SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 29
Colegio Estadual São José Trabalho de Português Professora: Mirla  Tipos de Poesias Alunos: Alesson Lima, Ingred Carvalho, Patricio Gazaroly, Gustavo e Juliana   1º  D
Poema Poema É uma obra literária apresentada geralmente em verso e estrofes(ainda que possa existir prosa poética, assim designada pelo uso de temas específicos e de figuras de estilo próprias da poesia). Efectivamente, existe uma diferença entre poesia e poema. Este último, segundo vários autores, é uma obra em verso com características poéticas.
Soneto É um poema de forma fixa, composto por 14 versos. Pode ser apresentado em 3 formas de distribuição dos versos: * Soneto italiano ou petrarquiano: apresenta duas estrofes de 4 versos (quartetos) e duas de 3 (tercetos) * Soneto inglês ou "Shakespeareano": três quartetos e um dístico * Soneto monostrófico: Apresenta uma única estrofe de 14 versos.
Soneto: minha terra Cesidio Ambrogi  (Soneto sem verbos)  Meu vilarejo - um cromo estilizado:  O largo da Matriz. Uma palmeira,  a cadeia sem preso, nem soldado.  Calma em tudo. Silêncio. Pasmaceira.  Andorinhas em bando no ar lavado.  O rio. O campo além de uma porteira.  Um velho casarão acaçapado...  - Nossa casa tranqüila e hospitaleira.
O Cruzeiro lá em cima, em plena serra,  braços erguidos para a minha terra.  E eu criança e feliz. Que bela idade!  Hoje, porém, meu Deus, quanta emoção! Do meu peito no triste mangueirão, cavo e soturno, o aboio da saudade!...
Soneto: Fidelidade Soneto de Fidelidade De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. Vinicius de Moraes
Balada Feita a ressalva, a balada poderia assim ser apresentada como um tipo de poema narrativo, cuja literariedade  foi ao longo dos séculos objecto de debate e reapreciação, que tende em regra a organizar a história num enredo algo depurado (muitas vezes centrado numa só personagem, num só acontecimento/episódio, num só conflito ou numa só temática), reduzido a lances capitais narrados de forma linear e sintética, lacónica ou até elíptica, característica infelizmente agravada pela condição fragmentária ou lacunar de que padecem muitas baladas antigas.
Esse sintetismo explica não só a tendência para a compactação, por vezes sincrónica ou até acrónica, dos acontecimentos narrados por um narrador impessoal ou invisível, mas também para a extremização ou polarização dos conflitos  e das  personagens, tendência essa que, reforçada pelo recurso ao diálogo e pela frequente presença de um atmosfera trágica ou ominosa, confere à balada um cunho acentuadamente dramático. A ele vem por vezes juntar-se o elemento mágico, maravilhoso ou sobrenatural responsável pela inverosimilhança, pela implausibilidade e pelo irrealismo da balada, criticados e condenados por épocas, gostos, sectores e indivíduos mais racionalistas.
Baladas Românticas - Verde... ,[object Object]
O h! tu, mais branca do que o arminho,  Mais pálida do que o luar!  - Da sepultura me avizinho,  Sempre que volto a este lugar...  E digo a cada passarinho:  "Não cantes mais! que essa canção  Vem me lembrar que estou sozinho,  No exílio desta solidão!"  No teu jardim, que desalinho!  Que falta faz a tua mão!  Como inda é verde este caminho...  Mas como o afeia a solidão!  Olavo Bilac
Vilancete: E ra uma forma poética comum na Península Ibérica, na época da Renascença. Os vilancetes podiam também ser adaptados para música: muitos compositores ibéricos dos séculos XV e XVI, como Juan del Encina ou o português Pedro de Escobar compuseram vilancetes musicais.
Vilancete: As nuvens As nuvens do céu Com elas eu vou Que já de ti sou. Sorri, eu irei Correndo p’ra ti Que quando te vi Eu me encantei E de ti serei. Deixa e eu vou Que já de ti sou.
Vilancete: Amor - Meu corpo, que mais receias? - Receio quem não escolhi. - Na treva que as mãos repelem os corpos crescem trementes. Ao toque leve e ligeiro o corpo torna-se inteiro, todos os outros ausentes.
Os olhos olham no vago das luzes brandas e alheias; joelhos, dentes e dedos se cravam por sobre os medos … Meu corpo, que mais receias? - Receio quem não escolhi, quem pela escolha afastei. De longe, os corpos que vi me lembram quantos perdi por este outro que terei.
Rondó: É o poema lírico que tem o mesmo estribilho se repetindo por todo o texto
Rondó: do menino e do vento O menino recolhia paciente recolhia restos de vento que os ventos na pressa deixavam no chão ventos bravos ventos mansos ventos mornos ventos frios e até mesmo furacão
o menino recolhia paciente recolhia... e por ser menino e sem medo sem nenhum discernimento misturava esses restos de vento na palma da sua mão construindo assim um brinquedo da mais fina estimação
e o menino recolhia paciente recolhia dos ventos restos de vento como folhas caídas no chão como folhas caídas no chão o menino recolhia paciente recolhia...
até que em dado momento os olhos na amplidão cansado da brincadeira num gesto pueril o menino soprou os restos de vento que acumulara na mão e deu-se então o milagre nasceram todas as coisas fez-se a Criação
Haicai: expressão japonesa que significa “versos cômicos” (=sátira). É o poema japonês formado de três versos que somam 17 sílabas assim distribuídas: 1o. verso=5 sílabas; 2O. verso = 7 sílabas; 3O. verso 5 sílabas
Haicai: Amor em revista Em sua pele algas-póros e nossa sensação não se sabia azul ou esverdeada enquanto eu perdia meu tempo no espaço teu
e eu precisava tanto me caber sem saber que essa era tarefa ingrata para quem só vira o amor uma vez na foto de um suave casal neozelandês naquela velha national geographic
sereníssimo buda que do barco mira o negrume, responda rápido: como se acende a luz de si mesmo? Em gélido e uterino espaço sideral vejo-me flutuando em canoa cósmica. será que matei um johnny walker?
haicai:o rio á noite é um haicai peixes noturnos, qual é o seu metabolismo abaixo do espelho frio? anoréxicas cobras d’água − no místico escuro vocês são ninjas? névoa, tão alva e medieval. é o teu combustível que inflama o breu?
Cordel: é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome que vem lá de Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes.
No Nordeste do Brasil, herdamos o nome (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis
Exemplo: "Eu vou contar a história De um pavão misteriOSO Que levantou vôo da Grécia Com um rapaz corajOSO Raptando uma condessa Filha de um conde orgulhOSO" (Jose Camelo de Melo Rezende)
Alesson lima , Ingred Carvalho,Patricio Ganzaroli , Juliana Fontenele e Gustavo.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Poesia em forma
Poesia em formaPoesia em forma
Poesia em formasmed
 
