Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
0311 o adoecer - Daniela
1. O ADOECERO ADOECER
Freud, em 1914, em seu livro "Sobre oFreud, em 1914, em seu livro "Sobre o
Narcisismo: uma introdução", comenta sobreNarcisismo: uma introdução", comenta sobre
a dor:a dor:
"deixa de se interessar pelas coisas do mundo"deixa de se interessar pelas coisas do mundo
externo porque não dizem respeito ao seuexterno porque não dizem respeito ao seu
sofrimento; (...) enquanto sofre, deixa desofrimento; (...) enquanto sofre, deixa de
amar".amar".
2. A DOENÇA PARA O SUJEITOA DOENÇA PARA O SUJEITO
Ameaça do destino;Ameaça do destino;
Muda a relação do sujeito c/ o mundo e c/ eleMuda a relação do sujeito c/ o mundo e c/ ele
mesmo;mesmo;
Desesperança;Desesperança;
Desvalorização;Desvalorização;
Temor;Temor;
Apreensão;Apreensão;
Impotência;Impotência;
Finitude.Finitude.
3. REAÇÕESREAÇÕES
Considerações:Considerações:
• Qual é a doença?Qual é a doença?
• Por quanto tempo o sujeito estará doente?Por quanto tempo o sujeito estará doente?
• Qual o tratamento proposto?Qual o tratamento proposto?
• Qual é o perfil da pessoa?Qual é o perfil da pessoa?
• Seu nível de tolerância a frustração?Seu nível de tolerância a frustração?
• Relação com médicos e equipeRelação com médicos e equipe
4. REAÇÕESREAÇÕES
• Possíveis:Possíveis:
1.1.Dor e desespero: entregar-se à doença;Dor e desespero: entregar-se à doença;
2.2.Indiferença, banalização;Indiferença, banalização;
3.3.Capacidade de enfretamento e adaptação.Capacidade de enfretamento e adaptação.
5. O ADOECERO ADOECER
GanhosGanhos primáriosprimários ee secundáriossecundários::
• Primários (ou diretos): conflitos internosPrimários (ou diretos): conflitos internos
• Secundários: externos, exemplos: atenção,Secundários: externos, exemplos: atenção,
afastamento do trabalho, ganhos materiais....afastamento do trabalho, ganhos materiais....
6. O ADOECERO ADOECER
ESTÁGIOS DE ADAPTAÇÃOESTÁGIOS DE ADAPTAÇÃO
• Regressão: primeira e mais constante das
consequencias psíquicas
• Negação: "Não, não é, não pode ser!“
• Racionalização: explicar a doença
• Raiva e Culpa: "Por que logo eu?”
7. RESUMO DAS FASES DE ADAPTAÇÃORESUMO DAS FASES DE ADAPTAÇÃO
(cf. Elizabeth Kübler-Ross)
VV
AA
RR
II
AA
ÇÇ
ÃÃ
OO
DD
OO
HH
UU
MM
OO
RR
NEGAÇÃONEGAÇÃO DEPRESSÃODEPRESSÃO
IRAIRA
BARGANHABARGANHA ACEITAÇÃOACEITAÇÃO
TEMPOTEMPO
8. CONCEITO DE DORCONCEITO DE DOR
"Dor é uma experiência emocional e
sensitiva desagradável associada a uma
lesão real ou potencial de um tecido ou
descrita em termos de haver tido uma
lesão. Dor é um sofrimento e é familiar
a todas as pessoas, ainda que seja
complexa e subjetiva e não possa ser
facilmente descrita ou tratada".
(IASP, 1986)
10. TIPOS DE DORTIPOS DE DOR
• AGUDA:AGUDA:
temporária e ocorre comtemporária e ocorre com
frequencia comofrequencia como
resultado de uma lesãoresultado de uma lesão
do corpo.do corpo.
