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Obra : Édipo Rei
Aluna :Kamila Tokarski
O presente livro trata-se do reinado de Édipo, e como se
tornou Rei Tebas e a maldição que está sobre a cidade, bem
como a morte de Laio o antecessor de Édipo, e o incesto que
há entre Édipo e sua mãe.
Esta obra conta sobre as ações focando na vida e os atos dos
homens superiores, a obra ultrapassa a barreira do tempo e
altera a ordem dos limites de crenças, a luta do ser humano
contra o destino.
Ro Araujo- Recanto das Letras: Laio Rei de Tebas, é
amaldiçoado e avisado pelo oraculo de Délfos que seria
morto pelo filho e este desposaria a mãe, temendo o
destino ele busca reverte-lo, o rei fura os pés do bebê (dai
o nome Édipo pé inchados) e ordena que o jogue de um
penhasco .

Comentário: As ações humanas muitas vezes são drásticas
que interferem por toda vida criando situações que o
levará a constrangimentos, arrependimentos, mentiras e
dependendo de qual atitude ou situação existente, levará
a situações irreversíveis.
Leitura e produções de textos acadêmicos UFC: Édipo, rei de
   Tebas, preocupado com as angústias e súplicas de seu povo
  perante o palácio. Diante disso, numa busca incessante, Édipo
recorre aos deuses no objetivo de solucionar os problemas de sua
  pátria: Quem teria assassinado o Rei Laio? Nesse sentido, o rei
    tebano descobre uma antiga profecia que o levará a mais
   profunda e dolorosa revelação de sua vida e possivelmente
                       mudará seu destino.
Comentário: Por mais que a verdade tenta ser escondida
uma hora ou outra a verdade vem à tona, o tempo é algo
que não pode ser enganado nem mesmo esquecido. Por
mais que Laio tivesse tentado botar um fim em Édipo, o
destino entreviu e impossibilitou com que isso ocorresse.
As questões religiosas e culturais estão presentes em toda
obra desde as crenças e a cultura desenvolvida pelo povo
tebano, o simples fato de Édipo ter matado Laio seu pai,
desposado sua mãe, quebra as condutas vivenciadas pelo
povo da época. Enfim com todos estes acontecimentos na
obra a fuga do homem do destino é forte, aceitar as
realidades e acontecimentos predestinadas não é fácil,
porém não pode ser evitado.
A peça em si traz muitos sentimentos á tona: Injustiça,
pena, revolta e tristeza. Sófocles lida bem com os
momentos e diálogos, dependendo da cena. Ora as falas
são reflexivas e longas, ora curtas e simples, ora
enérgicas, ora suaves, etc. Os personagens são complexos
e até mesmo expressivos.
Comentário: A obra se dá uma confusão, de sentimentos coloca-se a
situação na qual Edipo amava sua mulher e ao descobrir o incesto
sente revolta, tristeza, por estar casado com sua própria mãe.
André Gazola-lendo.org: Proíbo que qualquer filho da terra
onde me assistem o comando e o trono dê guarida ou
conversa ao assassino, seja ele quem for; que o aceite nos
cultos e no lar, que divida com ele a água lustral! Eu ordeno,
ao contrário, que o enxotem de suas casas, todos, por ser
aquilo que nos torna impuros, conforme acaba de nos
revelar, por seu oráculo, a fala do deus! (…) E ainda mais:
rogo aos céus, solenemente, que o assassino, seja ele quem
for, sozinho em sua culpa ou tenha cúmplices, tenha uma
vida amaldiçoada e má, pela sua maldade, até o fim de seus
dias. Quanto a mim, se estiver o criminoso em minha casa,
privando comigo, eu espero que sofra as mesmas penas que
dei para os demais.
