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UN.2 -PATRIMÓNIO GENÉTICO E
ALTERAÇÕES AO MATERIAL GENÉTICO
       Cap.2.1. Alterações do Material Genético
                 Engenharia genética




Biologia 12º ano
                                 Prof. Leonor Martins
   2009/2010
UN.2 -PATRIMÓNIO GENÉTICO E
ALTERAÇÕES AO MATERIAL GENÉTICO
                              Situação Problemática
                         Que desafios se colocam à genética no
                          melhoramento da qualidade de vida?



       Cap. 1.1.                                                                Cap. 1.2.
   Transmissão das                                    Como se encontra
                         Como são transmitidas                                Organização e
    características                                     organizado o
                         as características dos                               regulação dos
     hereditárias                                    material genético, e
                             progenitores à                                       genes
                                                     que mecanismos de
                             descendência?
                                                     regulação actuam?



                                 Essencial
                                   para
                               compreender

                       Que tipo de                                              Cap. 2.2.
                                             Os genes que         Como        Fundamentos
      Cap. 2.1.        modificações
                                               herdamos        modificar os   de Engenharia
      Mutações        podem ocorrer
                                             podem sofrer       genes que        Genética
                      nos genes que
                                              alterações?      herdamos?
                        herdamos?
MUTAÇÕES


                       INDUZIDAS                              ESPONTÂNEAS
                       Provocadas por                         Erros nos processos
                       agentes mutagénicos                    celulares sem nenhuma
                       externos                               influência externa



                                                   Biotecnologia capaz de intervir
                                                   no DNA
                Substâncias
                capazes de
                causar danos
                no DNA
UN.2 – Património Genético e alteração do material genético      Cap.2.2. Engenharia genética
♦ Até ao início da década de 70, o DNA era o componente
          mais difícil de analisar, sabia-se :
          - da sequência nucleotídica;
          - das proteínas associadas;
          - fazia-se análise genética através de métodos indirectos.
          ♦ A partir da década de 70, o desenvolvimento e
            domínio de técnicas permitiu


              Engenharia Genética modificação do DNA de um
              organismo para produzir novos genes com novas
              características.
UN.2 – Património Genético e alteração do material genético   Cap.2.2. Engenharia genética
APLICAÇÕES

            ♦ Estudo de mecanismos de replicação e expressão
                   génica;
            ♦ Determinação da sequência de um gene e proteína que
                   codifica;
            ♦ Culturas microbianas capazes de produzir substâncias
                   úteis (ex. insulina, hormonas de crescimento,
                   vacinas…);
            ♦ Testes de paternidade;
            ♦ Diagnóstico de doenças genéticas e infecciosas;
            ♦ Aperfeiçoamento e rentabilização dos processos de
                   produção de vinho, pão, queijo, iogurte, etc.

UN.2 – Património Genético e alteração do material genético   Cap.2.2. Engenharia genética
TÉCNICA DO DNA RECOMBINANTE
                                       (rDNA)

         ♦ Surge em 1973, após
         estudos com bactérias
         em que foi descoberto
         que estas são capazes
         de sintetizarem
         enzimas que cortam
         o DNA de outros
         organismos que as
         parasitam, como vírus
         (bacteriófagos),
         actuando como
         mecanismo de defesa.

UN.2 – Património Genético e alteração do material genético   Cap.2.2. Engenharia genética
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO

                ♦ As enzimas – endonucleases de restrição – cortam o
                       DNA viral assim que este penetra no citoplasma,
                       impedindo assim o ataque viral.
                ♦ Têm a capacidade de reconhecer sequências nucleotídicas
                  específicas de DNA, ligarem-se a essas zonas e clivarem a
                  molécula nesse local – enzimas de restrição.




UN.2 – Património Genético e alteração do material genético   Cap.2.2. Engenharia genética
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO


A EcoRI reconhece e corta o DNA no mesmo local nas
duas cadeias.



  5’   N-N-N-G-A-A-T-T-C-N-N-N             3’
  3’   N-N-N-C-T-T-A-A-G-N-N-N             5’
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO

                 Assim, quando se separa o DNA cortado pela
                 EcoRI obteremos extremidades chamadas
                 coesivas ou adesivas (corte assimétrico)
                 porque se podem sobrepor novamente.




