SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
10/03/2014
1
ATENDIMENTO BÁSICO A VÍTIMA
DE POLITRAUMATISMO
Profa. Marion Vecina A. Vecina
INTRODUÇÃO
• "Os prontos-socorros públicos vivenciaram, na
última década, o surgimento de uma verdadeira
epidemia de acidentes de trânsito, sobretudo de
motociclistas, que lotam as emergências e são
geralmente casos muito graves.
• Esta nova realidade exige das equipes de PS dos
hospitais gerais a priorização do atendimento a
esses pacientes, que costumam chegar em estado
delicado, muitos correndo risco de morte“
Magali Vicente Proença, diretora do Conjunto Hospitalar do Mandaqui
Internações de vítimas de politrauma
triplicam em 10 anos na Grande SP
• No Estado, crescimento do número de atendimentos
em hospitais do SUS foi de 124% no período, aponta
levantamento da Secretaria
• Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São
Paulo aponta que o número de internações de vítimas
de politraumatismo na região metropolitana da Grande
São Paulo (incluindo a capital) mais do que triplicou
em um período de 10 anos.
• Em 2002 os custos com este tipo de internação foram
de R$ 8,3 milhões no Estado. Em 2011, o valor chegou
a R$ 27,7 milhões.
www.saude.sp.gov.br
INTRODUÇÃO
• A avaliação rápida e precisa de uma vítima de
trauma são de suma importância para que
medidas sejam aplicadas adequadamente ao
suporte de vida. Desta maneira, o tempo e
uma abordagem sistematizada são
indispensáveis para que este processo ocorra.
INTRODUÇÃO
• As etapas desta sistematização são divididas em:
• Preparação
• Triagem
• Exame primário (ABC da vida);
• Reanimação
• Medidas auxiliares ao exame primário e à reanimação
• Exame secundário (céfalo-caudal) e história
• Medidas auxiliares ao exame secundário
• Reavaliação e monitoração após reanimação
• Cuidados definitivos
Advanced Trauma Life Support - ATLS
Suporte de Vida Avançado ao Trauma
PREPARAÇÃO
Fase pré-hospitalar
• A estruturação do atendimento pré-hospitalar (APH), deve se dar de tal maneira que o intra-
hospitalar deverá ser notificado durante o transporte da vítima, visando a provisão de todos os
recursos humanos e materiais necessários ao atendimento.
• O APH prioriza a manutençãodas vias aéreas, controle de hemorragias, imobilização e transporte
seguro a um centro de referência ao trauma, preferencialmente.
Fase intra-hospitalar
• Com a provisão de recursos humanos e materiais antecedendo a chegada da vítima no âmbito
intra-hospitalar, o atendimento tornar-se-á mais adequado. Para que esta situação ocorra, as
instituições hospitalares devem ser dotadas de protocolosque permitam a convocaçãode mais
profissionais quando necessário laboratório e radiologia que assegurem uma resposta rápida as
solicitações, e que a própria instituição ofereça condições ideais para tal atendimento.
10/03/2014
2
TRIAGEM
• Nesta fase ter-se-á a classificação das vítimas de acordo
gravidade e recursos disponíveis, baseados no ABC da
vida. A triagem também se faz necessária para que a vítima
seja transportada para uma instituição de referência
adequada, situação esta que deverá ser avisada
previamente pela equipe do APH.
*Quando há situações onde exista um grande número de
pessoas é importante que as vítimas com risco iminente de
morte sejam removidas com prioridade ao intra-hospitalar.
EXAME PRIMÁRIO
• Na avaliação de uma vítima de trauma é importante que
sejam estabelecidas as prioridades. Este processo é
denominado avaliação primária, que visa identificar e
corrigir as condições da vítima que ofereçam risco de
morte. A seguinte sequência deve ser seguida nesta fase do
atendimento:
• A – Vias aéreas com proteção da coluna cervical
• B – Respiração e ventilação
• C – Circulação com controle da hemorragia
• D – Incapacidade, estado neurológico
• E – Exposição, controle do ambiente
EXAME PRIMÁRIO
AVALIAÇÃO REALIZADA ENTRE 2 e 5 MINUTOS
Manutenção de vias aéreas com
proteção da coluna cervical
• A avaliação das vias aéreas é a primeira ação do
profissional que primeiramente presta atendimento à
