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a África antes da chegada dos
europeus
As imagens que carregamos da África em
nossa memória são decorrentes dos
assuntos que nos acostumamos a estudar
sobre esse continente e são resultado de
processos históricos específicos, como por
exemplo:
-Século XV – colonialismo escravidão
-Século XIX – neocolonialismo
exploração
- Entre os séculos XVI e XIX, cerca de 11 milhões de
africanos foram trazidos para a América. Desses, 4
milhões vieram para o Brasil na condição de escravos.
Dos quase 170 milhões de brasileiros (Censo de 2000), mais de 10 milhões se declaram
negros, 65 milhões afirmam ser pardos, ou seja, metade da população brasileira é
afrodescendente. Em todo o mundo, apenas a Nigéria tem população de origem negra
maior que o Brasil.
• Porque estudara História da África?
• Porque não estudamos a História da África antes?
1º) O conhecimento é a única forma de combater todas as formas de desigualdades,
conforme estabelecido na declaração universal dos direitos humanos
(1948),especialmente no sentido de contribuir para a prevenção e eliminação de
todas as formas de manifestação de discriminação étnica e racial, conforme
estabelecido na convenção internacional sobre a eliminação de todas as formas de
discriminação racial de 1965.
2º) Para o Brasil, que vem fortalecendo as relações diplomáticas, a cooperação
econômica e o intercâmbio cultural com a África, essa iniciativa é mais um passo
importante para a consolidação da nova agenda política. A crescente aproximação
com os países da África se reflete internamente na crescente valorização do papel do
negro na sociedade brasileira e na denúncia das diversas formas de racismo. O
enfrentamento da desigualdade entre brancos e negros no país e a educação para as
relações étnicas e raciais ganhou maior relevância com a Constituição de 1988. O
reconhecimento da prática do racismo como crime é uma das expressões da decisão
da sociedade brasileira de superar a herança persistente da escravidão.
Recentemente, o sistema educacional recebeu a responsabilidade de promover a
valorização da contribuição africana quando, por meio da alteração da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e com a aprovação da Lei 10.639 de
2003, tornou-se obrigatório o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira
no currículo da educação básica.
“AÁfrica não é um a parte histó rica do m undo ”
Hegel, filósofo alemão
Será???
Adaptado de Duby, George. Grand Atlas histo riq ue . Paris: Larrouse, p.2-4
O aparecimento do deserto do Saara,
ocorrido em época relativamente
recente (12000-8000 a.C.) e que
coincidiu com o fim do último período
glacial, dividiu o continente em duas
zonas, do ponto de vista cultural:
enquanto a faixa norte continuou a
relacionar-se com o Oriente Médio,
berço de civilizações, a África
subsaariana transformou-se numa área
isolada, sobre a qual as culturas
históricas do Mediterrâneo e da
Mesopotâmia quase não exerceram
influência.
Foi o trabalho dos berberes, povos
seminômades, que garantiu a ligação
entre o norte e os restante do
continente, incluindo o deserto.
[...] Deixava o Saara de ser uma espécie de terra de ninguém,
para ver-se apossado pelas tribos nômades que conheciam os
seus caminhos – marcados pela existência de poços d’água e
oásis – e deles cuidavam [...]. O deserto tronava-se, assim, um
mar interior, um mar de aridez que, graças ao dromedário, podia
ser percorrido pelo homem. A partir de então, [o deserto] ligaria
também o mundo mediterrâneo ao país dos negros, em vez de
separá-los.
É verdade que os berberes continuaram a morar em tendas e
a levar de estepe em estepe seus rebanhos. Mas passaram a
ter na pilhagem, na proteção das caravanas e no comércio
novos meios de aquisição de riqueza. [...]
Alberto da Costa e Silva. A enxada e a lança: a África antes dos portugueses. 2. ed. Ver.
E ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996.p. 249
Há milênios, os mercados des especiarias são abastecidos pelos berberes.
• Organização em pequenos bandos.
• Surgimento das primeiras sociedades.
Pintura rupestre com cerca de 4.000 anos, do sítio arqueológico de
Tassili, na Argélia, norte da África.
• Foram os reinos formados na bacia do Congo, ao sul da
África, onde vivem os bantos, que mais influenciaram a
sociedade brasileira, já que dessa região vieram o maior
número de africanos para o Brasil.
• Vieram também para o Brasil, muitos representantes da
cultura dos sudaneses, povos oriundos da região
ocidental da África, onde se desenvolveram importantes
reinos, como o de Gana e Daomé.
• A cultura banto compreende hoje cerca de 400 povos
que formam um grupo linguístico. Corresponde a cerca
de 300 milhões de africanos!
• Em sua história de origem, esses grupos atravessaram
as florestas do centro da África, o que demorou séculos!
Durante essa travessia, misturaram-se a outros povos e
foram adquirindo uma organização mais refinada e uma
cultura múltipla.
Candombl
é
Fruto da palmeira de
dendê
Umbanda
Século XIV – fundação do reino
•Política – centralizada. O rei era chamado de m anico ng o e
governava auxiliado por um conselho real.
•Sociedade – os povos da cidade dominavam os povos do
campo.
•Economia – Rica produção agrícola (banana, coco,
dendê, milhete, sorgo, feijão) e pecuária (cabras, porcos e
galinhas). Artesanato variado (tecidos de ráfia e palmeiras;
ferro para a produção de armas e joias). Comércio ativo
onde a unidade monetária era o zimbo – concha da ilha de
Luanda.
