que conseguia mente e o contexto onde vive trabalhar mais; já aquele que e considerar suas necessida- não conseguia era considerado des integrais. doente. Hoje, sabe-se que saúde não é coisa simples. Ser saudável não significa apenas não ter do- enças, depende de muitos fatores Assim, só se tem saúde como boa alimentação, uma mo- integral quando se tem saúde radia adequada, contar com água mental, equilíbrio social e boas e esgoto na comunidade. Também condições de vida. 11
  • 12. Saúde Mental - Inclusão Social 2. O que é sofrimento mental N o decorrer da história as pessoas podem ser resgata- das sociedades hu- das para uma vida o mais normal manas, já se ouviu fa- possível. lar de sofrimento mental de várias Neste contexto, entende- formas diferentes. O louco já foi se a importância de se respeitar os considerado possuído pelo diabo e modos diferentes de ser e de viver a loucura já foi considerada casti- que cada pessoa tem, seu jeito de go de Deus, preguiça de trabalhar, ver o mundo e de se relacionar desculpa de malandro, coisa de com ele e com as pessoas. Alguns gente ruim, doença contagiosa e são mais coração, outros razão; sem cura e até já se acreditou que alguns são mais calmos, outros a pessoa ficava louca por vontade mais agitados; alguns gostam de própria. certas coisas, outros desgostam, Hoje se tem uma visão e assim vai. O que vale mesmo diferente da loucura. Ao olharmos é o respeito, a cordialidade e a um sujeito em sofrimento mental, conduta de cada um voltada para não destacamos nele somente o bem comum. suas fragilidades e limitações, Se ninguém é melhor que procuramos destacar também seu ninguém, também não existe lado saudável, suas potencialida- quem seja pior. Agir com preconcei- des e capacidades. to e indiferença só contribui para um Ninguém está em sofri- mundo desigual. mento mental o tempo todo e ninguém é completamente doente. É por isso que podemos e Há muitos aspectos saudáveis devemos ajudar a quem precisa, preservados e é através deles que 12 observar quem está numa con-
  • 13. Saúde Mental - Inclusão Social dição de maior vulnerabilidade e deprimida ela pode perder a von- acolhê-lo nas suas necessidades. tade de tudo e ter dificuldade de Isso inclui as pessoas em sofri- fazer as coisas que era acostuma- mento mental. da a fazer; às vezes, não conse- É comum observarmos gue trabalhar, cuidar dos filhos ou nestas pessoas algumas fragilida- estudar; ela fica com uma tristeza des e limitações que podem variar que não passa, desanimada, pode de uma pequena confusão mental, perder o apetite, sentir angústia, até um quadro de agitação inten- aflição; pode querer ficar todo o sa, como vemos nas situações a tempo sozinha, isolada em um am- seguir: biente; pode também ficar nervosa e apresentar dificuldades para se 2.1. A depressão é um relacionar; pode ter vontade de tipo de sofrimento mental bastante morrer e fazer planos para acabar comum. Quando a pessoa está com a própria vida. 13
  • 14. Saúde Mental - Inclusão Social 2.2. A mania é outro conseguir se curar sozinha.Para tipo de sofrimento mental muito se livrar do vício a pessoa precisa comum. Nesses casos a pessoa de ajuda especializada. pode ficar muito eufórica, apre- Existem muitos outros ti- sentar desorientação, confusão pos de sofrimento mental e outras mental, uma conversa acelerada manifestações comuns; algumas e difícil de entender, ter idéias de ocasionadas por alterações clíni- grandeza; pode ouvir vozes e ver cas associadas a doenças como coisas perturbadoras, não conse- diabetes, problemas de tireóide, guindo se aquietar ou dormir; ela algumas doenças infecciosas fica agitada e pode, por conta des- etc. se estado de sofrimento intenso, colocar em risco a sua integridade Quando você vir alguém física e de outras pessoas. que apresente as características descritas acima, principalmente 2.3. A dependência várias delas juntas, é importante química é um problema conversar com ela, ver se está sério que ocorre quando a pessoa precisando de ajuda e orientá-la. faz uso de substâncias psicoativas como álcool e tóxicos (maconha, cocaína, merla e tantos outros). Caracteriza-se principalmente pela vontade incontrolável de consumir a droga e pelo sofrimen- to intenso - físico e mental, que acontece na abstinência (quando a pessoa fica impossibilitada de consumir a substância). É difícil 14
