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Gota e Pseudogota
   Leonardo C M Savassi




                   James Gillray
Objetivos de Hoje

• Conceitos

• Prevenção

• Diagnóstico

• Tratamento
Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Universidade Federal de Ouro Preto
Abordagem da Gota e da
              Pseudogota na APS
Definição

Gota e pseudogota fazem parte de um grupo de doenças
caracterizadas pelo depósito de cristais em vários tecidos,
cursando com artrite quando estes ocorrem em sítios
articulares.

Cristais de urato levam a gota – e de cálcio a pseudogota.
 Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
 Leonardo Cançado Monteiro Savassi
 Universidade Federal de Ouro Preto      Savassi; Thomaz; Savassi, 2009
Abordagem da Gota na APS
Incidência e prevalência:

• 1% da população adulta EEUU
• 1,4% da população UK
• Incidência real pode chegar a mais de 8%
   • natureza episódica = subdiagnósticos / não procura
• A artrite inflamatória mais comum em homens.
• H 40 e 50 anos/ M pós-menopausa

Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi                     Saag & Choi 2006.
Universidade Federal de Ouro Preto                    Mikuls et al 2005.
Abordagem da Gota na APS
Fatores de risco:

• níveis de urato plasmático:
    • Fator isolado mais importante;
    • Níveis > 6 mg/dl ↑ 1,3 vezes a chance de crises;
    • MAS de 10% ocidentais com hiperuricemia, 0,5% tem
    gota;
    • MAS há casos de artrite gotosa com urato normal (7
    mg/100mL em homens /-/ 6 mg/100mL na mulher)
Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
                                        Jordan et al 2007;
Leonardo Cançado Monteiro Savassi       Halpern et al 2009;
Universidade Federal de Ouro Preto      Contran; Collins; Kumar; 2000
Abordagem da Gota na APS
Fatores de risco:

• hábitos de vida:
   • consumo de álcool (cevada, ricos em purinas)
   • obesidade
   • hipertensão arterial sistêmica
   • dislipidemia

Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Universidade Federal de Ouro Preto
                                             Saag & Choi 2006.
Abordagem da Gota na APS
Prevenção primária:
Dieta (homens):
•RR multivariado para homens no quintil I vs. Quintil V
    •    Para carne: 1,41 (IC 1,07-1,86)
    •    Para frutos do mar foi 1,51 (1,17-1,95)
    •    Não há correção significativa para purinas de origem vegetal
         (Nível III).




 Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
 Leonardo Cançado Monteiro Savassi
 Universidade Federal de Ouro Preto                      Choi et al; 2004
Abordagem da Gota na APS
Prevenção primária:
Consumo de vitamina C (homens):
• Comparados com ingesta de vitamina C < 250 mg/dia:
    • RR 0,83 (0,71-0,97) p/ consumo de 500 a 999 mg/dia
    • RR 0,66 (0,52-0,86) p/ consumo de 1000-1499 mg /dia diários,
    • RR 0,55 (0,38-0,80) para 1500 mg ou mais.
• redução do RA:
    • 27/ 100.000 casos p/ consumo de 500 a 999 mg /dia
    • 51/ 100.000 casos p/ consumo de 1000-1499 mg /dia
    • 69 / 100.000 casos p/ consumo de 1500 ou mais
 Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
 Leonardo Cançado Monteiro Savassi
 Universidade Federal de Ouro Preto            Choi; Gao; Curhan; 2009
Abordagem da Gota na APS
Prevenção primária:
Suplementação vs. homens que não usam vitamina C:
   • RR 0,66 (0,49-0,88) para suplemento 1000-1499 mg/dia
   • RR 0,55 mg (0,36-0,86) para 1500 ou mais por dia.




Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Universidade Federal de Ouro Preto           Choi; Gao; Curhan; 2009
Abordagem da Gota na APS
Prevenção primária:
Consumo de álcool vs. Homens que não bebem:
   • RR 1,32 (0,99 -1,75) para consumo de 10,0 -14,9 g/dia,
   • RR 1,49 (1,14 -1,94) para consumo de 15,0 -29,9 g/dia,
   • RR 1,96 (1,48-60,2) para consumo de 30,0 -49,9 g/dia
   • RR 2,53 (1,73-70,3) para consumo ≥ 50g/dia.

