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Cassems na luta
contra o câncer
Histórias de quem venceu o câncer com ajuda da Cassems 22
Entrevista
Presidente da Cassems, Ricardo Ayache, conta sobre sua
gestão de 2 anos e meio à frente da instituição 46
Orgulho CASSEMS
Conheça a história do bombeiro Rodrigo Bueno,
vencedor do Festival da Canção dos Servidores
Públicos de Mato Grosso do Sul 62
Ano 3 • Edição 11
Revistatrimestral.Exemplardebeneficiário.Vendaproibida.
3
Leitor
“Meu filho foi operado no Hospital
Beneficência Portuguesa para se
livrar dos incômodos causados pelo
mal de Parkinson, que lhe aflige
por mais de 20 anos. À época,
essa operação foi autorizada pela
Cassems. Devido a uma infecção no
marca passo, os médicos decidiram
realizar outra cirurgia, que também
foi autorizada pela Cassems.
Deixamos aqui registrado o nosso
agradecimento à Cassems, pela
rapidez no atendimento em ambas
as vezes nas quais solicitamos os
seus préstimos”.
José Duarte Neto
Pai do paciente Eduardo
de Oliveira Duarte
A seção Leitor é um espaço
para o diálogo entre a equipe
da revista Viver Cassems,
beneficiários e leitores.
Para esclarecer dúvidas,
fazer elogios ou reclamações,
mande e-mail para
comunicacao@cassems.com.br
ou fale com Ricardo Ayache em
ricardoayacheresponde@
gmail.com
Editorial
Consequência do trabalho de excelência de todos, do diálogo
franco e aberto que estabelecemos com os servidores públicos
e com as lideranças sindicais, do empreendedorismo desta diretoria,
conseguimos construir o maior plano de saúde do Estado e o melhor
plano de saúde para servidores públicos do Brasil.
Temos, atualmente, 07 hospitais próprios, 18 Centros Odontológi-
cos e projetos de prevenção que nos orgulham muito, como o 'Ônibus
da Saúde', que já percorreu 22 cidades de nosso Estado, levando exa-
mes de prevenção ao câncer a mais de 5 mil pessoas que não teriam
acesso a esses procedimentos e estariam sob o risco de ter um câncer.
Há 2 anos e 6 meses, assumi a responsabilidade de suceder o hoje
deputado estadual Lauro Davi na presidência da Cassems. Nesse pe-
ríodo, adquirimos os Hospitais de Naviraí e Três Lagoas, o prédio do
hospital de Nova Andradina, ampliamos os hospitais de Dourados e
Ponta Porã, além de criar mais seis Centros Odontológicos e o Centro de
Prevenção em saúde de Campo Grande. Tudo para melhorar a qualida-
de de vida dos nossos beneficiários, mesmo diante de grandes desafios
impostos aos planos de saúde em nosso país pela Agência Nacional de
Saúde (ANS), pelo Poder Judiciário e pelos crescentes custos da assis-
tência à saúde.
A gestão da Cassems tem, atualmente, a aprovação de mais de
80% dos 180 mil beneficiários que fazem parte da luta pela qualidade
de vida e que acreditam na saúde plena. E, por ser uma entidade em
que os próprios usuários têm decisão sobre as ações tomadas, é de
extrema importância a manutenção da assistência à saúde no Estado.
Essa manutenção é feita por meio da votação, pois é na eleição que o
beneficiário mostra a confiança na Cassems e elege seus representantes
legais que ficarão à frente da instituição.
É importante frisar que ser beneficiário não é apenas ter compro-
missos financeiros e usufruir de serviços de saúde. Cada usuário tem,
também, sua parcela de responsabilidade, sendo que, parte dela, é
manter-se informado sobre a vida e as atividades da entidade que ele
participa. Não se pode apenas cobrar um atendimento de qualidade de
um plano de saúde como a Cassems sem ser ativista, prezar pela coleti-
vidade e entender sobre as regras estatutárias. A Caixa dos Servidores é
a maior prova de que a união faz a força. Dia 1º de março é a eleição e
todos os servidores públicos titulares quites com suas obrigações finan-
ceiras, e regularmente cadastrados na Caixa dos Servidores, estão aptos
a votar, pois é desta maneira que construímos a excelência na saúde e
uma vida cada vez melhor.
Construímos a Cassems com o apoio incondicional de todos os
nossos colaboradores, profissionais de saúde e dos servidores públicos
,e é com este mesmo apoio que queremos desenhar o nosso futuro.
Aqui todos têm voz e voto!
Desejo a todos uma ótima leitura desta revista, que é feita exclu-
sivamente para os servidores do Estado de Mato Grosso do Sul, com
matérias e dicas sobre o nosso plano de saúde. Um abraço.
Ricardo Ayache
Presidente da CASSEMS
Viver Cassems
é viver melhor
Índice
Em Movimento
Brincadeiras que podem queimar calorias e, também, unir a
família. 08
Sabores da Mesa
Aprenda a fazer sucos exóticos, misturando frutas, legumes
e folhas. 12
Simples Assim
Conheça quais ferramentas são indispensáveis para se ter
em casa. 14
Vida Sustentável
Compostagem. Saiba como produzir um adubo com as
sobras dos alimentos. 16
Saúde em casa
Dicas de organização para deixar a casa
e a vida em dia. 18
VIAGEM
Conheça a Chapada dos Guimarães,
famosa por suas belíssimas cachoeiras
que atraem milhares de pessoas. 20
Sempre na Viver Cassems
Saúde Cassems
Cozinha experimental mostra que
alimentação saudável auxilia na qualidade
de vida. 28
Informativo
Próxima eleição da Cassems acontece com
chapa única. 30
Entrevista
Presidente da Cassems, Ricardo Ayache,
conta sobre sua gestão de 2 anos e meio à
frente da instituição. 46
Eventos
Ricardo Ayache ministra palestras aos
servidores. 50
GESTÃO PARTICIPATIVA
Por meio de líderes, sindicatos contam
suas histórias junto à Caixa dos
Servidores. 58
Orgulho Cassems
Conheça a história do bombeiro Rodrigo
Bueno, vencedor do Festival da Canção
dos Servidores Públicos de Mato Grosso
do Sul. 62
Capa
Histórias de
quem venceu o
câncer com ajuda
da Cassems. 22
Feng Shui
A técnica que ensina
como criar ambientes
harmoniosos. 10
Nesta Edição
8
EmMovimento
Diversão
na prática
Ideias de brincadeiras que podem
queimar calorias e também unir a
família
Texto Cidiana Pellegrin
Reunir a família para praticar atividade física nem
sempre pode parecer animador, mas que tal mudar o
convite para “vamos brincar?”. Há diversas atividades
divertidas, saudáveis e que ajudam a queimar calorias.
Pular corda, por exemplo, possibilita a perda de até
480 calorias em 30 minutos. Além disso, proporciona
benefícios como condicionamento cardiorrespiratório
e definição dos músculos de áreas do corpo como as
coxas, abdômen e panturrilhas.
Pais e filhos ainda podem aproveitar para pular
amarelinha. A brincadeira melhora a coordenação
motora, dá equilíbrio e desenvolvimento do raciocínio.
Também queima 170 calorias em 30 minutos.
Exercícios como esses melhoram a qualidade de vida,
dão mais disposição e ainda se transformam em motivo
de união entre os familiares, que acabam interagindo e
passando mais tempo juntos. Confira algumas sugestões
para animar as férias da criançada e manter os adultos
em movimento.
Vôlei de roda – Forme uma ciranda e pegue uma bola
para rebater entre os participantes. A ideia é não deixar a
bola cair.
Cabo de guerra – Crie duas equipes, cada uma
segura em uma extremidade da corda. Ganha o time que
tiver mais força, fazendo com que o outro cruze a linha
imaginária traçada no chão.
Morto-vivo – O narrador diz: "Morto!" e todos se
agacham. "Vivo!" e todos ficam de pé. A brincadeira fica
mais difícil quando o narrador dá as ordens rapidamente.
Andar de Bicicleta – Pedalar é uma boa atividade
para queimar calorias e pode ser feita em grupo, desde
que seja em locais seguros. Parques e praças são algumas
opções.
Queimada – Demarque um campo e defina duas
equipes. A intenção é correr e atingir a bola nos jogadores
adversários.
Pega-pega – Um jogador tenta pegar os demais. Quem
for alcançado passa a correr atrás dos participantes.
Duro ou mole – Um participante corre atrás dos
outros. Quando tocar um jogador, diz "Duro!" e ele deve
ficar parado. Para abandonar a pose de estátua, é preciso
que outro participante volte a tocá-lo e grite "Mole!".
Dança das Cadeiras – Forme um círculo de cadeiras
em quantidade menor do que o número de pessoas. Os
participantes devem andar em volta dos itens e, quando
a música parar, devem se sentar. Quem ficar sem cadeira
é eliminado.
10
Bem-estar
Técnica milenar chinesa, o feng shui é aplicado
para criar ambientes que canalizem boas energias, utilizan-
do cores e objetos repletos de significados. A prática deste
método é mais do que realocar itens para aumentar o fluxo
positivo, é uma filosofia orientada a gerar equilíbrio na re-
lação das pessoas com os espaços (sua casa, seu escritório,
seu carro). Quando isso é alcançado, as pessoas tendem a
se tornar mais criativas e produtivas.
Para começar a aplicar o feng shui, é preciso compor
um kit com régua, bússola, espelho baguá e um bom livro
com tudo o que você precisa para dar o seu primeiro passo
para a aplicação da técnica. Seja para reposicionar uma
mesa ou uma cama, ou decidir o local da sua nova casa, o
kit irá ajudar a criar harmonia com cada ambiente.
A Bússola
A bússola é composta de vários anéis concêntricos para
facilitar a leitura de várias direções simultaneamente, e é
também uma representação do cosmos. A partir dela, é
possível realizar leituras de direções específicas e correla-
cionar estas leituras com suas direções pessoais de sorte
Feng Shui
A técnica que ensina
como criar ambientes
harmoniosos
Texto Valquíria Oriqui e Cidiana Pellegrin
e azar, para entender a melhor perspectiva a adotar na
aplicação do feng shui. A bússola tem oito anéis, porém,
algumas possuem até quarenta anéis concêntricos que for-
mam, também, representações do cosmos.
O Baguá
O baguá é um símbolo chinês que reúne os oito trigra-
mas fundamentais. Ele é utilizado para facilitar a compre-
ensão filosófica do processo de mutação natural em todas
as coisas (o Tao). O baguá mostra as oito possíveis intera-
ções de yin e yang, em três linhas que representam o céu,
a humanidade e a Terra.
Em sua essência, o baguá é um símbolo simples. Na
prática, ele está associado aos elementos, às direções, às
cores e partes do corpo. Seus usos e aplicações são vastos
e, em uma casa, ele é muitas vezes utilizado com um espe-
lho para defletir maus espíritos e energias.
Confira as dicas da consultora de
feng shui, Roberta Siqueira, que es-
tuda sobre a técnica há mais de 10
anos.
• Use espelhos, principalmente, na
porta de entrada da sua casa.
• Sinos de qualquer forma ou material,
fazem com que as energias circulem.
• Coloque alguns objetos decorativos
das cores: verde, pois traz tanquilida-
de; vermelho, cuja função cromática é
ativar as ideias e fazer com que as ener-
gias circulem; e amarelo, que limpa as
impurezas materiais e mentais.
• Jogue fora objetos quebrados ou que
não estejam em uso.
• Plantas sempre trazem boas energias,
inclusive, conseguem limpar 50% dos
miasmas negativos no ambiente.
• Cristais são ótimos restauradores de
energia.
• Não deixe que estranhos entrem no
quarto, pois é o ponto mais íntimo da
casa.
• Espalhe copos ou tigelas com água.
• Você pode colocar flores como enfei-
tes, elas absorvem as energias negativas
e reequilibram o ambiente.
12
SaboresdaMesa
Os sucos naturais são extremamente recomendados para a ma-
nutenção da nossa saúde, pois, ao ingerí-los, podemos obter diversas
vitaminas e minerais importantes para o bom funcionamento do nosso
organismo.
Com o auxílio das frutas, legumes e folhas, podemos fazer bebidas
recomendadas para repor as energias nos dias mais quentes, ou para
prevenir resfriados e outras doenças típicas de inverno. Conforme a re-
ceita, é possível obter resultados como: regular o trânsito intestinal,
normalização dos níveis de glicemia e colesterol no sangue, melhora do
sistema imunológico, auxílio da digestão e do corpo hidratado e força
para combater vírus e bactérias.
Suco de tangerina, laranja e maracujá
Serve para aumentar a imunidade do organismo, é refrescante natural
e, ainda, ajuda a combater alguns vírus comuns, como os causadores
da gripe.
Ingredientes:
• 2 tangerinas (poncã ou morgot)
• 1 maracujá médio e maduro
• 4 laranjas-lima
Como preparar:
Esprema as tangerinas e as laranjas e coe. Reserve. Corte o maracujá
pela metade e retire a polpa. Bata o suco das laranjas com o maracujá
por uns trinta segundos (o suficiente para separar a polpa do maracujá
das sementes). Coe com uma peneira fina.
Suco de limão ou laranja com couve
Serve também para aumentar a imunidade e, acima de tudo, ajuda
a revigorar o organismo, mantendo-o mais forte e resistente contra
doenças causadas por vírus.
Ingredientes:
• 1 folha de couve média
• 3 limões ou laranjas
• Água
• Açúcar
Como preparar:
Bata tudo no liquidificador, coe e sirva com gelo. O ideal é consumir
tudo após o preparo, para que não perca as propriedades.
sucos
exóticos
Da mistura de frutas,
legumes e folhas surgem bebidas
refrescantes e nutritivas
Texto Valquíria Oriqui
Tabela nutritiva
LARANJA
Rica em vitamina C e contém sais
minerais (cálcio, fósforo e ferro).
Favorece a digestão, contribui na
formação de ossos e dentes, e reforça
a defesa do organismo. O bagaço da
laranja ajuda no trabalho do intestino.
LIMÃO
Excelente fonte de vitamina C,
possui boa quantidade de vitaminas
do Complexo B e sais minerais (cálcio,
fósforo e ferro). Fortalece os ossos
e os dentes, tem poder de cicratização
e evita hemorragias, além de reforçar
as defesas do organismo.
Seus sais minerais mantêm o
equilíbrio interno do organismo e
o vigor do sistema nervoso.
MARACUJÁ
Rica em vitaminas do Complexo B e
C, a fruta contém boa quantidade de
sais minerais (ferro, cálcio e fósforo).
Auxilia o bom funcionamento do
sistema nervoso e dá resistência aos
vasos sanguíneos. Ela também é
indicada no tratamento de anemia.
TANGERINA (MEXERICA)
Fonte preciosa de vitamina C,
possui vitaminas do complexo B e A,
e sais minerais como cálcio, potássio,
sódio, fósforo, ferro e magnésio.
Sua ingestão fortifica o sangue,
reforça as defesas do organismo
e atua beneficamente nos
músculos e sistema nervoso.
Além disso, ajuda no funcionamento
do intestino, por conta do bagaço.
COUVE
Possui ferro, cálcio, fósforo e fibras,
e também é boa fonte de vitamina A,
do Complexo B e C. Ajuda a prevenir
e combater a anemia, e atua na
formação de ossos e dentes.
A folha também é recomendada
nos casos de prisão de ventre.
14
SimplesAssim
Instalar o varal, consertar a torneira que pinga, trocar a resistência
do chuveiro ou pendurar quadros são algumas circunstâncias que fazem
parte da rotina de quem toma conta de um lar. Quando essas necessidades
surgem, o que fazer? Nem sempre é preciso chamar um marido de aluguel
– profissional que faz pequenos reparos e instalações em residências, escritó-
rios ou condomínios – você mesmo pode lidar com os imprevistos.
Manter determinadas ferramentas em casa auxilia na hora de sanar pro-
blemas domésticos simples como os citados acima. São itens que podem ser
adquiridos em qualquer loja de ferragens ou supermercados. Para montar
um kit básico de ferramentas, confira as dicas do especialista em pequenos
reparos Marcelo Silva:
Ferramentas
básicas
Saiba como montar um kit com instrumentos
úteis e indispensáveis para casa
Texto Valquíria Oriqui e Cidiana Pellegrin
Viva Melhor
Tão importantes quanto
qualquer outro utensílio
doméstico, as ferramentas
são essenciais para o dia
a dia. Com um kit básico
em casa, é possível realizar
pequenos reparos.
Alicate de corte
Possui uma lâmina específica
que facilita e dá acabamento
ao corte de fios e arames.
Alicate universal
Serve para segurar pequenas peças
metálicas, torcer ou cortar arame.
Caixa de ferramentas
Em diferentes tamanhos e modelos,
ela é necessária para manter
tudo organizado.
Chave de fenda
Serve para atarrachar ou desatarrachar
parafusos de cabeça. É possível
comprar um jogo pronto com diferentes
tamanhos, ou a peça individual.
Todas devem ter o cabo comprido para
ser segurado com a mão inteira.
Chave de grifo
Usada para canos, parafusos e
porcas, age apertando a peça
a ser desrosqueada.
Chave Philips
Usada para parafusos, com a
fenda em cruz, em vez de linha reta.
Também é interessante ter três
tamanhos diferentes.
Estilete
Versátil, pode ser usado para cortar pa-
pelão, plástico, couro, borracha, isopor
e outros materiais.
Extensão
Usada quando não há uma
tomada por perto.
Fita isolante
É usada para envolver
fios desencapados.
Fita veda rosca
Envolve canos de água e/ou
aquela torneira que pinga.
Lanterna
É útil em qualquer queda de luz.
Lembre-se de possuir pilhas extras
para garantir seu funcionamento.
Martelo
Serve para introduzir e remover
pregos em várias superfícies.
Nível
Confere a perpendicularidade na
hora de pendurar quadros,
espelhos ou prateleiras nas paredes.
Pregos
Essenciais, em diversos tamanhos.
Trena
É bastante útil na hora de medir
ambientes e mobília.
16
VidaSustentável
Compostagem
Saiba como as sobras dos alimentos podem ser
aproveitadas na produção de adubo
Texto Valquíria Oriqui e Cidiana Pellegrin
Uma técnica milenar, praticada pelos chineses há
mais de cinco mil anos. Nada muito diferente do que
ocorre na natureza, seja nas florestas ou no meio agríco-
la. Se você observar, todos os resíduos de origem animal
e vegetal são reaproveitados pelo ecossistema como fon-
te de nutrientes para as plantas.
A compostagem caseira transforma o lixo orgânico
– partes dos alimentos como folhas de muitas hortali-
ças, talos, cascas e sementes – em adubo para plantas,
tornando-se uma excelente alternativa para reduzir a
quantidade de resíduos que é destinada, diariamente,
aos lixões e aterros sanitários.
O processo da compostagem é simples, basta seguir
as etapas:
1. Comece escolhendo um recipiente para armazenar
os resíduos e faça diversos furos no fundo. Isso vai pos-
sibilitar que o chorume (líquido resultante da decompo-
sição dos alimentos) escorra.
2. Separe todo o material orgânico, como cascas de
frutas e de legumes, inclusive, as sobras de comida. O
papel molhado ou engordurado e o pó de café usado
Não use na compostagem:
• Sobras de comida
condimentada, com temperos
como sal, óleo, azeite etc.
• Frutas cítricas em grande
quantidade
• Fezes de animais
domésticos, como gato e
cachorro
• Madeiras envernizadas,
vidro, metal, óleo, tinta,
plásticos e papel plastificado
• Cinzas de cigarro e carvão
• Papel higiênico, fraldas e
afins
• Restos de carnes
• Papéis com impressos
coloridos, por causa da tinta
Viva Melhor
A compostagem
pode oferecer ao
solo um material
rico em nutrientes
e, ainda, contribuir
com o meio ambiente,
reaproveitando o que
era lixo.
(com filtro e tudo) também devem ser selecionados. Só
não coloque resíduos sanitários.
3. O segredo é sobrepor os tipos de resíduos orgâni-
cos, ou seja, o processo é feito em camadas para facilitar
e acelerar a decomposição dos alimentos. Alterne o lixo
com camadas de folhas secas de árvores e de plantas em
geral, ou serragem. Finalize sempre com a parte seca até
que o recipiente fique cheio.
4. Coloque a composteira (recipiente onde está sen-
do preparado o adubo) em local ventilado, sobre uma
bandeja de plástico, metal ou madeira, de pelo menos
5 centímetros, cheia de cascalho ou areia bem grossa
para canalizar o líquido que escorre dos resíduos. Deixe
descansar por até três meses. A cada 15 dias, misture o
conteúdo do recipiente.
5. O adubo estará pronto quando tiver aparência de
uma terra preta e com temperatura ambiente. Após essa
etapa, você pode utilizá-lo como fertilizante nas flores,
folhagens e hortaliças. Aplique de acordo com a necessi-
dade de cada espécie de planta.
18
SaúdeemCasa
Encontrar o despertador assim que acordar, achar no armário aquela
roupa reservada para ocasiões especiais, puxar o jogo de lençol completo ou
localizar a maquiagem são ações simples, mas que nem sempre são rápidas
de serem executadas, se tudo não está em ordem.
Nos lares atuais – cada vez menores – a falta de espaço parece ser um
problema, mas os especialistas garantem que tudo se resolve com organi-
zação. Analise se não há acúmulo de itens desnecessários. Caso haja, doe,
recicle, ou venda para ganhar lugar.
A consultora em organização Jucelma Rocha destaca que um planeja-
mento doméstico envolve a distribuição das atividades do lar e, consequen-
temente, isso colabora para sobrar mais tempo para cuidar de si, curtir os
filhos, o marido, e fazer programas com os amigos. “Crie um cronograma
para os afazeres domésticos. Há tarefas para serem feitas todos os dias, ou-
tras, apenas uma vez por semana. Lembre-se que é mais fácil manter a casa
arrumada do que organizá-la totalmente,” alerta.
Ter uma casa arrumada é agradável, e não uma fonte de problemas. Com
alguns procedimentos, você otimiza tempo para atividades mais prazerosas.
Conheça as dicas da consultora:
ORGANIZAR PARA
ECONOMIZAR
Conheça as dicas de uma consultora para
manter a casa em ordem
Texto Valquíria Oriqui
Viva Melhor
Uma casa organizada
facilita na hora de
encontrar os objetos
e torna os ambientes
mais aconchegantes.
Despensa
Organize por produto e tamanho, faça fileiras de
modo a visualizar todos os itens pela frente.
Separe alimentos doces e salgados por ordem de
validade. Os que vencem antes ficam na frente.
Quartos
Planeje espaços necessários para calças, bolsas, ma-
las e acessórios. Utilize cabides do mesmo modelo,
cor e tamanho. O ideal é pendurar uma roupa por
cabide, assim você as encontra rapidamente na
hora de vesti-las. Organize-as por cores e conforme
a estação, assim a escolha do look fica mais rápida.
Peças pequenas, como calcinhas, biquínis, meias e
gravatas, devem ser alojadas em gavetas com divi-
sórias. Use caixas plásticas empilháveis para guardar
remédios ou outros itens dentro do armário. Caixas
com separadores (vale até a de bombom) são ótimas
para guardar bijuterias; sapateiras de pendurar atrás
da porta servem para armazenar tudo o que a imagi-
nação permitir no quarto de crianças e adolescentes.
Cozinha
Palavra de ordem deste ambiente é praticidade.
Talheres, facas e tábuas para cortar alimentos
devem ficar próximos à pia, os copos da geladeira,
panelas e formas, ao lado do fogão.
Banheiros
Perfumes e produtos de higiene, após abertos, de-
vem ficar dentro de um armário. Evite deixá-los em
cima da pia, a umidade e o calor podem interferir
na qualidade do produto. No caso da escova de
dentes, isso vai evitar a contaminação por colifor-
mes fecais que circulam no ar do cômodo.
Área de Serviço
Se não possuir um armário próprio para
vassouras, materiais de limpeza e baldes,
crie um espaço especial, organizando-os em
prateleiras, caixas e suportes próprios.
Mantenha-os longe do alcance das crianças e
não os misture com produtos alimentícios.
20
Viagem
A cidade de Chapada dos Guimarães possui oito
mil habitantes e foi erguida, em 1751, pelo jesuíta Es-
tevão de Castro. A proximidade com a capital de Mato
Grosso, Cuiabá, distante a 64 quilômetros, faz com que
Chapada também seja usufruída por uma população flu-
tuante que, em busca de frescor e sossego, sobe a serra
para suas casas de fim de semana, provocando um agito
cultural efervescente na cidade.
Bem no centro geodésico da América do Sul, a Cha-
pada dos Guimarães é palco de uma paisagem fantástica
e muito misticismo, além de ser cortada pelo paralelo
15° sul, uma linha imaginária que passa também por
Porto Seguro, Brasília e Lago Titicaca. Segundo as anti-
gas profecias, estes lugares seriam beneficiados energe-
ticamente. Talvez por esse motivo, a Chapada dos Gui-
marães seja um antigo reduto de místicos e esotéricos.
