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PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS:

 AJUSTE A VALOR PRESENTE - CPC 12

REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE
     ATIVOS - CPC 01 / IAS 36


                                    Ms Karla Carioca
CONHECENDO O PROFESSOR

Karla Jeanny Falcão Carioca
   Mestre em Controladoria pela Universidade Federal do Ceará
   (UFC), com MBA em Gestão de Negócios de Energia Elétrica pela
   Fundação Getulio Vargas (FGV) e Bacharel em Ciências Contábeis
   pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).
   Professora universitária de Graduação e Pós-Graduação.
   Palestrante e Instrutora de cursos com enfoque em Contabilidade
   Internacional, Governança Corporativa e Controles Internos.
   Sócia-Diretora da Dominus Auditoria, Consultoria e Treinamentos.
   Possui 14 anos de experiência na área de contabilidade, sendo 9
   anos de experiência em normas internacionais de contabilidade e
   controles internos.


                                                               Ms Karla Carioca
CPC 12 – AJUSTE A VALOR PRESENTE (AVP)

Estabelecer os requisitos básicos a serem observados quando
da apuração do Ajuste a Valor Presente de elementos do ativo e
do passivo quando da elaboração de demonstrações contábeis
A utilização de informações com base no valor presente:

        concorre para o incremento do valor preditivo da Contabilidade


  permite a correção de julgamentos acerca de eventos passados já registrados


     traz melhoria na forma pela qual eventos presentes são reconhecidos




                                                                                Ms Karla Carioca
DEFINIÇÃO

Valor presente (present value): é a estimativa do valor corrente
de um fluxo de caixa futuro, no curso normal das operações da
entidade
AVP: tem como objetivo efetuar o ajuste para demonstrar o
valor presente de um fluxo de caixa futuro. Esse fluxo de caixa
pode estar representado por ingressos ou saídas de recursos.
Para determinar o valor presente de um fluxo de caixa, três
informações são requeridas:
valor do fluxo futuro;
data do referido fluxo financeiro; e
taxa de desconto aplicável à transação



                                                            Ms Karla Carioca
MENSURAÇÃO

A questão mais relevante para a aplicação do conceito de valor
presente não é a enumeração minuciosa de quais ativos ou
passivos são abarcados pela norma, mas o estabelecimento de
diretrizes gerais e de metas a serem alcançadas
Em termos de meta a ser alcançada, ao se aplicar o conceito de
valor presente, deve-se associar tal procedimento à
mensuração de ativos e passivos levando-se em consideração o
valor do dinheiro no tempo e as incertezas a eles associados




                                                          Ms Karla Carioca
MENSURAÇÃO

Ao se utilizarem, para fins contábeis, informações com base no
fluxo de caixa e no valor presente, incertezas inerentes são
obrigatoriamente levadas em consideração para efeito de
mensuração
A adoção pela Contabilidade de informações com base no valor
presente de fluxo de caixa, inevitavelmente, provoca discussões
em torno de suas características qualitativas: relevância e
confiabilidade
Dependendo do conjunto de informações disponíveis e do
custo de obtê-las, a entidade pode, ou não, traçar múltiplos
cenários para estimar fluxos de caixa


                                                           Ms Karla Carioca
MENSURAÇÃO

Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de
operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver
efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com
base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações
do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos
específicos do ativo e do passivo em suas datas originais
A quantificação do ajuste a valor presente deve ser realizada
em base exponencial "pro rata die", a partir da origem de cada
transação, sendo os seus efeitos apropriados nas contas a que
se vinculam




                                                          Ms Karla Carioca
EXEMPLO - HP 12C

Venda a prazo no valor de R$ 10.000,00 para recebimento em 3
meses com taxa de juros de 2% a.m. Qual o valor do AVP?
10.000,00 enter FV
3n
2i
PV CHS
O valor presente (PV) é de R$ 9.423,22, com isso, o AVP é de R$
576,78 (R$ 10.000,00 – R$ 9.423,22)




                                                           Ms Karla Carioca
EXEMPLO - EXCEL

Venda a prazo no valor de R$ 10.000,00 para recebimento em 3
meses com taxa de juros de 2% a.m. Qual o valor do AVP?