                5’      N-N-N-G         5’A-A-T-T-C-N-N-N                                    3’
                3’      N-N-N-C-T-T-A-A 5’        G-N-N-N                                    5’




UN.2 – Património Genético e alteração do material genético   Cap.2.2. Engenharia genética
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO

                   • Outros exemplos de endonucleases de restrição:




                       • Quais as enzimas que produzem:
                         a) Extremidades abruptas?
                         b) Extremidades coesivas?
UN.2 – Património Genético e alteração do material genético   Cap.2.2. Engenharia genética
IMPORTÂNCIA DAS ENZIMAS DE
                                       RESTRIÇÃO

                                                               Selecção do gene de
                                                               interesse.

                                                               Corte do gene de
                                                               interesse e do vector com
                                                               a mesma enzima de
                                                               restrição.

                                                               Formação de
                                                               extremidades que se
                                                               podem emparelhar por
                                                               complementaridade,
                                                               formando pontes de H.

                                                               Adição da ligase para
                                                               ligar covalentemente as
                                                               duas moléculas,
                                                               formando um rDNA.

UN.2 – Património Genético e alteração do material genético   Cap.2.2. Engenharia genética
INSERÇÃO DO DNA RECOMBINANTE
                                NUM VECTOR




                        Esta técnica permite constituirbactérias
                                                     As
                                                     multiplicam-se,
                    bibliotecas de genes e genómicas, o DNA
                                                     copiando
                                                     de interesse,
                    que ficam disponíveis para posteriores ser
                                                     que pode
                                                     posteriormente
                                  utilizações.       extraído para
                                                                                   diversos fins
                                        O choque térmico                           (estudos
                                        permite a entrada do                       laboratoriais).
              Formação de               plasmídeo na bactéria.
              fragmentos, para
                                                              Só as bactérias com o plasmídeo
              seleccionar o gene de
                                                              sobrevivem, pois é este que
              interesse e inserir o
                                                              confere resistência ao antibiótico
              DNA num vector.
                                                              que se coloca no meio.
UN.2 – Património Genético e alteração do material genético           Cap.2.2. Engenharia genética
TÉCNICA DO DNA RECOMBINANTE
                                       (rDNA)

              Substância obtida pela
                                                                   Aplicação
               tecnologia do rDNA
              Hormona do crescimento                          Disfunção Hipofisária
              Factor de crescimento da                 Processos de cicatrização de
                      epiderme                                   feridas
           ♦ As bibliotecas de genes podem também ser conseguidas
                    Interferão                Cancro
           através da produção de DNA complementar.
            Factores de coagulação VII,
                                                                   Hemofilia
                         VIII e IX
                Vacina para a hepatite                             Hepatite B
                     Teste da SIDA                              Despiste da SIDA
                                                        Evita a extensão de danos
                Superóxido dismutase
                                                        após enfarte do miocárdio
                      Eritropoetina                                 Anemia
UN.2 – Património Genético e alteração do material genético           Cap.2.2. Engenharia genética
TÉCNICA DO DNA COMPLEMENTAR
                                     (cDNA)

                      Como se isolou o gene responsável pela produção da
                      insulina humana ?




                                                              Moléculas de mRNA
UN.2 – Património Genético e alteração do material genético   Cap.2.2. Engenharia genética
PRODUÇÃO DE DNA COMPLEMENTAR
                                 (cDNA)

                                                              Extracção do RNAm presente
                                                              numa célula, e que representa
                                                              todos os genes que são
                                                              expressos.


                                                              Adição de um iniciador para
                                                              formar um segmento e cadeia
                                                              dupla que permita a síntese de
                                                              uma cadeia de DNA por
                                                              complementaridade pela
                                                              transcriptase reversa.


                                                              Adição de um iniciador para a
                                                              DNA polimerase.


                                                              Síntese de DNA por uma
                                                              polimerase, formando um
                                                              DNA em cadeia dupla.

UN.2 – Património Genético e alteração do material genético    Cap.2.2. Engenharia genética
APLICAÇÕES DA TÉCNICA DE DNA
                          COMPLEMENTAR (cDNA)




                                                              As bactérias        A insulina
                       Isolamento          Clonagem do        produzem            pode ser
                       do gene             gene num           elevadas            administrada,
                       humano              plasmídeo e        quantidades         com
                       para a              inserção           de insulina         diminuição
                       produção            numa               pura e a            dos riscos e
                       de insulina.        bactéria.          custos              complicações
                                                              reduzidos.          de saúde.

