1. Seminário de Responsabilidade Social Empresarial
Sustentabilidade, Governança e Inovação
Conferência Magna
Moysés Simantob
FGV
11.08.10
Uberlândia - MG
11. “É AGORA
3 ANOS PARA SALVAR O
MUNDO”
lançado em 2009
Alain Grandjean, Consultant economist
(sustainable capitalism)
Jean-Marc Jancovici, Consulting
engineer, energy and climate
12. OS SINAIS
• “Um dos nossos grandes defeitos é que não sabemos
interpretar os sinais fracos, quer dizer os pequenos
detalhes que não falam ainda aos nossos sentidos
mas somente ao nosso cérebro.
• Para quem não gosta de más notícias, a grande
tentação é de confiar simplesmente nos sentidos e
procurar não utilizar nossa inteligência.
• Diante da tempestade, a sabedoria manda avançar
menos agora para diminuir o perigo mais tarde: é o
paradigma ao qual estamos confrontados na vida
verdadeira.
• Contudo, continuamos prostrados na miopia do curto
prazo.”
Texto traduzido por Jean Bartoli
13. O QUE É A ECONOMIA DOS HOMENS?
“É a transformação dos
recursos naturais, que
apareceram debaixo dos
nossos pés sem que
façamos algo para isso.”
A chave dessa transformação é a energia que é, por definição, a
unidade física de transformação do mundo.
14. NOSSA SOBREVIVÊNCIA
• O dinheiro não pode ser comido.
• Nossa sobrevivência depende basicamente não de
renda monetária mas sim de recursos naturais e,
mais globalmente, de serviços ecológicos prestados
pela Natureza.
• O montante da nossa conta bancária reflete tão
somente a convenção criada pelos homens para
gerenciar as trocas dentro da nossa espécie.
• Contrariamente à ilusão gerada pela adoração dos
nossos ídolos, a natureza nem é infinita nem
substituível em grande parte por produções
artificiais.
16. NOSSOS AMIGOS DA ILHA DE PÁSCOA
(fonte usada pelos autores: Jarel Diamond “Colapso”)
• Nossos amigos da Ilha tinham vários recursos naturais, entre
os quais árvores e vegetais, água e peixes e pedreiras.
• Eles precisavam de madeira para construir barcos de pesca,
instrumentos agrícolas e, também, belíssimas estátuas de
pedra que só tinham funções cultuais.
• Parece que o desaparecimento desta civilização seja em
grande parte devida à falta de previdência no que diz respeito
à gestão da madeira.
• Mais exatamente, os diferentes clãs entraram numa
competição exacerbada para construir as estátuas mais
bonitas e, com isso, destruíram suas florestas.
• O fim das florestas significou o fim dos barcos, das terras
aproveitáveis e o fim dos peixes e das culturas: é a carestia
que escreveu o último capítulo da história desse povo.
...qq semelhança c nossas organizações atuais não é mera coincidência,
por isso colaboração para criar valor para todos...
17. A COMPRA DO COPO
“Quando acreditamos comprar um copo, não compramos o copo.
O que pagamos realmente, é a sucessão de rendas das pessoas que
contribuíram para sua fabricação: o trabalho humano que
corresponde à extração da areia, o salário de quem construiu o
forno onde o copo foi aquecido, o salário de quem transportou o
copo até a loja, de quem construiu a loja, de quem vende o copo
etc.
Em nenhum momento, pagamos o resultado de bilhões de anos de
reações nucleares na geração de estrelas que precedeu o Sol e que
desembocou na aparição dos constituintes da areia e dos metais
necessários permitindo fazer um forno e um caminhão.
Não pagamos o resultados de alguns bilhões de anos a mais para que
os movimentos do oceano transformem as rochas em areia.
Nem pagamos a vida planctônica de 60 milhões de anos atrás nem a
geotermia que estão na origem do petróleo e do gás usados nos
caminhões e nos fornos.”
18. NO MUNDO REAL...
“Aumentando maciçamente a produtividade do trabalho que tinha ficado
bastante estável durante milênios, criamos mais desemprego. A resposta
ortodoxa para esse fenômeno consiste em buscar o aumento perpétuo do
PIB. Assim aumentamos a pressão sobre o meio-ambiente tanto quanto
possível. O dia em que não poderemos mais, o sistema implodirá numa
crise gigantesca de recursos que arrastará tudo, inclusive o aumento do
poder aquisitivo?