vítima, buscando se há qualquer natureza de obstrução
seja por corpo estranho, sangue ou fraturas.
• Durante todas as manobras de abordagem das vias
aéreas a estabilidade da coluna cervical deve ser
mantida por estabilização manual por outro
profissional ou o paciente deve estar com colar
cervical, coxim lateral, evitando assim a movimentação
excessiva da mesma.
Frequência ventilatória
• A frequência ventilatória é avaliada expondo o
tórax da vítima e colocando a mão sobre o
mesmo, assim o examinador pode além de
observar os movimentos da caixa torácica
pode também senti-los. Deve-se então contar
o número de inspirações em um minuto.
FREQUENCIA VENTILATÓRIA
10/03/2014
3
Avaliação da perfusão / CIRCULAÇÃO
• A perda de grandes volumes é considerada a
principal causa de mortes em vítimas de
trauma, devido este fato a hipotensão sempre
deverá ser considerada até que se descartem
todas as possibilidades de grandes
hemorragias.
CIRCULAÇÃO
• Para se avaliar indiretamente o volume
sanguíneo e débito cardíaco na abordagem
primária utilizam-se os seguintes parâmetros:
• NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
• PELE
• PULSO
• ENCHIMENTO CAPILAR
EXAME NEUROLÓGICO
• O exame neurológico durante a avaliação
primária é realizado:
• Classificando o paciente de acordo a Escala de
Coma de Glasgow (ECG),
• Examinando a pupila (diâmetro e reatividade
à luz),
• Motricidade dos membros.
EXAME NEUROLÓGICO
EXAME NEUROLÓGICO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
• E.C.G
10/03/2014
4
ASSIMETRIA DAS PUPILAS
• VERIFICAR REAÇÃO DAS PUPILAS A LUZ.
EXPOSIÇÃO
• Remoção de toda vestimenta é realizada na chegada,
com exposição do tórax e membros superiores para
avaliação, monitoramento e punção venosa.
• Durante este momento é realizada a rolagem em bloco
para facilitar a remoção das vestimentas e realização
do exame do dorso, que compreende a inspeção e
palpação.
• Posteriormente faz-se a limpeza e medicação
temporária das feridas, posicionamento de talas e
tutores ortopédicos e, por fim, o paciente é coberto
com manta térmica para se prevenir a dispersão de
calor
REANIMAÇÃO
• A reanimação deve ser dotada de medidas
imediatas e agressivas promovendo o
tratamento das lesões que ofereçam risco de
morte a vítima de trauma durante a avaliação
primária.
• Esta medida pode otimizar a sobrevida da
vítima.
EXAME SECUNDÁRIO
• EVENTOS PRECEDENTES AO TRAUMA E AO AMBIENTE
EXAME SECUNDÁRIO
• O exame secundário ou avaliação secundária deve ser
iniciado imediatamente após a conclusão do exame
primário
• Exames complementares como radiografias, estudos
laboratoriais são realizados nesta fase.
• A cinemática do trauma, história pregressa e outros
dados que se ache inerente ao atendimento devem
ser colhidos da melhor forma possível, visto que esta
viabiliza um melhor esclarecimento do estado da
vítima e das possíveis lesões a que esta foi exposta
Medidas auxiliares ao exame
secundário.
• O diagnóstico por imagem especializado é um
aliado importante para um diagnóstico mais
preciso da vítima de trauma. Este inclui:
tomografia computadorizada, urografia
excretora, arteriografia, ultra-sonografia entre
outros exames diagnósticos.
• É importante lembrar que os exames citados
acima devem ser realizados com a vítima
hemodinamicamente estável.
10/03/2014
5
MEDIDAS AUXILIARES NO EXAME
SECUNDÁRIO
• Reavaliação.
• A reavaliação da vítima de trauma deve ser constante e
dinâmica, pois intercorrências podem surgir mesmo
depois da vítima estabilizada, visto que esta pode ser
portadora de patologias pré-existentes que podem
evidenciar-se tardiamente.
• Tratamento definitivo.
• A realização de uma triagem adequada viabiliza a provisão
de um tratamento definitivo para a vítima de trauma.
REFERÊNCIAS
• ATLS – Manual do curso para alunos –
Tradução da 7ª Edição.
• PHTLS – Atendimento Pré-hospitalar ao
traumatizado – Tradução da 6ª Edição
• www.saude.sp.gov.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Avaliação primária
Avaliação primáriaAvaliação primária
Avaliação primárialayls
 
