Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
1 Gestão em Unidades de informação: Introdução
1. CONTEÚDO 1Material elaborado pelas Profas. Rosane beatriz A. Borges e letíciastrehl Disciplina Gestão de Recursos em Sistemas de Informação – Profa. Letícia Strehl 1
2. Sumário 2 Apresentação da disciplina e de seus conteúdos Conceitos introdutórios de administração e de seus processos Concepções e conceitos de gestão de recursos humanos
11. Dilema! Falar de recursos sem saber das funções em unidades e sistemas de informação Falar das funções sem saber de recursos 11
12. Só nós enfrentamos esse problema? Todos (ou quase todos) os administradores são formados sem saber exatamente o que irão gerenciar 12
13. Plano de ensino: sumula e objetivos Sumula: administração de recursos humanos, financeiros e materiais em sistemas de informação Objetivos: proporcionar conhecimentos básicos sobre processos de administração para gestão dos recursos existentes nas diferentes organizações; introduzir os alunos no estudo da Administração de recursos, mostrando a aplicação e suas funções básicas às Ciências da Informação; apresentar as novas tendências gerenciais e perfis dos profissionais; desenvolver nos alunos suficiente juízo crítico para permitir melhores opções futuras quanto à abordagem mais adequada ao tratamento de problemas administrativos. 13
14. Plano de ensino: competências Compreensão do processos de administração aplicados à gestão de recursos em sistemas de informação; Capacidade de elaborar, discutir e propor questões sobre os conteúdos tratados na disciplina. 14
15. Plano de ensino:enumeração dos conteúdos Conteúdo 1 – Apresentação da disciplina e de seus conteúdos; conceitos introdutórios de administração e de seus processos; concepções e conceitos de gestão de pessoas. Conteúdo 2 – Processo de planejar: revisão de aspectos fundamentais. Conteúdo 3 – Processo de organizar: estrutura organizacional; projeto de trabalho; administração de recursos financeiros e materiais. Conteúdo 4 – Processo de dirigir: motivação; liderança; comunicação. Conteúdo 5 – Processo de controlar 15
19. Plano de ensino: experiências de aprendizagem 19 Compreender os assuntos tratados em aula por intermédio de leituras, discussões, exercícios e elaboração de trabalhos.
20. Plano de ensino : Procedimentos de avaliação: participação nos trabalhos e em aula 20 Participação em aula e entrega das atividades solicitadas em relação às leituras Análise dos conceitos tratados aplicados à realidade de unidades de informação Proposta de questões para discussão
21. 21 Plano de ensino : Procedimentos de avaliação: trabalho final (orientações no Moodle) - Organizem-se emgrupos de atéquatropessoas - Escolhamumaunidade de informaçãoqueseráobjeto do trabalho. O trabalho se constituíranasseguintespartes: 1 Identificaçãodaunidadedainformação1.1 Missãodaorganização1.2 Objetivos1.3 Setor de atuaçãoecaracterísticasgeraisdacomunidadeatendida1.4 Produtoseserviçosque a unidade de informaçãooferecepararealizar a missão2 Projetoorganizacional 2.1 Enumeração das atividadesdesenvolvidas Observação: elaborar um fluxogramaparauma das atividades 2.2 Combinação das tarefasporsetor (departamentalização) Observação: elaborar um organogramafuncional 2.3 Descrição dos mecanismos de coordenação de atividadesrealizadasemdiferentessetores 2.4 Identificação dos mecanismos de monitoração de desempenho 3 Projeto de trabalho Escolha um funcionárioedescrevatodas as suasatividades no setor, bemcomoseuperfilemtermos de habilidadesequalificações. Posteriormente, caracterize as atividadesrealizadasporestemesmofuncionário 4 Instrumentos de avaliação de desempenhoDescrevapossíveisinstrumentos de quepossam ser utilizadosparaavaliarodesempenhodaunidade de informação
23. Perguntas para a análise dos recursos existentes Quais são os recursos necessários para o funcionamento de uma determinada unidade/sistema de informação? OU A quantidade de recursos existentes é compatível com o volume de atividades realizadas pela organização? A qualidade dos recursos disponíveis possibilita que os produtos e serviços satisfaçam as necessidades da comunidade a ser atendida ?
