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Helaine Matos.
         Edinardo Santos.


     helainehsm@gmail.com
monitoriadeclima@gmail.com
Estrutura da Apresentação:
 História do Conhecimento Climático;
 Avanços nessa área de conhecimento;
 Satélites;
 Conceito de Tempo;
 Conceito de Clima;
 Meteorologia e Climatologia;
 Reflexões ;
 Dicas;
 Referências Bibliográficas.
O Conhecimento Climático:
         Conhecer a atmosfera do planeta
         terra é uma das aspirações que vêm
         sendo perseguidas pela
         humanidade desde os tempos mais
         remotos;

         O Clima influencia diretamente as
         plantas, os animais, o solo e as
         rochas. Próximo da superfície, ele
         sofre influência de elementos da
         paisagem, da vegetação e do
         homem através de suas atividades;
O Conhecimento Climático:
 Antes da era Cristã, no Ocidente, o conhecimento da
 atmosfera já era produzido e registrado de diversas
 maneiras.

 Inicialmente, a compreensão do homem sobre os
 fenômenos do tempo era muito pequena. Considerava-
 se que os fenômenos do tempo eram controlados pelos
 Deuses;

 Mas, os primeiros a registrarem de forma direta o
 comportamento da atmosfera foram os gregos através
 das navegações pelo Mediterrâneo;
O Conhecimento Climático:
 Por volta do quinto século antes de Cristo, os gregos
 começaram a fazer observações meteorológicas;

 Muitos dos conceitos que regem o atual conhecimento
 da atmosfera vieram dos pensadores gregos. A divisão da
 terra em zonas Tórrida, Temperada e Fria vem dessa
 época.

 Obras como a de Hipócrates intitulada Ares, Águas e
 Lugares, de 400 a.C e Meteorológica, de Aristóteles, de
 350 a.C, foram importantes para a construção do
 conhecimento científico que se tem hoje.
O Conhecimento Climático:
 Durante muito tempo, com a difusão do Cristianismo
 pelo mundo essa vontade de sistematizar o conhecimento
 sobre esses fenômenos ficou estagnado;

 Houve uma completa negação da busca pela compreensão
 da natureza pela posição do clero que só permitia a leitura
 da realidade a partir da filosofia teológica;

 A partir do Renascimento é que as preocupações com a
 atmosfera foram retomadas. Dessa época veio a invenção
 do Termômetro, por Galileu Galilei,em 1593 e o
 barômetro de mercúrio, por Torricelli, em 1643.
Avanços:
 Em 1832 foi inventado o telégrafo e os dados sobre o
 tempo puderam, dessa maneira, ser reunidos a partir de
 postos localizados espaçadamente em questão de
 minutos após as observações serem feitas;

 O aprimoramento dos estudos sobre a atmosfera foi
 marcante durante as duas guerras mundiais, no século
 XX, diante da necessidade de monitoramento da
 dinâmica atmosférica para a preparação de ataque e
 defesa das tropas em um ou outro lugar;
Avanços:
 A criação da Fundação Meteorológica Mundial (OMM),
 em 1950, estabeleceu uma rede mundial de informações
 que vêm desenvolvendo pesquisas quanto ao
 monitoramento contínuo da terra e consolidou a
 importância desse conhecimento para o progresso da
 sociedade;

O   desenvolvimento      e lançamento de satélites
 meteorológicos, a partir da década de 1960, permitiu a
 análise e o monitoramento minuto a minuto das
 condições atmosféricas em escala regional e planetária;
Avanços:
 Com o aumento e velocidade dos sistemas de
 comunicação, em especial, da internet, observamos
 um período de intensa circulação de informações, o
 que facilitou a difusão dos dados meteorológicos e
 climáticos contribuindo para a popularização dessas
 áreas do conhecimento.
Satélites:
 Um satélite meteorológico é um tipo de satélite
 artificial que é primariamente usado para monitorar o
 tempo e o clima da Terra. Estes satélites, porém, vêem
 muito mais do que nuvens e formações de nuvens.