Chapada dos Guimarães tem vários atrativos turísti-
cos: 46 sítios arqueológicos; dois sítios paleontológicos;
59 nascentes; 487 cachoeiras; 3.300 km² de Parque Na-
cional; 2.518 km² de Área de Proteção Ambiental; duas
reservas estaduais; dois parques municipais; duas estra-
das-parque; 157 km de paredões; 42 imóveis tombados
pelo Iphan; 38 espécies endêmicas.
O artesanato local é uma das referências na cidade,
com vários artesãos locais que chegaram ou nasceram
na cidade e, que ali, foram vivendo do artesanato, que é
exposto em praça pública de terça-feira a domingo para
os habitantes e turistas.
Paredões e
Chapada dos Guimarães
A Borda do Planalto Central Brasileiro se apresenta
abrupta, com um desnível com cerca de 350 a 400m em
determinados momentos, na Chapada dos Guimarães,
proporcionando ao visitante uma visão vertiginosa, es-
teja ele em cima da Chapada ou nos pés dos paredões.
Águas cristalinas brotam de verdadeiros dutos naturais
subterrâneos, serpenteiam por meio de matas de gale-
rias e recebem o reforço das inesquecíveis veredas, im-
portantíssimas para o equilíbrio das nascentes que abas-
tecem o pantanal mato-grossense.
CHAPADA
DOS GUIMARÃESFamosa por suas belíssimas cachoeiras e demais
pontos turísticos, a cidade atrai milhares de pessoas todos os anos
Texto Valquíria Oriqui Fotos Edilson Carmo
21
A Cachoeira do Véu de Noiva fica no Parque Nacional
Chapada dos Guimarães, há 12 quilômetros do centro
da cidade, junto ao Centro de visitantes do Ibama. O
local é cartão postal da cidade. Véu de Noiva é formada
pelo rio Coxipó, com 86 metros de queda livre, é o prin-
cipal ponto de visitação. Além da cachoeira, o vale e as
escarpas do morro – formadas de arenito – aumentam a
beleza do local. A cachoeira pode ser observada a partir
de um mirante, próximo à administração do parque, ou
por baixo, através de uma trilha íngreme, que só pode
ser feita com autorização do Ibama.
A visitação só é permitida com guias de turismo ca-
dastrados na Embratur e com autorização da Secretaria
de Turismo de Chapada, eles são contratados nas agên-
cias de turismo e podem levar no máximo 12 pessoas, é
obrigado comprar o voucher também nas agências que
inclui seguro, perneira e impostos. Está localizada há 46
quilômetros de Chapada, em direção a Campo Verde na
fazenda Água Fria.
Cachoeira
Véu de Noiva
Cachoeira
da Martinha
Dizem os moradores que próximo às margens desta
cachoeira vivia uma linda jovem chamada Martinha, que
se tornou o motivo de muitos tropeiros se banharem no
local. Esta cachoeira é a de maior volume em água da
Chapada dos Guimarães e está situada à beira da ro-
dovia, na BR 251, entre os municípios de Chapada dos
Guimarães e Campo Verde. É uma área de relevante in-
teresse turístico, rica em cachoeiras, corredeiras, fauna e
flora abundante. São cinco quedas com o maior volume
de água em Chapada, formando um belo espetáculo.
22
Capa
Cassems na luta
contra o câncer
A indignação e a vontade de evitar o sofrimento causado por
uma doença silenciosa e, ao mesmo tempo, avassaladora fez
nascer na Cassems a necessidade de propiciar a cura
Texto Ariane Martins Fotos Raquel Ovelar
“Somos um plano de saúde e
não de doenças” é o que explica Ri-
cardo Ayache, presidente da Casse-
ms. Para ele, seria impossível pensar
em saúde sem falar em prevenção
e investimento. Atualmente, a Cai-
xa dos Servidores está entre os dez
maiores planos de saúde de auto-
gestão no Brasil, e são essas ações
que a diferenciam dos demais.
“Investimos em hospitais, em
estrutura, mas não esquecemos o
mais relevante, que é a saúde do ser
humano. Não há nada mais impor-
tante do que ser saudável para apro-
veitar o que a vida nos proporciona,
e é isso o que desejamos a todos os
nossos usuários”.
Nessa linha de pensamento, a
Cassems investe em programas que
são dedicados a diversas atividades
preventivas e de reabilitação aos
seus usuários, em especial, contra
o câncer. Programas como o “Dia
M” (que realiza exames preventivos
femininos junto às beneficiárias que
estão com eles em atraso) e o “Ôni-
bus da Saúde” (programa itinerante
de combate ao câncer) levam aten-
dimentos de qualidade à população
do interior do Estado.
“Quando se fala em exames de
rotina, parece algo sem muita im-
portância, que podemos deixar para
depois, mas isso pode mudar a sua
vida”, conta a servidora Nídia Olivei-
ra Santos, 51 anos. “Exame de ma-
mografia e Papanicolau, feito uma
vez por ano, seria suficiente para
mudar uma realidade brasileira e
para mudar a nossa realidade”.
Ela participou do “Dia M” em
Campo Grande, mutirão promovi-
do pela Cassems em 2011. “Recebi
uma cartinha explicando o que era o
programa, já com os exames agen-
dados, lembrou a beneficiária. Fiz o
exame e, quando peguei o resulta-
do, a Cassems já tinha até agenda-
do o meu retorno, eu não tive tra-
balho”.
De acordo com Nídia, no exame
não indicava nenhuma alteração,
mas seu corpo apresentava traços
da doença. O seio esquerdo tinha
uma mancha na borda da aréola e
secreção mamilar. Durante a ava-
liação clínica, foi constatado que
eram traços da doença de Paget da
mama, um tipo de tumor que aco-
mete a aréola e/ou mamilo.
“Quando peguei o resultado dos
outros exames e entendi o que es-
tava acontecendo, eu perdi o chão,
fiquei desesperada e sem saber o
que fazer. Meu pai teve câncer e eu
sei o quanto a doença é agressiva”,
relembra. “Só conseguia pensar no
meu filho, ele tem 13 anos e precisa
de mim”, reforçou a beneficiária, es-
clarecendo que é divorciada.
No dia 13 de abril de 2012, Nídia
passou por processo cirúrgico de re-
moção do nódulo e reconstrução da
mama, além de 30 sessões de radio-
terapia. “Percebi que não adiantava
ficar chorando, me apeguei a Deus
e confiei no tratamento, e enfrentei
a doença”, lembrou. “Preciso fazer
monitoramento e uso de medicação
pelos próximos cinco anos, mas eu
me sinto ótima, tenho dupla jornada
de trabalho e estou feliz porque te-
nho certeza de que vou acompanhar
o crescimento do meu filho”.
A beneficiária revela, ainda, que
essa fase que ela viveu serviu para
reflexão, mudança de conceitos e
muito aprendizado. “Depois de pas-
sar por este tormento, aprendi que
a gente tem que dar mais atenção à
saúde e à vida. Não podemos deixar
para depois as coisas que considera-
mos importantes”.
Para Nídia, a Caixa dos Servido-
res teve grande contribuição nesse
processo de mudanças. “A Cassems
foi o diferencial, se não fosse pela
iniciativa de me mandar uma carta
convidando para fazer exames pre-
ventivos, pelo olhar atencioso dos
médicos, talvez eu ainda não teria
descoberto a doença e minhas chan-
ces de cura seriam bem menores. É
surpreendente saber que o seu pla-
no de saúde, feito por pessoas que
você naturalmente não conhece, se
preocupa com você”.
23
24
Capa
“A Cassems foi o
diferencial, se não
fosse pela iniciativa
de me mandar a carta
convidando para fazer
exames preventivos,
pelo olhar atencioso
dos médicos,
talvez eu ainda não
tinha descoberto a
doença e minhas
chances de cura seriam
bem menores.
É surpreendente saber
que o seu plano de
saúde, feito por pessoas
que você naturalmente
não conhece, se
preocupa com você”.
25
“Mais do que a
inovação no tratamento
de oncologia do
interior do Estado,
a unidade móvel tem o
objetivo de promover
um trabalho social,
resolvendo os problemas
da comunidade e
trazendo o bem-estar a
pessoas de localidades
afastadas, que não
tiveram a chance de
realizar exames ou
tratamentos na Capital”.
Júlia Coene tem 52 anos e José
Soares, 39. Ela é dona de casa e, ele
motorista, mas ambos vivem situa-
ções opostas e, ao mesmo tempo,
muito parecidas. Os dois foram sur-
preendidos com a doença que mais
mata no mundo. No Brasil, o câncer
é a terceira causa de morte, depois
das doenças cardiovasculares e cau-
sas externas, como violência. Con-
forme dados do Instituto Nacional
do Câncer (Inca), por ano, esse mal
leva mais de 100.000 brasileiros ao
óbito.
Tanto Júlia quanto José pode-
riam compor esta triste estatística,
porém, o curso dessa história mu-
dou quando o “Ônibus da Saúde”
esteve nos municípios de Bela Vista
e Rio Verde, em 2011.
Morador da cidade de Rio Verde,
distante 194 quilômetros da Capi-
tal, José conta que era quarta-feira,
30 de novembro de 2011, quando
sentiu uma forte dor no peito. No
dia seguinte, fez uma tomografia e
o médico local aconselhou que ele
procurasse um especialista em Cam-
po Grande. Os sintomas se intensifi-
caram e, na sexta-feira, José já esta-
va bastante debilitado e apresentava
dificuldades para respirar. Ao procu-
rar mais uma vez o posto de saúde
local, soube que no sábado haveria
médicos especializados no municí-
pio.
“Era o Ônibus da Saúde”, expli-
cou o motorista, que não sabia da
existência da unidade móvel. Ele
não tinha agendamento e nem foi
encaminhado pelo outro médico,
mas estava determinado em buscar
atendimento. “Cheguei lá com meu
exame e fui atendido pelo Dr. Fabrí-
cio e sua equipe, que foram muito
atenciosos e profissionais”, salienta.
Embora o atendimento da unida-
de móvel seja voltado para a saúde
da mulher, que tem como principal
objetivo melhorar as condições de
tratamento, ampliar atendimento e
incentivar mulheres ao comporta-
mento preventivo, o motorista rece-
beu atendimento digno e humani-
zado pela equipe da unidade móvel.
De acordo com o idealizador e
coordenador do programa, Fabrício
Colacino Silva, o paciente possuía
um tumor de 40 cm, no mediasti-
no – região que aloja o coração – e
que pressionava o pulmão. O caso
é considerado muito grave e se en-
contrava em estágio avançado. “A
ideia do ônibus surgiu justamente
por situações como essa, da indig-
nação de ver o paciente sofrer, pois
quando descobre a doença já está
arraigada no organismo, há o des-
gaste físico e emocional tanto para
o paciente quanto para a família”,
explica o oncologista. “Sofrimento,
esse, desnecessário, se a doença for
descoberta logo no início”.
No Hospital do Câncer Alfre-
do Abrão, parceiro da Cassems no
projeto do “Ônibus da Saúde”, são
realizadas 12 mil consultas por mês,
além de cinco mil procedimentos.
Segundo Colacino, idealizador do
projeto, mais da metade dos pa-
cientes do interior ficam sabendo
tardiamente que está com câncer.
“Realizar essa prevenção no interior
pode diminuir, e muito, os números
das doenças e mudar a história do
nosso Estado”.
Além de identificar possíveis in-
dícios de câncer, o atendimento no
ônibus também se mostra importan-
te por formalizar uma parceria entre
o programa e o município, em que
o paciente tem garantido o atendi-
mento continuado, caso apresente
algum sintoma. “Não deixamos a
desejar a nenhum grande centro no
mundo, oferecendo um tratamento
digno, humanizado e com garantia
de retorno”, disse o oncologista.
Na segunda-feira, após o aten-
dimento, José Soares já estava em
tratamento, fazendo radioterapia
em Campo Grande. Quase um ano
depois, o tamanho do tumor foi
reduzido de 40 cm para 4 mm. O
paciente ainda faz acompanhamen-
to médico, mas não corre mais risco
de morte, voltou a trabalhar e segue
com uma vida normal.
Ele conta sua experiência com
certo alívio e gratidão. “Tinha uma
vida normal e, de repente, em uma
semana, é como se visse minha vida,
meus planos, escorrerem por entre
os dedos. Eu não sabia o que fazer
ou a quem recorrer”, disse, emocio-
nado. “Achei que não teria chance,
que iria morrer. Eu nasci de novo,
graças ao “Ônibus da Saúde” e toda
a sua equipe”, conta o motorista.
26
Capa
“Eu sou muito grato por tudo,
graças a Deus e a esse programa é
que estou vivo e com saúde”, disse
o motorista, emocionado. “Eu não
tenho palavras para descrever minha
gratidão nem como retribuir, porque
tudo que eu recebi de tratamento
médico e atenção, isso não tem pre-
ço”.
Julia Coene também passou por
uma situação parecida. Mesmo mo-
rando em uma propriedade rural,
precisando se deslocar 20 quilôme-
tros para ir ao médico na cidade mais
próxima, Bela Vista, ela sempre man-
teve seus exames preventivos em dia.
A viagem do “Ônibus da Saúde” ao
seu município foi mais uma oportuni-
dade de dona Júlia cuidar da saúde.
Porém, dessa vez, o resultado não foi
como o de costume e mostrou que
ela já apresentava traços da doença.
“Fiquei em estado de choque, as-
sustada e nervosa, porque realmente
não esperava, sempre faço os exames
e nunca deu nada”, disse dona Júlia,
salientando o quanto a equipe foi
atenciosa com o seu caso.
Nos exames da dona Júlia foi
constatado câncer de colo de útero
em fase inicial. Para ela, esse é um
momento de provação, de sofrimen-
to, mas também de fé e companhei-
rismo. “Não adianta se revoltar, tem
que enfrentar a situação, graças a
Deus tive o apoio da minha família
e profissionais que me orientaram,
me deram força, e hoje estou bem”,
salienta.
“Para as mulheres que não tem
a doença, eu aconselho que con-
tinuem atentas e que mantenham
seus exames em dia, porque mesmo
assim elas correm riscos. Para as que
já têm a doença, desejo força, peço
que continuem lutando, que acredi-
tem em Deus, porque viver vale mui-
to a pena”, disse dona Júlia.
Tumor de
40cm no
mediastino,
região que aloja
o coração.
27De fora, parece comum, poderia
até passar batido se não fosse pelas
cores marcantes da Cassems, o azul e
o vermelho, ou ainda pelas logomarcas
de importantes parceiros que também
abraçaram a causa. Mas, internamente,
o “Ônibus da Saúde” conta com equi-
pamentos de última geração, salas de
exames ginecológicos, mamografias,
consultório médico e centro cirúrgico
para procedimentos de pequena e mé-
dia complexidade. Sobretudo, a unida-
de móvel leva esperança e tranquilida-
de à população do interior, facilitando
o acesso a exames e prevenindo doen-
ças como o câncer.
A parceria nasceu da necessidade
detectada pelo presidente da Cassems,
Ricardo Ayache, e o médico oncologis-
ta e coordenador do projeto, Fabrício
Colacino Silva, de que os pacientes pre-
cisam ter um diagnóstico precoce da
doença, que dá ao portador mais de
90% de chances de cura.
Segundo Ayache, a Cassems tem
observado que houve crescimento re-
levante nos números de beneficiárias
com casos de câncer no útero e mama,
e constatou que boa parte não tem fei-
to exames preventivos. Para o presiden-
te, o papel social da Caixa dos Servido-
res é garantir um atendimento eficaz e,
com o “Ônibus da Saúde”, a Cassems
cumpre o objetivo de garantir uma
Estrutura
qualidade de vida melhor às mulheres.
Ele acredita ainda que este projeto
é de extrema importância para o aten-
dimento dos servidores e valorização
da vida. “Nós estamos proporcionando
uma alternativa de melhorias na saú-
de. Prevenir doenças como o câncer,
possibilitar um tratamento e análise é
o dever de uma assistência de saúde.
Este é o nosso dever, lutar pela saúde”,
conclui Ricardo.
A unidade móvel que atende tan-
to as beneficiárias da Cassems quanto
os usuários do Sistema Único de Saúde
(SUS) já percorreu 22 cidades de Mato
Grosso do Sul e realizou cerca de 5 mil
atendimentos. Tudo isso só é possível
graças à parceria entre a Caixa dos Ser-
vidores e o Hospital do Câncer Alfredo
Abrão.
Além de uma estrutura moderna, o
programa conta com uma equipe espe-
cializada, experiente e muito atenciosa.
Cerca de 80 profissionais se envolvem
para dar andamento ao programa, des-
ses, doze profissionais, entre médicos,
enfermeiros e técnicos de enfermagem,
viajam na unidade móvel.
As consultas são agendadas previa-
mente pela equipe da Cassems e pelo
SUS municipal. A seleção dos pacientes
é realizada conforme a necessidade, e
o tempo de atraso dos exames é um
dos elementos fundamentais na hora
da escolha.
O câncer do colo de útero é o se-
gundo mais comum entre as mulheres
no Brasil. Dados do Instituto Nacional
do Câncer (Inca) mostram que, apro-
ximadamente, identificaram 18 mil
novos casos da doença no Brasil, em
2010. No mundo, ocorrem cerca de
meio milhão de casos novos por ano,
com mais de 230 mil mortes.
De acordo com Ayache, qualquer
pessoa pode, e deve, procurar a pre-
venção, não importa a idade, a con-
dição de saúde ou o sexo. O histórico
familiar e os hábitos sociais também
ajudam na prevenção. Já as pessoas
que não fazem exercícios, fumam, co-
mem de maneira inadequada ou vivem
sob estresse são orientadas a alterar a
própria rotina para evitar enfermida-
des, normalmente, associadas a esses
hábitos.
“As doenças que mais matam os
brasileiros, como o câncer, são justa-
mente aquelas que, quando diagnosti-
cadas precocemente, tem mais chance
de cura, por isso, a importância da pre-
venção, explica Ayache.
Para ele, o Ônibus da Saúde propor-
ciona felicidade para as pessoas. “Este
é um projeto que traz, acima de tudo,
celebração da vida, e, sendo assim, ele
leva felicidade a toda a população de
Mato Grosso do Sul”.
28
SaúdeCassems
Sabor, praticidade, rendimento, economia
e, principalmente, saúde são as palavras-chave para a
criação de novas delícias que norteiam o trabalho da
equipe da Cozinha Experimental, instalada no Centro de
Prevenção da Cassems.
Com o intuito de incentivar os beneficiários a
adotarem uma nova proposta de culinária básica e
saudável, os cursos da Cozinha Experimental visam
estimular a prática de dietas preventivas. Eles chamam
a atenção, ainda, para a importância de uma boa
alimentação, fazendo com que, além da preparação de
receitas, os servidores experimentem e tenham contato
com os diversos alimentos, e coloquem em prática os
conceitos aprendidos durante os cursos.
A coordenadora do Programa de Nutrição Preventiva
(Pronutri), Lilian Keller Herrera, explica que a ideia
era criar um local onde fosse possível ensinar os
beneficiários a cozinhar corretamente, mas, atualmente,
ela influencia na vida do beneficiário. "O objetivo inicial
era somente promover aulas de educação alimentar,
hoje incentivamos os beneficiários mais do que cozinhar,
mas sim ter qualidade de vida por conta de uma boa
alimentação".
De acordo com a nutricionista, já foram ministrados
20 cursos, capacitando cerca de 300 beneficiários. "Os
cursos que mais chamaram atenção são os que dizem
respeito ao dia a dia na cozinha, o que vem ao encontro
à nossa proposta, que é auxiliar nas mudanças da casa e
que todos da família sejam beneficiados".
Uma das beneficiárias que participou dos cursos foi
a cerimonialista Mariluci Muller da Cunha, 42 anos. Ela
explica que devido à rotina pôde participar de apenas
dois cursos, "Lanches Escolares" e "Guarnições", porém
estes, já trouxeram benefícios para sua família.
"Aprendi a incluir alimentos mais saudáveis nas
refeições, a família adorou", explicou a beneficiária.
"Minha filha de oito anos adorou o bolo de banana com
aveia. É saboroso e nutritivo. Além disso, substituímos
os lanches convencionais como bolachas recheadas e
salgadinhos".
Durante os cursos, são trabalhados conceitos de
consumo consciente e da culinária saudável, nutritiva e
de baixo custo, como por exemplo: "Saladas e Molhos",
"Sobremesas Light", "Uso culinário da semente da
linhaça", "Papinhas e Sopas para Bebês", entre outros.
Esse aprendizado envolve os princípios educativos com
aproveitamento integral, para estimular a mudança de
comportamento e os hábitos alimentares.
A nutricionista afirma que todas as expectativas
foram superadas. "Sabíamos do desafio que seria
chamar as pessoas para esse tipo de atividade, nem um
pouco comum em planos de saúde. Mas, realmente,
nos sentimos felizes por termos alcançado todos os
objetivos. Isso só reforça a vontade de criarmos novos
projetos", enfatizou.
"Esses cursos são maravilhosos, eles nos mostram
o quanto é fácil e importante ter uma alimentação
saudável". Eu fiquei muito satisfeita com o resultado e,
por isso, ajudo a divulgar todos os cursos, convido meus
colegas de trabalho e os amigos porque realmente eles
são fascinantes. Eu recomendo”.
Cozinha
Experimental
Alimentação saudável auxilia na qualidade de vida
Texto Ariane Martins Fotos Dayane Reis
29
O mito “lugar de homem é no escritório e o da mu-
lher é na cozinha” foi quebrado durante a primeira
etapa dos cursos da Cozinha Experimental, realizada
pela Cassems no segundo semestre de 2012. Os ho-
mens não só estiveram presentes nos cursos, como
mostraram que o homem moderno se preocupa com
a saúde e o bem-estar, tanto dele quanto de sua fa-
mília.
Eles ainda não são a maioria, mas já fazem dife-
rença. Adriano Chastel tem 39 anos, lotado no De-
tran/MS, e fazia acompanhamento nutricional do
Centro de Prevenção em Saúde da Cassems, quando
descobriu os cursos da Cozinha Experimental. Ele sem-
pre cozinhou, mas foi com a Cassems que aprendeu a
como fazer isso de forma saudável. “Sempre gostei de
cozinhar, mas depois dos cursos passei a pensar mais
na saúde, ser mais cuidadoso. Aprendi que ter uma
alimentação balanceada não é caro e também não é
ruim. Agora, busco o equilíbrio na culinária e combino
melhor os ingredientes”, explicou o beneficiário.
Lugar de homem
também é na cozinha
O beneficiário da Cassems disse que já fez três cur-
sos na Cozinha Experimental: Sopas, Lanches Escola-
res e Detox, e que até mesmo a família se envolveu
nesse aprendizado. “Minha filha me acompanhou em
um curso da primeira etapa e já cobrou o resultado
em casa”, conta Adriano.
De acordo com ele, a Cozinha Experimental provou
que é possível ter uma alimentação gostosa, saborosa,
sem agredir a saúde. “Ter uma estrutura como essa
nos dá a oportunidade de ter mais saúde, não precisa-
mos ficar doente para procurarmos ajuda. Desperta a
consciência de que é preciso fazer dieta e, além disso,
ensina como fazer”.
Para Adriano, homem na cozinha não é vergonha,
é essencial. “Essa situação é confortável para minha
esposa, tanto no cotidiano quanto em ocasiões espe-
ciais. Quando temos reuniões familiares, eu sempre
estou na cozinha, entre as panelas, cheirando a tem-
peros, e minha esposa recebe os convidados, bonita,
cheirosa, eu vejo que ela fica feliz e isso me satisfaz”.
30
Informativo
O atual presidente da Cassems, Ri-
cardo Ayache, encabeça a chapa ins-
crita “Nossa Vida Cada Vez Melhor”,
tendo como candidatos a primeiro e
segundo vice, respectivamente, o se-
cretário de comunicação da Federa-
ção dos Trabalhadores em Educação
de Mato Grosso do Sul (Fetems), Ade-
mir Cerri, e o presidente do Sindica-
to dos Trabalhadores em Seguridade
Social (SINTSS-MS), Alexandre Júnior
Costa.
Junto com os três diretores, serão
eleitos 15 integrantes do Conselho de
Administração e 12 integrantes do
Conselho Fiscal, com representação
dos poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário.
Ricardo Ayache era vice-presiden-
te da Cassems e, desde janeiro de
2011, é o principal gestor da Caixa
dos Servidores. Segundo o candidato,
os anos à frente da instituição trouxe-
ram muitas conquistas para o plano.
“A Cassems é fruto de um diálogo
aberto e franco entre os servidores
públicos. O senso de coletividade, hu-
manização e profissionalismo fez com
que, ao longo dos anos, tomássemos
decisões voltadas para a evolução do
atendimento à nossa saúde”, explica
Ayache.
Ainda segundo o presidente, a
inscrição de uma chapa consenso
revela a aprovação dos trabalhos de-
senvolvidos pela Cassems. “Longe de
representar acomodação, isto mostra
o maior compromisso e a necessidade
de um grande empenho para fazer os
servidores votarem no dia 1º de mar-
co de 2013”, revela.