•Religião - católica, devido ao contato com os
portugueses.
O contato dos portugueses
com o governo do reino
intensificou a escravidão, já
conhecida e praticada,
desde que, para com
prisioneiros de guerra.
No entanto, alguns
comerciantes se
corromperam, fazendo da
escravidão um negócio de
grande lucro para
portugueses e congoleses.
Uma expressiva parte dos
escravos que trabalharam
na exploração aurífera do
século XVIII, principalmente
em Minas Gerais, era
proveniente da região do
Congo e de Angola.
• Povos da África Ocidental ( Nigéria e Benin atuais),
convertidos ao islamismo no século XI.
• Viviam da agricultura, da pecuária, da tecelagem, do
comércio e da metalurgia, especialmente do bronze e do
ouro.
• Os europeus ficaram fascinados com a arte da
metalurgia nessa região praticada. Era incrível a
habilidade desses povos na transformação dos metais,
em espadas, facas, joias etc.
FUVEST 2011 - História
58 - Áfricavive(...) prisioneiradeumpassado inventadoporoutros.
Mia Couto, Umretrato sem moldura, in Leila Hernandez, A África na sala de aula. São Paulo: Selo Negro, p.11, 2005.
A frase acima se justifica porque
a) os movimentos de independência na África foram patrocinados pelos países
imperialistas, com o objetivo de garantir a exploração econômica do
continente.
b) os distintos povos da África preferem negar suas origens étnicas e culturais,
pois não há espaço, no mundo de hoje, para a defesa da identidade cultural
africana.
c) a colonização britânica do litoral atlântico da África provocou a definitiva
associação do continente à escravidão e sua submissão aos projetos de
hegemonia europeia no Ocidente.
d) os atuais conflitos dentro do continente são comandados por potências
estrangeiras, interessadas em dividir a África para explorar mais facilmente
suas riquezas.
e) a maioria das divisões políticas da África definidas pelos colonizadores se
manteve, em linhas gerais, mesmo após os movimentos de independência.
• Resposta E – Mia Couto faz uma afirmação que remete
ao contexto imperialista do século XIX, quando as
potências europeias organizaram a partilha da África
entre si, não respeitando os milenares grupos linguísticos
do continente.
08 – FUVEST 2011 – Química
Atualmente, grandes jazidas de diamantes, localizadas em diversos
países africanos, abastecem o luxuoso mercado mundial de joias.
O diamante é uma forma cristalina do carbono elementar
constituída por uma estrutura tridimensional rígida e com ligações
covalentes. É um mineral precioso devido a sua dureza,
durabilidade, transparência, alto índice de refração e
raridade.
ENEM20 1 0 –
Ne g ro , filho de e scrava e fidalg o po rtug uê s, o baiano Luiz Gam a fe z da le i e das le tras suas arm as
na luta
pe la libe rdade . Fo i ve ndido ile g alm e nte co m o e scravo pe lo se u pai para co brir dívidas de jo g o .
Sabe ndo le r
e e scre ve r, ao s 1 8 ano s de idade co nse g uiu pro vas de q ue havia nascido livre . Auto didata,
advo g ado se m diplo m a,
fe z do dire ito o se u o fício e transfo rm o u-se , e m po uco te m po , e m pro e m ine nte advo g ado da causa
abo licio nista.
AZEVEDO , E. O O rfe u de carapinha. In: Revista de História. Ano 1 , no 3.
Rio de Jane iro : Biblio te ca Nacio nal, jan. 20 0 4 (adaptado ).
A conquista da liberdade pelos afro-brasileiros na segunda metade do séc. XIX foi resultado de
importantes
lutas sociais condicionadas historicamente. A biografia de Luiz Gama exemplifica a
A) impossibilidade de ascensão social do negro forro em uma sociedade escravocrata, mesmo
sendo alfabetizado.
B) extrema dificuldade de projeção dos intelectuais negros nesse contexto e a utilização do Direito
como canal
de luta pela liberdade.
C) rigidez de uma sociedade, assentada na escravidão, que inviabilizava os mecanismos de
ascensão social.
D) possibilidade de ascensão social, viabilizada pelo apoio das elites dominantes, a um mestiço filho
de pai
português.
E) troca de favores entre um representante negro e a elite agrária escravista que outorgara o direito
advocatício
ao mesmo.
Resposta: B
A vida do abolicionista Luiz Gama indica possibilidade,
embora muito limitada, de ascensão social do negro no
Brasil imperial e, ao mesmo tempo, revela a importância do
Direito e de alguns advogados na luta pelo fim da
escravidão no país.
Breve narrativa da parte da história africana:
•http://www.youtube.com/watch?v=W_BnEh6lsO8
Aula 13 - Telecurso sobre a África antiga
•http://www.youtube.com/watch?v=IRYreFrYhyU
• Povoamento da América – rotas/teorias
Grande diversidade:
-Altas culturas agrícolas – Astecas,
Incas e Maias
-Culturas agrícolas ainda
dependentes da coleta e da caça
-Culturas nômades de caçadores e
coletores
• Política: cidades-Estado. Camponeses pagavam
impostos aos funcionários de um governante cujo poder
era hereditário
• Religião: eram politeístas e adoravam milhares de
deuses, sendo o mais importante Itz am ná – o deus
criador.
• Sociedade: hierarquizada.
• Economia: agrícola.