   • Cerveja RR por 12 doses diárias de 1,49, (1,32 -1,70).
   • Bebidas em geral RR por dose diária 1,15, (1,04 -1,28).
   • Vinho RR por 4 doses por dia 1,04; 0,88 -1,22).
Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Universidade Federal de Ouro Preto                       Choi et al; 2004
Abordagem da Gota na APS
Prevenção primária:
Consumo de álcool vs. Homens que não bebem:
Níveis de urato sérico aumentam com maior ingestão de
cerveja ou licor, mas não com a ingestão de vinho.
Mesmo com ajuste de doses e outros fatores de risco
incluindo alimentares, as associações foram atenuadas,
mas continuaram significativas para a cerveja ou licor, mas
não para vinho 0,04 mg/dl

Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Universidade Federal de Ouro Preto            Choi; Curhan; 2004
Abordagem da Gota na APS
Prevenção primária:
consumo de refrigerantes açucarados vs. consumo < 1
porção bebida não alcoólicas com açúcar por mês:,
   • RR de 1,29 (1,00-1,68) por 5-6 porções semanais;
   • RR de 1,45 (1,02-2,08) para uma porção diária;
   • RR de 1,85 (1,08-3,16) para 2 ou mais porções diárias.

Refrigerantes dietéticos não associados com risco de gota.


Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Universidade Federal de Ouro Preto                            Choi; 2004
Abordagem da Gota na APS
Classificação da Gota:
A forma primária: 90% dos casos. Maioria é idiopática, sendo
de herança multifatorial, associadas à produção excessiva de
ácido úrico ou pela produção normal + eliminação insuficiente.

A forma secundária: 10% dos casos. > metabolismo purinas:
   • Doenças (linfo e mieloproliferativas, mieloma múltiplo, na. hemolítica
   e outras hemólises crônicas, policitemia, psoríase),
   • Doenças renais crônicas capazes de ↓ excreção do ác. úrico (como a
   nefropatia adquirida, acidose).
   • Drogas (aspirina, diuréticos, ácido nicotínico, etanol)
Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Universidade Federal de Ouro Preto
Abordagem da Gota na APS
Quadro Clínico da Gota:
• A gota raramente aparece com menos de 20 anos de
hiperuricêmica assintomática. Kishnan, 2006
• O paciente terá um surto inicial de gota com ataque
agudo extremamente doloroso, na maioria das vezes
monoarticular, e sintomas gerais leves.
• A crise pode ocorrer, porém com níveis de urato dentro
da normalidade ocorre entre 20 e 43% das vezes.
                                        Ranzolin; Lottermann; Von Müller; 2003.
Abordagem da Gota e Pseudogota na APS   Park et al; 2003.
Leonardo Cançado Monteiro Savassi       Logan; Morrison; McGill. 1997.
Universidade Federal de Ouro Preto
Abordagem da Gota na APS
Quadro Clínico da Gota:

• hiperuricemia assintomática
• artrite gotosa aguda
• gota intercrítica
• gota tofácea crônica


Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Universidade Federal de Ouro Preto      Savassi; Thomaz; Savassi, 2009
Abordagem da Gota na APS
Diagnóstico:
• Diagnóstico de certeza: cristais de urato, em forma de
agulha, dentro de leucócitos no liquido sinovial.
                                                                Dore, 2008