24. A luz e a sombra das organizações 24 Aspectos que os alunos desenvolveram no trabalho final Aspectos analisados mais exaustivamente durante o semestre MOSCOVICI, F. Renascença organizacional. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1995.
26. Organizações O que é uma Organização? Coordenação racional das atividades de algumas pessoas que procuram chegar a algum objetivo comum e explícito Ações organizacionais idealmente orientadas para a solução de problemas 26
27. Definições de Administração Ênfase nos aspectos humanos “É o ato de trabalhar com e através das pessoas para realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus membros” (MONTANA, 1999) “Processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso dos recursos organizacionais para alcançar determinados objetivos de maneira eficiente e eficaz”. (CHIAVENATO, 1999) “A administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços dos membros da organização e utilizar todos os recursos organizacionais disponíveis para alcançar objetivos organizacionais previamente estabelecidos” (STONER, 1994) Ênfase na competência e desempenho Ênfase integrada nos resultados e recursos como um todo (não somente humanos) 27
28. Definição holística de administração para a disciplina “A administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar os esforços dos membros da organização e utilizar todos os recursos organizacionais disponíveis para alcançar objetivos previamente estabelecidos, tanto da organização quanto de seus membros, de maneira eficiente e eficaz” (STONER, 1994; MONTANA, 1999; CHIAVENATO, 1999) 28
29. Conceitos inerentes à competência e desempenho da administração Mesmo prefixo mas significados bem distintos 29
30. Eficiência e Eficácia: definições Virtude de produzir determinado efeito Segurança de um bom resultado Fazer a coisa certa Relaciona-se com os resultados: um sistema de informação é eficaz quando fornece aos usuários a informação de que necessitam, com a rapidez e precisão desejadas FIM Característica de quem ou do que cumpre as suas obrigações e funções quanto a normas e padrões Os resultados obtidos estão à altura dos recursos disponíveis Fazer certo as coisas Relaciona-se ao processo: um sistema de informação é eficiente quando seus procedimentos são corretos MEIOS Eficácia Eficiência STONER, James A.F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 30
31. Eficiência e Eficácia: comparação Fazer as coisas necessárias; Preocupar-se com os fins; Enfatizar objetivos e resultados; Atingir alvos e objetivos; Saber e conhecer; Ganhar a partida de futebol; Ganhar a guerra; Agregar valor e riqueza à organização. Fazer corretamente e bem as coisas; Preocupar-se com os meios; Enfatizar métodos e procedimentos; Cumprir os regulamentos internos; Treinar e aprender; Saber batalhar; Ser pontual no trabalho. EFICÁCIA EFICIÊNCIA 31
32. Reflexão sobre competência e desempenho da administração Reavalie seus métodos. Descubra um jeito melhor de fazer as coisas. Isto poderá gerar economia de tempo, material, equipamento e poderá traduzir-se em um diferencial em sua carreira ou empresa. Faça certo e da maneira certa. Não fique preso somente ao fazer, mas fazer da melhor maneira possível. 32
33. O Administrador Responsável pelo desempenho de uma ou mais pessoas. Obtém resultados através de sua organização e das pessoas com quem trabalha. Pessoas: funcionários, trabalhadores, colaboradores, parceiros, empreendedores internos. Responsabilidade básica: ajudar a organização a atingir elevado desempenho através das pessoas e da utilização dos recursos organizacionais. Dá a direção e rumo da organização. 33
35. Perfil do Administrador Formação humanística e visão global que o habilite a compreender os meios social, econômico, político e cultural onde está inserido e a tomar decisão em um mundo diversificado e interdependente. Formação técnica e científica para atuar na administração das organizações, além de desenvolver atividades específicas da prática profissional. Internalização de valores e de responsabilidade social, justiça e ética profissional. Competência para empreender ações, analisando criticamente as organizações, antecipando e promovendo suas transformações. Compreensão da necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional e do desenvolvimento da autoconfiança. Atuação de forma interdisciplinar. 35
37. Papéis do administrador de Mintzberg Papel: padrão de comportamento que se espera de alguém dentro de uma unidade funcional (ou setor da organização). Assim, os papéis são inerentes às funções Os papéis são divididos em três categorias: Interpessoal Informacional decisório. STONER, James A.F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 37
39. O profissional da informação como administrador “(...) o processo de administração de uma biblioteca no contexto mutuante e economicamente instável exige do bibliotecário conhecimentos e habilidades diversas.” (p. 41) “(...) a nenhum profissional bibliotecário, atuando em qualquer nível da organização, é permitido ignorar as questões e os problemas de ordem gerencial.” (p. 42) MACIEL, A. C.; MENDONÇA, M. A. R. Bibliotecas como organizações. Rio de Janeiro: Interciência, 2000. 39
