SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Evolução e Ecologia de Anfíbios
Acadêmica: Katlin Camila Fernandes
Origem dos Anfíbios
Tetrápodes e a conquista do ambiente terrestre
Principais adaptações ao ambiente
terrestre
• Alterações na caixa craniana e maxila – fusão
dos arcos branquiais;
• Pulmões – característica ancestral (bexiga
natatória);
• Membros modificados;
• Apêndices fortes com cintura;
Outras adaptações
• Perda das brânquias;
• Perda das nadadeiras dorsais;
• Pescoço para permitir os movimentos da
cabeça;
• Opérculo formando o tímpano;
• Pálpebras e membranas nictitantes;
• Glândulas orais para facilitar a digestão;
• Membranas embrionárias
Quais os problemas evolutivos que
os anfíbios não conseguiram
resolver no ambiente terrestre?
Tudo resolvido, temos pulmões, temos um
esqueleto que sustenta o corpo, temos
membros posteriores e inferiores, não temos
mais nadadeiras, sistemas circulatório, digestivo,
respiratório evoluíram...
Mas ainda não somos totalmente terrestres,
então o que nós somos?
Origem dos Anfíbios
Origem e Evolução dos Anfíbios
Batrachia ou Lissamphibia
Salientia ou Anura
Origem Monofilética
Vários Caracteres derivados
compartilhados
De todos os caracteres o principal é o
tegumento úmido
Diversidade das ordens atuais
Ordem Urodela ou Caudata
• Salamandras;
• Corpo alongado com patas;
• Locomoção por
movimentos ondulares;
• Terrestres e aquáticas:
adulto terrestre com larva
aquática, só terrestre ou só
aquática e cavernícola;
• Tamanhos variados,
habitam principalmente o
hemisfério norte;
• Pedomorfose
Ordem Urodela ou Caudata
• Reprodução:
espermatóforo;
• Corte: feromônios
Ordem Urodela ou Caudata
• Salamandra mexicana;
• Regeneração;
• Capacidade de recriar
várias partes do corpo,
várias vezes;
Ordem Gymnophiona (Cecílias)
• Ápoda – sem pés;
• Hábitos aquático,
escavadores e
terrestres;
• Locomoção por
movimentos
serpentiformes;
• Olhos;
• Um par de tentáculos
protáteis;
Ordem Gymnophiona
• Habitam regiões
tropicais;
• Possuem anéis que se
sobrepõe às vértebras,
e aos septos
miotomiais;
• Reprodução por
fecundação interna,
algumas espécies põe
ovos;
• Cuidado parental;
Ordem anura
Vamos começar com a pergunta mais ouvida
ultimamente...
Qual a diferença entre sapo, rã e perereca?
Ordem Anura
• É a ordem mais diversa de anfíbios;
• Variedade de tamanhos, cores, hábitos;
• Mecanismos de defesa;
• Importância ecológica e econômica;
Ordem Anura
• Anura – sem cauda;
• Sapos, rãs e pererecas;
• Alimentação: carnívoros;
• Hábitos: terrestres,
arborícolas, aquáticos,
cavador, bromelícola;
• Locomoção: adaptados
ao salto;
Ordem Anura
• Adaptação ao ambiente
terrestre: tegumento;
• Lissamphibia = pele lisa;
• Glândulas no
tegumento;
• Respiração cutãnea;
• Toxicidade;
Ordem Anura
• Alimentação;
• Digestão: tubo digestivo
completo e glândulas
anexas;
• Respiração;
• Circulação;
Ordem Anura
• Corte: vocalização
• Canto de corte;
• Canto territorial;
• Canto de reciprocidade;
• Canto de soltura;
• Canto de angustia
Ordem Anura
• Mais de 29 estratégias
reprodutivas!
• A maioria com fertilização
externa e desenvolvimento
indireto;
• Regiões Tropicais é
contínua;
• Ovos – podem ser postos
diretamente na água, em
plantas ou em ninhos
• Dimorfismo sexual;
• Cuidado parental;
Obrigada!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Classe das Aves
Classe das AvesClasse das Aves
Classe das Aves
 
IV.4 aves
IV.4 avesIV.4 aves
IV.4 aves
 
Os Vertebrados
Os VertebradosOs Vertebrados
Os Vertebrados
 
A Origem da Aves
A Origem da AvesA Origem da Aves
A Origem da Aves
 
Aves
AvesAves
Aves
 
Repteis
RepteisRepteis
Repteis
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
Peixes
PeixesPeixes
Peixes
 
7º ano cap 23 mamíferos
7º ano cap 23  mamíferos7º ano cap 23  mamíferos
7º ano cap 23 mamíferos
 
RéPteis
RéPteisRéPteis
RéPteis
 
Filo Moluscos (Power Point)
Filo Moluscos (Power Point)Filo Moluscos (Power Point)
Filo Moluscos (Power Point)
 