 Luzes das cidade, queimadas, efeitos de poluição,
 aurora, tempestades de raios e poeira, superfícies
 cobertas por neve e gelo, os limites das correntes
 oceânicas, etc. são outros tipos de informações
 ambientais    coletadas   através   dos   satélites
 meteorológicos.
Satélites:
 Os satélites de órbita polar passam pelos
 pólos ou perto deles. Os períodos de suas
 órbitas são de uma a duas horas. Os satélites
 meteorológicos mais conhecidos no Brasil
 são os da série NOAA (National Oceanic and
 Atmosphere Administration, dos Estados
 Unidos).

 Cada satélite passa pelo mesmo local uma vez
 a cada 12 horas (uma de dia, outra de noite).
 Com dois satélites pode-se obter informações
 quatro vezes por dia.
Satélites:
Satélites:
Tempo e Clima:
Segundo Ayoade ( 1996):

“ Por tempo nós entendemos o estado médio da atmosfera
  numa dada porção de tempo e em determinado lugar.”

 Entende-se por estado da atmosfera o conjunto de
 atributos que a caracterizam naquele momento, como a
 radiação, temperatura, umidade e pressão.

“O clima é a síntese do tempo num dado lugar durante um
  período de aproximadamente 30-35 anos.”
Meteorologia e Climatologia:
 A meteorologia é geralmente definida como a ciência
 da atmosfera e está relacionada ao estado físico,
 dinâmico e químico da atmosfera e às interações entre
 eles e a superfície terrestre subjacente;

 A climatologia é o estudo científico do clima. Trata dos
 padrões de comportamento da atmosfera, verificados
 durante um longo período de tempo. Ela está mais
 preocupada com os resultados dos processos atuantes
 na atmosfera do que com suas operações instantâneas.
Clima:
 O Conceito de Julius Hann, no final do século XIX, define
 o clima como:

“O conjunto dos fenômenos meteorológicos que
  caracterizam a condição média da atmosfera sobre cada
  lugar da terra.”

A definição de Max Sorre é a que apresenta uma maior
  abordagem conceitual e define o clima como:

“ A série dos estados atmosféricos acima de um lugar em
  sua sucessão habitual.”
Meteorologia e Climatologia:
 Pode-se dizer, portanto, que o meteorologista
 estuda o tempo, enquanto o climatólogo
 estuda o clima. Entretanto, a climatologia está
 baseada na meteorologia, que por sua vez, está
 baseada nos princípios da física e da
 matemática.
Escalas em Clima:
Diz respeito à delimitar a dimensão do objeto de estudo,
 podendo ser:

 Macroclima: aspectos do clima em amplas área da
 terra, acima de 2.000 km;

 Mesoclima: estudo do clima em áreas relativamente
 pequenas de 2.000 km a 10 km;

 Microclima: preocupada com o estudo em áreas de 10
 km a alguns metros .
Reflexões:
“O homem moderno é afetado pelo tempo e pelo clima, da
  mesma forma que seus antepassados. Mas, ao
  contrário dos antigos, o homem moderno não quer
  viver à mercê do tempo meteorológico.

 Ele agora quer manejar ou até mesmo planejar o
 controle das condições meteorológicas. Para essa
 finalidade, o homem necessita capacitar-se a entender
 os fenômenos atmosféricos de modo que possa prevê-
 los, modificá-los ou controlá-los quando possível.”
Reflexões:
Daí a necessidade de enfatizar a explicação dos processos
 atmosféricos.

“ Os desafios também surgem com a necessidade de
  proteger o homem e sua propriedade contra os efeitos
  dos eventos climáticos extremos.”
Dicas:
 Currículo Lattes - providenciar cadastro e atualizar;
http://lattes.cnpq.br/

 Google acadêmico para pesquisa de artigos;
http://scholar.google.com.br/

 Acessar frequentemente o site do Inpe, visualizar as
  imagens de satélite para familiarização;
http://www.inpe.br/
Referências Bibliográficas:
 AYOADE, J.O. Introdução à Climatologia para os
  Trópicos. Rio de Janeiro, Editora Bertrand Brasil, 1996.
 FERREIRA, A.G. Metereorologia Prática. São Paulo,
  Oficina dos Textos, 2006.
 MENDONÇA, F. A.; DANNI-OLIVEIRA, I.M.
  Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São
  Paulo, Oficina de Textos, 2007.