•Na APS, as condições p/ realização não são favoráveis:
     • os profissionais não estão treinados para tal.
     • o tempo de consulta e a demanda não favorecem a realização.
     • a análise deve ser imediata.
     • infra-estrutura inadequada: exige esterilidade no ambiente de
     punção.
     • exame invasivo.
Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
     • risco de artrite séptica iatrogênica.
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
                                                  Savassi; Thomaz; Savassi, 2009
Universidade Federal de Ouro Preto
Abordagem da Gota na APS
Diagnóstico:
 Urato Sérico: solicitar na crise
• parâmetro para reavaliação (2 semanas).
Pacientes podem ter níveis normais durante a crise, mas
↑ urato sérico após a crise é forte preditor da doença;
                                                         Urano, 2002
• prognóstico na recorrência das crises de gota.
↓ urato = ↓risco de ataques recorrentes com uma razão
de chances de 0,22 (IC 95% 0.10-0,47).
• valores séricos médios de ácido úrico relacionados a
crise são de 7,01 mg /dl e para não-crise 6,36 mg /dl;
Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Universidade Federal de Ouro Preto   Shoji , Yamanaka, Kamatani, 2004
Abordagem da Gota na APS
Diagnóstico:
• Exames de imagem não são diagnósticos.
    • achados ao RX = artrites inflamatórias . Pode ser útil
    na gota tofácea.
    • Outros exames em situações específicas –como
    apresentação poliarticular sugestiva de outras doenças
                                                Bussières et al, 2008
    – e não substituem a punção articular
• Tratamento de prova com colchicina se não acesso a
exames = melhora rápida dos sintomas (dor e inflamação).
A rápida resposta pode ser considerada diagnóstica.
Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Universidade Federal de Ouro Preto       Ranzolin; Lottermann; Von Müller; 2003
Critérios da American Reumathology Association para gota:
Presença de um dos seguintes critérios:
1 - cristais de urato monossódico em líquido sinovial
2 - Tofos confirmados, com cristais na articulação
3 - Pelo menos seis dos seguintes achados:
       a - inchaço assimétrico dentro de uma articulação em uma radiografia
       b - Primeira articulação metatarsofalangiana sensível ou inchada (podagra)
       c - Hiperuricemia
       d - inflamação máxima desenvolvida dentro de um dia
       e - Ataque Monoarticular
       f - Mais de um ataque articular agudo
       g - Vermelhidão observada sobre as articulações
       h- Cistos subcorticais, sem erosões à radiografia
       i - Tofos suspeitos
       j - Cultura do líquido sinovial negativa para os organismos durante um ataque agudo
       k - Ataque unilateral da articulação metatarsofalangeana
       l - Ataque unilateral tarsal
  Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
  Leonardo Cançado Monteiro Savassi
                                                                          Wallace et al. 1977
  Universidade Federal de Ouro Preto
Abordagem da Gota na APS
Tratamento:
 Hiperuricemia assintomática
•Caracterizada pela ausência de sintomas da
hiperuricemia, e apenas achados laboratoriais.
•Cerca de 10% dos indivíduos com hiperuricemia
desenvolverão ataques agudos.
•Não tratar!
•O rientações dietéticas visando a perda de peso, redução
da ingestão de álcool, tratamento da HAS e dislipidemia
Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Universidade Federal de Ouro Preto      Ranzolin; Lottermann; Von Müller; 2003
Abordagem da Gota na APS
Tratamento:
 Crise Aguda:
• antiinflamatórios não-esteróides = amenizar inflamação,
aliviar dor. Indometacina, naproxeno, ibuprofeno VO.

•Colchicina = eficaz para a redução da dor e dos sintomas
na crises agudas de gota; toxicidade limita sua utilidade
                                        Schlesinger et al; 2006 [Cochrane]
• não há superioridade de nenhum tratamento; escassez
de evidências no tratamento da gota aguda
Abordagem da Gota e Pseudogota na APS   Sutaria; Katbamna; Underwood; 2006
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Universidade Federal de Ouro Preto
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Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Universidade Federal de Ouro Preto
Abordagem da Gota na APS
Tratamento:
 Gota intercrítica:

• Dieta: hipocalórica para obesos, menor ingesta de
purinas animais/ frutos do mar, evitar alcool/ cevada

• casos em que o paciente consegue até mesmo prever a
crise, através de sinais, sintomas ou atitudes
desencadeadoras: início precoce de colchicina.
Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Universidade Federal de Ouro Preto      Sutaria; Katbamna; Underwood; 2006
Abordagem da Gota na APS
Tratamento:
 Artrite gotosa crônica:
• Alopurinol (300 mg/dia)            Nível II; Metaanálise Cochrane em andamento