Comentário: A presença do tempo e do destino fica
evidente neste trecho citado. O tempo passou, Édipo
cresceu e foi em busca de seus desejos, o destino
conduziu ele ao seu passado. Vários acontecimentos
ocorreram, sendo um deles a ocupação do reino de
Tébas. O fato de ser rei acarreta em muitas decisões,
vendo seu povo sofrer com o castigo dos Deuses devido
ao assassinato de Laio, fez com que Édipo se
desesperasse vendo o sofrimento de seu povo e vai a
procura da solução sabendo que o único recurso seria
encontrar o assassino de laio, ele roga pragas para si
mesmo sendo ai o ponto trágico da história
Por Raymara Martins de Sousa-literatura em foco: Édipo
desempenha sua função de rei: descobre (-se) o assassino
de Laio, aplica (-se) a pena merecida (o exílio) e salva sua
cidade. Utilizando a corrente sociológica, percebe-se que os
deuses e heróis eram, em sua maioria, representações
coletivas dos valores da sociedade. Como exemplo, temos
na obra a presença dos deuses como autores da história
humana, como se tudo estivesse em favor deles, tanto a
vida quanto a morte. Com isso, segundo o sociólogo francês
Émile Durkhein, essas representações coletivas
determinariam as formas de agir e de pensar da sociedade
Comentário: A obra coloca os valores de uma sociedade que tem
tanta relevância seus hábitos e costumes, que Édipo vem a ficar
sem a sua família, reino e cego. Édipo vem a desejar sua própria
morte por conta desses valores, da sua consciência e também
pelos valores impostos pela a sociedade onde vive, que acha um
absurdo o filho matar o próprio pai e casar-se com sua mãe .
Conclusão: A idéia contida nesta obra foi a da concepção do destino, onde
Édipo ao nascer já está destinado às linhas na qual iria passar. A matar seu
pai e casar-se com sua mãe.
Acreditamos que o destino é absurdo, pois quem constrói a nossa vida somos
nós mesmos, que temos que moldar nossa vida como queremos e nos
precaver de situações desagradáveis. Mas a obra coloca ao contrário pois
mesmo Laio, pai de Édipo, tendo mandado matar seu próprio filho o destino
foi mais forte, e o que foi previsto pelo o oráculo foi consumado, porque Laio
não entendendo o destino, mandou matar seu filho sem sucesso, mas se Laio
soubesse decifrar o que o destino lhe empunha, a história poderia ser
diferente? A obra mostra como o homem tenta ir contra o seu próprio
destino, e acaba falhando.
Segundo Freud há a ideia que o filho homem tende a ter a sua mãe
como referência de mulher, e assim vem a determinar a base da
sexualidade do indivíduo, a obra passa essa ideia sendo o
que vem a ocorrer com Édipo é um mecanismo natural, mais é
claro que a obra não coloca explicito essa ideia, mas sim nas
entrelinhas.
Referências:
http://www.recantodasletras.com.br/resenhasdeteatro/1660617
http://lptaufc.forumn.net/t378-resenha
http://dissimilare.wordpress.com/2010/02/26/analise-da-peca-edipo-reisofocles/
http://www.lendo.org/edipo-rei/
http://www.literaturaemfoco.com/?p=1805

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Édipo Rei

  • 3. O presente livro trata-se do reinado de Édipo, e como se tornou Rei Tebas e a maldição que está sobre a cidade, bem como a morte de Laio o antecessor de Édipo, e o incesto que há entre Édipo e sua mãe. Esta obra conta sobre as ações focando na vida e os atos dos homens superiores, a obra ultrapassa a barreira do tempo e altera a ordem dos limites de crenças, a luta do ser humano contra o destino.
  • 4. Ro Araujo- Recanto das Letras: Laio Rei de Tebas, é amaldiçoado e avisado pelo oraculo de Délfos que seria morto pelo filho e este desposaria a mãe, temendo o destino ele busca reverte-lo, o rei fura os pés do bebê (dai o nome Édipo pé inchados) e ordena que o jogue de um penhasco . Comentário: As ações humanas muitas vezes são drásticas que interferem por toda vida criando situações que o levará a constrangimentos, arrependimentos, mentiras e dependendo de qual atitude ou situação existente, levará a situações irreversíveis.
  • 5. Leitura e produções de textos acadêmicos UFC: Édipo, rei de Tebas, preocupado com as angústias e súplicas de seu povo perante o palácio. Diante disso, numa busca incessante, Édipo recorre aos deuses no objetivo de solucionar os problemas de sua pátria: Quem teria assassinado o Rei Laio? Nesse sentido, o rei tebano descobre uma antiga profecia que o levará a mais profunda e dolorosa revelação de sua vida e possivelmente mudará seu destino.
  • 6. Comentário: Por mais que a verdade tenta ser escondida uma hora ou outra a verdade vem à tona, o tempo é algo que não pode ser enganado nem mesmo esquecido. Por mais que Laio tivesse tentado botar um fim em Édipo, o destino entreviu e impossibilitou com que isso ocorresse. As questões religiosas e culturais estão presentes em toda obra desde as crenças e a cultura desenvolvida pelo povo tebano, o simples fato de Édipo ter matado Laio seu pai, desposado sua mãe, quebra as condutas vivenciadas pelo povo da época. Enfim com todos estes acontecimentos na obra a fuga do homem do destino é forte, aceitar as realidades e acontecimentos predestinadas não é fácil, porém não pode ser evitado.