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Aula 1 monitoria

  • 1. Helaine Matos. Edinardo Santos. helainehsm@gmail.com monitoriadeclima@gmail.com
  • 2. Estrutura da Apresentação:  História do Conhecimento Climático;  Avanços nessa área de conhecimento;  Satélites;  Conceito de Tempo;  Conceito de Clima;  Meteorologia e Climatologia;  Reflexões ;  Dicas;  Referências Bibliográficas.
  • 3. O Conhecimento Climático:  Conhecer a atmosfera do planeta terra é uma das aspirações que vêm sendo perseguidas pela humanidade desde os tempos mais remotos;  O Clima influencia diretamente as plantas, os animais, o solo e as rochas. Próximo da superfície, ele sofre influência de elementos da paisagem, da vegetação e do homem através de suas atividades;
  • 4. O Conhecimento Climático:  Antes da era Cristã, no Ocidente, o conhecimento da atmosfera já era produzido e registrado de diversas maneiras.  Inicialmente, a compreensão do homem sobre os fenômenos do tempo era muito pequena. Considerava- se que os fenômenos do tempo eram controlados pelos Deuses;  Mas, os primeiros a registrarem de forma direta o comportamento da atmosfera foram os gregos através das navegações pelo Mediterrâneo;
  • 5. O Conhecimento Climático:  Por volta do quinto século antes de Cristo, os gregos começaram a fazer observações meteorológicas;  Muitos dos conceitos que regem o atual conhecimento da atmosfera vieram dos pensadores gregos. A divisão da terra em zonas Tórrida, Temperada e Fria vem dessa época.  Obras como a de Hipócrates intitulada Ares, Águas e Lugares, de 400 a.C e Meteorológica, de Aristóteles, de 350 a.C, foram importantes para a construção do conhecimento científico que se tem hoje.
  • 6. O Conhecimento Climático:  Durante muito tempo, com a difusão do Cristianismo pelo mundo essa vontade de sistematizar o conhecimento sobre esses fenômenos ficou estagnado;  Houve uma completa negação da busca pela compreensão da natureza pela posição do clero que só permitia a leitura da realidade a partir da filosofia teológica;  A partir do Renascimento é que as preocupações com a atmosfera foram retomadas. Dessa época veio a invenção do Termômetro, por Galileu Galilei,em 1593 e o barômetro de mercúrio, por Torricelli, em 1643.
  • 7. Avanços:  Em 1832 foi inventado o telégrafo e os dados sobre o tempo puderam, dessa maneira, ser reunidos a partir de postos localizados espaçadamente em questão de minutos após as observações serem feitas;  O aprimoramento dos estudos sobre a atmosfera foi marcante durante as duas guerras mundiais, no século XX, diante da necessidade de monitoramento da dinâmica atmosférica para a preparação de ataque e defesa das tropas em um ou outro lugar;
  • 8. Avanços:  A criação da Fundação Meteorológica Mundial (OMM), em 1950, estabeleceu uma rede mundial de informações que vêm desenvolvendo pesquisas quanto ao monitoramento contínuo da terra e consolidou a importância desse conhecimento para o progresso da sociedade; O desenvolvimento e lançamento de satélites meteorológicos, a partir da década de 1960, permitiu a análise e o monitoramento minuto a minuto das condições atmosféricas em escala regional e planetária;
  • 9. Avanços:  Com o aumento e velocidade dos sistemas de comunicação, em especial, da internet, observamos um período de intensa circulação de informações, o que facilitou a difusão dos dados meteorológicos e climáticos contribuindo para a popularização dessas áreas do conhecimento.
  • 10. Satélites:  Um satélite meteorológico é um tipo de satélite artificial que é primariamente usado para monitorar o tempo e o clima da Terra. Estes satélites, porém, vêem muito mais do que nuvens e formações de nuvens.  Luzes das cidade, queimadas, efeitos de poluição, aurora, tempestades de raios e poeira, superfícies cobertas por neve e gelo, os limites das correntes oceânicas, etc. são outros tipos de informações ambientais coletadas através dos satélites meteorológicos.
