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Painel 7: Licenciamento Ambiental

A experiência da Aracruz Celulose S.A.

Case 2: Licenciamento e Monitoramento
 das Operações de Dragagem do Canal
             de Caravelas
Conteúdo da Apresentação

• A Empresa Aracruz Celulose

• Transporte de madeira por barcaças

• O processo de licenciamento

• Monitoramentos realizados / resultados

• Conclusões
A Empresa Aracruz Celulose

• Grupos Controladores: Lorentzen, Votorantim e Safra (28% cada um) e o
    BNDES com 12,5% das ações ordinárias;

•   Ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque (Dow Jones), Madri
    (Latibex) e São Paulo (Bovespa).



                    Operações Industriais em 3 Estados:
                                   • Bahia
                              • Espírito Santo
                            • Rio Grande do Sul


                    ESCRITÓRIOS E REPRESENTAÇÕES:
                          • São Paulo • EUA • Suíça

                            • China • Hong Kong
A Empresa Aracruz Celulose

• Unidades industriais:
    Barra do Riacho: 2.180 mil tsa/ano
    Guaíba: 436 mil tsa/ano
    Veracel: 450 mil tsa/ano (50% Arcel)



                       3.066 mil tsa/ano

               30% da celulose branqueada de
                mercado mundial de eucalipto
O Transporte Marítimo
                             Capacidade

                                 • 3.400.000 m³/ano

                             Investimento total
                 Caravelas
                                 • US$ 51.000.000
SÃO MATEUS
                             Dados Técnicos

                                 • 4 barcaças e 2 empurradores
                    275 km
                                 • Capacidade da barcaça: 100 tritrens

                             Vantagens

                                 •   Melhor logística
              PORTOCEL
                                 •   Redução do custo de transporte
                                 •   Melhor uso da base florestal (distância econômica)
                                 •   Redução do tráfego na BR 101
                                 •   Redução da emissão de CO2
             Aracruz é pioneira neste tipo de transporte no Brasil,
                  embora seja algo comum em outros países.
Projeto – Dados Embarcações
        • Transporte de madeira Caravelas – BA -> Aracruz - ES




Empurrador (Dual mode ITB)                      2 Motores MAK
                                                • Potência máxima contínua:   3264 BHP
Comprimento total:                   33,3 m     • Rotação correspondente:     750 rpm
Comprimento entre perpendiculares:   31,0 m     • Combustível:                Óleo Diesel / Óleo
Boca moldada:                        15,2 m     Velocidade de serviço:        13,2 nós
Pontal moldado:                      6,0 m      Autonomia:                    2300 mn
Calado de projeto:                   4,0 m
Deslocamento leve:                   780 t      2 caixas redutoras (3:1), 2 propulsores passo variável,
                                                2 lemes 90 kNm
Capacidade de lastro:                514,5 m3   Tração estática:               57t
             óleo combustível:       179,4 m3   Radar, Agulha magnética, Agulha giroscópica, Piloto
             óleo diesel:            14,0 m3    automático, Odômetro de fundo, Ecobatímetro,
             óleo lubrificante:      15,4 m3    Indicador de ângulo de leme, Navegador GPS, VMS /
             águadoce:               47,0 m3    ECDIS, Rádio
Projeto – Dados Embarcações




Barcaça:
Comprimento total:                   114,2m         4 Bow -Thrusters Volvo
Comprimento entre perpendiculares:   110,0m         •Combustível:                 Óleo Diesel
Boca moldada:                        22,0 m
Pontal moldado:                      6,0 m
                                                    Odômetro de fundo, Sonar, Ecobatímetro
Calado de projeto:                   4,0 m
Deslocamento leve:                   1833,6 t
Deslocamento no calado de projeto:   7067,7 t
                                                •    Deadweight no Calado Máximo (4,68m): 6.641,08 mt
Capacidade de lastro:                2602 m3    •    Deadweight na Altura Máxima de Carga (6,60m):
Capacidade de óleo combustível:      179,4 m3        6.147,13 mt (calado de 4,44m)
Capacidade de óleo diesel:           6,9 m3     •    Deadweight no Calado de Projeto (4,00m):
Área convés de carga:                1585 m2         5.234,11 mt (altura de carga de 5,60m)
                                                     Lastro residual + óleo diesel = 120mt + 2 mt
O Transporte Marítimo