                       Taxa de
Valor Futuro (VF Tempo          Valor Presente
                       desconto                       AVP
     ou FV)        (n)             (VP ou PV)
                          (i)
R$     10.000,00    3      2    R$      9.423,22 R$     576,78




                                                                 Ms Karla Carioca
CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL
               DE ATIVOS
Estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para
assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor
que não exceda seus valores de recuperação.
Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu
valor de recuperação se o seu valor contábil exceder o montante a ser
recuperado pelo uso ou pela venda do ativo.
Se esse for o caso, o ativo é caracterizado como sujeito ao
reconhecimento de perdas, e o Pronunciamento Técnico requer que a
entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização.
O Pronunciamento Técnico também especifica quando a entidade
deve reverter um ajuste para perdas por desvalorização e estabelece
as divulgações requeridas


                                                                Ms Karla Carioca
DEFINIÇÕES

Valor contábil: é o montante pelo qual o ativo está reconhecido
no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação,
amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas
Unidade geradora de caixa: é o menor grupo identificável de
ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são em
grande parte independentes das entradas de caixa de outros
ativos ou outros grupos de ativos




                                                           Ms Karla Carioca
DEFINIÇÕES

Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa:
é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa
de venda e o seu valor em uso
Valor justo líquido de despesa de venda: é o montante a ser
obtido pela venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa
em transações em bases comutativas, entre partes
conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de
venda
Valor em uso: é o valor presente de fluxos de caixa futuros
esperados que devem advir de um ativo ou de unidade
geradora de caixa


                                                          Ms Karla Carioca
IDENTIFICAÇÃO DE ATIVO QUE PODE ESTAR
           DESVALORIZADO
O ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu
valor recuperável
A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se
há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido
desvalorização
Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor
recuperável do ativo
Para a avaliação da existência de indicação de desvalorização
devem ser consideradas fontes externas e internas de
informação



                                                           Ms Karla Carioca
MENSURAÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL

Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo líquido de
despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de
caixa e o seu valor em uso
Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de
despesas de venda de um ativo e seu valor em uso. Se qualquer
um desses montantes exceder o valor contábil do ativo, este
não tem desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o
outro valor




                                                            Ms Karla Carioca
RESUMINDO

                              VALOR               REDUÇÃO AO VALOR
VALOR CONTÁBIL       >     RECUPERÁVEL              RECUPERÁVEL




                                  VALOR JUSTO LÍQUIDO DE
                                    DESPESA DE VENDA

          VALOR
       RECUPERÁVEL        >                 ou


                                         VALOR EM USO




                                                              Ms Karla Carioca
VALOR JUSTO LÍQUIDO DE DESPESA DE VENDA

 A melhor evidência do valor justo líquido de despesas de venda de um
 ativo é o preço de contrato de venda firme em transação em bases
 comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por
 despesas adicionais que seriam diretamente atribuíveis à venda do
 ativo
 Se não houver contrato de venda firme, mas se o ativo for negociado
 em mercado ativo, o valor justo líquido de despesas de venda é o
 preço de mercado do ativo menos as despesas com a baixa
 Se não houver contrato de venda firme ou mercado ativo para um
 ativo, o valor justo líquido de despesas de venda deve ser baseado na
 melhor informação disponível para refletir o valor que a entidade
 pode obter, ao término do período de reporte, para a baixa do ativo
 em transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e
 interessadas, após deduzir as despesas com a baixa


                                                                 Ms Karla Carioca
VALOR EM USO

Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do
valor em uso do ativo:
   (a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter
   com esse ativo;
   (b) expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no
   período de ocorrência desses fluxos de caixa futuros;
   (c) valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros
   livre de risco;
   (d) preço pela assunção da incerteza inerente ao ativo (prêmio); e
   (e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do
   mercado iriam considerar ao precificar os fluxos de caixa futuros
   esperados da entidade, advindos do ativo




                                                                        Ms Karla Carioca
RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO DE
      PERDA POR DESVALORIZAÇÃO
Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for inferior ao
seu valor contábil, o valor contábil do ativo deve ser reduzido
ao seu valor recuperável
Essa redução representa uma perda por desvalorização do ativo
A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida
imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o
ativo tenha sido reavaliado
Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada
como diminuição do saldo da reavaliação