Cap 07 atendimento-inicial
Cap 07 atendimento-inicialCap 07 atendimento-inicial
Cap 07 atendimento-inicialProf Silvio Rosa
 
Avaliação inicial
Avaliação inicialAvaliação inicial
Avaliação inicialeder portes
 
Manual urgencia emergencia trauma atls
Manual urgencia emergencia trauma atls Manual urgencia emergencia trauma atls
Manual urgencia emergencia trauma atls David Barros
 
Aph completo ulisses souza
Aph completo  ulisses souzaAph completo  ulisses souza
Aph completo ulisses souzaUlisses Souza
 
3 atls
3 atls3 atls
3 atlsudabol
 
Roteiro prática no atendimento pré hospitalar ao trauma baseado na 7 edição p...
Roteiro prática no atendimento pré hospitalar ao trauma baseado na 7 edição p...Roteiro prática no atendimento pré hospitalar ao trauma baseado na 7 edição p...
Roteiro prática no atendimento pré hospitalar ao trauma baseado na 7 edição p...Daniel Valente
 
Avaliação Inicial tático
Avaliação Inicial táticoAvaliação Inicial tático
Avaliação Inicial táticosiatego
 
aula de PS Instrutor Ulisses Souza
aula de PS Instrutor Ulisses Souzaaula de PS Instrutor Ulisses Souza
aula de PS Instrutor Ulisses SouzaUlisses Souza
 
Atendimento ao politraumatizado
Atendimento ao politraumatizadoAtendimento ao politraumatizado
Atendimento ao politraumatizadoAndré Cipriano
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoSylvania Paiva
 
Assistência de enfermagem ao paciente politraumatizado e queimado adulto iii
Assistência de enfermagem ao paciente politraumatizado e queimado adulto iiiAssistência de enfermagem ao paciente politraumatizado e queimado adulto iii
Assistência de enfermagem ao paciente politraumatizado e queimado adulto iiikevillykk
 
1 aula souza completa aph
1 aula souza completa aph  1 aula souza completa aph
1 aula souza completa aph Ulisses Souza
 
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonEdison Santos
 

Mais procurados (19)

Avaliação primária
Avaliação primáriaAvaliação primária
Avaliação primária
 
Cap 07 atendimento-inicial
Cap 07 atendimento-inicialCap 07 atendimento-inicial
Cap 07 atendimento-inicial
 
Avaliação inicial
Avaliação inicialAvaliação inicial
Avaliação inicial
 
Manual urgencia emergencia trauma atls
Manual urgencia emergencia trauma atls Manual urgencia emergencia trauma atls
Manual urgencia emergencia trauma atls
 
Aph completo ulisses souza
Aph completo  ulisses souzaAph completo  ulisses souza
Aph completo ulisses souza
 
3 atls
3 atls3 atls
3 atls
 
Roteiro prática no atendimento pré hospitalar ao trauma baseado na 7 edição p...
Roteiro prática no atendimento pré hospitalar ao trauma baseado na 7 edição p...Roteiro prática no atendimento pré hospitalar ao trauma baseado na 7 edição p...
Roteiro prática no atendimento pré hospitalar ao trauma baseado na 7 edição p...
 
Avaliação Inicial tático
Avaliação Inicial táticoAvaliação Inicial tático
Avaliação Inicial tático
 
aula de PS Instrutor Ulisses Souza
aula de PS Instrutor Ulisses Souzaaula de PS Instrutor Ulisses Souza
aula de PS Instrutor Ulisses Souza
 
4 aula souza
4 aula souza 4 aula souza
4 aula souza
 
Primeiro Socorros 2
Primeiro Socorros 2Primeiro Socorros 2
Primeiro Socorros 2
 
Atendimento ao politraumatizado
Atendimento ao politraumatizadoAtendimento ao politraumatizado
Atendimento ao politraumatizado
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizado
 
