SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 30
MODERNISMO BRASILEIRO
VANGUARDA DOS TRÓPICOS
Influências externas
O século XX é (re)conhecido como o tempo da velocidade, das mudanças
bruscas, revolucionárias e rápidas que geram reações diversas no homem
ainda ligado às carruagens e lamparinas.
LUZ ELÉTRICA, AUTOMÓVEL, RÁDIO, CINEMA transformam o cenário lento
e calmo.
As vanguardas artísticas que surgiram na Europa, a partir da primeira década
do século são reflexo do impacto das transformações provocadas pela
tecnologia e pelo avanço da ciência. Aquilo que, a princípio, prenunciava
mais conforto e longevidade para as pessoas choca-se com
CRISE ECONÔMICA EM 1.929, GUERRAS MUNDIA, REVOLUÇÃO RUSSA.
O Brasil, no início do século XX, não era
mais a ilha paradisíaca dos colonizadores e
dos artistas tradicionais. Para os centros
urbanos, convergem ideias cosmopolitas que
apagam pouco a pouco o provincianismo de
um país agrícola e rural. O comércio e a
indústria progridem rapidamente. A arte
tradicional, de imitação, perde espaço para
uma estética chocante, para muitos, já que o
olhar dos artistas é inovador, pois nova era a
realidade. Anita Malfatti, em 1917, assusta os
conservadores com imagens como estas: O
homem amarelo, A boba, O farol, A
estudante.
MODERNISMO BRASILEIRO
Monteiro Lobato, enraivecido, explode no artigo
Paranóia ou mistificação? O que todos viam na
exposição eram pinturas absolutamente diferentes
das habituais. A sociedade brasileira estava
acostumada a assimilar a arte conservadora.
MODERNISMO BRASILEIRO
Compare o traço de
Renoir, no quadro Leitura,
com a obra de Anita
Malfatti em Tropical. O que
pode ter assustado o autor
de O sítio do pica-pau
amarelo?
Justifique essa atitude
de Monteiro Lobato a partir
destas imagens.
MODERNISMO BRASILEIRO
VANGUARDA DOS TRÓPICOS
Na poesia e nas artes plásticas, o modernismo brasileiro
representava um esforço de atualização de nosso ambiente
cultural em relação às vanguardas europeias. O modernismo
foi, nos anos 20, entre tardio e antenado, nossa vanguarda
tupiniquim.
(Ítalo Moriconi)
Justifique a última frase do texto de Moriconi.
MODERNISMO BRASILEIRO
Em que as obras de Oswald de Andrade
e Di Cavalcanti, a seguir, lembram as
vanguardas europeias?
MODERNISMO BRASILEIRO
Bucólica
Agora vamos correr o pomar antigo
Bicos aéreos de patos selvagens
Tetas verdes entre folhas
E uma passarinhada nos vaia
Num tamarindo
Que decola para o anil
Árvores sentadas
Quitandas vivas de laranjas maduras
Vespas
MODERNISMO BRASILEIRO
VANGUARDA DOS TRÓPICOS
Tupy or not tupy that is the question.
O movimento de 1922 consegue a façanha de
fazer o Brasil olhar para si mesmo e não deixar de
lado o que ocorria fora daqui. A História oficial do
país foi (re)escrita com irreverência e senso de
humor.
MODERNISMO BRASILEIRO
erro de português
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena .
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português
(Oswald de Andrade)
Analise a linguagem e a pontuação do poema.
Qual é o efeito do duplo sentido causado pela expressão
e rro de po rtug uê s?
MODERNISMO BRASILEIRO
Destaque palavras ou
expressões do texto que
respondam às questões
abaixo:
1. De quem é a voz poética?
2. Com qual acontecimento
histórico os versos
dialogam?
3. Comente a ironia que está
implícita no título do
poema.
Pre parativo s da pe scaria
Qualq ue r dia do u um g rito
Mando às favas Po rtug al,
To da a co rte de Brag ança.
Qualq ue r dia do u um cascudo
No talde m inistro ing lê s.
Me u pai não fe z co isa alg um a
Po r vo cê s, ó vraz ile iro s.
Se m e u pai disse q ue fe z
Ele m e nte pe la g o rja. . .
(Murilo Mendes)
MODERNISMO BRASILEIRO
VANGUARDA DOS TRÓPICOS
A Semana de Arte Moderna
“(...) Arte não consegue reproduzir natureza, nem este é seu fim. Todos os
grandes artistas, ora conscientes (...) ora inconscientes ( a grande maioria)
foram deformadores da natureza. Donde infiro que o belo artístico será
tanto mais artístico, tanto mais subjetivo quanto mais se afastar do belo
natural. Outros infiram o que quiserem. Pouco me importa”.
Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,
O burguês- burguês!...
O homem-curva! O homem nádegas!
(Mário de Andrade)
MODERNISMO BRASILEIRO
A Semana de 22
Principais tendências e legados para épocas seguintes
• Rompimento com a estética conservadora, dessacralização do limite rígido
entre o poético e o não poético.
Vou jogar o meu guarda-chuva
No depósito dos objetos sem uso.
Guarda-chuva ridículo, monstruoso morcego
Que abro contra o céu negro.
Não mais me adianta abri-lo contra a chuva das horas.
(Carlos D. Andrade)
MODERNISMO BRASILEIRO
• Desrespeito à norma gramatical, uso de coloquialismos linguísticos,
apropriação dos traços regionais do idioma falado no Brasil pelo homem
comum.
Se Pedro Segundo
Vier aqui
Com história
Eu boto ele na cadeia.
(Oswald de Andrade)
MODERNISMO BRASILEIRO
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada.
(Manuel Bandeira)
Qué apanhá, sordado?
- O quê?
- Qué apanhá?
Pernas e cabeças na calçada. (Oswald de Andrade)
MODERNISMO BRASILEIRO
Percebe-se, na implantação do Modernismo, que os
artistas faziam de seus textos manifestos estéticos que
sugeriam como deveriam ser os autores sintonizados
com uma postura revolucionária. Por isso, disseram:
Não sabemos o que queremos, mas sabemos o que não
queremos.
MODERNISMO BRASILEIRO
Busca da verdadeira origem brasileira, nacionalismo autêntico.
Reflexões de como acontecera a miscigenação no Brasil.
O Zé Pereira chegou de caravela
E preguntou pro guarani da mata virgem
- Sois cristão?
- Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte
Teterê tetê Quizá Quizá Quecê!
Lá longe a onça resmungava Uu! Ua! Uu!
O negro zonzo saído da fornalha
Tomou a palavra e respondeu
- Sim pela graça de Deus
Canhém Babá Canhém Babá Cum cum!
E fizeram o Carnaval
(Oswald de Andrade)
MODERNISMO BRASILEIRO
Incorporação do presente progressista
mundial às letras nacionais.
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo.
(Oswald de Andrade)
Sou um trem
Um navio
Um aeroplano
Sou a força centrífuga e centrípeta
Todas as forças da terra
(Luís Aranha)
Qual a ponte que pode ser feita entre os
versos e São Paulo e EFCB, de Tarsila do
Amaral?
MODERNISMO BRASILEIRO
Releitura parodística de textos brasileiros.
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá. (Gonçalves Dias)
Minha terra tem palmeiras?
Não. Minha terra tem engenhocas de rapadura e cachaça
E açúcar marrom, tiquinho, para o gasto.
As fazendas misturam dor e consolo
Em caldo verde-garrafa
E sessenta mil réis de imposto fazendeiro.
(Carlos Drummond de Andrade)
A romântica Canção do Exílio, de Gonçalves Dias é, talvez, o poema mais
parodiado em nossa literatura.
MODERNISMO BRASILEIRO
Liberdade formal e temática permitiu aos autores
flexibilidade criativa. Vinícius de Morais escreveu sonetos,
Paulo Leminski criticou tal modelo de composição, João
Cabral de Melo Neto fez textos com rimas. Há espaço e
reconhecimento para todos os três, o que era impensável
para os artistas até o século XIX.
Composições poéticas com versos brancos e livres, ou
seja, sem rimas e com métrica variada.
MODERNISMO BRASILEIRO
Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo,
por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos. (Carlos Drummond de Andrade)
Abaixo a carestia
Chega de comer angustia e solidão.
( Marcelo Dolabela
MODERNISMO BRASILEIRO
POEMA TIRADO DE UMA NOTÍCIA DE JORNAL
João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia
num barraco sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
(Manuel Bandeira)
1930 1960 1980
amor homem ama
dor come cama
fome
(Paulo Leminski)
MODERNISMO BRASILEIRO
Imagens fragmentadas, busca de síntese, exploração do espaço em branco,
abolição de sinais de pontuação.
SOLTO
Sol
to
do
sol
o
(Arnaldo Antunes)
• Quantas leituras diferentes você consegue fazer deste poema ?
• De que maneira a disposição das palavras interfere na interpretação do
texto?
• Justifique o título do texto.
MODERNISMO BRASILEIRO
Reflexões metalinguísticas apontam para uma postura estética inovadora.
Aprendi com meu filho de dez anos
Que a poesia é a descoberta
Das coisas que nunca vi (Oswald de Andrade)
Não sou futurista de Marinetti. Disse e repito-o. Tenho pontos de
contacto com o futurismo. Oswald de Andrade, chamando-me futurista,
errou...
(Mário de Andrade)
Sou mais chegado ao escracho que ao desempenho
mais chegado à música que à porrada
mais chegado ao vício que à virtude
sou pedestre sim senhor
sou panfleta de uma sociedade anônima.
(Charles)
MODERNISMO BRASILEIRO
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada
E um dia sei que estarei mudo:
- Mais nada.
(Cecília Meireles)
MODERNISMO BRASILEIRO
Por que o homem que come gente,
o abaporu, em tupi-guarani, tornou-se o símbolo do Modernismo
brasileiro?
BRASIL TARSILA
(...)Tarsila acordando para o pesadelo
De assombrações pré-colombianas tão vivas como outrora
Abaporu das noites na fazenda
Bichos que não existem? Mas existentes
Cactos-animais, pedras-árvores, monstros a expulsar de nossa mente
Ou a recolher para melhor
Seguir nosso traçado preternatural
Tarsila mágica,
Meu Deus, tão simples,
Alheia às teorias analíticas de Freud
E desvendando
As grutas, os alçapões, as pirambeiras
Da consciência rural
Expondo ao sol
A alegria colorida da libertação. Carlos Drummond de Andrade
MODERNISMO BRASILEIRO
Como se pode reconhecer nos versos de
Drummond, as intenções da pintora Tarsila do
Amaral?
MODERNISMO BRASILEIRO
A que corrente europeia a figura do quadro de Tarsila poderia ser associada?
Por quê?
Observe:
• a desproporção do corpo da personagem,
• as referências de Drummond a respeito da figura monstruosa,
• a simplicidade do traço de Tarsila do Amaral,
• as cores da pintura são reprodução da bandeira brasileira,
• a vegetação e o sol tropicais.
Os modernistas conseguiram trazer para o sul do Equador a postura do artista de
vanguarda da Europa. Isso foi feito sem ser imitação ou cópia do que era produzido do
outro lado do Atlântico. É com a Semana de 22 que a literatura brasileira abre suas
portas para a produção autêntica dos que aqui vivem.
MODERNISMO BRASILEIRO
QUADRO-RESUMO
Antecedentes do Modernismo:
Movimentos de Vanguarda Europeia, a partir de 1905, na Alemanha
Exposição de Anita Malfatti, em 1917
Reações às pinturas de Malfatti
Contexto sociocultural do Modernismo:
Avanço da tecnologia e da ciência
Industrialização e urbanização do Brasil
Volta de artistas brasileiros que estavam na Europa
Decisão de promover evento com as diversas formas de manifestação
artísticas.
Características da arte modernista:
Simplicidade
Busca das raízes de um Brasil autêntico
Rompimento com a estética passadista, tradicional
Humor, irreverência
MODERNISMO BRASILEIRO
Características da arte modernista:
Linguagem do homem comum
Pesquisa estética
Respeito ao regionalismo
Reprodução dos diversos falares do
brasileiro
Artistas modernistas de primeira hora
Anita Malfatti
Tarsila do Amaral
Mário de Andrade
Oswald de Andrade Menotti del Picchia
Cassiano Ricardo
Ronald de Carvalho
Graça Aranha
Augusto Frederico Schimidt
MODERNISMO BRASILEIRO