Oficina interdisciplinarizando com o cordel na sala de aula
Oficina interdisciplinarizando com o cordel na sala de aulaOficina interdisciplinarizando com o cordel na sala de aula
Oficina interdisciplinarizando com o cordel na sala de aulajapquimica
 
I - Juca Pirama
I - Juca Pirama I - Juca Pirama
I - Juca Pirama luanaand
 
S. Leonardo da Galafura
S. Leonardo da GalafuraS. Leonardo da Galafura
S. Leonardo da GalafuraVitor Peixoto
 
Oficina cantoria, cordel e cult. popular
Oficina   cantoria, cordel e cult. popularOficina   cantoria, cordel e cult. popular
Oficina cantoria, cordel e cult. popularangelamariagomes
 
Versificação
VersificaçãoVersificação
Versificaçãovinivs
 
Introdução texto poético
Introdução texto poéticoIntrodução texto poético
Introdução texto poéticoarmindaalmeida
 
Poesia de cordel e cultura popular brasileira
Poesia de cordel e cultura popular brasileiraPoesia de cordel e cultura popular brasileira
Poesia de cordel e cultura popular brasileiraAndrea Nascimento
 
Luis Vaz de Camões
Luis Vaz de CamõesLuis Vaz de Camões
Luis Vaz de CamõesBruna Telles
 
Gênero lírico - Profª Vivian Trombini
Gênero lírico - Profª Vivian TrombiniGênero lírico - Profª Vivian Trombini
Gênero lírico - Profª Vivian TrombiniVIVIAN TROMBINI
 
Guia de Correcção do Teste 1 Fevereiro
Guia de Correcção do Teste 1  FevereiroGuia de Correcção do Teste 1  Fevereiro
Guia de Correcção do Teste 1 FevereiroVanda Sousa
 
Analise de poemas
Analise de poemasAnalise de poemas
Analise de poemasPaula CAA
 
Análise comparativa
Análise comparativaAnálise comparativa
Análise comparativaJosi Leão
 

Mais procurados (20)