Assistência de enfermagem ao paciente politraumatizado e queimado adulto iii
Assistência de enfermagem ao paciente politraumatizado e queimado adulto iiiAssistência de enfermagem ao paciente politraumatizado e queimado adulto iii
Assistência de enfermagem ao paciente politraumatizado e queimado adulto iii
 
Primeiros Socorros - Avaliação da vítima
Primeiros Socorros - Avaliação da vítimaPrimeiros Socorros - Avaliação da vítima
Primeiros Socorros - Avaliação da vítima
 
Cap 09-rcp
Cap 09-rcpCap 09-rcp
Cap 09-rcp
 
1 aula souza completa aph
1 aula souza completa aph  1 aula souza completa aph
1 aula souza completa aph
 
3 aula souza aph
3 aula souza  aph   3 aula souza  aph
3 aula souza aph
 
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
 

Destaque

Movimentação e transporte de vítimas de trauma
Movimentação e transporte  de vítimas de traumaMovimentação e transporte  de vítimas de trauma
Movimentação e transporte de vítimas de traumaDenis Fernando Martins
 
17 transporte e levantamento da vítima
17   transporte e levantamento da vítima17   transporte e levantamento da vítima
17 transporte e levantamento da vítimajospa1960
 
Primeiros socorros 1
Primeiros socorros 1Primeiros socorros 1
Primeiros socorros 1Ane Costa
 
4ª e 5ª aula imobiização
4ª e 5ª aula   imobiização4ª e 5ª aula   imobiização
4ª e 5ª aula imobiizaçãoProf Silvio Rosa
 
Apostila de primeiros socorros
Apostila de primeiros socorrosApostila de primeiros socorros
Apostila de primeiros socorrosCristiane Dias
 
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,Jaqueline Sarges
 
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escritoComo redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escritoBiblioteca Escolar Ourique
 

Destaque (11)

Movimentação e transporte de vítimas de trauma
Movimentação e transporte  de vítimas de traumaMovimentação e transporte  de vítimas de trauma
Movimentação e transporte de vítimas de trauma
 
Transportedevitimas
TransportedevitimasTransportedevitimas
Transportedevitimas
 
17 transporte e levantamento da vítima
17   transporte e levantamento da vítima17   transporte e levantamento da vítima
17 transporte e levantamento da vítima
 
Primeiros socorros 1
Primeiros socorros 1Primeiros socorros 1
Primeiros socorros 1
 
4ª e 5ª aula imobiização
4ª e 5ª aula   imobiização4ª e 5ª aula   imobiização
4ª e 5ª aula imobiização
 
Aula Imobilizações
Aula ImobilizaçõesAula Imobilizações
Aula Imobilizações
 
Estudo de caso 01
Estudo de caso 01Estudo de caso 01
Estudo de caso 01
 
Apostila de primeiros socorros
Apostila de primeiros socorrosApostila de primeiros socorros
Apostila de primeiros socorros
 
Imobilização
ImobilizaçãoImobilização
Imobilização
 
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
 
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escritoComo redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
 

Semelhante a 0312 atendimento básico a vítima de politraumatismo - Marion

Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341voceduardomscsousa
 
Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2Rosimeyre Lira
 
002 atendimento ao_paciente_vitima_de_traumatismo_abdominal
002 atendimento ao_paciente_vitima_de_traumatismo_abdominal002 atendimento ao_paciente_vitima_de_traumatismo_abdominal
002 atendimento ao_paciente_vitima_de_traumatismo_abdominalGeorgeWillianCezar1
 
Transporte do Paciente Crítico*
Transporte do Paciente Crítico*Transporte do Paciente Crítico*
Transporte do Paciente Crítico*Jeferson Espindola
 
S.T.A.R.T Triagem de vítimas
S.T.A.R.T Triagem de vítimasS.T.A.R.T Triagem de vítimas
S.T.A.R.T Triagem de vítimasDeise
 
2º artigo de abordagem primária
2º artigo de abordagem primária2º artigo de abordagem primária
2º artigo de abordagem primáriaAlba Andrade
 
Aula 2 Primeiros Socorros.pdf
Aula 2 Primeiros Socorros.pdfAula 2 Primeiros Socorros.pdf
Aula 2 Primeiros Socorros.pdfontimiza
 