42. Revendo nossa definição holística de administração para a disciplina “A administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar os esforços dos membros da organização e utilizar todos os recursos organizacionais disponíveis para alcançar objetivos previamente estabelecidos, tanto da organização quanto de seus membros, de maneira eficiente e eficaz” (STONER, 1994; MONTANA, 1999; CHIAVENATO, 1999) 42
43. Processos de administração 1 : Planejar (1) Planejar "(...) significa que os administradores pensam antecipadamente em seus objetivos e ações, e que seus atos são baseados em algum método, plano ou lógica, e não em palpites. São os planos que dão à organização seus objetivos e que definem o melhor procedimento para alcançá-los." Os planos dão as linhas mestras pelas quais: a organização obtém e aplica os recursos necessários ao alcance de seus objetivos; os membros da organização realizam atividades consistentes com os objetivos e procedimentos escolhidos; o resultado e o desempenho é monitorado e medido, de modo que possam ser feitos os devidos ajustes para o alcance dos objetivos pretendidos. (2) Organizar (4) Controlar STONER, James A.F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 43
44. Processos de administração 2 : Organizar 44 É o processo de arrumar e alocar o trabalho, a autoridade e os recursos entre os membros de uma organização de modo que eles possam alcançar os objetivos da mesma. Os administradores devem adequar a estrutura da organização aos seus objetivos e recursos, um processo chamado de projeto organizacional. Organizar uma linha de produção de roupas é diferente de organizar uma equipe de desenvolvimento de software. A organização do trabalho deverá corresponder às peculiaridades específicas dos objetivos e das características de trabalho. A organização pode ser entendida como uma correlação de deveres ou funções para a consecução de objetivos específicos. (2) Organizar STONER, James A.F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. LUPORINI, Carlos Eduardo M. Sistemas Administrativos: uma moderna abordagem de O&M. São Paulo: Atlas, 1985.
45. Processos de administração 3: Dirigir 45 Processo de guiar as atividades dos membros da organização em função dos rumos desejados Interpretar os planos organizacionais para as pessoas e proporcionar a orientação necessária sobre executá-los e garantir o alcance dos objetivos (3) Dirigir CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
46. Processos de administração 4:Controlar (ou Avaliar) Significa que o administrador deve se certificar de que os atos dos membros da organização levam-na de fato em direção aos objetivos estabelecidos. (4) Controlar STONER, James A.F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 46
47. Processos de administração 4:Controlar (cont.) O processos de controle é constituído dos seguintes elementos: estabelecer padrões de desempenho; medir o desempenho atual; comparar esse desempenho com os padrões estabelecidos caso sejam detectados desvios, executar ações corretivas. O controle possibilita os meios para que o administrar se mantenha no caminho escolhido. (4) Controlar STONER, James A.F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 47
48. A integração dos processos de administração às atividades UI Os processos de administração devem estar presentes no desenvolvimento de TODAS as atividades de uma unidade de informação! Todavia, muitos profissionais, envolvidos nas tarefas de rotina, executam procedimentos de forma desordenada, com base naquilo que consideram as necessidades mais prementes, e os processos de administração parecem constituir uma simples peça teórica na formação dos profissionais de informação. 48
49. Diagnóstico dos processos BÁSICOS de administração de uma UI As atividades e os recursos da UI se desenvolvem de modo planejado? As atividades são realizadas de forma organizada de acordo com políticas e planos claramente definidos? A equipe de trabalho realiza suas atividades de forma compatível com as competências identificadas e claramente definidas pela administração da UI? O desempenho da UI é acompanhado e medido pelo administrador e equipe de trabalho? 49
51. Diferentes denominações e suas conotações Administração de Recursos Humanos (ARH) Administração Estratégica de Recursos Humanos (AERH) Gestão de Pessoas (GP)
52. Fases evolutivas da gestão de pessoal - características das fases, segundo Tosen
54. Administração de Recursos Humanos As pessoas dependem do seu trabalho para a sua realização pessoal e profissional e a organização depende direta e irremediavelmente das pessoas para poder operar, produzir seus bens e serviços e atender seus clientes. Relação de MÚTUA dependência
55. Estilos de administração e concepção de homem: tradicional (1) Paradigma burocrático-mecanicista: ênfase nas tarefas e na estrutura. Organização percebida como “máquina”. Administração rígida e autocrática. As pessoas são preguiçosas por natureza e são motivadas exclusivamente por recompensas materiais. As pessoas não querem responsabilidades e preferem ser dirigidas e dependentes.