• Cultura: a escrita era considerada a mais desenvolvida,
contava com um extenso conjunto de caracteres que
representavam sons ou símbolos.
Alguns símbolos da
escrita maia –
interessante observar
que uma mesma
letra/som poderia ter
mais de uma
representação.
A escrita era considerada
sagrada, daí somente
uma parcela da
população ter acesso ao
seu estudo.
• Política: monarquia hereditária. Durante o governo do
imperador Montezuma II (início do século XVI), o império
asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500
cidades, que pagavam altos impostos para o imperador.
• Religião: eram politeístas e adoravam deuses ligados às
forças da natureza.
• Sociedade: hierarquizada.
• Economia: agrícola, embora houvesse considerável comércio.
• Cultura: Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de
astronomia.
• IMPORTANTE – povos dominados pelos astecas se juntaram
aos espanhóis para combatê-los, fato que associado às
doenças como gripe e sarampo, contribuíram para o domínio
da civilização.
(Ufu 2011) Observe atentamente a imagem, os vários elementos que a compõem e a forma de composição.
 
 
Sobre a obra Lie nzo de Tlaxcala, é correto afirmar que:
a) pertence tanto à tradição autóctone – ausência de perspectiva, representação dos índios de perfil
– quanto adota elementos do estilo ocidental – marcas de ferraduras que sinalizam os
deslocamentos dos cavaleiros espanhóis, título que serve como legenda.
b) evidencia a autenticidade da arte tlaxcalteca frente à ofensiva espanhola, mantendo a percepção e
linguagem autóctone intactas, uma vez que o Ocidente não está representado na imagem.
c) evidencia o baixo grau de desenvolvimento da arte nas sociedades pré-colombianas se
comparada à arte europeia, que conhecia a perspectiva em profundidade e técnicas bem mais
avançadas de representação da vida nas obras dos artistas do Renascimento.
d) ilustra a imagem dos tlaxcaltecas como vencidos pelo domínio espanhol, a adoção de uma
posição de subordinação humilhante, e a legitimação da sua traição à resistência dos povos
indígenas contra o domínio espanhol no Novo Mundo
A obra Lie nzo de Tlaxcala , pintada entre 1550 e
1564, possui a medida de 7 por 2,5 metros, sendo
dividida em 87 quadros e ilustra e exalta a
colaboração tlaxcalteca à invasão espanhola.
Expressa, portanto, a versão tlaxcalteca dos
acontecimentos. Tlaxcala era um Estado poderoso,
situado entre as terras quentes do golfo e o vale do
México, que decidiu apoiar as expedições de
Cortés, depois de tê-la combatido.
 
[A]
 
Resposta obtida a partir da interpretação básica da tela, do
enunciado e de alguns conhecimentos históricos sobre a
chegada dos espanhóis à região do México. Considera-se
“autóctone” o povo oriundo daquela região, neste caso os
tlaxcalteca. Sabe-se ainda que diversos povos, inimigos
dos astecas, apoiaram os espanhóis na invasão.
• Política: O imperador, conhecido por Sapa Inca, era
considerado um deus na Terra.
• Religião: a religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti ).
Porém, cultuavam também animais considerados sagrados
como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador
antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).
• Sociedade: hierarquizada.
• Economia: A agricultura era extremamente desenvolvida, pois
plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas
costas das montanhas).
• Cultura: Na arquitetura, desenvolveram várias construções
com enormes blocos de pedras encaixadas, como templos,
casas e palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta
somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana
desta sociedade.
[D]
 
A alternativa correta sintetiza com precisão os
conhecimentos técnicos dos Incas com relação a
agricultura, principal atividade econômica desse povo.
Cabe observar que outro aspecto importante da produção
agrícola era o emprego de grandes contingentes de
trabalhadores por meio da servidão coletiva.
(Enem 2010) O Império Inca, que corresponde principalmente aos
territórios da Bolívia e do Peru, chegou a englobar enorme contingente
populacional. Cuzco, a cidade sagrada, era o centro administrativo,
com uma sociedade fortemente estratificada e composta por
imperadores, nobres, sacerdotes, funcionários do governo, artesãos,
camponeses, escravos e soldados. A religião contava com vários
deuses, e a base da economia era a agricultura. principalmente o
cultivo da batata e do milho.
A principal característica da sociedade inca era a
a) ditadura teocrática, que igualava a todos.
b) existência da igualdade social e da coletivização da terra.
c) estrutura social desigual compensada pela coletivização de todos os
bens.
d) existência de mobilidade social, o que levou à composição da elite
pelo mérito.
e) impossibilidade de se mudar de extrato social e a existência de uma
aristocracia hereditária.
[E]
 
A sociedade inca era estamental, ou seja, a posição social
do indivíduo era definida pelo nascimento e, nesse sentido,
não havia mobilidade. A estrutura de poder era
aristocrática, na qual uma elite guerreira e administrativa
concentrava o poder, portanto, a sociedade era marcada
pela desigualdade.
• http://educacao.uol.com.br/quiz/2012/05/11/o-que-sao-
povos-pre-colombianos.htm
• A civilização chinesa é uma das mais antigas
conhecidas, quase tão antiga quanto as que existiram no
Egito e na Mesopotâmia.
A cultura chinesa influenciou o desenvolvimento cultural
de diversos países vizinhos, dentre os quais, o Japão e a
Coréia. Os chineses também foram responsáveis pela
descoberta da pólvora, do papel e da bússola.
