Este documento analisa os desafios da inclusão de crianças autistas na escola regular. Ele discute como o autismo afeta a comunicação e aprendizagem, e como professores precisam de estratégias para atender melhor às necessidades dessas crianças. O documento conclui que é importante compreender cada criança autista individualmente e estimular suas habilidades com paciência e amor.
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regular
1. UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA LICENCIATURA
PLENA
JARNDERLY LUCAS DOS REIS
AUTISMO: os desafios da inclusão na escola
regular
ORIENTADORA: PROF.ª: Ms. AURA MARIA DOS SANTOS LIMA
CURRAIS NOVOS/RN
2013
2. INTRODUÇÃO
A finalidade desta pesquisa veio a
partir da convivência com o autismo
há alguns anos e pelo fato de estar
diante de situações reais a favor e em
alguns casos, contra a inclusão de
crianças autistas em sala de aula de
ensino regular.
4. AUTISMO
O autismo é uma desordem comportame
ntal
com
a
etiologia
ainda
desconhecida, na qual o principal sintoma
é um déficit severo no contato
social. Esses déficits surgem nas
primeiras idades do indivíduo e perduram
ao longo da vida.
Camargos Jr. (2002, p. 64)
5. TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
[...] embora possa haver de fato um quadro
devastador aos três anos de idade, alguns
jovens autistas, ao contrário das
expectativas, podem conseguir desenvolver
uma linguagem satisfatória, alcançar
habilidades sociais e mesmo conquistas
altamente
intelectuais...
mesmo
se
encobrindo de uma singularidade autista...
até profunda [...]
Sacks (1965, p. 260)
6. A INCLUSÃO EDUCACIONAL E SOCIAL
[...] incluir não é simplesmente inserir uma
pessoa na sua comunidade e nos ambientes
destinados
à
sua
educação, saúde, lazer, trabalho. Incluir
implica acolher a todos os membros de um
dado grupo, independentemente de suas
peculiaridades; é considerar que as pessoas
são seres únicos, diferentes uns dos outros
e, portanto, sem condições de serem
categorizados.
Mantoan, (2000, pp. 55-60)
7. O PROCESSO INCLUSIVO NA ESCOLA
REGULAR
Em uma escola pública em contexto de
inclusão escolar, constatamos que o tipo
de convivência estabelecida na classe
independe da presença de alunos com
deficiência, bem como, as dificuldades
de inserção não estão relacionadas à
deficiência, mas a forma como a criança
é educada.
Figueiredo (2008, p.35)
8. A INCLUSÃO DA CRIANÇA AUTISTA
NA ESCOLA
Quando pensamos em criança autista na
escola, não estamos excluindo que ela
tenha
atendimento
educacional
especializado. Como toda criança autista
vê seus irmãos, primos e vizinhos irem
para a escola, para eles não irem para a
escola é uma forma de comprometer o
desenvolvimento social deles.
Belisário Filho (2010, p.8)
9. A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA
AUTISTA
A criança com autismo é capaz de
aprender,
como
as
outras
crianças, entretanto, faz-se necessária
a utilização de técnicas e intervenções
que
facilitem
esse
processo,
considerando
as
características e especificidades do
modo de ser e estar no mundo dessa
criança.
Coscia (2010, p. 19)
10. DESAFIOS DA INCLUSÃO DA CRIANÇA
AUTISTA NA ESCOLA REGULAR
Não temos condições de afirmar o
quanto uma criança pode ou não
aprender. O importante é que os
professores entendam que existem
diferenças
individuais
entre
quaisquer
crianças,
existem
preferências
e
ritmos
de
aprendizagem [...]
Mantoan (2001, p. 24)
11. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
A presente pesquisa realizou-se na
Escola Municipal Presidente Castelo
Branco situada
em Currais
Novos/RN.
A mesma foi escolhida por atender a
uma criança com Transtorno do
Espectro Autista.
12. METODOLOGIA
Objetivo da Intervenção
Socioescolar:
• Relatar os desafios do professor com
a criança autista na sala de aula.
• Observação e entrevista;
• Roda de conversa com os professores
e gestores da escola.
13. RESULTADO DA COLETA DE DADOS
Crianças com esse transtorno podem ter
problemas ao usar e entender a
comunicação não-verbal. Isso inclui o
uso de gestos, expressões faciais e
linguagem corporal. Esta preocupação
estimula em alguns casos o profissional a
procurar auxílio juntamente com a
família e/ou com o profissional de
Atendimento Educacional Especializado.
14. ANÁLISE FINAL
Os professores se angustiam por não
ter uma espécie de “manual” que
lhes indiquem a maneira correta e
fundamental para o exercício da
prática pedagógica levando o aluno
autista
a
desenvolver
suas
habilidades de forma positiva ao
aprendizado.
15. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho destaca-se a necessidade de
compreender a importância de se trabalhar
com a criança autista através de amor e
paciência sempre em busca de conhecer
suas especificidades e estimular suas
habilidades compreendendo e valorizando
o autista como um ser humano com
inúmeras sensações e que essas devem ser
conhecidas, respeitadas e estimuladas.
16. REFERÊNCIAS
MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Caminhos pedagógicos da inclusão: como
estamos implementando a educação (de qualidade) para todos nas escolas
brasileiras. São Paulo: Memnon, 2001.
KANNER, L. Earle Infantile Autism Revisidet. In Childhood Pstchosis: initial
studies and new insights, edited by V.H. Wiston & Sons, pp.137-141, 1973.
MEC. Programa de Educação Inclusiva: Direito à Diversidade. Vol. 1Fundamentação Filosófica- Brasília, 2004
BRASIL. Secretaria De Educação Especial/MEC. O Atendimento Educacional
Especializado na Educação Inclusiva. Inclusão – Revista da Educação Especial.
V.5. Nº 1 Janeiro/Julho 2010.
FILHO, Belisário José Ferreira. Inclusão: Revista Educação Especial. Brasília, v.
5, nº1, p.4-11, Jan/Jul. 2010.
18. AGRADECIMENTO ESPECIAL
A essa equipe que verdadeiramente
soube valorizar a amizade num
compromisso de parceria e lealdade.
Obrigada!!!
Jarnderly Reis