• uricosúricos: Maior utilidade se uricosúria inferior a 800
mg/dia: probenecida (cp 500 mg BID), silfinpirazona (100
a 800 mg/dia) ou benzobromarona (50 a 100 mg/dia).
                                           Ranzolin; Lottermann; Von Müller; 2003

•Febuxostat: nova droga para o controle da hiperuricemia.
Estudos randomizados (Nível II); protocolo de avaliação,
através de Metaanálise Cochrane em andamento.
Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi          Schumacher; Becker; Wortmann; 2008
Universidade Federal de Ouro Preto
Abordagem da Pseudogota na APS
 • Evidências científicas modestas
 • depósito de cristais de pirofosfato de cálcio
 • incidência > com idade, início próximo 50a/ pico aos 85a.
 • presença de cristais de cálcio na articulação, sem
 processo inflamatório articular = condrocalcinose
 • maioria dos casos, assintomática.
 •pode cursar com artrite aguda, subaguda ou crônica, o
 que dificulta o diagnóstico diferencial com osteoartrite e
 artrite reumatóide.
Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Universidade Federal de Ouro Preto
Abordagem da Pseudogota na APS
Três grupos:
• Esporádica (idiopática)
• Hereditária : surgimento precoce dos cristais (antes dos
50 anos), associados a uma osteoartrite intensa.
• Secundária: após algum distúrbio: lesão articular
anterior, hiperparatireoidismo, hemocromatose,
hipomagnesemia, hipotireoidismo, diabetes,
debridamento articular                  Pasquetti 2004
Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Universidade Federal de Ouro Preto
Abordagem da Pseudogota na APS
Diagnóstico:
• radiologia, mostrando depósitos dos cristais nas
articulações.
• diagnóstico de certeza é realizado pela aspiração e
análise do líquido sinovial com pesquisa de cristais por
microscopia de luz polarizada.



Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Universidade Federal de Ouro Preto
Abordagem da Pseudogota na APS
Tratamento:
medidas de apoio, não há terapia que impeça ou retarde
a formação dos cristais de pirofosfato de cálcio.
 Na fase aguda da doença, antiinflamatórios e
sintomáticos. Pode-se usar AINEs e injeções intra-
articulares de CTC. A colchicina pode ser uma opção.
 As formas crônicas são tratadas como na osteoartrite:
 analgésicos, AINEs, exercícios para aumentar a motilidade
 articular e a força muscular.
Abordagem da Gota e Pseudogota na APS
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Universidade Federal de Ouro Preto
Obrigado!

Leonardo C M Savassi
leosavassi@gmail.com
http://sites.google.com/site/leosavassi
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Gota e Pseudogota: Abordagem na APS