De colocar o foco no dinheiro, pegamos os problemas econômicos ao avesso.
Pegar o problema pelo lado certo é
indagar quantos recursos físicos
precisamos para tornar a existência
suportável.”
19. BetttySue Flowers lembra que :
“os cenários costumam alterar a
consciência das pessoas….
…o segredo consiste em ver um
futuro diferente, não como
inevitável, mas como carregado de
possibilidades genuínas…”
20. “Por que os senhores não previram a crise financeira global,
indagou a rainha da Inglaterra aos economistas da LBS”...
22. inércia
mesmice
[a fraqueza dos modelos mentais ]
23. o livro é um antídoto (1) contra a
inércia organizacional...
...que é um tipo de
resistência à mudança
provocada por normas
e procedimentos
internos
24. o livro é um antídoto (2) contra a
mesmice organizacional...
... relaciona-se à tendência de
reproduzir soluções usadas
com sucesso no passado,
mesmo que não sejam mais
válidas para as condições
atuais
25. Nós estamos cercados de suposições
a respeito de porque certas coisas
existem e de como funcionam.
Acostumamos-nos a aceitar e a não
questionar estas suposições. Na
verdade, temos grande dificuldade de
enxergar e reconhecê-las. Com muita
freqüência, elas são invocadas como
razões e justificativas para que as
coisas sejam mantidas como estão,
imutáveis.
29. “100 coisas para se ver em 2010” JWT intelligence
Todas estas macrotendências, e outras mais, que nos cercam e às nossas
organizações, nos fazem pensar e, algumas delas, mais que outras, podem
ter um maior impacto (positivo ou negativo) sobre nossas vidas,
dentro e fora das organizações.
O que é importante é que você se atente à elas e, se puder, crie um debate
contínuo com suas equipes, para chegar, por consenso é sempre
mais rico, sobre as mais importantes que poderão afetar os seus negócios.
Fonte: http://www.moysessimantob.com.br
30. Mas, qual é a
primeira atividade
da nossa agenda
pela manhã?
35. O RADAR AMBIENTAL DA EMPRESA
Ao buscar o consenso
sobre quais são as
principais forças de
impacto, empresas
procuram agrupá-las
agrupá-
conforme as “famílias”
de forças
macroambientais
36. O ambiente da empresa
O ambiente de mercado
As Variáveis O ambiente global
Macro Estrutura
<Macro Macro Estrutura Estrutura dos
Política
Estrutura Econômica Mercados
Estrutura Global Vendas dos Globais
Social> da Demanda Mercado Concorrentes Concorrente
Instalado s no Mercado
Mercado
Uso dos Padrões Demanda de Potencial Mercado de
Recursos Globais do mercado <Conformidade
Naturais Mercado <Conformidade dos Capitais
da Distribuição> Atratividade
Imagem Produtos e Serviços>
do Mercado
Conformid pública Valor Ec
Perfil do C Vendas da
ade social Valor Percebido Empresa onômico
onsumidor <Produti Regulamen
pelo Mercado Satisfação tações Inter
Conformid vidade> nacionais
Conform ade da Co de Clientes Custos da
idade A municação Conformida
Recursos mbiental Empresa
de do Preço
Produtivos Forneced Mudanças T
<Modelo E Relacionamento Margens Recuperação de ores de ecnológicas
<Macro Custo A com Clientes investimentos capital
Estrutura stratégico>
mbiental
Econômica> Geração
Conhecim de Idéias
ento e Ha <Capital Novos p Investim Relacionam
bilidades rodutos entos ento com Int
Educação Intelectual> Flexibil
idade ermediários Difusão
da Força de Conformidad <Custo A Tecnológica
Trabalho Compet Melhoria Planejamento e dos Produt mbiental>
ências os e Serviços
Contínua dos Processos
<Recursos
Cultura Org Conformidad Conformid
<Macro Satisfação Produti e dos Proces Produtivos>
Estrutura Eficiência ade da Di
anizacional das Pessoas sos Críticos
Social> operacional vidade stribuição
Políticas d Geografia
<Concorrentes e Incentivo do Mercado
Relacioname <Modelo E
no Mercado> nto com Forn Quali
Perfil da stratégico>
<Macro ecedores dade
Estrutura Liderança
Organização
Política> <Satisfação <Relaciona Global da
Ambiente Or mento com
das Pessoas> Espaço G Produção
<Organizaçã ganizacional Capital Clientes> eográfico
Modelo Intelectual
o Global da
Estratégico Tecnologia e
Produção>
Estrutura Sistemas de
Fornece
Competitiva informação
<Mercado dores <Macro Estrutura
de Mercado Potencial> Econômica>
Macro <Padrões Globais <Mudanças
Estrutura <Macro Estrutura
do Mercado> Tecnológicas>
Social Econômica>
40. gibbons: modos de produção de
conhecimento…
• Modo 1 • Modo 2
– contexto acadêmico – contexto da aplicação
– barreiras disciplinares – multidisciplinaridade
– homogeneidade de – heterogeneidade de
percepções percepções
– controle de qualidade e – qualidade e relevância
relevância pelos pares definidos externamente
– estrutura e organização – organizações ad-hoc e
hierárquica e estática estruturas planas
– responsabilidade interna – responsabilidade externa
– liberdade (acadêmica) e – usuários e interesses definem
“desafio do conhecimento” a agenda...