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Modernismo no Brasil - Literatura
Modernismo no Brasil - LiteraturaModernismo no Brasil - Literatura
Modernismo no Brasil - LiteraturaCarlos Eduardo
 
Primeira Geração Modernista
Primeira Geração ModernistaPrimeira Geração Modernista
Primeira Geração ModernistaThiago Rodrigues
 
A semana de arte moderna (1922) apresentação
A semana de arte moderna (1922) apresentaçãoA semana de arte moderna (1922) apresentação
A semana de arte moderna (1922) apresentaçãoZenia Ferreira
 
Modernismo 1ª fase apresentação
Modernismo 1ª fase apresentaçãoModernismo 1ª fase apresentação
Modernismo 1ª fase apresentaçãoZenia Ferreira
 
Lista de Exercícios Primeira Geração Modernista
Lista de Exercícios Primeira Geração ModernistaLista de Exercícios Primeira Geração Modernista
Lista de Exercícios Primeira Geração ModernistaPaula Meyer Piagentini
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Primeira fase do Modernismo
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Primeira fase do Modernismowww.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Primeira fase do Modernismo
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Primeira fase do ModernismoAnnalu Jannuzzi
 
A semana de arte moderna
A semana de arte modernaA semana de arte moderna
A semana de arte modernaOver Lane
 
1 fase do modernismo brasileiro
1 fase do modernismo brasileiro1 fase do modernismo brasileiro
1 fase do modernismo brasileiroMiguel D' Amorim
 
Modernismo.
Modernismo.Modernismo.
Modernismo.Bruna
 
O modernismo brasileiro
O modernismo brasileiroO modernismo brasileiro
O modernismo brasileiroJunior Onildo
 
Modernismo brasil 1ª fase
Modernismo brasil 1ª faseModernismo brasil 1ª fase
Modernismo brasil 1ª faserillaryalvesj
 
Concretismo No Brasil
Concretismo No BrasilConcretismo No Brasil
Concretismo No BrasilThalles Yvson
 

La actualidad más candente (20)

