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www.bafisa.com.br                                        EXCLUSIVO! APRENDA FÁCIL. CONSULTE RÁPIDO




                                                                  Existe dor quando um paciente    denuncia    sua exis-      tação ou estado de alerta extremado;           curtos pe-
                                                               tência.                                                        ríodos de atenção; irritabilidade;        caretas, beici-
                                                                                                                              nhos ou mordidas nos lábios; proteção da área
  • As enfermeiras devem informar-se sobre o está-                Tempos atrás, as crianças não recebiam medica-              dolorida através de postura, de imobilidade            ou
    gio de desenvolvimento     da criança para progra-         ção adequada para aliviar a dor, pois se acreditava            esfregando-a;     letargia, retraimento      e perturba-
    mar atividades mais estimulantes e planos peda-            que elas não sentiam dor da mesma forma que os                 ções do sono.
    gógicos apropriados, favorecendo o subseqüente             adultos. Hoje, graças às pesquisas, sabe-se que:            •. Conseqüências      da dor: quando não dá alívio, é es-
    aprimoramento    da criança.                               • As crianças sentem dor e lembram-se dela.                    tressante. E uma reação estressante prolongada
  • O desenvolvimento      da criança é um conjunto            • As crianças sofrem de medo por antecipação quando            tem conseqüências       fisiológicas, tais como: altera-
    intrincado de estágios que se processam com ba-               são levadas a um local onde alguma vez sentiram dor.        ções respiratórias que resultam em alcalose, redu-
    se no nivel básico, atingindo as funções mais                                                                             ção da saturação de oxigênio e retenção das secre-
    complexas.                                                   É muito comum as crianças não se queixarem por               ções pulmonares; alterações neurológicas que pro-
  • A maioria das teorias do desenvolvimento      con-         medo de que uma injeção para aliviar a dor provoque            vocam mudanças no padrão de sono, taquicardia,
    ceitua o desenvolvimento,    como a progressão de          um desconforto ainda maior.                                    aumento dos niveis de glicose e cortisol no san-
    estágios seqüenciais.                                                                                                     gue, além de alterações metabólicas que levam ao
  • Na última página, encontra-se uma tabela com as               Uma grande variedade de fatores pode afetar a rea-          aumento de fluidos e perda de eletrólitos.
    principais informações a respeito do desenvolvi-           ção da criança à dor, incluindo:
    mento infantil.                             •              • Cultura.                                                    A criança pode não ter capacidade        para verbalizar
                                                               • Nivel de desenvolvimento.                                 a existência   de uma dor.
                                                               • Experiência anterior de dor.                              • É muito importante    a avaliação cuidadosa e abran-
                                                               • Presença de acompanhante                                    gente da enfermeira.
                                                                  ou cuidadora.                                            • O objetivo da avaliação é coletar informações pre-
                                                               • Medo e expectativas.                                        cisas sobre a localização e a intensidade da dor e
                                                               • Aprendizado ou preparação.                                  seu efeito no bem-estar geral da criança.
                                                                                                                           • Durante o processo de coleta de informações,        é
                                Os parâmetros     para as        Manifestações clínicas de dor em crianças    podem ser      preciso levar em' conta algumas perguntas impor-
                            crianças são diferentes da-        lembradas   como um bê-á-bá da dor.                           tantes.
                              queles indicados para adul-      • Indicadores fisiológicos agudos: a dor estimula o           * O que acontece para provocar a dor?
                               tos, devido à imaturidade,        sistema nervoso adrenérgico, causando uma rea-              * Quais os fatores externos que podem causar a dor?
                               ao indice metabólico basal        ção de estresse evidenciado     por taquicardia, ta-        * A criança exibe alguns dos indicadores fisioló-
                               elevado, ao crescimento e         quipnéia, hipertensão, dilatação das pupilas, pali-           gicos agudos ou comportamentais       de dor?
                              ao desenvolvimento.                dez e aumento da transpiração.                              * Como a criança responde à situação?
                                                               • Indicadores   comportamentais:     a dor, ligada a          * Como a criança ou os pais classificam a dor?
    O batimento    cardlaco e a freqüência      respiratória     comportamentos,     pode reproduzir sinais de me-         • A reação da criança, a descrição verbal e a com-
  diminuem com a idade,        enquanto    a pressão   san-      do e ansiedade na criança. Os comportamentos                preensão da dor variam conforme o estágio de
  guínea aumenta.                                                comumente    observados    são: desassossego,    agi-       desenvolvimento.

    A medicão de temperatura                                     SINAIS INDICATIVOS       DE DOR
  • É feita 'colocando-se   o termômetro embaixo do                Estágio de
    braço, obtendo-se a temperatura do corpo.                   desenvolvimento         Resposta comportamental               Descrição verbal                 Compreensão
  • Considera-se estado febril quando a temperatura
    ultrapassar 37,S graus.                                                                Choro; irritabilidade;                   Chora             Sem aparentar entendimento,
  • O aumento de 1 grau na temperatura provoca a                                         retraimento ou rejeição;                                      mas, quando exposta à dor
    elevação da freqüência respiratória,  equivalente                                 sono agitado; escassa ingestão                                   repetida, algumas crianças
    a quatro respiradas por minuto, e o aumento de                                              de alimentos                                         manifestam perda de respiração
    7% da necessidade de oxigênio.                                                                                                                    quando alguém se aproxima
                                                                                                                                                       para cuídar dela; crianças
    A medição do batimento      cardíaco                                                                                                                mais velhas demonstram
  • É feita utilizando-se    um estetoscópio,
                                          tomando-                                                                                                        medo por antecipação
    se o pulso radial.
  • A freqüência deve ser auscultada por um minuto                 1a   3 anos        Criança fica quieta e exibe um           Chora e grita; é           Demonstra sentir medo
    inteiro para aval iar-se qualquer  mudança   no                                 comportamento regressivo; pouco         incapaz de descrever          de situações dolorosas;
    ritmo e obter-se o índice.                                                       cooperativa, resiste com o corpo         a intensidade ou o             balbucia sons ou .
                                                                                       inteiro; reação de medo pode               tipo de dor               expressões do tipo
    A medição da freqüência     respiratória                                          provocar a busca de um local                                                "dodói"
  • Lembrar que crianças pequenas usam o diafrag-                                       seguro (cantinho de brincar)
    ma como mecanismo primário de respiração.
  • Observar a subida e a descida do abdome para                   3a   6 anos           Resistência fisica ativa;          Pode acreditar que a       Dor está relacionada a um
    contar a respiração em cl1anças menores de 6 anos.                                  ataca fisica e verbalmente           dor seja óbvia para     ferimento ou machucado, não
  • Contar por um minuto completo.                                                      quando machucada; baixo             os outros; consegue         a doenças; muitas vezes a
                                                                                            nível de frustração;                 identificar a        criança acha que a dor é um
    A medição da pressão sanguínea                                                            torna-se arredia                 localização e a               castigo por maus
  • Use um manguito de tamanho apropriado.                                                                                   intensidade da dor          pensamentos ou atitudes
  • Se a pressão for medida nas extremidades   infe-
    riores, lembre-se de que será um pouco mais alta               6 a 12 anos        Resistência passiva; fecha os        A criança é capaz de          Entende a relação entre
    do que nos braços.                                                              punhos e mantém o corpo rigido          descrever o local da          dor e doença, mas não
                                                                                     ou se recolhe emocionalmente;         dor, sua intensidade e        a causa da dor; crianças
    PARÂMETROS         POR IDADE                                                    pode negar a dor para se mostrar        suas característícas      mais velhas conseguem ligar
                  75/115
                   80/120                                                               "corajosa" ou para evitar                  fisicas             a dor psicológica às perdas
              105/56 110/180
              I100/56 50
                  80/1
                  70/110
                  80/l30
                   70/110
                Batimento
                 Pressão
                20/40
                20/30
                15/20
                Freqüência
               99/65
                20/25
              110/58
               95/60
               90/60
               90/55
                 30/50
       Idade respiratória
                sanguínea
                                                                                      procedimentos subseqüentes;                                       e aos sentimentos feridos
                                                                                       afasta-se ou não larga a TV

                                                                  adolescência       Teme a perda de controle; pode              pescríção                A criança consegue ter
                                                                                     recusar medicamentos ou exigir            sofisticada da           um entendimento coinplexo
                                                                                     em excesso; aumento de tensão              experiêncía               da causa da dor fisica e
                                                                                     muscular; quer se comportar de                 de dor                mental e relaciona com
                                                                                      forma sociavelmente aceitável                                             outras dores
                                                                                            ou como um adulto
Resumão



     BICARBOHA TO (HC03)                                        * Hemoglobina                                                  Marcos indicativos do desenvolvimento     infantil
•    Funciona como um tampão para manter o pH normal.               • Recém-nascido:     17-19   g                             • 1 ano - palavras isoladas.
•    Aumenta em alcalose metabólica.                                • Criança:           14-17g                                • 2 anos - diz frases com duas palavras, com-
•    Diminui em acidose metabólica.                                 • Adulto:            13 - 18 g (homem)                       preende comandos de duas frases.
V'   Valores de referência           .                                                   12 - 16 g (mulher)                    • 3 anos - combina três palavras numa frase, repe-
     * Bebês:      20 - 24 mEq/1                                                                                                 te três digitos, sabe usar um triciclo.
     * Crianças:   maiores de 2 anos - 22 - 26 mEq/1            * Hematócrito       (porcentagem de     células vermelhas      • 4 anos - desenha quadrados, sabe contar quatro
                                                                    no volume de sangue total)                                   objetos.
     BILlRRUBIHA                                                    • Recém-nascido:         acima de   65%
• A bilirrubina direta (ou conjugada) aumenta em condi-             • 6 meses - 2 anos:      36%                               Histórico detalhado   da criança
   ções que causam a obstrução do fluxo normal de bile .            • 2 - 6 anos:            37%                               • Começar com as informações        básicas: nome,
• A bilirrubina indireta (ou não conjugada) aumenta                 • 6 - 12 anos:           40%                                 principal queixa, histórico da doença atual e de
   em condições que causam hemólise dos glóbulos                    • 12 - 18 anos:          45 - 52%   (homem)                  doenças passadas.
   vermelhos.                                                                                37 - 48%   (mulher)               • Perguntar sobre
V' Valores de referência              .                                                                                          * Nascimento - incluindo problemas e imunizações.
   * Recém-nascidos      a termo                                * Leucócitos                                                     * Alimentação.
     • sangue de cordão umbilical       < 2 mg/dl                   • Recém-nascido:       10.000 - 35.000                       * Infecções.
     • I - 2 dias                       < 8 mg/dl                   • Criança:             8.000 - 14.500                        * Desenvolvimento .
     • 3 - 7 dias                       <12mg/dl                    • Adulto:              4.300 - 10.000                        * Alergias.
   * > I mês                            0,2 - I mg/dl                                                                          • Completar com dados sobre medicações, históri-
   * Adulto                             0,1 - I mg/dl           *   Plaquetas  (auxiliam na coagulação aderindo                  co familiar e histórico social.
                                                                    às paredes do vaso sanguíneo)
     COLESTEROL                                                     • Recém-nascido:      100.000 - 290.000/mm3                Circunferência média da cabeça por idade
• Aumento por causa de dieta alta em colesterol e em                • Criança:            150.000 - 350.000/mm3                •   Recém-nascido        35   cm
   gorduras saturadas.                                                                                                         •   3 meses              40   cm
• Níveis elevados por predisposição     genética.               CLlCOSE                                                        •   9 meses              45   cm
• Diminuição por hipertireodismo,      grave dano ao fí-      • A causa mais comum         do aumento      persistente   é o   •   3 'anos              50   cm
   gado ou subnutrição.                                         diabetes melitus.                                              •   9 anos               55   cm
V' Valores de referência
   * Bebês:           53 - 135 mg/dl                          V' Valores de referência                                         Peso médio da criança por idade
   * Crianças:         70 - 175 mg/dl                            * Recém-nascido:           40 - 110 mg/dl                     • Recém-nascido          3 kg
   * Adolescentes:     120 - 210 mg/dl                           * I semana - 16 anos:      60 - 105 mg/dl                     • 6 meses                6 kg (ou o dobro do peso
   * Adultos:          140 - 250 mg/dl                           * Adulto:                  70 - 110 mg/dl                                              ao nascer)
                                                                                                                               •   I ano                10 kg (ou o triplo do peso
     HEMOCRAMA      COMPLETO                                    FERRO                                                                                   ao nascer)
• NÚmero aumentado por aumento de esforço físico,             • Níveis são mais baixos à tarde, por isso é melhor              • 3 anos                 15 kg (para anos ímpares,
   nas altitudes elevadas, por doença crônica de pul-           colher o sangue de manhã.                                                               acrescente 5 kg,
   mão ou cardiopatia cianótica.                              • Não ingerir suplementos de ferro 24 horas antes do                                      até os 1i anos)
• Diminuição ocorre por destruição ou perda anor-               exame.                                                         • 5 anos                 20 kg
   mal, ou por supressão de medula óssea.                                                                                      • 7 anos                 25 kg
V' Valores de referência                          .           V' Valores de referência                                         • 9 anos                 30 kg
   * Hemácias                                                    * Recém-nascido:           100 - 200 mcg/I                    • II anos                35 kg (daí em diante,
     • Recém-nascido:    5,5 - 6 milhões/mm'                     * Bebê:                    40 - 100 mcg/I                                              acrescente 10 kg
     • Criança:          4,6 - 5.9 milhões/mm3                   * Criança:                 50 - 120 mcg/I                                              a cada dois anos)
     • Adulto:           4,2 - 5,4 milhõeshmn3 (homem)           * Adolescente:             50 - 160 mcg/I (homem)             •   13 anos              45 kg
                         4,1 - 5,1 milhões/mm3 (mulher)                                     40 - 150 mcg/I (mulher)            •   15 anos              55 kg
                                                                                                                               •   17 anos              65 kg