Barcaças com capacidade de transportar
  até 5,4 mil m3 de madeira por viagem
O Transporte Marítimo
Vista aérea do Portocel e as fábricas da Arcel em Barra do Riacho, ES
O Transporte Marítimo




Barcaça em Portocel, pronta para o descarregamento
Desembarque e Dinâmica de Transporte




• Acoplamento / desacoplamento e ciclo de 24h / dia, para cada
  conjunto, (1) empurrador / (2) barcas;
• Produção anual projetada: 3,4 milhões m3 / ano
• Recorde: 1.963 mil m3 em 2006 (57,7% da capacidade projetada)
Processos de Licenciamento

• CRA/BA: processo de licenciamento do Terminal de
  Barcaças (parte terrestre)
• IBAMA/DF: licenciamento da dragagem do canal do
  Tomba – Caravelas (parte marítima)

• Gabarito geométrico do canal dragado:
     profundidade: -5,0 m (DHN)
     comprimento: 3.400 m
     largura: 90m

• Necessidade de dragagens periódicas:
     EIA/RIMA: 130 mil m3 cada dois anos
     Estudo 2ª opinião: anual de 200 mil m3 ± 50 mil m3
Histórico do Processo de Licenciamento da
              dragagem com o IBAMA

• Abertura de processo: 24/1/01;
• Vistoria IBAMA: 28 a 30/3/01;
• Abertura de procedimento Administrativo pelo MPF-
  Ilhéus-BA, baseado em artigo revista semanal (17/4/01);
• Audiência pública: 01/6/01;
• Licença Prévia (106/2001): 16/10/01;
• Autorização supressão de vegetação de mangue
  (4,06m2): 23/11/01;
• Licença IBAMA (LO 171/2001) expedida: 05/12/01.
Histórico do Processo de Licenciamento da
              dragagem com o IBAMA

• Algumas condicionantes requeridas:
    suspensão da operação de dragagem se constatada
    a aproximação de sedimentos nos recifes de corais
    (escala de risco);
    as atividades de dragagem e descarte só poderão se
    executadas com a presença de técnico do IBAMA, ou
    indicado por este (auditoria independente);
    não permite dragar durante o inverno;
    não permite dragar durante o defeso do camarão;
    o transbordo do material dragado (overflow) é restrito
    a um polígono reduzido.
O canal do Tomba




Rio do Tomba, 1957           Canal do Tomba, 2003
Terminal de Embarque em Caravelas




• Passagem pelo mangue por pelotis, para evirtar-se danos ao
  manguezal existente

• Autorização do IBAMA para o de desmate de 4,06 m2.
Canal de Navegação e área de
                                 disposição do material dragado

8.038.000


        Rio Caravelas


                                                                        • Durante a etapa de projeto e
                                           Oceano Atlântico



8.036.000
                  Boca do Tomba                                         após a implantação do terminal de
                                                                        barcaças, vários estudos e
                                                                        monitoramentos ambientais foram
8.034.000
                                                                        e têm sido realizados


8.032.000




                                           Canal de Acesso
   Área de Descarte (2 x 2 km)

                                                                          Área de Descarte dos sedimentos
       NW               NE
                                                                         oriundos da operação de dragagem
       SW               SE
                                                                             tem dimensões de 2 x 2 km.
                                 480.000




                                                              482.000
Equipamentos de Dragagem


                                   Dragas tipo “hopper”
                                   Volzee e Virgínia, da
                                         Enterpa



• Dragas autopopelidas de sucção
e arrasto;
• O material dragado é
armazenado na cisterna para
posterior despejo na área
licenciada pelo IBAMA.
Dragagens realizadas

                                   Volume Dragado
                 Ano               “in situ” (m3)

                 2002                    573.324
                 2003                    500.224
                 2004                    588.526
                 2005                    224.822
                 2006                    185.854
                Totais                  2.072.750


          Nunca o canal atingiu as dimensões do projeto !