2ª fase do modernismo brasileiro
2ª fase do modernismo brasileiro2ª fase do modernismo brasileiro
2ª fase do modernismo brasileiro
 
Modernismo no Brasil - Literatura
Modernismo no Brasil - LiteraturaModernismo no Brasil - Literatura
Modernismo no Brasil - Literatura
 
Primeira Geração Modernista
Primeira Geração ModernistaPrimeira Geração Modernista
Primeira Geração Modernista
 
Vanguardas europeias
Vanguardas europeiasVanguardas europeias
Vanguardas europeias
 
Semana de arte moderna
Semana de arte modernaSemana de arte moderna
Semana de arte moderna
 
A semana de arte moderna (1922) apresentação
A semana de arte moderna (1922) apresentaçãoA semana de arte moderna (1922) apresentação
A semana de arte moderna (1922) apresentação
 
Modernismo 1ª fase apresentação
Modernismo 1ª fase apresentaçãoModernismo 1ª fase apresentação
Modernismo 1ª fase apresentação
 
Lista de Exercícios Primeira Geração Modernista
Lista de Exercícios Primeira Geração ModernistaLista de Exercícios Primeira Geração Modernista
Lista de Exercícios Primeira Geração Modernista
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Primeira fase do Modernismo
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Primeira fase do Modernismowww.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Primeira fase do Modernismo
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Primeira fase do Modernismo
 
A semana de arte moderna
A semana de arte modernaA semana de arte moderna
A semana de arte moderna
 
Modernismo Brasileiro
Modernismo BrasileiroModernismo Brasileiro
Modernismo Brasileiro
 
1 fase do modernismo brasileiro
1 fase do modernismo brasileiro1 fase do modernismo brasileiro
1 fase do modernismo brasileiro
 
Modernismo.
Modernismo.Modernismo.
Modernismo.
 
O modernismo brasileiro
O modernismo brasileiroO modernismo brasileiro
O modernismo brasileiro
 
Modernismo brasil 1ª fase
Modernismo brasil 1ª faseModernismo brasil 1ª fase
Modernismo brasil 1ª fase
 
Modernismo Modernismo
Modernismo   ModernismoModernismo   Modernismo
Modernismo Modernismo
 
Concretismo No Brasil
Concretismo No BrasilConcretismo No Brasil
Concretismo No Brasil
 
Modernismo primeira fase
Modernismo  primeira faseModernismo  primeira fase
Modernismo primeira fase
 
Modernismo
ModernismoModernismo
Modernismo
 

Destacado

Modernismo
ModernismoModernismo
ModernismoADavidZS
 
Modernismo em portugal
Modernismo em portugalModernismo em portugal
Modernismo em portugalJoão Ribeiro
 
Modernismono brasil ii fase
Modernismono brasil ii faseModernismono brasil ii fase
Modernismono brasil ii faserillaryalvesj
 
O projeto estético e ideológico do modernismo brasileiro
O projeto estético e ideológico do modernismo brasileiroO projeto estético e ideológico do modernismo brasileiro
O projeto estético e ideológico do modernismo brasileiroPaulo Konzen
 
I fase do modernismo (1922 1930)
I fase do modernismo (1922 1930)I fase do modernismo (1922 1930)
I fase do modernismo (1922 1930)Lybia Sarraff
 
3ª fase do modernismo - Clarice Lispector
3ª fase do modernismo - Clarice Lispector3ª fase do modernismo - Clarice Lispector
3ª fase do modernismo - Clarice LispectorColégio Santa Luzia
 
Modernismo em Portugal
Modernismo em PortugalModernismo em Portugal
Modernismo em PortugalBlog Estudo
 
Projeto Literatura, Diversão e Arte - Trabalhando o Modernismo e a Arte Moder...
Projeto Literatura, Diversão e Arte - Trabalhando o Modernismo e a Arte Moder...Projeto Literatura, Diversão e Arte - Trabalhando o Modernismo e a Arte Moder...
Projeto Literatura, Diversão e Arte - Trabalhando o Modernismo e a Arte Moder...Fabio Lemes
 
Modernismo em Portugal
Modernismo em PortugalModernismo em Portugal
Modernismo em PortugalCarlos Vieira
 

Destacado (12)

Modernismo
ModernismoModernismo
Modernismo
 
Modernismo em portugal
Modernismo em portugalModernismo em portugal
Modernismo em portugal
 
Modernismono brasil ii fase
Modernismono brasil ii faseModernismono brasil ii fase
Modernismono brasil ii fase
 
Modernismo 1ª fase
Modernismo 1ª faseModernismo 1ª fase
Modernismo 1ª fase
 
Modernismo 2 fase
Modernismo 2 faseModernismo 2 fase
Modernismo 2 fase
 
O projeto estético e ideológico do modernismo brasileiro
O projeto estético e ideológico do modernismo brasileiroO projeto estético e ideológico do modernismo brasileiro
O projeto estético e ideológico do modernismo brasileiro
 