                                 '   ...,                                                                                      Primeiros contatos com o paciente
                                                                                                                               • Ao apresentar-se,   cumprimentar   estendendo      a mão.
     Como entusiasmar a criança para ingerir líquidos           Como coletar fe:les
• Cortar picolés em pedacinhos         que possam ser colo-   • Forrar a fralda com filme plástico       (utilizado na co-     • O tom de voz e a inflexão são importantes.
  cados numa colher.                                            zinha) para facilitar o transporte        do material da
• Usar um copo medidor pequeno para controlar a                 fralda para o coletor.                                         • Manter-se   na altura dos olhos do paciente.
  quantidade    de liquído que a criança consegue
  mgenr.                                                        Como iniciar uma avaliação da saúde                            • Ler o prontuário com antecedência     ajuda a co-
• Para crianças em idade escolar, criar uma tabela em         • Inclinar-se na altura do bebê.                       "           nhecer melhor o caso e a iniciar a entrevista.
  que se assinala a quantidade de líquido ingerido,           • Manter um contato olho no olho.
  até atingir uma meta predeterminada.                        • Usar uma linguagem adequada no nivel de conhe-                 • A entrevista inicial deve ser feita, de preferência,
                                                                cimento da criança.                                              a sós com o paciente.
     Como incentivar uma respiração profunda                  • Lembrar-se de que as crianças reagem à linguagem
• Fazer a criança     soprar um cata-vento     de papel ou      corporal e às comunicações    não-verbais.                     • Perguntas sobre a família e os interesses do pacien-
  bolas de sabão.                                             • Permitir que tanto a figura da enfermeira como o                 te ajudam a quebrar o gelo e demonstrar interesse.
• Usar uma lanterna de bolso para a criança fingir              ambiente se tomem familiares para a criança e só
  que sopra uma vela.                                           procurar conhecê-Ia melhor depois desse período                • Manter-se em silêncio depois de fazer as pergun-
• Fazer a criança soprar uma bola de algodão coloca-            de "aquecimento".                                                tas necessárias, esperando uns dois minutos pelas
  da sobre a mesa auxiliar, até que o algodão caia            • Utilizar brincadeiras durante a avaliação.                       respostas.
  fora da mesa ou dentro de um recipiente de papel.           • Envolver a criança na investigação, dependendo da
                                                                idade e dos conhecimentos    que ela tiver.                    • Para questões que podem dar margem a várias inter-
     Como acalmar um bebê agitado                                                                                                pretações, perguntar "o que posso fazer por você?"
• Em caso de terapia intravenosa, verifique se está             Como identificar a importãncia    da família
  bem colocada, pois a infiltração é causa freqüente            no cuidado com a crianca                                       • Perguntar o que fazer para deixar o paciente mais
  de agitação de bebês.                                       • A família é uma const~nte na vida da criança e deve              confortável.
• Embalar o bebê, que deve estar numa posição ereta.            ser apoiada, respeitada e encorajada.
• Cantar, entoar ou tocar uma suave música calmante .                       • Dar oportunidade a todos os membros              • Manter o corpo a uma distância         apropriada      do
                                                                             da família para mostrarem suas aptidões             corpo do paciente.
     Como coletar urina                                                       atuais e criar meios para que adquiram
• Em crianças que ainda usam fraldas, usa-se o cole-                          novas, necessárias para a criança.               • Ser profissional e desempenhar        seu papel como
  tor estéril infantil por ser não-invasivo, mas normal-                      • Promover a interação entre os pro-               parte de uma equipe.
  mente o laboratório fornece o material necessário.                          fissionais envolvidos e a familia, pa-
• Se a criança estiver com a bexiga cheia, basta                                ra que cada um passe a ter um senso            • Sempre bater na porta       antes de entrar     e nunca
  deitá-Ia de costas, pressionar levemente                                        de controle sobre sua vida; permi-             entrar sem licença.
  a base da coluna e fazer um movimen-                                               tir alterações positivas que pro-
  to para cima, de forma suave, com dois                                                duzam atitudes que auxiliem            • Nunca utilizar expressões como "queridinho", "do-
  dedos. A criança arqueia as costas,                                                       e estimulem seus próprios            cinho" ou equivalentes, nem usar· diminutivos. O
  ergue as nádegas no ar, chora e esvazia a bexiga,
  permitindo a coleta de urina.
                                                                                             -
                                                                                             poderes,

                                                                                             2
                                                                                              ações.
                                                                                                        habilidades   e          paciente deve ser chamado pelo nome. Para os pais,
                                                                                                                                 usar o nome antecedido de "senhora" ou "senhor".
• Reservar um local para esse fim e nunca fazer a medi-        * Nunca   misture a medicação com um volume grande              * Dosagem por área da superfície    corporal
  cação no lugar onde a criança brinca.                          da substância de "disfarce", nem acrescente à garra-            • Fórmula para cálculo da superfície corporal:
                                                                 fa da bebida da criança.                                          (peso X 4) + 7 7 (peso em kg) + 90 = m' (metro
• Seja confiável e deixe a criança saber o que a espera.       * Adicionar um medicamento ao que a criança nor-                    quadrado).
  * Explicar com clareza o papel do paciente e o da              malmente come cria um problema,         pois ela aca-           • Fórmula para calcular a dosagem infantil por
    cuidadora.                                                   bará por rejeitar determinados    alimentos.                      área de superfície corporal: (m' 7 1.7) X dose
  * Não deixe a cuidadora intimidar a criança.                 * Em geral, muitos medicamentos        podem ser mis-               indicada para adultos = dose infantil.
  * Estimule a cuidadora a concentrar-se no conforto             turados com uma pequena quantidade           de algum
    da criança.                                                  liquido doce; administrar    a medicação utilizando        • Duas enfermeiras são necessanas   para controlar as
                                                                 uma xícara pequena, colher, seringa ou mamadei-              dosagens de diversos medicamentos,     incluindo in-
• A preparação e os cuidados devem estar de acordo               ra pequena.                                                  sulina, narcóticos, digoxina, quimioterapia    e anti-
  com a idade da criança.                                                                                                     coagulantes.
  * Bebês precisam de carinho e afeto .                      • Ao aplicar uma injeção intramuscular, considere o local,
  * Crianças de 1 a 3 anos devem ser preparadas                a quantidade e o comprimento da agulha .                     • Medicamentos em casa
    imediatamente     antes da medicação,     sem que se       * O calibre da agulha deve ser o menor possível,                * Verificar o nome da medicação,     por que foi pres-
    ofereçam alternativas.                                       reservando-se   os calibres maiores para as medica-             crita, qual é sua ação, como administrá-Ia,    quais
  * Na idade pré-escolar,      a criança deve saber exa-         ções viscosas.                                                  os efeitos colaterais e quais as restrições quanto à
    tamente o que se espera dela. No caso de uso de            * O músculo vasto lateral é utilizado para muitas                 dieta ou às atividades.
    um equipamento,       permitir que ela o manipule.           medicações;    o glúteo máximo não está adequada-             * Ensinar a usar o material ou dosador necessário e
    No caso de injeção,         um curativo     adesivo é        mente desenvolvido      até que a criança esteja an-            pedir, em troca, uma demonstração.       Nunca subs-
    importante    para preservar       a integridade    do       dando no mínimo há um ano. Embora seja utiliza-                 tituir uma colher ou um medidor comum usados
    corpo.                                                       da para várias medicações,     a região ventro-glútea           na cozinha por medidores de medicamento          que
  * Crianças em idade escolar precisam receber ex-               (do músculo glúteo médio) não é indicada para                   acompanham      a medicação e são rigorosamente
    plicações sobre sua situação e suas escolhas. Em             crianças menores de 3 anos.                                     calibrados.
    caso de procedimentos      invasivos, devem ser pre-
    parados com antecedência .                               • Cálculo da dosagem pediátrica                                   CÁLCULO DE DOSES
  * Adolescentes normalmente querem mais infor-                * Dosagem por peso                                                       Idade
    mações. Dão importãncia tanto à privacidade co-                                                                                                      Volume máximo injetado
                                                                 • Estabelecer o parâmetro seguro de dosagem ba-
    mo à independência.     Preservam a imagem do ado-             seando-se na dose recomendada determinada pela              Nascimento - 3 meses                 Iml
    lescente "durão".                                              bula do medicamento.                                          4 meses - 3 anos                   I ml
                                                                 • Calcular a dosagem indicada.                                      3 - 6 anos                     1,5 ml
• Medicamentos orais quase sempre são misturados                 • Comparar o parâmetro      da dosagem segura com                  6 - 10 anos                   1,5 - 2 ml
  com alguma substância para disfarçar o sabor desa-               a dose indicada e tomar a atitude mais apro-                     10 - 15 anos                  1,5 - 2ml
  gradável:                                                        priada.                                                        mais de 15 anos                 2- 3 ml




• Hospitalização e tratamentos de saúde são estressan-         CUIDADOS DURANTE OS PROCEDIMENTOS
  tes para crianças de qualquer idade.                           Estágio de
                                                              desenvolvimento        Antes do procedimento             Durante o procedimento          Depois do procedimento
• Enfermeiras devem dar apoio para as crianças antes,
  durante e depois dos procedimentos. Assim, ajudam                 Bebê           Nenhum preparativo para a              Com firmeza mas              Entregar para um dos pais
  a minimizar o estresse e encorajam a aceitação e a                                   criança. Explicar o               suavemente, fazer a            segurar e então embalar,
  adaptação ao tratamento.                                                         procedimento e a razão de              restrição do bebê.          falar ou cantar para o bebê.
                                                                                      fazê-Io para os pais.            Realizar o procedimento
• Os cuidados durante os procedimentos     baseiam-se                               Descrever sua atrib~ição.          com rapidez. Distrair a
  nas habilidades cognitivas e no estágio de desenvol-                                                                   criança com a voz,
  vimento da criança.                                                                                                  chupeta ou mamadeira.