Poesia em forma
Poesia em formaPoesia em forma
Poesia em forma
 
Oficina interdisciplinarizando com o cordel na sala de aula
Oficina interdisciplinarizando com o cordel na sala de aulaOficina interdisciplinarizando com o cordel na sala de aula
Oficina interdisciplinarizando com o cordel na sala de aula
 
I - Juca Pirama
I - Juca Pirama I - Juca Pirama
I - Juca Pirama
 
S. Leonardo da Galafura
S. Leonardo da GalafuraS. Leonardo da Galafura
S. Leonardo da Galafura
 
Oficina cantoria, cordel e cult. popular
Oficina   cantoria, cordel e cult. popularOficina   cantoria, cordel e cult. popular
Oficina cantoria, cordel e cult. popular
 
Análise de textos poéticos
Análise de textos poéticosAnálise de textos poéticos
Análise de textos poéticos
 
Versificação
VersificaçãoVersificação
Versificação
 
Introdução texto poético
Introdução texto poéticoIntrodução texto poético
Introdução texto poético
 
Rimas.pptx
Rimas.pptxRimas.pptx
Rimas.pptx
 
O gênero lírico
O gênero líricoO gênero lírico
O gênero lírico
 
Poesia de cordel e cultura popular brasileira
Poesia de cordel e cultura popular brasileiraPoesia de cordel e cultura popular brasileira
Poesia de cordel e cultura popular brasileira
 
Luis Vaz de Camões
Luis Vaz de CamõesLuis Vaz de Camões
Luis Vaz de Camões
 
Gênero lírico - Profª Vivian Trombini
Gênero lírico - Profª Vivian TrombiniGênero lírico - Profª Vivian Trombini
Gênero lírico - Profª Vivian Trombini
 
Análise de poemas
Análise de poemasAnálise de poemas
Análise de poemas
 
I Juca Pirama - Gonçalves Dias
I   Juca Pirama - Gonçalves DiasI   Juca Pirama - Gonçalves Dias
I Juca Pirama - Gonçalves Dias
 
Guia de Correcção do Teste 1 Fevereiro
Guia de Correcção do Teste 1  FevereiroGuia de Correcção do Teste 1  Fevereiro
Guia de Correcção do Teste 1 Fevereiro
 
Analise de poemas
Analise de poemasAnalise de poemas
Analise de poemas
 
Metrificação e escansão
Metrificação e escansãoMetrificação e escansão
Metrificação e escansão
 
Poesia lírica
Poesia líricaPoesia lírica
Poesia lírica
 
Análise comparativa
Análise comparativaAnálise comparativa
Análise comparativa
 

Semelhante a Tipos De Poesias

Semelhante a Tipos De Poesias (20)

Língua Portuguesa - O que é literatura
Língua Portuguesa - O que é literaturaLíngua Portuguesa - O que é literatura
Língua Portuguesa - O que é literatura
 
TROVADORISMO EM PORTUGAL MOVIMENTO LITERÁRIO DO SÉCULO XII
TROVADORISMO EM PORTUGAL MOVIMENTO LITERÁRIO DO SÉCULO XIITROVADORISMO EM PORTUGAL MOVIMENTO LITERÁRIO DO SÉCULO XII
TROVADORISMO EM PORTUGAL MOVIMENTO LITERÁRIO DO SÉCULO XII
 
literatura_trovadorismo.ppt
literatura_trovadorismo.pptliteratura_trovadorismo.ppt
literatura_trovadorismo.ppt
 
literatura_trovadorismo.ppt
literatura_trovadorismo.pptliteratura_trovadorismo.ppt
literatura_trovadorismo.ppt
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Diapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesiaDiapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesia
 
Vinicius de-moraes-antologia-poetica
Vinicius de-moraes-antologia-poeticaVinicius de-moraes-antologia-poetica
Vinicius de-moraes-antologia-poetica
 
Construção de poemas
Construção de poemasConstrução de poemas
Construção de poemas
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
5 exercicios arcadismo-literatura_portugues
5   exercicios arcadismo-literatura_portugues5   exercicios arcadismo-literatura_portugues
5 exercicios arcadismo-literatura_portugues
 
Olavo bilac roteiro de estudo
Olavo bilac roteiro de estudoOlavo bilac roteiro de estudo
Olavo bilac roteiro de estudo
 
Olavo bilac roteiro de estudo
Olavo bilac roteiro de estudoOlavo bilac roteiro de estudo
Olavo bilac roteiro de estudo
 