Especiação
EspeciaçãoEspeciação
Especiação
 
Morfologia das Abelhas e Sistemas
Morfologia das Abelhas e SistemasMorfologia das Abelhas e Sistemas
Morfologia das Abelhas e Sistemas
 
Biologia - Platelmintos
Biologia - PlatelmintosBiologia - Platelmintos
Biologia - Platelmintos
 
Anelídeos (Power Point)
Anelídeos (Power Point)Anelídeos (Power Point)
Anelídeos (Power Point)
 
IV.2 Anfíbios
IV.2 AnfíbiosIV.2 Anfíbios
IV.2 Anfíbios
 
Aves
AvesAves
Aves
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
IV.3 Répteis
IV.3 RépteisIV.3 Répteis
IV.3 Répteis
 
Aula 7º ano - Reino Animalia (Vertebrados)
Aula 7º ano - Reino Animalia (Vertebrados)Aula 7º ano - Reino Animalia (Vertebrados)
Aula 7º ano - Reino Animalia (Vertebrados)
 

Semelhante a Evolução e ecologia de anfíbios

Semelhante a Evolução e ecologia de anfíbios (20)

Reino Animal
Reino AnimalReino Animal
Reino Animal
 
Tetrápodes
TetrápodesTetrápodes
Tetrápodes
 
24376.pptx
24376.pptx24376.pptx
24376.pptx
 
Aula cordados
Aula cordadosAula cordados
Aula cordados
 
Capítulo 09 - vertebrados II
Capítulo 09 - vertebrados IICapítulo 09 - vertebrados II
Capítulo 09 - vertebrados II
 
3 cordados
3 cordados3 cordados
3 cordados
 
Apresentação mamíferos.pptx
Apresentação mamíferos.pptxApresentação mamíferos.pptx
Apresentação mamíferos.pptx
 
7 ano invertebrados
7 ano invertebrados7 ano invertebrados
7 ano invertebrados
 
Aves
AvesAves
Aves
 
Molusco
MoluscoMolusco
Molusco
 
Mamiferos
MamiferosMamiferos
Mamiferos
 
Poríferos e cnidários
Poríferos e cnidáriosPoríferos e cnidários
Poríferos e cnidários
 
Aula 11 mamíferos evolução e caracteristicas gerais
Aula 11   mamíferos evolução e caracteristicas geraisAula 11   mamíferos evolução e caracteristicas gerais
Aula 11 mamíferos evolução e caracteristicas gerais
 
Artropodes E.M.
Artropodes E.M.Artropodes E.M.
Artropodes E.M.
 
Zoo introdução
Zoo introduçãoZoo introdução
Zoo introdução
 
Zoo introdução
Zoo introduçãoZoo introdução
Zoo introdução
 
Anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos
Anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermosAnelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos
Anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
Aula cristiane filo molusco
Aula cristiane filo moluscoAula cristiane filo molusco
Aula cristiane filo molusco
 
Reotiles y Anfibios
Reotiles y AnfibiosReotiles y Anfibios
Reotiles y Anfibios
 

Mais de Katlin Camila Fernandes (9)

Estatística Básica: Média, Mediana e Moda
Estatística Básica: Média, Mediana e ModaEstatística Básica: Média, Mediana e Moda
Estatística Básica: Média, Mediana e Moda
 
Inventários Biológicos
Inventários BiológicosInventários Biológicos
Inventários Biológicos
 
Familia hylidae
Familia hylidaeFamilia hylidae
Familia hylidae
 
Evolução dos osteichthyes
Evolução dos osteichthyesEvolução dos osteichthyes
Evolução dos osteichthyes
 
Mimetismo em anuros
Mimetismo em anurosMimetismo em anuros
Mimetismo em anuros
 
A cultura do slowdown
A cultura do slowdownA cultura do slowdown
A cultura do slowdown
 
Seminário bivalves
Seminário bivalvesSeminário bivalves
Seminário bivalves
 
Seminário malária
Seminário maláriaSeminário malária
Seminário malária
 
Seminário platelmintos
Seminário platelmintosSeminário platelmintos
Seminário platelmintos
 

Último

MICRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA Aline Castro
MICRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA Aline CastroMICRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA Aline Castro
MICRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA Aline CastroGeagra UFG
 
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttavI.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttavJudite Silva
 
BIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARES
BIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARESBIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARES
BIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARESGeagra UFG
 
MACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptx
MACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptxMACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptx
MACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptxGeagra UFG
 
Reparo_conserto_manutencao_programacao_de_modulos_automotivos_____R._Vinte_e_...
Reparo_conserto_manutencao_programacao_de_modulos_automotivos_____R._Vinte_e_...Reparo_conserto_manutencao_programacao_de_modulos_automotivos_____R._Vinte_e_...
Reparo_conserto_manutencao_programacao_de_modulos_automotivos_____R._Vinte_e_...piratiningamodulos
 
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdfCOMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdfFaga1939
 
Como evitar incêndios e prevenção de incendios.ppt
Como evitar incêndios e prevenção de incendios.pptComo evitar incêndios e prevenção de incendios.ppt
Como evitar incêndios e prevenção de incendios.pptStenioanjos
 