• A preparação e os cuidados devem incluir os pais, a            Até 2 anos         Dar uma rápida explicação           Fazer o procedimento            Dar conforto à criança.
  maior fonte de consolo e amparo da criança.                                     exatamente antes de iniciá-Io,          em local reservado.         Levar até um local especial
                                                                                  pois nesta idade o conceito de            Evitar propostas          e oferecer o suco preferido.
• Pais ou guardiões legais da criança é que dão con-                              tempo é limitado. Deixar bem            fantasiosas do tipo
  sentimento para a maioria dos procedimentos.                                      claro que a criança não fez            "vamos fazer isso
                                                                                            nada errado.        "       agora?" Permitir que a
• Reações da família à doença de uma criança                                                                             criança chore e grite.
  * Medo e ansiedade sobre a doença podem aumen-
    tar, comprometendo    a capacidade da família de             2 a 6 anos        Dar uma explicação simples.           O tratamento deve ser         Dar um feedback positivo
    enfrentar a situação e de ajudar a criança nessa                                 Com supervisão, deixar a           feito em local próprio.         por ter tido "coragem"
    tarefa.                                                                         criança mexer ou tocar no                Com firmeza e                  durante todo o
  * Estímulos estressantes podem produzir uma sen-                                   equipamento a ser usado.               gentileza, fazer a         procedimento. Estimular a
    sação de desamparo e de perda de controle.                                                                                restrição. Dar           criança a desenhar e assim
  * Manifestações de estresse dos pais podem incluir                                                                     orientações de forma         explorar bem a experiência.
    culpa, negação, raiva, medo, depressão e mecanis-                                                                   positiva e deixar que a
    mo psíquicos de defesa, tais como transferência e                                                                     criança mantenha o
    projeção.                                                                                                           controle, contando uma
                                                                                                                       história ou de um a dez,
• Funções da enfermagem pediátrica                                                                                     e permitir que ela chore.
  * Advogada da família - identifica as necessida-
    des e as metas da criança e de sua família e                 6 a 12 anos            Explicações claras e                Deixar a criança           Oferecer a escolha de um
    desenvolve     intervenções    apropriadas   à enfer-                          completas são úteis, portanto       posicionada livremente,        prêmio. Elogiar os esforços
    magem.                                                                           vale usar desenhos, fotos,          mas se preparar para                para cooperar.
  * Promotora de saúde - promove a saúde e previ-                                      livros e contato com o             fazer uma eventual
    ne a doença, favorecendo       o crescimento  e o de-                            equipamento. Em caso de           restrição. Explicar o que
    senvolvimento,      a nutrição adequada, as imuni-                                procedimento invasivo,                está acontecendo.
    zações e a identificação      precoce de problemas                             considerado ameaçador pela           Apresentar as técnicas
    de saúde.                                                                      criança, pode-se lançar mão          de controle do estresse.
  * Professora    - fornece orientação preventiva   e ins-                          de uma bandagem para dar
      trui sobre processos de doenças.                                                      tranqüilidade.

• Ações para auxiliar a criança para lidar com as doenças       Adolescente          Dar explicações orais e por        Dar condições para o            Explicar o resultado do
  * Humanizar o ambiente.                                                             escritO, se preciso. Ensine         jovem manter o              procedimento e quando os
  * Eliminar a separação da família.                                              técnicas para diminuir o estresse.     controle. Evitar a            resultados do teste serão
  * Normalizar a vida.                                                            Investigar os medos particulares.           restrição.                      completados.
  *   Garantir a preparação.
                                                                                         3
o
        liquido corporal é uma condição dinâmica,                                    AVALIAÇÃO          DE DESIDRATAÇÃO
  continuamente      saindo pela pele, pelas fezes,
  pela urina e durante a respiração.                                                     parâmetro de Alerta, Fraca,Abaixada mole ou com
                                                                                                              NormalFundabaixa;aou ausente
                                                                                                                  Normal3de100 moderada
                                                                                                                    Normal-e
                                                                                                                        Úmida
                                                                                                                Normaledeaescasso a severa
                                                                                                                   Baixapobre,
                                                                                                                           e não-detectável
                                                                                                              NormalNormal4 lento inquieto,
                                                                                                              inquieto>tendendoperdadecapilar
                                                                                                               Frias,preenchimentoa perda
                                                                                                                 Volumerápido mllkg de ou
                                                                                                                   Ressecada de                                             distendida
                                                                                                                  40rápidoa-sedento
                                                                                                                      - textura
                                                                                                             5%;Muitopreenchimento e capilar de
                                                                                                              Mornas,60-padrãoexcessivamente
                                                                                                               líquidoPálidas,fraco velocidade
                                                                                                                        descoloradas
                                                                                                                  Desidratação 10%;
                                                                                                                         6 Desidratação
                                                                                                                        Seca mllkg
                                                                                                                         50 9%;
                                                                                                        Até ungueal'ungueal90 segundos mais letárgico, sedento
                                                                                                              MenorRápido liquido ou líquido
                                                                                                               De perdaIrritável de comatoso
                                                                                                                   Aceleração
                                                                                                                         quantidade
                                                                                                                    de Letárgico
                                                                                                                         Mais
preenchimento capilar
      ungueal                 hipotensão postura I
                                  (> 2 mllkglhora)
                                       segundos)
                                  « taquipnéia      I                                    não-palpável
                                                                                                             Desidratação leve

         o
      Extremidades do
   Fontanela (apenas peso corporal que é compos-
      Pressão sanguínea
        porcentual
          Respiração                                                      '70       de perda de
  to de água varia de acordo com a idade; a por-
  centagem     de água é mais alta nas crianças,
  diminuindo com a idade.

    •       Recém-nascido:            75%     de    água
    •       Bebê de 6 meses:          65%     de    água
    •       Criança de 2 anos:        60%     de    água
    •       Criança de 6 anos:        55%     de    água
    •       Adulto:                   50%     de    água

        Os parâmetros    abaixo podem ser
    alterados. nas situações de doença,
    extrema exposição ao calor ou a
    exercícios, ou em condições asso-
    ciadas a fluido anormal, a perda
    de nutrientes ou má absorção.

         NECESSIDADE DE LíQUIDO
                                                   Necessidade de
              Peso         Calorias gastas
                               por dia               manutenção
            corporal
                                                      de líquido

        Até 10 kg            100 kcalldia           100 ml/kg/dia

        11a20kg             1.000 kcals +           1.000 ml + 50
                           50 kcalslkg para        mllkg para cada
                            cada kg acima           kg acima de
                               de 10 kg                 10 kg

            Mais de         1.500 kcals +           1.500 ml + 20
             20 kg         20 kcalslkg para        mllkg para cada
                            cada kg acima              kg acima                 (*) peso original - peso atual = montante da perda. Dividir o total da perda pelo peso original para
                               de 20 kg                de 20 kg                 determinar a porcentagem de perda de peso




•       Indicador      importante     de disfunção         neuroló-                  *   Embotada: resposta limitada ao meio am-                   *A  enfermeira avalia a criança em três setores:
        gica.                                                                            biente; adormece se não tiver estímulo ver-                 • Olhos abertos.
                                                                                         balou tátil.                                                • Resposta motora.
•       Consciência e sensibilidade         da mente têm dois                        * Letárgica: não responde a não ser quando                      • Resposta verbal.
        componentes:                                                                   exposta a estimulos vigorosos.
        * Vivacidade,       ou seja, a capacidade          de reagir                 * Em coma: resposta severamente    diminuí-                   * Confere-se  uma pontuação    que vai de 5 (a
          a estimulos.                                                                 da, não reage nem mesmo aos estímulos                        melhor) a 1 (nenhuma resposta).
        * Capacidade        cognitiva, isto é, habilidade           pa-                dolorosos.                                                   • A pontuação é a medida objetiva para infor-
            ra processar    informações e reagir.                                                                                                     mar o nível de consciência .
                                                                                •    A escala de coma de Glasgow pediátrica    é um                  • A soma total de 15 pontos corresponde a um
•       Inconsciência é a depressão da função cere-                                  instrumento de avaliação objetivo, padroniza-                     paciente completamente   lúcido e orientado.
        bral ou a incapacidade   do cérebro de reagir                                do, para que se possa avaliar o nível de' cons-                   A soma de 3 pontos corresponde         a um
        a estimulos.                                                                 ciência em crianças.                            ~                 paciente em coma.

•       É alto o risco de crian~as ferirem a cabeça e te-
        rem alterações do nível de consciência,      por                             ESCALA DE COMA DE GLASGOW PEDIÁTRICA
        causa de diferenças anatõmicas e fisiológicas
        em relação aos adultos. O risco, que é mais                                   Setor de avaliação                     Resposta                     Pontuação               Resposta
        pronunciado em crianças pequenas, diminui à
        medida que a criança cresce e seu corpo                                                                          Espontaneamente                      4
        adquire a força e as proporções do corpo de                                         Abertura                       Ao comando                         3
        um adulto.                                                                         dos olhos                          À dor                           2
        * Crianças pequenas   são mais pesadas na par-
          te superior, e sua cabeça é grande em pro-                                                                    Nenhuma resposta                          I
          porção ao corpo, mas os músculos do pesco-
          ço são fracos.                                                                                              Obedece aos comandos                    6
        * Os ossos do crânio não estão completamen-                                                                       Localiza a dor                      5
          te formados e as suturas estão abertas.
        * O cérebro é altamente vascularizado      e o                                      Resposta                       Flexão à dor                       4
          espaço subaracnóideo   é pequeno.                                                  motora                       Flexão anormal                      3
        * O processo de mielinização     conta para a                                                                     Extensão à dor                      2
          aquisição de habilidades    motoras finas e
                                                                                                                        Nenhuma resposta                      I
          grossas e para a coordenação durante a pri-
          meira infância.
                                                                                                                    Crianças menores de 2 anos                          Crianças maiores de 2 anos
•       O nível de consciência é importante             para o nível                                                                                          5                  Orientada
                                                                                                                     Sorri, ouve, segue a voz
        de desenvolvimento          da criança.
                                                                                            Resposta                    Chora, consola-se                     4                 Desorientada
        * Alerta: acordada e respondendo a estímulos.
                                                                                             verbal                                                           3
        * Confusa: desorientada     quanto ao tempo,                                                            Choro persistente e inapropriado                           Palavras inapropriadas
            lugar e pessoas.                                                                                            Agitada e inquieta                    2            Sons incompreensíveis
        * Delirante:   confusão, medo, agitação,            hipera-                                                                                           1
            tividade ou ansiedade.                                                                                      Nenhuma resposta                                    Nenhuma resposta


