Representação, recuperação, uso e reuso da imagem digital
1. ANA CAROLINA SIMIONATO (BOLSISTA FAPESP)
PLÁCIDA LEOPOLDINA VENTURA AMORIM DA COSTA SANTOS (ORIENTADORA)
REPRESENTAÇÃO,
RECUPERAÇÃO, USO E REUSO
DA IMAGEM DIGITAL
2.
3. Estamos
vivenciando um
mundo digital...
onde a grande massa de informações produzida neste
universo é constituída por arquivos textuais, sonoros e
também os imagéticos.
4. As imagens são capturadas e armazenadas por
diversos dispositivos.
E posteriormente elas são dispersas na Web, sem
preocupações com tratamento informacional.
6. No intuito da recuperação, a informação
imagética deve ser representada de modo a
torná-la única.
Isso exige um tratamento para além de
conteúdo. O conteúdo mesmo que “controlado”,
sempre irá possuir os múltiplos olhares.
10. “Para a representação de uma imagem,
a principal tarefa é de analisar sistematicamente e
descrever os elementos de uma imagem para a
utilização dos consumidores finais.
(HOURIANE, 2005).
11. O propósito desta pesquisa é verificar as contribuições do Tratamento
Descritivo da Informação para a construção de representações
imagéticas; prosseguindo com a trajetória investigativa que se iniciou
durante a pesquisa de Iniciação Científica..
OBJETIVO
O objetivo desta pesquisa é analisar as estruturas de
representação e recuperação da informação imagética, com o
intuito de garantir os atributos que compreendam as
necessidades específicas e auxiliem na construção de banco de
dados, softwares e/ou motores de busca de imagens digitais.
12. METODOLOGIA
A metodologia consiste em uma análise exploratória e descritiva
do tema proposto, permitindo a construção do conhecimento
teórico sobre os instrumentos que orientam a construção de
representações e as formas de recuperação na área de Ciência
da Informação.
13. Esta pesquisa encontra em fase de desenvolvimento.
Espera-se que os resultados compreendam os objetivos
propostos e tanto a representação quanto a recuperação dos
recursos imagéticos sejam realizadas pelas propriedades visuais
compostas por meio da transcriação de formas.
Ou seja, a imagem digital deverá ser recuperada pelas
características que a instanciam, como os elementos visuais
básicos: ponto, linha, forma, direção, tonalidade, coloração,
textura, dimensão e movimento.
CONSIDERAÇÕES PARCIAIS
14. E a sua representação deverá ser padronizada pelos
instrumentos internacionais que abrangem: seu domínio digital,
sua exaustividade na descrição e sua granularidade para as
relações Entidade - Relacionamento.
Entre os padrões internacionais que estão sendo utilizados, são: para a
representação o RDA (Resource Description and Access), os modelos
conceituais da família FRBR (Functional Requirements for Bibliographic
Records), também inclusos o FRAD (Functional Requirements for Authority
Data) e FRSAD (Functional Requirements for Subject Authority Data).
E por fim, os padrões de metadados: Dublin Core, MARC (Machine-
Readable Cataloging), MODS (Metadata Object Description Schema),
MADS (Metadata Authority Description Schema) e o METS (Metadata en
Coding & Transmission Standard).
CONSIDERAÇÕES PARCIAIS
15. GARCIA, S. S. Metadados para documentação e recuperação de imagens. 1999. 152f. Dissertação
(Mestrado em Sistemas e Computação) – Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro, 1999.
HAYAMA, T.; KIYOKI, Y.; KITAGAWA, T. A metadatabase system for semantic image search by a
mathematical model of meaning. In: ACM SIGMOD Record, v.23, n.4, p. 34 -41, 1994.
HOURIHANE, C. It Begins with the Cataloguer: Subject Access to Images and the Cataloguer's
Perspective. In: BACA, Murtha. Introduction to art image access: tools, standards, and strategies.
Getty Research Institute, 2005.
HSIEH-YEE, I. Organizing audiovisual and electronic resources for access: a cataloging guide.
Washington: Library of Congress, 2006. 375p.
JORENTE; M. J. V.; SANTOS, P. L. V. A. C. Hábitos, rupturas e novas possibilidades de
compartilhamento de informação e de conhecimento. In: Informação & Sociedade. João Pessoa,
v.20, n.3, p. 13-26, 2010.
SANTOS, P.L.V.A.C. Redes informacionais como ambiente colaborativo e de empoderamento: a
catalogação em foco. In: FUJITA, M. S. L.; GUIMARÃES, J. A. C. (Org.) Ensino e Pesquisa em
Biblioteconomia no Brasil: a emergência de um novo olhar. Marília: FUNDEPE, 2008.
ZENG, M. L.; QIN, J. Metadata. New York: Neal-Schuman Publishers, 2008.