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Edileuda Maria Costa Sousa
ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DROGAS E DESCRIMANÇÃO Edileuda BACABAL/MARANHÃO JUHO/2011
1.         JUSTIFICATIVA                 Recentemente algumas escolas foram agraciadas com o modelo de Ensino Médio Inovador, o Centro de Ensino Presidente José, foi uma dessas escolas beneficiada com essa nova modalidade de aprendizagem.                 Partindo do pressuposto de que o professor deixou de ser o centro do processo pedagógico para tornar-se facilitador da aprendizagem, muitos paradigmas foram substituídos por novos. Hoje o ensino está pautado na profissionalização da sua clientela (aluno). As escolas de ensino médio têm por excelência, formar cidadãos aptos ao mercado de trabalho, mas para tal, precisa-se primeiramente socializar esse   aluno, torná-lo consciente de seus direitos e deveres. Para que o aluno seja capaz de superar seus obstáculos, faz-se necessário que este conheça o contexto em que está inserido, assim como tomar ciência dos vícios e descriminação que o mundo lhe impõe
                 Nas escolas públicas muito se tem debatido sobre o uso dessas substâncias. Muito se fala da descriminação sem precedentes entre semelhantes, todavia, nunca houve na íntegra, uma política educacional com o intuito de, senão acabar, de pelo menos se amenizar. Sentindo a necessidade de uma política educacional voltada para as questões sociais de esclarecimento e de inserção dos alunos numa sociedade transparente, sem medo de conhecer seus vícios e qualidades, é que esse projeto surgiu como tentativa de manter nossos alunos afastados dos vícios e, sobretudo do preconceito muitas vezes existentes dentro da sala de aula.
2.         OBJETIVOS: 2.1     GERAL Analisar a influência que as drogas e a descriminação  exerce sobre os jovens do mundo contemporâneo 2.2     ESPECÍFICOS:       Identificar os diferentes tipos de entorpecentes e quais os mais utilizados pelos adolescentes;            Perceber que qualquer tipo de descriminação fere a dignidade humana e as leis;            Compreender e perceber os efeitos nocivos causados pelas drogas;            Promover palestras sobre todo e qualquer tipo de drogas e descriminação.
3.    FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS              As drogas sempre foram um desafio para as autoridades e a sociedade como um todo e no mundo contemporâneo em que vivemos esse mal foi aos poucos se constituindo em mais um dos problemas, que as escolas enfrentam se não bastasse tudo isso ainda tem de conviver com a descriminação, agora denominada pela sociedade atual de bullying.
O bullying, tornou-se, como os próprios alunos dizem: a “bola da vez”. Só que, desde que a instituição escola existe, há sempre um ou mais alunos que são desprezados no seio da sua escola, quer por seus colegas ou professores, sim, professores, a chamada violência “simbólica”. Quando o aluno era apenas um ser passivo dentro da sala de aula, onde o professor era o centro do processo pedagógico, este descriminava seus alunos de baixa renda e o professor não fazia a menor questão de esconder a sua preferência por aqueles alunos de maior poder aquisitivo, para os alunos de baixa renda, era sempre delegado algum erro, uma indisciplina, eles eram sempre preteridos.
Na sociedade atual, as agressões físicas e morais dirigidas a uma parte da sociedade, são chamadas de bullying, palavra de origem inglesa que se caracteriza pela violência tanto física quanto psicológica. Violência nas escolas sempre existiu, mas não na forma tão escrachada como agora. Antes essa violência era mais dirigida aos alunos pobres, hoje ela está generalizada, ser gordo numa sociedade dos consumistas de modas é quase um crime, ser tímido, é motivo de chacota para alguns, nem mesmos os professores estão livres desse tal bullying.
Segundo um artigo, cujo autor não foi possível identificá-lo: “ Os atos de  bullying  configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo nosso ordenamento jurídico mas por desrespeitarem princípios  constitucionais  (ex: dignidade da pessoa humana) e o  Código Civil , que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar.
A responsabilidade pela prática de atos de  bullying  pode se enquadrar também no  Código de Defesa do Consumidor , tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de  bullying  que ocorram nesse contexto.
Os efeitos causados pelo bullying deixam marcas profundas, tal ato pode desencadear dois tipos de reação na pessoa que sofre o bullying: Ele pode simplesmente não ligar, não deixar que esse tipo de violência mude o seu caráter e aprender a conviver com a situação ou pode simplesmente, passar a odiar o mundo, a suscitar dentro de si, um instinto assassino, de vingança, de crueldade para com o mundo.  Recentemente , na cidade de  Realengo, um rapaz de aproximadamente 23 anos, que fora ex-aluno da escola da  Escola Municipal Tasso da Silveira, invade a escola armado e covardemente mata 11 crianças, deixando 13 feridas, com a desculpa de que no
passado sofreu bullying por parte de seus colegas. Todo o mal que se sofre, não justifica outra violência, mas já está mais do que comprovado, que atos contra a dignidade das pessoas podem levá-los  a momentos de privação de sentidos aponto de cometer tal absurdo. não estou aqui  afirmando que  é dada à pessoa que sofre o bullying o direito de revanche, de sair por aí fazendo atrocidades, mas tentendo alertar os autores de bullyings a mudar a sua postura, fazê-los ver, o quanto é ferinos os seus atos de insensatez.