  • 1. Gota e Pseudogota Leonardo C M Savassi James Gillray
  • 2. Objetivos de Hoje • Conceitos • Prevenção • Diagnóstico • Tratamento Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto
  • 3. Abordagem da Gota e da Pseudogota na APS Definição Gota e pseudogota fazem parte de um grupo de doenças caracterizadas pelo depósito de cristais em vários tecidos, cursando com artrite quando estes ocorrem em sítios articulares. Cristais de urato levam a gota – e de cálcio a pseudogota. Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto Savassi; Thomaz; Savassi, 2009
  • 4. Abordagem da Gota na APS Incidência e prevalência: • 1% da população adulta EEUU • 1,4% da população UK • Incidência real pode chegar a mais de 8% • natureza episódica = subdiagnósticos / não procura • A artrite inflamatória mais comum em homens. • H 40 e 50 anos/ M pós-menopausa Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Saag & Choi 2006. Universidade Federal de Ouro Preto Mikuls et al 2005.
  • 5. Abordagem da Gota na APS Fatores de risco: • níveis de urato plasmático: • Fator isolado mais importante; • Níveis > 6 mg/dl ↑ 1,3 vezes a chance de crises; • MAS de 10% ocidentais com hiperuricemia, 0,5% tem gota; • MAS há casos de artrite gotosa com urato normal (7 mg/100mL em homens /-/ 6 mg/100mL na mulher) Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Jordan et al 2007; Leonardo Cançado Monteiro Savassi Halpern et al 2009; Universidade Federal de Ouro Preto Contran; Collins; Kumar; 2000
  • 6. Abordagem da Gota na APS Fatores de risco: • hábitos de vida: • consumo de álcool (cevada, ricos em purinas) • obesidade • hipertensão arterial sistêmica • dislipidemia Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto Saag & Choi 2006.
  • 7. Abordagem da Gota na APS Prevenção primária: Dieta (homens): •RR multivariado para homens no quintil I vs. Quintil V • Para carne: 1,41 (IC 1,07-1,86) • Para frutos do mar foi 1,51 (1,17-1,95) • Não há correção significativa para purinas de origem vegetal (Nível III). Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto Choi et al; 2004
  • 8. Abordagem da Gota na APS Prevenção primária: Consumo de vitamina C (homens): • Comparados com ingesta de vitamina C < 250 mg/dia: • RR 0,83 (0,71-0,97) p/ consumo de 500 a 999 mg/dia • RR 0,66 (0,52-0,86) p/ consumo de 1000-1499 mg /dia diários, • RR 0,55 (0,38-0,80) para 1500 mg ou mais. • redução do RA: • 27/ 100.000 casos p/ consumo de 500 a 999 mg /dia • 51/ 100.000 casos p/ consumo de 1000-1499 mg /dia • 69 / 100.000 casos p/ consumo de 1500 ou mais Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto Choi; Gao; Curhan; 2009
  • 9. Abordagem da Gota na APS Prevenção primária: Suplementação vs. homens que não usam vitamina C: • RR 0,66 (0,49-0,88) para suplemento 1000-1499 mg/dia • RR 0,55 mg (0,36-0,86) para 1500 ou mais por dia. Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto Choi; Gao; Curhan; 2009
  • 10. Abordagem da Gota na APS Prevenção primária: Consumo de álcool vs. Homens que não bebem: • RR 1,32 (0,99 -1,75) para consumo de 10,0 -14,9 g/dia, • RR 1,49 (1,14 -1,94) para consumo de 15,0 -29,9 g/dia, • RR 1,96 (1,48-60,2) para consumo de 30,0 -49,9 g/dia • RR 2,53 (1,73-70,3) para consumo ≥ 50g/dia. • Cerveja RR por 12 doses diárias de 1,49, (1,32 -1,70). • Bebidas em geral RR por dose diária 1,15, (1,04 -1,28). • Vinho RR por 4 doses por dia 1,04; 0,88 -1,22). Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto Choi et al; 2004
  • 11. Abordagem da Gota na APS Prevenção primária: Consumo de álcool vs. Homens que não bebem: Níveis de urato sérico aumentam com maior ingestão de cerveja ou licor, mas não com a ingestão de vinho. Mesmo com ajuste de doses e outros fatores de risco incluindo alimentares, as associações foram atenuadas, mas continuaram significativas para a cerveja ou licor, mas não para vinho 0,04 mg/dl Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto Choi; Curhan; 2004
  • 12. Abordagem da Gota na APS Prevenção primária: consumo de refrigerantes açucarados vs. consumo < 1 porção bebida não alcoólicas com açúcar por mês:, • RR de 1,29 (1,00-1,68) por 5-6 porções semanais; • RR de 1,45 (1,02-2,08) para uma porção diária; • RR de 1,85 (1,08-3,16) para 2 ou mais porções diárias. Refrigerantes dietéticos não associados com risco de gota. Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto Choi; 2004