Por ser uma entidade de autoges-
tão – em que os próprios beneficiá-
rios administram o plano, por meio
da Assembleia Geral Ordinária (AGO)
– o estatuto da Instituição determina
que a cada três anos a Cassems eleja
pelo voto direto seus representantes
no Conselho de Administração para
a gestão dos serviços e no Conselho
Fiscal para supervisão dos trabalhos
desempenhados.
A Cassems
Vencido o desafio inicial que foi
o de implantar um plano de saúde
de autogestão para suceder o Previ-
sul, que foi extinto com a reforma da
Previdência Estadual, a Cassems, atu-
almente, é referência nacional em as-
sistência médico-hospitalar e odonto-
lógica no serviço público, garantindo
atendimento de 180 mil beneficiários.
Entre profissionais de saúde e labora-
tórios, são mais de 2 mil credencia-
dos, além de hospitais próprios em
Dourados, Aquidauana, Ponta Porã,
Paranaíba, Nova Andradina, Naviraí,
Três Lagoas e, em breve, Coxim.
Próxima eleição da Cassems
A eleição será realizada no dia 1º de março, em todas as unidades da Cassems
34
Informativo
Valorizar o funcionário e
adotar um modelo de gestão que
invista no público interno é funda-
mental para que o cliente final saia
De dentro para fora:
Investir em público interno
é garantir qualidade
no atendimento
satisfeito. É desta forma que a Cas-
sems tem trabalhado seus mais de
800 funcionários em todo o Estado
de Mato Grosso do Sul. Com diver-
sas ações voltadas ao colaborador, a
Caixa dos Servidores é vista por eles,
atualmente, como a uma das me-
lhores empresas que já trabalharam.
35
Rosilene Leite Ferreira, de 33
anos, concorda com essa afirma-
ção. Em 2008, mudou-se de Campo
Grande para Aquidauna e logo viu
a construção do Hospital Cassems
que se instalaria ali. Resolveu entre-
gar um currículo seu na regional e
logo depois, foi chamada para ser
recepcionista do mais novo hospital
da cidade.
“Pouco tempo depois, comecei a
ajudar o departamento financeiro e
de Recursos Humanos com peque-
nas coisas, como produzir e conferir
folhas de frequência”. Mas o que
Rosi não esperava era ser convida-
da a participar do setor já em 2009.
Atualmente, ela é formada em Ad-
ministração, Geografia e Recursos
Humanos, e o próximo passo é fazer
um mestrado na área em que atua.
“Depois de trabalhar em diversas
áreas, foi na Cassems que descobri
minha vocação: trabalhar com pes-
soas. Me identifico com isso e quero
me aperfeiçoar cada vez mais”.
Na Cassems, o setor de Recursos
Humanos é o responsável para que
os funcionários exerçam a missão
da empresa, que é oferecer a me-
lhor assistência à saúde por meio
de ações preventivas e terapêuticas,
unindo tecnologia à humanização
do atendimento, estabelecendo re-
lações éticas e transparentes.
Para isso ocorrer de forma plena,
a gestão de pessoas precisa enfren-
tar diversos desafios: reter os melho-
res funcionários, conquistar novos
talentos e oferecer uma estrutura
capaz de atender as necessidades
dessas pessoas. E, para isso aconte-
cer, é necessário que a empresa se
preocupe, verdadeiramente, com
seu funcionário, forneça um bom
ambiente de trabalho, bons benefí-
cios, higiene e segurança e, princi-
palmente, programas de treinamen-
tos e desenvolvimento pessoal.
A coordenadora de RH da Cas-
sems, Juliana Cunha Inácio, conta
que essas ações já são realidade na
instituição. “Temos programas de
incentivo à reeducação alimentar e
investimento em saúde, práticas de
esporte, aulas de dança e grupos de
caminhada, isso tudo para promo-
ver o estímulo e o acompanhamento
do profissional dentro da organiza-
ção, para que ele se desenvolva e
busque inovação”.
A gestão da Cassems está sem-
pre em busca de soluções para tor-
nar a equipe mais produtiva, foca-
da nas metas da área em que atua
e comprometida com os objetivos
estratégicos da organização. De
acordo com o presidente, Ricardo
Ayache, uma boa gestão de pesso-
as é de extrema importância para a
melhor qualidade da administração
de uma empresa. “Queremos que
os funcionários da Cassems vejam a
instituição como uma oportunidade
de crescimento profissional, e não
somente como uma realidade ne-
cessária. Isso vai acarretar no melhor
atendimento do nosso beneficiário,
que sai daqui satisfeito com o nosso
trabalho”.
No final do ano passado, foi
realizada a Semana Interna de Pre-
venção de Acidentes de Trabalho
(Sipat), garantida por lei. Segundo
Juliana, o evento é um incentivo
para os funcionários. “Durante a se-
mana acontecem palestras e eventos
que estimulam o colaborador a ter
uma vida plena também fora da em-
presa”, conta Juliana. Neste ano, a
Sipat trouxe como tema “Educação
Financeira”, com a palestra do eco-
nomista Everlan Elias Montibeler.
Além da Sipat, os colaboradores
realizam também uma convenção
anual, com palestras e treinamen-
tos entre equipes de todo o Estado.
Encontros como este tendem a au-
mentar, ainda mais, o bom atendi-
mento do plano de saúde, explica a
coordenadora de RH. “Nesse encon-
tro, tratamos temas como humani-
zação em saúde. O interessante aqui
é que muitas pessoas já se falaram
por telefone, intranet, e-mail, mas
nunca se viram de fato. Então, esse
entrosamento é muito importan-
te para que se conheçam melhor”,
completa.
Certamente com tantos investi-
mentos na qualificação do funcio-
nário, o retorno é evidente. Em uma
carta de agradecimento recebida
pelo beneficiário Sérgio Rodrigues
da Silva, pelos serviços prestados
pela Cassems, citando, em especial,
o funcionário de atendimento Gi-
vanildo Miranda, o beneficiário pa-
rabeniza o “equilíbrio emocional”,
“conhecimento técnico”, “bom sen-
so” e “educação”. Segundo Sérgio
Rodrigues, a postura desse profissio-
nal serve de exemplo a ser seguido
por todos que lidam com a vida e o
emocional humano.
Ayache conta que é muito gra-
tificante receber esse tipo de elo-
gio, já que a gestão de um plano
de saúde é repleta de desafios. “A
Cassems trabalha sempre pelo bom
atendimento, e receber esse agrade-
cimento é muito gratificante, pois
comprova que estamos no caminho
certo”.
36
Informativo
Já no município de Sete Que-
das, a Cassems inaugurou mais
uma unidade de atendimento. A
nova sede administrativa nasceu da
parceria entre a Cassems e a pre-
feitura do município, que doou o
terreno para a construção do novo
prédio.
Na cerimônia de inauguração, o
presidente, Ricardo Ayache, salien-
tou justamente a importância de
O município de Itaporã rece-
beu mais um Centro Odontológico
inaugurado pela Cassems em outu-
bro. O Centro está situado na rua
Pedro Celestino Correa – Centro.
Com aparelhagem nova e total-
mente moderna, o Centro Odonto-
lógico está preparado para atender
adultos e crianças. Essa inauguração
amplia o atendimento aos 1.149 be-
neficiários daquele município, que
passam a receber tratamento de
qualidade sem precisar se deslocar
para os grandes centros.
Segundo a diretora de assistência
odontológica da Caixa dos Servido-
res, Denise Sakae, essa nova unida-
de Cassems faz com que as pessoas
possam se consultar sem que este-
Cassems inaugura
novos Centros Odontológicos
e unidades regionais
Itaporã ganha novo Centro Odontológico
Sete Quedas recebe nova unidade
de atendimento da Cassems
jam com dor, fazendo prevenção
das doenças bucais. “Implantamos
esse centro para trazer mais qualida-
de de vida à população dessa região,
já que a demanda de atendimento
nesse município é alta”.
37
Em Fátima do Sul, a Cassems
inaugurou mais uma nova sede
administrativa e um Centro Odon-
tológico. Com aparelhagem nova
e totalmente moderna, o Centro
Odontológico está preparado para
atender a população do próprio mu-
nicípio e de outras cidades, como
Jateí e Vicentina, que terão a opor-
tunidade de realizar pequenos des-
locamentos para receber um trata-
mento odontológico de qualidade.
Antes esses beneficiários tinham que
viajar até Dourados para realizar um
procedimento. Este é o 15º Centro
Odontológico da Cassems inaugura-
do no Estado.
Durante a inauguração, a dire-
tora de assistência odontológica,
Denise Sakae, lembrou que por um
tempo, os beneficiários daquela ci-
dade eram atendidos em uma sala
dentro do Batalhão da Polícia Mili-
tar. “Eu não poderia iniciar a soleni-
dade de hoje sem lembrar este fato
e agradecer essa parceria que, para
nós, significou muito”, disse.
De acordo com o presidente da
Cassems, Ricardo Ayache, a inau-
guração de mais esse Centro Odon-
parcerias como essa para melhorar
o acesso a um atendimento à saúde
de qualidade. A Caixa dos Servidores
continua firme no seu propósito de
interiorizar o atendimento à saúde e
investir cada vez mais nos projetos
de prevenção, porque acredita que
dessa forma podemos melhorar a
qualidade de vida dos seus benefi-
ciários e, consequentemente, da po-
pulação do Estado”.
O vice-presidente da Caixa dos
Servidores, Ademir Cerri, que é de
Sete Quedas, lembrou que o sonho
nascido há alguns anos se realiza
com o empenho de todos. “Trazer
Centro Odontológico de
Fátima do Sul também atenderá
beneficiários de outras cidades
tológico amplia o atendimento aos
beneficiários daquele município.
“Fomos cautelosos em relação à
estrutura, organização, qualidade
dos equipamentos e materiais que
serão utilizados, bem como na sele-
uma unidade Cassems para o muni-
cípio sempre foi um sonho meu e,
hoje, estou realizando esse sonho
com o empenho da diretoria e dos
conselheiros da Cassems, da popu-
lação setequedense, dos servidores
públicos, enfim, de todos os envol-
vidos”.
ção de profissionais orientados para
um bom atendimento e satisfação
de nossos beneficiários”, explicou
o presidente. “Que vocês possam
usufruir dessa estrutura que prepa-
ramos com muito carinho”.
38
Informativo
Por acreditar e investir nas
práticas inclusivas, na educação e
no trabalho para pessoas com ne-
cessidades especiais, a Cassems
recebeu o “Selo de Certificação So-
cial” em outubro. Este ano, a Caixa
dos Servidores subiu de categoria e
foi contemplada com o selo de cer-
tificação “Ouro”. No total, 23 em-
presas foram condecoradas, sendo
10 na categoria Ouro Fidelidade, 9
na Ouro e 5 na Prata.
A premiação aconteceu no Es-
paço de Formação Lúdio Martins
Coelho, durante o “VIII Encontro
dos Empresários Inclusivos – Em-
pregabilidade: Direito de Todos”
promovido pela Secretaria Munici-
pal de Educação (Semed).
Na avaliação dos organizadores,
o evento é de extrema relevância,
pois, além de reconhecer os empre-
sários que geram oportunidades no
mercado de trabalho para profissio-
nais com algum tipo de deficiência,
A Cassems cresceu, desenvolveu-
-se e expandiu para mais de 180 mil
vidas atendidas. E o resultado disso
não poderia ser diferente. Em novem-
bro, foi inaugurado um atendimento
moderno e eficaz que traz rapidez
e agilidade, ao integrar os diversos
procedimentos realizados pelo pla-
no. O atendimento integrado chega
para modernizar a Cassems e trazer
facilidade a cada beneficiário.
Idealizado em 2011, o projeto só
pôde ser iniciado no final de 2012,
após levantamentos de informações,
reestruturação física e inúmeros trei-
namentos com os funcionários, a fim
de proporcionar agilidade e funcio-
nalidade ao atendimento de setores
como cadastro, órtese e prótese e
autorização.
Cassems é homenageada por inclusão de
funcionários com necessidades especiais
Projeto inovar:
uma nova forma de atender o beneficiário
também incentiva outras empresas
a aderirem esta prática.
De acordo com o secretário
municipal de educação, Volmar
Vicente Filippin, a iniciativa existe
desde 2006. “Apesar de a legislação
exigir que empresas com mais de
100 funcionários tenham, no mí-
nimo, 2% de seu quadro composto
por trabalhadores com deficiência,
ainda há um déficit muito grande
entre as empresas”, explicou o se-
cretário, salientando que a educa-
ção e o trabalho são compromisso
de todos.
Segundo o presidente da Casse-
ms, Ricardo Ayache, "é uma honra
fazer parte desse processo. Acre-
ditamos que o trabalho dignifica o
homem, proporcionando assim me-
lhor qualidade de vida, tanto para o
trabalhador quanto para a família”,
destacou o presidente da Cassems.
Ayache disse ainda que a em-
presa investe em seu funcionário
e acredita que o investimento no
público interno é o grande diferen-
cial da Caixa dos Servidores. “Temos
clareza que um quadro funcional
qualificado é essencial para obter-
mos sucesso, por isso, desenvolve-
mos diversas ações internas, entre
treinamentos e convenções, pois a
motivação gera produção”.
O presidente comentou que o
plano de saúde Cassems oferece
atendimento para mais e 180 mil vi-
das em Mato Grosso do Sul, e que,
por este motivo, é de extrema re-
levância pensar na sociedade como
um todo. “Esse projeto de inclusão
de pessoas portadoras de deficiên-
cia é parte desse compromisso so-
cial que nós adotamos”, salienta.
Ayache ressalta também que o re-
conhecimento por meio do Selo é
fruto de todo um trabalho que vem
sendo desenvolvido e que isso é si-
nônimo de motivação para que os
trabalhos continuem.
Antes da implantação do novo
sistema, o beneficiário da Caixa dos
Servidores que precisava autorizar
uma guia de exame na sede da Cas-
sems tinha que retirar uma senha
no setor responsável. Se o mesmo
funcionário público precisasse retirar
uma nova guia do seu cartão do be-
neficiário, ele teria que se dirigir até
o cadastro para mais um atendimen-
to. Agora, ele poderá realizar todos
esses procedimentos com o mesmo
atendente, otimizando o seu tempo
e facilitando o atendimento.
Para o presidente da Casse-
ms, Ricardo Ayache, modernizar o
atendimento é investir no futuro.
“As mudanças são necessárias para
continuar acompanhando o desen-
volvimento e crescimento do plano
de saúde, que no início atendia 60
mil vidas e hoje já chega a 180 mil,
então, o objetivo do projeto é tornar
o atendimento do nosso beneficiário
mais ágil, eficiente e humano, pois
sabemos que o aprimoramento é
sempre importante para uma insti-
tuição do porte da Cassems”, explica
Ayache.
A beneficiária Mara Lima visitou
a Cassems em um dos primeiros dias
de sua implantação e parabenizou
pelo avanço. “Eu achei muito inte-
ressante, porque nós vemos que a
Cassems está em frequente evolução
e esse é o caminho”, conta a benefi-
ciária, que foi até a Caixa dos Servi-
dores para autorizar uma cirurgia e
esperou cerca de meia hora para ser
atendida.
40
Informativo
O médico oncologista e coordena-
dor do programa de prevenção ao
câncer “Ônibus da Saúde”, uma par-
ceria entre a Caixa de Assistência dos
Servidores do Estado de Mato Grosso
do Sul (Cassems) e o Hospital do Cân-
cer Alfredo Abrão, Fabrício Colacino,
foi homenageado em novembro com
a “Medalha do Mérito Médico - Dra.
Jeanne Elizabeth Wanderley Tobaru”.
Também receberam a medalha
outros médicos sul-mato-grossenses
que se destacaram pelos relevantes
serviços prestados à sociedade. A ho-
menagem aconteceu na Assembleia
Legislativa e contou com a presença
do presidente da Caixa dos Servido-
res, Ricardo Ayache. A condecoração
está prevista no Ato de Resolução 26,
de 16 de outubro de 2012, de propo-
sição do deputado Lauro Davi (PSB),
presidente da Comissão de Saúde.
Emocionado, Fabrício disse que a
sensação de reconhecimento é indes-
critível e que essa homenagem se es-
tende a toda a equipe de trabalho. “O
sucesso desse projeto se dá graças à
dedicação, atenção e carinho dos fun-
cionários da Cassems, dos diretores,
da equipe do hospital e dos que nos
acompanham no ônibus”, destacou.
Para o deputado Lauro Davi, o
ato é uma oportunidade de retribuir
Foto AL/MS
‘Ônibus da Saúde’
é homenageado na Assembleia
a dedicação e o trabalho prestado
por esses profissionais à sociedade.
“Os médicos são peças fundamentais
para o serviço de saúde. Além de ser
um reconhecimento à categoria, essa
medalha tem o objetivo de incluí-los
neste contexto de discussão da saú-
de”, afirmou o parlamentar.
Na oportunidade, Ricardo Ayache
disse que a homenagem é impor-
tante, pois destaca todos esses pro-
fissionais essenciais para as famílias
sul-mato-grossenses e indispensáveis
para qualificar, cada vez mais, o sis-
tema de saúde público e privado.
“Essa ação é muito especial para os
médicos homenageados, pois receber
uma comenda com o nome da Dra.
Jeanne, que dedicou sua vida à arte
da medicina, de forma humana e de-
dicada, é, sem dúvida nenhuma, uma
honra”.
O nome escolhido para a me-
dalha tem o condão de prestar
um reconhecimento à cardio-
logista Jeanne Elizabeth, que
participou durante 35 anos da
organização, funcionamento e
evolução do Hospital Proncor,
em Campo Grande.
Formada em medicina em
1973, na então Universidade Es-
Dra. Jeanne Elizabeth wanderley Tobaru
tadual Mato Grosso, hoje Univer-
sidade Federal de Mato Grosso
do Sul (UFMS), Jeanne participou
também da criação do primeiro
serviço de hemodinâmica da Ca-
pital e presidiu a Sociedade Bra-
sileira de Cardiologia. A médica
faleceu em 4 de abril de 2010,
aos 59 anos, vítima de câncer.
Bastante emocionado, José
Kimei Tobaru, esposo de Jeanne,
falou que a homenagem vem
coroar todo o trabalho realizado
pela cardiologista. “É uma emo-
ção muito grande essa medalha
levar o nome da minha esposa,
que dedicou sua vida à medicina,
com amor, e paciência. Nossa fa-
mília está muita agradecida por
esta homenagem”, disse.
42
Prevenir os principais problemas
que possam aparecer na gravidez e
proporcionar atenção, esclarecimen-
tos e instruções à gestante para o de-
senvolvimento saudável do bebê, des-
de o útero materno; investir na saúde
bucal da criança, tratar e prevenir o
câncer de mama e as doenças cardio-
vasculares e buscar uma alimentação
nutricional adequada. Mais do que
tratamento de doenças, desde 2006,
a Cassems investe nesse tipo de pre-
venção e promoção à saúde.
Em 2012, mais de 5 mil pessoas
foram atendidas pelos programas de
prevenção da Cassems, entre o Viva
Saúde, Dia M, Ônibus da Saúde, Pro-
grama de Nutrição, Casal Grávido,
Odontologia para bebês e vacinação
contra o HPV.
O programa teve início em 2008,
com o objetivo de que o primeiro
atendimento ocorra antes da erupção
de qualquer dente, para que, com a
prevenção, haja uma redução da inci-
dência de cáries nas crianças.
Segundo a responsável pelo pro-
grama de prevenção da Cassems
Odontologia para bebês, Heloísa He-
lena Cunha, neste ano, ao menos 120
crianças entraram para o programa,
totalizando quase 700 crianças ins-
critas.
A odontóloga Heloísa explica ain-
da que o serviço oferecido aos bene-
ficiários abrange o acompanhamento
do bebê desde o seu nascimento.
“Podem ser incluídas neste projeto
crianças de zero a dois anos, que re-
tornam a cada três meses, até com-
pletarem cinco anos de idade”.
Os inscritos no programa rece-
bem palestras aos pais, com orienta-
ções sobre dieta adequada, higieni-
zação bucal do bebê, traumatismos,
hábitos nocivos, entre outros; trata-
mento odontológico efetivo com a
realização de procedimentos restau-
radores, aplicação de flúor e higieni-
zação; atendimento de emergências:
nos casos de dor, dúvidas ou nos ca-
sos de traumatismos; atendimento a
pacientes portadores de necessidades
especiais (PNEs), sem limite de idade.
Para se inscrever no programa, é
preciso entrar em contato pelo telefo-
ne (67) 3314- 1075 (segunda, quarta
e sexta, no período matutino, e terça
e quinta, no período vespertino).
A Cassems desenvolve ações de
conscientização entre os servidores,
alertando sobre a mudança de hábi-
tos, associada a exames de rotina que
auxiliam na promoção da saúde, do
bem-estar e da qualidade de vida. E,
em parceria com o IAC (Instituto de
Ação e Cidadania), a Cassems lançou
em 2007 o programa Viva Saúde, que
tem o objetivo de melhorar a qualida-
de de vida e o bem-estar dos bene-
ficiários, que, levando uma vida sau-
dável e equilibrada, estarão menos
propensos a desenvolverem doenças
crônicas e fatores de risco.
O Viva Saúde frequenta as secre-
tarias do Estado, fazendo o trabalho
de prevenção. A educadora física
Taís Gonçalves explica que, primei-
ramente, é feita uma triagem para
diagnosticar a real situação da saú-
de dos servidores. “Após a triagem,
nós expedimos as guias de exames e
Informativo
Investimento em saúde traz
qualidade de vida
Mais do que o tratamento de doenças, desde 2006, a Cassems investe
em prevenção de doenças, fazendo com que o servidor público de
Mato Grosso do Sul tenha qualidade de vida garantida
43
encaminhamos os funcionários para
tratamento”, explica Taís.
Em 2012 o Viva Saúde já frequen-
tou 48 órgãos e atendeu mais de 2
mil pessoas. Foram 57 palestras e
mais de 472 inscritos para receber
acompanhamento do programa. A
educadora explica, que, em alguns
casos, o acompanhamento é perma-
nente, como os servidores que apre-
sentarem quadros de hipertensão e
pré-hipertensão; diabetes e pré-dia-
betes; obesos e aqueles que apresen-
tarem índices alarmantes de coleste-
rol e triglicérides. De acordo com Taís,
para esse público, o programa ofere-
ce acompanhamento gratuito duran-
te um ano, com uma equipe formada
por educadores físicos, nutricionistas,
psicólogos, entre outros profissionais.
Para mais informações sobre o
programa, o telefone é 3352-8024.
No dia 16 de setembro de 2011,
iniciou-se o programa de prevenção
ao Câncer da Mulher, com objetivo
de combater os dois tipos de cânceres
que mais acometem as mulheres em
todo o mundo: o Câncer de Mama e
o Câncer de Colo Uterino.
O câncer de mama é o segundo
tipo mais frequente no mundo, sen-
do o mais comum entre as mulhe-
res, respondendo por 22% dos casos
novos a cada ano. No Brasil, as taxas
de mortalidade por câncer de mama
continuam elevadas, muito prova-
velmente porque a doença ainda só
é diagnosticada em estágios avança-
dos. Segundo o Instituto Nacional de
Câncer, as mulheres com idade entre
50 e 69 anos devem fazer uma ma-
mografia a cada dois anos.
Neste ano, o Dia M atendeu 243
mulheres em Campo Grande e 103
em Dourados, realizando exames de
mamografia e papanicolau em mu-
lheres com os exames atrasados. Para
participar, não é necessário se inscre-
ver, pois a Cassems lista todas as mu-
lheres com atrasos em seus exames
para fazer um mutirão e cuidar da
saúde de todas.
Lançado em novembro de 2011,
o Ônibus da Saúde já atendeu 5 mil
pessoas no interior do Estado, dentre
elas, beneficiárias Cassems e usuárias
do Sistema Único de Saúde (SUS),
que não têm acesso a procedimentos
como mamografia e papanicolau. Em
um ano de existência, o ônibus já vi-
sitou 22 cidades: Camapuã, Bandei-
rantes, Bonito, Deodápolis, Fátima
do Sul, Glória de Dourados, Miranda,
Nova Alvorada do Sul, Ribas do Rio
Pardo, Rio Brilhante, Rio Verde, Sete
Quedas, Cassilândia, Pedro Gomes,
Jardim, Aquidauana, Sidrolândia,
Bela Vista, Coxim, Iguatemi, Brasilân-
dia e Eldorado.
O Curso Casal Grávido oferece pa-
lestras mensais com profissionais das
áreas de obstetrícia, anestesiologia,
pediatria, odontologia, psicologia,
nutrição, fisioterapia e enfermagem,
e ações práticas em cuidados pré-na-
tais e neonatais, com o objetivo de
diminuir a morbimortalidade materna
e neonatal. Neste ano, cerca de 150
pessoas participaram do curso, que
contou com as seguintes palestras:
•Banho e amamentação, anestesia:
tipos de anestesia no parto (Dr. Edu-
ardo Kawano).
•Ginecologia e obstetrícia (Dra. Ga-
briella Vianna e Dra. Maria Auxiliado-
ra Budib).
•Fisioterapia obstétrica, preparação
para o parto (Marcela de Oliveira
Rosa).
•Fisioterapia na preparação da mus-
culatura perineal para parto (Giselle
Venciguerra Fernandes).