  • 15. Saúde Mental - Inclusão Social Pode ser preciso levá-la a uma unidade de saúde, como um Centro de Atenção Psicossocial – CAPS, para receber atendi- mento personalizado ou procurar outros recursos da comunidade – alguns deles estão listados nesta cartilha. 15
  • 16. Saúde Mental - Inclusão Social 3. Políticas Públicas de Atenção em Saúde Mental Nos primórdios da atenção  Redução de leitos hospitala- à saúde mental, acreditou-se que res e a progressiva extinção dos a pessoa louca podia melhorar se manicômios; ficasse isolada da sociedade, en-  Investimento em atenção bá- cerrada em hospitais psiquiátricos, sica com foco também na saúde só tomando remédios, eletrocho- mental, por exemplo, Programa ques ou ficando amarrada ao leito de Saúde da Família, Grupos de por horas a fio. Terapia Comunitária e outros; Até hoje existem institui-  Atenção especializada a de- ções, chamadas hospícios ou pendentes químicos e loucos manicômios, onde as pessoas são infratores; deixadas para tratamento e lá são  Formação de recursos hu- esquecidas; elas desaprendem manos para trabalhar em saúde como viver fora do hospital, per- mental; dem a referência de mundo e se  Participação da comunidade tornam dependentes dos cuidados na elaboração das políticas e no de outras pessoas para sobreviver. controle social; O Governo Federal e os estaduais  Criação de serviços substi- não investem mais nesse tipo de tutivos ao hospital psiquiátrico, atendimento. como os Centros de Atenção As políticas públicas de Psicossocial e os Serviços Resi- atenção à saúde mental hoje pre- denciais Terapêuticos. conizam: 16
  • 17. Saúde Mental - Inclusão Social 3.1. O que é o Centro de Atenção Psicossocial É um serviço de atenção diária fora de unidade hospitalar destinado ao atendimento de pessoas em sofrimento mental. Ele deve estar situado próximo às áreas residenciais para fa- cilitar o atendimento. O projeto terapêutico desta unidade prevê o atendimento individualizado e pessoas, o é um grande passo personalizado para cada usuário, para a não institucionalização da feito por profissionais de diversas pessoa em sofrimento mental. áreas como psiquiatras, psicólo- No CAPS, o atendimento gos, nutricionistas, assistentes é feito durante o dia e o usuário sociais, profissionais da enferma- do serviço volta para casa todos gem e outros. os dias, isso ajuda a reduzir as Seu principal objetivo é internações hospitalares. Entre as investir na reabilitação das pesso- suas estratégias de atendimento, as, ou seja, os sujeitos devem ser o CAPS deve incluir o acolhimento capazes de se manter no contexto de familiares, atendimento indivi- da família e da comunidade, com dual e grupal, oficinas terapêuticas oportunidades de moradia, conví- diversas como de artesanato, vio, trabalho e lazer. A manuten- música, informática, mosaico, ção dos laços sociais para estas reciclagem de materiais e outras. 17
  • 18. Saúde Mental - Inclusão Social 3.2. Tipos de CAPS Os CAPS podem constituir-se em diversas modalidades por ordem crescente de tamanho, complexidade do atendimento e o tamanho da comunidade que deve atender. Ele deve respeitar os princípios do SUS quanto à regionalização, descentralização e hierarquização. - O CAP r instala S II S I deve se unicí- pa é refer O CAP ra uma ência m popula nte em ção en ritariame tre 20 mil e 20 tre 70 do prio ção en 0 mil ha bitante m popula ve funcion s e pod pios co tes, de ar em u e 0 mil habitan s até as m terce iro turn mil e 7 8h, no 21h, ao o h às 1 longo d ar de 8 a. úteis d os dias funcion seman a sema na. ias ú teis da cinco d O CAPS I II deve se in lar em mu s ta- nicípios c om popu- lação sup erior a 20 0 mil habi- tantes e seu funcio namento deverá se r contínuo , durante as 24h do dia, incluin dos e fina do feria- is de sem ana. E xiste ainda o CAPS – i II, para atendimento de crianças e adolescentes com transtornos mentais e o CAPS – ad II, para atendimento de pacientes com transtornos decor- rentes do uso e dependência de álcool e outras drogas 18