Previsão 2007: 285 mil m3 (atingir projeto) + 200 mil m3 (manutenção)
RESPONSABILIDADE
                       AMBIENTAL
ATIVIDADE DE
DRAGAGEM DO      Ações na CONSERVAÇÃO

CANAL DO TOMBA    AMBIENTAL DA ÁREA
                 DE INFLUÊNCIA do terminal
                       Desenvolvimento
                  de inúmeros    programas de
                  MONITORAMENTO e
                     ESTUDOS
                           Atividades com
                      SEGURANÇA
                   e MÍNIMO IMPACTO
                      ao   meio ambiente
Hidrodinâmica da Zona Costeira de
           Caravelas


                       Dois correntômetros
                       S4ADWi, da Interocean
                       Systems, fundeados a
                       cerca de 3 m do fundo
                       nas estações # 506 e #
                       106;

                       Monitoramento, por
                       mais de cinco anos,
                       das variáveis
                       ambientais ondas,
                       correntes, marés e
                       turbidez.
Turbidez medida nos Ondógrafos

• A Concentração de Sólidos em Suspensão (CSS):
    média na estação #506 (14,1 mg/l);
    maior valor registrado na estação #106 (173 mg/l), onde também
    se observa o maior desvio padrão (18,7 mg/l);
    A turbidez na região é mais elevada quando em situação de
    ventos de S-SE;
    Variação temporal da média mensal da CSS associada à altura
    de onda e tensão de cisalhamento.
Escala de Risco

• Objetivo: previnir a aproximação de sedimentos nos recifes de corais
  existentes na região
      se constatado CSS acima dos valores pré-estabelecidos a oparação é
      suspensa:

  Classes de       # 506 CSS (mg/l) média +   # 106 CSS (mg/l) média +
  operação               desv. padrão               desv. padrão
  Normal                    < 20,0                     < 15,0
  Alerta                  20,0 – 22,5               15,0 – 17,5
  Risco Iminente          22,5 – 25,0               17,5 – 20,0
  Paralisação               ≤ 25,0                     ≤ 20,0
  Reinício                  < 20,0                     < 15,0

  • Problema: escala muito restritiva, baseada em uma única
    campanha sem ocorrência de entrada de frente fria
           elevada probabilidade de suspensão da operação
Turbidez – 45 pontos

• A média da CSS para todo o universo de dados (31.013
  registros) é de 10,07 mg/l, com um desvio padrão de
  16,4 mg/l;
• Os maiores e menores valores da média foram 34,4 mg/l
  (setembro de 2003) e 1,41 mg/l (em janeiro de 2002);
• Os valores máximos observados são próximos à linha
  da costa restritos a uma região limitada próximo à área
  de dragagem e descarte (estações #201 a #203);
• O aumento da turbidez na região de estudo é causado
  por fenômenos físicos naturais.
Evolução do Fundo Submarino da Área
                 de Descarte

• Batimetria de alta resolução;
• Os resultados indicam um modificação de profundidade
  no canto NW da área delimitada para descarte do
  material:
     A profundidade média antes do início dos despejos nesta região
     era de - 4,6 m DHN.
     Os despejos do material dragado ocupam uma superfície
     circular de diâmetro de 800 m, com uma profundidade média
     passando para - 3,6m.
Qualidade da Água e Monitoramento
                      Biológico

• Entre jul/2000 e jun/2006, realizadas 16 campanhas;
• Análises para a qualidade da água:
     transparência, temperatura, salinidade, OD, condutividade, pH,
     clorofila, fosfato, fósforo total, amônia, nitrato, nitrito, nitrogênio
     total, turbidez e CSS;
• Monitoramento biológico:
     fitoplancton e zooplancton: amostras coletadas em sete
     estações em duas posições na superfície e fundo;
     Bentos: amostras coletadas em 4 estações de coleta, dois tipos
     de amostras no fundo.
Qualidade da água

• Os resultados indicam que as variáveis físico-químicas
  da água não diferiram significativamente entre os pontos
  de coleta, nem entre as áreas de despejo nem entre
  pontos de controle;
• As variações refletem mudanças sazonais naturais.
Biológico

• A sazonalidade afeta mais as variáveis biológicas do as
  diferenças espaciais (ou devidas ao despejo);

• A dinâmica do ambiente é centuada o suficiente para
  dispersar o material dragado e não ocasionar danos
  crônicos ao meio biológico.