                                                                                                                4
Resumãu

                                                                 IMUNIZAÇÃO                   INFANTIL
  A vacinação introduz um antígeno no organis-                co debilitado ou que vivam com alguém imu-
mo, permitindo a imunização contra o desenvol-                nodeprimido.
vimento natural de uma doença.                          •     Não ministrar vacina se a criança for alérgica
• Imunização ativa: a vacina atua de maneira a                à vacina ou a algum de seus componentes.
  estimular a produção de anticorpos sem cau-           •     Não vacinar durante doenças febris.
  sar a doença clinica.                                 •     Postergar em três a sete meses a vacinação
• Imunização passiva: produz a imunização por                 com vírus ativos em crianças que receberam
  meio de um especifico anticorpo para uma doen-              imunização passíva por meio de transfusões
  ça e não proporciona uma imunização duradoura.              sanguíneas ou imunoglobulinas.
                                                        •     Doses de vacinas ativas devem ser intercala-
                      pelo Ministério da Saúde:
    Vacinas recomendadas                                      das por um mínimo de 30 dias; mais de uma
• No portal do Ministério da Saúde na Internet                vacina ativa pode ser dada rio mesmo dia;
  (www.saude.gov.br). é possível verificar as                 intervalos mais curtos entre doses repetidas de
  vacinas necessárias e acompanhar os progra-                 uma vacina limitam a resposta do anticorpo.
  mas de vacinação.
                                                              CALENDÁRIO           DE VACINAÇÃO
   Para evitar o número de oportunidades perdi-             idade        Vacinas
das para cumprir a vacinação integral das crian-
ças, é importante saber que:                                Ao nascer I BCG - 10                                             Dose única   Formas graves de tuberculose
• Diversas vacinas podem ser dadas ao mesmo                              Contra hepatite B *                                 l' dose      Hepatite B
  tempo: difteria, tétano e coqueluche acelular;            1 mês        Contra hepatite B                                    2' dose     Hepatite B
  sarampo, caxumba e rubéola; hepatite B; hae-                                                                               l' dose
  mophilus injluenza tipo b; pólio de vírus inati-          2 meses      VORH (vacina oral de rotavirus humano)                           Diarréia por rotavírus
                                                                         VOP (vacina oral contra pólio)                      l' dose      Poliomielite (paralisia infantil)
  vados; varicela; e pneumococo conjugada.                               Vacina tetravalente (DTP + Hib)                     I' dose      Difteria, tétano, coqueluche, miningite
• Duas injeções podem ser dadas, em lugares                                                                                                e outras infecções causadas pelo
  diferentes, na mesma extremidade.
                                                                                                                                           haemophilus injluenzae tipo B
• Crianças prematuras têm a mesma necessida-
  de de imunização que as nascidas a termo.                                                                                               Diarréia por rotavírus
                                                                         VOP (vacina oral contra pólio)                      2' dose      Poliomielite (paralisia infantil)
                                                            4 meses     I VORH tetravalente (DTP + Hib) humano) 12'
                                                                          Vacina (vacina oral de rotavirus       2'             dose      Difteria, tétano, coqueluche, miningite
            das vacinas depende do armazena-
    A eficácia
                                                                                                                                            e outras infecções causadas pelo
mento correto; além disso, algumas têm prazo                                                                                               haemophilus influenzae tipo B
de validade muito curto.
                                                            6 meses      Vacina contra viral) amarela '* 3' dose
                                                                       I VOP (tríplice oral contra pólio) Dose única Reforço
                                                                         SRC (vacina febre                2' reforço 2' reforço
                                                                                                          I'
                                                                                                          Reforço
                                                                                                          l'                              Poliomielite (paralisia infantil)
    12 meses I DTP (tríplice oral contra + Hib)
    5ÉaessencialI DTP (tríplicepara B (DTPpólio) ana-
    15 anos       VOP (vacina bacteriana)
                  SRC           viral)
                  Vacina tetravalente
                   Contra hepatite uma eventual
    15 6 anos dT (vacina dupla, tipo adulto)
                  preparar-se bacteriana)                                                                                                 Hepatite B
filaxia às vacinas.                                                                                          13' dose                     Difteria, tétano, coqueluche, miningite
   9 meses                                                                                                                                 e outras infecções causadas pelo
• Ter à mão adrenalina aquosa I: 1.000 (lmg/ml),                                                                                           haemophilus injluenzae tipo B
    injetável via intramuscular, e equipamento de
   reanimação.                                                                                                                            Febre amarela
• Doses de adrenalina de 0,01 mg/kg de peso                                                                                               Sarampo, rubéolae caxumba
    corporal da criança, até no máximo 0,3 ml,
   pode ser repetida em intervalos de 10 a 20                                                                                             Poliomielite (paralisia infantil)
                                                                                                                                          Difteria, tétano e coqueluche
    minutos até desaparecerem os sintomas ou se
    iniciarem os cuidados de emergência.                                                                                                  Difteria, tétano e coqueluche
                                                                                                                                          Sarampo, rubéolae caxumba
    Contra-indicações   gerais                                                                                                            Poliomielite (paralisia infantil)
• Evitar a administração de vacina com vírus                                                                                              Difteria e tétano
  ativo em crianças com um sistema imunológi-               *Aincta na maternidade, de preferência nas primeiras 12 horas de vida.               **Nas regiões onde houver indicação.




•   O abuso infantil é definido como "toda a ação ou        * O abuso emocional normalmente é definido                            e todas as suas variantes (sodomia, estimula-
    omissão por parte do adulto cuidador que resul-           como a sistemática humilhação de outro ser                          ção oral-genital e coito).
    ta em dano ao desenvolvimento físico, emocio-             humano ou o emprego de ações que são psi-                         • A penetração vaginal feita por uma pessoa
    nal, intelectual e social da criança". As lesões          cologicamente destruidoras.                                         aparentada com a vítima é considerada estu-
    são físicas, emocionais (danos ao psiquismo),             • O abuso emocional pode ser o resultado                            pro; se feita por pais ou irmãos é incesto.
    sexuais e por negligência (atos de omissão).                de atos de omissão, como a ausência de                        * Negligência é a omissão no cumprimento satis-
                                                                comportamentos positivos de cuidados                            fatório das necessidades básicas físicas e medi-
•                       é a não provisão adequa-
    A negligênCia infantil                                      familiares (pai e mãe), o emprego de com-                       cinais da criança; a privação e o abandono emo-
    da de alimento, roupas, abrigo ou amor a uma                portamentos hostis ou negativos, como                           cional são comuns, embora sejam formas de
    cnança.                                                     chamar a criança de burra.                                      abuso sexual pouco notadas.
                                                              • Pode também incluir a destruição de uma                         • A negligência é definida como a falha crôni-
• O abuso geralmente envolve uma ação ou um                     propriedade pessoal da criança, tais como                         ca de um dos pais ou cuidador em fornecer a
  ato comissionado; a negligência normalmente                   a destruição de fotografias, cartas ou brin-                      um menor de 18 anos suas necessidades bási-
  é um ato de omissão, como o não provimento                    quedos; ou então o desaparecimento ou                             cas, tais como alimento, vestuário, abrigo,
  de alimentação básica.                                        morte proposital de um animal de estima-                          cuidados médicos, educação.
                                                                ção. Tais ações são meios de assustar e                         • A negligência infantil ocorre quando o menor
• Cabe às enfermeiras usar suas habilidades,                    assim conseguir o controle da criança.                            sofre prejuízo ou dano previsível por desaten-
  seus conhecimentos e seu discernimento para               * O abuso sexual é definido como a explora-                           ção dos pais.
  garantir que uma criança tenha segurança e                  ção sexual para o prazer de outra pessoa.
  viva num ambiente livre de qualquer tipo de                 • As crianças abusadas sexualmente sofrem                  •    Enfermeiras são figuras fundamentais numa equipe
  abuso.                                                        perturbações emocionais relativas a seus                      multidisciplinar para a prevenção, avaliação e inter-
                                                                próprios sentimentos de culpa e vergonha,                     venção em situaçôes de abuso ou negligência infan-
• O abuso abrange uma série de comportamen-                     assim como em relação aos sentimentos                         til; os conselhos abaixo são essenciais à enfermagem
  tos deliberados de um adulto, que inclui desde                impostos pela sociedade.                                      nas situações em que há suspeita de abuso infantil.
  o abuso físico e psicológico até o sexual, bem              • É crucial o reconhecimento da falta de                        * Documentar, em termos objetivos, todas as in-
  como a negligência da criança.                                maturidade e de desenvolvimento emocio-                          terações entre a criança e seu cuidador.
  * O abuso físico é o mais óbvio e evidente.                   nal e cognitivo da criança para lidar com                     * Respeitar a confidencialidade e só manifestar a
    • Trata-se da deliberada aplicação de força                 atos de abuso sexual.                                            suspeita de abuso a uma autoridade competente.
      em alguma parte do corpo, causando dano                 • Por seus efeitos devastadores e duradou-                      * Conhecer a política da instituição em que traba-
      à criança.                                                ros, tanto os ataques que incluem toques                         lha para lidar com assuntos relacionados com
    • Ferimentos por abuso podem incluir quei-                  (carícias ou exploração sexual) como                             abuso sexual.
      maduras, escoriações, socos, surras, sacu-                aqueles em que não há toque (como o exi-                      * Conhecer as normas do Conselho Federal de
      didas violentas, surras ou mordeduras em                  bicionismo), são considerados tão sexual-                        Enfermagem e do Conselho Regional de Enfer-
      diferentes partes do corpo.                               mente abusivos quanto uma relação sexual                         magem de seu estado.

                                                                                         5
Três princípios básicos do crescimento e                       • A seqüência ou ordem de desempenho              de uma           Brincar é o "trabalho" das crianças; é útil. para
  do desenvolvimento                                               habilidade é uniforme entre crianças.                         diversas funções no desenvolvimento     e autocons-
• $ previsível.                                                                                                                  ciência; tem valor terapêutico.
• E complexo, contínuo, irreversível e para toda                   o desenvolvimento de habilidades continua
  a vida.                                                          em dois processos seqüenciais                                    Estabelece um modo de a criança conhecer os
• É direcíonável   e segue uma seqüência        prescrita.       • Céfalo-caudal, ou seja, da cabeça para os pés, ísto           cuidados médicos, expressar ansiedade, trabalhar
                                                                   é, a criança desenvolve o controle da cabeça antes            seus sentimentos e conseguir uma noção de con-
  o crescimento    é um aumento de tamanho físico                  de ser capaz de sentar-se ereta, o que ocorre antes           trole nas situações assustadoras.
                                                                   que consiga ficar em pé e, por fim, andar.
  o desenvolvimento  é um aumento de                             • Próximo-distal,    isto é, do centro do corpo para as            A brincadeira terapêutica é utilizada para ajudar
  capacidade ou função                                             laterais e as extremidades; o desenvolvimento      do         a criança a verbalizar sentimentos ou conceitos.
• Varia a idade exata em que surge uma habi-                       controle do tronco é seguido pelos movimentos                 • Desenhar, pintar, lançar mão de bonecas ana-
  lidade.                                                          dos braços até chegar ao movimento dos dedos.                    tomicàmente     corretas e brincar de maneira
                                                                                                                                    direta com o equipamento         médico são técni-
                                                                                                                                    cas de brincadeiras     terapêuticas   que ajudam
 ESTÁGIOS        DE DESENVOLVIMENTO                                                                                                 a criança a expressar        medos, conceitos      e
   Estágio de                                                                                                                       pensamentos     a respeito de hospitalização       e
                       Características              Crescimento físico               Desenvolvimento de habilidades                 procedimentos.
desenvolvimento

                                                  Rápido; peso ao nascer                    Passa de receptor de                 • As "mensagens"      que a criança recebe são
                                              dobra aos 6 meses, triplica aos               estímulos passivo a                    importantes,  tanto as faladas quanto as não
                                                12 meses (até 2 anos, cresce                 participante ativo                    verbalizadas.
                                             cerca de 30 cm no comprimento)
                                                                                                                                 • As diretrizes    para o uso de brincadeiras
   Até 2 anos         Independência      e       Crescimento mais lento;                Desenvolvimento rápido de                  incluem:
                        negativismo                o peso do nascimento                atividades motaras grosseiras;              * Permitir que a criança selecione o objeto com
                                                quadruplica e tem cerca de           vai do andar para o correr, chutar              o qual quer brincar.
                                              metade da altura de um adulto;                e montar num triciclo                  * Utilizar o equipamento médico que a criança
                                              aparência de barriga volumosa                                                          verá durante a hospitalização ou procedimen-
                                                                                                                                     to (por exemplo, estetoscópio,     monitor de
   2 a 6 anos            Iniciativa e            Crescimento lento e firme,             Desenvolvimento continuado                   batimentos cardíacos, termômetro, tubo de ali-
                       independência         principalmente dos ossos longos;           de habilidades físicas: correr,              mentação, etc.).
                                                    aparência longilinea              ,arremessar, desenhar e escrever             * Usar a comunicação terapêutica durante as
                                                                                                                                     brincadeiras.
   6 a 12 anos           Atividades           Tamanho e proporção do corpo               Aperfeiçoa as habilidades                 * Pedir para a criança descrever o que desenhou
                      significativas     e      é semelhante nos dois sexos;             físicas ao praticar esportes                ou o que acontece na brincadeira.
                        realizações           crescimento contínuo dos ossos          e desenvolve capacidade motora               * Permanecer sempre j unto da criança durante
                                              longos, em especial nas pernas;             fina; senso de realização                  as brincadeiras terapêuticas.
                                               dentes de leite são substituídos          aumenta a motivação para
                                                     pelos permanentes                   adquirir novas habilidades                   Tipos de brincadeira por idade

  Adolescentes                                     Crescimento rápido;                                                           • Bebês
                                                   mais forte e muscular;                                                          * Brincadeiras              reflexivas
                                              estabelece o padrão específico                                                       * Brincadeiras              manipulativas
                                                do sexo para a distribuição
                                                   de gordura; mudanças                                                          • Crianças    até 2 anos
                                                    físicas da puberdade                                                           * Jogos paralelos
                                                                                                                                   * Brincadeiras de imitação