http://www.intermedia.uio.no/konferanser/skikt-02/skikt-research-conferance.html
41. a criação de conhecimento passa por… 5Cs
1. conflitos criativos
– fricção deliberada, espaço para novas idéias
2. colisões
– interações F2F: cafés da XEROX e UPS
3. comunidades de prática
– gente motivada, entusiasta e “bons” problemas
4. constelações
– redes sociais informais, grupos de usuários...
5. combinações
– 1-4 mais... IMPROVISAÇÃO e LIBERDADE de
COMUNICAÇÃO.
49. precisam ser criadas com
uma nova proposta de
valor, com base em novos
paradigmas e adaptadas
aos contextos atuais
50. Acontece que hoje ainda não é possível que um
produto cumpra critérios de sustentabilidade em
todo o seu ciclo de vida, ou seja, da extração da
matéria prima ao seu descarte final, tendo em
vista o estado atual de desenvolvimento
tecnológico e econômico. Por isso, as empresas
buscam identificar um elemento de
sustentabilidade, que seja devidamente
comprovado, para se recomendar o uso de uma
determinada alternativa de produto.
Como?
51. dando visibilidade para ao menos um critério ambiental do
Ciclo de Vida do Produto menos impactante ao meio ambiente
Extração de matéria-prima
matéria- Produção
Disposição Distribuição
reciclagem
Utilização http://www.mel.nist.gov/programs/slim.htm
reuso
58. Twitter, Facebook e MySpace redes sociais usadas pelas empresas
para ganharem mais fidelidade e transparência com clientes, para
entender as reais necessidades do seu público e tornando idéias de
seus clientes e colaboradores em insumos para o desenvolvimento
de inovações.
59.
60. O My Starbucks Ideas é um projeto interativo da Starbucks
que pede a ajuda dos clientes para definir o futuro da empresa. A empresa
obteve mais de
Através do site, qualquer um pode sugerir idéias, votar nas 70 mil sugestões
melhores e discutir com outros consumidores as melhores de como
melhorar.
propostas.
As idéias são organizadas em categorias, ranqueadas através da votação popular e
acumulam pontos. Os comentários de cada proposta também são abertos, e muitas
contam com uma participação massiva do público.
A Starbucks colocou uma equipe chamada “Idea Partners” para se dedicar a análise das
idéias. São funcionários de diversas áreas da empresa, incluindo Brad Stevens, vice-
presidente de marketing, que decidem, comentam e respondem individualmente cada
proposta no blog do projeto. Fonte: brainstorm9
61. O website 3M Inovação foi desenhado com objetivo de apresentar cases,
conceitos e materiais sobre criatividade, além da história da inovação no Brasil e
no mundo. Dentro do espaço de downloads, os internautas terão à disposição
uma lista de documentos, tais como os 10 mandamentos da inovação, a cultura
de inovação da empresa e arquivos sobre inovação sustentável.
Fonte: www.baguete.com.br
62. A IBM é uma empresa global com quase 400.000 funcionários em cerca de 200 países e
pelo menos um terço trabalha remotamente. Como colocar esta massa de pessoas em
contato, trocando idéias e compartilhando informações e experiências?