• Os estudos demonstram baixo impacto nos diversos
  compartimentos biológicos, segundo a metodologia e
  malha amostral utilizados de monitoramento da área do
  Empreendimento;
     Bentos: recuperação às condições anteriores três após o
     término da dragagem.
Perfil de praia
Perfil de praia

• Monitoramento em 13 posições georeferenciadas de
  perfis de praia:
• Fotografias aéreas e imagens de satélite de 1957 a
  2001 (antes da dragagem) indicam ocorrência natural da
  regressão da linha de costa;
• Até o último levantamento realizado em abril de 2006, as
  regressões de linha de costa estão dentro das taxas
  esperadas;
• Não se constata relação direta da dragagem do canal
  com os processos erosivos observados nos perfis
  monitorados.
Ponta da Baleia
                                                  Corais
              Caravelas

                                                       Parcel das Paredes




                                             te
                                           es
                                      Su
         Ilha da

                                       l
                                    na
        Cassumba                 Ca




                                                                                  s
                                                                                hol
                                                                               ro
                                                                            Ab
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                                                                  Ca
Nova Viçosa                                                                           Arquipélago de
                                              Recife Sebastião Gomes                    Abrolhos


                                  Recife Coroa Vermelha

                                 Recife Viçosa
Recifes de Corais

• As taxas de sedimentação antes do início deste
  monitoramento foram maiores que as atuais;
• No verão: aumento da CSS está associado à ocorrência
  de correntes mais fortes que promovem a ressuspensão
  do fundo;
• No inverno: aumento da CSS ao sul do canal reforça a
  tese de que não há influência do descarte da dragagem
  nos padrões de turbidez dos recifes de corais, já que as
  correntes se propagam em direção contrária aos
  parcéis.
MONITORAMENTO DE CAMARÕES



             • Realizadas 46 campanhas, em 17
               áreas de monitoramento


             • Obtidas informações sobre:
                biologia de camarões
                pesca de camarão marinho
                ictiofauna acompanhante



             • Os resultados subsidiam
              o IBAMA a definir datas de
              defeso do camarão na região
Camarões

• Até dez/2005 foram realizadas 46 campanhas em 17 áreas de
  monitoramento;
• Os resultados indicaram uma produtividade média atual de 2.457,7
  g/h de arrasto contra 762,2 g/h antes de operação da dragagem;
• A produtividade média na área de descarte do material dragado de
  dois locais de coleta durante quatro campanhas anteriores ao início
  do empreendimento era de 398,4 g/h, alcançou a média de 4.282,8
  g/h em 9 campanhas realizadas após o início da operação;
• Após a dragagem foi observado um aumento de captura de fêmeas
  jovens, um indicativo da existência de uma maior sobrevivência das
  larvas, não se verificando impacto negativo desse Empreendimento
  na biologia do camarão;
      Mesmo assim, o IBAMA mantém a proíbição da operação de dragagem
      durante o período de defeso do camarão.
CONCLUSÕES

• Os resultados dos diversos monitoramentos ambientais realizados
  indicam não ter ocorrido impactos ambientais significativos devido à
  atividade de dragagem;
• Há fatores naturais nas variações dos parâmetros monitorados,
  tanto nos períodos de operações de dragagem e descarte, quanto
  nos estudos realizados no período pré-dragagem;
• Os monitoramentos possibilitam estabelecer medidas corretivas e
  procedimentos que auxiliem na mitigação de efeitos causados pela
  atividade, casos estes ocorram;
• Permitem subsidiar o IBAMA no estabelecimento de condicionantes
  das licenças ambientais concedidas para a operação de dragagem;
• Atrasos nos processos de licenciamento e a escala de risco
  dificultam o atingimento do calado do projeto, com significativas
  perdas na capacidade logística.
Equipe da Aracruz nesse processo