                       Também permite o estudo laboratorial dos genes humanos.

UN.2 – Património Genético e alteração do material genético        Cap.2.2. Engenharia genética
TÉCNICA DO DNA fingerprint




                       A técnica foi inventada por um cientista inglês,
                       Sir Alec Jeffreys, em 1984.




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TÉCNICA DO DNA fingerprint


                       E como se chegou a esta técnica?

                       Sabendo que:
                              o DNA é uma molécula que se encontra
                       no núcleo das células do nosso corpo;
                              o DNA contém toda a informação sobre
                       o nosso corpo e...
                              ...por isso, cada ser humano tem um
                       DNA diferente...
                              …então, provavelmente, seria possível
                       identificar cada ser vivo a partir do seu DNA.

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TÉCNICA DO DNA fingerprint


                         Mas como comparar DNA proveniente de
                         diferentes seres humanos?
                         É necessário recolher uma amostra de DNA. Por
                         exemplo, uma gota de sangue

                         ou um cabelo.


                         Com a amostra prepara-se uma extracção do
                         DNA, obtendo-se no final uma solução.
                         Como o DNA é uma molécula muito longa tem
                         de ser cortado em pequenos fragmentos.
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TÉCNICA DO DNA fingerprint


                                         • Para cortar o DNA utilizam-se as
                                           enzimas de restrição.

                                         • Cada enzima faz vários cortes em
                                           locais do DNA que ela reconhece.

                                         • Mas como o DNA de cada
                                           indivíduo é diferente a enzima
                                           corta sequências de diferentes
                                           tamanhos.


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TÉCNICA DO DNA fingerprint



                         Já temos uma solução que contém vários
                         fragmentos de DNA de diferentes
                         tamanhos.
                         Mas não os vemos.
                         Para isso é necessário adicionar um
                         marcador para os tornar visíveis.
                         Então podemos adicionar uma substância
                         fluorescente ou radioactiva.



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TÉCNICA DO DNA fingerprint

                 Para separar os fragmentos por tamanho...
                   ... é necessário corrente eléctrica, um gel e tempo.

                                            transformador
             Esta técnica
             chama-se
             electroforese
             e é anterior ao
             DNA                                                             pólo negativo
             fingerprinting.


                                               gel
                                                                            pólo positivo

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TÉCNICA DO DNA fingerprint


                       O DNA é colocado sobre o gel, na zona do
                       pólo negativo.
                       Como o DNA é predominantemente negativo, é
                       atraído para o pólo positivo.
                       Os fragmentos do DNA vão “correr” no gel mais
                       rapidamente quanto menor for o seu tamanho.




UN.2 – Património Genético e alteração do material genético   Cap.2.2. Engenharia genética
TÉCNICA DO DNA fingerprint




                                                              Electroforese por marcadores
                                                                      fluorescentes
                       Electroforese por marcadores
                                radioactivos




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TÉCNICA DO DNA fingerprint

                                                       Será que consegues
                                                       descobrir o criminoso?

                                                       Num caso de violação a
                                                       polícia identificou dois
                                                       suspeitos.
                                                       Recorreu-se ao DNA
                                                       fingerprinting, encontrando-
                                                       se os resultados de todos os
                                                       envolvidos neste esquema.
                                                              Portanto o violador é….
                                                                O suspeito 1!!!
UN.2 – Património Genético e alteração do material genético        Cap.2.2. Engenharia genética
TÉCNICA DO PCR
                                     (Polymerase Chain Reaction)

                             1983

               É uma das técnicas para clonar DNA
               de modo a obter grandes quantidades
               a partir de uma pequena amostra.


               É utilizada em :
                 Estudos de Medicina Forense;
                 Diagnóstico de doenças hereditárias;
                 Estudos de evolução biológica.