                                                                                                                                 • Crianças    de 2 a 6 anos
                                                                                                                                   * Jogos associativos
                                                                                                                                   * Brincadeiras dramáticas
• Comunicação efetiva é o claro entendimento nas                  * Crianças      até 2 anos                                          * Atividades        motoras amplas
  trocas de informação   com a criança ou com                         • Dar instruções breves e claras.
  seus pais.                                                          • Não dar escolhas que não existam.                        • Crianças  de 6 a 12 anos
                                                                      • Oferecer a escolha entre duas alternativas ver-            * Jogos cooperativos
• Ouvir com cuidado para escutar e encontrar exata-                     dadeiras (por exemplo: "você quer um c11:Iati-
  mente o sentido da informação dada pela criança                       vo verde ou azul?").                                     • Adolescentes
  ou por seus pais.                                                   • Ser positiva nas suas aproximações.                        * Atividades em grupo
                                                                      • Dizer o que está fazendo e o nome dos objetos.             * Interações sociais
• Estratégias para construir um entendimento
  * Proporcionar privacidade e remover distrações.                * Crianças     de 2 a 6 anos
  * Não avisar com muita antecedência sobre os                        • Dar tempo para a criança integrar-se à expli-
    procedimentos.                                                      cação.                                                              Barros, Fischer
  * Iniciar a comunicação com assuntos genéricos                      • Falar com a criança freqüentem ente.                                & Associados                                                     1· edição
    até chegar aos específicos.                                       • Usar desenhos e histórias para explicar os cui-                                                                                    Julho/2007
  * Comunicar-se diretamente com a criança, ainda                       dados.                                                               Mais arquivos
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    que os pais estejam presentes.                                    • Usar os termos corretos para as funções do
  * Usar uma terminologia simples.                                      corpo.                                              Autora:     Deborah     Raines,        PhD,
                                                                                                                            França; Arte: Maurício Cioffi; Consultaria:
                                                                                                                                                                          RN; Tradução:     Maria    Ignês
                                                                                                                                                                                          Ora. Lêda Sílvia Calvo
                                                                                                                                                                                                                 Telxeira

  * Manter os olhos na altura dos olhos da criança.                   • Permitir escolhas quando isso for possível.         Barone;   Revisão:     Paulo Roberto Pompêo
  * Lembrar-se de que objetos de transição (bichos                                                                          Resumão - Enfermagem        Pediátrica (Série de Medicina, nO 21) é uma
    ou bonecas) podem ser muito úteis na comuni-                  *   Crianças   de 6 a 12 anos                             publicaçãohttp://materialenfermagem.
                                                                                                                                         da Barros, Fischer & Associados,   sob licença editorial de
                                                                                                                            Spring Publishing Group, Ine, © 2007 BarCharts, Ine" USA Todos os
    cação com crianças.                                               • Dar exemplos concretos usando fotos, textos
  * Honestidade é de suma importância, especial-                        ou equipamentos,     além da explicação oral.                        blogspot.com
                                                                                                                            direitos reservados. A série de resumos de medicina é uma poderosa
                                                                                                                            ferramenta educacional   para ser usada durante as aulas, nos trabalhos
    mente com crianças.                                               • Avaliar o que a criança já conhece antes de         de casa e para repassar a matéria antes das provas e exames. Os exem-
  * Escrever, desenhar ou bri ncar são formas alter-                                                                        plares dos resumos podem ser consultados de forma rápida e eficiente
                                                                        fornecer instruções.                                durante o período de sua formação ou em sua vida profissional.
    nativas de comunicação.                                           • Permitir que a criança escolha a recompensa         Endereço:     Rua Ulpiano,        86    Lapa, São Paulo,                                 I
                                                                        que se segue a um procedimento.
• Estratégias de comunicação para idades específicas                  • Ensinar técnicas de relaxamento.                    CEP 05050-020         Telefone/tax:      O (xx) 11 3675-0508                         ~ ~
  * Bebês                                                             • Incluir a criança nos debates com os pais.          Slte: www.bafisa.com.br Indústria Gráfica LIda.
                                                                                                                            Impressão:    Eskenazl       E-mail: bafisa@uol.com.br     (           0 •••..
                                                                                                                                                                                                         1'"
                                                                                                                                                                                                          ,~"
    • Pegar o bebê para alimentar, embalar e falar                                                                          Acabamento:    Badge Comercial de Plásticos LIda.
                                                                                                                            Distribuição   e vendas: Bafisa, tel.: O (xx) 11 3675-0508
      com ele.                                                    * Adolescentes
    • Falar e cantar durante as atividades e cuida-                   • Fornecer explicações orais e escritas.                                                                    ISBN 978-857711034-6
                                                                                                                                          Atenção
      dos de enfermagem;                                              • Conversar primeiro com o adolescente, incluir            É expressamente    proibi-
    • Falar em voz alta com recém-nascidos.                             os pais depois.                                        da a reprodução    total ou
                                                                                                                               parcial do conteúdo desta
    • Quando o bebê estiver irritado, fazer a restri-                 • Providenciar encontros para o debate com ou-           publicação   sem a prévia
      ção e segurar com firmeza.                                        tros adolescentes.                                     autorização do editor.                           111111111111111111111111
                                                                                                                                                                           9 "788577                11 O~46
                                                                                              6

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Resumo Enfermagem Pediatrica