•   Luciano Lisbão Junior, Eng. Agrônomo, PhD em Ciências Florestais, Aracruz
    Celulose S.A., llj@aracruz.com.br


•   Mário José B. Cerqueira Junior, Eng. Mecânico, MSc em Logística, Gerente de
    Transporte Florestal, Aracruz Celulose S.A., mjjunior@aracruz.com.br


•   Gustavo Spegiorin, Eng. Florestal, Especialista em Licenciamento Ambiental,
    Aracruz Celulose S.A., gorin@aracruz.com.br


•   Fábio Rogério Ribeiro Eng. Naval, MSc Eng. Naval, Especialista em Logística,
    Aracruz Celulose S.A., fribeiro@aracruz.com.br


•   Diomar Biasutti, Biólogo, Téc. Adm. Controle Ambiental, Aracruz Celulose S.A,
    dibiasutti@aracruz.com.br
Empresas Participantes




Consultoria Ltda
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  • 2. Conteúdo da Apresentação • A Empresa Aracruz Celulose • Transporte de madeira por barcaças • O processo de licenciamento • Monitoramentos realizados / resultados • Conclusões
  • 3. A Empresa Aracruz Celulose • Grupos Controladores: Lorentzen, Votorantim e Safra (28% cada um) e o BNDES com 12,5% das ações ordinárias; • Ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque (Dow Jones), Madri (Latibex) e São Paulo (Bovespa). Operações Industriais em 3 Estados: • Bahia • Espírito Santo • Rio Grande do Sul ESCRITÓRIOS E REPRESENTAÇÕES: • São Paulo • EUA • Suíça • China • Hong Kong
  • 4. A Empresa Aracruz Celulose • Unidades industriais: Barra do Riacho: 2.180 mil tsa/ano Guaíba: 436 mil tsa/ano Veracel: 450 mil tsa/ano (50% Arcel) 3.066 mil tsa/ano 30% da celulose branqueada de mercado mundial de eucalipto
  • 5. O Transporte Marítimo Capacidade • 3.400.000 m³/ano Investimento total Caravelas • US$ 51.000.000 SÃO MATEUS Dados Técnicos • 4 barcaças e 2 empurradores 275 km • Capacidade da barcaça: 100 tritrens Vantagens • Melhor logística PORTOCEL • Redução do custo de transporte • Melhor uso da base florestal (distância econômica) • Redução do tráfego na BR 101 • Redução da emissão de CO2 Aracruz é pioneira neste tipo de transporte no Brasil, embora seja algo comum em outros países.
  • 6. Projeto – Dados Embarcações • Transporte de madeira Caravelas – BA -> Aracruz - ES Empurrador (Dual mode ITB) 2 Motores MAK • Potência máxima contínua: 3264 BHP Comprimento total: 33,3 m • Rotação correspondente: 750 rpm Comprimento entre perpendiculares: 31,0 m • Combustível: Óleo Diesel / Óleo Boca moldada: 15,2 m Velocidade de serviço: 13,2 nós Pontal moldado: 6,0 m Autonomia: 2300 mn Calado de projeto: 4,0 m Deslocamento leve: 780 t 2 caixas redutoras (3:1), 2 propulsores passo variável, 2 lemes 90 kNm Capacidade de lastro: 514,5 m3 Tração estática: 57t óleo combustível: 179,4 m3 Radar, Agulha magnética, Agulha giroscópica, Piloto óleo diesel: 14,0 m3 automático, Odômetro de fundo, Ecobatímetro, óleo lubrificante: 15,4 m3 Indicador de ângulo de leme, Navegador GPS, VMS / águadoce: 47,0 m3 ECDIS, Rádio
  • 7. Projeto – Dados Embarcações Barcaça: Comprimento total: 114,2m 4 Bow -Thrusters Volvo Comprimento entre perpendiculares: 110,0m •Combustível: Óleo Diesel Boca moldada: 22,0 m Pontal moldado: 6,0 m Odômetro de fundo, Sonar, Ecobatímetro Calado de projeto: 4,0 m Deslocamento leve: 1833,6 t Deslocamento no calado de projeto: 7067,7 t • Deadweight no Calado Máximo (4,68m): 6.641,08 mt Capacidade de lastro: 2602 m3 • Deadweight na Altura Máxima de Carga (6,60m): Capacidade de óleo combustível: 179,4 m3 6.147,13 mt (calado de 4,44m) Capacidade de óleo diesel: 6,9 m3 • Deadweight no Calado de Projeto (4,00m): Área convés de carga: 1585 m2 5.234,11 mt (altura de carga de 5,60m) Lastro residual + óleo diesel = 120mt + 2 mt