• A ocupação da região remonta à Pré-história, na região dos rios
Amarelo e Azul.
• Por volta de 2000 a.C. surge a primeira dinastia – a sucessão de
cada uma delas foi marcado por intensas disputas e lutas internas.
• Desenvolveram a agricultura, a metalurgia de cobre e bronze e, a
partir de 700 a.C., o comércio e a fabricação de seda, tecidos e
artesanato de cerâmica.
•
• Entre os séculos I a.C. e III, introduzem novas técnicas
agrícolas, como a rotação de culturas e a adubação. Inventam
o papel, a bússola e sistemas monetário e de pesos e
medidas.
• A sociedade evoluiu da forma comunal de propriedade para a
posse territorial pela nobreza.
• Os camponeses tornam-se servos, pagando obrigações aos
senhores territoriais.
• Ao imperador cabiam as funções administrativas e
sacerdotais.
• Possuem uma escrita com ideogramas e literatura rica, na
qual se destacam Kung Fu-tseo (Confúcio), Lao-tsé e Mo-ti.
• São politeístas, cultuam a natureza e os antepassados. No
século VI a.C., os ensinamentos de Lao-tsé transformam-se
em religião, o taoísmo. O budismo é difundido a partir do
século I a.C.
• Qin, 221-207 a.C.
• Responsável pela expansão territorial e pela formação
de um estado unificado, que incluía adoção de um único
sistema de pesos e medidas, de escrita e de moeda em
todo o Império.
Concursos públicos foram realizados para encontrara na
sociedade pessoas qualificadas para cargos importantes.
Por isso, costuma-se dizer que foi na China que surgiu a
ideia de meritocracia.
• Na dinastia Qin camponeses foram recrutados para grandes
obras, como a Grande Muralha.
Antes de morrer, o imperador Huangdi ordenou que fossem
feitas cerca de sete mil estátuas de guerreiros para serem
colocadas a 1.500 metros a leste de seu túmulo. Essas
estátuas eram de terracota (argila cozida em forno) e foram
feitas em tamanho natural. Além disso, foram feitas algumas
estátuas de cavalos em tamanho natural, e mais de cem
carros de madeira. Esse "exército" guardaria o túmulo do
imperador, afugentando ladrões e intrusos.
Para a construção do mausoléu do imperador foram utilizados
cerca de 700 mil trabalhadores. Após alguns anos de serviço,
esses trabalhadores teriam sido enterrados vivos por ordem
do imperador, para que a obra permanecesse em segredo.
• Han, 206 a.C. - 220 d.C.
• Após crise sucessória tem início uma nova dinastia – Han,
cuja principal característica era presentear os vizinhos para
conquistar aliados. Os presentes eram grandes quantidades
de tecidos de seda, espelhos de bronze, perfumes, peças de
cerâmica e joias. Eram também oferecidos banquetes e
festas.
Foi na época dos Han que os chineses, que se julgavam o
centro do mundo (daí chamarem seu país de "Império do
Meio") descobriram que outros povos viviam a oeste de suas
fronteiras, souberam inclusive da existência de um certo
Império romano. Isso ocorreu quando Wu Ti, um imperador
Han, enviou no ano 138 a.C. uma missão diplomática à Ásia
Central, com o objetivo de estabelecer uma aliança com os
turcos para combater os hunos.
• A construção de outros trechos da Grande Muralha
nessa mesma época ajudou a abrir caminhos para o
Ocidente e regiões montanhosas e desérticas foram
trilhadas - inclusive o famoso deserto de Gobi. Poços
profundos foram cavados para fornecer água para as
caravanas.
A demanda por seda chinesa estava alta em mercados
como a Pérsia, a Turquia, a Índia e até o Império
romano.
• Em 2.500 a.C., os dravidianos, um povo de pele morena que habitava
a Península Indiana, já cultivavam o arroz, alimento que rapidamente se
espalhou para o resto da Ásia.
• Por volta de 2.000 a.C., vindos do interior do continente, os arianos, de pele
mais clara, invadiram o norte e dominaram a península. Do confronto das
culturas draviniana e ariana nasceu a civilização hindu.
• Tinham como língua o sânscrito  e como religião o ve dism o . De acordo com os
textos sagrados, cada um nasce predestinado a pertencer a uma das
seguintes castas sociais:
• I. Brâmanes – líderes espirituais que exerciam também atividades médicas ou
administrativas. Eram venerados como a casta mais pura.
• II. Guerreiros – ocupavam altos cargos, militares ou civis.
• III. Artesãos – formavam, ao lado dos mercadores e dos camponeses, o grupo
dos trabalhadores braçais. Alguns artesãos enriqueciam como exportadores de
jóias, metais e especiarias.
• IV. Servidores – trabalhadores menos qualificados.
• V. Intocáveis – considerados "impuros" pela religião: eram aqueles que lidavam
com restos de animais mortos, dejetos humanos(curtidores, sapateiros, coveiros
e limpa-fossas).
• A ascensão social era impossível, mas os humildes acreditavam reencarnariam
numa existência superior após a morte, para compensar seus sofrimentos na
vida passada.
• No século VI a.C., enquanto Confúcio começava a
pregar na China, o príncipe Siddharta
Gautama abandonou seu reino no norte da Índia e virou
monge, incentivando a prática da meditação e o
desprendimento das coisas materiais e proibindo o
consumo de carne, tornando-se o BUDA: o iluminado.