  • 1. www.bafisa.com.br EXCLUSIVO! APRENDA FÁCIL. CONSULTE RÁPIDO Existe dor quando um paciente denuncia sua exis- tação ou estado de alerta extremado; curtos pe- tência. ríodos de atenção; irritabilidade; caretas, beici- nhos ou mordidas nos lábios; proteção da área • As enfermeiras devem informar-se sobre o está- Tempos atrás, as crianças não recebiam medica- dolorida através de postura, de imobilidade ou gio de desenvolvimento da criança para progra- ção adequada para aliviar a dor, pois se acreditava esfregando-a; letargia, retraimento e perturba- mar atividades mais estimulantes e planos peda- que elas não sentiam dor da mesma forma que os ções do sono. gógicos apropriados, favorecendo o subseqüente adultos. Hoje, graças às pesquisas, sabe-se que: •. Conseqüências da dor: quando não dá alívio, é es- aprimoramento da criança. • As crianças sentem dor e lembram-se dela. tressante. E uma reação estressante prolongada • O desenvolvimento da criança é um conjunto • As crianças sofrem de medo por antecipação quando tem conseqüências fisiológicas, tais como: altera- intrincado de estágios que se processam com ba- são levadas a um local onde alguma vez sentiram dor. ções respiratórias que resultam em alcalose, redu- se no nivel básico, atingindo as funções mais ção da saturação de oxigênio e retenção das secre- complexas. É muito comum as crianças não se queixarem por ções pulmonares; alterações neurológicas que pro- • A maioria das teorias do desenvolvimento con- medo de que uma injeção para aliviar a dor provoque vocam mudanças no padrão de sono, taquicardia, ceitua o desenvolvimento, como a progressão de um desconforto ainda maior. aumento dos niveis de glicose e cortisol no san- estágios seqüenciais. gue, além de alterações metabólicas que levam ao • Na última página, encontra-se uma tabela com as Uma grande variedade de fatores pode afetar a rea- aumento de fluidos e perda de eletrólitos. principais informações a respeito do desenvolvi- ção da criança à dor, incluindo: mento infantil. • • Cultura. A criança pode não ter capacidade para verbalizar • Nivel de desenvolvimento. a existência de uma dor. • Experiência anterior de dor. • É muito importante a avaliação cuidadosa e abran- • Presença de acompanhante gente da enfermeira. ou cuidadora. • O objetivo da avaliação é coletar informações pre- • Medo e expectativas. cisas sobre a localização e a intensidade da dor e • Aprendizado ou preparação. seu efeito no bem-estar geral da criança. • Durante o processo de coleta de informações, é Os parâmetros para as Manifestações clínicas de dor em crianças podem ser preciso levar em' conta algumas perguntas impor- crianças são diferentes da- lembradas como um bê-á-bá da dor. tantes. queles indicados para adul- • Indicadores fisiológicos agudos: a dor estimula o * O que acontece para provocar a dor? tos, devido à imaturidade, sistema nervoso adrenérgico, causando uma rea- * Quais os fatores externos que podem causar a dor? ao indice metabólico basal ção de estresse evidenciado por taquicardia, ta- * A criança exibe alguns dos indicadores fisioló- elevado, ao crescimento e quipnéia, hipertensão, dilatação das pupilas, pali- gicos agudos ou comportamentais de dor? ao desenvolvimento. dez e aumento da transpiração. * Como a criança responde à situação? • Indicadores comportamentais: a dor, ligada a * Como a criança ou os pais classificam a dor? O batimento cardlaco e a freqüência respiratória comportamentos, pode reproduzir sinais de me- • A reação da criança, a descrição verbal e a com- diminuem com a idade, enquanto a pressão san- do e ansiedade na criança. Os comportamentos preensão da dor variam conforme o estágio de guínea aumenta. comumente observados são: desassossego, agi- desenvolvimento. A medicão de temperatura SINAIS INDICATIVOS DE DOR • É feita 'colocando-se o termômetro embaixo do Estágio de braço, obtendo-se a temperatura do corpo. desenvolvimento Resposta comportamental Descrição verbal Compreensão • Considera-se estado febril quando a temperatura ultrapassar 37,S graus. Choro; irritabilidade; Chora Sem aparentar entendimento, • O aumento de 1 grau na temperatura provoca a retraimento ou rejeição; mas, quando exposta à dor elevação da freqüência respiratória, equivalente sono agitado; escassa ingestão repetida, algumas crianças a quatro respiradas por minuto, e o aumento de de alimentos manifestam perda de respiração 7% da necessidade de oxigênio. quando alguém se aproxima para cuídar dela; crianças A medição do batimento cardíaco mais velhas demonstram • É feita utilizando-se um estetoscópio, tomando- medo por antecipação se o pulso radial. • A freqüência deve ser auscultada por um minuto 1a 3 anos Criança fica quieta e exibe um Chora e grita; é Demonstra sentir medo inteiro para aval iar-se qualquer mudança no comportamento regressivo; pouco incapaz de descrever de situações dolorosas; ritmo e obter-se o índice. cooperativa, resiste com o corpo a intensidade ou o balbucia sons ou . inteiro; reação de medo pode tipo de dor expressões do tipo A medição da freqüência respiratória provocar a busca de um local "dodói" • Lembrar que crianças pequenas usam o diafrag- seguro (cantinho de brincar) ma como mecanismo primário de respiração. • Observar a subida e a descida do abdome para 3a 6 anos Resistência fisica ativa; Pode acreditar que a Dor está relacionada a um contar a respiração em cl1anças menores de 6 anos. ataca fisica e verbalmente dor seja óbvia para ferimento ou machucado, não • Contar por um minuto completo. quando machucada; baixo os outros; consegue a doenças; muitas vezes a nível de frustração; identificar a criança acha que a dor é um A medição da pressão sanguínea torna-se arredia localização e a castigo por maus • Use um manguito de tamanho apropriado. intensidade da dor pensamentos ou atitudes • Se a pressão for medida nas extremidades infe- riores, lembre-se de que será um pouco mais alta 6 a 12 anos Resistência passiva; fecha os A criança é capaz de Entende a relação entre do que nos braços. punhos e mantém o corpo rigido descrever o local da dor e doença, mas não ou se recolhe emocionalmente; dor, sua intensidade e a causa da dor; crianças PARÂMETROS POR IDADE pode negar a dor para se mostrar suas característícas mais velhas conseguem ligar 75/115 80/120 "corajosa" ou para evitar fisicas a dor psicológica às perdas 105/56 110/180 I100/56 50 80/1 70/110 80/l30 70/110 Batimento Pressão 20/40 20/30 15/20 Freqüência 99/65 20/25 110/58 95/60 90/60 90/55 30/50 Idade respiratória sanguínea procedimentos subseqüentes; e aos sentimentos feridos afasta-se ou não larga a TV adolescência Teme a perda de controle; pode pescríção A criança consegue ter recusar medicamentos ou exigir sofisticada da um entendimento coinplexo em excesso; aumento de tensão experiêncía da causa da dor fisica e muscular; quer se comportar de de dor mental e relaciona com forma sociavelmente aceitável outras dores ou como um adulto
  • 2. Resumão BICARBOHA TO (HC03) * Hemoglobina Marcos indicativos do desenvolvimento infantil • Funciona como um tampão para manter o pH normal. • Recém-nascido: 17-19 g • 1 ano - palavras isoladas. • Aumenta em alcalose metabólica. • Criança: 14-17g • 2 anos - diz frases com duas palavras, com- • Diminui em acidose metabólica. • Adulto: 13 - 18 g (homem) preende comandos de duas frases. V' Valores de referência . 12 - 16 g (mulher) • 3 anos - combina três palavras numa frase, repe- * Bebês: 20 - 24 mEq/1 te três digitos, sabe usar um triciclo. * Crianças: maiores de 2 anos - 22 - 26 mEq/1 * Hematócrito (porcentagem de células vermelhas • 4 anos - desenha quadrados, sabe contar quatro no volume de sangue total) objetos. BILlRRUBIHA • Recém-nascido: acima de 65% • A bilirrubina direta (ou conjugada) aumenta em condi- • 6 meses - 2 anos: 36% Histórico detalhado da criança ções que causam a obstrução do fluxo normal de bile . • 2 - 6 anos: 37% • Começar com as informações básicas: nome, • A bilirrubina indireta (ou não conjugada) aumenta • 6 - 12 anos: 40% principal queixa, histórico da doença atual e de em condições que causam hemólise dos glóbulos • 12 - 18 anos: 45 - 52% (homem) doenças passadas. vermelhos. 37 - 48% (mulher) • Perguntar sobre V' Valores de referência . * Nascimento - incluindo problemas e imunizações. * Recém-nascidos a termo * Leucócitos * Alimentação. • sangue de cordão umbilical < 2 mg/dl • Recém-nascido: 10.000 - 35.000 * Infecções. • I - 2 dias < 8 mg/dl • Criança: 8.000 - 14.500 * Desenvolvimento . • 3 - 7 dias <12mg/dl • Adulto: 4.300 - 10.000 * Alergias. * > I mês 0,2 - I mg/dl • Completar com dados sobre medicações, históri- * Adulto 0,1 - I mg/dl * Plaquetas (auxiliam na coagulação aderindo co familiar e histórico social. às paredes do vaso sanguíneo) COLESTEROL • Recém-nascido: 100.000 - 290.000/mm3 Circunferência média da cabeça por idade • Aumento por causa de dieta alta em colesterol e em • Criança: 150.000 - 350.000/mm3 • Recém-nascido 35 cm gorduras saturadas. • 3 meses 40 cm • Níveis elevados por predisposição genética. CLlCOSE • 9 meses 45 cm • Diminuição por hipertireodismo, grave dano ao fí- • A causa mais comum do aumento persistente é o • 3 'anos 50 cm gado ou subnutrição. diabetes melitus. • 9 anos 55 cm V' Valores de referência * Bebês: 53 - 135 mg/dl V' Valores de referência Peso médio da criança por idade * Crianças: 70 - 175 mg/dl * Recém-nascido: 40 - 110 mg/dl • Recém-nascido 3 kg * Adolescentes: 120 - 210 mg/dl * I semana - 16 anos: 60 - 105 mg/dl • 6 meses 6 kg (ou o dobro do peso * Adultos: 140 - 250 mg/dl * Adulto: 70 - 110 mg/dl ao nascer) • I ano 10 kg (ou o triplo do peso HEMOCRAMA COMPLETO FERRO ao nascer) • NÚmero aumentado por aumento de esforço físico, • Níveis são mais baixos à tarde, por isso é melhor • 3 anos 15 kg (para anos ímpares, nas altitudes elevadas, por doença crônica de pul- colher o sangue de manhã. acrescente 5 kg, mão ou cardiopatia cianótica. • Não ingerir suplementos de ferro 24 horas antes do até os 1i anos) • Diminuição ocorre por destruição ou perda anor- exame. • 5 anos 20 kg mal, ou por supressão de medula óssea. • 7 anos 25 kg V' Valores de referência . V' Valores de referência • 9 anos 30 kg * Hemácias * Recém-nascido: 100 - 200 mcg/I • II anos 35 kg (daí em diante, • Recém-nascido: 5,5 - 6 milhões/mm' * Bebê: 40 - 100 mcg/I acrescente 10 kg • Criança: 4,6 - 5.9 milhões/mm3 * Criança: 50 - 120 mcg/I a cada dois anos) • Adulto: 4,2 - 5,4 milhõeshmn3 (homem) * Adolescente: 50 - 160 mcg/I (homem) • 13 anos 45 kg 4,1 - 5,1 milhões/mm3 (mulher) 40 - 150 mcg/I (mulher) • 15 anos 55 kg • 17 anos 65 kg ' ..., Primeiros contatos com o paciente • Ao apresentar-se, cumprimentar estendendo a mão. Como entusiasmar a criança para ingerir líquidos Como coletar fe:les • Cortar picolés em pedacinhos que possam ser colo- • Forrar a fralda com filme plástico (utilizado na co- • O tom de voz e a inflexão são importantes. cados numa colher. zinha) para facilitar o transporte do material da • Usar um copo medidor pequeno para controlar a fralda para o coletor. • Manter-se na altura dos olhos do paciente. quantidade de liquído que a criança consegue mgenr. Como iniciar uma avaliação da saúde • Ler o prontuário com antecedência ajuda a co- • Para crianças em idade escolar, criar uma tabela em • Inclinar-se na altura do bebê. " nhecer melhor o caso e a iniciar a entrevista. que se assinala a quantidade de líquido ingerido, • Manter um contato olho no olho. até atingir uma meta predeterminada. • Usar uma linguagem adequada no nivel de conhe- • A entrevista inicial deve ser feita, de preferência, cimento da criança. a sós com o paciente. Como incentivar uma respiração profunda • Lembrar-se de que as crianças reagem à linguagem • Fazer a criança soprar um cata-vento de papel ou corporal e às comunicações não-verbais. • Perguntas sobre a família e os interesses do pacien- bolas de sabão. • Permitir que tanto a figura da enfermeira como o te ajudam a quebrar o gelo e demonstrar interesse. • Usar uma lanterna de bolso para a criança fingir ambiente se tomem familiares para a criança e só que sopra uma vela. procurar conhecê-Ia melhor depois desse período • Manter-se em silêncio depois de fazer as pergun- • Fazer a criança soprar uma bola de algodão coloca- de "aquecimento". tas necessárias, esperando uns dois minutos pelas da sobre a mesa auxiliar, até que o algodão caia • Utilizar brincadeiras durante a avaliação. respostas. fora da mesa ou dentro de um recipiente de papel. • Envolver a criança na investigação, dependendo da idade e dos conhecimentos que ela tiver. • Para questões que podem dar margem a várias inter- Como acalmar um bebê agitado pretações, perguntar "o que posso fazer por você?" • Em caso de terapia intravenosa, verifique se está Como identificar a importãncia da família bem colocada, pois a infiltração é causa freqüente no cuidado com a crianca • Perguntar o que fazer para deixar o paciente mais de agitação de bebês. • A família é uma const~nte na vida da criança e deve confortável. • Embalar o bebê, que deve estar numa posição ereta. ser apoiada, respeitada e encorajada. • Cantar, entoar ou tocar uma suave música calmante . • Dar oportunidade a todos os membros • Manter o corpo a uma distância apropriada do da família para mostrarem suas aptidões corpo do paciente. Como coletar urina atuais e criar meios para que adquiram • Em crianças que ainda usam fraldas, usa-se o cole- novas, necessárias para a criança. • Ser profissional e desempenhar seu papel como tor estéril infantil por ser não-invasivo, mas normal- • Promover a interação entre os pro- parte de uma equipe. mente o laboratório fornece o material necessário. fissionais envolvidos e a familia, pa- • Se a criança estiver com a bexiga cheia, basta ra que cada um passe a ter um senso • Sempre bater na porta antes de entrar e nunca deitá-Ia de costas, pressionar levemente de controle sobre sua vida; permi- entrar sem licença. a base da coluna e fazer um movimen- tir alterações positivas que pro- to para cima, de forma suave, com dois duzam atitudes que auxiliem • Nunca utilizar expressões como "queridinho", "do- dedos. A criança arqueia as costas, e estimulem seus próprios cinho" ou equivalentes, nem usar· diminutivos. O ergue as nádegas no ar, chora e esvazia a bexiga, permitindo a coleta de urina. - poderes, 2 ações. habilidades e paciente deve ser chamado pelo nome. Para os pais, usar o nome antecedido de "senhora" ou "senhor".