  • 8. O Transporte Marítimo Barcaças com capacidade de transportar até 5,4 mil m3 de madeira por viagem
  • 9. O Transporte Marítimo Vista aérea do Portocel e as fábricas da Arcel em Barra do Riacho, ES
  • 10. O Transporte Marítimo Barcaça em Portocel, pronta para o descarregamento
  • 11. Desembarque e Dinâmica de Transporte • Acoplamento / desacoplamento e ciclo de 24h / dia, para cada conjunto, (1) empurrador / (2) barcas; • Produção anual projetada: 3,4 milhões m3 / ano • Recorde: 1.963 mil m3 em 2006 (57,7% da capacidade projetada)
  • 12. Processos de Licenciamento • CRA/BA: processo de licenciamento do Terminal de Barcaças (parte terrestre) • IBAMA/DF: licenciamento da dragagem do canal do Tomba – Caravelas (parte marítima) • Gabarito geométrico do canal dragado: profundidade: -5,0 m (DHN) comprimento: 3.400 m largura: 90m • Necessidade de dragagens periódicas: EIA/RIMA: 130 mil m3 cada dois anos Estudo 2ª opinião: anual de 200 mil m3 ± 50 mil m3
  • 13. Histórico do Processo de Licenciamento da dragagem com o IBAMA • Abertura de processo: 24/1/01; • Vistoria IBAMA: 28 a 30/3/01; • Abertura de procedimento Administrativo pelo MPF- Ilhéus-BA, baseado em artigo revista semanal (17/4/01); • Audiência pública: 01/6/01; • Licença Prévia (106/2001): 16/10/01; • Autorização supressão de vegetação de mangue (4,06m2): 23/11/01; • Licença IBAMA (LO 171/2001) expedida: 05/12/01.
  • 14. Histórico do Processo de Licenciamento da dragagem com o IBAMA • Algumas condicionantes requeridas: suspensão da operação de dragagem se constatada a aproximação de sedimentos nos recifes de corais (escala de risco); as atividades de dragagem e descarte só poderão se executadas com a presença de técnico do IBAMA, ou indicado por este (auditoria independente); não permite dragar durante o inverno; não permite dragar durante o defeso do camarão; o transbordo do material dragado (overflow) é restrito a um polígono reduzido.
  • 15. O canal do Tomba Rio do Tomba, 1957 Canal do Tomba, 2003
  • 16. Terminal de Embarque em Caravelas • Passagem pelo mangue por pelotis, para evirtar-se danos ao manguezal existente • Autorização do IBAMA para o de desmate de 4,06 m2.
  • 17. Canal de Navegação e área de disposição do material dragado 8.038.000 Rio Caravelas • Durante a etapa de projeto e Oceano Atlântico 8.036.000 Boca do Tomba após a implantação do terminal de barcaças, vários estudos e monitoramentos ambientais foram 8.034.000 e têm sido realizados 8.032.000 Canal de Acesso Área de Descarte (2 x 2 km) Área de Descarte dos sedimentos NW NE oriundos da operação de dragagem SW SE tem dimensões de 2 x 2 km. 480.000 482.000
  • 18. Equipamentos de Dragagem Dragas tipo “hopper” Volzee e Virgínia, da Enterpa • Dragas autopopelidas de sucção e arrasto; • O material dragado é armazenado na cisterna para posterior despejo na área licenciada pelo IBAMA.
  • 19. Dragagens realizadas Volume Dragado Ano “in situ” (m3) 2002 573.324 2003 500.224 2004 588.526 2005 224.822 2006 185.854 Totais 2.072.750 Nunca o canal atingiu as dimensões do projeto ! Previsão 2007: 285 mil m3 (atingir projeto) + 200 mil m3 (manutenção)
  • 20. RESPONSABILIDADE AMBIENTAL ATIVIDADE DE DRAGAGEM DO Ações na CONSERVAÇÃO CANAL DO TOMBA AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA do terminal Desenvolvimento de inúmeros programas de MONITORAMENTO e ESTUDOS Atividades com SEGURANÇA e MÍNIMO IMPACTO ao meio ambiente