I fase do modernismo (1922 1930)
I fase do modernismo (1922 1930)I fase do modernismo (1922 1930)
I fase do modernismo (1922 1930)
 
3ª fase do modernismo - Clarice Lispector
3ª fase do modernismo - Clarice Lispector3ª fase do modernismo - Clarice Lispector
3ª fase do modernismo - Clarice Lispector
 
Aula sobre Modernismo
Aula sobre ModernismoAula sobre Modernismo
Aula sobre Modernismo
 
Modernismo em Portugal
Modernismo em PortugalModernismo em Portugal
Modernismo em Portugal
 
Projeto Literatura, Diversão e Arte - Trabalhando o Modernismo e a Arte Moder...
Projeto Literatura, Diversão e Arte - Trabalhando o Modernismo e a Arte Moder...Projeto Literatura, Diversão e Arte - Trabalhando o Modernismo e a Arte Moder...
Projeto Literatura, Diversão e Arte - Trabalhando o Modernismo e a Arte Moder...
 
Modernismo em Portugal
Modernismo em PortugalModernismo em Portugal
Modernismo em Portugal
 

Similar a Modernismo Brasileiro

Literatura pos modernismo
Literatura pos modernismo Literatura pos modernismo
Literatura pos modernismo samuelmuller
 
MODERNISMO escola literária mais recente.ppt
MODERNISMO escola literária mais recente.pptMODERNISMO escola literária mais recente.ppt
MODERNISMO escola literária mais recente.pptAssisTeixeira2
 
Destaques Enciclopédicos 17 08-2014 a 23-08-2014
Destaques Enciclopédicos 17 08-2014 a 23-08-2014Destaques Enciclopédicos 17 08-2014 a 23-08-2014
Destaques Enciclopédicos 17 08-2014 a 23-08-2014Umberto Neves
 
Segunda Geração do Modernismo no Brasil
Segunda Geração do Modernismo no BrasilSegunda Geração do Modernismo no Brasil
Segunda Geração do Modernismo no BrasilGenario Silva
 
Semana da Arte Moderna (1922)
Semana da Arte Moderna (1922)Semana da Arte Moderna (1922)
Semana da Arte Moderna (1922)Vinícius Fabreau
 
literatura modernismo brasileiro 1 fase.pdf
literatura modernismo brasileiro 1 fase.pdfliteratura modernismo brasileiro 1 fase.pdf
literatura modernismo brasileiro 1 fase.pdfGustavoSantos252007
 
Semana De Arte Moderna - Prof. Kelly Mendes - Literatura
Semana De Arte Moderna - Prof. Kelly Mendes - LiteraturaSemana De Arte Moderna - Prof. Kelly Mendes - Literatura
Semana De Arte Moderna - Prof. Kelly Mendes - LiteraturaHadassa Castro
 
Semana de arte moderna
Semana de arte modernaSemana de arte moderna
Semana de arte modernaAna Batista
 
39111_aa55d02e1832c1a17638349ccde7f498 (7)_240415_161559.pdf
39111_aa55d02e1832c1a17638349ccde7f498 (7)_240415_161559.pdf39111_aa55d02e1832c1a17638349ccde7f498 (7)_240415_161559.pdf
39111_aa55d02e1832c1a17638349ccde7f498 (7)_240415_161559.pdfVaniaRibeiro42
 

Similar a Modernismo Brasileiro (20)

Poesia e modernismo
Poesia e modernismoPoesia e modernismo
Poesia e modernismo
 
M O D E R N I S M
M O D E R N I S MM O D E R N I S M
M O D E R N I S M
 
Modernismosetembro2007
Modernismosetembro2007Modernismosetembro2007
Modernismosetembro2007
 
Literatura pos modernismo
Literatura pos modernismo Literatura pos modernismo
Literatura pos modernismo
 
Modernismo
ModernismoModernismo
Modernismo
 
MODERNISMO escola literária mais recente.ppt
MODERNISMO escola literária mais recente.pptMODERNISMO escola literária mais recente.ppt
MODERNISMO escola literária mais recente.ppt
 
Destaques Enciclopédicos 17 08-2014 a 23-08-2014
Destaques Enciclopédicos 17 08-2014 a 23-08-2014Destaques Enciclopédicos 17 08-2014 a 23-08-2014
Destaques Enciclopédicos 17 08-2014 a 23-08-2014
 
semana de arte moderna.pptx
semana de arte moderna.pptxsemana de arte moderna.pptx
semana de arte moderna.pptx
 
Segunda Geração do Modernismo no Brasil
Segunda Geração do Modernismo no BrasilSegunda Geração do Modernismo no Brasil
Segunda Geração do Modernismo no Brasil
 