A solução é social computing!
Os funcionários da IBM, no mundo todo usam ferramentas de redes sociais intensamente,
como uma rede social interna chamada Beehive, mas além disso é comum o uso de redes
externas, como Orkut, Face book, Linkedin e Twitter . Atualmente existem mais de
10.000 blogs internos e cerca de 15.000 WikiCentral.
JAM - brainstorming virtual
Os funcionários participaram proativamente da definição dos valores da empresa que são:
a) Dedication to every client’s success
b) Innovation that matters, for our company and the world
c) Trust and responsability in all relationships.
Fonte: IBM
66. a inovação aberta faz crescer a gestão em
importância e complexidade
Características
- A empresa pode
patentear inovações
desenvolvidas por
outras empresas ou
laboratórios de
pesquisas e
- internalizar inovações
mais rapidamente.
O conceito de “ Open Innovation” se baseia na utilização de caminhos
internos ou externos para avançar no desenvolvimento de inovações
Fonte: Henry Chesbrough
67. o novo modelo tem vantagens: ele “cria furos”
no funil da inovação
Other firm´s
market
Our new
Licence, spin
market
out, divest
Internal
technology base
Internal/external Our current
venture handling market
External technology
insourcing Henry Chesbrough, 2004
External technology base
73. • ...innovation is impossible if
you think about it from a
technology approach... {and}
4/5 of innovations originate from
customers{!...}
» Langdon Morris, co-autor de 4th Generation R&D:
Managing Knowledge, Technology and Innovation
80. 50% dos computadores
comprados para crianças
em 2015 terão
touchscreen. E
elas poderão ser
encontradas facilmente
nas Redes Sociais.
Gartner
81. E vem + novas experiências: Realidade Aumentada
A realidade aumentada proporciona uma nova forma de visualizar imagens.
Fonte: http://menke.tumblr.com/
84. “CONSEGUIRÃO AS INSTITUIÇÕES
VIVAS A APRENDER UM CAMPO
MAIS VASTO, CAPAZ DE ORIENTÁ-LAS
RUMO AO QUE É SAUDÁVEL PARA O
TODO? QUE COMPREENSÕES E
CAPACIDADES ISSO EXIGIRÁ DAS
PESSOAS, INDIVIDUAL E
COLETIVAMENTE? ”
ARIE DE GEUS –THE LIVING COMPANY
SENGE, SCHARMER, JAWORSKI E FLOWERS - PRESENÇA
85. Os próprios autores respondem:
“…podemos vê-las como
consequência de uma forma
de vida que, como qualquer
outra, tem potencial para
crescer, aprender e evoluir.”
Arie de Geus –The Living Company
Senge, Scharmer, Jaworski e Flowers - Presença
quando este potencial habilitador será ativado?
86. As 25 empresas + Inovadoras do Brasil
já começaram…
começaram…
94. Um caso modelo:
Nossa promessa é eliminar
qualquer impacto negativo
de nossa empresa no meio
ambiente até 2010
Eliminar toda a forma de desperdício
Eliminar substâncias tóxicas
Usar energias renováveis
Redesenhar processos e produtos para fechar o “ciclo vida”
Transportar pessoas e produtos de maneira eficiente para
reduzir o desperdício e emissões
Sensibilizar os Stakeholders (partes interessadas)
Criar um novo modelo de negócios
95. Produtos Verdes
São produtos que cumprem com sua responsabilidade pela
preservação do meio ambiente, por meio de critérios:
Para a Philips, os produtos aprovados em pelo menos
duas Green Focal Areas e que mostram um
desempenho satisfatório quanto à duração de seu ciclo
de vida são considerados Green Products.
96. MAIS DE 7 MIL JOVENS, A MAIORIA DE BAIXA RENDA, ESTÃO NESTE MOMENTO
NA FRENTE DA TELA DE UM COMPUTADOR EM MINAS. EM VEZ DE GASTAR
TEMPO EM JOGOS OU EM SITES DE RELACIONAMENTO, GANHAM DINHEIRO
COM A INTERNET, PLUGADOS NO TECNOLOGIA,EMPREENDEDORISMO
E INOVAÇÃO APLICADOS (TEIA).
CALCULA-SE QUE O TEIA JÁ TENHA GERADO R$ 2 BILHÕES EM NEGÓCIOS.