                                                             Ms Karla Carioca
REVERSÃO DE PERDA POR DESVALORIZAÇÃO

A entidade deve avaliar, ao término de cada período de reporte,
se há alguma indicação de que a perda por desvalorização
reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o
ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), possa
não mais existir ou ter diminuído
Se existir alguma indicação, a entidade deve estimar o valor
recuperável desse ativo
Deve levar em consideração fontes externas e fontes internas
de informações




                                                           Ms Karla Carioca
EXEMPLO 1
Uma entidade de mineração tem uma estrada de ferro
particular para dar suporte às suas atividades de mineração.
Essa estrada pode ser vendida somente pelo valor (residual) de
sucata e ela não gera entradas de caixa provenientes de uso
contínuo que sejam em grande parte independentes das
entradas de caixa provenientes de outros ativos da mina.


Não é possível estimar o valor recuperável da estrada de ferro
porque seu valor em uso não pode ser determinado e é
provavelmente diferente do valor de sucata. Portanto, a
entidade estima o valor recuperável da unidade geradora de
caixa à qual a estrada de ferro pertence, isto é, a mina como
um todo.




                                                          Ms Karla Carioca
EXEMPLO 2
Uma entidade opera uma mina em um local no qual a legislação exige
que o proprietário restaure o local ao encerrar suas operações de
mineração. O gasto de restauração inclui a reposição da superfície
ambiental, que precisou ser removida antes que as operações da mina se
iniciassem. Uma provisão para os gastos de reposição da superfície
ambiental foi reconhecida tão logo ela foi removida. Esse valor foi
reconhecido como parte do custo da mina e está sendo depreciado
durante a sua vida útil. O valor contábil da provisão para os gastos de
restauração é $500, que é igual ao valor presente desses gastos.
A entidade está testando a capacidade de recuperação do valor investido
na mina. A unidade geradora de caixa da mina é ela, como um todo. A
entidade recebeu várias ofertas de compra da mina, a um preço em torno
de $800. Esse preço considera o fato de que o comprador assumirá a
obrigação de restaurar o que é necessário. As despesas de baixa da mina
são ínfimas. Seu valor em uso é de aproximadamente $1.200, excluindo
os gastos de restauração. O valor contábil da mina é $1.000.




                                                                   Ms Karla Carioca
EXEMPLO 2 – Cont.

O valor líquido de venda da unidade geradora de caixa é $800.
Esse valor considera os gastos de restauração que já foram
provisionados.
Como consequência, o valor em uso da unidade geradora de
caixa é determinado depois de considerar os gastos de
restauração, e é estimado em $700 ($1.200 menos $500).
O valor contábil da unidade geradora de caixa é $500, que é o
valor contábil da mina ($1.000), menos o valor contábil da
provisão para gastos de restauração ($500).
Portanto, o valor recuperável da unidade geradora de caixa
supera seu valor contábil




                                                         Ms Karla Carioca
EXEMPLO 3
A entidade atua com extração de minério e explora várias minas
localizadas no Brasil. Um projeto no Pará, com custo do imobilizado
de R$ 14.000 e depreciação acumulada de R$ 5.000 foi abandonado
pela baixa qualidade do minério. A administração opina que essa
mina é inviável economicamente, que o valor de realização do
imobilizado é nulo e que esse projeto só será retomado se houver
aumento substancial no preço de venda do minério.

           Posição preliminar do imobilizado
                     Custo                             14.000
                     Depreciação acumulada              (5.000)
                     Valor líquido                       9.000

           Lançamento da provisão para perda
           Débito  Perda com imobilizado (resultado)    9.000
           Crédito Provisão para perda                  9.000

           Posição final do imobilizado
                     Custo                             14.000
                     Depreciação acumulada              (5.000)
                     Provisão para perda                (9.000)
                     Valor líquido                           -

                                                                  Ms Karla Carioca
EXEMPLO 4
A entidade adquiriu uma patente de um remédio de terceiros pelo valor de R$ 10.000 e decidiu
amortizá-la pelo prazo de 5 anos. Esse prazo foi estabelecido pela expectativa de geração de receita.
Em 31/12/20X0 a situação era a seguinte:
           Intangível
                        Custo da patente                                    10.000
                        (-)Amortização acumulada                            (4.000)
                        Valor líquido                                       6.000
Outra indústria lançou no mercado produto que gera os mesmos benefícios por um preço menor. A
administração entende que deverá baixar o preço de seu produto e acredita que 30% do saldo a
amortizar da patente não é recuperável por venda futura desse produto.
           Lançamento da provisão para perda:
                        Perda com intangível (resultado)       1.800
                        Provisão para perda                                 1.800
Situação após a constituição da provisão para perda:
           Intangível
                        Custo da patente                                    10.000
                        Amortização acumula                                 (4.000)
                        Provisão para perda                                 (1.800)
                        Valor líquido                                       4.200




                                                                                                Ms Karla Carioca
DÚVIDAS?
PERGUNTAS?




