2. Estrutura da Apresentação:
História do Conhecimento Climático;
Avanços nessa área de conhecimento;
Satélites;
Conceito de Tempo;
Conceito de Clima;
Meteorologia e Climatologia;
Reflexões ;
Dicas;
Referências Bibliográficas.
3. O Conhecimento Climático:
Conhecer a atmosfera do planeta
terra é uma das aspirações que vêm
sendo perseguidas pela
humanidade desde os tempos mais
remotos;
O Clima influencia diretamente as
plantas, os animais, o solo e as
rochas. Próximo da superfície, ele
sofre influência de elementos da
paisagem, da vegetação e do
homem através de suas atividades;
4. O Conhecimento Climático:
Antes da era Cristã, no Ocidente, o conhecimento da
atmosfera já era produzido e registrado de diversas
maneiras.
Inicialmente, a compreensão do homem sobre os
fenômenos do tempo era muito pequena. Considerava-
se que os fenômenos do tempo eram controlados pelos
Deuses;
Mas, os primeiros a registrarem de forma direta o
comportamento da atmosfera foram os gregos através
das navegações pelo Mediterrâneo;
5. O Conhecimento Climático:
Por volta do quinto século antes de Cristo, os gregos
começaram a fazer observações meteorológicas;
Muitos dos conceitos que regem o atual conhecimento
da atmosfera vieram dos pensadores gregos. A divisão da
terra em zonas Tórrida, Temperada e Fria vem dessa
época.
Obras como a de Hipócrates intitulada Ares, Águas e
Lugares, de 400 a.C e Meteorológica, de Aristóteles, de
350 a.C, foram importantes para a construção do
conhecimento científico que se tem hoje.
6. O Conhecimento Climático:
Durante muito tempo, com a difusão do Cristianismo
pelo mundo essa vontade de sistematizar o conhecimento
sobre esses fenômenos ficou estagnado;
Houve uma completa negação da busca pela compreensão
da natureza pela posição do clero que só permitia a leitura
da realidade a partir da filosofia teológica;
A partir do Renascimento é que as preocupações com a
atmosfera foram retomadas. Dessa época veio a invenção
do Termômetro, por Galileu Galilei,em 1593 e o
barômetro de mercúrio, por Torricelli, em 1643.
7. Avanços:
Em 1832 foi inventado o telégrafo e os dados sobre o
tempo puderam, dessa maneira, ser reunidos a partir de
postos localizados espaçadamente em questão de
minutos após as observações serem feitas;
O aprimoramento dos estudos sobre a atmosfera foi
marcante durante as duas guerras mundiais, no século
XX, diante da necessidade de monitoramento da
dinâmica atmosférica para a preparação de ataque e
defesa das tropas em um ou outro lugar;
8. Avanços:
A criação da Fundação Meteorológica Mundial (OMM),
em 1950, estabeleceu uma rede mundial de informações
que vêm desenvolvendo pesquisas quanto ao
monitoramento contínuo da terra e consolidou a
importância desse conhecimento para o progresso da
sociedade;
O desenvolvimento e lançamento de satélites
meteorológicos, a partir da década de 1960, permitiu a
análise e o monitoramento minuto a minuto das
condições atmosféricas em escala regional e planetária;
9. Avanços:
Com o aumento e velocidade dos sistemas de
comunicação, em especial, da internet, observamos
um período de intensa circulação de informações, o
que facilitou a difusão dos dados meteorológicos e
climáticos contribuindo para a popularização dessas
áreas do conhecimento.
10. Satélites:
Um satélite meteorológico é um tipo de satélite
artificial que é primariamente usado para monitorar o
tempo e o clima da Terra. Estes satélites, porém, vêem
muito mais do que nuvens e formações de nuvens.
Luzes das cidade, queimadas, efeitos de poluição,
aurora, tempestades de raios e poeira, superfícies
cobertas por neve e gelo, os limites das correntes
oceânicas, etc. são outros tipos de informações
ambientais coletadas através dos satélites
meteorológicos.