VÃO DESDE SITES QUE INCENTIVAM PEQUENOS PRODUTORES A VENDER OS TRADICIONAIS QUEIJOS
DE MINAS POR SEDEX ATRAVÉS DO SITE. ALAN FERREIRA, DE SALINAS, ARRANJOU UM MODO DE
OFERECER PARA FORA DO MUNICÍPIO OS MÓVEIS EM MADEIRA DE DEMOLIÇÃO, POR MEIO
DO VENDE MÓVEIS. JÁ SOLANGE MOREIRA, DE BH, CRIOU PARA A MÃE, CLÉLIA MOREIRA, DE 66, UMA
PÁGINA NA INTERNET PARA REVENDER COSMÉTICOS DA NATURA. “
O TEIA É A MENINA DOS OLHOS DE ALBERTO DUQUE PORTUGAL, SECRETÁRIO DE ESTADO DE
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR (SECTES). ELE CONTA QUE, EM 2007, RECEBEU A
ENCOMENDA DE MASSIFICAR O USO DA INTERNET EM MINAS, AGREGANDO VALOR AO PRODUTO
CRIADO. COMO JÁ TINHA CONHECIMENTO DO MODELO DO INSTITUTO PEABYRUS, QUE INTERLIGA
CIENTISTAS E PESQUISADORES DE TODO O PAÍS, DECIDIU CAPACITAR CONTINUAMENTE UMA EQUIPE
DE OPERADORES DA INFRAESTRUTURA WEB 2.0.
“NOVOS RAFAÉIS, JOÕES E SOLANGES VÃO SENDO CRIADOS NO TEIA, QUE JÁ É PRATICAMENTE
AUTOSSUSTENTÁVEL. À MEDIDA QUE SE ABRE UMA JANELA, AS PESSOAS MOSTRAM SUA
CARA PARA O MUNDO”.
97.
98. Oportunidade de Negócio na Base da
Pirâmide
Prahalad e Hart argumentam que para fazer negócios com 4
bilhões de pessoas pobres do mundo, que representam 2/3
da população mundial, com receita abaixo de US$ 1500/ano,
serão necessárias inovações radicais em tecnologia e no
modelo de negócios das empresas.
99. Goóc, usa pneus usados para fabricar calçados e
bolsas:
Goóc, cria produtos a partir de material reciclável em
especial as sandálias de pneus.
No Brasil são consumidos mais de 30 milhões de pneus
por ano e, em média, cada brasileiro consome um pneu a
cada cinco anos, o que gera um grande acúmulo desse
material inutilizado no ambiente. A Goóc quer garantir
que o Brasil seja referência na produção de calçados de
pneu reciclado, pretende reciclar 40 milhões de pneus
até a Copa de 2014, no Brasil. Eles devem ser suficientes
para a produção de 210 milhões de pares de sandálias.
Fonte: IG
100. Reciclagem de coco descartado nas praias:
A empresa Biococo foi implantada na Incubalix,
primeira incubadora de econegócios do país,
sediada no aterro Marca Ambiental.
Atualmente processa 60 toneladas, por mês,
descartadas no aterro sanitário pela prefeitura do
Espírito Santo. O reaproveitamento começa com o
processo de desfiagem e secagem. Depois, as fibras
são trançadas e recebem látex, transformando-se
em biomanta, que pode ser utilizada
principalmente na recuperação de áreas
degradadas.
Fonte: Faça Diferente
101. Jeans Ecológico:
O jeans Kuyichi é feito na Holanda, com algodão
natural plantado e produzido com técnicas
artesanais por índios do Peru, sem a adição de
agrotóxicos nem de fibras sintéticas.
O tingimento é feito com coloração natural e as
lavagens das calças não usam produtos químicos, o
que possibilita que a água seja reutilizada. O design
é outra inovação, antenado sempre com as últimas
tendências da moda para sair do estereótipo de
ecologicamente correto, mas esteticamente feio.
Fonte: Terra
102. O projeto foi criado por Annie Leonard para aumentar o impacto do filme e ampliar o discurso
público sobre uma série de normas ambientais, econômicas e as preocupações sociais, com
intuito de envolver a comunidade na construção de uma sociedade mais sustentável e justa.