•Gravidez e seus consectários legais
(Dra. Flavia Cristina Proença).
•Odontologia e gestação (Heloisa He-
lena Nunes da Cunha Maia de Souza).
•Pediatria puericultura (Dr. Beraldo e
Dra. Ana Carolina Nasser).
•Nutrição, alimetação saudável para
gestantes e nutrizes (Lilian Keller e
Ana Carolina).
•Psicologia da gestação (Ana Márcia
Balbino e Ana Melissa).
Visando estimular a cultura de
saúde preventiva em MS, a Cassems
lançou, em março de 2012, mais um
projeto inovador: A “Campanha de
Vacinação contra o HPV”. A vacina
pode ser feita por qualquer mulher,
a partir dos 10 anos de idade, tendo
como principal público-alvo as com
idade entre 10 a 45 anos, já que a
incidência desse tipo de câncer é mais
comum nessa faixa etária.
Até o momento, foram vacinadas
519 pessoas; sendo 309 mulheres de
Campo Grande, 128 mulheres em
Dourados, 27 em Paranaíba, 31 em
Aquidauana e 30 em Naviraí. E ainda,
foram vacinadas 3 beneficiárias par-
ticulares.
O Pronutri é o Programa de Nutri-
ção Preventiva da Cassems que dis-
ponibiliza profissionais para orientar
como a alimentação diária pode auxi-
liar o tratamento ou, em algumas do-
enças, propiciar a cura. Até novem-
bro de 2012, foram realizados 8719
atendimentos nutricionais.
O programa destina-se aos bene-
ficiários Cassems que buscam orien-
tação alimentar ou necessitam de
tratamento nutricional em terapêuti-
ca clínica pré ou pós-cirúrgica e a pa-
cientes que querem se submeter ou já
realizaram cirurgia bariátrica.
44
Informativo
Cassems tem
aumento significativo
em Programa de
Qualificação
da ANS
Divulgado pela Agência Nacio-
nal de Saúde Suplementar (ANS),
o resultado do último Programa de
Qualificação das Operadoras, com
ano base de 2011, mostra que a
Caixa de Assistência dos Servidores
do Estado de Mato Grosso do Sul
(Cassems) continua com um indi-
cador positivo. O índice de desem-
penho da Cassems em 2011 foi de
0,6298, sendo que a nota máxima
é 1,0. Nos outros anos, a Caixa dos
Servidores alcançou 0,514 (2010) e
0.4818 (2009).
A avaliação das operadoras é
realizada por meio do Índice de De-
sempenho da Saúde Suplementar
(IDSS), calculado a partir de indica-
dores definidos pela própria Agên-
cia. Esses indicadores são reunidos
em quatro dimensões: Atenção à
Saúde, Econômico-financeira, Es-
trutura e Operação, e Satisfação do
Beneficiário.
Cada uma dessas dimensões
possui um peso na formação da
pontuação final da operadora,
sendo 50% para Atenção à Saúde,
30% para Econômico-financeira,
10% para Estrutura e Operação e
10% para Satisfação do Beneficiá-
rio. Dessa forma, ao final da avalia-
ção, a operadora recebe uma nota
que pode se encaixar em uma das
seguintes faixas de avaliação: 0,00
a 0,19; 0,20 a 0,39; 0,40 a 0,59;
0,60 a 0,79; 0,80 a 1,00, sendo
que a faixa de 0,80 a 1,00 indica
melhor desempenho. Somente são
avaliadas as operadoras com regis-
tro ativo na ANS.
Na dimensão Estrutura e Ope-
ração, que mede as condições da
oferta de rede de consultórios, os
sete hospitais da Cassems, ambula-
tórios e laboratórios oferecidos pelo
plano de saúde, a Caixa dos Servi-
dores recebeu avaliação de 0,6787.
Uma nota boa, que confirma a pes-
quisa realizada pela Cassems, em
fevereiro deste ano, em que os hos-
pitais receberam 84% de avaliação
entre os beneficiários.
O presidente da Cassems, Ricar-
do Ayache, explica que o bom re-
sultado alçado pela Cassems é fruto
da boa administração de todos os
seus administradores. “A profissio-
nalização da gestão, a transparên-
cia e humanização do atendimento,
são responsáveis por nossa evolu-
ção”.
Dentre a avaliação da ANS, a
melhor nota obtida foi 0,942, qua-
se 100% de Satisfação dos Usu-
ários. Para essa avaliação, a ANS
utiliza indicadores de permanência
como forma de medir a satisfação
dos beneficiários nas operadoras.
Também mede o índice de reclama-
ções dos beneficiários e a gravidade
das infrações à legislação cometi-
das por parte das operadoras.
Ayache avalia esse avanço na
qualidade dos serviços do plano
como um marco para a saúde de
nosso Estado. “Temos trabalhado
sempre para manter a qualidade de
atendimento da Caixa dos Servido-
res, como o melhor, porque sabe-
mos que isso reflete diretamente na
saúde de todo o Mato Grosso do
Sul”, conta o presidente. “A Casse-
ms não é só mais um plano de saú-
de, ela tem a importância social de
mudar a visão que a nossa popula-
ção tem sobre qualidade de vida, e
com os nossos programas de pre-
venção, vamos tornar esse grande
objetivo, uma realidade”, finaliza.
Com o objetivo de tornar o aten-
dimento aos seus beneficiários cada
vez mais ágil e prático, a Cassems
adotou, desde dezembro de 2011,
um novo modelo de cartão de aten-
dimento. Agora, os usuários da
Caixa dos Servidores não irão mais
precisar trocar o cartão, basta ir a
qualquer unidade da Caixa dos Ser-
vidores, ou na própria sede, portan-
do documento com foto e compro-
vante de residência para validá-lo.
Ou seja, não existe mais a troca
física. Isso porque, após a reformu-
lação, os cartões que antes tinham
três níveis (dia/mês/ano), agora te-
rão apenas o mês. Sendo assim, no
Cassems adota novo modelo de cartão
mês do vencimento, o beneficiário
tem do dia 1º ao dia 30 para efetuar
a validação, que deve ser feita uma
vez ao ano, sempre no mês indicado
no cartão.
Os beneficiários que ainda pos-
suem o modelo antigo não devem
ser preocupar em trocá-lo. A troca
será feita no dia do vencimento do
cartão.
Extravio
Caso ocorra extravio, comunique
imediatamente a Central de Atendi-
mento 24 horas. A Cassems é um
plano de saúde de autogestão, no
qual todos são beneficiados e, por
isso, todos precisam zelar pelo uso
responsável do cartão. Lembre-se
que o cartão é de uso pessoal e in-
transferível.
Em caso de dúvidas, o benefici-
ário pode ligar na Central de Aten-
dimento da Cassems, pelo telefone
(67) 3314-1010.
46
Entrevista
47
Ricardo Ayache nasceu em Aquidauana, formou
em medicina em 1993, pela Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul (UFMS), e se especializou em car-
diologia, pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC),
MBA em Gestão de Cooperativas de Saúde na Fundação
Getúlio Vargas (FGV). Servidor público do Hospital Re-
gional de Campo Grande, assumiu a Direção de Assis-
tência à Saúde da Cassems em março de 2001, sendo
o responsável pela implementação do modelo assisten-
cial da empresa. Em junho de 2010, Ricardo assumiu a
presidência da Cassems e adquiriu o hospital de Navi-
raí, ampliou o hospital em Dourados, construiu Centros
Odontológicos em Glória de Dourados, Fátima do Sul,
Paranaíba, Sete Quedas, Maracajú, Itaporã, ampliou o
Hospital Cassems em Ponta Porã, assinou uma parceria
inédita com a Unimed Três Lagoas para a aquisição de
50% do Hospital no município e, preocupado com a saú-
de dos servidores públicos de MS, inovou a gestão admi-
nistrativa, adotando diversos programas de prevenção,
inclusive, o Ônibus da Saúde, que visam melhorar, cada
vez mais, a qualidade de vida dos beneficiários Cassems.
Quais são os maiores desafios impostos na área
da saúde, e o que a Cassems tem feito para solucioná-
-los?
Gerir um plano de saúde é um desafio apaixonante.
O maior deles é atender com qualidade os 180 mil bene-
ficiários da Cassems. A saúde apresenta inúmeros cená-
rios que precisam ser cuidados diariamente. Satisfazer as
necessidades de cada beneficiário, manter uma relação
ética e transparente com os fornecedores e profissionais
da saúde, e manter o equilíbrio financeiro da nossa Caixa
dos Servidores são algumas das nossas metas em busca
do equilíbrio tão desejado.
Temos ainda que enfrentar a crescente judicialização
da saúde, as constantes imposições de normas e regula-
mentação da Agência Nacional de Saúde (ANS), os altos
custos assistenciais, consequência do envelhecimento
populacional, do uso de novas tecnologias e medica-
mentos, além das constantes reivindicações da rede cre-
denciada por melhores remunerações.
Para superar esses desafios, precisamos manter o es-
pírito de coletividade que nos transformou no melhor
plano de saúde para servidores públicos do Brasil, estru-
turar ainda mais a nossa Rede Própria de atendimento,
profissionalizar ainda mais a nossa gestão e investir ma-
ciçamente nos programas de prevenção.
Como surgiu a ideia de implantar programas de
prevenção em um plano de saúde?
A expectativa de vida dos brasileiros aumentou em
torno de 40 anos no último século, ou seja, nós estamos
vivendo cerca de 80 anos, o que é maravilhoso. Porém,
ainda não temos a consciência de que somos os respon-
sáveis pela qualidade de vida que teremos nessas déca-
das de vida que ganhamos.
Ricardo
AyacheO presidente conta sobre sua gestão de 2 anos e meio à frente da Cassems
Texto Dayane Reis
48
Desta forma, nós decidimos investir nos programas
de prevenção como forma de melhorar a nossa qualida-
de de vida e, assim, despertar a importância de praticar
atividades físicas, regularmente, de uma alimentação ba-
lanceada, de controlar o estresse, de realizar consultas
médicas preventivas, enfim, de cuidar da saúde.
Os programas de prevenção têm o objetivo de levar
qualidade de vida aos beneficiários Cassems ao mesmo
tempo em que atuam na redução dos custos assisten-
ciais em saúde, em longo prazo.
Por exemplo, ao receber cuidados preventivos por
meio do programa Dia M, uma beneficiária pode evitar
o câncer de mama ou, ao participar do Pronutri, o be-
neficiário pode mudar seus hábitos alimentares e evitar
doenças provenientes da obesidade.
Qual a importância da Cassems ter sete hospitais
próprios espalhados pelo interior do Estado?
A interiorização do atendimento, a implantação da
rede hospitalar no interior de nosso Estado é de suma
importância. Somos um plano de saúde com 180 mil
vidas, mais da metade dessas espalhadas por cidades
do interior, sem acesso a muitas especialidades médicas.
Com a implantação de cada hospital, seja em Aquidaua-
na, Dourados, Três Lagoas, Paranaíba, Ponta Porã, Na-
viraí e Nova Andradina, o município se transforma em
um polo de saúde, atraindo novos médicos, viabilizando
novas tecnologias, novos exames, melhoram a qualida-
de assistencial que oferecemos aos beneficiários, nosso
objetivo maior.
Modernizar o sistema de atendimento é trazer
mais facilidade ao usuário final, no caso da Cassems,
os servidores públicos que se beneficiam do plano. O
que a Cassems tem feito nesse sentido?
Nos últimos dois anos, evoluímos na informatização
de nossas unidades do interior do Estado, implantamos
um novo sistema de gerenciamento financeiro e contábil
da Cassems, criamos a Central de Atendimento 24h e
adotamos um atendimento completamente integrado,
que unificou os setores financeiro, cadastro e autoriza-
ção de procedimentos, o que agilizou, humanizou e tor-
nou mais eficiente a nossa forma de atender.
Qual a vantagem da Cassems ser um plano de
saúde de autogestão?
O modelo de autogestão é o grande diferencial da
Cassems. É o responsável pelo sucesso que a Caixa dos
Servidores alcançou nos últimos anos, pois o fato dos
próprios usuários gerenciarem o seu plano de saúde faz
com que as ações realizadas sejam sempre voltadas ao
melhor para cada um.
É por isso que realizamos as assembleias e prestações
de contas anualmente e fazemos reuniões periódicas em
todas as cidades, pois por meio dos debates surgem no-
vas ideias e projetos para melhorar nossa vida.
Desta forma, implantamos hospitais, programas
de prevenção, Centros Odontológicos, não por desejo
exclusivo do presidente, conselheiros e diretores, e sim
porque viajamos o Estado inteiro ouvindo, fazendo reu-
niões e assembleias, trazendo novas ideias e sugestões
que se transformam em ações voltadas à nossa saúde.
Neste modelo, todos têm voz, todos têm vez.
Quais os projetos da Caixa dos Servidores para a
nova gestão?
O maior desafio para a próxima gestão será a cons-
trução do hospital de Campo Grande. Estamos traba-
lhando muito para viabilizá-la financeiramente.
Investiremos na ampliação e qualificação do atendi-
mento odontológico, e, também, dos nossos programas
de prevenção, para despertar em todos a importância
dos cuidados com a nossa saúde.
Entrevista
'Após a estruturação da Rede Própria, recentemente
começamos a investir em prevenção de doenças e na qualidade
de vida de cada servidor público beneficiário da Cassems.'
50
Eventos
No IV Encontro dos Aposentados da Educação, realiza-
do pela Federação dos Trabalhadores em Educação de MS
(Fetems), o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, minis-
trou palestra sobre a “Qualidade de vida dos aposentados”.
Participaram do evento cerca de 200 profissionais da Capi-
tal e do interior.
Ayache explicou as mudanças que o organismo sofre
com o passar dos anos, ocasionando, assim, algumas do-
enças na terceira idade e sua prevenção. “É fundamental a
prática de exercícios físicos, não fumar e manter o controle
do peso e do colesterol (taxa de gordura no sangue), se-
guindo uma alimentação balanceada e saudável”.
Com o aumento da expectativa de vida, que nos dias
de hoje já chega a 73 anos, o número de idosos cresceu.
De acordo com o presidente da Caixa dos Servidores, o en-
velhecimento é um dos maiores triunfos da humanidade e,
também, um grande desafio, devido à desinformação sobre
a saúde do idoso e suas particularidades. “Que nós possa-
mos entender o envelhecimento, não como um ponto de
chegada, mas como uma fase ativa e criativa”.
Ayache salientou que é possível que o envelhecimento
seja uma experiência positiva, porém, é necessário cultivar
hábitos saudáveis. “A prevenção é a nossa melhor arma
para atingir o envelhecimento saudável”.
Em comemoração a Semana do Servidor, organizada
pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Admi-
nistração (SAD), o presidente da Cassems, Ricardo Ayache,
ministrou em outubro a palestra com o tema “Gestão de
Pessoas: o principal desafio nas organizações”.
Dentre as 74 unidades administrativas e de atendimento
aos usuários da Cassems, são mais de 800 funcionários
que fazem parte do quadro da empresa. De acordo com
o presidente, uma boa gestão de pessoas é de extrema
importância para a melhor qualidade da administração de
uma empresa.
Na palestra, Ayache explicou que o investimento no pú-
blico interno é o grande diferencial da Caixa dos Servido-
res. “Temos clareza que um quadro funcional qualificado é
essencial para obtermos sucesso, por isso, desenvolvemos
diversas ações internas, entre treinamentos e confraterniza-
ções, pois a motivação gera produção”.
Ricardo Ayache conta que a missão da Cassems é
oferecer a melhor assistência à saúde, com transparência
e ética, mas, antes disso, é preciso que o colaborador
acredite no serviço prestado. “Não podemos só investir
na saúde dos nossos beneficiários e esquecermos nossos
funcionários. É necessário que a empresa se preocupe com
o seu colaborador, ofereça uma remuneração justa, um bom
ambiente de trabalho e programas de desenvolvimento”,
explica o presidente.
Na ACP, o presidente ministrou
palestra sobre a qualidade
de vida dos aposentados
Em palestra na SAD,
Ricardo Ayache diz que
motivação gera produção
51
Em evento alusivo ao Dia do Servidor Público, comemo-
rado 28 de outubro, o presidente da Caixa dos Servidores,
Ricardo Ayache, ministrou a palestra com o tema “Cassems
e os novos desafios na gestão”. Ayache falou sobre o cres-
cimento e o futuro da Caixa dos Servidores.
Desde a sua criação, a Cassems cresce a cada ano, de-
vido à sua forma moderna de gestão compartilhada. Com
aprovação de 83% por parte dos seus funcionários, a Caixa
dos Servidores é o maior plano de saúde de autogestão do
Brasil e, segundo a edição especial da Revista Exame “Maio-
res e Melhores”, a Cassems, pelo quarto ano consecutivo,
compõe o ranking das 100 melhores empresas do Centro-
-Oeste. Neste ano, a Caixa dos Servidores apareceu como a
7ª maior empresa do Estado e 92ª da Região.
De acordo com Ayache, dentre os pontos agudos que
vislumbram um futuro desafiador para a saúde suplementar,
os principais são o crescimento dos custos assistenciais,
a judicialização da saúde, o número reduzido de
profissionais de algumas especialidades e, principalmente,
o envelhecimento da população. O presidente também
apontou que o envelhecimento populacional é o que mais
preocupa os planos de assistência à saúde suplementar.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS),
o Brasil será o quinto país do mundo em número de idosos
até 2025. Outros dados, levantados pela Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANS), apontam que no Brasil
existem mais de 20 milhões de idosos, ou seja, média de
11% da população.
Representantes do Instituto de Assistência à Saúde dos
Servidores do Estado de Alagoas (Ipaseal) visitaram, em se-
tembro, a sede da Cassems em Campo Grande para co-
nhecer seu funcionamento e levar daqui experiências para a
gestão da saúde em seu Estado.
O diretor-presidente do Ipaseal, Nelson Menezes, e o
diretor do plano, Fernando Lobo, reuniram-se com o presi-
dente da Cassems, Ricardo Ayache para entender o funcio-
namento de um plano de saúde de autogestão, na qual os
próprios associados gerenciam sua instituição.
“O objetivo é reformular o nosso plano, então escolhe-
mos quatro Estados para servir como modelo, sendo eles,
Rio Grande do Sul, Bahia, Minas Gerais e o melhor de todos,
sem dúvida, Mato Grosso do Sul”, disse Menezes. O diretor
do Ipaseal contou que a Cassems é um grande exemplo
para eles, por tamanha evolução em apenas onze anos de
existência. “Estamos muito impressionados com a estrutu-
ra e organização da Cassems e, principalmente, com o seu
avanço em tão pouco tempo”.
O Ipaseal é o plano de saúde dos servidores do Estado
de Alagoas e já contou com mais de 30 mil beneficiários,
entre titulares, dependentes e agregados. Atualmente, eles
atendem somente 13 mil vidas.
No hospital Regional, Ricardo
Ayache fala sobre os desafios
da Caixa dos Servidores
para os próximos anos
Em visita ao Estado,
representantes da saúde de
Alagoas ficam surpresos com
a estrutura da Cassems
52
Eventos
Dia 12 de dezembro foi especial para as beneficiárias da
Cassems, pois, com a aproximação das festas de fim de ano,
as servidoras públicas puderam participar do curso sobre
“Ceia de Natal Saudável”, promovido na Cozinha Experi-
mental da Cassems.
De acordo com a nutricionista e coordenadora do Pro-
grama de Nutrição da Caixa dos Servidores, Lilian Herrera, o
curso abordou a elaboração de uma ceia de Natal saudável,
mas sem fugir da sofisticação e o tradicionalismo que existe
nessa data. “Dentre as receitas que escolhemos, estão: sala-
da de arroz selvagem, salpicão com frango defumado, faro-
fa de biscoito cream cracker, lombo de porco ao molho de
ameixa e, para a sobremesa, gelatina na casca da laranja”.
A beneficiária Maria Helena Torres já havia participado
do outro programa de prevenção da Cassems, o Viva Saú-
de, mas era a sua primeira vez na cozinha experimental. “O
curso agregou muito em minha ceia, com certeza vou fazer
esses pratos em casa”, conta a servidora pública lotada no
Detran, que confessa: “não sou uma boa cozinheira”.
Durante a montagem dos pratos, as nutricionistas
deram dicas de como economizar calorias na ceia e torná-la
ainda mais saudável. Melissa Capi, nutricionista da Cassems,
explica que ao comprar o lombo no supermercado, o ideal
é pedir ao açougueiro que tire toda a gordura dele e já leve
para casa uma carne bem mais magra.
Já a nutricionista Fernanda Molina dá a dica de como
deixar o arroz selvagem mais gostoso. “O ideal é medir para
cada copo de arroz, três copos d’água, pois esse tipo de
arroz é um pouco mais difícil de cozinhar”, conta.
Lilian Herrera preparou o salpicão com frango defumado
e explicou que é importante ficar atento aos rótulos dos
alimentos. “Quando você passa a olhar cada embalagem de
alimento percebe que nem sempre o que está escrito light
tem menos calorias do que um produto convencional”.
Cozinha Experimental: Nutricionistas ensinam a
fazer ceia de Natal saudável e saborosa
No final do curso, as beneficiárias elogiaram o trabalho
da Cassems e saíram satisfeitas com o que aprenderam. A
policial civil Célia Monreal já teve restaurante e confessa que
antes só sabia cozinhar comidas com excesso de óleo, o
que fazia muito mal para a saúde. “Hoje aprendi que posso
comer uma comida saudável e saborosa ao mesmo tempo”.
54
Eventos
O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, participou no
dia 26 de novembro da abertura do 1° Seminário “África
em Sala de Aula”, uma iniciativa do Departamento Anti-
-racismo da Federação dos Trabalhadores em Educação de
MS (Fetems) e do Conselho Estadual dos Direitos do Negro
(Cedime), em parceria com a Fetems. O objetivo do evento
é debater a efetiva aplicação da Lei Federal 10.639/2003.
A legislação estabeleceu a obrigatoriedade do estudo da
história da África, dos africanos e a luta dos negros, no cur-
rículo escolar.
Para Ayache, a exclusão negra está presente no racismo
contemporâneo. “Esse racismo possui fortes componentes
econômicos, mas, sobretudo políticos, sociais e culturais.
Um componente ideológico que tem sua raiz no nosso pas-
sado colonial escravista. O presidente da Caixa dos Servido-
res acredita que a educação pode reverter esses resquícios
que ainda acontecem em nosso país. “Ao inventar e paten-
tear a caneta tinteiro, em 1890, o afro-americano Willian
Purvis nunca imaginaria que, mais de um século depois,
uma versão moderna do seu invento assinaria a posse do
primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos.
Até que Barack Obama chegasse ao posto de homem negro
mais poderoso do mundo, muitas foram as barreiras e difi-
culdades enfrentadas para que o negro tivesse seu espaço
na sociedade de forma igualitária”.
Ayache lembrou ainda que a mesma caneta criada por
Purvis e usada por Obama serviu de instrumento para que
o ministro Joaquim Barbosa assinasse a sua posse como
presidente da Corte máxima do Estado brasileiro. “Barbosa,
que tinha pai pedreiro e mãe dona de casa, lutou contra
todo tipo de preconceito até se tornar membro do Supre-
mo Tribunal Federal (STF) e, posteriormente, presidente”,
destacou.
Quem passou pela rua Barão do Rio Branco no dia 17
de outubro teve a oportunidade de aferir a pressão arterial,
glicemia capilar, além de receber informações sobre saúde,
alimentação, nutrição, produção de alimentos e segurança
alimentar nutricional.
O evento é realizado todos os anos e faz parte das fes-
tividades alusivas ao “Dia Mundial da Alimentação”, come-
morado ontem, e foi realizado pelo Conselho Estadual de
Segurança Alimentar e Nutricional de Mato Grosso do Sul
(Consea/MS). O tema deste ano, "Cooperativas Agrícolas –
Chave para alimentar o mundo", foi escolhido para realçar
o papel das cooperativas frente à segurança alimentar e à
luta contra a fome.
De acordo com a presidente do Consea/MS, Osvaldinete
Lopes de Oliveira Silva, o tema é escolhido pela Organização
das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
“De forma ampla, o objetivo é despertar o interesse das
pessoas para o fortalecimento e expansão das cooperativas
produtoras de alimentos, valorizando assim a agricultura
familiar que tem um papel importante na redução da po-
breza na área rural”.
A presidente salientou ainda que o evento tem o obje-
tivo de conscientizar a população sobre a importância da
alimentação saudável e equilibrada na promoção da saúde,
além de divulgar o direito humano à alimentação saudável.
Durante a comemoração, foram oferecidos à população
serviços e informações sobre saúde, alimentação, nutrição,
produção de alimentos e segurança alimentar nutricional.
O evento superou as expectativas da organização. Se-
gundo o conselheiro do Consea-MS, Antônio Borges dos
Santos, passaram pelo circuito cerca de 2 mil pessoas. “As
pessoas que passaram por aqui estavam sedentas de infor-
mação e preocupadas com a saúde, isso é muito interes-
sante porque conseguimos atingir positivamente o nosso
público-alvo”, comemorou.