  • 7. A peça em si traz muitos sentimentos á tona: Injustiça, pena, revolta e tristeza. Sófocles lida bem com os momentos e diálogos, dependendo da cena. Ora as falas são reflexivas e longas, ora curtas e simples, ora enérgicas, ora suaves, etc. Os personagens são complexos e até mesmo expressivos.
  • 8. Comentário: A obra se dá uma confusão, de sentimentos coloca-se a situação na qual Edipo amava sua mulher e ao descobrir o incesto sente revolta, tristeza, por estar casado com sua própria mãe.
  • 9. André Gazola-lendo.org: Proíbo que qualquer filho da terra onde me assistem o comando e o trono dê guarida ou conversa ao assassino, seja ele quem for; que o aceite nos cultos e no lar, que divida com ele a água lustral! Eu ordeno, ao contrário, que o enxotem de suas casas, todos, por ser aquilo que nos torna impuros, conforme acaba de nos revelar, por seu oráculo, a fala do deus! (…) E ainda mais: rogo aos céus, solenemente, que o assassino, seja ele quem for, sozinho em sua culpa ou tenha cúmplices, tenha uma vida amaldiçoada e má, pela sua maldade, até o fim de seus dias. Quanto a mim, se estiver o criminoso em minha casa, privando comigo, eu espero que sofra as mesmas penas que dei para os demais.
  • 10. Comentário: A presença do tempo e do destino fica evidente neste trecho citado. O tempo passou, Édipo cresceu e foi em busca de seus desejos, o destino conduziu ele ao seu passado. Vários acontecimentos ocorreram, sendo um deles a ocupação do reino de Tébas. O fato de ser rei acarreta em muitas decisões, vendo seu povo sofrer com o castigo dos Deuses devido ao assassinato de Laio, fez com que Édipo se desesperasse vendo o sofrimento de seu povo e vai a procura da solução sabendo que o único recurso seria encontrar o assassino de laio, ele roga pragas para si mesmo sendo ai o ponto trágico da história
  • 11. Por Raymara Martins de Sousa-literatura em foco: Édipo desempenha sua função de rei: descobre (-se) o assassino de Laio, aplica (-se) a pena merecida (o exílio) e salva sua cidade. Utilizando a corrente sociológica, percebe-se que os deuses e heróis eram, em sua maioria, representações coletivas dos valores da sociedade. Como exemplo, temos na obra a presença dos deuses como autores da história humana, como se tudo estivesse em favor deles, tanto a vida quanto a morte. Com isso, segundo o sociólogo francês Émile Durkhein, essas representações coletivas determinariam as formas de agir e de pensar da sociedade
  • 12. Comentário: A obra coloca os valores de uma sociedade que tem tanta relevância seus hábitos e costumes, que Édipo vem a ficar sem a sua família, reino e cego. Édipo vem a desejar sua própria morte por conta desses valores, da sua consciência e também pelos valores impostos pela a sociedade onde vive, que acha um absurdo o filho matar o próprio pai e casar-se com sua mãe .
  • 13. Conclusão: A idéia contida nesta obra foi a da concepção do destino, onde Édipo ao nascer já está destinado às linhas na qual iria passar. A matar seu pai e casar-se com sua mãe. Acreditamos que o destino é absurdo, pois quem constrói a nossa vida somos nós mesmos, que temos que moldar nossa vida como queremos e nos precaver de situações desagradáveis. Mas a obra coloca ao contrário pois mesmo Laio, pai de Édipo, tendo mandado matar seu próprio filho o destino foi mais forte, e o que foi previsto pelo o oráculo foi consumado, porque Laio não entendendo o destino, mandou matar seu filho sem sucesso, mas se Laio soubesse decifrar o que o destino lhe empunha, a história poderia ser diferente? A obra mostra como o homem tenta ir contra o seu próprio destino, e acaba falhando.
  • 14. Segundo Freud há a ideia que o filho homem tende a ter a sua mãe como referência de mulher, e assim vem a determinar a base da sexualidade do indivíduo, a obra passa essa ideia sendo o que vem a ocorrer com Édipo é um mecanismo natural, mais é claro que a obra não coloca explicito essa ideia, mas sim nas entrelinhas.