Arcano dezenove renata bomfim
Arcano dezenove  renata bomfimArcano dezenove  renata bomfim
Arcano dezenove renata bomfim
 
Antologia Poética de Vinicius de Moraes
Antologia Poética de Vinicius de MoraesAntologia Poética de Vinicius de Moraes
Antologia Poética de Vinicius de Moraes
 
Espumas flutuantes
Espumas flutuantesEspumas flutuantes
Espumas flutuantes
 
Gonçalves Dias
Gonçalves DiasGonçalves Dias
Gonçalves Dias
 
Diapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesiaDiapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesia
 
Sala de leitura min poesia 2014
Sala de leitura min poesia 2014 Sala de leitura min poesia 2014
Sala de leitura min poesia 2014
 

Mais de klauddia

Projeto Inforcesj - Resultado Final
Projeto Inforcesj - Resultado FinalProjeto Inforcesj - Resultado Final
Projeto Inforcesj - Resultado Finalklauddia
 
Ações LEC
Ações LECAções LEC
Ações LECklauddia
 
Normas do LEI
Normas do LEINormas do LEI
Normas do LEIklauddia
 
Inforcesj 1 fase
Inforcesj 1 faseInforcesj 1 fase
Inforcesj 1 faseklauddia
 
Parazinho - Granja/Ce
Parazinho - Granja/CeParazinho - Granja/Ce
Parazinho - Granja/Ceklauddia
 
Trabalho de Historia - Granja
Trabalho de Historia - GranjaTrabalho de Historia - Granja
Trabalho de Historia - Granjaklauddia
 
Origem de Granja
Origem de GranjaOrigem de Granja
Origem de Granjaklauddia
 
Atividade Interdisciplinar
Atividade InterdisciplinarAtividade Interdisciplinar
Atividade Interdisciplinarklauddia
 
Projeto Reciclagem De Papel
Projeto Reciclagem De PapelProjeto Reciclagem De Papel
Projeto Reciclagem De Papelklauddia
 
Influências Africanas na Culinária Brasileira
Influências Africanas na Culinária BrasileiraInfluências Africanas na Culinária Brasileira
Influências Africanas na Culinária Brasileiraklauddia
 
Cidade de Granja - CE
Cidade de Granja - CECidade de Granja - CE
Cidade de Granja - CEklauddia
 
Negros Que Fizeram Historia Na Antiguidade
Negros Que Fizeram Historia Na AntiguidadeNegros Que Fizeram Historia Na Antiguidade
Negros Que Fizeram Historia Na Antiguidadeklauddia
 
Movimentos Negros
Movimentos NegrosMovimentos Negros
Movimentos Negrosklauddia
 
Forum Escolar Gremio Estudantil
Forum Escolar Gremio EstudantilForum Escolar Gremio Estudantil
Forum Escolar Gremio Estudantilklauddia
 
Projeto Afro
Projeto Afro Projeto Afro
Projeto Afro klauddia
 
Anorexia, bulimia e obesidade
Anorexia, bulimia e obesidadeAnorexia, bulimia e obesidade
Anorexia, bulimia e obesidadeklauddia
 
Patativa do Assaré
Patativa do AssaréPatativa do Assaré
Patativa do Assaréklauddia
 
Patativa Do Assaré
Patativa Do AssaréPatativa Do Assaré
Patativa Do Assaréklauddia
 
Patativa do Assaré
Patativa do AssaréPatativa do Assaré
Patativa do Assaréklauddia
 
Literatura de cordel
Literatura de cordelLiteratura de cordel
Literatura de cordelklauddia
 

Mais de klauddia (20)

Projeto Inforcesj - Resultado Final
Projeto Inforcesj - Resultado FinalProjeto Inforcesj - Resultado Final
Projeto Inforcesj - Resultado Final
 
Ações LEC
Ações LECAções LEC
Ações LEC
 
Normas do LEI
Normas do LEINormas do LEI
Normas do LEI
 
Inforcesj 1 fase
Inforcesj 1 faseInforcesj 1 fase
Inforcesj 1 fase
 
Parazinho - Granja/Ce
Parazinho - Granja/CeParazinho - Granja/Ce
Parazinho - Granja/Ce
 
Trabalho de Historia - Granja
Trabalho de Historia - GranjaTrabalho de Historia - Granja
Trabalho de Historia - Granja
 