             Ms Karla Carioca
REFERÊNCIAS

PADOVEZE, C. L. et al. Manual de Contabilidade
Internacional. São Paulo: Cengage Learning, 2012
YAMAMOTO, M. M. et al. Fundamentos da
Contabilidade. São Paulo: Saraiva, 2011
NIYAMA, J.K. Contabilidade Internacional. São Paulo:
Atlas, 2010
IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária.
São Paulo: Atlas, 2010.
Ernst & Young e FIPECAFI Manual de Normas
Internacionais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2010
CPC disponível em www.cpc.org.br


                                                    Ms Karla Carioca
karlacarioca@dominusauditoria.com.br
            (85) 3224-6393

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  • 1. PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS: AJUSTE A VALOR PRESENTE - CPC 12 REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS - CPC 01 / IAS 36 Ms Karla Carioca
  • 2. CONHECENDO O PROFESSOR Karla Jeanny Falcão Carioca Mestre em Controladoria pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com MBA em Gestão de Negócios de Energia Elétrica pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Professora universitária de Graduação e Pós-Graduação. Palestrante e Instrutora de cursos com enfoque em Contabilidade Internacional, Governança Corporativa e Controles Internos. Sócia-Diretora da Dominus Auditoria, Consultoria e Treinamentos. Possui 14 anos de experiência na área de contabilidade, sendo 9 anos de experiência em normas internacionais de contabilidade e controles internos. Ms Karla Carioca
  • 3. CPC 12 – AJUSTE A VALOR PRESENTE (AVP) Estabelecer os requisitos básicos a serem observados quando da apuração do Ajuste a Valor Presente de elementos do ativo e do passivo quando da elaboração de demonstrações contábeis A utilização de informações com base no valor presente: concorre para o incremento do valor preditivo da Contabilidade permite a correção de julgamentos acerca de eventos passados já registrados traz melhoria na forma pela qual eventos presentes são reconhecidos Ms Karla Carioca
  • 4. DEFINIÇÃO Valor presente (present value): é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro, no curso normal das operações da entidade AVP: tem como objetivo efetuar o ajuste para demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa futuro. Esse fluxo de caixa pode estar representado por ingressos ou saídas de recursos. Para determinar o valor presente de um fluxo de caixa, três informações são requeridas: valor do fluxo futuro; data do referido fluxo financeiro; e taxa de desconto aplicável à transação Ms Karla Carioca
  • 5. MENSURAÇÃO A questão mais relevante para a aplicação do conceito de valor presente não é a enumeração minuciosa de quais ativos ou passivos são abarcados pela norma, mas o estabelecimento de diretrizes gerais e de metas a serem alcançadas Em termos de meta a ser alcançada, ao se aplicar o conceito de valor presente, deve-se associar tal procedimento à mensuração de ativos e passivos levando-se em consideração o valor do dinheiro no tempo e as incertezas a eles associados Ms Karla Carioca
  • 6. MENSURAÇÃO Ao se utilizarem, para fins contábeis, informações com base no fluxo de caixa e no valor presente, incertezas inerentes são obrigatoriamente levadas em consideração para efeito de mensuração A adoção pela Contabilidade de informações com base no valor presente de fluxo de caixa, inevitavelmente, provoca discussões em torno de suas características qualitativas: relevância e confiabilidade Dependendo do conjunto de informações disponíveis e do custo de obtê-las, a entidade pode, ou não, traçar múltiplos cenários para estimar fluxos de caixa Ms Karla Carioca
  • 7. MENSURAÇÃO Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais A quantificação do ajuste a valor presente deve ser realizada em base exponencial "pro rata die", a partir da origem de cada transação, sendo os seus efeitos apropriados nas contas a que se vinculam Ms Karla Carioca
  • 8. EXEMPLO - HP 12C Venda a prazo no valor de R$ 10.000,00 para recebimento em 3 meses com taxa de juros de 2% a.m. Qual o valor do AVP? 10.000,00 enter FV 3n 2i PV CHS O valor presente (PV) é de R$ 9.423,22, com isso, o AVP é de R$ 576,78 (R$ 10.000,00 – R$ 9.423,22) Ms Karla Carioca