Cassems participa do 1° Seminário
'África em Sala de Aula'
Caixa dos Servidores integra
evento em comemoração ao
'Dia Mundial da Alimentação'
55
A Cassems, em parceria com o Sindicato Municipal
dos Trabalhadores em Educação (Simted) de Aquidauana,
inaugurou no dia 9 de outubro de 2011 o Centro de
Prevenção em Saúde Professor José Alves da Silva.
A iniciativa partiu da diretoria do Simted, que tem a in-
tenção de propiciar aos trabalhadores em educação uma
opção de lazer, encontro com os amigos e cuidados com a
saúde física e mental. A proposta do Sindicato é compatível
aos princípios da Cassems, que investe constantemente em
medicina preventiva.
Esse já é o segundo Centro de Prevenção inaugurado
pela Cassems, o outro foi em Campo Grande, em março
deste ano, e trouxe diversas facilidades para os beneficiários
da Caixa dos Servidores.
Na inauguração, o presidente da Federação dos
Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul
(Fetems), Roberto Magno Botareli Cesar, contou que essa
parceria é motivo de orgulho e exemplo para os demais
sindicatos. “A história da nossa luta sempre teve como marca
a organização e a superação, exemplo disso é o Centro de
Prevenção inaugurado hoje”, disse. Botarelli acrescentou
que, a partir de agora, os aquidauanenses vão ter mais zelo
pela saúde. “Vocês não precisam sair de Aquidauana para
buscar saúde e prevenção em outro lugar”.
Durante a solenidade, o presidente do Simted de Aqui-
dauana, Florêncio Garcia Escobar, agradeceu a Cassems
pela parceria. “Ver o Centro de Prevenção pronto para ser
usado pelos nossos filiados é um sonho realizado. Tivemos
parceiros que acreditaram neste sonho e nos ajudaram a
tirar do papel este projeto maravilhoso, que irá proporcio-
nar uma oportunidade única de bem-estar e cuidados com
a saúde física e mental dos trabalhadores em educação do
nosso município”, destacou.
Cassems inaugura centro de prevenção
em parceria com o Simted de Aquidauana
Na oportunidade, o presidente da Cassems, Ricardo
Ayache, salientou a importância de firmar parcerias como
essa para proporcionar qualidade de vida aos servidores
do Estado. “Nós buscamos ser efetivamente um plano de
saúde, e não um plano para cuidar das doenças”, disse o
presidente, salientando que essa parceria é prova de que a
Cassems está aberta a todas as lideranças sindicais. “Estar
aqui hoje é uma satisfação muito grande, quero agradecer
o Simted pela oportunidade da parceria, aos nossos conse-
lheiros que se empenharam em aprovar os trâmites buro-
cráticos e necessários para que esse sonho fosse viabilizado
o mais rápido possível, bem como toda a equipe Cassems,
que se esforça dia a dia para melhor atender o servidor pú-
blico.
Ricardo Ayache foi categórico ao dizer que a Caixa dos
Servidores investe em prevenção, mas sem deixar de dar
atenção a assistência médica. “Construímos o Hospital de
Naviraí, de Três Lagoas, Nova Andradina, e estamos con-
cluindo a construção do hospital de Coxim, que será o 8º
hospital da rede”, descreveu. “Não é a toa que a Cassems é
referência no Brasil, um modelo construído por todos nós.
É a capacidade de sonhar e a vontade de lutar que faz con-
cretizar as obras. Nós, equipe Cassems, nos entregamos de
corpo e alma para a saúde do servidor”, finalizou.
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Revista Viver Cassems ed. 11

  • 1. Cassems na luta contra o câncer Histórias de quem venceu o câncer com ajuda da Cassems 22 Entrevista Presidente da Cassems, Ricardo Ayache, conta sobre sua gestão de 2 anos e meio à frente da instituição 46 Orgulho CASSEMS Conheça a história do bombeiro Rodrigo Bueno, vencedor do Festival da Canção dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul 62 Ano 3 • Edição 11 Revistatrimestral.Exemplardebeneficiário.Vendaproibida.
  • 2.
  • 3. 3 Leitor “Meu filho foi operado no Hospital Beneficência Portuguesa para se livrar dos incômodos causados pelo mal de Parkinson, que lhe aflige por mais de 20 anos. À época, essa operação foi autorizada pela Cassems. Devido a uma infecção no marca passo, os médicos decidiram realizar outra cirurgia, que também foi autorizada pela Cassems. Deixamos aqui registrado o nosso agradecimento à Cassems, pela rapidez no atendimento em ambas as vezes nas quais solicitamos os seus préstimos”. José Duarte Neto Pai do paciente Eduardo de Oliveira Duarte A seção Leitor é um espaço para o diálogo entre a equipe da revista Viver Cassems, beneficiários e leitores. Para esclarecer dúvidas, fazer elogios ou reclamações, mande e-mail para comunicacao@cassems.com.br ou fale com Ricardo Ayache em ricardoayacheresponde@ gmail.com Editorial Consequência do trabalho de excelência de todos, do diálogo franco e aberto que estabelecemos com os servidores públicos e com as lideranças sindicais, do empreendedorismo desta diretoria, conseguimos construir o maior plano de saúde do Estado e o melhor plano de saúde para servidores públicos do Brasil. Temos, atualmente, 07 hospitais próprios, 18 Centros Odontológi- cos e projetos de prevenção que nos orgulham muito, como o 'Ônibus da Saúde', que já percorreu 22 cidades de nosso Estado, levando exa- mes de prevenção ao câncer a mais de 5 mil pessoas que não teriam acesso a esses procedimentos e estariam sob o risco de ter um câncer. Há 2 anos e 6 meses, assumi a responsabilidade de suceder o hoje deputado estadual Lauro Davi na presidência da Cassems. Nesse pe- ríodo, adquirimos os Hospitais de Naviraí e Três Lagoas, o prédio do hospital de Nova Andradina, ampliamos os hospitais de Dourados e Ponta Porã, além de criar mais seis Centros Odontológicos e o Centro de Prevenção em saúde de Campo Grande. Tudo para melhorar a qualida- de de vida dos nossos beneficiários, mesmo diante de grandes desafios impostos aos planos de saúde em nosso país pela Agência Nacional de Saúde (ANS), pelo Poder Judiciário e pelos crescentes custos da assis- tência à saúde. A gestão da Cassems tem, atualmente, a aprovação de mais de 80% dos 180 mil beneficiários que fazem parte da luta pela qualidade de vida e que acreditam na saúde plena. E, por ser uma entidade em que os próprios usuários têm decisão sobre as ações tomadas, é de extrema importância a manutenção da assistência à saúde no Estado. Essa manutenção é feita por meio da votação, pois é na eleição que o beneficiário mostra a confiança na Cassems e elege seus representantes legais que ficarão à frente da instituição. É importante frisar que ser beneficiário não é apenas ter compro- missos financeiros e usufruir de serviços de saúde. Cada usuário tem, também, sua parcela de responsabilidade, sendo que, parte dela, é manter-se informado sobre a vida e as atividades da entidade que ele participa. Não se pode apenas cobrar um atendimento de qualidade de um plano de saúde como a Cassems sem ser ativista, prezar pela coleti- vidade e entender sobre as regras estatutárias. A Caixa dos Servidores é a maior prova de que a união faz a força. Dia 1º de março é a eleição e todos os servidores públicos titulares quites com suas obrigações finan- ceiras, e regularmente cadastrados na Caixa dos Servidores, estão aptos a votar, pois é desta maneira que construímos a excelência na saúde e uma vida cada vez melhor. Construímos a Cassems com o apoio incondicional de todos os nossos colaboradores, profissionais de saúde e dos servidores públicos ,e é com este mesmo apoio que queremos desenhar o nosso futuro. Aqui todos têm voz e voto! Desejo a todos uma ótima leitura desta revista, que é feita exclu- sivamente para os servidores do Estado de Mato Grosso do Sul, com matérias e dicas sobre o nosso plano de saúde. Um abraço. Ricardo Ayache Presidente da CASSEMS Viver Cassems é viver melhor
  • 4. Índice Em Movimento Brincadeiras que podem queimar calorias e, também, unir a família. 08 Sabores da Mesa Aprenda a fazer sucos exóticos, misturando frutas, legumes e folhas. 12 Simples Assim Conheça quais ferramentas são indispensáveis para se ter em casa. 14 Vida Sustentável Compostagem. Saiba como produzir um adubo com as sobras dos alimentos. 16 Saúde em casa Dicas de organização para deixar a casa e a vida em dia. 18 VIAGEM Conheça a Chapada dos Guimarães, famosa por suas belíssimas cachoeiras que atraem milhares de pessoas. 20 Sempre na Viver Cassems Saúde Cassems Cozinha experimental mostra que alimentação saudável auxilia na qualidade de vida. 28 Informativo Próxima eleição da Cassems acontece com chapa única. 30 Entrevista Presidente da Cassems, Ricardo Ayache, conta sobre sua gestão de 2 anos e meio à frente da instituição. 46 Eventos Ricardo Ayache ministra palestras aos servidores. 50 GESTÃO PARTICIPATIVA Por meio de líderes, sindicatos contam suas histórias junto à Caixa dos Servidores. 58 Orgulho Cassems Conheça a história do bombeiro Rodrigo Bueno, vencedor do Festival da Canção dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul. 62 Capa Histórias de quem venceu o câncer com ajuda da Cassems. 22 Feng Shui A técnica que ensina como criar ambientes harmoniosos. 10 Nesta Edição
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. 8 EmMovimento Diversão na prática Ideias de brincadeiras que podem queimar calorias e também unir a família Texto Cidiana Pellegrin Reunir a família para praticar atividade física nem sempre pode parecer animador, mas que tal mudar o convite para “vamos brincar?”. Há diversas atividades divertidas, saudáveis e que ajudam a queimar calorias. Pular corda, por exemplo, possibilita a perda de até 480 calorias em 30 minutos. Além disso, proporciona benefícios como condicionamento cardiorrespiratório e definição dos músculos de áreas do corpo como as coxas, abdômen e panturrilhas. Pais e filhos ainda podem aproveitar para pular amarelinha. A brincadeira melhora a coordenação motora, dá equilíbrio e desenvolvimento do raciocínio. Também queima 170 calorias em 30 minutos. Exercícios como esses melhoram a qualidade de vida, dão mais disposição e ainda se transformam em motivo de união entre os familiares, que acabam interagindo e passando mais tempo juntos. Confira algumas sugestões para animar as férias da criançada e manter os adultos em movimento. Vôlei de roda – Forme uma ciranda e pegue uma bola para rebater entre os participantes. A ideia é não deixar a bola cair. Cabo de guerra – Crie duas equipes, cada uma segura em uma extremidade da corda. Ganha o time que tiver mais força, fazendo com que o outro cruze a linha imaginária traçada no chão. Morto-vivo – O narrador diz: "Morto!" e todos se agacham. "Vivo!" e todos ficam de pé. A brincadeira fica mais difícil quando o narrador dá as ordens rapidamente. Andar de Bicicleta – Pedalar é uma boa atividade para queimar calorias e pode ser feita em grupo, desde que seja em locais seguros. Parques e praças são algumas opções. Queimada – Demarque um campo e defina duas equipes. A intenção é correr e atingir a bola nos jogadores adversários. Pega-pega – Um jogador tenta pegar os demais. Quem for alcançado passa a correr atrás dos participantes. Duro ou mole – Um participante corre atrás dos outros. Quando tocar um jogador, diz "Duro!" e ele deve ficar parado. Para abandonar a pose de estátua, é preciso que outro participante volte a tocá-lo e grite "Mole!". Dança das Cadeiras – Forme um círculo de cadeiras em quantidade menor do que o número de pessoas. Os participantes devem andar em volta dos itens e, quando a música parar, devem se sentar. Quem ficar sem cadeira é eliminado.
  • 9.
  • 10. 10 Bem-estar Técnica milenar chinesa, o feng shui é aplicado para criar ambientes que canalizem boas energias, utilizan- do cores e objetos repletos de significados. A prática deste método é mais do que realocar itens para aumentar o fluxo positivo, é uma filosofia orientada a gerar equilíbrio na re- lação das pessoas com os espaços (sua casa, seu escritório, seu carro). Quando isso é alcançado, as pessoas tendem a se tornar mais criativas e produtivas. Para começar a aplicar o feng shui, é preciso compor um kit com régua, bússola, espelho baguá e um bom livro com tudo o que você precisa para dar o seu primeiro passo para a aplicação da técnica. Seja para reposicionar uma mesa ou uma cama, ou decidir o local da sua nova casa, o kit irá ajudar a criar harmonia com cada ambiente. A Bússola A bússola é composta de vários anéis concêntricos para facilitar a leitura de várias direções simultaneamente, e é também uma representação do cosmos. A partir dela, é possível realizar leituras de direções específicas e correla- cionar estas leituras com suas direções pessoais de sorte Feng Shui A técnica que ensina como criar ambientes harmoniosos Texto Valquíria Oriqui e Cidiana Pellegrin e azar, para entender a melhor perspectiva a adotar na aplicação do feng shui. A bússola tem oito anéis, porém, algumas possuem até quarenta anéis concêntricos que for- mam, também, representações do cosmos. O Baguá O baguá é um símbolo chinês que reúne os oito trigra- mas fundamentais. Ele é utilizado para facilitar a compre- ensão filosófica do processo de mutação natural em todas as coisas (o Tao). O baguá mostra as oito possíveis intera- ções de yin e yang, em três linhas que representam o céu, a humanidade e a Terra. Em sua essência, o baguá é um símbolo simples. Na prática, ele está associado aos elementos, às direções, às cores e partes do corpo. Seus usos e aplicações são vastos e, em uma casa, ele é muitas vezes utilizado com um espe- lho para defletir maus espíritos e energias. Confira as dicas da consultora de feng shui, Roberta Siqueira, que es- tuda sobre a técnica há mais de 10 anos. • Use espelhos, principalmente, na porta de entrada da sua casa. • Sinos de qualquer forma ou material, fazem com que as energias circulem. • Coloque alguns objetos decorativos das cores: verde, pois traz tanquilida- de; vermelho, cuja função cromática é ativar as ideias e fazer com que as ener- gias circulem; e amarelo, que limpa as impurezas materiais e mentais. • Jogue fora objetos quebrados ou que não estejam em uso. • Plantas sempre trazem boas energias, inclusive, conseguem limpar 50% dos miasmas negativos no ambiente. • Cristais são ótimos restauradores de energia. • Não deixe que estranhos entrem no quarto, pois é o ponto mais íntimo da casa. • Espalhe copos ou tigelas com água. • Você pode colocar flores como enfei- tes, elas absorvem as energias negativas e reequilibram o ambiente.
  • 11.
  • 12. 12 SaboresdaMesa Os sucos naturais são extremamente recomendados para a ma- nutenção da nossa saúde, pois, ao ingerí-los, podemos obter diversas vitaminas e minerais importantes para o bom funcionamento do nosso organismo. Com o auxílio das frutas, legumes e folhas, podemos fazer bebidas recomendadas para repor as energias nos dias mais quentes, ou para prevenir resfriados e outras doenças típicas de inverno. Conforme a re- ceita, é possível obter resultados como: regular o trânsito intestinal, normalização dos níveis de glicemia e colesterol no sangue, melhora do sistema imunológico, auxílio da digestão e do corpo hidratado e força para combater vírus e bactérias. Suco de tangerina, laranja e maracujá Serve para aumentar a imunidade do organismo, é refrescante natural e, ainda, ajuda a combater alguns vírus comuns, como os causadores da gripe. Ingredientes: • 2 tangerinas (poncã ou morgot) • 1 maracujá médio e maduro • 4 laranjas-lima Como preparar: Esprema as tangerinas e as laranjas e coe. Reserve. Corte o maracujá pela metade e retire a polpa. Bata o suco das laranjas com o maracujá por uns trinta segundos (o suficiente para separar a polpa do maracujá das sementes). Coe com uma peneira fina. Suco de limão ou laranja com couve Serve também para aumentar a imunidade e, acima de tudo, ajuda a revigorar o organismo, mantendo-o mais forte e resistente contra doenças causadas por vírus. Ingredientes: • 1 folha de couve média • 3 limões ou laranjas • Água • Açúcar Como preparar: Bata tudo no liquidificador, coe e sirva com gelo. O ideal é consumir tudo após o preparo, para que não perca as propriedades. sucos exóticos Da mistura de frutas, legumes e folhas surgem bebidas refrescantes e nutritivas Texto Valquíria Oriqui Tabela nutritiva LARANJA Rica em vitamina C e contém sais minerais (cálcio, fósforo e ferro). Favorece a digestão, contribui na formação de ossos e dentes, e reforça a defesa do organismo. O bagaço da laranja ajuda no trabalho do intestino. LIMÃO Excelente fonte de vitamina C, possui boa quantidade de vitaminas do Complexo B e sais minerais (cálcio, fósforo e ferro). Fortalece os ossos e os dentes, tem poder de cicratização e evita hemorragias, além de reforçar as defesas do organismo. Seus sais minerais mantêm o equilíbrio interno do organismo e o vigor do sistema nervoso. MARACUJÁ Rica em vitaminas do Complexo B e C, a fruta contém boa quantidade de sais minerais (ferro, cálcio e fósforo). Auxilia o bom funcionamento do sistema nervoso e dá resistência aos vasos sanguíneos. Ela também é indicada no tratamento de anemia. TANGERINA (MEXERICA) Fonte preciosa de vitamina C, possui vitaminas do complexo B e A, e sais minerais como cálcio, potássio, sódio, fósforo, ferro e magnésio. Sua ingestão fortifica o sangue, reforça as defesas do organismo e atua beneficamente nos músculos e sistema nervoso. Além disso, ajuda no funcionamento do intestino, por conta do bagaço. COUVE Possui ferro, cálcio, fósforo e fibras, e também é boa fonte de vitamina A, do Complexo B e C. Ajuda a prevenir e combater a anemia, e atua na formação de ossos e dentes. A folha também é recomendada nos casos de prisão de ventre.
  • 13.
  • 14. 14 SimplesAssim Instalar o varal, consertar a torneira que pinga, trocar a resistência do chuveiro ou pendurar quadros são algumas circunstâncias que fazem parte da rotina de quem toma conta de um lar. Quando essas necessidades surgem, o que fazer? Nem sempre é preciso chamar um marido de aluguel – profissional que faz pequenos reparos e instalações em residências, escritó- rios ou condomínios – você mesmo pode lidar com os imprevistos. Manter determinadas ferramentas em casa auxilia na hora de sanar pro- blemas domésticos simples como os citados acima. São itens que podem ser adquiridos em qualquer loja de ferragens ou supermercados. Para montar um kit básico de ferramentas, confira as dicas do especialista em pequenos reparos Marcelo Silva: Ferramentas básicas Saiba como montar um kit com instrumentos úteis e indispensáveis para casa Texto Valquíria Oriqui e Cidiana Pellegrin Viva Melhor Tão importantes quanto qualquer outro utensílio doméstico, as ferramentas são essenciais para o dia a dia. Com um kit básico em casa, é possível realizar pequenos reparos. Alicate de corte Possui uma lâmina específica que facilita e dá acabamento ao corte de fios e arames. Alicate universal Serve para segurar pequenas peças metálicas, torcer ou cortar arame. Caixa de ferramentas Em diferentes tamanhos e modelos, ela é necessária para manter tudo organizado. Chave de fenda Serve para atarrachar ou desatarrachar parafusos de cabeça. É possível comprar um jogo pronto com diferentes tamanhos, ou a peça individual. Todas devem ter o cabo comprido para ser segurado com a mão inteira. Chave de grifo Usada para canos, parafusos e porcas, age apertando a peça a ser desrosqueada. Chave Philips Usada para parafusos, com a fenda em cruz, em vez de linha reta. Também é interessante ter três tamanhos diferentes. Estilete Versátil, pode ser usado para cortar pa- pelão, plástico, couro, borracha, isopor e outros materiais. Extensão Usada quando não há uma tomada por perto. Fita isolante É usada para envolver fios desencapados. Fita veda rosca Envolve canos de água e/ou aquela torneira que pinga. Lanterna É útil em qualquer queda de luz. Lembre-se de possuir pilhas extras para garantir seu funcionamento. Martelo Serve para introduzir e remover pregos em várias superfícies. Nível Confere a perpendicularidade na hora de pendurar quadros, espelhos ou prateleiras nas paredes. Pregos Essenciais, em diversos tamanhos. Trena É bastante útil na hora de medir ambientes e mobília.
  • 15.
  • 16. 16 VidaSustentável Compostagem Saiba como as sobras dos alimentos podem ser aproveitadas na produção de adubo Texto Valquíria Oriqui e Cidiana Pellegrin Uma técnica milenar, praticada pelos chineses há mais de cinco mil anos. Nada muito diferente do que ocorre na natureza, seja nas florestas ou no meio agríco- la. Se você observar, todos os resíduos de origem animal e vegetal são reaproveitados pelo ecossistema como fon- te de nutrientes para as plantas. A compostagem caseira transforma o lixo orgânico – partes dos alimentos como folhas de muitas hortali- ças, talos, cascas e sementes – em adubo para plantas, tornando-se uma excelente alternativa para reduzir a quantidade de resíduos que é destinada, diariamente, aos lixões e aterros sanitários. O processo da compostagem é simples, basta seguir as etapas: 1. Comece escolhendo um recipiente para armazenar os resíduos e faça diversos furos no fundo. Isso vai pos- sibilitar que o chorume (líquido resultante da decompo- sição dos alimentos) escorra. 2. Separe todo o material orgânico, como cascas de frutas e de legumes, inclusive, as sobras de comida. O papel molhado ou engordurado e o pó de café usado Não use na compostagem: • Sobras de comida condimentada, com temperos como sal, óleo, azeite etc. • Frutas cítricas em grande quantidade • Fezes de animais domésticos, como gato e cachorro • Madeiras envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, plásticos e papel plastificado • Cinzas de cigarro e carvão • Papel higiênico, fraldas e afins • Restos de carnes • Papéis com impressos coloridos, por causa da tinta Viva Melhor A compostagem pode oferecer ao solo um material rico em nutrientes e, ainda, contribuir com o meio ambiente, reaproveitando o que era lixo. (com filtro e tudo) também devem ser selecionados. Só não coloque resíduos sanitários. 3. O segredo é sobrepor os tipos de resíduos orgâni- cos, ou seja, o processo é feito em camadas para facilitar e acelerar a decomposição dos alimentos. Alterne o lixo com camadas de folhas secas de árvores e de plantas em geral, ou serragem. Finalize sempre com a parte seca até que o recipiente fique cheio. 4. Coloque a composteira (recipiente onde está sen- do preparado o adubo) em local ventilado, sobre uma bandeja de plástico, metal ou madeira, de pelo menos 5 centímetros, cheia de cascalho ou areia bem grossa para canalizar o líquido que escorre dos resíduos. Deixe descansar por até três meses. A cada 15 dias, misture o conteúdo do recipiente. 5. O adubo estará pronto quando tiver aparência de uma terra preta e com temperatura ambiente. Após essa etapa, você pode utilizá-lo como fertilizante nas flores, folhagens e hortaliças. Aplique de acordo com a necessi- dade de cada espécie de planta.
  • 17.
  • 18. 18 SaúdeemCasa Encontrar o despertador assim que acordar, achar no armário aquela roupa reservada para ocasiões especiais, puxar o jogo de lençol completo ou localizar a maquiagem são ações simples, mas que nem sempre são rápidas de serem executadas, se tudo não está em ordem. Nos lares atuais – cada vez menores – a falta de espaço parece ser um problema, mas os especialistas garantem que tudo se resolve com organi- zação. Analise se não há acúmulo de itens desnecessários. Caso haja, doe, recicle, ou venda para ganhar lugar. A consultora em organização Jucelma Rocha destaca que um planeja- mento doméstico envolve a distribuição das atividades do lar e, consequen- temente, isso colabora para sobrar mais tempo para cuidar de si, curtir os filhos, o marido, e fazer programas com os amigos. “Crie um cronograma para os afazeres domésticos. Há tarefas para serem feitas todos os dias, ou- tras, apenas uma vez por semana. Lembre-se que é mais fácil manter a casa arrumada do que organizá-la totalmente,” alerta. Ter uma casa arrumada é agradável, e não uma fonte de problemas. Com alguns procedimentos, você otimiza tempo para atividades mais prazerosas. Conheça as dicas da consultora: ORGANIZAR PARA ECONOMIZAR Conheça as dicas de uma consultora para manter a casa em ordem Texto Valquíria Oriqui Viva Melhor Uma casa organizada facilita na hora de encontrar os objetos e torna os ambientes mais aconchegantes. Despensa Organize por produto e tamanho, faça fileiras de modo a visualizar todos os itens pela frente. Separe alimentos doces e salgados por ordem de validade. Os que vencem antes ficam na frente. Quartos Planeje espaços necessários para calças, bolsas, ma- las e acessórios. Utilize cabides do mesmo modelo, cor e tamanho. O ideal é pendurar uma roupa por cabide, assim você as encontra rapidamente na hora de vesti-las. Organize-as por cores e conforme a estação, assim a escolha do look fica mais rápida. Peças pequenas, como calcinhas, biquínis, meias e gravatas, devem ser alojadas em gavetas com divi- sórias. Use caixas plásticas empilháveis para guardar remédios ou outros itens dentro do armário. Caixas com separadores (vale até a de bombom) são ótimas para guardar bijuterias; sapateiras de pendurar atrás da porta servem para armazenar tudo o que a imagi- nação permitir no quarto de crianças e adolescentes. Cozinha Palavra de ordem deste ambiente é praticidade. Talheres, facas e tábuas para cortar alimentos devem ficar próximos à pia, os copos da geladeira, panelas e formas, ao lado do fogão. Banheiros Perfumes e produtos de higiene, após abertos, de- vem ficar dentro de um armário. Evite deixá-los em cima da pia, a umidade e o calor podem interferir na qualidade do produto. No caso da escova de dentes, isso vai evitar a contaminação por colifor- mes fecais que circulam no ar do cômodo. Área de Serviço Se não possuir um armário próprio para vassouras, materiais de limpeza e baldes, crie um espaço especial, organizando-os em prateleiras, caixas e suportes próprios. Mantenha-os longe do alcance das crianças e não os misture com produtos alimentícios.