  • 21. Hidrodinâmica da Zona Costeira de Caravelas Dois correntômetros S4ADWi, da Interocean Systems, fundeados a cerca de 3 m do fundo nas estações # 506 e # 106; Monitoramento, por mais de cinco anos, das variáveis ambientais ondas, correntes, marés e turbidez.
  • 22. Turbidez medida nos Ondógrafos • A Concentração de Sólidos em Suspensão (CSS): média na estação #506 (14,1 mg/l); maior valor registrado na estação #106 (173 mg/l), onde também se observa o maior desvio padrão (18,7 mg/l); A turbidez na região é mais elevada quando em situação de ventos de S-SE; Variação temporal da média mensal da CSS associada à altura de onda e tensão de cisalhamento.
  • 23. Escala de Risco • Objetivo: previnir a aproximação de sedimentos nos recifes de corais existentes na região se constatado CSS acima dos valores pré-estabelecidos a oparação é suspensa: Classes de # 506 CSS (mg/l) média + # 106 CSS (mg/l) média + operação desv. padrão desv. padrão Normal < 20,0 < 15,0 Alerta 20,0 – 22,5 15,0 – 17,5 Risco Iminente 22,5 – 25,0 17,5 – 20,0 Paralisação ≤ 25,0 ≤ 20,0 Reinício < 20,0 < 15,0 • Problema: escala muito restritiva, baseada em uma única campanha sem ocorrência de entrada de frente fria elevada probabilidade de suspensão da operação
  • 24. Turbidez – 45 pontos • A média da CSS para todo o universo de dados (31.013 registros) é de 10,07 mg/l, com um desvio padrão de 16,4 mg/l; • Os maiores e menores valores da média foram 34,4 mg/l (setembro de 2003) e 1,41 mg/l (em janeiro de 2002); • Os valores máximos observados são próximos à linha da costa restritos a uma região limitada próximo à área de dragagem e descarte (estações #201 a #203); • O aumento da turbidez na região de estudo é causado por fenômenos físicos naturais.
  • 25. Evolução do Fundo Submarino da Área de Descarte • Batimetria de alta resolução; • Os resultados indicam um modificação de profundidade no canto NW da área delimitada para descarte do material: A profundidade média antes do início dos despejos nesta região era de - 4,6 m DHN. Os despejos do material dragado ocupam uma superfície circular de diâmetro de 800 m, com uma profundidade média passando para - 3,6m.
  • 26. Qualidade da Água e Monitoramento Biológico • Entre jul/2000 e jun/2006, realizadas 16 campanhas; • Análises para a qualidade da água: transparência, temperatura, salinidade, OD, condutividade, pH, clorofila, fosfato, fósforo total, amônia, nitrato, nitrito, nitrogênio total, turbidez e CSS; • Monitoramento biológico: fitoplancton e zooplancton: amostras coletadas em sete estações em duas posições na superfície e fundo; Bentos: amostras coletadas em 4 estações de coleta, dois tipos de amostras no fundo.
  • 27. Qualidade da água • Os resultados indicam que as variáveis físico-químicas da água não diferiram significativamente entre os pontos de coleta, nem entre as áreas de despejo nem entre pontos de controle; • As variações refletem mudanças sazonais naturais.
  • 28. Biológico • A sazonalidade afeta mais as variáveis biológicas do as diferenças espaciais (ou devidas ao despejo); • A dinâmica do ambiente é centuada o suficiente para dispersar o material dragado e não ocasionar danos crônicos ao meio biológico. • Os estudos demonstram baixo impacto nos diversos compartimentos biológicos, segundo a metodologia e malha amostral utilizados de monitoramento da área do Empreendimento; Bentos: recuperação às condições anteriores três após o término da dragagem.