UN.2 – Património Genético e alteração do material genético   Cap.2.2. Engenharia genética
TÉCNICA DO PCR
                                     (Polymerase Chain Reaction)

                           Cada ciclo de PCR envolve :
                           Desnaturação
                           Emparelhamento de iniciadores (primers)
                           Polimerização (síntese de DNA)




UN.2 – Património Genético e alteração do material genético   Cap.2.2. Engenharia genética
OMG
                (Organismos geneticamente modificados)

                                                         A manipulação genética,
                                                         iniciada em
                                                         microrganismos, alargou-se
                                                         a outros seres vivos,
                                                         vulgarmente animais e
                                                         plantas.
                                                         Designam-se organismos
                                                         geneticamente modificados
                                                         (OGM) ou transgénicos
                                                         aqueles cujo genoma foi
                                                         manipulado, apresentando
                                                         diferenças relativamente à
                                                         sua constituição original.
UN.2 – Património Genético e alteração do material genético     Cap.2.2. Engenharia genética
OMG
                (Organismos geneticamente modificados)




   Os animais e as plantas transgénicos são utilizados na investigação científica, e possuem
                               elevados impactos económicos.

   Os animais estão a ser modificados para             As plantas estão a ser modificadas para
   produzirem proteínas de interesse e com             aumentarem a sua produção, por
   maiores rendimentos de produção na                  melhoramentos na resistência a patogenes
   pecuária e menores impactos                         e factores abióticos, como o sal, a seca, etc.
   ambientais, pois passam a aproveitar                Constituem importantes fornecedores de
   melhor os alimentos digeridos e a                   substâncias terapêuticas.
   eliminar menos compostos nos dejectos.




UN.2 – Património Genético e alteração do material genético          Cap.2.2. Engenharia genética
OMG
                (Organismos geneticamente modificados)


                                                Os OGM levantam reservas não
                                                só em termos de saúde humana
                                                mas, sobretudo, em termos de
                                                perturbação ambiental.
                                                Não é seguro que os OGM,
                                                através da reprodução, não
                                                disseminem genes manipulados
                                                alterando o equilíbrio das
                                                populações naturais.



UN.2 – Património Genético e alteração do material genético   Cap.2.2. Engenharia genética
Engenharia genética e técnicas de modificação do DNA

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Engenharia genética e técnicas de modificação do DNA