Semana da Arte Moderna (1922)
Semana da Arte Moderna (1922)Semana da Arte Moderna (1922)
Semana da Arte Moderna (1922)
 
literatura modernismo brasileiro 1 fase.pdf
literatura modernismo brasileiro 1 fase.pdfliteratura modernismo brasileiro 1 fase.pdf
literatura modernismo brasileiro 1 fase.pdf
 
Semana De Arte Moderna - Prof. Kelly Mendes - Literatura
Semana De Arte Moderna - Prof. Kelly Mendes - LiteraturaSemana De Arte Moderna - Prof. Kelly Mendes - Literatura
Semana De Arte Moderna - Prof. Kelly Mendes - Literatura
 
Semana de Arte Moderna
Semana de Arte Moderna Semana de Arte Moderna
Semana de Arte Moderna
 
Semana de arte moderna
Semana de arte modernaSemana de arte moderna
Semana de arte moderna
 
39111_aa55d02e1832c1a17638349ccde7f498 (7)_240415_161559.pdf
39111_aa55d02e1832c1a17638349ccde7f498 (7)_240415_161559.pdf39111_aa55d02e1832c1a17638349ccde7f498 (7)_240415_161559.pdf
39111_aa55d02e1832c1a17638349ccde7f498 (7)_240415_161559.pdf
 
Modernismo Brasileiro.pdf
Modernismo Brasileiro.pdfModernismo Brasileiro.pdf
Modernismo Brasileiro.pdf
 
Modernismo2
Modernismo2Modernismo2
Modernismo2
 
Modernismo
ModernismoModernismo
Modernismo
 
AA MOD ppt7
AA MOD  ppt7AA MOD  ppt7
AA MOD ppt7
 
Modernismo
ModernismoModernismo
Modernismo
 

Último

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 

Último (20)

Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 

Modernismo Brasileiro

  • 1. MODERNISMO BRASILEIRO VANGUARDA DOS TRÓPICOS Influências externas O século XX é (re)conhecido como o tempo da velocidade, das mudanças bruscas, revolucionárias e rápidas que geram reações diversas no homem ainda ligado às carruagens e lamparinas. LUZ ELÉTRICA, AUTOMÓVEL, RÁDIO, CINEMA transformam o cenário lento e calmo. As vanguardas artísticas que surgiram na Europa, a partir da primeira década do século são reflexo do impacto das transformações provocadas pela tecnologia e pelo avanço da ciência. Aquilo que, a princípio, prenunciava mais conforto e longevidade para as pessoas choca-se com CRISE ECONÔMICA EM 1.929, GUERRAS MUNDIA, REVOLUÇÃO RUSSA.
  • 2. O Brasil, no início do século XX, não era mais a ilha paradisíaca dos colonizadores e dos artistas tradicionais. Para os centros urbanos, convergem ideias cosmopolitas que apagam pouco a pouco o provincianismo de um país agrícola e rural. O comércio e a indústria progridem rapidamente. A arte tradicional, de imitação, perde espaço para uma estética chocante, para muitos, já que o olhar dos artistas é inovador, pois nova era a realidade. Anita Malfatti, em 1917, assusta os conservadores com imagens como estas: O homem amarelo, A boba, O farol, A estudante. MODERNISMO BRASILEIRO
  • 3. Monteiro Lobato, enraivecido, explode no artigo Paranóia ou mistificação? O que todos viam na exposição eram pinturas absolutamente diferentes das habituais. A sociedade brasileira estava acostumada a assimilar a arte conservadora. MODERNISMO BRASILEIRO
  • 4. Compare o traço de Renoir, no quadro Leitura, com a obra de Anita Malfatti em Tropical. O que pode ter assustado o autor de O sítio do pica-pau amarelo? Justifique essa atitude de Monteiro Lobato a partir destas imagens. MODERNISMO BRASILEIRO
  • 5. VANGUARDA DOS TRÓPICOS Na poesia e nas artes plásticas, o modernismo brasileiro representava um esforço de atualização de nosso ambiente cultural em relação às vanguardas europeias. O modernismo foi, nos anos 20, entre tardio e antenado, nossa vanguarda tupiniquim. (Ítalo Moriconi) Justifique a última frase do texto de Moriconi. MODERNISMO BRASILEIRO
  • 6. Em que as obras de Oswald de Andrade e Di Cavalcanti, a seguir, lembram as vanguardas europeias? MODERNISMO BRASILEIRO
  • 7. Bucólica Agora vamos correr o pomar antigo Bicos aéreos de patos selvagens Tetas verdes entre folhas E uma passarinhada nos vaia Num tamarindo Que decola para o anil Árvores sentadas Quitandas vivas de laranjas maduras Vespas MODERNISMO BRASILEIRO
  • 8. VANGUARDA DOS TRÓPICOS Tupy or not tupy that is the question. O movimento de 1922 consegue a façanha de fazer o Brasil olhar para si mesmo e não deixar de lado o que ocorria fora daqui. A História oficial do país foi (re)escrita com irreverência e senso de humor. MODERNISMO BRASILEIRO
  • 9. erro de português Quando o português chegou Debaixo duma bruta chuva Vestiu o índio Que pena . Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português (Oswald de Andrade) Analise a linguagem e a pontuação do poema. Qual é o efeito do duplo sentido causado pela expressão e rro de po rtug uê s? MODERNISMO BRASILEIRO
  • 10. Destaque palavras ou expressões do texto que respondam às questões abaixo: 1. De quem é a voz poética? 2. Com qual acontecimento histórico os versos dialogam? 3. Comente a ironia que está implícita no título do poema. Pre parativo s da pe scaria Qualq ue r dia do u um g rito Mando às favas Po rtug al, To da a co rte de Brag ança. Qualq ue r dia do u um cascudo No talde m inistro ing lê s. Me u pai não fe z co isa alg um a Po r vo cê s, ó vraz ile iro s. Se m e u pai disse q ue fe z Ele m e nte pe la g o rja. . . (Murilo Mendes) MODERNISMO BRASILEIRO
  • 11. VANGUARDA DOS TRÓPICOS A Semana de Arte Moderna “(...) Arte não consegue reproduzir natureza, nem este é seu fim. Todos os grandes artistas, ora conscientes (...) ora inconscientes ( a grande maioria) foram deformadores da natureza. Donde infiro que o belo artístico será tanto mais artístico, tanto mais subjetivo quanto mais se afastar do belo natural. Outros infiram o que quiserem. Pouco me importa”. Eu insulto o burguês! O burguês-níquel, O burguês- burguês!... O homem-curva! O homem nádegas! (Mário de Andrade) MODERNISMO BRASILEIRO
  • 12. A Semana de 22 Principais tendências e legados para épocas seguintes • Rompimento com a estética conservadora, dessacralização do limite rígido entre o poético e o não poético. Vou jogar o meu guarda-chuva No depósito dos objetos sem uso. Guarda-chuva ridículo, monstruoso morcego Que abro contra o céu negro. Não mais me adianta abri-lo contra a chuva das horas. (Carlos D. Andrade) MODERNISMO BRASILEIRO
  • 13. • Desrespeito à norma gramatical, uso de coloquialismos linguísticos, apropriação dos traços regionais do idioma falado no Brasil pelo homem comum. Se Pedro Segundo Vier aqui Com história Eu boto ele na cadeia. (Oswald de Andrade) MODERNISMO BRASILEIRO
  • 14. A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros Vinha da boca do povo na língua errada do povo Língua certa do povo Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil Ao passo que nós O que fazemos É macaquear A sintaxe lusíada. (Manuel Bandeira) Qué apanhá, sordado? - O quê? - Qué apanhá? Pernas e cabeças na calçada. (Oswald de Andrade) MODERNISMO BRASILEIRO
  • 15. Percebe-se, na implantação do Modernismo, que os artistas faziam de seus textos manifestos estéticos que sugeriam como deveriam ser os autores sintonizados com uma postura revolucionária. Por isso, disseram: Não sabemos o que queremos, mas sabemos o que não queremos. MODERNISMO BRASILEIRO