  • 13. Abordagem da Gota na APS Classificação da Gota: A forma primária: 90% dos casos. Maioria é idiopática, sendo de herança multifatorial, associadas à produção excessiva de ácido úrico ou pela produção normal + eliminação insuficiente. A forma secundária: 10% dos casos. > metabolismo purinas: • Doenças (linfo e mieloproliferativas, mieloma múltiplo, na. hemolítica e outras hemólises crônicas, policitemia, psoríase), • Doenças renais crônicas capazes de ↓ excreção do ác. úrico (como a nefropatia adquirida, acidose). • Drogas (aspirina, diuréticos, ácido nicotínico, etanol) Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto
  • 14. Abordagem da Gota na APS Quadro Clínico da Gota: • A gota raramente aparece com menos de 20 anos de hiperuricêmica assintomática. Kishnan, 2006 • O paciente terá um surto inicial de gota com ataque agudo extremamente doloroso, na maioria das vezes monoarticular, e sintomas gerais leves. • A crise pode ocorrer, porém com níveis de urato dentro da normalidade ocorre entre 20 e 43% das vezes. Ranzolin; Lottermann; Von Müller; 2003. Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Park et al; 2003. Leonardo Cançado Monteiro Savassi Logan; Morrison; McGill. 1997. Universidade Federal de Ouro Preto
  • 15. Abordagem da Gota na APS Quadro Clínico da Gota: • hiperuricemia assintomática • artrite gotosa aguda • gota intercrítica • gota tofácea crônica Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto Savassi; Thomaz; Savassi, 2009
  • 16. Abordagem da Gota na APS Diagnóstico: • Diagnóstico de certeza: cristais de urato, em forma de agulha, dentro de leucócitos no liquido sinovial. Dore, 2008 •Na APS, as condições p/ realização não são favoráveis: • os profissionais não estão treinados para tal. • o tempo de consulta e a demanda não favorecem a realização. • a análise deve ser imediata. • infra-estrutura inadequada: exige esterilidade no ambiente de punção. • exame invasivo. Abordagem da Gota e Pseudogota na APS • risco de artrite séptica iatrogênica. Leonardo Cançado Monteiro Savassi Savassi; Thomaz; Savassi, 2009 Universidade Federal de Ouro Preto
  • 17. Abordagem da Gota na APS Diagnóstico: Urato Sérico: solicitar na crise • parâmetro para reavaliação (2 semanas). Pacientes podem ter níveis normais durante a crise, mas ↑ urato sérico após a crise é forte preditor da doença; Urano, 2002 • prognóstico na recorrência das crises de gota. ↓ urato = ↓risco de ataques recorrentes com uma razão de chances de 0,22 (IC 95% 0.10-0,47). • valores séricos médios de ácido úrico relacionados a crise são de 7,01 mg /dl e para não-crise 6,36 mg /dl; Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto Shoji , Yamanaka, Kamatani, 2004
  • 18. Abordagem da Gota na APS Diagnóstico: • Exames de imagem não são diagnósticos. • achados ao RX = artrites inflamatórias . Pode ser útil na gota tofácea. • Outros exames em situações específicas –como apresentação poliarticular sugestiva de outras doenças Bussières et al, 2008 – e não substituem a punção articular • Tratamento de prova com colchicina se não acesso a exames = melhora rápida dos sintomas (dor e inflamação). A rápida resposta pode ser considerada diagnóstica. Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto Ranzolin; Lottermann; Von Müller; 2003
  • 19. Critérios da American Reumathology Association para gota: Presença de um dos seguintes critérios: 1 - cristais de urato monossódico em líquido sinovial 2 - Tofos confirmados, com cristais na articulação 3 - Pelo menos seis dos seguintes achados: a - inchaço assimétrico dentro de uma articulação em uma radiografia b - Primeira articulação metatarsofalangiana sensível ou inchada (podagra) c - Hiperuricemia d - inflamação máxima desenvolvida dentro de um dia e - Ataque Monoarticular f - Mais de um ataque articular agudo g - Vermelhidão observada sobre as articulações h- Cistos subcorticais, sem erosões à radiografia i - Tofos suspeitos j - Cultura do líquido sinovial negativa para os organismos durante um ataque agudo k - Ataque unilateral da articulação metatarsofalangeana l - Ataque unilateral tarsal Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Wallace et al. 1977 Universidade Federal de Ouro Preto