        Não há um modelo, uma fórmula, ou uma metodologia para abordar a questão das drogas nas escolas, principalmente quando se trata de uma instituição pública, onde quase na sua totalidade os alunos são oriundos de famílias com problemas  que vai desde o cultural até mesmo o de extrema pobreza. Isso não requer generalização, muitos advém de casais tidos como “ajustados ao sistema social”. Pode-se dizer que o bullying está virando um vício, além desse, as drogas também chegaram às escolas consistindo num dos maiores problemas para seus gestores.
De acordo com a revista Veja, a escola está se tornando a porta de entrada para o mundo das experimentações: “ " É  ali que os jovens aprendem a beijar e têm sua inicia ç ão sexual,   mas tamb é m pode ser ali o lugar onde eles terão o primeiro contato com as drogas", afirma Ronaldo Laranjeira, psiquiatra e coordenador da Unidade de Pesquisa em  Á lcool e Drogas na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Geralmente, a experiência come ç a com drogas legais, como  á lcool, tabaco e cola de sapateiro. Em  “ seguida, entram as drogas il í citas e, entre essas, a maconha est á  em primeiro lugar quando se trata de ambiente escolar. ”
   Mais cedo do que se imagina, nossos alunos/filhos, estão caindo no mundo das drogas, inicia-se com um simples cigarro comum, depois, partem para a maconha, cocaína, crak, entre outras    Segundo Elson da Silva Lima que é professor e pesquisador do Departamento de Medicina Preventiva pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), “a generalização é perigosa”, visto que ela desconsidera a diversidade de usuários, tipos de drogas utilizadas  efeitos e conseqüências, além de contextos que envolvem usuários.
          Quando generalizamos corremos o erro de pecar, as drogas não são privilégios só de pessoas desajustadas, filhos de “boas famílias”, hoje, muito cedo caem no mundo desses entorpecentes por puro prazer, gosto pelo perigo, esquecendo que esse caminho, nem sempre tem volta. Para os jovens da atualidade, querendo se mostrar independente para seu grupo e assim sendo, dono de seus atos, ingressam no caminho perigoso das drogas, começam dizendo que querem experimentar para ver, sentir a sensação e sem se dar conta, já estão completamente dominados pelo vício. Começam provando a maconha por acharem que trata-se de uma substância leve – ledo  engano, um mundo das drogas dificilmente tem volta e quando tem, trata-se de um processo longo e doloroso não só para os dependentes, mas principalmente para seus familiares.
José Carlos Galduróz do Departamento de psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP),  alerta, “ uma vez dependente é muito difícil ficar livre da droga”.Falar sobre drogas, principalmente nas escolas,  públicas ou privadas é sempre andar na corda bamba, não por conta dos alunos, mas  por resistência dos pais que devido à falta de informação ou por acharem que abordar tal assunto é o mesmo que incitar o aluno/filho ao vício.
Precisamos urgentemente de uma mudança radical em nossas leis, não acredito que legalizar as drogas, seja a mais acertada das vias, legalizá-las é o mesmo que facultá-la à sociedade, é o mesmo que dizer: Pronto,  está aí o que vocês queriam, usufruam à vontade. Diante de tanta falta de política nessas áreas, é que se faz necessário a conclusão desse projeto.
4.   PROCEDIMENTOS  METODOLÓGICOS          No desenvolvimento do presente documento, utilizar-se-ão os seguintes procedimentos:
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
5.CONTEÚDOS E ÁREAS CURRICULARES ENVOLVIDOS Por tratar-se um projeto interdisciplinar, ele envolverá todas as disciplinas da grade curricular do referido colégio
6.         CULMINÂNCIA            Esse trabalho será elaborado durante o processo de execução do projeto pelos alunos  e comunidade escolar do Centro de Ensino Presidente José  Sarney e será apresentado na forma de seminário na abrangência de dois dias, com apresentação de artistas da terra.  
7.         AVALIAÇÃO                  Será feita durante o processo de consumação das atividades distribuídas por turmas, abrangendo todas as  áreas de conhecimento da referida escola.