  • 11. Satélites:  Os satélites de órbita polar passam pelos pólos ou perto deles. Os períodos de suas órbitas são de uma a duas horas. Os satélites meteorológicos mais conhecidos no Brasil são os da série NOAA (National Oceanic and Atmosphere Administration, dos Estados Unidos).  Cada satélite passa pelo mesmo local uma vez a cada 12 horas (uma de dia, outra de noite). Com dois satélites pode-se obter informações quatro vezes por dia.
  • 13.
  • 15. Tempo e Clima: Segundo Ayoade ( 1996): “ Por tempo nós entendemos o estado médio da atmosfera numa dada porção de tempo e em determinado lugar.” Entende-se por estado da atmosfera o conjunto de atributos que a caracterizam naquele momento, como a radiação, temperatura, umidade e pressão. “O clima é a síntese do tempo num dado lugar durante um período de aproximadamente 30-35 anos.”
  • 16. Meteorologia e Climatologia:  A meteorologia é geralmente definida como a ciência da atmosfera e está relacionada ao estado físico, dinâmico e químico da atmosfera e às interações entre eles e a superfície terrestre subjacente;  A climatologia é o estudo científico do clima. Trata dos padrões de comportamento da atmosfera, verificados durante um longo período de tempo. Ela está mais preocupada com os resultados dos processos atuantes na atmosfera do que com suas operações instantâneas.
  • 17. Clima: O Conceito de Julius Hann, no final do século XIX, define o clima como: “O conjunto dos fenômenos meteorológicos que caracterizam a condição média da atmosfera sobre cada lugar da terra.” A definição de Max Sorre é a que apresenta uma maior abordagem conceitual e define o clima como: “ A série dos estados atmosféricos acima de um lugar em sua sucessão habitual.”
  • 18. Meteorologia e Climatologia:  Pode-se dizer, portanto, que o meteorologista estuda o tempo, enquanto o climatólogo estuda o clima. Entretanto, a climatologia está baseada na meteorologia, que por sua vez, está baseada nos princípios da física e da matemática.
  • 19. Escalas em Clima: Diz respeito à delimitar a dimensão do objeto de estudo, podendo ser:  Macroclima: aspectos do clima em amplas área da terra, acima de 2.000 km;  Mesoclima: estudo do clima em áreas relativamente pequenas de 2.000 km a 10 km;  Microclima: preocupada com o estudo em áreas de 10 km a alguns metros .
  • 20. Reflexões: “O homem moderno é afetado pelo tempo e pelo clima, da mesma forma que seus antepassados. Mas, ao contrário dos antigos, o homem moderno não quer viver à mercê do tempo meteorológico. Ele agora quer manejar ou até mesmo planejar o controle das condições meteorológicas. Para essa finalidade, o homem necessita capacitar-se a entender os fenômenos atmosféricos de modo que possa prevê- los, modificá-los ou controlá-los quando possível.”
  • 21. Reflexões: Daí a necessidade de enfatizar a explicação dos processos atmosféricos. “ Os desafios também surgem com a necessidade de proteger o homem e sua propriedade contra os efeitos dos eventos climáticos extremos.”
  • 22. Dicas:  Currículo Lattes - providenciar cadastro e atualizar; http://lattes.cnpq.br/  Google acadêmico para pesquisa de artigos; http://scholar.google.com.br/  Acessar frequentemente o site do Inpe, visualizar as imagens de satélite para familiarização; http://www.inpe.br/
  • 23. Referências Bibliográficas:  AYOADE, J.O. Introdução à Climatologia para os Trópicos. Rio de Janeiro, Editora Bertrand Brasil, 1996.  FERREIRA, A.G. Metereorologia Prática. São Paulo, Oficina dos Textos, 2006.  MENDONÇA, F. A.; DANNI-OLIVEIRA, I.M. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo, Oficina de Textos, 2007.