  • 19.
  • 20. 20 Viagem A cidade de Chapada dos Guimarães possui oito mil habitantes e foi erguida, em 1751, pelo jesuíta Es- tevão de Castro. A proximidade com a capital de Mato Grosso, Cuiabá, distante a 64 quilômetros, faz com que Chapada também seja usufruída por uma população flu- tuante que, em busca de frescor e sossego, sobe a serra para suas casas de fim de semana, provocando um agito cultural efervescente na cidade. Bem no centro geodésico da América do Sul, a Cha- pada dos Guimarães é palco de uma paisagem fantástica e muito misticismo, além de ser cortada pelo paralelo 15° sul, uma linha imaginária que passa também por Porto Seguro, Brasília e Lago Titicaca. Segundo as anti- gas profecias, estes lugares seriam beneficiados energe- ticamente. Talvez por esse motivo, a Chapada dos Gui- marães seja um antigo reduto de místicos e esotéricos. Chapada dos Guimarães tem vários atrativos turísti- cos: 46 sítios arqueológicos; dois sítios paleontológicos; 59 nascentes; 487 cachoeiras; 3.300 km² de Parque Na- cional; 2.518 km² de Área de Proteção Ambiental; duas reservas estaduais; dois parques municipais; duas estra- das-parque; 157 km de paredões; 42 imóveis tombados pelo Iphan; 38 espécies endêmicas. O artesanato local é uma das referências na cidade, com vários artesãos locais que chegaram ou nasceram na cidade e, que ali, foram vivendo do artesanato, que é exposto em praça pública de terça-feira a domingo para os habitantes e turistas. Paredões e Chapada dos Guimarães A Borda do Planalto Central Brasileiro se apresenta abrupta, com um desnível com cerca de 350 a 400m em determinados momentos, na Chapada dos Guimarães, proporcionando ao visitante uma visão vertiginosa, es- teja ele em cima da Chapada ou nos pés dos paredões. Águas cristalinas brotam de verdadeiros dutos naturais subterrâneos, serpenteiam por meio de matas de gale- rias e recebem o reforço das inesquecíveis veredas, im- portantíssimas para o equilíbrio das nascentes que abas- tecem o pantanal mato-grossense. CHAPADA DOS GUIMARÃESFamosa por suas belíssimas cachoeiras e demais pontos turísticos, a cidade atrai milhares de pessoas todos os anos Texto Valquíria Oriqui Fotos Edilson Carmo
  • 21. 21 A Cachoeira do Véu de Noiva fica no Parque Nacional Chapada dos Guimarães, há 12 quilômetros do centro da cidade, junto ao Centro de visitantes do Ibama. O local é cartão postal da cidade. Véu de Noiva é formada pelo rio Coxipó, com 86 metros de queda livre, é o prin- cipal ponto de visitação. Além da cachoeira, o vale e as escarpas do morro – formadas de arenito – aumentam a beleza do local. A cachoeira pode ser observada a partir de um mirante, próximo à administração do parque, ou por baixo, através de uma trilha íngreme, que só pode ser feita com autorização do Ibama. A visitação só é permitida com guias de turismo ca- dastrados na Embratur e com autorização da Secretaria de Turismo de Chapada, eles são contratados nas agên- cias de turismo e podem levar no máximo 12 pessoas, é obrigado comprar o voucher também nas agências que inclui seguro, perneira e impostos. Está localizada há 46 quilômetros de Chapada, em direção a Campo Verde na fazenda Água Fria. Cachoeira Véu de Noiva Cachoeira da Martinha Dizem os moradores que próximo às margens desta cachoeira vivia uma linda jovem chamada Martinha, que se tornou o motivo de muitos tropeiros se banharem no local. Esta cachoeira é a de maior volume em água da Chapada dos Guimarães e está situada à beira da ro- dovia, na BR 251, entre os municípios de Chapada dos Guimarães e Campo Verde. É uma área de relevante in- teresse turístico, rica em cachoeiras, corredeiras, fauna e flora abundante. São cinco quedas com o maior volume de água em Chapada, formando um belo espetáculo.
  • 22. 22 Capa Cassems na luta contra o câncer A indignação e a vontade de evitar o sofrimento causado por uma doença silenciosa e, ao mesmo tempo, avassaladora fez nascer na Cassems a necessidade de propiciar a cura Texto Ariane Martins Fotos Raquel Ovelar “Somos um plano de saúde e não de doenças” é o que explica Ri- cardo Ayache, presidente da Casse- ms. Para ele, seria impossível pensar em saúde sem falar em prevenção e investimento. Atualmente, a Cai- xa dos Servidores está entre os dez maiores planos de saúde de auto- gestão no Brasil, e são essas ações que a diferenciam dos demais. “Investimos em hospitais, em estrutura, mas não esquecemos o mais relevante, que é a saúde do ser humano. Não há nada mais impor- tante do que ser saudável para apro- veitar o que a vida nos proporciona, e é isso o que desejamos a todos os nossos usuários”. Nessa linha de pensamento, a Cassems investe em programas que são dedicados a diversas atividades preventivas e de reabilitação aos seus usuários, em especial, contra o câncer. Programas como o “Dia M” (que realiza exames preventivos femininos junto às beneficiárias que estão com eles em atraso) e o “Ôni- bus da Saúde” (programa itinerante de combate ao câncer) levam aten- dimentos de qualidade à população do interior do Estado. “Quando se fala em exames de rotina, parece algo sem muita im- portância, que podemos deixar para depois, mas isso pode mudar a sua vida”, conta a servidora Nídia Olivei- ra Santos, 51 anos. “Exame de ma- mografia e Papanicolau, feito uma vez por ano, seria suficiente para mudar uma realidade brasileira e para mudar a nossa realidade”. Ela participou do “Dia M” em Campo Grande, mutirão promovi- do pela Cassems em 2011. “Recebi uma cartinha explicando o que era o programa, já com os exames agen- dados, lembrou a beneficiária. Fiz o exame e, quando peguei o resulta- do, a Cassems já tinha até agenda- do o meu retorno, eu não tive tra- balho”. De acordo com Nídia, no exame não indicava nenhuma alteração, mas seu corpo apresentava traços da doença. O seio esquerdo tinha uma mancha na borda da aréola e secreção mamilar. Durante a ava- liação clínica, foi constatado que eram traços da doença de Paget da mama, um tipo de tumor que aco- mete a aréola e/ou mamilo. “Quando peguei o resultado dos outros exames e entendi o que es- tava acontecendo, eu perdi o chão, fiquei desesperada e sem saber o que fazer. Meu pai teve câncer e eu sei o quanto a doença é agressiva”, relembra. “Só conseguia pensar no meu filho, ele tem 13 anos e precisa de mim”, reforçou a beneficiária, es- clarecendo que é divorciada. No dia 13 de abril de 2012, Nídia passou por processo cirúrgico de re- moção do nódulo e reconstrução da mama, além de 30 sessões de radio- terapia. “Percebi que não adiantava ficar chorando, me apeguei a Deus e confiei no tratamento, e enfrentei a doença”, lembrou. “Preciso fazer monitoramento e uso de medicação pelos próximos cinco anos, mas eu me sinto ótima, tenho dupla jornada de trabalho e estou feliz porque te- nho certeza de que vou acompanhar o crescimento do meu filho”. A beneficiária revela, ainda, que essa fase que ela viveu serviu para reflexão, mudança de conceitos e muito aprendizado. “Depois de pas- sar por este tormento, aprendi que a gente tem que dar mais atenção à saúde e à vida. Não podemos deixar para depois as coisas que considera- mos importantes”. Para Nídia, a Caixa dos Servido- res teve grande contribuição nesse processo de mudanças. “A Cassems foi o diferencial, se não fosse pela iniciativa de me mandar uma carta convidando para fazer exames pre- ventivos, pelo olhar atencioso dos médicos, talvez eu ainda não teria descoberto a doença e minhas chan- ces de cura seriam bem menores. É surpreendente saber que o seu pla- no de saúde, feito por pessoas que você naturalmente não conhece, se preocupa com você”.
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  • 24. 24 Capa “A Cassems foi o diferencial, se não fosse pela iniciativa de me mandar a carta convidando para fazer exames preventivos, pelo olhar atencioso dos médicos, talvez eu ainda não tinha descoberto a doença e minhas chances de cura seriam bem menores. É surpreendente saber que o seu plano de saúde, feito por pessoas que você naturalmente não conhece, se preocupa com você”.
  • 25. 25 “Mais do que a inovação no tratamento de oncologia do interior do Estado, a unidade móvel tem o objetivo de promover um trabalho social, resolvendo os problemas da comunidade e trazendo o bem-estar a pessoas de localidades afastadas, que não tiveram a chance de realizar exames ou tratamentos na Capital”. Júlia Coene tem 52 anos e José Soares, 39. Ela é dona de casa e, ele motorista, mas ambos vivem situa- ções opostas e, ao mesmo tempo, muito parecidas. Os dois foram sur- preendidos com a doença que mais mata no mundo. No Brasil, o câncer é a terceira causa de morte, depois das doenças cardiovasculares e cau- sas externas, como violência. Con- forme dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), por ano, esse mal leva mais de 100.000 brasileiros ao óbito. Tanto Júlia quanto José pode- riam compor esta triste estatística, porém, o curso dessa história mu- dou quando o “Ônibus da Saúde” esteve nos municípios de Bela Vista e Rio Verde, em 2011. Morador da cidade de Rio Verde, distante 194 quilômetros da Capi- tal, José conta que era quarta-feira, 30 de novembro de 2011, quando sentiu uma forte dor no peito. No dia seguinte, fez uma tomografia e o médico local aconselhou que ele procurasse um especialista em Cam- po Grande. Os sintomas se intensifi- caram e, na sexta-feira, José já esta- va bastante debilitado e apresentava dificuldades para respirar. Ao procu- rar mais uma vez o posto de saúde local, soube que no sábado haveria médicos especializados no municí- pio. “Era o Ônibus da Saúde”, expli- cou o motorista, que não sabia da existência da unidade móvel. Ele não tinha agendamento e nem foi encaminhado pelo outro médico, mas estava determinado em buscar atendimento. “Cheguei lá com meu exame e fui atendido pelo Dr. Fabrí- cio e sua equipe, que foram muito atenciosos e profissionais”, salienta. Embora o atendimento da unida- de móvel seja voltado para a saúde da mulher, que tem como principal objetivo melhorar as condições de tratamento, ampliar atendimento e incentivar mulheres ao comporta- mento preventivo, o motorista rece- beu atendimento digno e humani- zado pela equipe da unidade móvel. De acordo com o idealizador e coordenador do programa, Fabrício Colacino Silva, o paciente possuía um tumor de 40 cm, no mediasti- no – região que aloja o coração – e que pressionava o pulmão. O caso é considerado muito grave e se en- contrava em estágio avançado. “A ideia do ônibus surgiu justamente por situações como essa, da indig- nação de ver o paciente sofrer, pois quando descobre a doença já está arraigada no organismo, há o des- gaste físico e emocional tanto para o paciente quanto para a família”, explica o oncologista. “Sofrimento, esse, desnecessário, se a doença for descoberta logo no início”. No Hospital do Câncer Alfre- do Abrão, parceiro da Cassems no projeto do “Ônibus da Saúde”, são realizadas 12 mil consultas por mês, além de cinco mil procedimentos. Segundo Colacino, idealizador do projeto, mais da metade dos pa- cientes do interior ficam sabendo tardiamente que está com câncer. “Realizar essa prevenção no interior pode diminuir, e muito, os números das doenças e mudar a história do nosso Estado”. Além de identificar possíveis in- dícios de câncer, o atendimento no ônibus também se mostra importan- te por formalizar uma parceria entre o programa e o município, em que o paciente tem garantido o atendi- mento continuado, caso apresente algum sintoma. “Não deixamos a desejar a nenhum grande centro no mundo, oferecendo um tratamento digno, humanizado e com garantia de retorno”, disse o oncologista. Na segunda-feira, após o aten- dimento, José Soares já estava em tratamento, fazendo radioterapia em Campo Grande. Quase um ano depois, o tamanho do tumor foi reduzido de 40 cm para 4 mm. O paciente ainda faz acompanhamen- to médico, mas não corre mais risco de morte, voltou a trabalhar e segue com uma vida normal. Ele conta sua experiência com certo alívio e gratidão. “Tinha uma vida normal e, de repente, em uma semana, é como se visse minha vida, meus planos, escorrerem por entre os dedos. Eu não sabia o que fazer ou a quem recorrer”, disse, emocio- nado. “Achei que não teria chance, que iria morrer. Eu nasci de novo, graças ao “Ônibus da Saúde” e toda a sua equipe”, conta o motorista.
  • 26. 26 Capa “Eu sou muito grato por tudo, graças a Deus e a esse programa é que estou vivo e com saúde”, disse o motorista, emocionado. “Eu não tenho palavras para descrever minha gratidão nem como retribuir, porque tudo que eu recebi de tratamento médico e atenção, isso não tem pre- ço”. Julia Coene também passou por uma situação parecida. Mesmo mo- rando em uma propriedade rural, precisando se deslocar 20 quilôme- tros para ir ao médico na cidade mais próxima, Bela Vista, ela sempre man- teve seus exames preventivos em dia. A viagem do “Ônibus da Saúde” ao seu município foi mais uma oportuni- dade de dona Júlia cuidar da saúde. Porém, dessa vez, o resultado não foi como o de costume e mostrou que ela já apresentava traços da doença. “Fiquei em estado de choque, as- sustada e nervosa, porque realmente não esperava, sempre faço os exames e nunca deu nada”, disse dona Júlia, salientando o quanto a equipe foi atenciosa com o seu caso. Nos exames da dona Júlia foi constatado câncer de colo de útero em fase inicial. Para ela, esse é um momento de provação, de sofrimen- to, mas também de fé e companhei- rismo. “Não adianta se revoltar, tem que enfrentar a situação, graças a Deus tive o apoio da minha família e profissionais que me orientaram, me deram força, e hoje estou bem”, salienta. “Para as mulheres que não tem a doença, eu aconselho que con- tinuem atentas e que mantenham seus exames em dia, porque mesmo assim elas correm riscos. Para as que já têm a doença, desejo força, peço que continuem lutando, que acredi- tem em Deus, porque viver vale mui- to a pena”, disse dona Júlia. Tumor de 40cm no mediastino, região que aloja o coração.
  • 27. 27De fora, parece comum, poderia até passar batido se não fosse pelas cores marcantes da Cassems, o azul e o vermelho, ou ainda pelas logomarcas de importantes parceiros que também abraçaram a causa. Mas, internamente, o “Ônibus da Saúde” conta com equi- pamentos de última geração, salas de exames ginecológicos, mamografias, consultório médico e centro cirúrgico para procedimentos de pequena e mé- dia complexidade. Sobretudo, a unida- de móvel leva esperança e tranquilida- de à população do interior, facilitando o acesso a exames e prevenindo doen- ças como o câncer. A parceria nasceu da necessidade detectada pelo presidente da Cassems, Ricardo Ayache, e o médico oncologis- ta e coordenador do projeto, Fabrício Colacino Silva, de que os pacientes pre- cisam ter um diagnóstico precoce da doença, que dá ao portador mais de 90% de chances de cura. Segundo Ayache, a Cassems tem observado que houve crescimento re- levante nos números de beneficiárias com casos de câncer no útero e mama, e constatou que boa parte não tem fei- to exames preventivos. Para o presiden- te, o papel social da Caixa dos Servido- res é garantir um atendimento eficaz e, com o “Ônibus da Saúde”, a Cassems cumpre o objetivo de garantir uma Estrutura qualidade de vida melhor às mulheres. Ele acredita ainda que este projeto é de extrema importância para o aten- dimento dos servidores e valorização da vida. “Nós estamos proporcionando uma alternativa de melhorias na saú- de. Prevenir doenças como o câncer, possibilitar um tratamento e análise é o dever de uma assistência de saúde. Este é o nosso dever, lutar pela saúde”, conclui Ricardo. A unidade móvel que atende tan- to as beneficiárias da Cassems quanto os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) já percorreu 22 cidades de Mato Grosso do Sul e realizou cerca de 5 mil atendimentos. Tudo isso só é possível graças à parceria entre a Caixa dos Ser- vidores e o Hospital do Câncer Alfredo Abrão. Além de uma estrutura moderna, o programa conta com uma equipe espe- cializada, experiente e muito atenciosa. Cerca de 80 profissionais se envolvem para dar andamento ao programa, des- ses, doze profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, viajam na unidade móvel. As consultas são agendadas previa- mente pela equipe da Cassems e pelo SUS municipal. A seleção dos pacientes é realizada conforme a necessidade, e o tempo de atraso dos exames é um dos elementos fundamentais na hora da escolha. O câncer do colo de útero é o se- gundo mais comum entre as mulheres no Brasil. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que, apro- ximadamente, identificaram 18 mil novos casos da doença no Brasil, em 2010. No mundo, ocorrem cerca de meio milhão de casos novos por ano, com mais de 230 mil mortes. De acordo com Ayache, qualquer pessoa pode, e deve, procurar a pre- venção, não importa a idade, a con- dição de saúde ou o sexo. O histórico familiar e os hábitos sociais também ajudam na prevenção. Já as pessoas que não fazem exercícios, fumam, co- mem de maneira inadequada ou vivem sob estresse são orientadas a alterar a própria rotina para evitar enfermida- des, normalmente, associadas a esses hábitos. “As doenças que mais matam os brasileiros, como o câncer, são justa- mente aquelas que, quando diagnosti- cadas precocemente, tem mais chance de cura, por isso, a importância da pre- venção, explica Ayache. Para ele, o Ônibus da Saúde propor- ciona felicidade para as pessoas. “Este é um projeto que traz, acima de tudo, celebração da vida, e, sendo assim, ele leva felicidade a toda a população de Mato Grosso do Sul”.
  • 28. 28 SaúdeCassems Sabor, praticidade, rendimento, economia e, principalmente, saúde são as palavras-chave para a criação de novas delícias que norteiam o trabalho da equipe da Cozinha Experimental, instalada no Centro de Prevenção da Cassems. Com o intuito de incentivar os beneficiários a adotarem uma nova proposta de culinária básica e saudável, os cursos da Cozinha Experimental visam estimular a prática de dietas preventivas. Eles chamam a atenção, ainda, para a importância de uma boa alimentação, fazendo com que, além da preparação de receitas, os servidores experimentem e tenham contato com os diversos alimentos, e coloquem em prática os conceitos aprendidos durante os cursos. A coordenadora do Programa de Nutrição Preventiva (Pronutri), Lilian Keller Herrera, explica que a ideia era criar um local onde fosse possível ensinar os beneficiários a cozinhar corretamente, mas, atualmente, ela influencia na vida do beneficiário. "O objetivo inicial era somente promover aulas de educação alimentar, hoje incentivamos os beneficiários mais do que cozinhar, mas sim ter qualidade de vida por conta de uma boa alimentação". De acordo com a nutricionista, já foram ministrados 20 cursos, capacitando cerca de 300 beneficiários. "Os cursos que mais chamaram atenção são os que dizem respeito ao dia a dia na cozinha, o que vem ao encontro à nossa proposta, que é auxiliar nas mudanças da casa e que todos da família sejam beneficiados". Uma das beneficiárias que participou dos cursos foi a cerimonialista Mariluci Muller da Cunha, 42 anos. Ela explica que devido à rotina pôde participar de apenas dois cursos, "Lanches Escolares" e "Guarnições", porém estes, já trouxeram benefícios para sua família. "Aprendi a incluir alimentos mais saudáveis nas refeições, a família adorou", explicou a beneficiária. "Minha filha de oito anos adorou o bolo de banana com aveia. É saboroso e nutritivo. Além disso, substituímos os lanches convencionais como bolachas recheadas e salgadinhos". Durante os cursos, são trabalhados conceitos de consumo consciente e da culinária saudável, nutritiva e de baixo custo, como por exemplo: "Saladas e Molhos", "Sobremesas Light", "Uso culinário da semente da linhaça", "Papinhas e Sopas para Bebês", entre outros. Esse aprendizado envolve os princípios educativos com aproveitamento integral, para estimular a mudança de comportamento e os hábitos alimentares. A nutricionista afirma que todas as expectativas foram superadas. "Sabíamos do desafio que seria chamar as pessoas para esse tipo de atividade, nem um pouco comum em planos de saúde. Mas, realmente, nos sentimos felizes por termos alcançado todos os objetivos. Isso só reforça a vontade de criarmos novos projetos", enfatizou. "Esses cursos são maravilhosos, eles nos mostram o quanto é fácil e importante ter uma alimentação saudável". Eu fiquei muito satisfeita com o resultado e, por isso, ajudo a divulgar todos os cursos, convido meus colegas de trabalho e os amigos porque realmente eles são fascinantes. Eu recomendo”. Cozinha Experimental Alimentação saudável auxilia na qualidade de vida Texto Ariane Martins Fotos Dayane Reis
  • 29. 29 O mito “lugar de homem é no escritório e o da mu- lher é na cozinha” foi quebrado durante a primeira etapa dos cursos da Cozinha Experimental, realizada pela Cassems no segundo semestre de 2012. Os ho- mens não só estiveram presentes nos cursos, como mostraram que o homem moderno se preocupa com a saúde e o bem-estar, tanto dele quanto de sua fa- mília. Eles ainda não são a maioria, mas já fazem dife- rença. Adriano Chastel tem 39 anos, lotado no De- tran/MS, e fazia acompanhamento nutricional do Centro de Prevenção em Saúde da Cassems, quando descobriu os cursos da Cozinha Experimental. Ele sem- pre cozinhou, mas foi com a Cassems que aprendeu a como fazer isso de forma saudável. “Sempre gostei de cozinhar, mas depois dos cursos passei a pensar mais na saúde, ser mais cuidadoso. Aprendi que ter uma alimentação balanceada não é caro e também não é ruim. Agora, busco o equilíbrio na culinária e combino melhor os ingredientes”, explicou o beneficiário. Lugar de homem também é na cozinha O beneficiário da Cassems disse que já fez três cur- sos na Cozinha Experimental: Sopas, Lanches Escola- res e Detox, e que até mesmo a família se envolveu nesse aprendizado. “Minha filha me acompanhou em um curso da primeira etapa e já cobrou o resultado em casa”, conta Adriano. De acordo com ele, a Cozinha Experimental provou que é possível ter uma alimentação gostosa, saborosa, sem agredir a saúde. “Ter uma estrutura como essa nos dá a oportunidade de ter mais saúde, não precisa- mos ficar doente para procurarmos ajuda. Desperta a consciência de que é preciso fazer dieta e, além disso, ensina como fazer”. Para Adriano, homem na cozinha não é vergonha, é essencial. “Essa situação é confortável para minha esposa, tanto no cotidiano quanto em ocasiões espe- ciais. Quando temos reuniões familiares, eu sempre estou na cozinha, entre as panelas, cheirando a tem- peros, e minha esposa recebe os convidados, bonita, cheirosa, eu vejo que ela fica feliz e isso me satisfaz”.