• Adotado como religião oficial no século III a.C., o
budismo difundiu-se para a China, Japão e Sudeste
Asiático.
• Tele aula sobre o Extremo Oriente:
Parte 1 –
http://www.youtube.com/watch?v=70WHMpUmo-w
Parte 2 –
http://www.youtube.com/watch?
feature=player_embedded&v=ckhdNlBqp7s

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  • 1. a África antes da chegada dos europeus
  • 2.
  • 3. As imagens que carregamos da África em nossa memória são decorrentes dos assuntos que nos acostumamos a estudar sobre esse continente e são resultado de processos históricos específicos, como por exemplo: -Século XV – colonialismo escravidão -Século XIX – neocolonialismo exploração
  • 4. - Entre os séculos XVI e XIX, cerca de 11 milhões de africanos foram trazidos para a América. Desses, 4 milhões vieram para o Brasil na condição de escravos. Dos quase 170 milhões de brasileiros (Censo de 2000), mais de 10 milhões se declaram negros, 65 milhões afirmam ser pardos, ou seja, metade da população brasileira é afrodescendente. Em todo o mundo, apenas a Nigéria tem população de origem negra maior que o Brasil.
  • 5. • Porque estudara História da África? • Porque não estudamos a História da África antes? 1º) O conhecimento é a única forma de combater todas as formas de desigualdades, conforme estabelecido na declaração universal dos direitos humanos (1948),especialmente no sentido de contribuir para a prevenção e eliminação de todas as formas de manifestação de discriminação étnica e racial, conforme estabelecido na convenção internacional sobre a eliminação de todas as formas de discriminação racial de 1965. 2º) Para o Brasil, que vem fortalecendo as relações diplomáticas, a cooperação econômica e o intercâmbio cultural com a África, essa iniciativa é mais um passo importante para a consolidação da nova agenda política. A crescente aproximação com os países da África se reflete internamente na crescente valorização do papel do negro na sociedade brasileira e na denúncia das diversas formas de racismo. O enfrentamento da desigualdade entre brancos e negros no país e a educação para as relações étnicas e raciais ganhou maior relevância com a Constituição de 1988. O reconhecimento da prática do racismo como crime é uma das expressões da decisão da sociedade brasileira de superar a herança persistente da escravidão. Recentemente, o sistema educacional recebeu a responsabilidade de promover a valorização da contribuição africana quando, por meio da alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e com a aprovação da Lei 10.639 de 2003, tornou-se obrigatório o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira no currículo da educação básica.
  • 6. “AÁfrica não é um a parte histó rica do m undo ” Hegel, filósofo alemão Será???
  • 7. Adaptado de Duby, George. Grand Atlas histo riq ue . Paris: Larrouse, p.2-4
  • 8.
  • 9. O aparecimento do deserto do Saara, ocorrido em época relativamente recente (12000-8000 a.C.) e que coincidiu com o fim do último período glacial, dividiu o continente em duas zonas, do ponto de vista cultural: enquanto a faixa norte continuou a relacionar-se com o Oriente Médio, berço de civilizações, a África subsaariana transformou-se numa área isolada, sobre a qual as culturas históricas do Mediterrâneo e da Mesopotâmia quase não exerceram influência. Foi o trabalho dos berberes, povos seminômades, que garantiu a ligação entre o norte e os restante do continente, incluindo o deserto.
  • 10. [...] Deixava o Saara de ser uma espécie de terra de ninguém, para ver-se apossado pelas tribos nômades que conheciam os seus caminhos – marcados pela existência de poços d’água e oásis – e deles cuidavam [...]. O deserto tronava-se, assim, um mar interior, um mar de aridez que, graças ao dromedário, podia ser percorrido pelo homem. A partir de então, [o deserto] ligaria também o mundo mediterrâneo ao país dos negros, em vez de separá-los. É verdade que os berberes continuaram a morar em tendas e a levar de estepe em estepe seus rebanhos. Mas passaram a ter na pilhagem, na proteção das caravanas e no comércio novos meios de aquisição de riqueza. [...] Alberto da Costa e Silva. A enxada e a lança: a África antes dos portugueses. 2. ed. Ver. E ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996.p. 249
  • 11. Há milênios, os mercados des especiarias são abastecidos pelos berberes.
  • 12. • Organização em pequenos bandos. • Surgimento das primeiras sociedades. Pintura rupestre com cerca de 4.000 anos, do sítio arqueológico de Tassili, na Argélia, norte da África.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. • Foram os reinos formados na bacia do Congo, ao sul da África, onde vivem os bantos, que mais influenciaram a sociedade brasileira, já que dessa região vieram o maior número de africanos para o Brasil. • Vieram também para o Brasil, muitos representantes da cultura dos sudaneses, povos oriundos da região ocidental da África, onde se desenvolveram importantes reinos, como o de Gana e Daomé.
  • 17. • A cultura banto compreende hoje cerca de 400 povos que formam um grupo linguístico. Corresponde a cerca de 300 milhões de africanos! • Em sua história de origem, esses grupos atravessaram as florestas do centro da África, o que demorou séculos! Durante essa travessia, misturaram-se a outros povos e foram adquirindo uma organização mais refinada e uma cultura múltipla. Candombl é Fruto da palmeira de dendê Umbanda
  • 18. Século XIV – fundação do reino •Política – centralizada. O rei era chamado de m anico ng o e governava auxiliado por um conselho real. •Sociedade – os povos da cidade dominavam os povos do campo. •Economia – Rica produção agrícola (banana, coco, dendê, milhete, sorgo, feijão) e pecuária (cabras, porcos e galinhas). Artesanato variado (tecidos de ráfia e palmeiras; ferro para a produção de armas e joias). Comércio ativo onde a unidade monetária era o zimbo – concha da ilha de Luanda. •Religião - católica, devido ao contato com os portugueses.
