2. JUSTIFICATIVA
O presente projeto nos leva à reflexão sobre a
prática docente dos professores
alfabetizadores e a importância dessa prática
para a alfabetização nos anos iniciais.
Teremos como meta apresentar as ideias
teóricas, práticas e fazer nossa crítica pessoal,
destacando pontos centrais sobre o tema
abordado. Levando em conta o desafio que nos
espera e a urgência que nossas ações
requerem, para que nossos alunos tenham uma
educação de qualidade.
4. OBJETIVO ESPECÍFICOS
Possibilitar o acesso aos diversos tipos de leitura na
escola, buscando efetivar enquanto processo a leitura e a
escrita.
Promover o desenvolvimento do vocabulário favorecendo
a estabilização de
formas ortográficas;
Estimular o desejo de novas leituras;
Possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia
e da imaginação;
Possibilitar produções orais, escritas e em outras
linguagens;
Proporcionar ao indivíduo através da leitura, a
oportunidade de alargamento dos horizontes pessoais e
culturais, garantindo a sua formação crítica e
emancipadora.
5. SUGESTÕES PARA INCENTIVAR OS ALUNOS À
LEITURA DIÁRIA.
Utilizar Crachás
Alfabeto Ilustrado
Trabalhar com Rótulos
Utilizar Textos Diversificados
Utilizar a Biblioteca Escolar ou montar cantinhos
de leitura.
Organização de Projetos pedagógicos
6. 1– Utilizar Crachás
O trabalho com nomes próprios, mesmos que
os alunos ainda não saibam ler é muito
interessante para que cada um conheça e
identifique seu próprio nome, bem como se
familiarize com os nomes dos colegas. É uma
forma de sensibilizar o grupo para a
necessidade do trabalho em conjunto e de
respeitar as diferenças e as individualidades,
bem como destacar a importância de cada um
dentro do grupo. Utilizando diversidade de
cores, se inicia com a identificação através de
cores e formas.
7. 2 – Alfabeto Ilustrado
Além de ser uma forma dinâmica de
apresentar a linguagem escrita; às crianças
pode ser explorado através de músicas,
histórias infantis, cantigas de rodas e dentre
outras, que poderão ir de encontro com a
linguagem das crianças, despertando nelas o
interesse e ajudando-as a facilitar a
assimilação, através da associação de cada
desenho com o símbolo gráfico.
8. 3 – Trabalhar com Rótulos
O trabalho com rótulos é uma alternativa de
expor a leitura partindo do cotidiano das
crianças. Pedir que elas colecionem rótulos
dos produtos que usam em casa: produtos
alimentícios, materiais de limpeza, materiais
de higiene, brinquedos, acessórios, etc.
Produtos de uso diário, com os quais estejam
familiarizados. Poderá ser muito significativo
para a aprendizagem.
9. 4– Utilizar Textos Diversificados:
Não é preciso quebrar a cabeça para
conseguir textos diversificados para serem
trabalhados na sala de aula. Eles estão por
toda parte: jornais, folhetos de propagandas,
revistas. Até algumas embalagens de produtos
alimentícios trazem pequenos textos repletos
de informações. O importante é que o material
escrito apresentado aos alunos seja
interessante e desperte a curiosidade das
crianças. Textos literários e poesias devem ser
usados.
10. 5– Utilizar a Biblioteca Escolar ou cantinho
da leitura.
A biblioteca deve estar permanentemente aberta para os
alunos, ter regras de empréstimo e leitura bem liberais, ser
agradável e atraente.
É importante, também, que possua livros e textos bem
diversificados, vídeos, DVDs, fotografias, CDs, que
combinem os sistemas verbais com os não verbais.
Apresentando textos que contemplem:
Histórias em quadrinhos, textos de jornais, revistas e
suplementos infantis, anúncios, classificados;
Parlendas, canções, poesias, quadrinhas, trava-línguas;
Contos de fadas e de assombração, mitos e lendas
populares, folhetos de cordel;
Textos teatrais;
Enciclopédias, dicionários e afins.
11. 6 – Organização de Projetos
Os projetos é uma ótima oportunidade para
que os alunos possam produzir textos com
intenção clara. Eles devem ter um objetivo
bem definido e, as crianças precisam
entender que as pesquisas, as entrevistas, as
leituras, se destinam a um fim combinado em
conjunto entre a classe e o professor. Um
exemplo de projeto: pesquisar problemática
da comunidade local, como “a dengue” para
produzir um livro, no final. Depois da
pesquisa de campo, os textos são revisados,
reescritos e debatidos em classe.
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n.º 9394/96).
BECHARA, Evanildo. Ensino da Gramática: Opressão ou Liberdade? 7. ed. São
Paulo: Ática, 1993.
DEMO, Pedro. Conhecer & Aprender: Sabedoria dos Limites e Desafios. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2000.
FERREIRO, Emília. Alfabetização em Processo. 15. ed. São Paulos: Cortez,
2004
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. 45. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
LUFT, Celso P. Língua e Liberdade. 12. ed. Porto Alegr: L&PM, 1985.
MOGILNIK, Maurício. O Desafio de Alfabetizar. Revista Nova Escola. ed.
especial, p. 04 – 16., 2002.
PERRENOUD, Philippe. Construir as Competências desde a Escola. Porto
Alegre: Artmed, 1999.
PERRENOUD, Philippe. Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2001.
PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. São Paulo:ática, 1988.
WERNECK, Hamilton. Ensinamos demais e aprendemos de menos. 6ª ed.
Petrópolis: Vozes, 1993. p. 62 – 3.