2- Biossegurança, Avaliação da cena, Avaliação primária e Avaliação do paciente
2- Biossegurança, Avaliação da cena, Avaliação primária e Avaliação do paciente2- Biossegurança, Avaliação da cena, Avaliação primária e Avaliação do paciente
2- Biossegurança, Avaliação da cena, Avaliação primária e Avaliação do pacienteElioenaiAlmeida1
 
Atendimento inicial-paulo-2011-2-150409140710-conversion-gate01
Atendimento inicial-paulo-2011-2-150409140710-conversion-gate01Atendimento inicial-paulo-2011-2-150409140710-conversion-gate01
Atendimento inicial-paulo-2011-2-150409140710-conversion-gate01Dina Alves
 
Transporte de Pacientes: Intra-Hospitalar e Inter-Hospitalar
Transporte de Pacientes: Intra-Hospitalar  e Inter-HospitalarTransporte de Pacientes: Intra-Hospitalar  e Inter-Hospitalar
Transporte de Pacientes: Intra-Hospitalar e Inter-HospitalarJeferson Espindola
 
Metodostart 091108191229-phpapp01
Metodostart 091108191229-phpapp01Metodostart 091108191229-phpapp01
Metodostart 091108191229-phpapp01Placido Bombeiro
 
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_seguras
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_segurasManual de implementação_da_campanha_cirurgias_seguras
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_segurasProqualis
 
aula FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM enf 20..pptx
aula FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM enf 20..pptxaula FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM enf 20..pptx
aula FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM enf 20..pptxKelengomez
 
SEGURANÇA DO PACIENTE - UTI - resumo e aula juntos
SEGURANÇA DO PACIENTE - UTI - resumo e aula juntosSEGURANÇA DO PACIENTE - UTI - resumo e aula juntos
SEGURANÇA DO PACIENTE - UTI - resumo e aula juntosMatheusFerreira835997
 

Semelhante a 0312 atendimento básico a vítima de politraumatismo - Marion (20)

Hist rico uti
Hist rico utiHist rico uti
Hist rico uti
 
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
 
Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2
 
Acidentedetransito1
Acidentedetransito1Acidentedetransito1
Acidentedetransito1
 
002 atendimento ao_paciente_vitima_de_traumatismo_abdominal
002 atendimento ao_paciente_vitima_de_traumatismo_abdominal002 atendimento ao_paciente_vitima_de_traumatismo_abdominal
002 atendimento ao_paciente_vitima_de_traumatismo_abdominal
 
Urgencia-e-Emergencia.pptx
Urgencia-e-Emergencia.pptxUrgencia-e-Emergencia.pptx
Urgencia-e-Emergencia.pptx
 
Transporte do Paciente Crítico*
Transporte do Paciente Crítico*Transporte do Paciente Crítico*
Transporte do Paciente Crítico*
 
S.T.A.R.T Triagem de vítimas
S.T.A.R.T Triagem de vítimasS.T.A.R.T Triagem de vítimas
S.T.A.R.T Triagem de vítimas
 
2º artigo de abordagem primária
2º artigo de abordagem primária2º artigo de abordagem primária
2º artigo de abordagem primária
 
Aula 2 Primeiros Socorros.pdf
Aula 2 Primeiros Socorros.pdfAula 2 Primeiros Socorros.pdf
Aula 2 Primeiros Socorros.pdf
 
2- Biossegurança, Avaliação da cena, Avaliação primária e Avaliação do paciente
2- Biossegurança, Avaliação da cena, Avaliação primária e Avaliação do paciente2- Biossegurança, Avaliação da cena, Avaliação primária e Avaliação do paciente
2- Biossegurança, Avaliação da cena, Avaliação primária e Avaliação do paciente
 
Emergencia 1
Emergencia 1Emergencia 1
Emergencia 1
 
Atendimento inicial-paulo-2011-2-150409140710-conversion-gate01
Atendimento inicial-paulo-2011-2-150409140710-conversion-gate01Atendimento inicial-paulo-2011-2-150409140710-conversion-gate01
Atendimento inicial-paulo-2011-2-150409140710-conversion-gate01
 