  • 20. Abordagem da Gota na APS Tratamento: Hiperuricemia assintomática •Caracterizada pela ausência de sintomas da hiperuricemia, e apenas achados laboratoriais. •Cerca de 10% dos indivíduos com hiperuricemia desenvolverão ataques agudos. •Não tratar! •O rientações dietéticas visando a perda de peso, redução da ingestão de álcool, tratamento da HAS e dislipidemia Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto Ranzolin; Lottermann; Von Müller; 2003
  • 21. Abordagem da Gota na APS Tratamento: Crise Aguda: • antiinflamatórios não-esteróides = amenizar inflamação, aliviar dor. Indometacina, naproxeno, ibuprofeno VO. •Colchicina = eficaz para a redução da dor e dos sintomas na crises agudas de gota; toxicidade limita sua utilidade Schlesinger et al; 2006 [Cochrane] • não há superioridade de nenhum tratamento; escassez de evidências no tratamento da gota aguda Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Sutaria; Katbamna; Underwood; 2006 Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto
  • 22. Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto
  • 23. Abordagem da Gota na APS Tratamento: Gota intercrítica: • Dieta: hipocalórica para obesos, menor ingesta de purinas animais/ frutos do mar, evitar alcool/ cevada • casos em que o paciente consegue até mesmo prever a crise, através de sinais, sintomas ou atitudes desencadeadoras: início precoce de colchicina. Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto Sutaria; Katbamna; Underwood; 2006
  • 24. Abordagem da Gota na APS Tratamento: Artrite gotosa crônica: • Alopurinol (300 mg/dia) Nível II; Metaanálise Cochrane em andamento • uricosúricos: Maior utilidade se uricosúria inferior a 800 mg/dia: probenecida (cp 500 mg BID), silfinpirazona (100 a 800 mg/dia) ou benzobromarona (50 a 100 mg/dia). Ranzolin; Lottermann; Von Müller; 2003 •Febuxostat: nova droga para o controle da hiperuricemia. Estudos randomizados (Nível II); protocolo de avaliação, através de Metaanálise Cochrane em andamento. Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Schumacher; Becker; Wortmann; 2008 Universidade Federal de Ouro Preto
  • 25. Abordagem da Pseudogota na APS • Evidências científicas modestas • depósito de cristais de pirofosfato de cálcio • incidência > com idade, início próximo 50a/ pico aos 85a. • presença de cristais de cálcio na articulação, sem processo inflamatório articular = condrocalcinose • maioria dos casos, assintomática. •pode cursar com artrite aguda, subaguda ou crônica, o que dificulta o diagnóstico diferencial com osteoartrite e artrite reumatóide. Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto
  • 26. Abordagem da Pseudogota na APS Três grupos: • Esporádica (idiopática) • Hereditária : surgimento precoce dos cristais (antes dos 50 anos), associados a uma osteoartrite intensa. • Secundária: após algum distúrbio: lesão articular anterior, hiperparatireoidismo, hemocromatose, hipomagnesemia, hipotireoidismo, diabetes, debridamento articular Pasquetti 2004 Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto
  • 27. Abordagem da Pseudogota na APS Diagnóstico: • radiologia, mostrando depósitos dos cristais nas articulações. • diagnóstico de certeza é realizado pela aspiração e análise do líquido sinovial com pesquisa de cristais por microscopia de luz polarizada. Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto
  • 28. Abordagem da Pseudogota na APS Tratamento: medidas de apoio, não há terapia que impeça ou retarde a formação dos cristais de pirofosfato de cálcio. Na fase aguda da doença, antiinflamatórios e sintomáticos. Pode-se usar AINEs e injeções intra- articulares de CTC. A colchicina pode ser uma opção. As formas crônicas são tratadas como na osteoartrite: analgésicos, AINEs, exercícios para aumentar a motilidade articular e a força muscular. Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto
  • 29. Obrigado! Leonardo C M Savassi leosavassi@gmail.com http://sites.google.com/site/leosavassi Abordagem da Gota e Pseudogota na APS Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Ouro Preto