  • 19. O contato dos portugueses com o governo do reino intensificou a escravidão, já conhecida e praticada, desde que, para com prisioneiros de guerra. No entanto, alguns comerciantes se corromperam, fazendo da escravidão um negócio de grande lucro para portugueses e congoleses. Uma expressiva parte dos escravos que trabalharam na exploração aurífera do século XVIII, principalmente em Minas Gerais, era proveniente da região do Congo e de Angola.
  • 20. • Povos da África Ocidental ( Nigéria e Benin atuais), convertidos ao islamismo no século XI. • Viviam da agricultura, da pecuária, da tecelagem, do comércio e da metalurgia, especialmente do bronze e do ouro. • Os europeus ficaram fascinados com a arte da metalurgia nessa região praticada. Era incrível a habilidade desses povos na transformação dos metais, em espadas, facas, joias etc.
  • 21. FUVEST 2011 - História 58 - Áfricavive(...) prisioneiradeumpassado inventadoporoutros. Mia Couto, Umretrato sem moldura, in Leila Hernandez, A África na sala de aula. São Paulo: Selo Negro, p.11, 2005. A frase acima se justifica porque a) os movimentos de independência na África foram patrocinados pelos países imperialistas, com o objetivo de garantir a exploração econômica do continente. b) os distintos povos da África preferem negar suas origens étnicas e culturais, pois não há espaço, no mundo de hoje, para a defesa da identidade cultural africana. c) a colonização britânica do litoral atlântico da África provocou a definitiva associação do continente à escravidão e sua submissão aos projetos de hegemonia europeia no Ocidente. d) os atuais conflitos dentro do continente são comandados por potências estrangeiras, interessadas em dividir a África para explorar mais facilmente suas riquezas. e) a maioria das divisões políticas da África definidas pelos colonizadores se manteve, em linhas gerais, mesmo após os movimentos de independência.
  • 22. • Resposta E – Mia Couto faz uma afirmação que remete ao contexto imperialista do século XIX, quando as potências europeias organizaram a partilha da África entre si, não respeitando os milenares grupos linguísticos do continente.
  • 23. 08 – FUVEST 2011 – Química Atualmente, grandes jazidas de diamantes, localizadas em diversos países africanos, abastecem o luxuoso mercado mundial de joias. O diamante é uma forma cristalina do carbono elementar constituída por uma estrutura tridimensional rígida e com ligações covalentes. É um mineral precioso devido a sua dureza, durabilidade, transparência, alto índice de refração e raridade.
  • 24. ENEM20 1 0 – Ne g ro , filho de e scrava e fidalg o po rtug uê s, o baiano Luiz Gam a fe z da le i e das le tras suas arm as na luta pe la libe rdade . Fo i ve ndido ile g alm e nte co m o e scravo pe lo se u pai para co brir dívidas de jo g o . Sabe ndo le r e e scre ve r, ao s 1 8 ano s de idade co nse g uiu pro vas de q ue havia nascido livre . Auto didata, advo g ado se m diplo m a, fe z do dire ito o se u o fício e transfo rm o u-se , e m po uco te m po , e m pro e m ine nte advo g ado da causa abo licio nista. AZEVEDO , E. O O rfe u de carapinha. In: Revista de História. Ano 1 , no 3. Rio de Jane iro : Biblio te ca Nacio nal, jan. 20 0 4 (adaptado ). A conquista da liberdade pelos afro-brasileiros na segunda metade do séc. XIX foi resultado de importantes lutas sociais condicionadas historicamente. A biografia de Luiz Gama exemplifica a A) impossibilidade de ascensão social do negro forro em uma sociedade escravocrata, mesmo sendo alfabetizado. B) extrema dificuldade de projeção dos intelectuais negros nesse contexto e a utilização do Direito como canal de luta pela liberdade. C) rigidez de uma sociedade, assentada na escravidão, que inviabilizava os mecanismos de ascensão social. D) possibilidade de ascensão social, viabilizada pelo apoio das elites dominantes, a um mestiço filho de pai português. E) troca de favores entre um representante negro e a elite agrária escravista que outorgara o direito advocatício ao mesmo.
  • 25. Resposta: B A vida do abolicionista Luiz Gama indica possibilidade, embora muito limitada, de ascensão social do negro no Brasil imperial e, ao mesmo tempo, revela a importância do Direito e de alguns advogados na luta pelo fim da escravidão no país.
  • 26. Breve narrativa da parte da história africana: •http://www.youtube.com/watch?v=W_BnEh6lsO8 Aula 13 - Telecurso sobre a África antiga •http://www.youtube.com/watch?v=IRYreFrYhyU
  • 27. • Povoamento da América – rotas/teorias
  • 28. Grande diversidade: -Altas culturas agrícolas – Astecas, Incas e Maias -Culturas agrícolas ainda dependentes da coleta e da caça -Culturas nômades de caçadores e coletores
  • 29. • Política: cidades-Estado. Camponeses pagavam impostos aos funcionários de um governante cujo poder era hereditário • Religião: eram politeístas e adoravam milhares de deuses, sendo o mais importante Itz am ná – o deus criador. • Sociedade: hierarquizada. • Economia: agrícola. • Cultura: a escrita era considerada a mais desenvolvida, contava com um extenso conjunto de caracteres que representavam sons ou símbolos.