  • 3. • Reservar um local para esse fim e nunca fazer a medi- * Nunca misture a medicação com um volume grande * Dosagem por área da superfície corporal cação no lugar onde a criança brinca. da substância de "disfarce", nem acrescente à garra- • Fórmula para cálculo da superfície corporal: fa da bebida da criança. (peso X 4) + 7 7 (peso em kg) + 90 = m' (metro • Seja confiável e deixe a criança saber o que a espera. * Adicionar um medicamento ao que a criança nor- quadrado). * Explicar com clareza o papel do paciente e o da malmente come cria um problema, pois ela aca- • Fórmula para calcular a dosagem infantil por cuidadora. bará por rejeitar determinados alimentos. área de superfície corporal: (m' 7 1.7) X dose * Não deixe a cuidadora intimidar a criança. * Em geral, muitos medicamentos podem ser mis- indicada para adultos = dose infantil. * Estimule a cuidadora a concentrar-se no conforto turados com uma pequena quantidade de algum da criança. liquido doce; administrar a medicação utilizando • Duas enfermeiras são necessanas para controlar as uma xícara pequena, colher, seringa ou mamadei- dosagens de diversos medicamentos, incluindo in- • A preparação e os cuidados devem estar de acordo ra pequena. sulina, narcóticos, digoxina, quimioterapia e anti- com a idade da criança. coagulantes. * Bebês precisam de carinho e afeto . • Ao aplicar uma injeção intramuscular, considere o local, * Crianças de 1 a 3 anos devem ser preparadas a quantidade e o comprimento da agulha . • Medicamentos em casa imediatamente antes da medicação, sem que se * O calibre da agulha deve ser o menor possível, * Verificar o nome da medicação, por que foi pres- ofereçam alternativas. reservando-se os calibres maiores para as medica- crita, qual é sua ação, como administrá-Ia, quais * Na idade pré-escolar, a criança deve saber exa- ções viscosas. os efeitos colaterais e quais as restrições quanto à tamente o que se espera dela. No caso de uso de * O músculo vasto lateral é utilizado para muitas dieta ou às atividades. um equipamento, permitir que ela o manipule. medicações; o glúteo máximo não está adequada- * Ensinar a usar o material ou dosador necessário e No caso de injeção, um curativo adesivo é mente desenvolvido até que a criança esteja an- pedir, em troca, uma demonstração. Nunca subs- importante para preservar a integridade do dando no mínimo há um ano. Embora seja utiliza- tituir uma colher ou um medidor comum usados corpo. da para várias medicações, a região ventro-glútea na cozinha por medidores de medicamento que * Crianças em idade escolar precisam receber ex- (do músculo glúteo médio) não é indicada para acompanham a medicação e são rigorosamente plicações sobre sua situação e suas escolhas. Em crianças menores de 3 anos. calibrados. caso de procedimentos invasivos, devem ser pre- parados com antecedência . • Cálculo da dosagem pediátrica CÁLCULO DE DOSES * Adolescentes normalmente querem mais infor- * Dosagem por peso Idade mações. Dão importãncia tanto à privacidade co- Volume máximo injetado • Estabelecer o parâmetro seguro de dosagem ba- mo à independência. Preservam a imagem do ado- seando-se na dose recomendada determinada pela Nascimento - 3 meses Iml lescente "durão". bula do medicamento. 4 meses - 3 anos I ml • Calcular a dosagem indicada. 3 - 6 anos 1,5 ml • Medicamentos orais quase sempre são misturados • Comparar o parâmetro da dosagem segura com 6 - 10 anos 1,5 - 2 ml com alguma substância para disfarçar o sabor desa- a dose indicada e tomar a atitude mais apro- 10 - 15 anos 1,5 - 2ml gradável: priada. mais de 15 anos 2- 3 ml • Hospitalização e tratamentos de saúde são estressan- CUIDADOS DURANTE OS PROCEDIMENTOS tes para crianças de qualquer idade. Estágio de desenvolvimento Antes do procedimento Durante o procedimento Depois do procedimento • Enfermeiras devem dar apoio para as crianças antes, durante e depois dos procedimentos. Assim, ajudam Bebê Nenhum preparativo para a Com firmeza mas Entregar para um dos pais a minimizar o estresse e encorajam a aceitação e a criança. Explicar o suavemente, fazer a segurar e então embalar, adaptação ao tratamento. procedimento e a razão de restrição do bebê. falar ou cantar para o bebê. fazê-Io para os pais. Realizar o procedimento • Os cuidados durante os procedimentos baseiam-se Descrever sua atrib~ição. com rapidez. Distrair a nas habilidades cognitivas e no estágio de desenvol- criança com a voz, vimento da criança. chupeta ou mamadeira. • A preparação e os cuidados devem incluir os pais, a Até 2 anos Dar uma rápida explicação Fazer o procedimento Dar conforto à criança. maior fonte de consolo e amparo da criança. exatamente antes de iniciá-Io, em local reservado. Levar até um local especial pois nesta idade o conceito de Evitar propostas e oferecer o suco preferido. • Pais ou guardiões legais da criança é que dão con- tempo é limitado. Deixar bem fantasiosas do tipo sentimento para a maioria dos procedimentos. claro que a criança não fez "vamos fazer isso nada errado. " agora?" Permitir que a • Reações da família à doença de uma criança criança chore e grite. * Medo e ansiedade sobre a doença podem aumen- tar, comprometendo a capacidade da família de 2 a 6 anos Dar uma explicação simples. O tratamento deve ser Dar um feedback positivo enfrentar a situação e de ajudar a criança nessa Com supervisão, deixar a feito em local próprio. por ter tido "coragem" tarefa. criança mexer ou tocar no Com firmeza e durante todo o * Estímulos estressantes podem produzir uma sen- equipamento a ser usado. gentileza, fazer a procedimento. Estimular a sação de desamparo e de perda de controle. restrição. Dar criança a desenhar e assim * Manifestações de estresse dos pais podem incluir orientações de forma explorar bem a experiência. culpa, negação, raiva, medo, depressão e mecanis- positiva e deixar que a mo psíquicos de defesa, tais como transferência e criança mantenha o projeção. controle, contando uma história ou de um a dez, • Funções da enfermagem pediátrica e permitir que ela chore. * Advogada da família - identifica as necessida- des e as metas da criança e de sua família e 6 a 12 anos Explicações claras e Deixar a criança Oferecer a escolha de um desenvolve intervenções apropriadas à enfer- completas são úteis, portanto posicionada livremente, prêmio. Elogiar os esforços magem. vale usar desenhos, fotos, mas se preparar para para cooperar. * Promotora de saúde - promove a saúde e previ- livros e contato com o fazer uma eventual ne a doença, favorecendo o crescimento e o de- equipamento. Em caso de restrição. Explicar o que senvolvimento, a nutrição adequada, as imuni- procedimento invasivo, está acontecendo. zações e a identificação precoce de problemas considerado ameaçador pela Apresentar as técnicas de saúde. criança, pode-se lançar mão de controle do estresse. * Professora - fornece orientação preventiva e ins- de uma bandagem para dar trui sobre processos de doenças. tranqüilidade. • Ações para auxiliar a criança para lidar com as doenças Adolescente Dar explicações orais e por Dar condições para o Explicar o resultado do * Humanizar o ambiente. escritO, se preciso. Ensine jovem manter o procedimento e quando os * Eliminar a separação da família. técnicas para diminuir o estresse. controle. Evitar a resultados do teste serão * Normalizar a vida. Investigar os medos particulares. restrição. completados. * Garantir a preparação. 3
  • 4. o liquido corporal é uma condição dinâmica, AVALIAÇÃO DE DESIDRATAÇÃO continuamente saindo pela pele, pelas fezes, pela urina e durante a respiração. parâmetro de Alerta, Fraca,Abaixada mole ou com NormalFundabaixa;aou ausente Normal3de100 moderada Normal-e Úmida Normaledeaescasso a severa Baixapobre, e não-detectável NormalNormal4 lento inquieto, inquieto>tendendoperdadecapilar Frias,preenchimentoa perda Volumerápido mllkg de ou Ressecada de distendida 40rápidoa-sedento - textura 5%;Muitopreenchimento e capilar de Mornas,60-padrãoexcessivamente líquidoPálidas,fraco velocidade descoloradas Desidratação 10%; 6 Desidratação Seca mllkg 50 9%; Até ungueal'ungueal90 segundos mais letárgico, sedento MenorRápido liquido ou líquido De perdaIrritável de comatoso Aceleração quantidade de Letárgico Mais preenchimento capilar ungueal hipotensão postura I (> 2 mllkglhora) segundos) « taquipnéia I não-palpável Desidratação leve o Extremidades do Fontanela (apenas peso corporal que é compos- Pressão sanguínea porcentual Respiração '70 de perda de to de água varia de acordo com a idade; a por- centagem de água é mais alta nas crianças, diminuindo com a idade. • Recém-nascido: 75% de água • Bebê de 6 meses: 65% de água • Criança de 2 anos: 60% de água • Criança de 6 anos: 55% de água • Adulto: 50% de água Os parâmetros abaixo podem ser alterados. nas situações de doença, extrema exposição ao calor ou a exercícios, ou em condições asso- ciadas a fluido anormal, a perda de nutrientes ou má absorção. NECESSIDADE DE LíQUIDO Necessidade de Peso Calorias gastas por dia manutenção corporal de líquido Até 10 kg 100 kcalldia 100 ml/kg/dia 11a20kg 1.000 kcals + 1.000 ml + 50 50 kcalslkg para mllkg para cada cada kg acima kg acima de de 10 kg 10 kg Mais de 1.500 kcals + 1.500 ml + 20 20 kg 20 kcalslkg para mllkg para cada cada kg acima kg acima (*) peso original - peso atual = montante da perda. Dividir o total da perda pelo peso original para de 20 kg de 20 kg determinar a porcentagem de perda de peso • Indicador importante de disfunção neuroló- * Embotada: resposta limitada ao meio am- *A enfermeira avalia a criança em três setores: gica. biente; adormece se não tiver estímulo ver- • Olhos abertos. balou tátil. • Resposta motora. • Consciência e sensibilidade da mente têm dois * Letárgica: não responde a não ser quando • Resposta verbal. componentes: exposta a estimulos vigorosos. * Vivacidade, ou seja, a capacidade de reagir * Em coma: resposta severamente diminuí- * Confere-se uma pontuação que vai de 5 (a a estimulos. da, não reage nem mesmo aos estímulos melhor) a 1 (nenhuma resposta). * Capacidade cognitiva, isto é, habilidade pa- dolorosos. • A pontuação é a medida objetiva para infor- ra processar informações e reagir. mar o nível de consciência . • A escala de coma de Glasgow pediátrica é um • A soma total de 15 pontos corresponde a um • Inconsciência é a depressão da função cere- instrumento de avaliação objetivo, padroniza- paciente completamente lúcido e orientado. bral ou a incapacidade do cérebro de reagir do, para que se possa avaliar o nível de' cons- A soma de 3 pontos corresponde a um a estimulos. ciência em crianças. ~ paciente em coma. • É alto o risco de crian~as ferirem a cabeça e te- rem alterações do nível de consciência, por ESCALA DE COMA DE GLASGOW PEDIÁTRICA causa de diferenças anatõmicas e fisiológicas em relação aos adultos. O risco, que é mais Setor de avaliação Resposta Pontuação Resposta pronunciado em crianças pequenas, diminui à medida que a criança cresce e seu corpo Espontaneamente 4 adquire a força e as proporções do corpo de Abertura Ao comando 3 um adulto. dos olhos À dor 2 * Crianças pequenas são mais pesadas na par- te superior, e sua cabeça é grande em pro- Nenhuma resposta I porção ao corpo, mas os músculos do pesco- ço são fracos. Obedece aos comandos 6 * Os ossos do crânio não estão completamen- Localiza a dor 5 te formados e as suturas estão abertas. * O cérebro é altamente vascularizado e o Resposta Flexão à dor 4 espaço subaracnóideo é pequeno. motora Flexão anormal 3 * O processo de mielinização conta para a Extensão à dor 2 aquisição de habilidades motoras finas e Nenhuma resposta I grossas e para a coordenação durante a pri- meira infância. Crianças menores de 2 anos Crianças maiores de 2 anos • O nível de consciência é importante para o nível 5 Orientada Sorri, ouve, segue a voz de desenvolvimento da criança. Resposta Chora, consola-se 4 Desorientada * Alerta: acordada e respondendo a estímulos. verbal 3 * Confusa: desorientada quanto ao tempo, Choro persistente e inapropriado Palavras inapropriadas lugar e pessoas. Agitada e inquieta 2 Sons incompreensíveis * Delirante: confusão, medo, agitação, hipera- 1 tividade ou ansiedade. Nenhuma resposta Nenhuma resposta 4