Último (7)

MICRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA Aline Castro
MICRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA Aline CastroMICRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA Aline Castro
MICRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA Aline Castro
 
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttavI.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
 
BIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARES
BIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARESBIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARES
BIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARES
 
MACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptx
MACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptxMACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptx
MACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptx
 
Reparo_conserto_manutencao_programacao_de_modulos_automotivos_____R._Vinte_e_...
Reparo_conserto_manutencao_programacao_de_modulos_automotivos_____R._Vinte_e_...Reparo_conserto_manutencao_programacao_de_modulos_automotivos_____R._Vinte_e_...
Reparo_conserto_manutencao_programacao_de_modulos_automotivos_____R._Vinte_e_...
 
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdfCOMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
 
Como evitar incêndios e prevenção de incendios.ppt
Como evitar incêndios e prevenção de incendios.pptComo evitar incêndios e prevenção de incendios.ppt
Como evitar incêndios e prevenção de incendios.ppt
 

Evolução e ecologia de anfíbios

  • 1. Evolução e Ecologia de Anfíbios Acadêmica: Katlin Camila Fernandes
  • 2. Origem dos Anfíbios Tetrápodes e a conquista do ambiente terrestre
  • 3. Principais adaptações ao ambiente terrestre • Alterações na caixa craniana e maxila – fusão dos arcos branquiais; • Pulmões – característica ancestral (bexiga natatória); • Membros modificados; • Apêndices fortes com cintura;
  • 4. Outras adaptações • Perda das brânquias; • Perda das nadadeiras dorsais; • Pescoço para permitir os movimentos da cabeça; • Opérculo formando o tímpano; • Pálpebras e membranas nictitantes; • Glândulas orais para facilitar a digestão; • Membranas embrionárias
  • 5. Quais os problemas evolutivos que os anfíbios não conseguiram resolver no ambiente terrestre? Tudo resolvido, temos pulmões, temos um esqueleto que sustenta o corpo, temos membros posteriores e inferiores, não temos mais nadadeiras, sistemas circulatório, digestivo, respiratório evoluíram... Mas ainda não somos totalmente terrestres, então o que nós somos?
  • 6.
  • 8. Origem e Evolução dos Anfíbios Batrachia ou Lissamphibia Salientia ou Anura Origem Monofilética Vários Caracteres derivados compartilhados De todos os caracteres o principal é o tegumento úmido
  • 10. Ordem Urodela ou Caudata • Salamandras; • Corpo alongado com patas; • Locomoção por movimentos ondulares; • Terrestres e aquáticas: adulto terrestre com larva aquática, só terrestre ou só aquática e cavernícola; • Tamanhos variados, habitam principalmente o hemisfério norte; • Pedomorfose
  • 11. Ordem Urodela ou Caudata • Reprodução: espermatóforo; • Corte: feromônios
  • 12. Ordem Urodela ou Caudata • Salamandra mexicana; • Regeneração; • Capacidade de recriar várias partes do corpo, várias vezes;
  • 13. Ordem Gymnophiona (Cecílias) • Ápoda – sem pés; • Hábitos aquático, escavadores e terrestres; • Locomoção por movimentos serpentiformes; • Olhos; • Um par de tentáculos protáteis;
  • 14. Ordem Gymnophiona • Habitam regiões tropicais; • Possuem anéis que se sobrepõe às vértebras, e aos septos miotomiais; • Reprodução por fecundação interna, algumas espécies põe ovos; • Cuidado parental;
  • 15. Ordem anura Vamos começar com a pergunta mais ouvida ultimamente... Qual a diferença entre sapo, rã e perereca?
  • 16. Ordem Anura • É a ordem mais diversa de anfíbios; • Variedade de tamanhos, cores, hábitos; • Mecanismos de defesa; • Importância ecológica e econômica;
  • 17. Ordem Anura • Anura – sem cauda; • Sapos, rãs e pererecas; • Alimentação: carnívoros; • Hábitos: terrestres, arborícolas, aquáticos, cavador, bromelícola; • Locomoção: adaptados ao salto;
  • 18. Ordem Anura • Adaptação ao ambiente terrestre: tegumento; • Lissamphibia = pele lisa; • Glândulas no tegumento; • Respiração cutãnea; • Toxicidade;
  • 19. Ordem Anura • Alimentação; • Digestão: tubo digestivo completo e glândulas anexas; • Respiração; • Circulação;
  • 20. Ordem Anura • Corte: vocalização • Canto de corte; • Canto territorial; • Canto de reciprocidade; • Canto de soltura; • Canto de angustia
  • 21. Ordem Anura • Mais de 29 estratégias reprodutivas! • A maioria com fertilização externa e desenvolvimento indireto; • Regiões Tropicais é contínua; • Ovos – podem ser postos diretamente na água, em plantas ou em ninhos • Dimorfismo sexual; • Cuidado parental;