  • 30. Alguns símbolos da escrita maia – interessante observar que uma mesma letra/som poderia ter mais de uma representação. A escrita era considerada sagrada, daí somente uma parcela da população ter acesso ao seu estudo.
  • 31.
  • 32. • Política: monarquia hereditária. Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. • Religião: eram politeístas e adoravam deuses ligados às forças da natureza. • Sociedade: hierarquizada. • Economia: agrícola, embora houvesse considerável comércio. • Cultura: Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia. • IMPORTANTE – povos dominados pelos astecas se juntaram aos espanhóis para combatê-los, fato que associado às doenças como gripe e sarampo, contribuíram para o domínio da civilização.
  • 33. (Ufu 2011) Observe atentamente a imagem, os vários elementos que a compõem e a forma de composição.     Sobre a obra Lie nzo de Tlaxcala, é correto afirmar que: a) pertence tanto à tradição autóctone – ausência de perspectiva, representação dos índios de perfil – quanto adota elementos do estilo ocidental – marcas de ferraduras que sinalizam os deslocamentos dos cavaleiros espanhóis, título que serve como legenda. b) evidencia a autenticidade da arte tlaxcalteca frente à ofensiva espanhola, mantendo a percepção e linguagem autóctone intactas, uma vez que o Ocidente não está representado na imagem. c) evidencia o baixo grau de desenvolvimento da arte nas sociedades pré-colombianas se comparada à arte europeia, que conhecia a perspectiva em profundidade e técnicas bem mais avançadas de representação da vida nas obras dos artistas do Renascimento. d) ilustra a imagem dos tlaxcaltecas como vencidos pelo domínio espanhol, a adoção de uma posição de subordinação humilhante, e a legitimação da sua traição à resistência dos povos indígenas contra o domínio espanhol no Novo Mundo A obra Lie nzo de Tlaxcala , pintada entre 1550 e 1564, possui a medida de 7 por 2,5 metros, sendo dividida em 87 quadros e ilustra e exalta a colaboração tlaxcalteca à invasão espanhola. Expressa, portanto, a versão tlaxcalteca dos acontecimentos. Tlaxcala era um Estado poderoso, situado entre as terras quentes do golfo e o vale do México, que decidiu apoiar as expedições de Cortés, depois de tê-la combatido.  
  • 34. [A]   Resposta obtida a partir da interpretação básica da tela, do enunciado e de alguns conhecimentos históricos sobre a chegada dos espanhóis à região do México. Considera-se “autóctone” o povo oriundo daquela região, neste caso os tlaxcalteca. Sabe-se ainda que diversos povos, inimigos dos astecas, apoiaram os espanhóis na invasão.
  • 35.
  • 36.
  • 37. • Política: O imperador, conhecido por Sapa Inca, era considerado um deus na Terra. • Religião: a religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti ). Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo). • Sociedade: hierarquizada. • Economia: A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas). • Cultura: Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade.
  • 38.
  • 39. [D]   A alternativa correta sintetiza com precisão os conhecimentos técnicos dos Incas com relação a agricultura, principal atividade econômica desse povo. Cabe observar que outro aspecto importante da produção agrícola era o emprego de grandes contingentes de trabalhadores por meio da servidão coletiva.
  • 40. (Enem 2010) O Império Inca, que corresponde principalmente aos territórios da Bolívia e do Peru, chegou a englobar enorme contingente populacional. Cuzco, a cidade sagrada, era o centro administrativo, com uma sociedade fortemente estratificada e composta por imperadores, nobres, sacerdotes, funcionários do governo, artesãos, camponeses, escravos e soldados. A religião contava com vários deuses, e a base da economia era a agricultura. principalmente o cultivo da batata e do milho. A principal característica da sociedade inca era a a) ditadura teocrática, que igualava a todos. b) existência da igualdade social e da coletivização da terra. c) estrutura social desigual compensada pela coletivização de todos os bens. d) existência de mobilidade social, o que levou à composição da elite pelo mérito. e) impossibilidade de se mudar de extrato social e a existência de uma aristocracia hereditária.
  • 41. [E]   A sociedade inca era estamental, ou seja, a posição social do indivíduo era definida pelo nascimento e, nesse sentido, não havia mobilidade. A estrutura de poder era aristocrática, na qual uma elite guerreira e administrativa concentrava o poder, portanto, a sociedade era marcada pela desigualdade.
  • 43.
  • 44. • A civilização chinesa é uma das mais antigas conhecidas, quase tão antiga quanto as que existiram no Egito e na Mesopotâmia. A cultura chinesa influenciou o desenvolvimento cultural de diversos países vizinhos, dentre os quais, o Japão e a Coréia. Os chineses também foram responsáveis pela descoberta da pólvora, do papel e da bússola.