  • 1. UN.2 -PATRIMÓNIO GENÉTICO E ALTERAÇÕES AO MATERIAL GENÉTICO Cap.2.1. Alterações do Material Genético Engenharia genética Biologia 12º ano Prof. Leonor Martins 2009/2010
  • 2. UN.2 -PATRIMÓNIO GENÉTICO E ALTERAÇÕES AO MATERIAL GENÉTICO Situação Problemática Que desafios se colocam à genética no melhoramento da qualidade de vida? Cap. 1.1. Cap. 1.2. Transmissão das Como se encontra Como são transmitidas Organização e características organizado o as características dos regulação dos hereditárias material genético, e progenitores à genes que mecanismos de descendência? regulação actuam? Essencial para compreender Que tipo de Cap. 2.2. Os genes que Como Fundamentos Cap. 2.1. modificações herdamos modificar os de Engenharia Mutações podem ocorrer podem sofrer genes que Genética nos genes que alterações? herdamos? herdamos?
  • 3. MUTAÇÕES INDUZIDAS ESPONTÂNEAS Provocadas por Erros nos processos agentes mutagénicos celulares sem nenhuma externos influência externa Biotecnologia capaz de intervir no DNA Substâncias capazes de causar danos no DNA UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 4. ♦ Até ao início da década de 70, o DNA era o componente mais difícil de analisar, sabia-se : - da sequência nucleotídica; - das proteínas associadas; - fazia-se análise genética através de métodos indirectos. ♦ A partir da década de 70, o desenvolvimento e domínio de técnicas permitiu Engenharia Genética modificação do DNA de um organismo para produzir novos genes com novas características. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 5. APLICAÇÕES ♦ Estudo de mecanismos de replicação e expressão génica; ♦ Determinação da sequência de um gene e proteína que codifica; ♦ Culturas microbianas capazes de produzir substâncias úteis (ex. insulina, hormonas de crescimento, vacinas…); ♦ Testes de paternidade; ♦ Diagnóstico de doenças genéticas e infecciosas; ♦ Aperfeiçoamento e rentabilização dos processos de produção de vinho, pão, queijo, iogurte, etc. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 6. TÉCNICA DO DNA RECOMBINANTE (rDNA) ♦ Surge em 1973, após estudos com bactérias em que foi descoberto que estas são capazes de sintetizarem enzimas que cortam o DNA de outros organismos que as parasitam, como vírus (bacteriófagos), actuando como mecanismo de defesa. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 7. ENZIMAS DE RESTRIÇÃO ♦ As enzimas – endonucleases de restrição – cortam o DNA viral assim que este penetra no citoplasma, impedindo assim o ataque viral. ♦ Têm a capacidade de reconhecer sequências nucleotídicas específicas de DNA, ligarem-se a essas zonas e clivarem a molécula nesse local – enzimas de restrição. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 8. ENZIMAS DE RESTRIÇÃO A EcoRI reconhece e corta o DNA no mesmo local nas duas cadeias. 5’ N-N-N-G-A-A-T-T-C-N-N-N 3’ 3’ N-N-N-C-T-T-A-A-G-N-N-N 5’
  • 9. ENZIMAS DE RESTRIÇÃO Assim, quando se separa o DNA cortado pela EcoRI obteremos extremidades chamadas coesivas ou adesivas (corte assimétrico) porque se podem sobrepor novamente. 5’ N-N-N-G 5’A-A-T-T-C-N-N-N 3’ 3’ N-N-N-C-T-T-A-A 5’ G-N-N-N 5’ UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 10. ENZIMAS DE RESTRIÇÃO • Outros exemplos de endonucleases de restrição: • Quais as enzimas que produzem: a) Extremidades abruptas? b) Extremidades coesivas? UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 11. IMPORTÂNCIA DAS ENZIMAS DE RESTRIÇÃO Selecção do gene de interesse. Corte do gene de interesse e do vector com a mesma enzima de restrição. Formação de extremidades que se podem emparelhar por complementaridade, formando pontes de H. Adição da ligase para ligar covalentemente as duas moléculas, formando um rDNA. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 12. INSERÇÃO DO DNA RECOMBINANTE NUM VECTOR Esta técnica permite constituirbactérias As multiplicam-se, bibliotecas de genes e genómicas, o DNA copiando de interesse, que ficam disponíveis para posteriores ser que pode posteriormente utilizações. extraído para diversos fins O choque térmico (estudos permite a entrada do laboratoriais). Formação de plasmídeo na bactéria. fragmentos, para Só as bactérias com o plasmídeo seleccionar o gene de sobrevivem, pois é este que interesse e inserir o confere resistência ao antibiótico DNA num vector. que se coloca no meio. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 13. TÉCNICA DO DNA RECOMBINANTE (rDNA) Substância obtida pela Aplicação tecnologia do rDNA Hormona do crescimento Disfunção Hipofisária Factor de crescimento da Processos de cicatrização de epiderme feridas ♦ As bibliotecas de genes podem também ser conseguidas Interferão Cancro através da produção de DNA complementar. Factores de coagulação VII, Hemofilia VIII e IX Vacina para a hepatite Hepatite B Teste da SIDA Despiste da SIDA Evita a extensão de danos Superóxido dismutase após enfarte do miocárdio Eritropoetina Anemia UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 14. TÉCNICA DO DNA COMPLEMENTAR (cDNA) Como se isolou o gene responsável pela produção da insulina humana ? Moléculas de mRNA UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 15. PRODUÇÃO DE DNA COMPLEMENTAR (cDNA) Extracção do RNAm presente numa célula, e que representa todos os genes que são expressos. Adição de um iniciador para formar um segmento e cadeia dupla que permita a síntese de uma cadeia de DNA por complementaridade pela transcriptase reversa. Adição de um iniciador para a DNA polimerase. Síntese de DNA por uma polimerase, formando um DNA em cadeia dupla. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 16. APLICAÇÕES DA TÉCNICA DE DNA COMPLEMENTAR (cDNA) As bactérias A insulina Isolamento Clonagem do produzem pode ser do gene gene num elevadas administrada, humano plasmídeo e quantidades com para a inserção de insulina diminuição produção numa pura e a dos riscos e de insulina. bactéria. custos complicações reduzidos. de saúde. Também permite o estudo laboratorial dos genes humanos. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 17. TÉCNICA DO DNA fingerprint A técnica foi inventada por um cientista inglês, Sir Alec Jeffreys, em 1984. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 18. TÉCNICA DO DNA fingerprint E como se chegou a esta técnica? Sabendo que: o DNA é uma molécula que se encontra no núcleo das células do nosso corpo; o DNA contém toda a informação sobre o nosso corpo e... ...por isso, cada ser humano tem um DNA diferente... …então, provavelmente, seria possível identificar cada ser vivo a partir do seu DNA. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 19. TÉCNICA DO DNA fingerprint Mas como comparar DNA proveniente de diferentes seres humanos? É necessário recolher uma amostra de DNA. Por exemplo, uma gota de sangue ou um cabelo. Com a amostra prepara-se uma extracção do DNA, obtendo-se no final uma solução. Como o DNA é uma molécula muito longa tem de ser cortado em pequenos fragmentos. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 20. TÉCNICA DO DNA fingerprint • Para cortar o DNA utilizam-se as enzimas de restrição. • Cada enzima faz vários cortes em locais do DNA que ela reconhece. • Mas como o DNA de cada indivíduo é diferente a enzima corta sequências de diferentes tamanhos. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 21. TÉCNICA DO DNA fingerprint Já temos uma solução que contém vários fragmentos de DNA de diferentes tamanhos. Mas não os vemos. Para isso é necessário adicionar um marcador para os tornar visíveis. Então podemos adicionar uma substância fluorescente ou radioactiva. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 22. TÉCNICA DO DNA fingerprint Para separar os fragmentos por tamanho... ... é necessário corrente eléctrica, um gel e tempo. transformador Esta técnica chama-se electroforese e é anterior ao DNA pólo negativo fingerprinting. gel pólo positivo UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 23. TÉCNICA DO DNA fingerprint O DNA é colocado sobre o gel, na zona do pólo negativo. Como o DNA é predominantemente negativo, é atraído para o pólo positivo. Os fragmentos do DNA vão “correr” no gel mais rapidamente quanto menor for o seu tamanho. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 24. TÉCNICA DO DNA fingerprint Electroforese por marcadores fluorescentes Electroforese por marcadores radioactivos UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 25. TÉCNICA DO DNA fingerprint Será que consegues descobrir o criminoso? Num caso de violação a polícia identificou dois suspeitos. Recorreu-se ao DNA fingerprinting, encontrando- se os resultados de todos os envolvidos neste esquema. Portanto o violador é…. O suspeito 1!!! UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 26. TÉCNICA DO PCR (Polymerase Chain Reaction) 1983 É uma das técnicas para clonar DNA de modo a obter grandes quantidades a partir de uma pequena amostra. É utilizada em : Estudos de Medicina Forense; Diagnóstico de doenças hereditárias; Estudos de evolução biológica. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 27. TÉCNICA DO PCR (Polymerase Chain Reaction) Cada ciclo de PCR envolve : Desnaturação Emparelhamento de iniciadores (primers) Polimerização (síntese de DNA) UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 28. OMG (Organismos geneticamente modificados) A manipulação genética, iniciada em microrganismos, alargou-se a outros seres vivos, vulgarmente animais e plantas. Designam-se organismos geneticamente modificados (OGM) ou transgénicos aqueles cujo genoma foi manipulado, apresentando diferenças relativamente à sua constituição original. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 29. OMG (Organismos geneticamente modificados) Os animais e as plantas transgénicos são utilizados na investigação científica, e possuem elevados impactos económicos. Os animais estão a ser modificados para As plantas estão a ser modificadas para produzirem proteínas de interesse e com aumentarem a sua produção, por maiores rendimentos de produção na melhoramentos na resistência a patogenes pecuária e menores impactos e factores abióticos, como o sal, a seca, etc. ambientais, pois passam a aproveitar Constituem importantes fornecedores de melhor os alimentos digeridos e a substâncias terapêuticas. eliminar menos compostos nos dejectos. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética
  • 30. OMG (Organismos geneticamente modificados) Os OGM levantam reservas não só em termos de saúde humana mas, sobretudo, em termos de perturbação ambiental. Não é seguro que os OGM, através da reprodução, não disseminem genes manipulados alterando o equilíbrio das populações naturais. UN.2 – Património Genético e alteração do material genético Cap.2.2. Engenharia genética