Transporte de Pacientes: Intra-Hospitalar e Inter-Hospitalar
Transporte de Pacientes: Intra-Hospitalar  e Inter-HospitalarTransporte de Pacientes: Intra-Hospitalar  e Inter-Hospitalar
Transporte de Pacientes: Intra-Hospitalar e Inter-Hospitalar
 
Metodostart 091108191229-phpapp01
Metodostart 091108191229-phpapp01Metodostart 091108191229-phpapp01
Metodostart 091108191229-phpapp01
 
Uti
UtiUti
Uti
 
Uti
UtiUti
Uti
 
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_seguras
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_segurasManual de implementação_da_campanha_cirurgias_seguras
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_seguras
 
aula FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM enf 20..pptx
aula FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM enf 20..pptxaula FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM enf 20..pptx
aula FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM enf 20..pptx
 
SEGURANÇA DO PACIENTE - UTI - resumo e aula juntos
SEGURANÇA DO PACIENTE - UTI - resumo e aula juntosSEGURANÇA DO PACIENTE - UTI - resumo e aula juntos
SEGURANÇA DO PACIENTE - UTI - resumo e aula juntos
 

Mais de laiscarlini

0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonarlaiscarlini
 
0520 incapacidades - Daniela
0520 incapacidades - Daniela0520 incapacidades - Daniela
0520 incapacidades - Danielalaiscarlini
 
0515 Reservatório - Rose
0515 Reservatório - Rose0515 Reservatório - Rose
0515 Reservatório - Roselaiscarlini
 
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marionlaiscarlini
 
0514 Acidente vascular encefálico - Marion
0514 Acidente vascular encefálico - Marion0514 Acidente vascular encefálico - Marion
0514 Acidente vascular encefálico - Marionlaiscarlini
 
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...laiscarlini
 
Polinizaçao cruzada
Polinizaçao cruzadaPolinizaçao cruzada
Polinizaçao cruzadalaiscarlini
 
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - roselaiscarlini
 
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - Rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose  - Rose0508 ascaridíase, escabiose, pediculose  - Rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - Roselaiscarlini
 
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Roselaiscarlini
 
0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Roselaiscarlini
 
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
0508 Controle de artrópodes e roedores - Roselaiscarlini
 
0508 Aterro sanitário - Rose
0508 Aterro sanitário - Rose0508 Aterro sanitário - Rose
0508 Aterro sanitário - Roselaiscarlini
 
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
0507 Obstrução de vias aéreas - Marionlaiscarlini
 
0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela 0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela laiscarlini
 
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carloslaiscarlini
 
02 26 sinais vitais - Marion
02 26 sinais vitais  - Marion02 26 sinais vitais  - Marion
02 26 sinais vitais - Marionlaiscarlini
 
0416 emergências hipertensivas - Marion
0416 emergências hipertensivas - Marion0416 emergências hipertensivas - Marion
0416 emergências hipertensivas - Marionlaiscarlini
 
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marionlaiscarlini
 

Mais de laiscarlini (20)

0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
 
0520 incapacidades - Daniela
0520 incapacidades - Daniela0520 incapacidades - Daniela
0520 incapacidades - Daniela
 
0515 Reservatório - Rose
0515 Reservatório - Rose0515 Reservatório - Rose
0515 Reservatório - Rose
 
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
 
0514 Acidente vascular encefálico - Marion
0514 Acidente vascular encefálico - Marion0514 Acidente vascular encefálico - Marion
0514 Acidente vascular encefálico - Marion
 
Np2
Np2Np2
Np2
 
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
 
Polinizaçao cruzada
Polinizaçao cruzadaPolinizaçao cruzada
Polinizaçao cruzada
 
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
 
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - Rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose  - Rose0508 ascaridíase, escabiose, pediculose  - Rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - Rose
 
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
 
0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose
 
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
 
0508 Aterro sanitário - Rose
0508 Aterro sanitário - Rose0508 Aterro sanitário - Rose
0508 Aterro sanitário - Rose
 
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
 
0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela 0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela
 
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
 
02 26 sinais vitais - Marion
02 26 sinais vitais  - Marion02 26 sinais vitais  - Marion
02 26 sinais vitais - Marion
 
0416 emergências hipertensivas - Marion
0416 emergências hipertensivas - Marion0416 emergências hipertensivas - Marion
0416 emergências hipertensivas - Marion
 