  • 19. Saúde Mental - Inclusão Social 3.3. O que é um Serviço Residen- cial Terapêutico No processo de desinstitucionalização das pessoas em sofrimen- to mental, preconiza-se primeiramente o seu retorno ao contexto familiar. Em muitos casos, no entanto, os vínculos familiares ou sociais destas pessoas já se perderam em razão dos anos que passaram confinadas nos hospícios. Para estas pessoas, o progressiva da sua autonomia e retorno para casa já não é possí- independência para a realização vel. Nem por isso elas devem ser das atividades da vida cotidiana, deixadas nos hospitais. Pensando para a vida no lar. nelas é que se criou as Residên- As equipes de saúde men- cias Terapêuticas, como forma tal devem respeitar o espaço da de proporcionar aos ex-internos casa, como espaço privado de de hospitais um novo espaço de seus moradores, devem respeitar moradia, um lar mais digno que o o seu “jeito de fazer as coisas” manicômio. como, por exemplo, dispor os As residências ou casas móveis e fazer o seu próprio jantar. devem facilitar a reintegração de Na casa, o técnico é colaborador, seus moradores na comunidade. ele deve focar a liberdade do Seu funcionamento deve estar morador para decidir e resolver centrado nas necessidades dos seus problemas com responsa- moradores, visando à construção bilidade, amparando-o nas suas 19
  • 20. Saúde Mental - Inclusão Social dificuldades. necessitam. Os moradores das Resi- A vizinhança tem papel dências Terapêuticas devem estar fundamental no acolhimento e vinculados a um CAPS ou um na amizade que pode dispensar serviço ambulatorial especializado a essas pessoas, facilitando sua em saúde mental o mais próximos adaptação à comunidade. de suas casas; é nestes serviços que eles deverão receber o aten- dimento em saúde mental de que 4. Onde procurar ajuda É possível cuidar da saúde mental de muitas formas diferentes. Podemos começar pensando em tudo o que nos dá prazer e nos ajuda a aliviar o estresse do dia a dia, da vida corrida entre o trabalho e a casa. Podemos tomar medidas simples como dormir o suficiente para restabelecer as energias do corpo e da mente, praticar esportes, ter horários defini- dos para alimentar-se e consumir alimentos saudá- veis; passar horas agradáveis ao lado de pessoas queridas, cuidar da nossa espiritualidade, valorizar a vida e as pequenas e belas coisas que estão a nossa volta. 20
  • 21. Saúde Mental - Inclusão Social No entanto, quando estas atitudes não conseguem garantir nos- sa saúde e nos percebemos em sofrimento mental ou alguém do nosso convívio, é preciso procurar ajuda. Podemos fazer isso buscando os recursos disponíveis na comu- nidade de acordo com nossas necessidades. 4. 1. Na Rede Pública de Saúde do DF TIPO DE ATENDIMENTO UNIDADE DE SAÚDE CAPS-ad Guará - QE 23 A/E s/nº Subsolo do C. de Saúde nº 02 Guará II – DF Telefone: (01) 3381-6957 CAPS-ad Sobradinho - Área Residencial 17 Chác. 14 So- bradinho II – DF Para atendimento de pessoas com dependência química (61) 3485-2286 Nucleo de Ação Intergrada/ NAI/NAUAD Orientação a usuarios de alcool e outras drogas/SES Local: Touring/ frente ao Conic Fone: (61) 3322-5491 CAPS-i / Centro de Orientação Médico Psicopedagógico – COMPP - SMHN conj A BL 02 Fone: 3326-3201 Para atendimento infantil Hospital Regional da Asa Sul - SGAS Q. 608, Módulo A av. L2 Sul Telefone: 3445-7506 Para atendimento de adolescentes CAPSi-ad – Adolescentro SGAS 605 lotes 32/33 Brasília – DF Telefone: (61) 3443-1855 Instituto de Saúde Mental Granja do Riacho Fundo I EPNB Km 04 A/E s/nº – Núcleo Bandeirante - DF Telefones: (61) 3399-3600 ou 3399-3910 Para atendimento dia de adultos com transtornos mentais CAPS II – Paranoá NÃO associados ao uso de substâncias psicoativas Quadra 02 conjunto K A/E nº 01 Setor Hospitalar do Paranoá Brasília – DF Telefone: (61) 3369-9934 ou 3369-9933 CAPS II - Taguatinga QSA 09 casa 09 Taguatinga Sul – DF Telefone: (61) 3351-7332 Hospital São Vicente de Paulo – HSVP CSC 01 A/E Taguatinga – DF Para atendimento emergencial em saúde mental, de Telefone: (61) 3563-6111 ou 3451-9746 transtornos mentais NÃO associados ao uso de substâncias Unidade de Psiquiatria do Hospital de Base do Distrito psicoativas Federal SMH Sul Q 301 – Brasília DF Telefone: (61) 3325-4512 * As pessoas com agravamentos clínicos decorrentes do uso de álcool e outras drogas devem procurar ou ser levadas à emergência do hospital geral mais próximo de sua residência. 21
  • 22. Saúde Mental - Inclusão Social 4. 2. Na Comunidade estão disponíveis muitos outros recursos não-hospitalares, que podem auxiliar as pessoas em suas necessidades, citaremos aqui somente alguns deles, como Organizações Não Governamentais:  AA - ALCOÓLICOS ANÔNIMOS: Endereço/Brasília-DF: SDS, Conj. D, no 60. Ed. Eldorado, Sala 313 – Telefone: (61) 32260091 Endereço/Taguatinga-DF: Ed. Paranoá Center, C12, Sala 211 Telefone: 33519644 Site: www.alcoolicosanonimos.org.br  AMA - ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DOS AUTISTAS: Endereço: Granja do Riacho Fundo I EPNB Km 04 A/E s/nº – Núcleo Bandeirante – DF (dentro da área do Instituto de Saúde Mental) Telefone: (61) 33994555 E-mail: amadf@globo.com  APAE – ASSOCIAÇÃO DOS PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DO DF: Endereço: Q. 711/911 norte, Conj. E, Brasília-DF Telefone: (61) 21010460 Site: www.apaedf.org.br  ASSIM - ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA SAÚDE MENTAL: Endereço: AC 03, Lotes 14/15, Riacho Fundo I - Distrito Federal Telefone: (61) 33993900 Site: www.saudemental.org.br  CVV - CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA: Endereço: SRTV-N Q. 702, Ed. Brasília Rádio Center, Sala 05 Telefone: (61) 33264111 Site: www.cvv.org.br 22
  • 23. Saúde Mental - Inclusão Social  INVERSO – INSTITUTO DE CONVIVÊNCIA E RECRIAÇÃO DO ES- PAÇO SOCIAL: Endereço: SCLN 408 sul, Bl. B, loja 60-subsolo – Brasília, DF. Telefone: (61) 32734175 Site: www.inverso.org.br  MISMEC – MOVIMENTO INTEGRADO DE SAÚDE COMUNITÁRIA DO DISTRITO FEDERAL/ GRUPOS DE TERAPIA COMUNITÁRIA: Endereço: SCLN 107, Bl. A, subsolo - Brasília-DF Telefone: (61) 34478563 Site: www.mismecdf.org  OUTROS SITES E TELEFONES IMPORTANTES: www.na.org.br – Narcóticos Anônimos – Telefone: 92389606 http://grops.yahoo.com/desassossego - Desassossego (Auto-ajuda Bipolar) www.neuróticosanonimos.org.br www.aids.gov.br www.antidrogas.org.br www.antimanicomial.blogspot.com www.assistenciasocial.org.br www.cidania.org.br  DISQUE SAÚDE: 0800 61 1997  ATENDIMENTO AO CIDADÃO: Telefone 156  DISQUE SAÚDE: 0800 61 1997  PROVIDA - 3224 9692  PROSUS - Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde:3343 9440  NAI - Nucleo de Ação Integrada: 3322 5491 23
  • 24. Saúde Mental - Inclusão Social 5. O papel da comunidade na aten- ção à saúde mental A comunidade tem um pa- pel muito importante na atenção à saúde mental. Para que alcance- mos a inclusão social das pessoas em sofrimento mental, sobretudo daquelas que foram privadas do convívio social por ter permane- cido muitos anos internadas em manicômios, é preciso que a co- munidade esteja melhor informada sobre o que é o sofrimento mental, como lidar com ele e, principal- mente, é preciso vencer idéias e preconceitos quase sempre asso- ciados às pessoas que receberam Os amigos nem sempre conseguem levantar você, um diagnóstico psiquiátrico. mas fazem de tudo para não deixar você cair... É ai que entra a comuni- dade. As famílias precisam ser É certo que estas pessoas não são incapazes ou perigosas como se mos- tram nos filmes de ficção ou como se diz na cultura popular. Se por um lado elas precisam ser acolhidas e cuidadas em suas fragilidades e limitações, por outro, elas precisam ser estimuladas e apoiadas para desenvolver suas potencialidades e capacidades. 24