  • 30. 30 Informativo O atual presidente da Cassems, Ri- cardo Ayache, encabeça a chapa ins- crita “Nossa Vida Cada Vez Melhor”, tendo como candidatos a primeiro e segundo vice, respectivamente, o se- cretário de comunicação da Federa- ção dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Ade- mir Cerri, e o presidente do Sindica- to dos Trabalhadores em Seguridade Social (SINTSS-MS), Alexandre Júnior Costa. Junto com os três diretores, serão eleitos 15 integrantes do Conselho de Administração e 12 integrantes do Conselho Fiscal, com representação dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Ricardo Ayache era vice-presiden- te da Cassems e, desde janeiro de 2011, é o principal gestor da Caixa dos Servidores. Segundo o candidato, os anos à frente da instituição trouxe- ram muitas conquistas para o plano. “A Cassems é fruto de um diálogo aberto e franco entre os servidores públicos. O senso de coletividade, hu- manização e profissionalismo fez com que, ao longo dos anos, tomássemos decisões voltadas para a evolução do atendimento à nossa saúde”, explica Ayache. Ainda segundo o presidente, a inscrição de uma chapa consenso revela a aprovação dos trabalhos de- senvolvidos pela Cassems. “Longe de representar acomodação, isto mostra o maior compromisso e a necessidade de um grande empenho para fazer os servidores votarem no dia 1º de mar- co de 2013”, revela. Por ser uma entidade de autoges- tão – em que os próprios beneficiá- rios administram o plano, por meio da Assembleia Geral Ordinária (AGO) – o estatuto da Instituição determina que a cada três anos a Cassems eleja pelo voto direto seus representantes no Conselho de Administração para a gestão dos serviços e no Conselho Fiscal para supervisão dos trabalhos desempenhados. A Cassems Vencido o desafio inicial que foi o de implantar um plano de saúde de autogestão para suceder o Previ- sul, que foi extinto com a reforma da Previdência Estadual, a Cassems, atu- almente, é referência nacional em as- sistência médico-hospitalar e odonto- lógica no serviço público, garantindo atendimento de 180 mil beneficiários. Entre profissionais de saúde e labora- tórios, são mais de 2 mil credencia- dos, além de hospitais próprios em Dourados, Aquidauana, Ponta Porã, Paranaíba, Nova Andradina, Naviraí, Três Lagoas e, em breve, Coxim. Próxima eleição da Cassems A eleição será realizada no dia 1º de março, em todas as unidades da Cassems
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  • 34. 34 Informativo Valorizar o funcionário e adotar um modelo de gestão que invista no público interno é funda- mental para que o cliente final saia De dentro para fora: Investir em público interno é garantir qualidade no atendimento satisfeito. É desta forma que a Cas- sems tem trabalhado seus mais de 800 funcionários em todo o Estado de Mato Grosso do Sul. Com diver- sas ações voltadas ao colaborador, a Caixa dos Servidores é vista por eles, atualmente, como a uma das me- lhores empresas que já trabalharam.
  • 35. 35 Rosilene Leite Ferreira, de 33 anos, concorda com essa afirma- ção. Em 2008, mudou-se de Campo Grande para Aquidauna e logo viu a construção do Hospital Cassems que se instalaria ali. Resolveu entre- gar um currículo seu na regional e logo depois, foi chamada para ser recepcionista do mais novo hospital da cidade. “Pouco tempo depois, comecei a ajudar o departamento financeiro e de Recursos Humanos com peque- nas coisas, como produzir e conferir folhas de frequência”. Mas o que Rosi não esperava era ser convida- da a participar do setor já em 2009. Atualmente, ela é formada em Ad- ministração, Geografia e Recursos Humanos, e o próximo passo é fazer um mestrado na área em que atua. “Depois de trabalhar em diversas áreas, foi na Cassems que descobri minha vocação: trabalhar com pes- soas. Me identifico com isso e quero me aperfeiçoar cada vez mais”. Na Cassems, o setor de Recursos Humanos é o responsável para que os funcionários exerçam a missão da empresa, que é oferecer a me- lhor assistência à saúde por meio de ações preventivas e terapêuticas, unindo tecnologia à humanização do atendimento, estabelecendo re- lações éticas e transparentes. Para isso ocorrer de forma plena, a gestão de pessoas precisa enfren- tar diversos desafios: reter os melho- res funcionários, conquistar novos talentos e oferecer uma estrutura capaz de atender as necessidades dessas pessoas. E, para isso aconte- cer, é necessário que a empresa se preocupe, verdadeiramente, com seu funcionário, forneça um bom ambiente de trabalho, bons benefí- cios, higiene e segurança e, princi- palmente, programas de treinamen- tos e desenvolvimento pessoal. A coordenadora de RH da Cas- sems, Juliana Cunha Inácio, conta que essas ações já são realidade na instituição. “Temos programas de incentivo à reeducação alimentar e investimento em saúde, práticas de esporte, aulas de dança e grupos de caminhada, isso tudo para promo- ver o estímulo e o acompanhamento do profissional dentro da organiza- ção, para que ele se desenvolva e busque inovação”. A gestão da Cassems está sem- pre em busca de soluções para tor- nar a equipe mais produtiva, foca- da nas metas da área em que atua e comprometida com os objetivos estratégicos da organização. De acordo com o presidente, Ricardo Ayache, uma boa gestão de pesso- as é de extrema importância para a melhor qualidade da administração de uma empresa. “Queremos que os funcionários da Cassems vejam a instituição como uma oportunidade de crescimento profissional, e não somente como uma realidade ne- cessária. Isso vai acarretar no melhor atendimento do nosso beneficiário, que sai daqui satisfeito com o nosso trabalho”. No final do ano passado, foi realizada a Semana Interna de Pre- venção de Acidentes de Trabalho (Sipat), garantida por lei. Segundo Juliana, o evento é um incentivo para os funcionários. “Durante a se- mana acontecem palestras e eventos que estimulam o colaborador a ter uma vida plena também fora da em- presa”, conta Juliana. Neste ano, a Sipat trouxe como tema “Educação Financeira”, com a palestra do eco- nomista Everlan Elias Montibeler. Além da Sipat, os colaboradores realizam também uma convenção anual, com palestras e treinamen- tos entre equipes de todo o Estado. Encontros como este tendem a au- mentar, ainda mais, o bom atendi- mento do plano de saúde, explica a coordenadora de RH. “Nesse encon- tro, tratamos temas como humani- zação em saúde. O interessante aqui é que muitas pessoas já se falaram por telefone, intranet, e-mail, mas nunca se viram de fato. Então, esse entrosamento é muito importan- te para que se conheçam melhor”, completa. Certamente com tantos investi- mentos na qualificação do funcio- nário, o retorno é evidente. Em uma carta de agradecimento recebida pelo beneficiário Sérgio Rodrigues da Silva, pelos serviços prestados pela Cassems, citando, em especial, o funcionário de atendimento Gi- vanildo Miranda, o beneficiário pa- rabeniza o “equilíbrio emocional”, “conhecimento técnico”, “bom sen- so” e “educação”. Segundo Sérgio Rodrigues, a postura desse profissio- nal serve de exemplo a ser seguido por todos que lidam com a vida e o emocional humano. Ayache conta que é muito gra- tificante receber esse tipo de elo- gio, já que a gestão de um plano de saúde é repleta de desafios. “A Cassems trabalha sempre pelo bom atendimento, e receber esse agrade- cimento é muito gratificante, pois comprova que estamos no caminho certo”.
  • 36. 36 Informativo Já no município de Sete Que- das, a Cassems inaugurou mais uma unidade de atendimento. A nova sede administrativa nasceu da parceria entre a Cassems e a pre- feitura do município, que doou o terreno para a construção do novo prédio. Na cerimônia de inauguração, o presidente, Ricardo Ayache, salien- tou justamente a importância de O município de Itaporã rece- beu mais um Centro Odontológico inaugurado pela Cassems em outu- bro. O Centro está situado na rua Pedro Celestino Correa – Centro. Com aparelhagem nova e total- mente moderna, o Centro Odonto- lógico está preparado para atender adultos e crianças. Essa inauguração amplia o atendimento aos 1.149 be- neficiários daquele município, que passam a receber tratamento de qualidade sem precisar se deslocar para os grandes centros. Segundo a diretora de assistência odontológica da Caixa dos Servido- res, Denise Sakae, essa nova unida- de Cassems faz com que as pessoas possam se consultar sem que este- Cassems inaugura novos Centros Odontológicos e unidades regionais Itaporã ganha novo Centro Odontológico Sete Quedas recebe nova unidade de atendimento da Cassems jam com dor, fazendo prevenção das doenças bucais. “Implantamos esse centro para trazer mais qualida- de de vida à população dessa região, já que a demanda de atendimento nesse município é alta”.
  • 37. 37 Em Fátima do Sul, a Cassems inaugurou mais uma nova sede administrativa e um Centro Odon- tológico. Com aparelhagem nova e totalmente moderna, o Centro Odontológico está preparado para atender a população do próprio mu- nicípio e de outras cidades, como Jateí e Vicentina, que terão a opor- tunidade de realizar pequenos des- locamentos para receber um trata- mento odontológico de qualidade. Antes esses beneficiários tinham que viajar até Dourados para realizar um procedimento. Este é o 15º Centro Odontológico da Cassems inaugura- do no Estado. Durante a inauguração, a dire- tora de assistência odontológica, Denise Sakae, lembrou que por um tempo, os beneficiários daquela ci- dade eram atendidos em uma sala dentro do Batalhão da Polícia Mili- tar. “Eu não poderia iniciar a soleni- dade de hoje sem lembrar este fato e agradecer essa parceria que, para nós, significou muito”, disse. De acordo com o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, a inau- guração de mais esse Centro Odon- parcerias como essa para melhorar o acesso a um atendimento à saúde de qualidade. A Caixa dos Servidores continua firme no seu propósito de interiorizar o atendimento à saúde e investir cada vez mais nos projetos de prevenção, porque acredita que dessa forma podemos melhorar a qualidade de vida dos seus benefi- ciários e, consequentemente, da po- pulação do Estado”. O vice-presidente da Caixa dos Servidores, Ademir Cerri, que é de Sete Quedas, lembrou que o sonho nascido há alguns anos se realiza com o empenho de todos. “Trazer Centro Odontológico de Fátima do Sul também atenderá beneficiários de outras cidades tológico amplia o atendimento aos beneficiários daquele município. “Fomos cautelosos em relação à estrutura, organização, qualidade dos equipamentos e materiais que serão utilizados, bem como na sele- uma unidade Cassems para o muni- cípio sempre foi um sonho meu e, hoje, estou realizando esse sonho com o empenho da diretoria e dos conselheiros da Cassems, da popu- lação setequedense, dos servidores públicos, enfim, de todos os envol- vidos”. ção de profissionais orientados para um bom atendimento e satisfação de nossos beneficiários”, explicou o presidente. “Que vocês possam usufruir dessa estrutura que prepa- ramos com muito carinho”.
  • 38. 38 Informativo Por acreditar e investir nas práticas inclusivas, na educação e no trabalho para pessoas com ne- cessidades especiais, a Cassems recebeu o “Selo de Certificação So- cial” em outubro. Este ano, a Caixa dos Servidores subiu de categoria e foi contemplada com o selo de cer- tificação “Ouro”. No total, 23 em- presas foram condecoradas, sendo 10 na categoria Ouro Fidelidade, 9 na Ouro e 5 na Prata. A premiação aconteceu no Es- paço de Formação Lúdio Martins Coelho, durante o “VIII Encontro dos Empresários Inclusivos – Em- pregabilidade: Direito de Todos” promovido pela Secretaria Munici- pal de Educação (Semed). Na avaliação dos organizadores, o evento é de extrema relevância, pois, além de reconhecer os empre- sários que geram oportunidades no mercado de trabalho para profissio- nais com algum tipo de deficiência, A Cassems cresceu, desenvolveu- -se e expandiu para mais de 180 mil vidas atendidas. E o resultado disso não poderia ser diferente. Em novem- bro, foi inaugurado um atendimento moderno e eficaz que traz rapidez e agilidade, ao integrar os diversos procedimentos realizados pelo pla- no. O atendimento integrado chega para modernizar a Cassems e trazer facilidade a cada beneficiário. Idealizado em 2011, o projeto só pôde ser iniciado no final de 2012, após levantamentos de informações, reestruturação física e inúmeros trei- namentos com os funcionários, a fim de proporcionar agilidade e funcio- nalidade ao atendimento de setores como cadastro, órtese e prótese e autorização. Cassems é homenageada por inclusão de funcionários com necessidades especiais Projeto inovar: uma nova forma de atender o beneficiário também incentiva outras empresas a aderirem esta prática. De acordo com o secretário municipal de educação, Volmar Vicente Filippin, a iniciativa existe desde 2006. “Apesar de a legislação exigir que empresas com mais de 100 funcionários tenham, no mí- nimo, 2% de seu quadro composto por trabalhadores com deficiência, ainda há um déficit muito grande entre as empresas”, explicou o se- cretário, salientando que a educa- ção e o trabalho são compromisso de todos. Segundo o presidente da Casse- ms, Ricardo Ayache, "é uma honra fazer parte desse processo. Acre- ditamos que o trabalho dignifica o homem, proporcionando assim me- lhor qualidade de vida, tanto para o trabalhador quanto para a família”, destacou o presidente da Cassems. Ayache disse ainda que a em- presa investe em seu funcionário e acredita que o investimento no público interno é o grande diferen- cial da Caixa dos Servidores. “Temos clareza que um quadro funcional qualificado é essencial para obter- mos sucesso, por isso, desenvolve- mos diversas ações internas, entre treinamentos e convenções, pois a motivação gera produção”. O presidente comentou que o plano de saúde Cassems oferece atendimento para mais e 180 mil vi- das em Mato Grosso do Sul, e que, por este motivo, é de extrema re- levância pensar na sociedade como um todo. “Esse projeto de inclusão de pessoas portadoras de deficiên- cia é parte desse compromisso so- cial que nós adotamos”, salienta. Ayache ressalta também que o re- conhecimento por meio do Selo é fruto de todo um trabalho que vem sendo desenvolvido e que isso é si- nônimo de motivação para que os trabalhos continuem. Antes da implantação do novo sistema, o beneficiário da Caixa dos Servidores que precisava autorizar uma guia de exame na sede da Cas- sems tinha que retirar uma senha no setor responsável. Se o mesmo funcionário público precisasse retirar uma nova guia do seu cartão do be- neficiário, ele teria que se dirigir até o cadastro para mais um atendimen- to. Agora, ele poderá realizar todos esses procedimentos com o mesmo atendente, otimizando o seu tempo e facilitando o atendimento. Para o presidente da Casse- ms, Ricardo Ayache, modernizar o atendimento é investir no futuro. “As mudanças são necessárias para continuar acompanhando o desen- volvimento e crescimento do plano de saúde, que no início atendia 60 mil vidas e hoje já chega a 180 mil, então, o objetivo do projeto é tornar o atendimento do nosso beneficiário mais ágil, eficiente e humano, pois sabemos que o aprimoramento é sempre importante para uma insti- tuição do porte da Cassems”, explica Ayache. A beneficiária Mara Lima visitou a Cassems em um dos primeiros dias de sua implantação e parabenizou pelo avanço. “Eu achei muito inte- ressante, porque nós vemos que a Cassems está em frequente evolução e esse é o caminho”, conta a benefi- ciária, que foi até a Caixa dos Servi- dores para autorizar uma cirurgia e esperou cerca de meia hora para ser atendida.
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  • 40. 40 Informativo O médico oncologista e coordena- dor do programa de prevenção ao câncer “Ônibus da Saúde”, uma par- ceria entre a Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) e o Hospital do Cân- cer Alfredo Abrão, Fabrício Colacino, foi homenageado em novembro com a “Medalha do Mérito Médico - Dra. Jeanne Elizabeth Wanderley Tobaru”. Também receberam a medalha outros médicos sul-mato-grossenses que se destacaram pelos relevantes serviços prestados à sociedade. A ho- menagem aconteceu na Assembleia Legislativa e contou com a presença do presidente da Caixa dos Servido- res, Ricardo Ayache. A condecoração está prevista no Ato de Resolução 26, de 16 de outubro de 2012, de propo- sição do deputado Lauro Davi (PSB), presidente da Comissão de Saúde. Emocionado, Fabrício disse que a sensação de reconhecimento é indes- critível e que essa homenagem se es- tende a toda a equipe de trabalho. “O sucesso desse projeto se dá graças à dedicação, atenção e carinho dos fun- cionários da Cassems, dos diretores, da equipe do hospital e dos que nos acompanham no ônibus”, destacou. Para o deputado Lauro Davi, o ato é uma oportunidade de retribuir Foto AL/MS ‘Ônibus da Saúde’ é homenageado na Assembleia a dedicação e o trabalho prestado por esses profissionais à sociedade. “Os médicos são peças fundamentais para o serviço de saúde. Além de ser um reconhecimento à categoria, essa medalha tem o objetivo de incluí-los neste contexto de discussão da saú- de”, afirmou o parlamentar. Na oportunidade, Ricardo Ayache disse que a homenagem é impor- tante, pois destaca todos esses pro- fissionais essenciais para as famílias sul-mato-grossenses e indispensáveis para qualificar, cada vez mais, o sis- tema de saúde público e privado. “Essa ação é muito especial para os médicos homenageados, pois receber uma comenda com o nome da Dra. Jeanne, que dedicou sua vida à arte da medicina, de forma humana e de- dicada, é, sem dúvida nenhuma, uma honra”. O nome escolhido para a me- dalha tem o condão de prestar um reconhecimento à cardio- logista Jeanne Elizabeth, que participou durante 35 anos da organização, funcionamento e evolução do Hospital Proncor, em Campo Grande. Formada em medicina em 1973, na então Universidade Es- Dra. Jeanne Elizabeth wanderley Tobaru tadual Mato Grosso, hoje Univer- sidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Jeanne participou também da criação do primeiro serviço de hemodinâmica da Ca- pital e presidiu a Sociedade Bra- sileira de Cardiologia. A médica faleceu em 4 de abril de 2010, aos 59 anos, vítima de câncer. Bastante emocionado, José Kimei Tobaru, esposo de Jeanne, falou que a homenagem vem coroar todo o trabalho realizado pela cardiologista. “É uma emo- ção muito grande essa medalha levar o nome da minha esposa, que dedicou sua vida à medicina, com amor, e paciência. Nossa fa- mília está muita agradecida por esta homenagem”, disse.
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  • 42. 42 Prevenir os principais problemas que possam aparecer na gravidez e proporcionar atenção, esclarecimen- tos e instruções à gestante para o de- senvolvimento saudável do bebê, des- de o útero materno; investir na saúde bucal da criança, tratar e prevenir o câncer de mama e as doenças cardio- vasculares e buscar uma alimentação nutricional adequada. Mais do que tratamento de doenças, desde 2006, a Cassems investe nesse tipo de pre- venção e promoção à saúde. Em 2012, mais de 5 mil pessoas foram atendidas pelos programas de prevenção da Cassems, entre o Viva Saúde, Dia M, Ônibus da Saúde, Pro- grama de Nutrição, Casal Grávido, Odontologia para bebês e vacinação contra o HPV. O programa teve início em 2008, com o objetivo de que o primeiro atendimento ocorra antes da erupção de qualquer dente, para que, com a prevenção, haja uma redução da inci- dência de cáries nas crianças. Segundo a responsável pelo pro- grama de prevenção da Cassems Odontologia para bebês, Heloísa He- lena Cunha, neste ano, ao menos 120 crianças entraram para o programa, totalizando quase 700 crianças ins- critas. A odontóloga Heloísa explica ain- da que o serviço oferecido aos bene- ficiários abrange o acompanhamento do bebê desde o seu nascimento. “Podem ser incluídas neste projeto crianças de zero a dois anos, que re- tornam a cada três meses, até com- pletarem cinco anos de idade”. Os inscritos no programa rece- bem palestras aos pais, com orienta- ções sobre dieta adequada, higieni- zação bucal do bebê, traumatismos, hábitos nocivos, entre outros; trata- mento odontológico efetivo com a realização de procedimentos restau- radores, aplicação de flúor e higieni- zação; atendimento de emergências: nos casos de dor, dúvidas ou nos ca- sos de traumatismos; atendimento a pacientes portadores de necessidades especiais (PNEs), sem limite de idade. Para se inscrever no programa, é preciso entrar em contato pelo telefo- ne (67) 3314- 1075 (segunda, quarta e sexta, no período matutino, e terça e quinta, no período vespertino). A Cassems desenvolve ações de conscientização entre os servidores, alertando sobre a mudança de hábi- tos, associada a exames de rotina que auxiliam na promoção da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida. E, em parceria com o IAC (Instituto de Ação e Cidadania), a Cassems lançou em 2007 o programa Viva Saúde, que tem o objetivo de melhorar a qualida- de de vida e o bem-estar dos bene- ficiários, que, levando uma vida sau- dável e equilibrada, estarão menos propensos a desenvolverem doenças crônicas e fatores de risco. O Viva Saúde frequenta as secre- tarias do Estado, fazendo o trabalho de prevenção. A educadora física Taís Gonçalves explica que, primei- ramente, é feita uma triagem para diagnosticar a real situação da saú- de dos servidores. “Após a triagem, nós expedimos as guias de exames e Informativo Investimento em saúde traz qualidade de vida Mais do que o tratamento de doenças, desde 2006, a Cassems investe em prevenção de doenças, fazendo com que o servidor público de Mato Grosso do Sul tenha qualidade de vida garantida
  • 43. 43 encaminhamos os funcionários para tratamento”, explica Taís. Em 2012 o Viva Saúde já frequen- tou 48 órgãos e atendeu mais de 2 mil pessoas. Foram 57 palestras e mais de 472 inscritos para receber acompanhamento do programa. A educadora explica, que, em alguns casos, o acompanhamento é perma- nente, como os servidores que apre- sentarem quadros de hipertensão e pré-hipertensão; diabetes e pré-dia- betes; obesos e aqueles que apresen- tarem índices alarmantes de coleste- rol e triglicérides. De acordo com Taís, para esse público, o programa ofere- ce acompanhamento gratuito duran- te um ano, com uma equipe formada por educadores físicos, nutricionistas, psicólogos, entre outros profissionais. Para mais informações sobre o programa, o telefone é 3352-8024. No dia 16 de setembro de 2011, iniciou-se o programa de prevenção ao Câncer da Mulher, com objetivo de combater os dois tipos de cânceres que mais acometem as mulheres em todo o mundo: o Câncer de Mama e o Câncer de Colo Uterino. O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, sen- do o mais comum entre as mulhe- res, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito prova- velmente porque a doença ainda só é diagnosticada em estágios avança- dos. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, as mulheres com idade entre 50 e 69 anos devem fazer uma ma- mografia a cada dois anos. Neste ano, o Dia M atendeu 243 mulheres em Campo Grande e 103 em Dourados, realizando exames de mamografia e papanicolau em mu- lheres com os exames atrasados. Para participar, não é necessário se inscre- ver, pois a Cassems lista todas as mu- lheres com atrasos em seus exames para fazer um mutirão e cuidar da saúde de todas. Lançado em novembro de 2011, o Ônibus da Saúde já atendeu 5 mil pessoas no interior do Estado, dentre elas, beneficiárias Cassems e usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS), que não têm acesso a procedimentos como mamografia e papanicolau. Em um ano de existência, o ônibus já vi- sitou 22 cidades: Camapuã, Bandei- rantes, Bonito, Deodápolis, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Miranda, Nova Alvorada do Sul, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Rio Verde, Sete Quedas, Cassilândia, Pedro Gomes, Jardim, Aquidauana, Sidrolândia, Bela Vista, Coxim, Iguatemi, Brasilân- dia e Eldorado. O Curso Casal Grávido oferece pa- lestras mensais com profissionais das áreas de obstetrícia, anestesiologia, pediatria, odontologia, psicologia, nutrição, fisioterapia e enfermagem, e ações práticas em cuidados pré-na- tais e neonatais, com o objetivo de diminuir a morbimortalidade materna e neonatal. Neste ano, cerca de 150 pessoas participaram do curso, que contou com as seguintes palestras: •Banho e amamentação, anestesia: tipos de anestesia no parto (Dr. Edu- ardo Kawano). •Ginecologia e obstetrícia (Dra. Ga- briella Vianna e Dra. Maria Auxiliado- ra Budib). •Fisioterapia obstétrica, preparação para o parto (Marcela de Oliveira Rosa). •Fisioterapia na preparação da mus- culatura perineal para parto (Giselle Venciguerra Fernandes). •Gravidez e seus consectários legais (Dra. Flavia Cristina Proença). •Odontologia e gestação (Heloisa He- lena Nunes da Cunha Maia de Souza). •Pediatria puericultura (Dr. Beraldo e Dra. Ana Carolina Nasser). •Nutrição, alimetação saudável para gestantes e nutrizes (Lilian Keller e Ana Carolina). •Psicologia da gestação (Ana Márcia Balbino e Ana Melissa). Visando estimular a cultura de saúde preventiva em MS, a Cassems lançou, em março de 2012, mais um projeto inovador: A “Campanha de Vacinação contra o HPV”. A vacina pode ser feita por qualquer mulher, a partir dos 10 anos de idade, tendo como principal público-alvo as com idade entre 10 a 45 anos, já que a incidência desse tipo de câncer é mais comum nessa faixa etária. Até o momento, foram vacinadas 519 pessoas; sendo 309 mulheres de Campo Grande, 128 mulheres em Dourados, 27 em Paranaíba, 31 em Aquidauana e 30 em Naviraí. E ainda, foram vacinadas 3 beneficiárias par- ticulares. O Pronutri é o Programa de Nutri- ção Preventiva da Cassems que dis- ponibiliza profissionais para orientar como a alimentação diária pode auxi- liar o tratamento ou, em algumas do- enças, propiciar a cura. Até novem- bro de 2012, foram realizados 8719 atendimentos nutricionais. O programa destina-se aos bene- ficiários Cassems que buscam orien- tação alimentar ou necessitam de tratamento nutricional em terapêuti- ca clínica pré ou pós-cirúrgica e a pa- cientes que querem se submeter ou já realizaram cirurgia bariátrica.