  • 45. • A ocupação da região remonta à Pré-história, na região dos rios Amarelo e Azul. • Por volta de 2000 a.C. surge a primeira dinastia – a sucessão de cada uma delas foi marcado por intensas disputas e lutas internas. • Desenvolveram a agricultura, a metalurgia de cobre e bronze e, a partir de 700 a.C., o comércio e a fabricação de seda, tecidos e artesanato de cerâmica. •
  • 46. • Entre os séculos I a.C. e III, introduzem novas técnicas agrícolas, como a rotação de culturas e a adubação. Inventam o papel, a bússola e sistemas monetário e de pesos e medidas. • A sociedade evoluiu da forma comunal de propriedade para a posse territorial pela nobreza. • Os camponeses tornam-se servos, pagando obrigações aos senhores territoriais. • Ao imperador cabiam as funções administrativas e sacerdotais. • Possuem uma escrita com ideogramas e literatura rica, na qual se destacam Kung Fu-tseo (Confúcio), Lao-tsé e Mo-ti. • São politeístas, cultuam a natureza e os antepassados. No século VI a.C., os ensinamentos de Lao-tsé transformam-se em religião, o taoísmo. O budismo é difundido a partir do século I a.C.
  • 47. • Qin, 221-207 a.C. • Responsável pela expansão territorial e pela formação de um estado unificado, que incluía adoção de um único sistema de pesos e medidas, de escrita e de moeda em todo o Império. Concursos públicos foram realizados para encontrara na sociedade pessoas qualificadas para cargos importantes. Por isso, costuma-se dizer que foi na China que surgiu a ideia de meritocracia.
  • 48. • Na dinastia Qin camponeses foram recrutados para grandes obras, como a Grande Muralha. Antes de morrer, o imperador Huangdi ordenou que fossem feitas cerca de sete mil estátuas de guerreiros para serem colocadas a 1.500 metros a leste de seu túmulo. Essas estátuas eram de terracota (argila cozida em forno) e foram feitas em tamanho natural. Além disso, foram feitas algumas estátuas de cavalos em tamanho natural, e mais de cem carros de madeira. Esse "exército" guardaria o túmulo do imperador, afugentando ladrões e intrusos. Para a construção do mausoléu do imperador foram utilizados cerca de 700 mil trabalhadores. Após alguns anos de serviço, esses trabalhadores teriam sido enterrados vivos por ordem do imperador, para que a obra permanecesse em segredo.
  • 49. • Han, 206 a.C. - 220 d.C. • Após crise sucessória tem início uma nova dinastia – Han, cuja principal característica era presentear os vizinhos para conquistar aliados. Os presentes eram grandes quantidades de tecidos de seda, espelhos de bronze, perfumes, peças de cerâmica e joias. Eram também oferecidos banquetes e festas. Foi na época dos Han que os chineses, que se julgavam o centro do mundo (daí chamarem seu país de "Império do Meio") descobriram que outros povos viviam a oeste de suas fronteiras, souberam inclusive da existência de um certo Império romano. Isso ocorreu quando Wu Ti, um imperador Han, enviou no ano 138 a.C. uma missão diplomática à Ásia Central, com o objetivo de estabelecer uma aliança com os turcos para combater os hunos.
  • 50. • A construção de outros trechos da Grande Muralha nessa mesma época ajudou a abrir caminhos para o Ocidente e regiões montanhosas e desérticas foram trilhadas - inclusive o famoso deserto de Gobi. Poços profundos foram cavados para fornecer água para as caravanas. A demanda por seda chinesa estava alta em mercados como a Pérsia, a Turquia, a Índia e até o Império romano.
  • 51. • Em 2.500 a.C., os dravidianos, um povo de pele morena que habitava a Península Indiana, já cultivavam o arroz, alimento que rapidamente se espalhou para o resto da Ásia. • Por volta de 2.000 a.C., vindos do interior do continente, os arianos, de pele mais clara, invadiram o norte e dominaram a península. Do confronto das culturas draviniana e ariana nasceu a civilização hindu. • Tinham como língua o sânscrito  e como religião o ve dism o . De acordo com os textos sagrados, cada um nasce predestinado a pertencer a uma das seguintes castas sociais: • I. Brâmanes – líderes espirituais que exerciam também atividades médicas ou administrativas. Eram venerados como a casta mais pura. • II. Guerreiros – ocupavam altos cargos, militares ou civis. • III. Artesãos – formavam, ao lado dos mercadores e dos camponeses, o grupo dos trabalhadores braçais. Alguns artesãos enriqueciam como exportadores de jóias, metais e especiarias. • IV. Servidores – trabalhadores menos qualificados. • V. Intocáveis – considerados "impuros" pela religião: eram aqueles que lidavam com restos de animais mortos, dejetos humanos(curtidores, sapateiros, coveiros e limpa-fossas). • A ascensão social era impossível, mas os humildes acreditavam reencarnariam numa existência superior após a morte, para compensar seus sofrimentos na vida passada.
  • 52. • No século VI a.C., enquanto Confúcio começava a pregar na China, o príncipe Siddharta Gautama abandonou seu reino no norte da Índia e virou monge, incentivando a prática da meditação e o desprendimento das coisas materiais e proibindo o consumo de carne, tornando-se o BUDA: o iluminado. • Adotado como religião oficial no século III a.C., o budismo difundiu-se para a China, Japão e Sudeste Asiático.
  • 53. • Tele aula sobre o Extremo Oriente: Parte 1 – http://www.youtube.com/watch?v=70WHMpUmo-w Parte 2 – http://www.youtube.com/watch? feature=player_embedded&v=ckhdNlBqp7s

Notas del editor

  1. Além dos primeiros seres humanos terem surgido na África, foi a partir dela que outras regiões e continentes foram povoados.