  • 25. Saúde Mental - Inclusão Social acolhidas e fortalecidas para que Há muitas histórias de pes- possam ter um convívio próximo soas que passaram por momentos e constante com seus familiares difíceis de sofrimento mental e adoecidos e a comunidade pre- que quando tiveram oportunidade cisa, do mesmo modo, ser mais retomaram suas vidas, o convívio tolerante com as diferenças. com familiares, e voltaram ou As escolas de ensino for- começaram a estudar, trabalhar, mal e profissionalizante, as insti- tornando-se pessoas produtivas tuições sociais, as empresas, os e felizes. espaços de lazer precisam estar preparados e abertos a recebe- Uma coisa é certa, nenhuma rem as pessoas em sofrimento delas venceu sem o apoio dos fami- mental, dar-lhes a oportunidade do liares e amigos e sem o respeito às convívio saudável, da ampliação suas diferenças. de sua rede social e do usufruto dos recursos comunitários, como educação, trabalho e lazer. 25
  • 26. Saúde Mental - Inclusão Social 6. Considerações finais Quando as pessoas que direitos, mas também aos nossos foram internadas, têm a opor- deveres civis e sociais. Se focar- tunidade de sair dos hospitais mos nossa atenção menos nos psiquiátricos, ir para as residên- problemas e mais nas possibili- cias terapêuticas e freqüentar os dades de solução e, sobretudo, CAPS, elas têm muitas chances naquilo que cabe a cada um de de conseguir sua inclusão na nós - no que está a nosso alcance sociedade. Elas então ganham a fazer, talvez tenhamos um mundo oportunidade de voltar a ser cida- melhor, não só no futuro, mas aqui dãs, podendo circular nas diversas e agora mesmo. esferas sociais sem serem vítimas de tantos preconceitos. Podemos ampliar nossa Contamos com perspectiva e pensar não só nos você! que sofreram internações, mas em cada pessoa como sujeito potencialmente saudável ou po- tencialmente doente. Dessa forma seremos capazes de reconhecer que nossas ações individuais ou coletivas refletem não só em nos- sas próprias vidas como também no todo. Nesse sentido, devemos estar atentos não só aos nossos 26
  • 27. Saúde Mental - Inclusão Social 7. Bibliografia - COSTA-ROSA, A. O modo psicossocial: um paradigma das práticas substitutivas ao modo asilar in AMARANTE, P Ensaios: subjetividade, saúde mental, sociedade, Rio de janei- ro: Fiocruz, 2000. - DSM-III-R Manual de Diagnóstico e Estatística dos Distúrbios Mentais, São Paulo: Manole. 1989. Tradução da 3a ed. Revisada do original americano - FOUCAULT, M. História da loucura na idade clássica. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 1997. - INVERSO. Apresentação. http://www.inverso.org.br/index.php/content/view/13.html. Acesso em 03/07/2007. - MINISTÉRIO DA SAÚDE, II Conferência Nacional de Saúde mental/ relatório Final, Brasília, 1992. ______________________III Conferência Nacional de Saúde mental /relatório final, Brasí- lia, 2002. ______________________ Legislação em saúde mental 1990-2004, 5ª ed. ampliada, Brasília, 2004. - MACHADO, D.M. A descontrução do manicômio interno como determinante para a inclusão social da pessoa em sofrimento mental. Dissertação (mestrado). FCS-Universidade de Brasília. 2006. 173p - MISMEC - Movimento Integrado de Saúde Comunitária do DF Terapia comunitária, De- finição. Disponível em http://mismecdf.br.tripod.com/terapiacomunitaria.htm. Acesso em 06/11/2007 às 20h30. - OLIVEIRA, C. A. da S. Os direitos das pessoas portadoras de deficiências, Brasília: COR- DE, 2001. 27
  • 28. Saúde Mental - Inclusão Social GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DO SAÚDE DO DF 28