Origem de Granja
Origem de GranjaOrigem de Granja
Origem de Granja
 
Atividade Interdisciplinar
Atividade InterdisciplinarAtividade Interdisciplinar
Atividade Interdisciplinar
 
Projeto Reciclagem De Papel
Projeto Reciclagem De PapelProjeto Reciclagem De Papel
Projeto Reciclagem De Papel
 
Influências Africanas na Culinária Brasileira
Influências Africanas na Culinária BrasileiraInfluências Africanas na Culinária Brasileira
Influências Africanas na Culinária Brasileira
 
Cidade de Granja - CE
Cidade de Granja - CECidade de Granja - CE
Cidade de Granja - CE
 
Negros Que Fizeram Historia Na Antiguidade
Negros Que Fizeram Historia Na AntiguidadeNegros Que Fizeram Historia Na Antiguidade
Negros Que Fizeram Historia Na Antiguidade
 
Movimentos Negros
Movimentos NegrosMovimentos Negros
Movimentos Negros
 
Forum Escolar Gremio Estudantil
Forum Escolar Gremio EstudantilForum Escolar Gremio Estudantil
Forum Escolar Gremio Estudantil
 
Projeto Afro
Projeto Afro Projeto Afro
Projeto Afro
 
Anorexia, bulimia e obesidade
Anorexia, bulimia e obesidadeAnorexia, bulimia e obesidade
Anorexia, bulimia e obesidade
 
Patativa do Assaré
Patativa do AssaréPatativa do Assaré
Patativa do Assaré
 
Patativa Do Assaré
Patativa Do AssaréPatativa Do Assaré
Patativa Do Assaré
 
Patativa do Assaré
Patativa do AssaréPatativa do Assaré
Patativa do Assaré
 
Literatura de cordel
Literatura de cordelLiteratura de cordel
Literatura de cordel
 

Último

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptPedro Luis Moraes
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxandrenespoli3
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 

Último (20)

