O documento discute a importância de endireitar os caminhos internos através da regeneração dos impulsos e desapego às paixões materiais para que se possa sentir a presença de Jesus. Também reflete sobre como muitos clamam por paz divina mas continuam cravando espinhos de desamor em si mesmos.
2. “Procurei nos céus
Nos templos
Nas igrejas
Nas montanhas
Nas ruas
Mas não te encontrei
Não te encontrando, descri
Na descrença
Eu tropecei
E tropeçando eu cai
E ao cair, me machuquei
Alguém veio e me estendeu a mão
Ao me levantar, senti-me forte
E ao me sentir forte, também estendi a mão
Ao estender a mão, me senti ainda mais forte e feliz
Só aí é que eu percebi
Que era dento de mim que tu estavas”
3. Quantas vezes temos o crucifixo
pendurado no pescoço e somos
violentos no lar, no trânsito ou
no trabalho?
4. Quantas vezes fazemos o sinal
da cruz ao iniciarmos o nosso
dia e fechamos os olhos ao
calvário de dores do nosso
vizinho?
5. Quantas vezes temos um
quadro do Mestre em nossa
casa e tratamos os familiares
com indiferença e rispidez?
6. Quantas vezes nos
ajoelhamos nos templos
religiosos em atitude de
reverência ao Cristo, mas
com os pensamentos
carregados de maledicência
em relação ao próximo?
8. Quantas vezes choramos a
coroa de espinhos colocada
injustamente em Jesus, mas
continuamos cravando
espinhos de desamor em nós
mesmos?
9. Em todos os tempos, observamos
criaturas que se candidatam à fé,
que anseiam pelos benefícios do
Cristo. Clamam pela sua paz, pela
presença divina e, por vezes, após
transformarem os melhores
sentimentos em inquietação injusta,
acabam desanimadas e vencidas.
10. Onde está Jesus que não lhes
veio ao encontro dos rogos
sucessivos? Em que esfera
longínqua permanecerá o
Senhor, distante de suas
amarguras?
11. Não compreendem que, através
de mensageiros generosos do
seu amor, o Cristo se encontra,
em cada dia, ao lado de todos os
discípulos sinceros.
12. Falta-lhes dedicação ao bem de
si mesmos. Correm ao encalço
do Mestre Divino, desatentos ao
conselho de João: “endireitai os
caminhos”.
13. Para que alguém sinta a influência
santificadora do Cristo, é preciso
retificar a estrada em que tem
vivido.
14. Muitos choram em veredas do
crime, lamentam-se nos
resvaladouros do erro sistemático,
invocam o céu sem o desapego às
paixões avassaladoras do campo
material. Em tais condições, não é
justo dirigir-se a alma ao Salvador,
que aceitou a humilhação e a cruz
sem queixas de qualquer natureza.
15. Se queres que Jesus venha
santificar as tuas atividades,
endireita os caminhos da existência,
regenera os teus impulsos. Desfaze
as sombras que te rodeiam e senti-
Lo-ás, ao teu lado, com a sua
bênção.
16.
17. • “Então o reino dos céus é semelhante a dez virgens
que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro
do noivo. Cinco dentre elas eram néscias, e cinco
prudentes. As néscias, tomando as suas lâmpadas,
não levaram azeite consigo; mas as prudentes
levaram azeite em suas vasilhas, juntamente com as
lâmpadas. Tardando o noivo, toscanejaram todas e
adormeceram. Mas à meia-noite ouviu-se um
alarme: Sai ao encontro! Eis o noivo que chega!
Então se levantaram todas aquelas virgens e
prepararam as suas lâmpadas. E disseram as néscias
às prudentes: Dai-nos do vosso azeite porque as
nossas lâmpadas se estão apagando. Porém as
prudentes retrucaram:
18. Talvez não haja bastante para nós e para vós;
ide antes aos que o vendem e comprai-o para
vós. Enquanto foram comprá-lo, veio o noivo; e
as que estavam apercebidas, entraram com ele
para as bodas, e fechou-se a porta. Depois
vieram as outras virgens e disseram: Senhor,
Senhor, abre-nos a porta. Ele respondeu: Em
verdade vos digo que não vos conheço. Portanto,
vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora.”