11. TIPOS DE DORTIPOS DE DOR
DOR CRÔNICA:DOR CRÔNICA:
intermitenteintermitente é como
a dor de cabeça
provocada pela
enxaqueca ;
malignamaligna é uma dor
que está associada ao
câncer, por exemplo
12. ESCALAS DE DORESCALAS DE DOR
Escala de Dor Visual AnalógicaEscala de Dor Visual Analógica
________________________________________________________________
Sem dor DorSem dor Dor
máximamáxima
Escala de Dor visual numéricaEscala de Dor visual numérica
Sem dor Dor máximaSem dor Dor máxima
11 2 3 4 5 6 7 8 9 10
14. CUIDADOS PALIATIVOSCUIDADOS PALIATIVOS
““Cuidados Paliativos é uma abordagem queCuidados Paliativos é uma abordagem que
aprimora a qualidade de vida, dos pacientes eaprimora a qualidade de vida, dos pacientes e
famílias que enfrentam problemas associadosfamílias que enfrentam problemas associados
com doenças ameaçadoras de vida, através dacom doenças ameaçadoras de vida, através da
prevenção e alívio do sofrimento, por meiosprevenção e alívio do sofrimento, por meios
de identificação precoce, avaliação correta ede identificação precoce, avaliação correta e
tratamento da dor e outros problemas detratamento da dor e outros problemas de
ordem física, psicossocial e espiritual”.ordem física, psicossocial e espiritual”.
(OMS, 2002)
15. CUIDADOS PALIATIVOS P/CUIDADOS PALIATIVOS P/
CRIANÇACRIANÇA
““Cuidado ativo total para o corpo, mente e espírito, eCuidado ativo total para o corpo, mente e espírito, e
também envolve o apoio para a família; tem iníciotambém envolve o apoio para a família; tem início
quando a doença é diagnosticada, e continuaquando a doença é diagnosticada, e continua
independente de a doença da criança estar ou nãoindependente de a doença da criança estar ou não
sendo tratada; os profissionais da saúde devemsendo tratada; os profissionais da saúde devem
avaliar e aliviar o estresse físico, psíquico e social daavaliar e aliviar o estresse físico, psíquico e social da
criança; para serem efetivos exigem uma abordagemcriança; para serem efetivos exigem uma abordagem
multidisciplinar que inclui a família e a utilização dosmultidisciplinar que inclui a família e a utilização dos
recursos disponíveis na comunidade; podendo serrecursos disponíveis na comunidade; podendo ser
implementado mesmo se os recursos são limitados;implementado mesmo se os recursos são limitados;
pode ser realizado em centros comunitários depode ser realizado em centros comunitários de
saúde e mesmo nas casas das crianças”.saúde e mesmo nas casas das crianças”. (OMS,
16. CUIDADOS PALIATIVOSCUIDADOS PALIATIVOS
Princípios fundamentaisPrincípios fundamentais::
A.A.Manter um nível ótimo de dor eManter um nível ótimo de dor e
administração dos sintomasadministração dos sintomas
B.B.Afirmar a vida e encarar o morrer como umAfirmar a vida e encarar o morrer como um
processo normal.processo normal.
C.C.Não apressar e nem adiar a morte.Não apressar e nem adiar a morte.
17. CUIDADOS PALIATIVOSCUIDADOS PALIATIVOS
Princípios fundamentaisPrincípios fundamentais::
D. Integrar aspectos psicológicos e espirituais. Integrar aspectos psicológicos e espirituais
aos cuidados do paciente.aos cuidados do paciente.
E. Oferecer um sistema de apoio para ajudar osE. Oferecer um sistema de apoio para ajudar os
pacientes a viver tão ativamente quantopacientes a viver tão ativamente quanto
possível, até o momento da sua mortepossível, até o momento da sua morte
F. Ajudar a família a lidar com a doença doF. Ajudar a família a lidar com a doença do
paciente e do lutopaciente e do luto
18. CUIDADOS PALIATIVOSCUIDADOS PALIATIVOS
Princípios fundamentaisPrincípios fundamentais::
G. Exige uma abordagem em equipeG. Exige uma abordagem em equipe
H. Busca aprimorar a qualidade de vidaH. Busca aprimorar a qualidade de vida
I. São aplicáveis no estágio inicial da doença,I. São aplicáveis no estágio inicial da doença,
concomitantemente com as modificações daconcomitantemente com as modificações da
doença e terapias que prolongam a vida.doença e terapias que prolongam a vida.