O documento discute o papel dos adventistas na política. Ele explora o que a Bíblia e EGW dizem sobre o assunto, enfatizando que adventistas podem participar da política para influenciar positivamente, desde que evitem extremos e partidarismos. Membros podem ocupar cargos públicos para defender princípios cristãos, mas não devem usar a igreja para ganhos políticos.
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
Adventistas na política
1. Há um papel para os adventistas na
política?
Implicações da participação adventista na
administração pública
por Leandro Dakel
2. Qual a responsabilidade dos ASD para
com o meio político em que vivemos?
• Para responder essa pergunta, devemos fazer
outras três:
• 1) O que a Bíblia diz?
• 2) O que EGW diz?
• 3) Qual o papel da IASD na política?
3. Origem Etimológica do Termo
“Política”
• Termo grego “politkê” – traz a idéia dos discursos de
sabedorias gregos.
• Consiste na arte de apresentar normas de conduta para
uma representação objetivando o bem estar da mesma
• A Bíblia – norma cristã de “conduta” – por isso estamos
envolvidos na política
• A Bíblia oferece princípios, leis, e normas exemplificadas
em Cristo
4. O que a Bíblia fala sobre política?
• AT – a ordem política é a crença no monoteísmo
• Gn 1:26-31 – Deus é o governador, mas outorgou
ao homem esse direito, em âmbito limiado
• Gn 3:16 – O homem governa a mulher
• Dn 4:25 – Deus dá o governo a quem quer
5. O que a Bíblia fala sobre política?
• NT – a ordem política deixa de ser a teocracia para dar
lugar ao autoritarismo absolutista
• Rm 13:1-4 – Autoridades instituídas por Deus
• Jo 19:10-11 – Deus deu a autoridade para Pilatos governar
• 1 Pe 2:13-14 – Deus institui reis e autoridades
• Mc 12:17 – Nunca entrar em choque com a política
• At 5:29 – Mas importa obedecer a Deus do que aos homens
6. Personagens bíblicas na política
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José – Primeiro Ministro do Egito
Moisés – Príncipe do Egito
Ester – Rainha da Pérsia
Daniel – Governador de Babilônia e Superintendente dos
sábios da província
Sadraque, Mesaque e Abdenego – Superintendentes em
Babilônia
Esdras – Primeiro Ministro do Império Medo-Persa
Neemias – Conselheiro do Rei Artaxerxes
Zaqueu – Cobrador de impostos para o Império Romano
7. Influência do povo de Deus sobre
as autoridades políticas
José – elaborou com a inspiração divina um plano para pôr
a salvo a nação egípcia durante o tempo da fome.
“[Deus] desejou fazer de José uma luz, e colocou-o no palácio
do rei, a fim de que a iluminação celeste pudesse estender-se
Longe e perto (PP, 368-69)
Moisés – uma luz no reino do egito, “a fim de que todos que
quizessem pudessem aprender acerca do Deus verdadeiro
e vivo” (Idem)
8. Influência do povo de Deus sobre
as autoridades políticas
Esdras – “foi tão excepcional que atraiu a favorável atenção
do Rei Artaxerxes, com que ele falou livremente sobre o
Deus do céu... Era tão grande a confiança do rei na
integridade de Esdras, que lhe mostrou marcado favor,
aceitando o seu oedido, e outorgando-lhe ricos dons para o
serviço do templo” (Ibid., 607-10)
Ester – escolhida para ser rainha pela presciência divina,
frustrou os planos de Hamã de destruir o povo de Deus.
Mardoqueu, tio de Ester, foi recompensado pelo rei, e
assumiu “uma posição mais elevada do que a de todos os
Demais nobres (Ester 3:1)” (Ibid., 601-02)
9. Influência do povo de Deus sobre
as autoridades políticas
Jonh Wycliffe – um crstão de tempos mais antigos que
mantinha vários cargos governamentais. Influenciou o
monarca inglês a não mais entregar tributos financeiros ao
Papa. Foi designado como embaixador real. Logo depois,
recebeu o cargo da reitoria de Lutterworth.
“A influência de Wycliffe foi sentida no moldar a ação da
Corte, bem como a crença da nação”
Através das eras, os seguidores de Cristo têm influenciado
as autoridades. Sua vida exemplar põe em relevo o valor dos
cristãos que ocupam cargos públicos.
10. Evitar extremos
• Temos que rejeitar a idéia de banir a política de
nossos interesses. Não se pode ter repulsa
teológica pela política.
• Temos que ter responsabilidade de participar na
vida social, pois ainda temos a responsabilidade
de fazer bem aos outros, praticar cidadania e
votar.
11. Dois extremos
• Testemunhas de Jeová – desassociam-se de qualquer
realidade política. Não votam, não servem no serviço
militar, não possuem qualquer cargo público.
• Igreja Católica – regularmente apresenta posições sobre
justiça social e política, designando o Gabinete de ligação
com o governo para representar a posição da Igreja
perante o Congresso Norte-Americano. Mantém um site
na internet que fornece informações sobre as posições
mantidas pela igreja em várias questões
12. Equilíbrio
• Igreja Adventista do Sétimo Dia – mantém postura
apolítica, não se envolvendo oficialmente em questões em
questões políticas e nem dando o seu parecer, para não
haver divisão de opiniões dentro da própria Igreja. Ao
mesmo tempo, a Igreja incentiva a representação cristã
mediante o ingresso de seus membros no quadro político a
fim de defender o interesse social
13. Conselhos de Ellen White
“Querida juventude, qual é o alvo e propósito de sua
vida? tendes a ambição de educar-vos para poderdes
ter nome e posição no mundo? Tendes pensamentos
que não ousais exprimir, de poderdes um dia
alcançar as alturas da grandeza intelectual; de
poderdes assentar-vos em conselhos deliberativos e
legislativos, cooperando na elaboração de leis para a
nação? Nada há de errado nestas aspirações”
Fundamentos da Educação Cristã, p. 607-10
14. Conselhos de Ellen White
Mas, naturalmente, há proibições específicas feitas aos
adventistas com relação a política. Abaixo está sistematizado
as conselhos de EGW sobre o assunto:
1) Aqueles que “ensinam a Bíblia” (professores e lideres da
igreja), não devem manifestar parcialidade.
2) Membros não devem se filiar a filosofias partidárias e nem
tomar parte em esquema político e/ou parceria política.
3) Não alinhar-se com políticos que não apóiem a liberdade
religiosa.
15. Conselhos de Ellen White
4) Não podem ter “distintivos políticos” que produzam
divisão dentro da igreja.
5) Dízimos e ofertas não devem ser usados para alguém que
“discorra sobre questões políticas”.
6) As publicações da igreja não devem exaltar indivíduos
influentes.
(ver Fundamentos da Educação Cristã, p. 457-84)
16. Tentações de um candidato
• Envolvimento Imoral
• Enriquecimento Ilícito
• Forçar apoio da igreja e gerar divisionismo no
corpo de Cristo
• Abuso de poder
17. Conclusão
• Os ASD têm um importante papel a
desempenhar na política de seu país
• Segundo David Easton, quando os cristãos
deixam a política ,ela fica nas mãos dos
incrédulos
• Nossos governantes poderiam interpretar nosso
silêncio como uma ausência de opinião sobre as
questões, o que não é e nem deveria ser o caso!
18. Conclusão
• Os ASD são chamados a brilhar, e Deus cobrará
de todo aquele que toma uma posição de
responsabilidade social e espiritual um
testemunho sólido e decidido para com a causa
da verdade