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  • 2. ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DROGAS E DESCRIMANÇÃO Edileuda BACABAL/MARANHÃO JUHO/2011
  • 3. 1.         JUSTIFICATIVA                Recentemente algumas escolas foram agraciadas com o modelo de Ensino Médio Inovador, o Centro de Ensino Presidente José, foi uma dessas escolas beneficiada com essa nova modalidade de aprendizagem.                Partindo do pressuposto de que o professor deixou de ser o centro do processo pedagógico para tornar-se facilitador da aprendizagem, muitos paradigmas foram substituídos por novos. Hoje o ensino está pautado na profissionalização da sua clientela (aluno). As escolas de ensino médio têm por excelência, formar cidadãos aptos ao mercado de trabalho, mas para tal, precisa-se primeiramente socializar esse aluno, torná-lo consciente de seus direitos e deveres. Para que o aluno seja capaz de superar seus obstáculos, faz-se necessário que este conheça o contexto em que está inserido, assim como tomar ciência dos vícios e descriminação que o mundo lhe impõe
  • 4.                 Nas escolas públicas muito se tem debatido sobre o uso dessas substâncias. Muito se fala da descriminação sem precedentes entre semelhantes, todavia, nunca houve na íntegra, uma política educacional com o intuito de, senão acabar, de pelo menos se amenizar. Sentindo a necessidade de uma política educacional voltada para as questões sociais de esclarecimento e de inserção dos alunos numa sociedade transparente, sem medo de conhecer seus vícios e qualidades, é que esse projeto surgiu como tentativa de manter nossos alunos afastados dos vícios e, sobretudo do preconceito muitas vezes existentes dentro da sala de aula.
  • 5. 2.         OBJETIVOS: 2.1     GERAL Analisar a influência que as drogas e a descriminação  exerce sobre os jovens do mundo contemporâneo 2.2     ESPECÍFICOS:       Identificar os diferentes tipos de entorpecentes e quais os mais utilizados pelos adolescentes;            Perceber que qualquer tipo de descriminação fere a dignidade humana e as leis;            Compreender e perceber os efeitos nocivos causados pelas drogas;            Promover palestras sobre todo e qualquer tipo de drogas e descriminação.
  • 6. 3.    FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS              As drogas sempre foram um desafio para as autoridades e a sociedade como um todo e no mundo contemporâneo em que vivemos esse mal foi aos poucos se constituindo em mais um dos problemas, que as escolas enfrentam se não bastasse tudo isso ainda tem de conviver com a descriminação, agora denominada pela sociedade atual de bullying.
  • 7. O bullying, tornou-se, como os próprios alunos dizem: a “bola da vez”. Só que, desde que a instituição escola existe, há sempre um ou mais alunos que são desprezados no seio da sua escola, quer por seus colegas ou professores, sim, professores, a chamada violência “simbólica”. Quando o aluno era apenas um ser passivo dentro da sala de aula, onde o professor era o centro do processo pedagógico, este descriminava seus alunos de baixa renda e o professor não fazia a menor questão de esconder a sua preferência por aqueles alunos de maior poder aquisitivo, para os alunos de baixa renda, era sempre delegado algum erro, uma indisciplina, eles eram sempre preteridos.
  • 8. Na sociedade atual, as agressões físicas e morais dirigidas a uma parte da sociedade, são chamadas de bullying, palavra de origem inglesa que se caracteriza pela violência tanto física quanto psicológica. Violência nas escolas sempre existiu, mas não na forma tão escrachada como agora. Antes essa violência era mais dirigida aos alunos pobres, hoje ela está generalizada, ser gordo numa sociedade dos consumistas de modas é quase um crime, ser tímido, é motivo de chacota para alguns, nem mesmos os professores estão livres desse tal bullying.
  • 9. Segundo um artigo, cujo autor não foi possível identificá-lo: “ Os atos de  bullying  configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo nosso ordenamento jurídico mas por desrespeitarem princípios  constitucionais  (ex: dignidade da pessoa humana) e o  Código Civil , que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar.
  • 10. A responsabilidade pela prática de atos de  bullying  pode se enquadrar também no  Código de Defesa do Consumidor , tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de  bullying  que ocorram nesse contexto.
  • 11. Os efeitos causados pelo bullying deixam marcas profundas, tal ato pode desencadear dois tipos de reação na pessoa que sofre o bullying: Ele pode simplesmente não ligar, não deixar que esse tipo de violência mude o seu caráter e aprender a conviver com a situação ou pode simplesmente, passar a odiar o mundo, a suscitar dentro de si, um instinto assassino, de vingança, de crueldade para com o mundo. Recentemente , na cidade de Realengo, um rapaz de aproximadamente 23 anos, que fora ex-aluno da escola da Escola Municipal Tasso da Silveira, invade a escola armado e covardemente mata 11 crianças, deixando 13 feridas, com a desculpa de que no
  • 12. passado sofreu bullying por parte de seus colegas. Todo o mal que se sofre, não justifica outra violência, mas já está mais do que comprovado, que atos contra a dignidade das pessoas podem levá-los a momentos de privação de sentidos aponto de cometer tal absurdo. não estou aqui afirmando que é dada à pessoa que sofre o bullying o direito de revanche, de sair por aí fazendo atrocidades, mas tentendo alertar os autores de bullyings a mudar a sua postura, fazê-los ver, o quanto é ferinos os seus atos de insensatez.