  • 30. Perfil de praia • Monitoramento em 13 posições georeferenciadas de perfis de praia: • Fotografias aéreas e imagens de satélite de 1957 a 2001 (antes da dragagem) indicam ocorrência natural da regressão da linha de costa; • Até o último levantamento realizado em abril de 2006, as regressões de linha de costa estão dentro das taxas esperadas; • Não se constata relação direta da dragagem do canal com os processos erosivos observados nos perfis monitorados.
  • 31. Ponta da Baleia Corais Caravelas Parcel das Paredes te es Su Ilha da l na Cassumba Ca s hol ro Ab de l na Ca Nova Viçosa Arquipélago de Recife Sebastião Gomes Abrolhos Recife Coroa Vermelha Recife Viçosa
  • 32. Recifes de Corais • As taxas de sedimentação antes do início deste monitoramento foram maiores que as atuais; • No verão: aumento da CSS está associado à ocorrência de correntes mais fortes que promovem a ressuspensão do fundo; • No inverno: aumento da CSS ao sul do canal reforça a tese de que não há influência do descarte da dragagem nos padrões de turbidez dos recifes de corais, já que as correntes se propagam em direção contrária aos parcéis.
  • 33. MONITORAMENTO DE CAMARÕES • Realizadas 46 campanhas, em 17 áreas de monitoramento • Obtidas informações sobre: biologia de camarões pesca de camarão marinho ictiofauna acompanhante • Os resultados subsidiam o IBAMA a definir datas de defeso do camarão na região
  • 34. Camarões • Até dez/2005 foram realizadas 46 campanhas em 17 áreas de monitoramento; • Os resultados indicaram uma produtividade média atual de 2.457,7 g/h de arrasto contra 762,2 g/h antes de operação da dragagem; • A produtividade média na área de descarte do material dragado de dois locais de coleta durante quatro campanhas anteriores ao início do empreendimento era de 398,4 g/h, alcançou a média de 4.282,8 g/h em 9 campanhas realizadas após o início da operação; • Após a dragagem foi observado um aumento de captura de fêmeas jovens, um indicativo da existência de uma maior sobrevivência das larvas, não se verificando impacto negativo desse Empreendimento na biologia do camarão; Mesmo assim, o IBAMA mantém a proíbição da operação de dragagem durante o período de defeso do camarão.
  • 35. CONCLUSÕES • Os resultados dos diversos monitoramentos ambientais realizados indicam não ter ocorrido impactos ambientais significativos devido à atividade de dragagem; • Há fatores naturais nas variações dos parâmetros monitorados, tanto nos períodos de operações de dragagem e descarte, quanto nos estudos realizados no período pré-dragagem; • Os monitoramentos possibilitam estabelecer medidas corretivas e procedimentos que auxiliem na mitigação de efeitos causados pela atividade, casos estes ocorram; • Permitem subsidiar o IBAMA no estabelecimento de condicionantes das licenças ambientais concedidas para a operação de dragagem; • Atrasos nos processos de licenciamento e a escala de risco dificultam o atingimento do calado do projeto, com significativas perdas na capacidade logística.
  • 36. Equipe da Aracruz nesse processo • Luciano Lisbão Junior, Eng. Agrônomo, PhD em Ciências Florestais, Aracruz Celulose S.A., llj@aracruz.com.br • Mário José B. Cerqueira Junior, Eng. Mecânico, MSc em Logística, Gerente de Transporte Florestal, Aracruz Celulose S.A., mjjunior@aracruz.com.br • Gustavo Spegiorin, Eng. Florestal, Especialista em Licenciamento Ambiental, Aracruz Celulose S.A., gorin@aracruz.com.br • Fábio Rogério Ribeiro Eng. Naval, MSc Eng. Naval, Especialista em Logística, Aracruz Celulose S.A., fribeiro@aracruz.com.br • Diomar Biasutti, Biólogo, Téc. Adm. Controle Ambiental, Aracruz Celulose S.A, dibiasutti@aracruz.com.br