  • 44. 44 Informativo Cassems tem aumento significativo em Programa de Qualificação da ANS Divulgado pela Agência Nacio- nal de Saúde Suplementar (ANS), o resultado do último Programa de Qualificação das Operadoras, com ano base de 2011, mostra que a Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) continua com um indi- cador positivo. O índice de desem- penho da Cassems em 2011 foi de 0,6298, sendo que a nota máxima é 1,0. Nos outros anos, a Caixa dos Servidores alcançou 0,514 (2010) e 0.4818 (2009). A avaliação das operadoras é realizada por meio do Índice de De- sempenho da Saúde Suplementar (IDSS), calculado a partir de indica- dores definidos pela própria Agên- cia. Esses indicadores são reunidos em quatro dimensões: Atenção à Saúde, Econômico-financeira, Es- trutura e Operação, e Satisfação do Beneficiário. Cada uma dessas dimensões possui um peso na formação da pontuação final da operadora, sendo 50% para Atenção à Saúde, 30% para Econômico-financeira, 10% para Estrutura e Operação e 10% para Satisfação do Beneficiá- rio. Dessa forma, ao final da avalia- ção, a operadora recebe uma nota que pode se encaixar em uma das seguintes faixas de avaliação: 0,00 a 0,19; 0,20 a 0,39; 0,40 a 0,59; 0,60 a 0,79; 0,80 a 1,00, sendo que a faixa de 0,80 a 1,00 indica melhor desempenho. Somente são avaliadas as operadoras com regis- tro ativo na ANS. Na dimensão Estrutura e Ope- ração, que mede as condições da oferta de rede de consultórios, os sete hospitais da Cassems, ambula- tórios e laboratórios oferecidos pelo plano de saúde, a Caixa dos Servi- dores recebeu avaliação de 0,6787. Uma nota boa, que confirma a pes- quisa realizada pela Cassems, em fevereiro deste ano, em que os hos- pitais receberam 84% de avaliação entre os beneficiários. O presidente da Cassems, Ricar- do Ayache, explica que o bom re- sultado alçado pela Cassems é fruto da boa administração de todos os seus administradores. “A profissio- nalização da gestão, a transparên- cia e humanização do atendimento, são responsáveis por nossa evolu- ção”. Dentre a avaliação da ANS, a melhor nota obtida foi 0,942, qua- se 100% de Satisfação dos Usu- ários. Para essa avaliação, a ANS utiliza indicadores de permanência como forma de medir a satisfação dos beneficiários nas operadoras. Também mede o índice de reclama- ções dos beneficiários e a gravidade das infrações à legislação cometi- das por parte das operadoras. Ayache avalia esse avanço na qualidade dos serviços do plano como um marco para a saúde de nosso Estado. “Temos trabalhado sempre para manter a qualidade de atendimento da Caixa dos Servido- res, como o melhor, porque sabe- mos que isso reflete diretamente na saúde de todo o Mato Grosso do Sul”, conta o presidente. “A Casse- ms não é só mais um plano de saú- de, ela tem a importância social de mudar a visão que a nossa popula- ção tem sobre qualidade de vida, e com os nossos programas de pre- venção, vamos tornar esse grande objetivo, uma realidade”, finaliza.
  • 45. Com o objetivo de tornar o aten- dimento aos seus beneficiários cada vez mais ágil e prático, a Cassems adotou, desde dezembro de 2011, um novo modelo de cartão de aten- dimento. Agora, os usuários da Caixa dos Servidores não irão mais precisar trocar o cartão, basta ir a qualquer unidade da Caixa dos Ser- vidores, ou na própria sede, portan- do documento com foto e compro- vante de residência para validá-lo. Ou seja, não existe mais a troca física. Isso porque, após a reformu- lação, os cartões que antes tinham três níveis (dia/mês/ano), agora te- rão apenas o mês. Sendo assim, no Cassems adota novo modelo de cartão mês do vencimento, o beneficiário tem do dia 1º ao dia 30 para efetuar a validação, que deve ser feita uma vez ao ano, sempre no mês indicado no cartão. Os beneficiários que ainda pos- suem o modelo antigo não devem ser preocupar em trocá-lo. A troca será feita no dia do vencimento do cartão. Extravio Caso ocorra extravio, comunique imediatamente a Central de Atendi- mento 24 horas. A Cassems é um plano de saúde de autogestão, no qual todos são beneficiados e, por isso, todos precisam zelar pelo uso responsável do cartão. Lembre-se que o cartão é de uso pessoal e in- transferível. Em caso de dúvidas, o benefici- ário pode ligar na Central de Aten- dimento da Cassems, pelo telefone (67) 3314-1010.
  • 47. 47 Ricardo Ayache nasceu em Aquidauana, formou em medicina em 1993, pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), e se especializou em car- diologia, pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), MBA em Gestão de Cooperativas de Saúde na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Servidor público do Hospital Re- gional de Campo Grande, assumiu a Direção de Assis- tência à Saúde da Cassems em março de 2001, sendo o responsável pela implementação do modelo assisten- cial da empresa. Em junho de 2010, Ricardo assumiu a presidência da Cassems e adquiriu o hospital de Navi- raí, ampliou o hospital em Dourados, construiu Centros Odontológicos em Glória de Dourados, Fátima do Sul, Paranaíba, Sete Quedas, Maracajú, Itaporã, ampliou o Hospital Cassems em Ponta Porã, assinou uma parceria inédita com a Unimed Três Lagoas para a aquisição de 50% do Hospital no município e, preocupado com a saú- de dos servidores públicos de MS, inovou a gestão admi- nistrativa, adotando diversos programas de prevenção, inclusive, o Ônibus da Saúde, que visam melhorar, cada vez mais, a qualidade de vida dos beneficiários Cassems. Quais são os maiores desafios impostos na área da saúde, e o que a Cassems tem feito para solucioná- -los? Gerir um plano de saúde é um desafio apaixonante. O maior deles é atender com qualidade os 180 mil bene- ficiários da Cassems. A saúde apresenta inúmeros cená- rios que precisam ser cuidados diariamente. Satisfazer as necessidades de cada beneficiário, manter uma relação ética e transparente com os fornecedores e profissionais da saúde, e manter o equilíbrio financeiro da nossa Caixa dos Servidores são algumas das nossas metas em busca do equilíbrio tão desejado. Temos ainda que enfrentar a crescente judicialização da saúde, as constantes imposições de normas e regula- mentação da Agência Nacional de Saúde (ANS), os altos custos assistenciais, consequência do envelhecimento populacional, do uso de novas tecnologias e medica- mentos, além das constantes reivindicações da rede cre- denciada por melhores remunerações. Para superar esses desafios, precisamos manter o es- pírito de coletividade que nos transformou no melhor plano de saúde para servidores públicos do Brasil, estru- turar ainda mais a nossa Rede Própria de atendimento, profissionalizar ainda mais a nossa gestão e investir ma- ciçamente nos programas de prevenção. Como surgiu a ideia de implantar programas de prevenção em um plano de saúde? A expectativa de vida dos brasileiros aumentou em torno de 40 anos no último século, ou seja, nós estamos vivendo cerca de 80 anos, o que é maravilhoso. Porém, ainda não temos a consciência de que somos os respon- sáveis pela qualidade de vida que teremos nessas déca- das de vida que ganhamos. Ricardo AyacheO presidente conta sobre sua gestão de 2 anos e meio à frente da Cassems Texto Dayane Reis
  • 48. 48 Desta forma, nós decidimos investir nos programas de prevenção como forma de melhorar a nossa qualida- de de vida e, assim, despertar a importância de praticar atividades físicas, regularmente, de uma alimentação ba- lanceada, de controlar o estresse, de realizar consultas médicas preventivas, enfim, de cuidar da saúde. Os programas de prevenção têm o objetivo de levar qualidade de vida aos beneficiários Cassems ao mesmo tempo em que atuam na redução dos custos assisten- ciais em saúde, em longo prazo. Por exemplo, ao receber cuidados preventivos por meio do programa Dia M, uma beneficiária pode evitar o câncer de mama ou, ao participar do Pronutri, o be- neficiário pode mudar seus hábitos alimentares e evitar doenças provenientes da obesidade. Qual a importância da Cassems ter sete hospitais próprios espalhados pelo interior do Estado? A interiorização do atendimento, a implantação da rede hospitalar no interior de nosso Estado é de suma importância. Somos um plano de saúde com 180 mil vidas, mais da metade dessas espalhadas por cidades do interior, sem acesso a muitas especialidades médicas. Com a implantação de cada hospital, seja em Aquidaua- na, Dourados, Três Lagoas, Paranaíba, Ponta Porã, Na- viraí e Nova Andradina, o município se transforma em um polo de saúde, atraindo novos médicos, viabilizando novas tecnologias, novos exames, melhoram a qualida- de assistencial que oferecemos aos beneficiários, nosso objetivo maior. Modernizar o sistema de atendimento é trazer mais facilidade ao usuário final, no caso da Cassems, os servidores públicos que se beneficiam do plano. O que a Cassems tem feito nesse sentido? Nos últimos dois anos, evoluímos na informatização de nossas unidades do interior do Estado, implantamos um novo sistema de gerenciamento financeiro e contábil da Cassems, criamos a Central de Atendimento 24h e adotamos um atendimento completamente integrado, que unificou os setores financeiro, cadastro e autoriza- ção de procedimentos, o que agilizou, humanizou e tor- nou mais eficiente a nossa forma de atender. Qual a vantagem da Cassems ser um plano de saúde de autogestão? O modelo de autogestão é o grande diferencial da Cassems. É o responsável pelo sucesso que a Caixa dos Servidores alcançou nos últimos anos, pois o fato dos próprios usuários gerenciarem o seu plano de saúde faz com que as ações realizadas sejam sempre voltadas ao melhor para cada um. É por isso que realizamos as assembleias e prestações de contas anualmente e fazemos reuniões periódicas em todas as cidades, pois por meio dos debates surgem no- vas ideias e projetos para melhorar nossa vida. Desta forma, implantamos hospitais, programas de prevenção, Centros Odontológicos, não por desejo exclusivo do presidente, conselheiros e diretores, e sim porque viajamos o Estado inteiro ouvindo, fazendo reu- niões e assembleias, trazendo novas ideias e sugestões que se transformam em ações voltadas à nossa saúde. Neste modelo, todos têm voz, todos têm vez. Quais os projetos da Caixa dos Servidores para a nova gestão? O maior desafio para a próxima gestão será a cons- trução do hospital de Campo Grande. Estamos traba- lhando muito para viabilizá-la financeiramente. Investiremos na ampliação e qualificação do atendi- mento odontológico, e, também, dos nossos programas de prevenção, para despertar em todos a importância dos cuidados com a nossa saúde. Entrevista 'Após a estruturação da Rede Própria, recentemente começamos a investir em prevenção de doenças e na qualidade de vida de cada servidor público beneficiário da Cassems.'
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  • 50. 50 Eventos No IV Encontro dos Aposentados da Educação, realiza- do pela Federação dos Trabalhadores em Educação de MS (Fetems), o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, minis- trou palestra sobre a “Qualidade de vida dos aposentados”. Participaram do evento cerca de 200 profissionais da Capi- tal e do interior. Ayache explicou as mudanças que o organismo sofre com o passar dos anos, ocasionando, assim, algumas do- enças na terceira idade e sua prevenção. “É fundamental a prática de exercícios físicos, não fumar e manter o controle do peso e do colesterol (taxa de gordura no sangue), se- guindo uma alimentação balanceada e saudável”. Com o aumento da expectativa de vida, que nos dias de hoje já chega a 73 anos, o número de idosos cresceu. De acordo com o presidente da Caixa dos Servidores, o en- velhecimento é um dos maiores triunfos da humanidade e, também, um grande desafio, devido à desinformação sobre a saúde do idoso e suas particularidades. “Que nós possa- mos entender o envelhecimento, não como um ponto de chegada, mas como uma fase ativa e criativa”. Ayache salientou que é possível que o envelhecimento seja uma experiência positiva, porém, é necessário cultivar hábitos saudáveis. “A prevenção é a nossa melhor arma para atingir o envelhecimento saudável”. Em comemoração a Semana do Servidor, organizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Admi- nistração (SAD), o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, ministrou em outubro a palestra com o tema “Gestão de Pessoas: o principal desafio nas organizações”. Dentre as 74 unidades administrativas e de atendimento aos usuários da Cassems, são mais de 800 funcionários que fazem parte do quadro da empresa. De acordo com o presidente, uma boa gestão de pessoas é de extrema importância para a melhor qualidade da administração de uma empresa. Na palestra, Ayache explicou que o investimento no pú- blico interno é o grande diferencial da Caixa dos Servido- res. “Temos clareza que um quadro funcional qualificado é essencial para obtermos sucesso, por isso, desenvolvemos diversas ações internas, entre treinamentos e confraterniza- ções, pois a motivação gera produção”. Ricardo Ayache conta que a missão da Cassems é oferecer a melhor assistência à saúde, com transparência e ética, mas, antes disso, é preciso que o colaborador acredite no serviço prestado. “Não podemos só investir na saúde dos nossos beneficiários e esquecermos nossos funcionários. É necessário que a empresa se preocupe com o seu colaborador, ofereça uma remuneração justa, um bom ambiente de trabalho e programas de desenvolvimento”, explica o presidente. Na ACP, o presidente ministrou palestra sobre a qualidade de vida dos aposentados Em palestra na SAD, Ricardo Ayache diz que motivação gera produção
  • 51. 51 Em evento alusivo ao Dia do Servidor Público, comemo- rado 28 de outubro, o presidente da Caixa dos Servidores, Ricardo Ayache, ministrou a palestra com o tema “Cassems e os novos desafios na gestão”. Ayache falou sobre o cres- cimento e o futuro da Caixa dos Servidores. Desde a sua criação, a Cassems cresce a cada ano, de- vido à sua forma moderna de gestão compartilhada. Com aprovação de 83% por parte dos seus funcionários, a Caixa dos Servidores é o maior plano de saúde de autogestão do Brasil e, segundo a edição especial da Revista Exame “Maio- res e Melhores”, a Cassems, pelo quarto ano consecutivo, compõe o ranking das 100 melhores empresas do Centro- -Oeste. Neste ano, a Caixa dos Servidores apareceu como a 7ª maior empresa do Estado e 92ª da Região. De acordo com Ayache, dentre os pontos agudos que vislumbram um futuro desafiador para a saúde suplementar, os principais são o crescimento dos custos assistenciais, a judicialização da saúde, o número reduzido de profissionais de algumas especialidades e, principalmente, o envelhecimento da população. O presidente também apontou que o envelhecimento populacional é o que mais preocupa os planos de assistência à saúde suplementar. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil será o quinto país do mundo em número de idosos até 2025. Outros dados, levantados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), apontam que no Brasil existem mais de 20 milhões de idosos, ou seja, média de 11% da população. Representantes do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Alagoas (Ipaseal) visitaram, em se- tembro, a sede da Cassems em Campo Grande para co- nhecer seu funcionamento e levar daqui experiências para a gestão da saúde em seu Estado. O diretor-presidente do Ipaseal, Nelson Menezes, e o diretor do plano, Fernando Lobo, reuniram-se com o presi- dente da Cassems, Ricardo Ayache para entender o funcio- namento de um plano de saúde de autogestão, na qual os próprios associados gerenciam sua instituição. “O objetivo é reformular o nosso plano, então escolhe- mos quatro Estados para servir como modelo, sendo eles, Rio Grande do Sul, Bahia, Minas Gerais e o melhor de todos, sem dúvida, Mato Grosso do Sul”, disse Menezes. O diretor do Ipaseal contou que a Cassems é um grande exemplo para eles, por tamanha evolução em apenas onze anos de existência. “Estamos muito impressionados com a estrutu- ra e organização da Cassems e, principalmente, com o seu avanço em tão pouco tempo”. O Ipaseal é o plano de saúde dos servidores do Estado de Alagoas e já contou com mais de 30 mil beneficiários, entre titulares, dependentes e agregados. Atualmente, eles atendem somente 13 mil vidas. No hospital Regional, Ricardo Ayache fala sobre os desafios da Caixa dos Servidores para os próximos anos Em visita ao Estado, representantes da saúde de Alagoas ficam surpresos com a estrutura da Cassems
  • 52. 52 Eventos Dia 12 de dezembro foi especial para as beneficiárias da Cassems, pois, com a aproximação das festas de fim de ano, as servidoras públicas puderam participar do curso sobre “Ceia de Natal Saudável”, promovido na Cozinha Experi- mental da Cassems. De acordo com a nutricionista e coordenadora do Pro- grama de Nutrição da Caixa dos Servidores, Lilian Herrera, o curso abordou a elaboração de uma ceia de Natal saudável, mas sem fugir da sofisticação e o tradicionalismo que existe nessa data. “Dentre as receitas que escolhemos, estão: sala- da de arroz selvagem, salpicão com frango defumado, faro- fa de biscoito cream cracker, lombo de porco ao molho de ameixa e, para a sobremesa, gelatina na casca da laranja”. A beneficiária Maria Helena Torres já havia participado do outro programa de prevenção da Cassems, o Viva Saú- de, mas era a sua primeira vez na cozinha experimental. “O curso agregou muito em minha ceia, com certeza vou fazer esses pratos em casa”, conta a servidora pública lotada no Detran, que confessa: “não sou uma boa cozinheira”. Durante a montagem dos pratos, as nutricionistas deram dicas de como economizar calorias na ceia e torná-la ainda mais saudável. Melissa Capi, nutricionista da Cassems, explica que ao comprar o lombo no supermercado, o ideal é pedir ao açougueiro que tire toda a gordura dele e já leve para casa uma carne bem mais magra. Já a nutricionista Fernanda Molina dá a dica de como deixar o arroz selvagem mais gostoso. “O ideal é medir para cada copo de arroz, três copos d’água, pois esse tipo de arroz é um pouco mais difícil de cozinhar”, conta. Lilian Herrera preparou o salpicão com frango defumado e explicou que é importante ficar atento aos rótulos dos alimentos. “Quando você passa a olhar cada embalagem de alimento percebe que nem sempre o que está escrito light tem menos calorias do que um produto convencional”. Cozinha Experimental: Nutricionistas ensinam a fazer ceia de Natal saudável e saborosa No final do curso, as beneficiárias elogiaram o trabalho da Cassems e saíram satisfeitas com o que aprenderam. A policial civil Célia Monreal já teve restaurante e confessa que antes só sabia cozinhar comidas com excesso de óleo, o que fazia muito mal para a saúde. “Hoje aprendi que posso comer uma comida saudável e saborosa ao mesmo tempo”.
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  • 54. 54 Eventos O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, participou no dia 26 de novembro da abertura do 1° Seminário “África em Sala de Aula”, uma iniciativa do Departamento Anti- -racismo da Federação dos Trabalhadores em Educação de MS (Fetems) e do Conselho Estadual dos Direitos do Negro (Cedime), em parceria com a Fetems. O objetivo do evento é debater a efetiva aplicação da Lei Federal 10.639/2003. A legislação estabeleceu a obrigatoriedade do estudo da história da África, dos africanos e a luta dos negros, no cur- rículo escolar. Para Ayache, a exclusão negra está presente no racismo contemporâneo. “Esse racismo possui fortes componentes econômicos, mas, sobretudo políticos, sociais e culturais. Um componente ideológico que tem sua raiz no nosso pas- sado colonial escravista. O presidente da Caixa dos Servido- res acredita que a educação pode reverter esses resquícios que ainda acontecem em nosso país. “Ao inventar e paten- tear a caneta tinteiro, em 1890, o afro-americano Willian Purvis nunca imaginaria que, mais de um século depois, uma versão moderna do seu invento assinaria a posse do primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos. Até que Barack Obama chegasse ao posto de homem negro mais poderoso do mundo, muitas foram as barreiras e difi- culdades enfrentadas para que o negro tivesse seu espaço na sociedade de forma igualitária”. Ayache lembrou ainda que a mesma caneta criada por Purvis e usada por Obama serviu de instrumento para que o ministro Joaquim Barbosa assinasse a sua posse como presidente da Corte máxima do Estado brasileiro. “Barbosa, que tinha pai pedreiro e mãe dona de casa, lutou contra todo tipo de preconceito até se tornar membro do Supre- mo Tribunal Federal (STF) e, posteriormente, presidente”, destacou. Quem passou pela rua Barão do Rio Branco no dia 17 de outubro teve a oportunidade de aferir a pressão arterial, glicemia capilar, além de receber informações sobre saúde, alimentação, nutrição, produção de alimentos e segurança alimentar nutricional. O evento é realizado todos os anos e faz parte das fes- tividades alusivas ao “Dia Mundial da Alimentação”, come- morado ontem, e foi realizado pelo Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Mato Grosso do Sul (Consea/MS). O tema deste ano, "Cooperativas Agrícolas – Chave para alimentar o mundo", foi escolhido para realçar o papel das cooperativas frente à segurança alimentar e à luta contra a fome. De acordo com a presidente do Consea/MS, Osvaldinete Lopes de Oliveira Silva, o tema é escolhido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). “De forma ampla, o objetivo é despertar o interesse das pessoas para o fortalecimento e expansão das cooperativas produtoras de alimentos, valorizando assim a agricultura familiar que tem um papel importante na redução da po- breza na área rural”. A presidente salientou ainda que o evento tem o obje- tivo de conscientizar a população sobre a importância da alimentação saudável e equilibrada na promoção da saúde, além de divulgar o direito humano à alimentação saudável. Durante a comemoração, foram oferecidos à população serviços e informações sobre saúde, alimentação, nutrição, produção de alimentos e segurança alimentar nutricional. O evento superou as expectativas da organização. Se- gundo o conselheiro do Consea-MS, Antônio Borges dos Santos, passaram pelo circuito cerca de 2 mil pessoas. “As pessoas que passaram por aqui estavam sedentas de infor- mação e preocupadas com a saúde, isso é muito interes- sante porque conseguimos atingir positivamente o nosso público-alvo”, comemorou. Cassems participa do 1° Seminário 'África em Sala de Aula' Caixa dos Servidores integra evento em comemoração ao 'Dia Mundial da Alimentação'
  • 55. 55 A Cassems, em parceria com o Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (Simted) de Aquidauana, inaugurou no dia 9 de outubro de 2011 o Centro de Prevenção em Saúde Professor José Alves da Silva. A iniciativa partiu da diretoria do Simted, que tem a in- tenção de propiciar aos trabalhadores em educação uma opção de lazer, encontro com os amigos e cuidados com a saúde física e mental. A proposta do Sindicato é compatível aos princípios da Cassems, que investe constantemente em medicina preventiva. Esse já é o segundo Centro de Prevenção inaugurado pela Cassems, o outro foi em Campo Grande, em março deste ano, e trouxe diversas facilidades para os beneficiários da Caixa dos Servidores. Na inauguração, o presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Roberto Magno Botareli Cesar, contou que essa parceria é motivo de orgulho e exemplo para os demais sindicatos. “A história da nossa luta sempre teve como marca a organização e a superação, exemplo disso é o Centro de Prevenção inaugurado hoje”, disse. Botarelli acrescentou que, a partir de agora, os aquidauanenses vão ter mais zelo pela saúde. “Vocês não precisam sair de Aquidauana para buscar saúde e prevenção em outro lugar”. Durante a solenidade, o presidente do Simted de Aqui- dauana, Florêncio Garcia Escobar, agradeceu a Cassems pela parceria. “Ver o Centro de Prevenção pronto para ser usado pelos nossos filiados é um sonho realizado. Tivemos parceiros que acreditaram neste sonho e nos ajudaram a tirar do papel este projeto maravilhoso, que irá proporcio- nar uma oportunidade única de bem-estar e cuidados com a saúde física e mental dos trabalhadores em educação do nosso município”, destacou. Cassems inaugura centro de prevenção em parceria com o Simted de Aquidauana Na oportunidade, o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, salientou a importância de firmar parcerias como essa para proporcionar qualidade de vida aos servidores do Estado. “Nós buscamos ser efetivamente um plano de saúde, e não um plano para cuidar das doenças”, disse o presidente, salientando que essa parceria é prova de que a Cassems está aberta a todas as lideranças sindicais. “Estar aqui hoje é uma satisfação muito grande, quero agradecer o Simted pela oportunidade da parceria, aos nossos conse- lheiros que se empenharam em aprovar os trâmites buro- cráticos e necessários para que esse sonho fosse viabilizado o mais rápido possível, bem como toda a equipe Cassems, que se esforça dia a dia para melhor atender o servidor pú- blico. Ricardo Ayache foi categórico ao dizer que a Caixa dos Servidores investe em prevenção, mas sem deixar de dar atenção a assistência médica. “Construímos o Hospital de Naviraí, de Três Lagoas, Nova Andradina, e estamos con- cluindo a construção do hospital de Coxim, que será o 8º hospital da rede”, descreveu. “Não é a toa que a Cassems é referência no Brasil, um modelo construído por todos nós. É a capacidade de sonhar e a vontade de lutar que faz con- cretizar as obras. Nós, equipe Cassems, nos entregamos de corpo e alma para a saúde do servidor”, finalizou.