  • 13.         Não há um modelo, uma fórmula, ou uma metodologia para abordar a questão das drogas nas escolas, principalmente quando se trata de uma instituição pública, onde quase na sua totalidade os alunos são oriundos de famílias com problemas  que vai desde o cultural até mesmo o de extrema pobreza. Isso não requer generalização, muitos advém de casais tidos como “ajustados ao sistema social”. Pode-se dizer que o bullying está virando um vício, além desse, as drogas também chegaram às escolas consistindo num dos maiores problemas para seus gestores.
  • 14. De acordo com a revista Veja, a escola está se tornando a porta de entrada para o mundo das experimentações: “ " É ali que os jovens aprendem a beijar e têm sua inicia ç ão sexual,   mas tamb é m pode ser ali o lugar onde eles terão o primeiro contato com as drogas", afirma Ronaldo Laranjeira, psiquiatra e coordenador da Unidade de Pesquisa em Á lcool e Drogas na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Geralmente, a experiência come ç a com drogas legais, como á lcool, tabaco e cola de sapateiro. Em “ seguida, entram as drogas il í citas e, entre essas, a maconha est á em primeiro lugar quando se trata de ambiente escolar. ”
  • 15.   Mais cedo do que se imagina, nossos alunos/filhos, estão caindo no mundo das drogas, inicia-se com um simples cigarro comum, depois, partem para a maconha, cocaína, crak, entre outras    Segundo Elson da Silva Lima que é professor e pesquisador do Departamento de Medicina Preventiva pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), “a generalização é perigosa”, visto que ela desconsidera a diversidade de usuários, tipos de drogas utilizadas  efeitos e conseqüências, além de contextos que envolvem usuários.
  • 16.           Quando generalizamos corremos o erro de pecar, as drogas não são privilégios só de pessoas desajustadas, filhos de “boas famílias”, hoje, muito cedo caem no mundo desses entorpecentes por puro prazer, gosto pelo perigo, esquecendo que esse caminho, nem sempre tem volta. Para os jovens da atualidade, querendo se mostrar independente para seu grupo e assim sendo, dono de seus atos, ingressam no caminho perigoso das drogas, começam dizendo que querem experimentar para ver, sentir a sensação e sem se dar conta, já estão completamente dominados pelo vício. Começam provando a maconha por acharem que trata-se de uma substância leve – ledo engano, um mundo das drogas dificilmente tem volta e quando tem, trata-se de um processo longo e doloroso não só para os dependentes, mas principalmente para seus familiares.
  • 17. José Carlos Galduróz do Departamento de psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP),  alerta, “ uma vez dependente é muito difícil ficar livre da droga”.Falar sobre drogas, principalmente nas escolas,  públicas ou privadas é sempre andar na corda bamba, não por conta dos alunos, mas  por resistência dos pais que devido à falta de informação ou por acharem que abordar tal assunto é o mesmo que incitar o aluno/filho ao vício.
  • 18. Precisamos urgentemente de uma mudança radical em nossas leis, não acredito que legalizar as drogas, seja a mais acertada das vias, legalizá-las é o mesmo que facultá-la à sociedade, é o mesmo que dizer: Pronto, está aí o que vocês queriam, usufruam à vontade. Diante de tanta falta de política nessas áreas, é que se faz necessário a conclusão desse projeto.
  • 19. 4.   PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS          No desenvolvimento do presente documento, utilizar-se-ão os seguintes procedimentos:
  • 20.
  • 21. 5.CONTEÚDOS E ÁREAS CURRICULARES ENVOLVIDOS Por tratar-se um projeto interdisciplinar, ele envolverá todas as disciplinas da grade curricular do referido colégio
  • 22. 6.         CULMINÂNCIA           Esse trabalho será elaborado durante o processo de execução do projeto pelos alunos  e comunidade escolar do Centro de Ensino Presidente José  Sarney e será apresentado na forma de seminário na abrangência de dois dias, com apresentação de artistas da terra.  
  • 23. 7.         AVALIAÇÃO                 Será feita durante o processo de consumação das atividades distribuídas por turmas, abrangendo todas as áreas de conhecimento da referida escola.