The Story of Stuff Project é constituído por mais de 150.000 pessoas, incluindo ativistas ,
associamos e organizações de justiça social e ambiental.
Patrocinado pelo Tides Center, o sustento do projeto vem das doações de fundações públicas e
privadas, contribuições dos telespectadores e venda de livros e DVDs.
103. Annie Leonard é especialista em saúde
ambiental e sustentabilidade, passou os
últimos 20 anos investigando fábricas e lixões
do mundo todo. Coordenadora da Fundação
para a Produção e Consumo sustentável, que
tem como objetivo possibilitar um mundo
sustentável e mais justo.
Annie Leonard é o autora e apresentadora do
The Story of Stuff, resultado de quase duas
décadas pesquisa sobre saúde ambiental.
105. SAC por SMS
Serviço gratuito tem como objetivo esclarecer dúvidas, sugestões e críticas
para o consumidor em qualquer momento.
Fonte: http://www.proxxima.com.br
108. Sample Lab
•Loja de amostras onde o cliente testa os produtos expostos.
•Clientes pagam mensalidades para ter acesso aos produtos.
•Fabricantes pagam para expor seus produtos e para
receber o feedback dos consumidores.
•A Sample Lab chega a atrair 700 visitantes por dia.
120. Qual seria a principal
reclamação dos funcionários de
uma empresa?
Salários baixos?
Jornada de trabalho exaustiva?
....
Muitas pesquisas feitas sobre o assunto
apontam essas razões, mas...
Levantamento realizado pela consultoria Mind Performance com
1.250 empregados de treze companhias brasileiras.
121. ...NOVIDADE?!
A principal reclamação dos
empregados são... os
outros funcionários
(ops!) Levantamento realizado pela consultoria Mind Performance com
1.250 empregados de treze companhias brasileiras.
134. Não podemos
ficar tão...
...distantes
Folha de S. Paulo 24 de abril de 2009
135. Não se trata de inovar por inovar...
Uma organização inovadora sustentável
é a que contribui para alcançar
um desenvolvimento
socialmente includente,
tecnologicamente
prudente e economicamente
eficiente
Autor: Maurice Strong - Conferência das Nações Unidas para o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992.
138. Acesso Econômico Possível!
Possível!
• M-Payment pode alcançar clientes que não têm acesso às
contas bancárias e aos cartões de crédito;
– o rendimento de famílias quenianas que utilizam o M-Payment
aumentou de 5-30%.
139.
140. O crescimento mundial da Indústria de
Pagamentos Móveis vai tornar os serviços
cada vez mais acessíveis
Segundo Gartner, o número de usuários mundiais
deve crescer mais de 70% de 2008 para 2009.
Para 2012 a previsão é superar os
190 milhões de usuários de pagamentos
móveis.
Como?
Pequenos varejistas certificados
atuarão como agências bancárias;
Depósitos via lojas;
Tranferência de dinheiro via lojas;
Enviar dinheiro por SMS para quem não
é registrado no sistema;
Pagamento de contas, taxis…
The Economist, The power of mobile money, 2009
141. App Store Apple “uma fábrica de nanopagamentos”
nanopagamentos”
O sucesso da App Store, da
Apple, provou que as
pessoas estão dispostas a
Fonte: http://latam.apple.com/pr/articulo/?id=1624&r=br
pagar pequenas quantias
por bens digitais ou
serviços na Web. Em 26 de
julho de 2010, até ontem,
a Apple® anunciou que
seus consumidores fizeram
mais de 5 bilhões de
downloads de aplicativos,
por preços entre U$ 0,99 e
4,99.
A previsão é que em 2015
serão 25 bi apps baixados.
Juniper Research,2010
146. Inspiração para Oportunidades de negócios
Algumas instituições
financeiras brasileiras têm
se inspirado no Banqueiro
dos Pobres, Muhammad
Pobres,
Yunus,
Yunus, para implantação
do microcrédito
152. O que os líderes empresariais já fazem
e devem continuar a fazer?
O que os líderes empresariais ainda não
estão enxergando e precisam
perceber?
O que os líderes empresariais devem
parar de fazer ?
153. O nosso desafio?
Reconectar à condição humana.
Aprender a enfrentar a incerteza.
Refletir sobre se tornar cidadão.
pela reflexão e
pela prática discursiva
como temos feito e continuaremos a fazer…