11. Satélites:
Os satélites de órbita polar passam pelos
pólos ou perto deles. Os períodos de suas
órbitas são de uma a duas horas. Os satélites
meteorológicos mais conhecidos no Brasil
são os da série NOAA (National Oceanic and
Atmosphere Administration, dos Estados
Unidos).
Cada satélite passa pelo mesmo local uma vez
a cada 12 horas (uma de dia, outra de noite).
Com dois satélites pode-se obter informações
quatro vezes por dia.
15. Tempo e Clima:
Segundo Ayoade ( 1996):
“ Por tempo nós entendemos o estado médio da atmosfera
numa dada porção de tempo e em determinado lugar.”
Entende-se por estado da atmosfera o conjunto de
atributos que a caracterizam naquele momento, como a
radiação, temperatura, umidade e pressão.
“O clima é a síntese do tempo num dado lugar durante um
período de aproximadamente 30-35 anos.”
16. Meteorologia e Climatologia:
A meteorologia é geralmente definida como a ciência
da atmosfera e está relacionada ao estado físico,
dinâmico e químico da atmosfera e às interações entre
eles e a superfície terrestre subjacente;
A climatologia é o estudo científico do clima. Trata dos
padrões de comportamento da atmosfera, verificados
durante um longo período de tempo. Ela está mais
preocupada com os resultados dos processos atuantes
na atmosfera do que com suas operações instantâneas.
17. Clima:
O Conceito de Julius Hann, no final do século XIX, define
o clima como:
“O conjunto dos fenômenos meteorológicos que
caracterizam a condição média da atmosfera sobre cada
lugar da terra.”
A definição de Max Sorre é a que apresenta uma maior
abordagem conceitual e define o clima como:
“ A série dos estados atmosféricos acima de um lugar em
sua sucessão habitual.”
18. Meteorologia e Climatologia:
Pode-se dizer, portanto, que o meteorologista
estuda o tempo, enquanto o climatólogo
estuda o clima. Entretanto, a climatologia está
baseada na meteorologia, que por sua vez, está
baseada nos princípios da física e da
matemática.
19. Escalas em Clima:
Diz respeito à delimitar a dimensão do objeto de estudo,
podendo ser:
Macroclima: aspectos do clima em amplas área da
terra, acima de 2.000 km;
Mesoclima: estudo do clima em áreas relativamente
pequenas de 2.000 km a 10 km;
Microclima: preocupada com o estudo em áreas de 10
km a alguns metros .
20. Reflexões:
“O homem moderno é afetado pelo tempo e pelo clima, da
mesma forma que seus antepassados. Mas, ao
contrário dos antigos, o homem moderno não quer
viver à mercê do tempo meteorológico.
Ele agora quer manejar ou até mesmo planejar o
controle das condições meteorológicas. Para essa
finalidade, o homem necessita capacitar-se a entender
os fenômenos atmosféricos de modo que possa prevê-
los, modificá-los ou controlá-los quando possível.”
21. Reflexões:
Daí a necessidade de enfatizar a explicação dos processos
atmosféricos.
“ Os desafios também surgem com a necessidade de
proteger o homem e sua propriedade contra os efeitos
dos eventos climáticos extremos.”
22. Dicas:
Currículo Lattes - providenciar cadastro e atualizar;
http://lattes.cnpq.br/
Google acadêmico para pesquisa de artigos;
http://scholar.google.com.br/
Acessar frequentemente o site do Inpe, visualizar as
imagens de satélite para familiarização;
http://www.inpe.br/
23. Referências Bibliográficas:
AYOADE, J.O. Introdução à Climatologia para os
Trópicos. Rio de Janeiro, Editora Bertrand Brasil, 1996.
FERREIRA, A.G. Metereorologia Prática. São Paulo,
Oficina dos Textos, 2006.
MENDONÇA, F. A.; DANNI-OLIVEIRA, I.M.
Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São
Paulo, Oficina de Textos, 2007.