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
 

Último

Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 

Último (20)

Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 

0312 atendimento básico a vítima de politraumatismo - Marion

  • 1. 10/03/2014 1 ATENDIMENTO BÁSICO A VÍTIMA DE POLITRAUMATISMO Profa. Marion Vecina A. Vecina INTRODUÇÃO • "Os prontos-socorros públicos vivenciaram, na última década, o surgimento de uma verdadeira epidemia de acidentes de trânsito, sobretudo de motociclistas, que lotam as emergências e são geralmente casos muito graves. • Esta nova realidade exige das equipes de PS dos hospitais gerais a priorização do atendimento a esses pacientes, que costumam chegar em estado delicado, muitos correndo risco de morte“ Magali Vicente Proença, diretora do Conjunto Hospitalar do Mandaqui Internações de vítimas de politrauma triplicam em 10 anos na Grande SP • No Estado, crescimento do número de atendimentos em hospitais do SUS foi de 124% no período, aponta levantamento da Secretaria • Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que o número de internações de vítimas de politraumatismo na região metropolitana da Grande São Paulo (incluindo a capital) mais do que triplicou em um período de 10 anos. • Em 2002 os custos com este tipo de internação foram de R$ 8,3 milhões no Estado. Em 2011, o valor chegou a R$ 27,7 milhões. www.saude.sp.gov.br INTRODUÇÃO • A avaliação rápida e precisa de uma vítima de trauma são de suma importância para que medidas sejam aplicadas adequadamente ao suporte de vida. Desta maneira, o tempo e uma abordagem sistematizada são indispensáveis para que este processo ocorra. INTRODUÇÃO • As etapas desta sistematização são divididas em: • Preparação • Triagem • Exame primário (ABC da vida); • Reanimação • Medidas auxiliares ao exame primário e à reanimação • Exame secundário (céfalo-caudal) e história • Medidas auxiliares ao exame secundário • Reavaliação e monitoração após reanimação • Cuidados definitivos Advanced Trauma Life Support - ATLS Suporte de Vida Avançado ao Trauma PREPARAÇÃO Fase pré-hospitalar • A estruturação do atendimento pré-hospitalar (APH), deve se dar de tal maneira que o intra- hospitalar deverá ser notificado durante o transporte da vítima, visando a provisão de todos os recursos humanos e materiais necessários ao atendimento. • O APH prioriza a manutençãodas vias aéreas, controle de hemorragias, imobilização e transporte seguro a um centro de referência ao trauma, preferencialmente. Fase intra-hospitalar • Com a provisão de recursos humanos e materiais antecedendo a chegada da vítima no âmbito intra-hospitalar, o atendimento tornar-se-á mais adequado. Para que esta situação ocorra, as instituições hospitalares devem ser dotadas de protocolosque permitam a convocaçãode mais profissionais quando necessário laboratório e radiologia que assegurem uma resposta rápida as solicitações, e que a própria instituição ofereça condições ideais para tal atendimento.
  • 2. 10/03/2014 2 TRIAGEM • Nesta fase ter-se-á a classificação das vítimas de acordo gravidade e recursos disponíveis, baseados no ABC da vida. A triagem também se faz necessária para que a vítima seja transportada para uma instituição de referência adequada, situação esta que deverá ser avisada previamente pela equipe do APH. *Quando há situações onde exista um grande número de pessoas é importante que as vítimas com risco iminente de morte sejam removidas com prioridade ao intra-hospitalar. EXAME PRIMÁRIO • Na avaliação de uma vítima de trauma é importante que sejam estabelecidas as prioridades. Este processo é denominado avaliação primária, que visa identificar e corrigir as condições da vítima que ofereçam risco de morte. A seguinte sequência deve ser seguida nesta fase do atendimento: • A – Vias aéreas com proteção da coluna cervical • B – Respiração e ventilação • C – Circulação com controle da hemorragia • D – Incapacidade, estado neurológico • E – Exposição, controle do ambiente EXAME PRIMÁRIO AVALIAÇÃO REALIZADA ENTRE 2 e 5 