  • 9. EXEMPLO - EXCEL Venda a prazo no valor de R$ 10.000,00 para recebimento em 3 meses com taxa de juros de 2% a.m. Qual o valor do AVP? Taxa de Valor Futuro (VF Tempo Valor Presente desconto AVP ou FV) (n) (VP ou PV) (i) R$ 10.000,00 3 2 R$ 9.423,22 R$ 576,78 Ms Karla Carioca
  • 10. CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS Estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação. Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo é caracterizado como sujeito ao reconhecimento de perdas, e o Pronunciamento Técnico requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização. O Pronunciamento Técnico também especifica quando a entidade deve reverter um ajuste para perdas por desvalorização e estabelece as divulgações requeridas Ms Karla Carioca
  • 11. DEFINIÇÕES Valor contábil: é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas Unidade geradora de caixa: é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos Ms Karla Carioca
  • 12. DEFINIÇÕES Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa: é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso Valor justo líquido de despesa de venda: é o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda Valor em uso: é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa Ms Karla Carioca
  • 13. IDENTIFICAÇÃO DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO O ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo Para a avaliação da existência de indicação de desvalorização devem ser consideradas fontes externas e internas de informação Ms Karla Carioca
  • 14. MENSURAÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do ativo, este não tem desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor Ms Karla Carioca
  • 15. RESUMINDO VALOR REDUÇÃO AO VALOR VALOR CONTÁBIL > RECUPERÁVEL RECUPERÁVEL VALOR JUSTO LÍQUIDO DE DESPESA DE VENDA VALOR RECUPERÁVEL > ou VALOR EM USO Ms Karla Carioca
  • 16. VALOR JUSTO LÍQUIDO DE DESPESA DE VENDA A melhor evidência do valor justo líquido de despesas de venda de um ativo é o preço de contrato de venda firme em transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas adicionais que seriam diretamente atribuíveis à venda do ativo Se não houver contrato de venda firme, mas se o ativo for negociado em mercado ativo, o valor justo líquido de despesas de venda é o preço de mercado do ativo menos as despesas com a baixa Se não houver contrato de venda firme ou mercado ativo para um ativo, o valor justo líquido de despesas de venda deve ser baseado na melhor informação disponível para refletir o valor que a entidade pode obter, ao término do período de reporte, para a baixa do ativo em transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, após deduzir as despesas com a baixa Ms Karla Carioca
  • 17. VALOR EM USO Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo: (a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo; (b) expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no período de ocorrência desses fluxos de caixa futuros; (c) valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco; (d) preço pela assunção da incerteza inerente ao ativo (prêmio); e (e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao precificar os fluxos de caixa futuros esperados da entidade, advindos do ativo Ms Karla Carioca
  • 18. RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO DE PERDA POR DESVALORIZAÇÃO Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for inferior ao seu valor contábil, o valor contábil do ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável Essa redução representa uma perda por desvalorização do ativo A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação Ms Karla Carioca
  • 19. REVERSÃO DE PERDA POR DESVALORIZAÇÃO A entidade deve avaliar, ao término de cada período de reporte, se há alguma indicação de que a perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), possa não mais existir ou ter diminuído Se existir alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável desse ativo Deve levar em consideração fontes externas e fontes internas de informações Ms Karla Carioca