  • 16. Busca da verdadeira origem brasileira, nacionalismo autêntico. Reflexões de como acontecera a miscigenação no Brasil. O Zé Pereira chegou de caravela E preguntou pro guarani da mata virgem - Sois cristão? - Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte Teterê tetê Quizá Quizá Quecê! Lá longe a onça resmungava Uu! Ua! Uu! O negro zonzo saído da fornalha Tomou a palavra e respondeu - Sim pela graça de Deus Canhém Babá Canhém Babá Cum cum! E fizeram o Carnaval (Oswald de Andrade) MODERNISMO BRASILEIRO
  • 17. Incorporação do presente progressista mundial às letras nacionais. Não permita Deus que eu morra Sem que eu volte pra São Paulo Sem que veja a Rua 15 E o progresso de São Paulo. (Oswald de Andrade) Sou um trem Um navio Um aeroplano Sou a força centrífuga e centrípeta Todas as forças da terra (Luís Aranha) Qual a ponte que pode ser feita entre os versos e São Paulo e EFCB, de Tarsila do Amaral? MODERNISMO BRASILEIRO
  • 18. Releitura parodística de textos brasileiros. Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá As aves que aqui gorjeiam Não gorjeiam como lá. (Gonçalves Dias) Minha terra tem palmeiras? Não. Minha terra tem engenhocas de rapadura e cachaça E açúcar marrom, tiquinho, para o gasto. As fazendas misturam dor e consolo Em caldo verde-garrafa E sessenta mil réis de imposto fazendeiro. (Carlos Drummond de Andrade) A romântica Canção do Exílio, de Gonçalves Dias é, talvez, o poema mais parodiado em nossa literatura. MODERNISMO BRASILEIRO
  • 19. Liberdade formal e temática permitiu aos autores flexibilidade criativa. Vinícius de Morais escreveu sonetos, Paulo Leminski criticou tal modelo de composição, João Cabral de Melo Neto fez textos com rimas. Há espaço e reconhecimento para todos os três, o que era impensável para os artistas até o século XIX. Composições poéticas com versos brancos e livres, ou seja, sem rimas e com métrica variada. MODERNISMO BRASILEIRO
  • 20. Não, meu coração não é maior que o mundo. É muito menor. Nele não cabem nem as minhas dores. Por isso gosto tanto de me contar. Por isso me dispo, por isso me grito, por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias: preciso de todos. (Carlos Drummond de Andrade) Abaixo a carestia Chega de comer angustia e solidão. ( Marcelo Dolabela MODERNISMO BRASILEIRO
  • 21. POEMA TIRADO DE UMA NOTÍCIA DE JORNAL João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barraco sem número Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. (Manuel Bandeira) 1930 1960 1980 amor homem ama dor come cama fome (Paulo Leminski) MODERNISMO BRASILEIRO
  • 22. Imagens fragmentadas, busca de síntese, exploração do espaço em branco, abolição de sinais de pontuação. SOLTO Sol to do sol o (Arnaldo Antunes) • Quantas leituras diferentes você consegue fazer deste poema ? • De que maneira a disposição das palavras interfere na interpretação do texto? • Justifique o título do texto. MODERNISMO BRASILEIRO
  • 23. Reflexões metalinguísticas apontam para uma postura estética inovadora. Aprendi com meu filho de dez anos Que a poesia é a descoberta Das coisas que nunca vi (Oswald de Andrade) Não sou futurista de Marinetti. Disse e repito-o. Tenho pontos de contacto com o futurismo. Oswald de Andrade, chamando-me futurista, errou... (Mário de Andrade) Sou mais chegado ao escracho que ao desempenho mais chegado à música que à porrada mais chegado ao vício que à virtude sou pedestre sim senhor sou panfleta de uma sociedade anônima. (Charles) MODERNISMO BRASILEIRO
  • 24. Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada E um dia sei que estarei mudo: - Mais nada. (Cecília Meireles) MODERNISMO BRASILEIRO
  • 25. Por que o homem que come gente, o abaporu, em tupi-guarani, tornou-se o símbolo do Modernismo brasileiro?
  • 26. BRASIL TARSILA (...)Tarsila acordando para o pesadelo De assombrações pré-colombianas tão vivas como outrora Abaporu das noites na fazenda Bichos que não existem? Mas existentes Cactos-animais, pedras-árvores, monstros a expulsar de nossa mente Ou a recolher para melhor Seguir nosso traçado preternatural Tarsila mágica, Meu Deus, tão simples, Alheia às teorias analíticas de Freud E desvendando As grutas, os alçapões, as pirambeiras Da consciência rural Expondo ao sol A alegria colorida da libertação. Carlos Drummond de Andrade MODERNISMO BRASILEIRO
  • 27. Como se pode reconhecer nos versos de Drummond, as intenções da pintora Tarsila do Amaral? MODERNISMO BRASILEIRO
  • 28. A que corrente europeia a figura do quadro de Tarsila poderia ser associada? Por quê? Observe: • a desproporção do corpo da personagem, • as referências de Drummond a respeito da figura monstruosa, • a simplicidade do traço de Tarsila do Amaral, • as cores da pintura são reprodução da bandeira brasileira, • a vegetação e o sol tropicais. Os modernistas conseguiram trazer para o sul do Equador a postura do artista de vanguarda da Europa. Isso foi feito sem ser imitação ou cópia do que era produzido do outro lado do Atlântico. É com a Semana de 22 que a literatura brasileira abre suas portas para a produção autêntica dos que aqui vivem. MODERNISMO BRASILEIRO
  • 29. QUADRO-RESUMO Antecedentes do Modernismo: Movimentos de Vanguarda Europeia, a partir de 1905, na Alemanha Exposição de Anita Malfatti, em 1917 Reações às pinturas de Malfatti Contexto sociocultural do Modernismo: Avanço da tecnologia e da ciência Industrialização e urbanização do Brasil Volta de artistas brasileiros que estavam na Europa Decisão de promover evento com as diversas formas de manifestação artísticas. Características da arte modernista: Simplicidade Busca das raízes de um Brasil autêntico Rompimento com a estética passadista, tradicional Humor, irreverência MODERNISMO BRASILEIRO
  • 30. Características da arte modernista: Linguagem do homem comum Pesquisa estética Respeito ao regionalismo Reprodução dos diversos falares do brasileiro Artistas modernistas de primeira hora Anita Malfatti Tarsila do Amaral Mário de Andrade Oswald de Andrade Menotti del Picchia Cassiano Ricardo Ronald de Carvalho Graça Aranha Augusto Frederico Schimidt MODERNISMO BRASILEIRO