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 

Tipos De Poesias

  • 1. Colegio Estadual São José Trabalho de Português Professora: Mirla Tipos de Poesias Alunos: Alesson Lima, Ingred Carvalho, Patricio Gazaroly, Gustavo e Juliana 1º D
  • 2. Poema Poema É uma obra literária apresentada geralmente em verso e estrofes(ainda que possa existir prosa poética, assim designada pelo uso de temas específicos e de figuras de estilo próprias da poesia). Efectivamente, existe uma diferença entre poesia e poema. Este último, segundo vários autores, é uma obra em verso com características poéticas.
  • 3. Soneto É um poema de forma fixa, composto por 14 versos. Pode ser apresentado em 3 formas de distribuição dos versos: * Soneto italiano ou petrarquiano: apresenta duas estrofes de 4 versos (quartetos) e duas de 3 (tercetos) * Soneto inglês ou "Shakespeareano": três quartetos e um dístico * Soneto monostrófico: Apresenta uma única estrofe de 14 versos.
  • 4. Soneto: minha terra Cesidio Ambrogi (Soneto sem verbos) Meu vilarejo - um cromo estilizado: O largo da Matriz. Uma palmeira, a cadeia sem preso, nem soldado. Calma em tudo. Silêncio. Pasmaceira. Andorinhas em bando no ar lavado. O rio. O campo além de uma porteira. Um velho casarão acaçapado... - Nossa casa tranqüila e hospitaleira.
  • 5. O Cruzeiro lá em cima, em plena serra, braços erguidos para a minha terra. E eu criança e feliz. Que bela idade! Hoje, porém, meu Deus, quanta emoção! Do meu peito no triste mangueirão, cavo e soturno, o aboio da saudade!...
  • 6. Soneto: Fidelidade Soneto de Fidelidade De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento.
  • 7. E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. Vinicius de Moraes
  • 8. Balada Feita a ressalva, a balada poderia assim ser apresentada como um tipo de poema narrativo, cuja literariedade foi ao longo dos séculos objecto de debate e reapreciação, que tende em regra a organizar a história num enredo algo depurado (muitas vezes centrado numa só personagem, num só acontecimento/episódio, num só conflito ou numa só temática), reduzido a lances capitais narrados de forma linear e sintética, lacónica ou até elíptica, característica infelizmente agravada pela condição fragmentária ou lacunar de que padecem muitas baladas antigas.
  • 9. Esse sintetismo explica não só a tendência para a compactação, por vezes sincrónica ou até acrónica, dos acontecimentos narrados por um narrador impessoal ou invisível, mas também para a extremização ou polarização dos conflitos e das personagens, tendência essa que, reforçada pelo recurso ao diálogo e pela frequente presença de um atmosfera trágica ou ominosa, confere à balada um cunho acentuadamente dramático. A ele vem por vezes juntar-se o elemento mágico, maravilhoso ou sobrenatural responsável pela inverosimilhança, pela implausibilidade e pelo irrealismo da balada, criticados e condenados por épocas, gostos, sectores e indivíduos mais racionalistas.
  • 10.
  • 11. O h! tu, mais branca do que o arminho, Mais pálida do que o luar! - Da sepultura me avizinho, Sempre que volto a este lugar... E digo a cada passarinho: "Não cantes mais! que essa canção Vem me lembrar que estou sozinho, No exílio desta solidão!" No teu jardim, que desalinho! Que falta faz a tua mão! Como inda é verde este caminho... Mas como o afeia a solidão! Olavo Bilac
  • 12. Vilancete: E ra uma forma poética comum na Península Ibérica, na época da Renascença. Os vilancetes podiam também ser adaptados para música: muitos compositores ibéricos dos séculos XV e XVI, como Juan del Encina ou o português Pedro de Escobar compuseram vilancetes musicais.
  • 13. Vilancete: As nuvens As nuvens do céu Com elas eu vou Que já de ti sou. Sorri, eu irei Correndo p’ra ti Que quando te vi Eu me encantei E de ti serei. Deixa e eu vou Que já de ti sou.
  • 14. Vilancete: Amor - Meu corpo, que mais receias? - Receio quem não escolhi. - Na treva que as mãos repelem os corpos crescem trementes. Ao toque leve e ligeiro o corpo torna-se inteiro, todos os outros ausentes.
  • 15. Os olhos olham no vago das luzes brandas e alheias; joelhos, dentes e dedos se cravam por sobre os medos … Meu corpo, que mais receias? - Receio quem não escolhi, quem pela escolha afastei. De longe, os corpos que vi me lembram quantos perdi por este outro que terei.
  • 16. Rondó: É o poema lírico que tem o mesmo estribilho se repetindo por todo o texto
  • 17. Rondó: do menino e do vento O menino recolhia paciente recolhia restos de vento que os ventos na pressa deixavam no chão ventos bravos ventos mansos ventos mornos ventos frios e até mesmo furacão
  • 18. o menino recolhia paciente recolhia... e por ser menino e sem medo sem nenhum discernimento misturava esses restos de vento na palma da sua mão construindo assim um brinquedo da mais fina estimação
  • 19. e o menino recolhia paciente recolhia dos ventos restos de vento como folhas caídas no chão como folhas caídas no chão o menino recolhia paciente recolhia...
  • 20. até que em dado momento os olhos na amplidão cansado da brincadeira num gesto pueril o menino soprou os restos de vento que acumulara na mão e deu-se então o milagre nasceram todas as coisas fez-se a Criação
  • 21. Haicai: expressão japonesa que significa “versos cômicos” (=sátira). É o poema japonês formado de três versos que somam 17 sílabas assim distribuídas: 1o. verso=5 sílabas; 2O. verso = 7 sílabas; 3O. verso 5 sílabas
  • 22. Haicai: Amor em revista Em sua pele algas-póros e nossa sensação não se sabia azul ou esverdeada enquanto eu perdia meu tempo no espaço teu
  • 23. e eu precisava tanto me caber sem saber que essa era tarefa ingrata para quem só vira o amor uma vez na foto de um suave casal neozelandês naquela velha national geographic
  • 24. sereníssimo buda que do barco mira o negrume, responda rápido: como se acende a luz de si mesmo? Em gélido e uterino espaço sideral vejo-me flutuando em canoa cósmica. será que matei um johnny walker?
  • 25. haicai:o rio á noite é um haicai peixes noturnos, qual é o seu metabolismo abaixo do espelho frio? anoréxicas cobras d’água − no místico escuro vocês são ninjas? névoa, tão alva e medieval. é o teu combustível que inflama o breu?
  • 26. Cordel: é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome que vem lá de Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes.
  • 27. No Nordeste do Brasil, herdamos o nome (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis
  • 28. Exemplo: "Eu vou contar a história De um pavão misteriOSO Que levantou vôo da Grécia Com um rapaz corajOSO Raptando uma condessa Filha de um conde orgulhOSO" (Jose Camelo de Melo Rezende)
  • 29. Alesson lima , Ingred Carvalho,Patricio Ganzaroli , Juliana Fontenele e Gustavo.