MINUTOS Manutenção de vias aéreas com proteção da coluna cervical • A avaliação das vias aéreas é a primeira ação do profissional que primeiramente presta atendimento à vítima, buscando se há qualquer natureza de obstrução seja por corpo estranho, sangue ou fraturas. • Durante todas as manobras de abordagem das vias aéreas a estabilidade da coluna cervical deve ser mantida por estabilização manual por outro profissional ou o paciente deve estar com colar cervical, coxim lateral, evitando assim a movimentação excessiva da mesma. Frequência ventilatória • A frequência ventilatória é avaliada expondo o tórax da vítima e colocando a mão sobre o mesmo, assim o examinador pode além de observar os movimentos da caixa torácica pode também senti-los. Deve-se então contar o número de inspirações em um minuto. FREQUENCIA VENTILATÓRIA
  • 3. 10/03/2014 3 Avaliação da perfusão / CIRCULAÇÃO • A perda de grandes volumes é considerada a principal causa de mortes em vítimas de trauma, devido este fato a hipotensão sempre deverá ser considerada até que se descartem todas as possibilidades de grandes hemorragias. CIRCULAÇÃO • Para se avaliar indiretamente o volume sanguíneo e débito cardíaco na abordagem primária utilizam-se os seguintes parâmetros: • NÍVEL DE CONSCIÊNCIA • PELE • PULSO • ENCHIMENTO CAPILAR EXAME NEUROLÓGICO • O exame neurológico durante a avaliação primária é realizado: • Classificando o paciente de acordo a Escala de Coma de Glasgow (ECG), • Examinando a pupila (diâmetro e reatividade à luz), • Motricidade dos membros. EXAME NEUROLÓGICO EXAME NEUROLÓGICO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA • E.C.G
  • 4. 10/03/2014 4 ASSIMETRIA DAS PUPILAS • VERIFICAR REAÇÃO DAS PUPILAS A LUZ. EXPOSIÇÃO • Remoção de toda vestimenta é realizada na chegada, com exposição do tórax e membros superiores para avaliação, monitoramento e punção venosa. • Durante este momento é realizada a rolagem em bloco para facilitar a remoção das vestimentas e realização do exame do dorso, que compreende a inspeção e palpação. • Posteriormente faz-se a limpeza e medicação temporária das feridas, posicionamento de talas e tutores ortopédicos e, por fim, o paciente é coberto com manta térmica para se prevenir a dispersão de calor REANIMAÇÃO • A reanimação deve ser dotada de medidas imediatas e agressivas promovendo o tratamento das lesões que ofereçam risco de morte a vítima de trauma durante a avaliação primária. • Esta medida pode otimizar a sobrevida da vítima. EXAME SECUNDÁRIO • EVENTOS PRECEDENTES AO TRAUMA E AO AMBIENTE EXAME SECUNDÁRIO • O exame secundário ou avaliação secundária deve ser iniciado imediatamente após a conclusão do exame primário • Exames complementares como radiografias, estudos laboratoriais são realizados nesta fase. • A cinemática do trauma, história pregressa e outros dados que se ache inerente ao atendimento devem ser colhidos da melhor forma possível, visto que esta viabiliza um melhor esclarecimento do estado da vítima e das possíveis lesões a que esta foi exposta Medidas auxiliares ao exame secundário. • O diagnóstico por imagem especializado é um aliado importante para um diagnóstico mais preciso da vítima de trauma. Este inclui: tomografia computadorizada, urografia excretora, arteriografia, ultra-sonografia entre outros exames diagnósticos. • É importante lembrar que os exames citados acima devem ser realizados com a vítima hemodinamicamente estável.
  • 5. 10/03/2014 5 MEDIDAS AUXILIARES NO EXAME SECUNDÁRIO • Reavaliação. • A reavaliação da vítima de trauma deve ser constante e dinâmica, pois intercorrências podem surgir mesmo depois da vítima estabilizada, visto que esta pode ser portadora de patologias pré-existentes que podem evidenciar-se tardiamente. • Tratamento definitivo. • A realização de uma triagem adequada viabiliza a provisão de um tratamento definitivo para a vítima de trauma. REFERÊNCIAS • ATLS – Manual do curso para alunos – Tradução da 7ª Edição. • PHTLS – Atendimento Pré-hospitalar ao traumatizado – Tradução da 6ª Edição • www.saude.sp.gov.br