56. Estilos de administração e concepção de homem: tradicional (2) Por sua natureza intrínseca, o ser humano é resistente à mudança. As atividades devem ser padronizadas e as pessoas devem ser persuadidas, controladas, recompensadas e coagidas para cumprir seu papel.
57. Estilos de administração e concepção de homem: flexível (1) A preocupação desloca-se da estrutura para os processos, bem como para as dinâmicas organizacionais. Estilo aberto, flexível e participativo, que dá oportunidades de crescimento individual. Descentralização e participação nas decisões Delegação de responsabilidades. Enriquecimento do cargo, substituindo a especialização estrita pela ampliação de tarefas e responsabilidades.
58. Estilos de administração e concepção de homem: flexível (2) O trabalho pode ser um fonte de prazer para o ser humano O homem tem motivação, potencial de desenvolvimento e capacidade de assumir responsabilidades; As experiências negativas podem causar falta de ambição, fuga à responsabilidade e preocupação excessiva com segurança
59. Estilos de administração e concepção de homem: flexível (3) A criatividade é uma fonte de solução para os problemas organizacionais As pessoas podem atingir objetivos pessoais ao mesmo tempo que perseguem os objetivos organizacionais.
60. Principal vantagem competitiva das organizações 60 Por muito tempo pensou-se que o maior obstáculo ao desenvolvimento fosse o capital e não a força de trabalho.
61. São as pessoas que: Produzem Vendem Servem ao cliente Tomam decisões Lideram Motivam Comunicam Supervisionam Gerenciam Geram e fortalecem a inovação
63. Administração Estratégica de Recursos Humanos (AERH) Entende-se AERH a gestão que privilegia como objetivo fundamental a: otimização dos resultados finais da empresa qualidade dos talentos que a compõem.
64. Motivos da transformação de ARH para AERH (1) Globalização dos mercados Internacionalização da economia Competitividade das empresas multinacionais A revolução da Qualidade Total Forma de vida virtual no século XXI Maior velocidade e quantidade de informações
67. Gestão de Pessoas Organizações são conjuntos de pessoas e para as pessoas
68. 3 aspectos fundamentais para a Gestão de Pessoas As pessoas são vistas como: seres humanos, possuem personalidade própria, são diferentes entre si, têm histórias de vida e habilidades diferentes. elementos impulsionadores da organização, capazes de dotá-la de inteligência. São elas que fazem com que a empresa mude, concorra, dinamize sua estrutura e contexto. parceiros da organização: investem seus esforços, talentos, dedicação, responsabilidade e comprometimento na expectativa de receber retorno (profissional, financeiro e pessoal).
73. encontrar maneiras de dotar os colaboradores com os recursos que atendam a suas demandas variáveis
74. ajudar a manter o contrato psicológico entre os colaboradores e a empresaAdministração da contribuição dos trabalhadores
75. Paradoxos inerentes aos múltiplos papéis do gestor de pessoas Parceiro estratégico versus defensor dos Funcionários 70
76. Novas práticas em recursos humanos Qualidade de vida no trabalho Educação corporativa Responsabilidade sócio-ambiental Espiritualidade nas organizações Diversidade Remuneração por competências e habilidades Organizações que aprendem
77. Referências CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 1994. ______. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999. COSTA, S. Tendências em Recursos Humanos. Disponível em: www.fadepe.com.br/restrito/conteudo_pos/8_gestaopessoas_tendencias_recursos_humanos.ppt. Acesso em: abr. 2008. RIBEIRO, A. L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Saraiva, 2006. VASCONCELOS, O. Recursos Humanos. Disponível em: www.sobral.ce.gov.br/sec/d_eco/telecentro/downloads/rh.ppt. Acesso em: abr. 2008. VIEIRA, E. Recursos Humanos: uma abordagem interativa. SãoPaulo: CEDAS, 1994.