  • 5. Resumãu IMUNIZAÇÃO INFANTIL A vacinação introduz um antígeno no organis- co debilitado ou que vivam com alguém imu- mo, permitindo a imunização contra o desenvol- nodeprimido. vimento natural de uma doença. • Não ministrar vacina se a criança for alérgica • Imunização ativa: a vacina atua de maneira a à vacina ou a algum de seus componentes. estimular a produção de anticorpos sem cau- • Não vacinar durante doenças febris. sar a doença clinica. • Postergar em três a sete meses a vacinação • Imunização passiva: produz a imunização por com vírus ativos em crianças que receberam meio de um especifico anticorpo para uma doen- imunização passíva por meio de transfusões ça e não proporciona uma imunização duradoura. sanguíneas ou imunoglobulinas. • Doses de vacinas ativas devem ser intercala- pelo Ministério da Saúde: Vacinas recomendadas das por um mínimo de 30 dias; mais de uma • No portal do Ministério da Saúde na Internet vacina ativa pode ser dada rio mesmo dia; (www.saude.gov.br). é possível verificar as intervalos mais curtos entre doses repetidas de vacinas necessárias e acompanhar os progra- uma vacina limitam a resposta do anticorpo. mas de vacinação. CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO Para evitar o número de oportunidades perdi- idade Vacinas das para cumprir a vacinação integral das crian- ças, é importante saber que: Ao nascer I BCG - 10 Dose única Formas graves de tuberculose • Diversas vacinas podem ser dadas ao mesmo Contra hepatite B * l' dose Hepatite B tempo: difteria, tétano e coqueluche acelular; 1 mês Contra hepatite B 2' dose Hepatite B sarampo, caxumba e rubéola; hepatite B; hae- l' dose mophilus injluenza tipo b; pólio de vírus inati- 2 meses VORH (vacina oral de rotavirus humano) Diarréia por rotavírus VOP (vacina oral contra pólio) l' dose Poliomielite (paralisia infantil) vados; varicela; e pneumococo conjugada. Vacina tetravalente (DTP + Hib) I' dose Difteria, tétano, coqueluche, miningite • Duas injeções podem ser dadas, em lugares e outras infecções causadas pelo diferentes, na mesma extremidade. haemophilus injluenzae tipo B • Crianças prematuras têm a mesma necessida- de de imunização que as nascidas a termo. Diarréia por rotavírus VOP (vacina oral contra pólio) 2' dose Poliomielite (paralisia infantil) 4 meses I VORH tetravalente (DTP + Hib) humano) 12' Vacina (vacina oral de rotavirus 2' dose Difteria, tétano, coqueluche, miningite das vacinas depende do armazena- A eficácia e outras infecções causadas pelo mento correto; além disso, algumas têm prazo haemophilus influenzae tipo B de validade muito curto. 6 meses Vacina contra viral) amarela '* 3' dose I VOP (tríplice oral contra pólio) Dose única Reforço SRC (vacina febre 2' reforço 2' reforço I' Reforço l' Poliomielite (paralisia infantil) 12 meses I DTP (tríplice oral contra + Hib) 5ÉaessencialI DTP (tríplicepara B (DTPpólio) ana- 15 anos VOP (vacina bacteriana) SRC viral) Vacina tetravalente Contra hepatite uma eventual 15 6 anos dT (vacina dupla, tipo adulto) preparar-se bacteriana) Hepatite B filaxia às vacinas. 13' dose Difteria, tétano, coqueluche, miningite 9 meses e outras infecções causadas pelo • Ter à mão adrenalina aquosa I: 1.000 (lmg/ml), haemophilus injluenzae tipo B injetável via intramuscular, e equipamento de reanimação. Febre amarela • Doses de adrenalina de 0,01 mg/kg de peso Sarampo, rubéolae caxumba corporal da criança, até no máximo 0,3 ml, pode ser repetida em intervalos de 10 a 20 Poliomielite (paralisia infantil) Difteria, tétano e coqueluche minutos até desaparecerem os sintomas ou se iniciarem os cuidados de emergência. Difteria, tétano e coqueluche Sarampo, rubéolae caxumba Contra-indicações gerais Poliomielite (paralisia infantil) • Evitar a administração de vacina com vírus Difteria e tétano ativo em crianças com um sistema imunológi- *Aincta na maternidade, de preferência nas primeiras 12 horas de vida. **Nas regiões onde houver indicação. • O abuso infantil é definido como "toda a ação ou * O abuso emocional normalmente é definido e todas as suas variantes (sodomia, estimula- omissão por parte do adulto cuidador que resul- como a sistemática humilhação de outro ser ção oral-genital e coito). ta em dano ao desenvolvimento físico, emocio- humano ou o emprego de ações que são psi- • A penetração vaginal feita por uma pessoa nal, intelectual e social da criança". As lesões cologicamente destruidoras. aparentada com a vítima é considerada estu- são físicas, emocionais (danos ao psiquismo), • O abuso emocional pode ser o resultado pro; se feita por pais ou irmãos é incesto. sexuais e por negligência (atos de omissão). de atos de omissão, como a ausência de * Negligência é a omissão no cumprimento satis- comportamentos positivos de cuidados fatório das necessidades básicas físicas e medi- • é a não provisão adequa- A negligênCia infantil familiares (pai e mãe), o emprego de com- cinais da criança; a privação e o abandono emo- da de alimento, roupas, abrigo ou amor a uma portamentos hostis ou negativos, como cional são comuns, embora sejam formas de cnança. chamar a criança de burra. abuso sexual pouco notadas. • Pode também incluir a destruição de uma • A negligência é definida como a falha crôni- • O abuso geralmente envolve uma ação ou um propriedade pessoal da criança, tais como ca de um dos pais ou cuidador em fornecer a ato comissionado; a negligência normalmente a destruição de fotografias, cartas ou brin- um menor de 18 anos suas necessidades bási- é um ato de omissão, como o não provimento quedos; ou então o desaparecimento ou cas, tais como alimento, vestuário, abrigo, de alimentação básica. morte proposital de um animal de estima- cuidados médicos, educação. ção. Tais ações são meios de assustar e • A negligência infantil ocorre quando o menor • Cabe às enfermeiras usar suas habilidades, assim conseguir o controle da criança. sofre prejuízo ou dano previsível por desaten- seus conhecimentos e seu discernimento para * O abuso sexual é definido como a explora- ção dos pais. garantir que uma criança tenha segurança e ção sexual para o prazer de outra pessoa. viva num ambiente livre de qualquer tipo de • As crianças abusadas sexualmente sofrem • Enfermeiras são figuras fundamentais numa equipe abuso. perturbações emocionais relativas a seus multidisciplinar para a prevenção, avaliação e inter- próprios sentimentos de culpa e vergonha, venção em situaçôes de abuso ou negligência infan- • O abuso abrange uma série de comportamen- assim como em relação aos sentimentos til; os conselhos abaixo são essenciais à enfermagem tos deliberados de um adulto, que inclui desde impostos pela sociedade. nas situações em que há suspeita de abuso infantil. o abuso físico e psicológico até o sexual, bem • É crucial o reconhecimento da falta de * Documentar, em termos objetivos, todas as in- como a negligência da criança. maturidade e de desenvolvimento emocio- terações entre a criança e seu cuidador. * O abuso físico é o mais óbvio e evidente. nal e cognitivo da criança para lidar com * Respeitar a confidencialidade e só manifestar a • Trata-se da deliberada aplicação de força atos de abuso sexual. suspeita de abuso a uma autoridade competente. em alguma parte do corpo, causando dano • Por seus efeitos devastadores e duradou- * Conhecer a política da instituição em que traba- à criança. ros, tanto os ataques que incluem toques lha para lidar com assuntos relacionados com • Ferimentos por abuso podem incluir quei- (carícias ou exploração sexual) como abuso sexual. maduras, escoriações, socos, surras, sacu- aqueles em que não há toque (como o exi- * Conhecer as normas do Conselho Federal de didas violentas, surras ou mordeduras em bicionismo), são considerados tão sexual- Enfermagem e do Conselho Regional de Enfer- diferentes partes do corpo. mente abusivos quanto uma relação sexual magem de seu estado. 5
  • 6. Três princípios básicos do crescimento e • A seqüência ou ordem de desempenho de uma Brincar é o "trabalho" das crianças; é útil. para do desenvolvimento habilidade é uniforme entre crianças. diversas funções no desenvolvimento e autocons- • $ previsível. ciência; tem valor terapêutico. • E complexo, contínuo, irreversível e para toda o desenvolvimento de habilidades continua a vida. em dois processos seqüenciais Estabelece um modo de a criança conhecer os • É direcíonável e segue uma seqüência prescrita. • Céfalo-caudal, ou seja, da cabeça para os pés, ísto cuidados médicos, expressar ansiedade, trabalhar é, a criança desenvolve o controle da cabeça antes seus sentimentos e conseguir uma noção de con- o crescimento é um aumento de tamanho físico de ser capaz de sentar-se ereta, o que ocorre antes trole nas situações assustadoras. que consiga ficar em pé e, por fim, andar. o desenvolvimento é um aumento de • Próximo-distal, isto é, do centro do corpo para as A brincadeira terapêutica é utilizada para ajudar capacidade ou função laterais e as extremidades; o desenvolvimento do a criança a verbalizar sentimentos ou conceitos. • Varia a idade exata em que surge uma habi- controle do tronco é seguido pelos movimentos • Desenhar, pintar, lançar mão de bonecas ana- lidade. dos braços até chegar ao movimento dos dedos. tomicàmente corretas e brincar de maneira direta com o equipamento médico são técni- cas de brincadeiras terapêuticas que ajudam ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO a criança a expressar medos, conceitos e Estágio de pensamentos a respeito de hospitalização e Características Crescimento físico Desenvolvimento de habilidades procedimentos. desenvolvimento Rápido; peso ao nascer Passa de receptor de • As "mensagens" que a criança recebe são dobra aos 6 meses, triplica aos estímulos passivo a importantes, tanto as faladas quanto as não 12 meses (até 2 anos, cresce participante ativo verbalizadas. cerca de 30 cm no comprimento) • As diretrizes para o uso de brincadeiras Até 2 anos Independência e Crescimento mais lento; Desenvolvimento rápido de incluem: negativismo o peso do nascimento atividades motaras grosseiras; * Permitir que a criança selecione o objeto com quadruplica e tem cerca de vai do andar para o correr, chutar o qual quer brincar. metade da altura de um adulto; e montar num triciclo * Utilizar o equipamento médico que a criança aparência de barriga volumosa verá durante a hospitalização ou procedimen- to (por exemplo, estetoscópio, monitor de 2 a 6 anos Iniciativa e Crescimento lento e firme, Desenvolvimento continuado batimentos cardíacos, termômetro, tubo de ali- independência principalmente dos ossos longos; de habilidades físicas: correr, mentação, etc.). aparência longilinea ,arremessar, desenhar e escrever * Usar a comunicação terapêutica durante as brincadeiras. 6 a 12 anos Atividades Tamanho e proporção do corpo Aperfeiçoa as habilidades * Pedir para a criança descrever o que desenhou significativas e é semelhante nos dois sexos; físicas ao praticar esportes ou o que acontece na brincadeira. realizações crescimento contínuo dos ossos e desenvolve capacidade motora * Permanecer sempre j unto da criança durante longos, em especial nas pernas; fina; senso de realização as brincadeiras terapêuticas. dentes de leite são substituídos aumenta a motivação para pelos permanentes adquirir novas habilidades Tipos de brincadeira por idade Adolescentes Crescimento rápido; • Bebês mais forte e muscular; * Brincadeiras reflexivas estabelece o padrão específico * Brincadeiras manipulativas do sexo para a distribuição de gordura; mudanças • Crianças até 2 anos físicas da puberdade * Jogos paralelos * Brincadeiras de imitação • Crianças de 2 a 6 anos * Jogos associativos * Brincadeiras dramáticas • Comunicação efetiva é o claro entendimento nas * Crianças até 2 anos * Atividades motoras amplas trocas de informação com a criança ou com • Dar instruções breves e claras. seus pais. • Não dar escolhas que não existam. • Crianças de 6 a 12 anos • Oferecer a escolha entre duas alternativas ver- * Jogos cooperativos • Ouvir com cuidado para escutar e encontrar exata- dadeiras (por exemplo: "você quer um c11:Iati- mente o sentido da informação dada pela criança vo verde ou azul?"). • Adolescentes ou por seus pais. • Ser positiva nas suas aproximações. * Atividades em grupo • Dizer o que está fazendo e o nome dos objetos. * Interações sociais • Estratégias para construir um entendimento * Proporcionar privacidade e remover distrações. * Crianças de 2 a 6 anos * Não avisar com muita antecedência sobre os • Dar tempo para a criança integrar-se à expli- procedimentos. cação. Barros, Fischer * Iniciar a comunicação com assuntos genéricos • Falar com a criança freqüentem ente. & Associados 1· edição até chegar aos específicos. • Usar desenhos e histórias para explicar os cui- Julho/2007 * Comunicar-se diretamente com a criança, ainda dados. Mais arquivos Resumão em: que os pais estejam presentes. • Usar os termos corretos para as funções do * Usar uma terminologia simples. corpo. Autora: Deborah Raines, PhD, França; Arte: Maurício Cioffi; Consultaria: RN; Tradução: Maria Ignês Ora. Lêda Sílvia Calvo Telxeira * Manter os olhos na altura dos olhos da criança. • Permitir escolhas quando isso for possível. Barone; Revisão: Paulo Roberto Pompêo * Lembrar-se de que objetos de transição (bichos Resumão - Enfermagem Pediátrica (Série de Medicina, nO 21) é uma ou bonecas) podem ser muito úteis na comuni- * Crianças de 6 a 12 anos publicaçãohttp://materialenfermagem. da Barros, Fischer & Associados, sob licença editorial de Spring Publishing Group, Ine, © 2007 BarCharts, Ine" USA Todos os cação com crianças. • Dar exemplos concretos usando fotos, textos * Honestidade é de suma importância, especial- ou equipamentos, além da explicação oral. blogspot.com direitos reservados. A série de resumos de medicina é uma poderosa ferramenta educacional para ser usada durante as aulas, nos trabalhos mente com crianças. • Avaliar o que a criança já conhece antes de de casa e para repassar a matéria antes das provas e exames. Os exem- * Escrever, desenhar ou bri ncar são formas alter- plares dos resumos podem ser consultados de forma rápida e eficiente fornecer instruções. durante o período de sua formação ou em sua vida profissional. nativas de comunicação. • Permitir que a criança escolha a recompensa Endereço: Rua Ulpiano, 86 Lapa, São Paulo, I que se segue a um procedimento. • Estratégias de comunicação para idades específicas • Ensinar técnicas de relaxamento. CEP 05050-020 Telefone/tax: O (xx) 11 3675-0508 ~ ~ * Bebês • Incluir a criança nos debates com os pais. Slte: www.bafisa.com.br Indústria Gráfica LIda. Impressão: Eskenazl E-mail: bafisa@uol.com.br ( 0 •••.. 1'" ,~" • Pegar o bebê para alimentar, embalar e falar Acabamento: Badge Comercial de Plásticos LIda. Distribuição e vendas: Bafisa, tel.: O (xx) 11 3675-0508 com ele. * Adolescentes • Falar e cantar durante as atividades e cuida- • Fornecer explicações orais e escritas. ISBN 978-857711034-6 Atenção dos de enfermagem; • Conversar primeiro com o adolescente, incluir É expressamente proibi- • Falar em voz alta com recém-nascidos. os pais depois. da a reprodução total ou parcial do conteúdo desta • Quando o bebê estiver irritado, fazer a restri- • Providenciar encontros para o debate com ou- publicação sem a prévia ção e segurar com firmeza. tros adolescentes. autorização do editor. 111111111111111111111111 9 "788577 11 O~46 6