  • 20. EXEMPLO 1 Uma entidade de mineração tem uma estrada de ferro particular para dar suporte às suas atividades de mineração. Essa estrada pode ser vendida somente pelo valor (residual) de sucata e ela não gera entradas de caixa provenientes de uso contínuo que sejam em grande parte independentes das entradas de caixa provenientes de outros ativos da mina. Não é possível estimar o valor recuperável da estrada de ferro porque seu valor em uso não pode ser determinado e é provavelmente diferente do valor de sucata. Portanto, a entidade estima o valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual a estrada de ferro pertence, isto é, a mina como um todo. Ms Karla Carioca
  • 21. EXEMPLO 2 Uma entidade opera uma mina em um local no qual a legislação exige que o proprietário restaure o local ao encerrar suas operações de mineração. O gasto de restauração inclui a reposição da superfície ambiental, que precisou ser removida antes que as operações da mina se iniciassem. Uma provisão para os gastos de reposição da superfície ambiental foi reconhecida tão logo ela foi removida. Esse valor foi reconhecido como parte do custo da mina e está sendo depreciado durante a sua vida útil. O valor contábil da provisão para os gastos de restauração é $500, que é igual ao valor presente desses gastos. A entidade está testando a capacidade de recuperação do valor investido na mina. A unidade geradora de caixa da mina é ela, como um todo. A entidade recebeu várias ofertas de compra da mina, a um preço em torno de $800. Esse preço considera o fato de que o comprador assumirá a obrigação de restaurar o que é necessário. As despesas de baixa da mina são ínfimas. Seu valor em uso é de aproximadamente $1.200, excluindo os gastos de restauração. O valor contábil da mina é $1.000. Ms Karla Carioca
  • 22. EXEMPLO 2 – Cont. O valor líquido de venda da unidade geradora de caixa é $800. Esse valor considera os gastos de restauração que já foram provisionados. Como consequência, o valor em uso da unidade geradora de caixa é determinado depois de considerar os gastos de restauração, e é estimado em $700 ($1.200 menos $500). O valor contábil da unidade geradora de caixa é $500, que é o valor contábil da mina ($1.000), menos o valor contábil da provisão para gastos de restauração ($500). Portanto, o valor recuperável da unidade geradora de caixa supera seu valor contábil Ms Karla Carioca
  • 23. EXEMPLO 3 A entidade atua com extração de minério e explora várias minas localizadas no Brasil. Um projeto no Pará, com custo do imobilizado de R$ 14.000 e depreciação acumulada de R$ 5.000 foi abandonado pela baixa qualidade do minério. A administração opina que essa mina é inviável economicamente, que o valor de realização do imobilizado é nulo e que esse projeto só será retomado se houver aumento substancial no preço de venda do minério. Posição preliminar do imobilizado Custo 14.000 Depreciação acumulada (5.000) Valor líquido 9.000 Lançamento da provisão para perda Débito Perda com imobilizado (resultado) 9.000 Crédito Provisão para perda 9.000 Posição final do imobilizado Custo 14.000 Depreciação acumulada (5.000) Provisão para perda (9.000) Valor líquido - Ms Karla Carioca
  • 24. EXEMPLO 4 A entidade adquiriu uma patente de um remédio de terceiros pelo valor de R$ 10.000 e decidiu amortizá-la pelo prazo de 5 anos. Esse prazo foi estabelecido pela expectativa de geração de receita. Em 31/12/20X0 a situação era a seguinte: Intangível Custo da patente 10.000 (-)Amortização acumulada (4.000) Valor líquido 6.000 Outra indústria lançou no mercado produto que gera os mesmos benefícios por um preço menor. A administração entende que deverá baixar o preço de seu produto e acredita que 30% do saldo a amortizar da patente não é recuperável por venda futura desse produto. Lançamento da provisão para perda: Perda com intangível (resultado) 1.800 Provisão para perda 1.800 Situação após a constituição da provisão para perda: Intangível Custo da patente 10.000 Amortização acumula (4.000) Provisão para perda (1.800) Valor líquido 4.200 Ms Karla Carioca
  • 25. DÚVIDAS? PERGUNTAS? Ms Karla Carioca
  • 26. REFERÊNCIAS PADOVEZE, C. L. et al. Manual de Contabilidade Internacional. São Paulo: Cengage Learning, 2012 YAMAMOTO, M. M. et al. Fundamentos da Contabilidade. São Paulo: Saraiva, 2011 NIYAMA, J.K. Contabilidade Internacional. São Paulo: Atlas, 2010 IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária. São Paulo: Atlas, 2010. Ernst & Young e FIPECAFI Manual de Normas Internacionais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2010 CPC disponível em www.cpc.org.br Ms Karla Carioca